“Megalópolis”, superprodução delirante de Francis Ford Coppola, ganha trailer nacional
Filme ambicioso combina cenas surreais, futurismo e uma narrativa de fábula, inspirada na queda do Império Romano
Estrela de “Velozes e Furiosos” volta à ação no trailer do remake de “O Matador”
Nathalie Emmanuel protagoniza nova versão do clássico dos anos 1980 do diretor John Woo
“Megalopolis” divide críticas em Cannes: É desastre épico ou obra-prima
Filme de Francis Ford Coppola ganha quase 10 minutos de aplausos, mas a crítica teve dificuldades com a falta de coerência da produção
Trailer | Francis Ford Coppola revela prévia impressionante de “Megalópolis”
Com première no Festival de Cannes, a superprodução independente combina cenas surreais e futurismo inspirado no Império Romano
Adam Driver é capaz de parar o tempo na primeira cena divulgada de “Megalópolis”
Com première no Festival de Cannes, a superprodução independente de Francis Ford Coppola ainda não tem distribuição garantida
Vin Diesel anuncia data de estreia do próximo “Velozes e Furiosos”
O 11º filme da saga “Velozes e Furiosos” já tem data marcada para chegar aos cinemas. De acordo com o astro da franquia, Vin Diesel, o longa, intitulado em inglês “Fast X – Part 2”, chegará às telonas dos EUA em 4 de abril de 2025. Diesel, que também atua como produtor da série, revelou a data por meio de várias postagens em sua conta no Instagram. “Está a menos de 22 meses de distância”, ele escreveu. “Adoro como todos os atores da nossa franquia se sentem expressivos e colaborativos ao entrarem no mundo da Saga. Jason [Momoa] queria tentar algo totalmente único e especial e acabou criando um personagem que rouba a cena e que o mundo não esquecerá. Obrigado a todos por sempre aparecerem… 7 bilhões [que pessoas que viram os filmes da franquia] não significam nada se não representarem o verdadeiro sentimento de família e lealdade”. Ele ainda acrescentou: “Para aqueles que não sabiam que ‘Velozes e Furiosos 10’ era apenas a parte um, saibam que a parte dois será um esforço da nossa família Velozes e do estúdio como vocês nunca viram”. Durante a CinemaCon deste ano, o Universal Studios anunciou que a Parte 2 encerrará a saga principal de “Velozes & Furiosos”. Entretanto, recentemente Diesel sugeriu que a trama poderia se estender a mais um filme, ainda que tal informação não tenha sido oficializada pelo estúdio. Lançado em 18 de maio, “Velozes e Furiosos 10” já faturou US$ 618,3 milhões em todo o mundo, o que pode estimular os planos de estender ainda mais a franquia. Um dos maiores elencos de todos os tempos Além do retorno dos personagens principais, o próximo filme contará com Dwayne “The Rock” Johnson (“Alerta Vermelho”) e Gal Gadot (“Mulher-Maravilha”) reprisando seus papéis de Hobbs e Giselle, após aparecerem de surpresa no final de “Velozes e Furiosos 10”. Isto deve fazer da vindoura produção um dos filmes com a maior quantidade de astros já reunidos. O elenco destaca, claro, os protagonistas da trilogia inicial: Vin Diesel, Jordana Brewster, Michelle Rodriguez, Tyrese Gibson, Ludacris e Sung Kang. Além de aquisições mais recentes, como Nathalie Emmanuel, Scott Eastwood, Helen Mirren, a vilã favorita Charlize Theron, John Cena e Jason Statham. A estes ainda se somam os “novatos” Jason Momoa (“Aquaman”), Brie Larson (“Capitã Marvel”), Alan Ritchson (“Reacher”), Rita Moreno (das duas versões de “Amor, Sublime Amor”) e Daniela Melchior (“O Esquadrão Suicida”), sem esquecer das surpresas de The Rock e Gadot. Apenas John Cena deve faltar na continuação, que voltará a ser dirigida pelo francês Louis Leterrier (“Truque de Mestre”) após o sucesso do novo longa. Ver essa foto no Instagram Uma publicação compartilhada por Vin Diesel (@vindiesel)
Diretor diz que “Velozes e Furiosos” pode continuar após “final”
