Star Wars | “The Mandalorian” vai virar filme e “Ahsoka” terá 2ª temporada
A Lucasfilm anunciou nesta terça-feira (9/1) a produção de um filme derivado da série “The Mandolorian” e uma 2ª temporada para “Ahsoka”. O filme vai se chamar “The Mandalorian & Grogu”, dando destaque ao personagem que inicialmente ficou conhecido como “Baby Yoda”. A direção está a cargo de Jon Favreau, criador da série. “Eu amo contar histórias situadas no rico universo que George Lucas criou. A perspectiva de trazer o mandaloriano e seu aprendiz Grogu para a telona é muito empolgante”, disse o cineasta em comunicado à imprensa. “Jon Favreau e Dave Filoni trouxeram dois personagens novos e amados para ‘Star Wars’, e essa nova história se encaixa perfeitamente no cinema”, completou Kathleen Kennedy, presidente da Lucasfilm. A produção será o segundo filme derivado das séries de “Star Wars”. Anteriormente, Dave Filoni, coprodutor do universo televisivo da franquia junto com Favreau, ficou responsável por juntar todos os personagens da TV num novo longa, passado na era da “Nova República” da franquia. Filoni também será responsável por comandar a 2ª temporada de “Ahsoka”, centrada em personagens que ele criou nas animações “A Guerra dos Clones” e “Rebels”. Os episódios de “Ahsoka” devem preparar terreno para seu filme. Entretanto, o anúncio de “The Mandalorian & Grogu” provoca dúvidas sobre o futuro da primeira série de “Star Wars” na Disney+. “The Mandalorian” encerrou sua 3ª temporada em abril do ano passado, e os textos do quarto ano foram finalizados antes mesmo da greve dos roteiristas, mas até agora as gravações não foram anunciadas. Breaking News: The Mandalorian & Grogu are starring in their own movie. Plus, Ahsoka Season 2 is in development. pic.twitter.com/coM6OgvTW5 — Star Wars (@starwars) January 9, 2024
Conteúdo da Star+ será integrado à Disney+ em 2024
A The Walt Disney Company América Latina anunciou nesta terça (12/12) que os conteúdos da plataforma Star+ serão integrados à Disney+ no segundo trimestre do ano-calendário 2024. Assim, o conteúdo das duas plataformas serão unificados num único aplicativo – e a Star+ deixará de existir. Tudo vai virar Disney+. “Esta integração permitirá que a força inigualável de nossos conteúdos esteja disponível em um só aplicativo, proporcionando uma experiência melhorada e superior, além de um acesso simplificado aos assinantes, que estão sempre no centro de nossas estratégias”, afirmou Diego Lerner, Presidente da The Walt Disney Company Latin America, em comunicado. Com isso, os assinantes poderão encontrar na Disney+ as produções mais adultas da companha, produzidas por estúdios como Searchlight, 20th Century Studios e FX, além de um bônus: a programação esportiva da ESPN. Esse conteúdo se juntará às produções já disponíveis na Disney+, de estúdios como Disney, Pixar, Marvel, Lucasfilm (Star Wars) e National Geographic. Detalhes adicionais, incluindo transição de assinaturas e preços para a nova oferta integrada no Brasil, serão anunciados posteriormente. A Comic Con da Disney A notícia chega após o rumor – até agora não confirmado e nem negado – de que a Disney pretende trazer sua convenção pop, a D23, para o Brasil em 2024. O evento estaria programado para acontecer de 8 a 10 de novembro no Transamérica Expo Center, em São Paulo. A D23 é uma celebração do conteúdo da The Walt Disney Company voltada aos fãs, onde são reveladas novidades sobre filmes, séries, programas de TV, produtos de consumo e parques temáticos. O evento tem sido apelidado de “Comic Con da Disney”. Caso essa iniciativa seja confirmada, a versão brasileira ocorrerá após a edição norte-americana, planejada para os dias 9, 10 e 11 de agosto de 2024, seguindo um formato similar, com a presença de convidados estrangeiros, incluindo atores e atrizes envolvidos em grandes produções do estúdio.
