Jon Batiste vai estrear como ator na versão musical de “A Cor Púrpura”
Depois de vencer o Grammy 2022 de clipe, gravação e álbum do ano, o músico e cantor Jon Batiste vai fazer sua estreia como ator na nova versão de cinema de “A Cor Púrpura”. Originalmente um livro de Alice Walker, “A Cor Púrpura” chegou às telas pela primeira vez em 1985, num filme dirigido por Steven Spielberg, que lançou a carreira da atriz Whoopi Goldberg. A história da mulher negra que luta para encontrar sua identidade após sofrer anos de abusos do pai e do marido, acabou transportada para a Broadway em 2005, numa montagem musical que recebeu 11 indicações ao Tony (o Oscar do teatro), e voltou a ser montada em 2015, quando venceu dois Tonys, incluindo de Melhor Revival Musical. O novo filme será musical como o espetáculo da Broadway e trará o artista como Grady, o marido de Shug Avery (interpretado por Taraji P. Henson, de “Empire”), um pianista de fala doce. Ao lado de seus vários Grammys, Batiste já tem um Oscar na estante, como um dos autores da trilha sonora premiada de “Soul”, animação da Pixar. O elenco de “A Cor Púrpura” ainda inclui Danielle Brooks (“Pacificador”), Colman Domingo (“Fear the Walking Dead”), Corey Hawkins (“The Walking Dead”), a cantora H.E.R., que também estreia como atriz, e destaca Fantasia Barrino, cantora revelada na 3ª temporada do programa “American Idol” (exibida em 2004), no papel principal. Fantasia já teve sua própria história pessoal de abuso transformada em telefilme (“A História de Fantasia Barrino”, de 2006), além de ter estrelado o musical “Soul Kittens Cabaret” em 2011. A adaptação é escrita por Marcus Gardley, roteirista da série “The Chi”, e a produção é comandada por um time poderoso, que incluiu Spielberg, a apresentadora Oprah Winfrey, que estreou como atriz no longa de 1985, o cineasta Scott Sanders (“Black Dynamite”) e o jazzista Quincy Jones, autor da trilha do filme original. Para completar, a direção está a cargo de ganês Blitz Bazawule, que assinou parte do álbum visual “Black Is King”, de Beyoncé. Além de diretor, Bazawule também é músico e compositor e já lançou quatro álbuns, e essa sensibilidade musical, aliada à repercussão de “Black Is King”, tem gerado muita expectativa em torno de seu primeiro longa hollywoodiano. A Warner estabeleceu a data de lançamento em 20 de dezembro de 2023. Veja abaixo o clipe de Jon Batiste que o Grammy 2022 considerou o melhor vídeo musical do ano.
Sabrina vai voltar a “Riverdale” na atual temporada
A bruxinha Sabrina vai voltar a “Riverdale”. Após aparecer num episódio da 6ª e atual temporada (“The Witching Hour(s)”), a atriz Kiernan Shipka vai retomar a personagem de “O Mundo Sombrio de Sabrina” num novo episódio, que vai ao ar nas próximas semanas. A informação foi publicada em primeira mão pelo site TVLine, antecipando a notícia que seria oficializada durante o evento PaleyFest neste sábado (9/4) em Los Angeles. Além disso, o site adiantou que o episódio musical deste ano será inspirado em “Psicopata Americano”, livro de Bret Easton Ellis transformado em filme estrelado por Christian Bale no ano 2000. Por curiosidade, a versão musical da obra realmente existe e foi concebida pelo próprio criador de “Riverdale”, Roberto Aguirre-Sacasa, com músicas do roqueiro Duncan Sheik. A montagem teatral estreou em 2013 no West End londrino e em 2016 na Broadway. Atualmente na metade de sua 6ª temporada, “Riverdale” já foi renovada para o sétimo ano de produção. No Brasil, a série é exibida pelo canal pago Warner e posteriormente disponibilizada na Netflix.