O diretor Louis Leterrier alimentou ainda mais as especulações sobre o futuro da franquia “Velozes e Furiosos”, após declarações recentes de Vin Diesel. Em entrevista à revista americana Entertainment Weekly, Leterrier, responsável por comandar o décimo filme da série, não descartou a produção de novos longas. No entanto, deixou claro que o destino da franquia dependerá do desempenho de “Velozes & Furiosos 10” nas bilheterias. Leterrier ressaltou o carinho surpreendente do público pela franquia, destacando como a saga continuou a crescer por conta dos fãs. Segundo o diretor, é importante atender aos pedidos do público, mas isso não é justificativa para forçar a continuidade da história. “Não vamos enfiar isso goela abaixo das pessoas, mas dê às pessoas o que elas amam. Então vamos ver o que acontece a seguir”, declarou. O cineasta está ansioso para ver como a audiência vai reagir ao décimo filme e afirmou que os próximos passos vão ser tomados a partir disso. Embora tenha preparado um final satisfatório para os fãs no próximo longa, “Velozes e Furiosos 11”, na sua opinião isso não impederia a continuidade da franquia. “Haverá um final [em ‘Velozes e Furiosos 11’]. Eu sei onde termina a franquia e sei onde estão os problemas nos 25 anos de consequências que levaram até aquele momento. Mas há muitas maneiras de chegar lá. Muitas estradas nos levarão até o fim”, disse. Após o cliffhanger de “Velozes & Furiosos 10”, o último longa da franquia promete encerrar a trajetória de Dominic Toretto e companhia com muita emoção. “Como fã, você vai adorar o final e vai chorar. A Parte 2 vai ser triste. Vai ser linda e estou muito feliz por estar fazendo isso”, confessou. Durante a première do longa, na semana passada, Vin Diesel deu a entender que o final da saga pode se dividir em três filmes em vez de dois. “Ao fazer este filme, o estúdio perguntou se poderia ser em duas partes”, disse Diesel. “E depois que o estúdio viu este filme, eles disseram: ‘Você poderia fazer de ‘Velozes 10’ uma trilogia?’”, disse o astro à Variety. De acordo com o Deadline, a projeção de bilheteria global para o fim de semana de estreia de é”Velozes & Furiosos 10″ de US$ 295 milhões. As primeiras críticas apontam reações mistas, com apenas 59% de aprovação no Rotten Tomatoes. Embora indiquem que o roteiro deixa a desejar, o décimo filme parece cumprir a tarefa de divertir com grandes cenas de ação. “Velozes e Furiosos 10” traz de volta personagens conhecidos da saga enquanto apresenta novos rostos. Além de Vin Diesel, os atores Tyrese Gibson, Michelle Rodriguez, Ludacris, Nathalie Emmanuel, Jordana Brewster, Sung Kang, Jason Statham, John Cena, Scott Eastwood, Helen Mirren e Charlize Theron retornam para a continuação. O longa também recebe Jason Momoa (“Aquaman”), Brie Larson (“Capitã Marvel”), Alan Ritchson (“Reacher”), Daniela Melchior (“O Esquadrão Suicida”) e Rita Moreno (“Amor, Sublime Amor”) na franquia. A estreia oficial de “Velozes e Furiosos 10” está marcada para esta quinta (17/5) nos cinemas brasileiros.
“Velozes e Furiosos 10” ganha último trailer antes da estreia
A Universal Pictures divulgou um último trailer de “Velozes e Furiosos 10”, na reta final da divulgação do filme mais ambicioso da franquia. A prévia faz uma recapitulação dos filmes anteriores para introduzir o novo antagonista, diretamente relacionado aos eventos de “Velozes e Furiosos 5”, que se passou no Rio. O vilão vivido por Jason Momoa (o Aquaman) é filho do chefão Hernan Reyes (Joaquim de Almeida) e foi um dos criminosos que enfrentou o time de Toretto (Vin Diesel) na ponte Rio-Niterói. Em sua vingança, não faltam cenas de corrida e destruição de carros de todos os tipos, com os mais diferentes artefatos e de formas sempre criativas. Mas desta vez o que chama mais atenção é a quantidade de astros em cena. “Velozes e Furiosos 10” reúne uma constelação. Até John Cena e Jason Statham retomam seus papéis – com direito à parceria entre Statham e seu ex-falecido inimigo Sung Kang, insinuada na cena pós-créditos do filme anterior. O elenco destaca, claro, os protagonistas da trilogia inicial: Vin Diesel, Jordana Brewster, Michelle Rodriguez, Tyrese Gibson, Ludacris e Sung Kang. Além de aquisições mais recentes, como Nathalie Emmanuel, Scott Eastwood, Helen Mirren, a vilã favorita Charlize Theron e os citados Cena e Statham. A estes ainda se somam os “novatos” Momoa, Brie Larson (“Capitã Marvel”), Alan Ritchson (“Reacher”), Rita Moreno (das duas versões de “Amor, Sublime Amor”) e Daniela Melchior (“O Esquadrão Suicida”), sem esquecer do famoso “secreto” da cena pós-créditos. O elenco galáctico e as cenas de ação insanas explicam porque o filme tem um dos maiores orçamentos de todos os tempos, especulado em US$ 340 milhões. Quem dirige esses vingadores do cinema de ação é o francês Louis Leterrier (“Truque de Mestre”), que assumiu o comando do longa após o começo da produção, inicialmente prevista para ser dirigida por Justin Lin (“Velozes e Furiosos 9”). A estreia acontece nesta quinta (18/5) no Brasil, um dia antes do lançamento nos EUA.