Criador de “Ahsoka” é novo Direção de Criação do universo Star Wars
O arquiteto das séries de “Star Wars” na Disney+, Dave Filoni, foi promovido a Chief Creative Officer, Diretor de Criação da Lucasfilm, consolidando ainda mais sua influência no futuro da galáxia muito, muito distante. Mantendo seu título de Vice-Presidente Executivo obtido em 2020, Filoni agora terá uma participação mais intensa no desenvolvimento narrativo da Lucasfilm, enquanto Kathleen Kennedy segue como Presidente da empresa. Filoni tem sido uma figura-chave na construção do universo “Star Wars” desde a criação das séries animadas “Star Wars: The Clone Wars” (2008) e “Rebels” (2014), mas seu conhecimento do universo concebido por George Lucas provou-se especialmente útil a partir do lançamento de “The Mandalorian” em 2019 e todas as produções live-action que se seguiram na Disney+. Próximos projetos Em uma entrevista à Vanity Fair, Filoni revelou estar “explorando uma possível 2ª temporada” da série “Ahsoka”, protagonizada por Rosario Dawson, e que marca a transição da personagem do universo animado para o live-action. Além disso, ele se prepara para dirigir seu primeiro longa-metragem “Star Wars” em live-action, que promete unificar as narrativas das séries da Disney+. Fora as criações de Filoni, “Star Wars” também terá em breve duas novas séries na Disney+: “Skeleton Crew”, de Jon Watts e Christopher Ford, e “The Acolyte”, dirigida por Leslye Headland. Sem esquecer a 2ª temporada de “Andor”, de Tony Gilroy. Outros projetos em desenvolvimento incluem filmes de James Mangold, Taika Waititi, Shawn Levy e Sharmeen Obaid-Chinoy. Filoni enfatiza a importância de sua experiência prática: “Para realmente ajudar cineastas, foi muito importante para mim vivenciar isso em primeira mão. Posso também oferecer uma perspectiva sobre os desafios que contar essas histórias apresentará. Sinto-me mais capaz de ser realmente útil, além de apenas dizer, ‘Bem, os Jedi são assim, e os Sith são assim…'”
Disney+ surpreende e revela audiência de “Ahsoka”
A Disney+, que nunca divulga dados de audiência, surpreendeu ao revelar o resultado do primeiro episódio de “Ahsoka”. Segundo a plataforma, a abertura da série atingiu 14 milhões de visualizações e tornou-se o título mais assistido na plataforma de streaming na última semana. Segundo a Disney, sua métrica é similar a da Netflix, resultando da divisão entre o tempo total de transmissão dividido pelo tempo de exibição. Kathleen Kennedy, presidente da Lucasfilm, celebrou o sucesso da série em um comunicado, afirmando: “É maravilhoso ver como ‘Ahsoka’ continua a ressoar com pessoas de todas as idades”. A presidente do estúdio de “Star Wars” acrescentou: “Quero reconhecer o fantástico trabalho feito pela nossa equipe criativa, liderada por Dave Filoni e Jon Favreau, o elenco incrível liderado por Rosario Dawson e nossa talentosa equipe — e, em nome da equipe e de toda a Lucasfilm, agradecemos a todos os fãs que estiveram com Ahsoka em cada etapa de sua jornada e a todos aqueles que estão apenas conhecendo-a agora em ‘Ahsoka’ na Disney+.” Dados contraditórios? Por coincidência, a revelação acontece após o relatório da Samba TV, que indicou que o primeiro episódio atraiu 1,2 milhão de lares, com o segundo episódio alcançando 956 mil residências nos Estados Unidos. Os números da Samba são restritos a smartvs norte-americanas e inclui um painel de pesquisa com apenas 3 milhões de televisores inteligentes. Mas mesmo assim sugeriam um começo mediano para a nova série “Star Wars”, pois são significativamente menores que os de outros títulos da franquia. “Ahsoka” teve metade da audiência do primeiro episódio de “Obi-Wan Kenobi” e foi 29% menor que o primeiro episódio da 3ª temporada de “The Mandalorian”. A série A mais recente série de “Star