“Top Gun: Maverick” atinge US$ 1 bilhão e lidera bilheterias de 2022
Tom Cruise finalmente entrou no clube dos filmes bilionários. “Top Gun: Maverick” tornou-se neste fim de semana o primeiro título estrelado pelo astro a faturar mais de US$ 1 bilhão nas bilheterias mundiais. A continuação de “Top Gun” (1986) atingiu esta marca ao terminar neste domingo (26/6) com um total estimado de US$ 521,7 milhões nos EUA e Canadá e US$ 484,7 milhões no exterior. Assim, sua receita global chegou a US$ 1,006 bilhão. Até então, o maior sucesso mundial de Tom Cruise era “Missão: Impossível — Efeito Fallout”, que arrecadou US$ 791 milhões em 2018. No contexto do estúdio, os números são ainda mais espantosos. Considerando todo o catálogo da Paramount, “Top Gun: Maverick” só faturou menos que “Titanic” (US$ 659,3 milhões) nas bilheterias da América do Norte. Mas “Titanic” era uma coprodução com a 20th Century Fox. Além disso, o filme quebrou recordes de bilheteria do estúdio em 15 países, incluindo Reino Unido, Austrália, França e Brasil. A produção da Paramount também tornou-se o segundo lançamento de Hollywood a ultrapassar US$ 500 milhões no mercado interno desde o começo da pandemia – perde apenas para “Homem-Aranha: Sem Volta para Casa”, que atingiu US$ 804,7 milhões na América do Norte. E o segundo a chegar a US$ 1 bilhão durante esse período em todo o planeta, também atrás do filme do “Homem-Aranha” (de impressionantes US$ 1,9 bilhão). Com esse desempenho, a obra do diretor Joseph Kosinski tomou de “Doutor Estranho no Multiverso da Loucura” a liderança das bilheterias domésticas e mundiais de 2022. Até a semana passada, a produção da Marvel liderava os dois rankings, mas seu faturamento estacionou com o lançamento em streaming na sexta-feira (24/6), ficando em US$ 409 milhões domésticos e US$ 947 milhões globais. De acordo com a Paramount, 16% do público de “Top Gun: Maverick” teria visto o filme mais de uma vez nos cinemas, enquanto 4% voltaram para vê-lo quatro vezes ou mais.
Netflix demite 316 funcionários em todo o mundo
A crise causada pela diminuição de assinantes levou a Netflix a demitir 316 funcionários nesta quinta-feira (23/6). Os cortes ocorreram em diversos departamentos da empresa ao redor do mundo, mas afetaram principalmente o mercado dos EUA e Canadá, onde ocorreram 216 demissões. A América Latina foi a região menos afetada, com 17 cortes. Essa foi a segunda grande onda de demissões da gigante do streaming desde que o relatório financeiro do primeiro trimestre do ano revelou perda de assinantes – 200 mil em comparação ao total anterior – e apontou tendência de piora para os próximos meses – queda estimada em 2 milhões no segundo trimestre. Depois disso, as ações da empresa despencaram na Bolsa de Valores de Nova York e o valor de mercado da companhia caiu bruscamente, levando a perdas milionárias. Diante deste quadro, a Netflix começou seu encolhimento em maio, anunciando na ocasião a demissão de 150 funcionários. “Tanto Ted [Sarandos, co-CEO da Netflix] quanto eu nos arrependemos de não termos visto a desaceleração no crescimento da receita antes disso, para que pudéssemos colocar em prática um reajuste mais gradual dos negócios”, disse Reed Hastings, CEO da empresa, em comunicado enviado aos funcionários. “Sabemos que essas rodadas de demissões foram difíceis para todos, criando assim muita ansiedade e incerteza”, continuou o executivo. “Planejamos voltar a um curso mais normal de negócios daqui para frente.” Apesar da diminuição de pessoal, a Netflix continua investindo alto em produção de conteúdo, de séries a filmes, mas deve aumentar a quantidade de reality shows e documentários, bem mais baratos para se produzir. A estimativa de gastos gira em torno de US$ 17 bilhões (R$ 88,63 bilhões) apenas neste ano. Mesmo enfrentando crescimento da concorrência, a Netflix ainda continua líder no mercado de streaming, com 220 milhões de assinantes em todo o mundo.