Rae Allen (1926–2022)
A atriz Rae Allen, conhecida pela série “A Família Soprano”, morreu na quarta-feira (6/4) aos 95 anos. Outros detalhes do falecimento não foram revelados. Ela começou a carreira na Broadway durante os anos 1950 e fez sua estreia nas telas reprisando um papel que interpretou no palco, como a repórter Gloria Thorpe no musical “O Parceiro de Satanás” (Damn Yankees) em 1958. A trajetória premiada nos palcos lhe rendeu duas indicações e uma conquista do Tony (o Oscar do teatro), por “And Miss Reardon Drinks a Little”, em 1971. O sucesso teatral, porém, deixou sua filmografia em segundo plano. Quando estava no auge na Broadway, ela participou dos filmes de comédia “Um Tigre de Alcova” (1967), de Arthur Hiller, “Como Livrar-me da Mamãe” (1970), de Carl Reiner, e “Procura Insaciável” (1971), de Milos Forman, antes de concentrar sua carreira audiovisual na televisão com aparições em várias séries, incluindo “Tudo em Família”, na qual atuou em dois capítulos de anos diferentes (1972 e 1973) como a mesma personagem. Voltando a fazer de filmes após duas décadas, ela se destacou como Ma Keller, a mãe das personagens de Lori Petty e Geena Davis na comédia esportiva “Uma Equipe Muito Especial” (1992), de Penny Marshall, além de ter aparecido na sci-fi “Stargate” (1994). Ela chegou a protagonizar sua própria série de aventuras, “The Fearing Mind”, no ano 2000, cancelada devido à baixa audiência, mas seu papel mais lembrado foi a tia Quintina Blundetto de “A Família Soprano”, que desempenhou em cinco episódios de 2004. Rae Allen se despediu do cinema em “Reine Sobre Mim” (2007), um drama de Mike Binder com Adam Sandler e Don Cheadle, e da TV em dois episódios da série de comédia “Vampire Mob”, em 2010.
Framboesa de Ouro: “Diana: O Musical” vence prêmio dos piores do ano
Um dos troféus mais aguardados da temporada de premiação, o Framboesa de Ouro, revelou seus vencedores na tarde deste sábado (26/3) em Los Angeles. E “Diana: O Musical” foi a obra que conquistou mais “prêmios”, num total de cinco Razzies (como o troféu é apelidado nos EUA). A filmagem do musical da Broadway, exibida pela Netflix, foi eleita Pior Filme do ano e também conquistou os troféus de Pior Direção (Christopher Ashley), Roteiro (Joe DiPietro e David Bryan), Atriz (Jeanna de Waal, a intérprete da Princesa Diana) e Atriz Coadjuvante (Judy Kaye, a rainha Elizabeth). A premiação ainda apontou que LeBron James, como ator, é um ótimo jogador de basquete. Levou o Framboesa de Ouro de Pior Ator por “Space Jam: Um Novo Legado”, além da estatueta dourada de Pior Combinação ao contracenar com desenhos da Warner. Segundo filme mais votado, “Space Jam: Um Novo Legado” ainda recebeu um terceiro “prêmio”: Pior Remake, Plágio ou Sequência. Já o Pior Coadjuvante foi Jared Leto por “Casa Gucci”. Pra completar, numa categoria de zoação especial criada nesta edição, “Invasão Cósmica” venceu sete títulos diferentes para conquistar o troféu de Pior Filme de Bruce Willis do ano. Confira abaixo todos os prêmios. Pior Filme “Diana: O Musical” Pior Ator LeBron James, por “Space Jam: Um Novo Legado” Pior Atriz Jeanna de Waal, por “Diana: O Musical” Pior Atriz Coadjuvante Judy Kaye, por “Diana: O Musical” Pior Ator Coadjuvante Jared Leto, por “Casa Gucci” Pior Performance de Bruce Willis Bruce Willis, por “Invasão Cósmica” Pior Casal, Dupla ou Combinação LeBrown James & qualquer personagem de desenho animado que ele tenta driblar em “Space Jam: Um Novo Legado” Pior Remake, Plágio ou Sequência “Space Jam: Um Novo Legado” Pior Direção Christopher Ashley, por “Diana: O Musical” Pior Roteiro Joe DiPietro & David Bryan, por “Diana: O Musical”
Documentário de Olivia Rodrigo revela bastidores de “Sour”