Wars” segue Ahsoka Tano (interpretada por Rosario Dawson), a ex-Jedi que foi treinada por ninguém menos que Anakin Skywalker, mais conhecido como Darth Vader. A história se passa após a queda do Império e acompanha uma aventura tardia da personagem criada por Dave Filoni na série animada “Star Wars: A Guerra dos Clones” – e que fez sua estreia em live-action na 2ª temporada de “O Mandaloriano”. Para quem não lembra, foi ela quem revelou ao personagem de Pedro Pascal o nome do “Baby Yoda”: Grogu. Além de aparecer em “Star Wars: Guerra dos Clones”, Ahsoka também esteve em “Star Wars Rebels”, outra animação de Dave Filoni – que é o showrunner da série live-action – e por isso sua história inclui personagens de “Rebels”. A produção traz Natasha Liu Bordizzo (“The Voyeurs”) como Sabine Wren, a Jedi aspirante que Ahsoka chegou a treinar, e Mary Elizabeth Winstead (“Aves de Rapina”) como Hera Syndulla. Elas se juntam numa missão para salvar a frágil Nova República, em busca de um poderoso inimigo, Thrawn (Lars Mikkelsen), e um amigo perdido, Ezra Bridger (Eman Esfandi). “Ahsoka” também foi uma das últimas produções estreladas pelo ator Ray Stevenson, que faleceu em maio passado. Ele era conhecido pela série “Roma”, filmes como “RRR” e por viver personagens da Marvel como o Justiceiro em “O Justiceiro: Em Zona de Guerra” e Volstagg nos primeiros três filmes de Thor. Na nova série “Star Wars”, ele interpreta um dos vilões, chamado Baylan Skoll. Para os fãs, a atração oferece diversas camadas e conexões com o cânone estabelecido de “Star Wars”. Mas os recém-chegados não devem se afligir, pois são rapidamente situados na trama durante os primeiros minutos. Por conta disso, a narrativa leva um tempo para decolar, mas ao explorar as tensões entre os personagens, especialmente as relações mestre-aprendiz, cria a expectativa para uma boa evolução ao longo de seus oito episódios – além de incluir várias lutas de sabres de luz. Novos episódios de “Ahsoka” são lançados todas as terças-feiras às 21h (horário de Brasília) no Disney+. Veja o trailer da atração.
Diretor de “Mansão Mal-Assombrada” foi dispensado de série pelas redes sociais
O diretor Justin Simien, que está em cartaz nos cinemas com “Mansão Mal-Assombrada”, revelou que descobriu sua recente demissão da série “Lando” através das redes sociais. A série, anunciada no final de 2020, teria Simien como showrunner e Donald Glover reprisando seu papel como Lando Calrissian, personagem que interpretou em “Han Solo: Uma História Star Wars”. Mudanças na produção de “Lando” Desde o anúncio da série, as notícias sobre o projeto foram praticamente inexistentes. Enquanto Glover vinha evitando responder perguntas sobre seu envolvimento na série, Simien se viu bombardeado por perguntas durante o trabalho de promoção do filme “Mansão Mal-Assombrada”. Ele admitiu que não sabia nada sobre a série desde que foi anunciada. Segundo ele, o estúdio informou que precisava organizar a disponibilidade de todos os envolvidos. No entanto, pouco depois desses comentários, foi divulgado que Glover e seu irmão Stephen assumiriam o comando de “Lando”, após a saída de Simien. O problema é que, aparentemente, ninguém informou ao cineasta sobre sua demissão. Demissão pelas redes sociais Como pode ser visto em publicações nos seus Stories, Simien descobriu que não faria o trabalho graças às redes sociais, ao ver matérias publicadas sobre sua demissão. Embora tenha compartilhado palavras gentis para seus substitutos, os irmãos Glover – “Donald é um tesouro nacional” – , ele claramente demonstrou-se desapontado pela maneira como a Lucasfilm lidou com a situação. A frustração completa o fim de semana negativo do cineasta, após seu filme “Mansão Mal-Assombrada” estrear com uma bilheteria menor que a esperada, diante do sucesso duplo de “Barbie” e “Oppenheimer”. Finding out you’re out of a job through social media is terrible. I feel bad for Justin Simien, but he took the highroad for the Lando news https://t.co/Fb1X4QnIjH pic.twitter.com/wpTmIsu7M8 — Okiro (@TheFirstOkiro) July 28, 2023