“Top Gun: Maverick” atinge US$ 900 milhões de bilheteria mundial
“Top Gun: Maverick” ultrapassou a marca de US$ 900 milhões arrecadados em todo o mundo, de acordo com levantamento da consultoria Comscore, aumentando o recorde de maior bilheteria na carreira de Tom Cruise. Ao todo, o filme chegou a US$ 901,8 milhões nesta terça-feira (21/6), somando mais US$ 100 milhões em apenas quatro dias. A sequência de “Top Gun” (1986) conseguiu superar com folga “Missão: Impossível – Efeito Fallout”, que era o maior sucesso mundial do ator até então, com US$ 791,1 milhões. Seu total é de US$ 806,4 milhões, com US$ 422,2 milhões conquistados no público doméstico até esta sexta (17/6). “Top Gun: Maverick” é atualmente o filme de maior bilheteria do ano na América do Norte. A produção também está prestes a superar “Doutor Estranho no Multiverso da Loucura” como filme de maior bilheteria mundial de 2022. O lançamento da Marvel tem US$ 943 milhões de arrecadação mundial e pode ser ultrapassado já no próximo fim de semana. Além de ser o maior sucesso do ator no mundo inteiro, “Top Gun: Maverick” também rendeu as maiores bilheterias de Tom Cruise em 23 mercados específicos, incluindo nos EUA, Reino Unido, Austrália e Brasil. Em compensação, não chegou aos cinemas da Rússia e da China. O filme foi dirigido por Joseph Kosinski, que já havia trabalhado com Cruise anteriormente em “Oblivion” (2013), e na sexta passada (17/6) lançou “Spiderhead” na Netflix, com participação de outro ator de “Top Gun: Maverick”, Miles Teller.
“Top Gun: Maverick” atinge US$ 800 milhões e vira maior bilheteria de Tom Cruise
“Top Gun: Maverick” ultrapassou a marca de US$ 800 milhões arrecadados em todo o mundo, de acordo com levantamento da consultoria Comscore, quebrando novos recordes para virar a maior bilheteria na carreira de Tom Cruise. A sequência de “Top Gun” (1986) conseguiu superar com folga “Missão: Impossível – Efeito Fallout”, que era o maior sucesso mundial do ator até então, com US$ 791,1 milhões. Seu total é de US$ 806,4 milhões, com US$ 422,2 milhões conquistados no público doméstico até esta sexta (17/6). “Top Gun: Maverick” é atualmente o filme de maior bilheteria do ano na América do Norte. Os críticos adoraram o filme, atribuindo-lhe uma classificação de 97% no Rotten Tomatoes e elogiando seus efeitos visuais deslumbrantes, bem como sua hábil mistura de nostalgia com uma história capaz de agradar à nova geração de espectadores. O sucesso também reforça a longa parceria entre Cruise e o estúdio Paramount, que também é responsável pela franquia “Missão: Impossível”. Além de ser o maior sucesso do ator no mundo inteiro, “Top Gun: Maverick” também rendeu as maiores bilheterias de Tom Cruise em 23 mercados específicos, incluindo os EUA, Reino Unido, Austrália e Brasil. Em compensação, não chegou aos cinemas da Rússia e da China. O filme foi dirigido por Joseph Kosinski, que já havia trabalhado com Cruise anteriormente em “Oblivion” (2013), e nesta sexta lançou “Spiderhead” na Netflix, com participação de outro ator de “Top Gun: Maverick”, Miles Teller.