A Disney+ divulgou o pôster e o trailer de “Olivia Rodrigo: Dirigindo Até Você (SOUR: O Filme)”, um documentário sobre as gravações do álbum “Sour”. Dirigido por Stacey Lee (“Live Fast Draw Yung”), o filme acompanha a cantora numa viagem de Salt Lake City até Los Angeles, onde compôs seu álbum de estreia, que rendeu hits como “Drivers License” e “Good 4 U”, e também inclui imagens dos bastidores da produção. O filme é o segundo trabalho audiovisual baseado no repertório de “Sour”. Em junho do ano passado, a cantora lançou “Sour Prom”, um filme-concerto disponibilizado no YouTube. Representante da geração Disney+, ela começou a se projetar como estrela de séries como “Bizaardvark” e “High School Musical: A Série: O Musical”, e surpreendeu o mundo com seu álbum de estreia, que se tornou um dos mais comentados e mais celebrados de 2021. A repercussão de “Sour” a levou a ser eleita “Mulher do Ano” pela revista Billboard e “Artista do Ano” pela revista Time. E a influência de rock em suas canções ainda está inspirando uma nova geração a substituir o R&B romântico por gravações com guitarra nos novos discos da música pop. Por conta disso, há muita expectativa em relação a seus próximos passos. O documentário vai dar uma prévia, ao incluir na trilha sua primeira canção inédita desde o lançamento de “Sour”. O filme chega ao Disney+ em 25 de março.
Olivia Rodrigo deixa “High School Musical: A Série: O Musical”
Era inevitável. Mas faltava a confirmação. Ela veio nesta terça-feira (8/3) de forma oficial: Olivia Rodrigo deixou o elenco fixo de “High School Musical: A Série: O Musical”. Apesar disso, a estrela que estourou nas paradas de sucesso no ano passado, terá direito a uma despedida na série. A intérprete de Nini vai aparecer em participações especiais no terceiro ano da produção, que será exibido na plataforma Disney+ ainda em 2022. Ela chegou a confirmar sua presença em entrevista para a revista Time, que a elegeu Artista do Ano em dezembro passado. Entretanto, frisou que seu foco atual é outro. “Escrever canções é o que levo mais a sério na vida”, explicou. Vale lembrar que a 2ª temporada já tinha encaminhado a saída de Olivia. Assim como na vida real, a série colocou Nini (personagem da atriz e cantora) no caminho do estrelato solo e a expectativa é que a 3ª temporada mostre a jovem perseguindo seu sonho. Caso Olivia não voltasse para a produção, a trama usaria o pretexto de que Nini deixou a escola devido a carreira musical. O detalhe é que a estrela não será a única baixa do elenco. Kate Reinders (a Miss Jenn), Larry Saperstein (Big Red) e Joe Serafini (Seb) também deixaram a série, mas nem todos terão direito a despedida na 3ª temporada. A explicação para as ausências na trama será feita de forma natural, já que os novos capítulos não vão se passar na high school do título, mas num acampamento de verão, onde alguns alunos da East High passarão as férias e encontrarão novos personagens. O próximo trabalho de Olivia Rodrigo será o documentário “Driving Home 2 U”, sobre as músicas de seu álbum de estreia, “Sour”, que também vai revelar uma nova canção. O filme chega ao Disney+ em 25 de março.
Musical da HBO Max junta Elza, Caetano, Ludmilla, Chico, Racionais e muitos mais
A HBO Max divulgou o trailer de “2022”, um programa musical que reúne grandes nomes da música brasileira com o objetivo de celebrar o centenário da Semana de Arte Moderna de 1922. Com concepção de Monique Gardenberg, o especial terá três partes: duas com apresentações de 22 canções e a terceira dedicada aos bastidores da produção. As músicas vão do samba ao rock, num repertório repleto de hits e clássicos, interpretados por mais de 50 artistas, incluindo Caetano Veloso, Chico Buarque, Gal Costa, João Bosco, Ludmilla, Racionais, Paralamas do Sucesso, Alcione, Zeca Pagodinho, Carlinhos Brown, Martinho da Vila e até a recém-falecida Elza Soares, entre muitos outros. A estreia está marcada para 11 de março.