Donald Glover vai escrever e estrelar série sobre Lando Calrissian
Donald Glover vai estrelar e escrever a série “Lando”, sobre o personagem Lando Calrissian, na Disney+. O ator vai desenvolver o projeto com seu irmão Stephen Glover, com quem trabalhou na premiada série “Atlanta”, assim que a greve dos roteiristas for encerrada em Hollywood. A dupla de irmãos assume a série após a saída do diretor Justin Simien (“Mansão Mal-Assombrada”), que estava anteriormente vinculado à produção. Originalmente, Donald Glover só deveria estrelar “Lando”, repetindo o papel que interpretou no filme “Han Solo: Uma História Star Wars” (2018). Apesar do filme não ter tido um bom desempenho nas bilheterias, a performance de Glover foi bem recebida pelos fãs do personagem, um contrabandista de fala mansa, que apareceu pela primeira vez em “O Império Contra-Ataca” (1980) com interpretação de Billy Dee Williams. Expectativas para a série Em uma entrevista à GQ em abril, Donald Glover indicou que gostaria de trabalhar novamente com o personagem. “Lando é definitivamente alguém com quem eu gostaria de passar o tempo. Estamos conversando sobre isso. Isso é tudo que posso dizer”, afirmou o ator. Ainda não há detalhes sobre a trama ou a data de lançamento. No entanto, a confirmação dos irmãos Glover como roteiristas traz uma nova perspectiva para a produção, dada a sua experiência e o talento reconhecido de Donald Glover no papel de Lando. Enquanto isso, “Han Solo: Uma História Star Wars” pode ser assistido no catálogo da Disney+. Veja o trailer abaixo.
“Sobrenatural 5” supera “Indiana Jones” nas bilheterias dos EUA
O terror “Sobrenatural: A Porta Vermelha” superou expectativas ao estrear em 1º lugar nas bilheterias do fim de semana nos EUA e Canadá. Com US$ 32,7 milhões, a produção superou “Indiana Jones e a Relíquia do Destino”, que caiu para o 2º lugar em sua segunda semana de exibição. Com isso, “Sobrenatural: A Porta Vermelha” tornou-se o 16º filme da produtora Blumhouse a abrir em 1º lugar nas bilheterias norte-americanas, além de representar a segunda melhor abertura de terror da Sony em todos os tempos, superada somente por “O Grito”, com US$ 39,1 milhões em 2004. A produção ainda conquistou a segunda melhor abertura doméstica da franquia, atrás apenas de “Sobrenatural: Capítulo 2” de 2013 (US$ 40,3 milhões), na época distribuído pela Universal. O lançamento também foi muito bem no exterior, arrecadando US$ 31,4 milhões para uma estreia global de US$ 64,1 milhões. Isto significa lucro em tempo recorde, já que seu orçamento foi de apenas US$ 16 milhões. As pegadinhas do marketing O mais impressionante é que o quinto “Sobrenatural” conseguiu esse sucesso apesar de críticas muito negativas (apenas 36% de aprovação no Rotten Tomatoes). Os méritos de seu desempenho são do departamento de marketing da Sony, que criou uma estratégia impactante, com várias pegadinhas para assustar pessoas nas ruas e também nas redes sociais – influenciadores americanos compartilharam vídeos de pegadinhas personalizadas em seus perfis no TikTok e Instagram, atingindo um total combinado de 90 milhões de seguidores. Indiana Jones e a última cruzada da direita Em 2º lugar, “Indiana Jones e a Relíquia do Destino” despencou mais de 55% em sua segunda semana em cartaz, com uma bilheteria de US$ 26,5 milhões. Apesar disso, terminou o domingo (9/7) com um total de US$ 121,2 milhões domésticos e US$ 247,9 milhões mundiais. Embora pareçam valores elevados, são na verdade baixos para uma produção orçada em quase