Bastidores da Disney esquentam com demissão de executivo importante
A moral entre os funcionários da Disney anda péssima, segundo a revista The Hollywood Reporter, depois que Peter Rice, até esta semana presidente da Walt Disney Television, ter sido demitido numa reunião de sete minutos pelo CEO Bob Chapek. Um dos executivos mais respeitados da indústria do entretenimento, Rice começou sua carreira na 20th Century Fox em 1989 e foi responsável por produções indicadas ao Oscar como “Juno”, “Pequena Miss Sunshine”, “Moulin Rouge” e “Quem Quer Ser Um Milionário?” (vencedor em 2009). Ele foi promovido várias vezes na empresa. Presidiu o estúdio Fox Searchlight no começo do século e virou CEO do conglomerado 21st Century Fox na véspera da venda para a Disney. Após a aquisição, Rice assumiu o cargo de presidente da Walt Disney Television, respondendo por toda a programação não esportiva dos canais e plataformas da empresa. Nos bastidores, chegou até a ser cotado ao cargo de CEO da Disney, emprego que acabou ficando com Chapek quando Bob Iger decidiu se afastar. Sua grande influência na indústria, por sinal, teria sido o motivo da demissão, segundo apurações da imprensa americana – Chapek começou a temer a sombra, após vários incidentes negativos de sua gestão à frente da companhia. Chapek cometeu uma série de erros desde que assumiu o comando da Disney em 2020, incluindo a briga pública com a atriz Scarlett Johansson por seus direitos sobre o filme “Viúva Negra”, que abalou sua relação com o Marvel Studios, e as consequências de sua resposta desajeitada à lei “Don’t Say Gay” da Flórida, que vai custar bilhões à empresa pela retaliação do governador conservador do estado. A cabeça de Rice teria ficado à prêmio quando ele resolveu se manifestar sobre a polêmica da Flórida, tendo uma posição mais dura contra a lei – que proíbe o ensino de questões de gênero nas escolas de Ensino Fundamental da Flórida – que a resposta inicial de Chapek. Os dois também bateram cabeças quando Chapek decidiu reorganizar a estrutura da companhia, criando uma comissão na área de entretenimento para responder pela programação de filmes e séries, e acabar com decisões individuais sobre o lançamento de novos conteúdos. Foi uma forma de tirar o poder de Rice, mas o executivo continuou fazendo valer sua vontade em todas as discussões. Apesar destas rusgas, a demissão surpreendeu o executivo e outras figuras importantes em Hollywood. Rice será substituído por Dana Walden, que veio com ele da Fox. Walden era assistente de Rice no comando da programação televisiva da Disney e foi descrita por Chapek como uma “líder colaborativa” em nota de apresentação aos funcionários de Disney. Entretanto, a substituição não foi entendida como uma promoção e abalou o mercado, fazendo as ações da Disney caírem 33% na Bolsa de Valores de Nova York. Nos escritórios da companhia, o clima foi de estupefação. Segundo o THR, vários executivos teriam ficado chocados com a falta de cerimônia com que Rice foi demitido. Chapek não seguiu o costume de Hollywood de tratar bem seus executivos dispensados, oferecendo-lhes contratos de produção independente. Amy Pascal saiu da chefia da Sony para o comando da franquia do “Homem-Aranha” e de várias outras produções bem-sucedidas do estúdio, e Toby Emmerich acaba de sair da Warner com um acordo similar. O mal-estar forçou uma rara manifestação da presidente do conselho da Disney, Susan Arnold, que disse que o atual CEO, Chapek continua tendo o apoio do conselho para permanecer no cargo. “A força dos negócios da Walt Disney Company ao sair da pandemia é uma prova da liderança e visão de Bob para o futuro da empresa”, disse Arnold na quinta-feira, em um comunicado. “Neste momento importante de crescimento e transformação dos negócios, estamos comprometidos em manter a Disney no caminho de sucesso em que está hoje, e Bob e sua equipe de liderança têm o apoio e a confiança do conselho.” Comunicados como este são raros. Mas o mais importante é que, apesar do que o texto afirma, Chapek não tem confiança suficiente do conselho para ser reconfirmado no cargo. Seu mandato acaba em nove meses e, em vez de renová-lo antecipadamente para manifestar segurança diante das mudanças, o conselho da Disney apenas manifestou apoio.