Megalopolis: Projeto ambicioso de Francis Ford Coppola encerra filmagens
As filmagens de “Megalopolis”, projeto ambicioso que o diretor Francis Ford Coppola (“O Poderoso Chefão”) está bancando do próprio bolso, foram encerradas. O anúncio foi feito na perfil oficial do filme no Instagram, em uma postagem em que é possível ver uma claquete gigantesca com o nome do filme. O fim das filmagens é uma boa notícia para a produção, que estava passando por diversos problemas financeiros. Em certo momento, foi necessário trocar boa parte da equipe técnica e mudar o estilo de efeitos especiais que seriam usados no filme, para reduzir os custos. As demissões feitas pelo diretor para se manter dentro do orçamento incluíram o supervisor de efeitos especiais Mark Russell (“Em Um Bairro de Nova York”), a designer de produção Beth Mickle (“O Esquadrão Suicida”) e o diretor de arte David Scott (“Homem Aranha: Sem Volta para Casa”). Porém, apesar dos problemas e até da ameaça de um processo judicial por parte do Sindicado dos Diretores de Arte, Coppola e o protagonista Adam Driver (“Star Wars: O Despertar da Força”) afirmavam que a produção não estava sendo afetada. “Está tudo bem aqui! Não tenho certeza de qual set você está falando! Eu não reconheço esse! Eu já estive em sets caóticos e esse está longe disso”, disse Driver ao site IndieWire em janeiro. “O ambiente que está sendo criado por Francis é de foco e inspiração. Por enquanto, estamos no cronograma, fazendo nossas diárias e, honestamente, tem sido uma das melhores experiências de filmagem que já tive”. Vale lembrar que Coppola não é alheio a problemas de produção. Filmes como “O Poderoso Chefão” (1972) e, principalmente, “Apocalypse Now” (1979) enfrentaram inúmeros percalços, mas a qualidade do produto final acabou justificando a dificuldade ao longo do caminho. O problema é que as vezes o resultado nem sempre compensa do ponto de vista financeiro. Em 1981, o diretor financiou o filme “O Fundo do Coração”, que foi um fracasso de bilheteria, mas impressionou esteticamente, seguido por “Cotton Club” (1984), que custou ainda mais e deu prejuízo maior, desta vez com menos adeptos entre a crítica. A trama de “Megalopolis” vai acompanhar um arquiteto que busca reconstruir a cidade de Nova York como uma utopia após um desastre. Fontes dizem que Coppola inicialmente empregou uma nova tecnologia de efeitos especiais semelhante à usada em “The Mandalorian”. Mas, à medida que os custos aumentaram, ele teria mudado para uma abordagem tradicional (usando tela verde e CGI). “Não há uma boa resposta aqui”, disse um executivo de produção. “[Coppola] vai gastar muito mais dinheiro do que pretendia. Você pode imaginar o quanto ele já investiu. Seria uma pílula muito amarga não terminá-lo.” Parte do orçamento também pode ter sido gasto nos salários dos atores, visto que o filme reuniu um elenco de peso formado por Adam Driver (“Casa Gucci”), Aubrey Plaza (“The White Lotus”), Forest Whitaker (“Pantera Negra”), Nathalie Emmanuel (“Velozes e Furiosos 9”), Jon Voight (“Ray Donovan”), Shia LaBeouf (“Ninfomaníaca”), Giancarlo Esposito (“Caleidoscópio”), Jason Schwartzman (“Fargo”), Talia Shire (“Rocky: Um Lutador”), Dustin Hoffman (“Os Meyerowitz: Família Não Se Escolhe”) e Laurence Fishburne (“Matrix”). “Megalopolis” ainda não tem previsão de estreia. Ver essa foto no Instagram Uma publicação compartilhada por Megalopolis (@megalopolisfilm)
Kevin Hart é caçado por assassinos no trailer da continuação de “Duro de Atuar”