US$ 300 milhões – e que não conseguiu passar mais que um fim de semana no topo do ranking. O pódio da semana fechou com o sucesso-surpresa “Sound of Freedom”, que rendeu US$ 18,2 milhões em seu fim de semana de estreia. O filme de ação conservador, que foi financiado coletivamente, acompanha um justiceiro americano (o “Jesus” Jim Caviezel) que resolve enfrentar traficantes de crianças na América do Sul em meio a citações ultradireitistas de QAnon. Estreou no feriado patriótico de 4 de julho e já soma um total doméstico de US$ 40,2 milhões. Mas não tem previsão de lançamento no Brasil. A parte animada das bilheterias A animação “Elementos” manteve a 4ª posição com US$ 9,6 milhões. Mostrando recuperação, a produção da Disney/Pixar ultrapassou “The Flash” da Warner/DC em vendas de ingressos nos Estados Unidos, com uma arrecadação doméstica superior a US$ 109 milhões. Melhor ainda, o longa mostrou uma melhora significativa no exterior. Nesta semana, arrecadou US$ 30 milhões em 48 mercados, elevando seu total mundial para US$ 251,9 milhões. Embora sua estreia não tenha sido espetacular, o desempenho sólido ao longo das semanas é um bom sinal. No entanto, como seu custo de produção foi de US$ 200 milhões, ainda tem um longo caminho a percorrer para alcançar o ponto de equilíbrio financeiro. O filme que fecha o Top 5 já passou há muito. “Homem-Aranha: Através do Aranhaverso” arrecadou mais US$ 8 milhões em sua sexta semana em cartaz nos EUA e Canadá. Até o momento, a animação da Sony/Marvel já acumula incríveis US$ 357,6 milhões nas bilheterias domésticas e US$ 641 milhões em todo o mundo. Fracasso da semana O grande tombo da semana ficou com “Loucas em Apuros” (Joy Ride), da Lionsgate, que estreou na sexta (7/7) e não passou do 6º lugar, com uma arrecadação decepcionante de US$ 5,9 milhões. “Loucas em Apuros” é a segunda comédia sexual a estrear nos cinemas neste verão nos EUA, num aparente esforço de Hollywood para reviver o gênero que foi sucesso nos anos 1980. Produzido pelos mesmos responsáveis por “Vizinhos” e com roteiro de Adele Lim, co-roteirista de “Podres de Ricos”, o filme conta a história de quatro amigas que embarcam em uma aventura internacional única na vida. A estreia no Brasil vai acontecer em 3 de agosto. O lançamento anterior do gênero saiu-se melhor nas bilheterias. “Que Horas te Pego?”, protagonizado por Jennifer Lawrence, ainda está no Top 10 (em 7º lugar) após três semanas em cartaz, acumulando US$ 40,4 milhões na América do Norte e US$ 67 milhões em todo o mundo. Mas como a Sony gastou cerca de US$ 45 milhões em sua produção, a comédia precisará continuar rendendo para justificar esse investimento. Trailers Confira abaixo os trailers dos 5 filmes mais vistos nos EUA e Canadá no fim de semana. 1 | SOBRENATURAL: A PORTA VERMELHA | 2 | INDIANA JONES E A RELÍQUIA DO DESTINO | 3 | SOUND OF FREEDOM 4 | ELEMENTOS 5 | HOMEM-ARANHA: ATRAVÉS DO ARANHAVERSO
Rebel Moon: Novo filme de Zack Snyder seria parte da franquia “Star Wars”
O novo longa de ficção científica dirigido por Zack Snyder, “Rebel Moon”, teria um destino diferente da Netflix. Durante uma entrevista a revista americana Empire, o cineasta revelou que originalmente a ideia era que o filme fizesse parte do universo da franquia “Star Wars”. Embora as negociações não tenham ido para frente, ele queria que a história fizesse parte da série. “Era ‘Os Sete Samurais’ no espaço”, revelou a ideia original. “E um filme de ‘Star Wars’ foi meu conceito original para isso”. Com as imagens de “Rebel Moon” divulgadas, é possível identificar a inspiração de Snyder no universo criado por George Lucas. Em uma das prévias, uma das personagens segura espadas brilhantes que lembram os sabres de luz. O diretor explica que o filme também contém referências as obras do cineasta