Looke vira plataforma exclusiva de assinatura
A Looke, uma das primeiras e mais bem-sucedidas plataformas de streaming brasileiras, abandonou seu perfil híbrido e passou a oferecer serviços por assinatura. Originalmente, a Looke oferecia também serviço VOD, trazendo lançamentos que podiam ser alugados individualmente. Agora, todo o conteúdo pode ser acessado sem restrições pelos assinantes. E a cada semana o acervo aumenta com a chegada de novos títulos – foram 26 nesta semana. O preço da assinatura é R$ 16,90 mensais, mas o valor cai ainda mais no plano anual, que custa R$ 99,90 – isto é, R$ 8,32 por mês. Isto inclui acesso a toda a seção Looke Kids, com conteúdo para crianças. Não tem opção de exibição em 4K, mas o aplicativo Looke está disponível na App Store (iOS), Google Play (Android) e para smart TVs – inclusive na Samsung Apps – , além de estar incluso como acréscimo adicional em pacotes da Amazon Prime Video, Claro TV. E ainda há uma parceria com a operadora Tim.
Claro TV+ estreia no mercado brasileiro de TV por streaming
A plataforma de streaming da Claro mudou de nome e evoluiu. A NOW agora é Claro TV+ e passa a oferecer acesso a sua plataforma para o público em geral, funcionando como um serviço independente e não mais uma extensão online da TV paga contratada pelos clientes da operadora. A assinatura do aplicativo, já atualizado com o novo nome na App Store (iOS) e Google Play (Android), dá acesso a mais de 100 canais ao vivo e ainda aos lançamentos de filmes exclusivos da plataforma (basicamente, as novidades do VOD), e chega ao preço de R$ 59,90 mensais. A opção só não implode de vez o mercado de TV por assinatura porque sua disponibilidade para smart TVs continua limitada a modelos da LG com sistema web OS. A maioria das smart TVs brasileiras são da Samsung com sistema Tizen. De todo modo, segundo a operadora, a novidade chegará em breve aos modelos da fabricante sul-coreana. Quem não tem smart TV (ou não quer esperar pelo app da Samsung) também pode ser atendido via a inclusão de um equipamento extra, o Claro TV+ Box, que entretanto encarece a assinatura – vai para R$ 89,90 mensais. Só tem um detalhe. A imagem é em HD. Quem possuiu smart TV geralmente tem uma tela 4k. E a opção para assistir as imagens em 4k é bem, mas bem mais cara: 129,90 ao mês, mais que o dobro do preço do pacote convencional. Em sua versão básica, a novidade reforça a guerra pela TV por streaming (também conhecida como IPTV) e tende a abalar o domínio desse mercado pelo serviço DirecTV Go, que funciona da mesma forma, mas custa R$ 20 a mais e oferece em torno de 70 canais. A cobertura da Claro TV+ (assim como a DirecTV Go) ainda inclui os 19 canais do Grupo Globo – como SporTV, Viva, GloboNews, Multishow, Universal, Megapix e GNT – , que também alimentam as assinaturas da Globoplay. A opção Globoplay+Canais custa R$ 42,90 mensais. Se acrescentar o Telecine, o pacote sai por 74,90 ao mês. Para completar, a Claro TV+ possui uma vantagem ausente na concorrência: o recurso Replay TV, que permite ver programas dos canais exibidos há até sete dias, ideal para quem não consegue acompanhar as atrações em tempo real. A Claro também oferece a assinatura de combos, com a inclusão de banda larga e wifi num único pacote.
Disney+ cresce e chega a 137,7 milhões de assinantes
Consagrando-se como uma das maiores plataformas de streaming, a Disney+ revelou ter chegado a 137,7 milhões de assinantes em todo o mundo nesta quarta (11/5). No primeiro balanço de 2022, a plataforma registrou 7,9 milhões de novos usuários, em franco contraste com o saldo de sua principal concorrente, a Netflix, que perdeu 200 mil assinantes no trimestre e disse esperar uma queda ainda maior, de mais 2 milhões, no próximo período fiscal. O resultado da Disney+ mudou o humor do mercado ao superar expectativas. Analistas financeiros mais otimistas apostavam num número bem menor, na casa dos 5 milhões de novos assinantes. Comparado ao ano passado, o crescimento na base de usuários da Disney+ foi de 33%, elevando a receita da plataforma com assinaturas a US$ 19,25 bilhões. Apesar do crescimento, no período entre janeiro e março o streaming da Disney só teve um grande lançamento, a série “O Livro de Boba Fett”, enquanto a Netflix empurrou dezenas de novidades todas as semanas. A diferença é que o derivado de “Star Wars” é uma propriedade intelectual já bastante estabelecida e teve seus episódios liberados semanalmente, e não todos de uma vez como as séries da concorrente. Se outras plataformas registrarem crescimento, a tendência é separar a crise da Netflix do modelo de negócios direto ao consumidor, baseado em streaming. Se todos estiverem crescendo, menos a Netflix, o problema se torna claramente administrativo e não de esgotamento de mercado.