A plataforma americana Roku divulgou o pôster e o trailer da 2ª temporada de “Die Hart”, série estrelada pelo ator Kevin Hart (“Jumanji: Próxima Fase”) no papel dele mesmo. A série faz parte do espólio da falida plataforma Quibi, que foi arrematado pela Roku. Originalmente uma série com 10 episódios de 10 minutos, a 1ª temporada acabou sendo reeditada como filme, que foi lançado pela Amazon na semana passada com o título nacional de “Duro de Atuar”. Na trama, o comediante Kevin Hart (“Jumanji: Próxima Fase”) interpreta uma versão fictícia de si mesmo. Cansado de ser visto como o alívio cômico dos filmes de ação protagonizados por Dwayne “The Rock” Johnson, ele se inscreve em um curso de formação de protagonista do gênero, apenas para ficar a mercê de um instrutor psicótico – no caso, ninguém menos que John Travolta (“Pulp Fiction”) na 1ª temporada. Além dele, Nathalie Emmanuel (“Velozes e Furiosos 8”) também está no elenco como outra personagem fictícia, uma colega atriz de Hart. A 2ª temporada vai mostrar o ator tentando convencer o estúdio a estrelar outro filme de ação. Ele tem uma ideia visionária, de trazer a ação para a vida real em cenas improvisadas e assim surpreender as pessoas, mas após ter o plano recusado, acaba buscando ajuda de um empresário que transforma essa ideia em seu pior pesadelo. Ao despertar preso num galpão, ele descobre que várias pessoas foram contratadas para matá-lo diante de câmeras. Para sobreviver, ele busca ajuda de um lendário dublê de Hollywood, interpretado por John Cena (“Pacificador”). Outras novas adições ao elenco da 2ª temporada incluem os atores Ben Schwartz (“Depois da Festa”) e Paula Bell, enquanto Nathalie Emmanuel reprisa seu papel. O diretor Eric Appell (“Weird – The Al Yankovich Story”) também retoma o comando da produção junto com o co-criador Tripper Clancy (“Stuber: A Corrida Maluca”) como roteirista. Intitulada “Die Hart 2: Die Harter”, a nova temporada estará disponível em 31 de março para streaming nos EUA.
Trailer de “Velozes e Furiosos 10” tem cenas no Rio, carros explosivos e galáxia de astros
A Universal Pictures divulgou o esperado trailer de “Velozes e Furiosos 10”, que se mostra o mais ambicioso de todos os filmes da franquia. A prévia exibe cenas passadas em vários países, inclusive no Brasil. Por sinal, a trama é diretamente relacionada a “Velozes e Furiosos 5”, que se passou no Rio. O vídeo mostra que o vilão vivido por Jason Momoa (o Aquaman) foi um dos criminosos que enfrentou o time de Toretto (Vin Diesel) na ponte Rio-Niterói, e sua vingança explosiva é relacionada aos eventos da ocasião – ele seria filho do chefão Hernan Reyes (Joaquim de Almeida). Não faltam cenas de corrida e destruição de carros de todos os tipos, com os mais diferentes artefatos e de formas sempre criativas. Mas desta vez o que chama mais atenção é a quantidade de astros em cena. “Velozes e Furiosos 10” reúne uma constelação. Até John Cena e Jason Statham, que não tinham sido oficialmente confirmados, retomam seus papéis – com direito à parceria entre Statham e seu ex-falecido inimigo Sung Kang, insinuada na cena pós-créditos do filme anterior. O elenco destaca, claro, os protagonistas da trilogia inicial: Vin Diesel, Jordana Brewster, Michelle Rodriguez, Tyrese Gibson, Ludacris e Sung Kang. Além de aquisições mais recentes, como Nathalie Emmanuel, Scott Eastwood, Helen Mirren, a vilã favorita Charlize Theron e os citados Cena e Statham. A estes ainda se somam os “novatos” Momoa, Brie Larson (“Capitã Marvel”), Alan Ritchson (“Reacher”), Rita Moreno (das duas versões de “Amor, Sublime Amor”) e Daniela Melchior (“O Esquadrão Suicida”). O elenco galáctico e as cenas de ação insanas explicam porque o filme tem um dos maiores orçamentos de todos os tempos, especulado em US$ 340 milhões. Quem dirige esses vingadores do cinema de ação é o francês Louis Leterrier (“Truque de Mestre”), que assumiu o comando do longa após o começo da produção, inicialmente prevista para ser dirigida por Justin Lin (“Velozes e Furiosos 9”). A estreia está marcada para 18 de maio de 2023 no Brasil, um dia antes do lançamento nos EUA.