Amazon vai lançar especial musical de The Weeknd. Veja o teaser
A Amazon Prime Video divulgou o teaser e o pôster de “The Weeknd x The Dawn FM Experience”, um especial musical baseado no álbum “Dawn FM”, de The Weeknd. Em comunicado, a plataforma descreve a produção como uma “performance que promete envolver o público em um mundo enervante e melancólico”. “Estou em êxtase por fazer esta parceria com a Amazon para estrear o especial de TV ao vivo mais elaborado que já fiz. Bem-vindo à próxima fase de ‘Dawn FM’ – um purgatório do outro mundo onde apresentação ao vivo, teatro e arte performática se encontram para uma noite no clube”, acrescentou o cantor Abel “The Weeknd” Tesfaye. Além do especial com direção de Micah Bickham (responsável pelos lyric videos de ‘Dawn FM’), a Amazon também vai lançar um disco digital com oito faixas extraídas da produção – exclusivamente no Amazon Music. Não há informações sobre participações especiais, mas o disco lançado em janeiro contou com um “elenco” de convidados, incluindo Tyler the Creator, Lil Wayne, Quincy Jones, Oneohtrix Point Never e o ator Jim Carrey. “The Weeknd x The Dawn FM Experience” vai estrear no sábado (26/2) em streaming em cerca de 240 países.
Ator de “Uma Noite em Miami” viverá Bob Marley no cinema
O ator Kingsley Ben-Adir vai viver a terceira personalidade histórica de sua carreira. Depois de interpretar o ativista Malcolm X no filme “Uma Noite em Miami” e o ex-presidente norte-americano Barack Obama na minissérie “The Comey Rule”, ele será Bob Marley na cinebiografia do ícone do reggae. O longa-metragem tem produção da Paramount Pictures, que levou quase um ano para definir o protagonista. A direção é de Reinaldo Marcus Green, que assinou outra cinebiografia recente, “King Richard – Criando Campeãs”. O projeto também tem envolvimento da família do cantor. Os filhos Ziggy Marley e Cedella Marley e a viúva, Rita Marley, são coprodutores em nome da Tuff Gong, gravadora fundada por Bob Marley. O cantor teria completado 77 anos no último domingo (6/2). Responsável pela popularização do reggae em todo o mundo, o cantor jamaicano que eternizou clássicos como “Get Up, Stand Up”, “One Love”, “No Woman, No Cry” e “Could You Be Loved” morreu em 1981, aos 36 anos, vítima de câncer.