Netflix acelera planos para incluir anúncios na plataforma
A Netflix pode lançar um plano de assinaturas mais baratas, com a inclusão de propagandas, antes do esperado. De acordo com o site Deadline, a nova opção pode ser oferecida antes do fim do ano. “Sim, é um plano rápido e ambicioso, e vai exigir que sacrifiquemos algumas coisas”, teria dito o CEO Reed Hastings em uma recente chamada com os acionistas da Netflix. Originalmente, Hastings tinha previsto um prazo de até dois anos para implementar a nova opção do serviço. A ideia é incluir pequenas intervenções comerciais – anúncios – no meio da experiência de streaming para quem optar por pagar menos pelo acesso à plataforma. O modelo já é utilizado com sucesso por competidores como Hulu e HBO Max nos EUA, e ajuda a bancar plataformas gratuitas como Tubi (do canal Fox), Pluto (da Paramount) e Freevee (ex-IMDb TV, da Amazon). Além dessa mudança, a Netflix também vai endurecer seu controle sobre o compartilhamento de senhas, atividade que teria impacto maior que a pirataria em sua contabilidade. As decisões foram tomadas após a plataforma revelar ter perdido de 200 mil assinantes no primeiro trimestre de 2022, numa das poucas ocasiões em que não registrou crescimento de sua base de consumidores. Para piorar, o relatório financeiro trimestral também previu uma perda de mais 2 milhões de usuários no próximo trimestre. A repercussão negativa dos números fizeram a Netflix perder valor de mercado e geraram até um processo movido por seus próprios acionistas contra os diretores da empresa.
Globo encerra contrato com criador premiado de “As Five”
O diretor, roteirista e produtor Cao Hamburger teve seu contrato encerrado com a Globo após sete anos. Entre outras atrações, ele era responsável pelo sucesso de “As Five”, série da Globoplay derivada de “Malhação”. Em comunicado, a emissora reforçou sua política de estabelecer novos contratos apenas por obra e não mais para exclusividade no mercado. “A Globo, em sintonia com as transformações do mercado, vem adotando novas dinâmicas de trabalho com seus talentos. E esse novo modelo de gestão de talentos permite que as parcerias sejam renovadas e em muitos outros formatos”, afirmou a empresa. Hamburger já era um talento reconhecido quando foi contratado pela Globo. Criador do “Castelo Rá-Tim-Bum” (1994–1997) e “Pedro e Bianca” (2012-2014) na TV Cultura, além de diretor dos filmes “O Ano em Que Meus Pais Saíram de Férias” (2006) e “Xingu” (2011), ele chegou na emissora em 2015 com a missão de escrever uma temporada de “Malhação”. Lançada com o título de “Malhação: Viva a Diferença”, a temporada teve enorme repercussão com a inclusão de temas inéditos na novelinha da Globo, como homossexualidade, racismo, preconceito social, autismo e gravidez precoce, entre outros assuntos. Seu impacto cultural resultou no Emmy Internacional de Melhor Série (o segundo da carreira de Hamburger, que também venceu com “Pedro e Bianca”) e no posterior spin-off “As Five”. Apesar do fim do contrato, a série “As Five”, com as personagens de “Viva a Diferença”, vai continuar a ser produzida pela Globoplay. Grande sucesso do streaming, a atração lançada em novembro de 2020 já está com a 2ª em andamento e encontra-se renovada até a 3ª temporada. Atualmente, Cao Hamgurguer também está desenvolvendo uma cinebiografia do educador Paulo Freire e o longa-metragem “Escola sem Muros”, sobre a escola da comunidade de Heliópolis (maior favela de São Paulo) que virou exemplo de gestão educacional, em parceria com a Globo Filmes.