Novo filme de Francis Ford Coppola perde equipe e estoura orçamento
O filme “Megalopolis”, grandioso projeto que cineasta Francis Ford Coppola (“O Poderoso Chefão”) resolveu financiar com seu próprio dinheiro, estaria enfrentando diversos problemas de produção devido à falta de planejamento e um orçamento inflado. Segundo o site The Hollywood Reporter, a produção ainda está na metade da sua filmagem em Atlanta, mas perdeu diversos membros da equipe criativa e periga não terminar de ser rodado. Coppola já vinha tentando tirar “Megalopolis” do papel há várias décadas, mas nenhum estúdio aceitou financiar o projeto. A solução encontrada pelo veterano diretor foi financiar por conta própria um orçamento estimado em US$ 120 milhões, usando o dinheiro que ele ganhou pela venda dos seus vinhedos na Califórnia. Porém, ainda que Coppola tenha conseguido o dinheiro necessário para dar início à produção, o orçamento aumentou à medida que as filmagens avançaram e, nesse momento, não se sabe se ele vai conseguir terminar o filme. Entre as demissões feitas pelo diretor para se manter dentro do orçamento, inclui-se o supervisor de efeitos especiais Mark Russell (“Em Um Bairro de Nova York”), a designer de produção Beth Mickle (“O Esquadrão Suicida”) e o diretor de arte David Scott (“Homem Aranha: Sem Volta para Casa”). Essa não é a primeira vez que Coppola demite sua equipe técnica. Ele também se livrou de toda a equipe de efeitos especiais do filme “Drácula de Bram Stoker” (1992). Porém, agora ele corre o risco de responder judicialmente pelos seus atos. “O Sindicado dos Diretores de Arte apoia todos os departamentos de arte para garantir pessoal e agendamento adequados, e está atualmente analisando a situação com ‘Megalopolis’ para determinar os próximos passos”, disse um porta-voz do sindicado. “Não temos mais comentários neste momento”, completou. Já o representante de um membro da equipe que foi demitido afirmou que a saída do projeto foi uma benção, afinal, “foi uma loucura absoluta estar no set”, disse a fonte não identificada. A trama acompanha um arquiteto que busca reconstruir a cidade de Nova York como uma utopia após um desastre. Fontes dizem que Coppola inicialmente empregou uma nova tecnologia de efeitos especiais semelhante à usada em “The Mandalorian”. Mas, à medida que os custos aumentaram, ele teria mudado para uma abordagem tradicional (usando tela verde e CGI). “Não há uma boa resposta aqui”, disse um executivo de produção. “[Coppola] vai gastar muito mais dinheiro do que pretendia. Você pode imaginar o quanto ele já investiu. Seria uma pílula muito amarga não terminá-lo.” Parte do orçamento também pode ter sido gasto nos salários dos atores, visto que o filme reuniu um elenco de peso formado por Adam Driver (“Casa Gucci”), Aubrey Plaza (“The White Lotus”), Forest Whitaker (“Pantera Negra”), Nathalie Emmanuel (“Velozes e Furiosos 9”), Jon Voight (“Ray Donovan”), Shia LaBeouf (“Ninfomaníaca”), Giancarlo Esposito (“Caleidoscópio”), Jason Schwartzman (“Fargo”), Talia Shire (“Rocky: Um Lutador”), Dustin Hoffman (“Os Meyerowitz: Família Não Se Escolhe”) e Laurence Fishburne (“Matrix”). Apesar das demissões, Coppola já teria começado a contratar substitutos com o intuito de dar continuidade à produção. Em março de 2022, Coppola disse ao The Hollywood Reporter que estava investindo seu próprio dinheiro no filme, e que não tinha distribuidor, porque queria fazer tudo do seu jeito. “Há uma certa maneira que todo mundo pensa que um filme deveria ser, e isso vai contra a corrente se você tiver outra ideia”, disse ele na época. “As pessoas podem ser muito refratárias, mas às vezes a outra ideia representa o que está por vir no futuro. Isso é digno de ser considerado.” Vale lembrar que Coppola não é alheio a problemas de produção. Filmes como “O Poderoso Chefão” (1972) e, principalmente, “Apocalypse Now” (1979) enfrentaram inúmeros percalços, mas a qualidade do produto final acabou justificando a dificuldade ao longo do caminho. O problema é que as vezes o resultado nem sempre compensa do ponto de vista financeiro. Em 1981, o diretor financiou o filme “O Fundo do Coração”, que foi um fracasso de bilheteria, mas impressionou esteticamente, seguido por “Cotton Club” (1984), que também fracassou, desta vez com menos adeptos entre a crítica.