Framboesa de Ouro 2022 destaca decadência de Bruce Willis
Um dos troféus mais aguardados da temporada de premiação, o Framboesa de Ouro, revelou seus indicados a piores filmes e artistas do ano, indicando a decadência de um antigo astro de ação e a saturação dos musicais. Para começar, a Netflix não deve ter ficado nada satisfeita de ver seu logotipo no título com o maior número de indicações. “Diana: O Musical”, gravação de um musical da Broadway exibida pela plataforma de streaming, foi a produção mais votada, aparecendo em nove categorias. O segundo mais citado foi o thriller “Karen”, inédito no Brasil, com cinco indicações, seguido pelo musical “Querido Evan Hansen”, com quatro nomeações, incluindo a de Pior Ator para Ben Platt. Entre os intérpretes, Jared Leto e o jogador de basquete LeBron James tiveram duas indicações, respectivamente por “Casa Gucci” e “Space Jam: Um Novo Legado”, enquanto Amy Adams se destacou em dois filmes diferentes, concorrendo a Pior Atriz por “A Mulher na Janela” e Pior Atriz Coadjuvante por “Querido Evan Hansen”. Nenhum deles, porém, superou Bruce Willis. Os organizadores dos Razzies, como o prêmio também é conhecido, consideraram que o ex-“Duro de Matar” virou duro de assistir e fez tantos filmes ruins no ano passado que mereceu uma categoria própria. Na disputa do troféu especial de Pior Filme de Bruce Willis há nada menos que oito filmes. O detalhe é que a categoria pode se tornar permanente, já que o ator filmou até agora 11 filmes diferentes com previsão de lançamento em 2022. Como já é tradição, a cerimônia do Framboesa de Ouro 2022 acontecerá em Los Angeles um dia antes do Oscar, em 26 de março. Confira abaixo a lista completa de indicados. Pior Filme “Diana: O Musical” “Infinite” “Karen” “Space Jam: Um Novo Legado” “A Mulher na Janela” Pior Ator Scott Eastwood, por “Dangerous” Roe Hartrampf, por “Diana: O Musical” LeBron James, por “Space Jam: Um Novo Legado” Ben Platt, por “Querido Evan Hansen” Mark Wahlberg, por “Infinite” Pior Atriz Amy Adams, por “A Mulher na Janela” Jeanna de Waal, por “Diana: O Musical” Megan Fox, por Meia-Noite no “Switchgrass” Taryn Manning, por “Karen” Ruby Rose, por “Conquista” Pior Atriz Coadjuvante Amy Adams, por “Querido Evan Hansen” Sophie Cookson, por “Infinite” Erin Davi, por “Diana: O Musical” Judy Kaye, por “Diana: O Musical” Taryn Manning, por “Every Last One of Them” Pior Ator Coadjuvante Ben Affleck, por “O Último Duelo” Nick Cannon, por “Os Renegados” Mel Gibson, por “Dangerous” Gareth Keegan, por “Diana: O Musical” Jared Leto, por “Casa Gucci” Pior Performance de Bruce Willis Bruce Willis, por “Emboscada” Bruce Willis, por “Apex” Bruce Willis, por “A Fortaleza” Bruce Willis, por “Deadlock” Bruce Willis, por “Meia-Noite no Switchgrass” Bruce Willis, por “Sobreviva ao Jogo” Bruce Willis, por “Out of Death” Bruce Willis, por “Invasão Cósmica” Pior Casal, Dupla ou Combinação Qualquer ator & qualquer número musical mal escrito ou coreografado em “Diana: O Musical” LeBrown James & qualquer personagem de desenho animado que ele tenta driblar em “Space Jam: Um Novo Legado” Jared Leto & sua maquiagem pesada de látex, suas roupas feias e seu sotaque ridículo em “Casa Gucci” Ben Platt & qualquer outro personagem que finge que cantar 24h por dia é normal em “Querido Evan Hansen” Tom & Jerry em “Tom & Jerry”) Pior Remake, Plágio ou Sequência “Karen” (remake não intencional de “Cruella”) “Space Jam: Um Novo Legado” “Tom & Jerry” “Twist” (remake hip-hop de “Oliver Twist”) “A Mulher na Janela” (plágio de “Janela Indiscreta”) Pior Direção Christopher Ashley, por “Diana: O Musical” Stephen Chbosky, por “Querido Evan Hansen” “Coke” Daniels, por “Karen” Renny Harlin, por “Os Renegados” Joe Wright, por “A Mulher na Janela” Pior Roteiro Joe DiPietro & David Bryan, por “Diana: O Musical” “Coke” Daniels, por “Karen” Kurt Wimmer & Robert Henny, por “Os Renegados” John Wrathall & Sally Collett, por “Twist” Tracy Letts, por “A Mulher na Janela”
Criador de “Cara Gente Branca” vai transformar “Flashdance” em série
A Paramount+ fechou com o cineasta Justin Simien, criador de “Cara Gente Branca” (Dear White People), para desenvolver uma série baseada no filme “Flashdance – Em Ritmo de Embalo”, um dos musicais mais bem-sucedidos dos anos 1980. Para quem não lembra, o longa de 1983, escrito por Joe Eszterhas (bem antes de “Instinto Selvagem”), trazia Jennifer Beals como a operária de uma siderúrgica que sonhava se tornar uma bailarina profissional. Em sua nova versão, a trama deve girar em torno de uma jovem negra que sonha em seguir uma carreira no balé, apesar da sua realidade em um clube de striptease. Esta premissa, porém, foi apresentada antes do envolvimento de Simian, quando o projeto estava a cargo da roteirista Tracy McMillan, que trabalhou em “Good Girls Revolt” e “Fugitivos da Marvel” (Runaway). Portanto, a produção pode seguir outro rumo a partir de agora. A estratégia da Paramount+ é explorar ao máximo seu catálogo de filmes para lançar novas séries. Além de “Flashdance”, a plataforma também desenvolve atrações baseadas em “Um Golpe à Italiana” (1969), “Love Story” (1970), “O Poderoso Chefão” (1972), “A Trama” (1974), “Grease – Nos Tempos da Brilhantina” (1978), “Cowboy do Asfalto” (1980) e “Atração Fatal” (1987). Veja abaixo o trailer do filme “Flashdance”.