TNT não vai mais exibir o SAG Awards
O canal pago TNT deixará de transmitir o SAG Awards, premiação anual do Sindicato dos Atores dos EUA. Exibida na TV desde 1995, a cerimônia era exclusiva do TNT desde 1998, e nos últimos anos também tinha transmissão simultânea no TBS, canal que faz parte do mesmo grupo comercial, a Turner Network. Neste ano, o evento teve o dobro de audiência em relação ao ano passado. A decisão de não renovar o contrato para transmitir o SAG Awards acontece no momento em que os executivos da Warner Bros. Discovery tem se concentrado em cortar gastos do grupo Turner. A nova empresa formada da fusão da antiga TimeWarner com a Discovery já tinha anunciado o corte de investimento em séries roteirizadas nos canais TNT e TBS. Em comunicado, um porta-voz do SAG-AFTRA, o Sindicato dos Atores, revelou que a entidade está em discussões com outros canais e plataformas para a transmissão da premiação de 2023. “O SAG Awards está envolvido em discussões com a Warner Bros. Discovery, bem como outras redes e streamers sobre os direitos de transmissão do programa. Embora a TNT Network tenha nos informado que não espera concluir um novo contrato de licenciamento com o SAG Awards antes do término da janela de negociação exclusiva, estamos explorando várias outras opções. Engajar-se em negociações para a transmissão do programa não é incomum e já ocorreu diversas vezes ao longo da história do SAG Awards. Isso não é diferente. Essas discussões continuarão como normalmente são feitas e não serão conduzidas aos olhos do público. Como tal, não temos mais comentários neste momento”, diz o texto.
Amazon contrata Fabiana Karla e diretora de “Minha Mãe é uma Peça 3”
A Amazon anunciou a contratação de humorista Fabiana Karla (“Lucicreide Vai pra Marte”), da roteirista Adriana Falcão (“Se Eu Fosse Você”) e da diretora Susana Garcia (“Minha Vida em Marte”). As novidades foram divulgadas nesta quinta-feira (28/4) durante o Rio2C, evento que acontece no Rio de Janeiro. Todos os três nomes tem trabalhos de sucesso na Globo – no caso de Garcia, no Multishow. Diretora também de “Minha Mãe é uma Peça 3”, maior blockbuster brasileiro, Garcia é a única que tem projeto conhecido. Ela vai dirigir uma série da plataforma a ser estrelada por Ingrid Guimarães (“De Pernas pro Ar”), cuja contratação já havia sido anunciada anteriormente pela plataforma – junto da contratação de Lázaro Ramos! A produção vai contar a história de uma mulher de 50 anos “que não é só a mãe da adolescente”, disse a atriz. A plataforma também está negociando contratar o humorista Paulo Viera, que se tornou ainda mais popular por sua participação no “BBB 22”. As preferências da Amazon sugerem uma competição por talentos com a Globo, em especial com o núcleo do Multishow, que concentra os programas humorísticos do grupo. Além da Amazon, a Globo também tem visto astros de suas novelas serem contratados pela HBO Max.
Netflix começa onda de demissões
A Netflix demitiu ao menos dez funcionários do site Tudum, nesta quinta-feira (28/4), de acordo com reportagem do site The Hollywood Reporter. O corte foi apontado pela publicação como o começo de uma onda de demissões na empresa após os resultados negativos do último trimestre, que registraram perda de 200 mil assinantes e consequente queda milionária de seu valor de mercado. A plataforma lançou o Tudum em dezembro passado como um site editorial para cobrir conteúdo de suas séries e filmes. Para formar a equipe, a empresa recrutou alguns dos principais jornalistas e redatores de entretenimento. Spencer Neumann, diretor-financeiro da Netflix, disse em conferência recente a acionistas que a companhia iria começar a “puxar o freio” em alguns gastos, preferencialmente aqueles mais dispensáveis. “Puxar o freio” é eufemismo para cortes de despesas e demissões. A decisão visa antecipar um potencial desastre no próximo trimestre. Segundo previsão da própria Netflix, ela deve perder em torno de 2 milhões de assinantes entre abril e junho. A