Carleton Carpenter (1926-2022)
O ator Carleton Carpenter, que estrelou musicais da MGM ao lado de estrelas como Debbie Reynolds e Judy Garland, morreu nesta segunda-feira (31/1) em Warwick, Nova York, aos 95 anos. Carpenter era um artista multitalentoso cuja carreira durou oito décadas. Ele começou sua carreira como palhaço e mágico em espetáculos circenses, antes de se mudar para Nova York em 1944, quando, em 24 horas, conseguir seu primeiro papel numa peça da Broadway. Repercutindo seu sucesso no palco, onde emendou vários musicais, passou a cantar em programas de rádio e TV, até estrear no cinema em 1949, no polêmico “Fronteiras Perdidas”, em que interpretou um médico negro que se passava por branco. Só depois disso ele assinou com a MGM e vieram as comédias e musicais. Foram quatro só em 1950: “O Papai da Noiva” com Elizabeth Taylor, “Três Palavrinhas” com Debbie Reynolds, “Casa, Comida e Carinho” com Judy Garland e “Quando Canta o Coração”, novamente com Reynolds. Neste último filme, Reynolds e Carpenter fizeram história ao compartilhar um dueto de uma velha música de vaudeville, “Aba Daba Honeymoon”. A música foi o primeiro single extraído de uma trilha sonora e disparou para o topo das paradas de sucesso, vendendo mais de 1 milhão de cópias. Graças ao estouro da música e do filme, os dois atores organizaram um espetáculo teatral de vaudeville e percorreram os EUA fazendo apresentações ao longo de um ano. As apresentações foram interrompidas para Carpenter aparecer no western “O Vale da Vingança” (1951) e no drama “O Direito de Viver” (1951). Depois disso, ele ainda protagonizou a comédia western “Céu de Prata” (1952) e coadjuvou o drama de guerra “Dá-me Tua Mão” (1953) e o filme de ação “Periscópio a Vista” (1959). Mas sua popularidade não continuou nos anos 1960. De repente, ele se viu relegado à televisão, participando de inúmeras séries da era de ouro da TV americana, de “Papai Sabe Tudo” a “Perry Manson”, até os trabalhos começaram a minguar na década seguinte. Ele acabou voltando ao cinema nos anos 1980, despedindo-se das telas com o cultuado terror “Quem Matou Rosemary?” (The Prowler, 1981) e a sátira “The American Snitch” (1983). Além de atuar e cantar, Carpenter também foi compositor, com créditos como “Christmas Eve”, gravada por Billy Eckstine, e “Cabin in the Woods” e “Ev’ry Other Day”, que ele gravou para a MGM Records. O artista também escreveu vários livros de mistério, uma biografia e o musical “Northern Boulevard”, que foi encenado em Nova York. Lembre abaixo a performance de “Aba Daba Honeymoon” de “Quando Canta o Coração”.