japonês Akira Kurosawa, famoso pelos seus filmes de samurais. “Eu sabia que as origens de George estavam em muitos desses filmes de Kurosawa”, pontuou. Compra da Disney afetou a ideia inicial Embora tenha tido conversas iniciais com a Lucasfilm há mais de dez anos, as negociações nunca passaram disso. Snyder explicou que o estúdio também passava por um momento de mudança com sua compra pela Disney. Por isso, ele acredita que o filme não teria funcionado como uma trama de “Star Wars”. “A venda [da Lucasfilm para a Disney] acabara de acontecer. Havia essa janela onde, sabe, quem sabe o que é possível?”, disse. “Eu disse: ‘Não quero nenhum dos seus personagens. Não quero fazer nada com personagens conhecidos, só quero fazer minha própria coisa à parte.’ E originalmente eu disse: ‘Deveria ter classificação para maiores.’ Isso quase foi um impeditivo”, acrescentou, pontuando que a produção tem um tom mais maduro. Diante da situação, o cineasta revelou que se conformou com a ideia não realizada com George Lucas. “Eu sabia que era um pedido muito grande, para ser honesto”, “Quanto mais eu me aprofundava nisso, percebia que provavelmente nunca seria o que eu queria”. Estreia na Netflix Produzido pela Netflix, a sci-fi espacial vai contar a história de uma colônia intergaláctica ameaçada pelas forças de um governante tirano. Desesperados, os moradores da colônia despacham uma jovem com um passado misterioso para procurar guerreiros de planetas vizinhos para ajudá-los a formar uma frente ampla contra o déspota. A premissa é conhecida, pois já teve versões contadas com samurais e cowboys em clássicos do cinema – “Os Sete Samurais” (1954), de Kurosawa, e “Sete Homens e um Destino” (1960), de John Sturges. O roteiro é do próprio Snyder em parceria com Shay Hatten e Kurt Johnstad, que trabalharam com o diretor respectivamente em “Army of the Dead: Invasão em Las Vegas” (2021) e “300” (2006). Com grande elenco, a produção vai reunir Sofia Boutella (“A Múmia”), Charlie Hunnam (“Magnatas do Crime”), Djimon Hounsou (“Guardiões da Galáxia”), Doona Bae (“Mar da Tranquilidade”), Ray Fisher (“Liga da Justiça”), Jena Malone (“Jogos Vorazes: Em Chamas”), Michiel Huisman (“A Maldição da Residência Hill”), Alfonso Herrera (“Ozark”), Corey Stoll (“Homem-Formiga”), Staz Nair (“Supergirl”), Charlotte Maggi (“MaveriX”), Sky Yang (“Tomb Raider: A Origem”) e a estreante E. Duffy. A ambição em torno de “Rebel Moon” é tão grande que o filme será lançado em duas partes – e cada parte terá duas versões (uma deles mais explícita). O primeiro filme vai estrear em 22 de dezembro na Netflix.
“Indiana Jones” fatura menos que “The Flash” em estreia mundial
A última aventura de Indiana Jones não impressionou o público de cinema. A estreia de “Indiana Jones e a Relíquia do Destino” faturou “apenas” US$ 60 milhões durante o fim de semana nos EUA e Canadá. Nas bilheterias internacionais, o Reino Unido liderou com US$ 8,9 milhões, seguido por França, Japão, Coreia do Sul e Alemanha. Mas o filme fracassou na China, arrecadando apenas US$ 2,3 milhões. Com isso, a bilheteria total ficou em US$ 130 milhões em todo o mundo. O valor é menor que a estreia mundial de “The Flash”, considerada um fracasso para a Warner – o filme do super-herói abriu com US$ 139 milhões globalmente. Além disso, “Indiana Jones e a Relíquia do Destino” também teve desempenho pior que outros filmes “complicados” da Luscafilm. O fiasco de “Han Solo: Uma História Star Wars” teve uma abertura doméstica de US$ 84,4 milhões. E até o mal falado filme anterior da franquia, “Indiana Jones e o Reino da Caveira de Cristal”, estreou com US$ 100 milhões na América do Norte. Há 15 anos. Custos elevados e críticas negativas Agravando a situação, a produção teve um custo elevado de quase US$ 300 milhões, mais US$ 100 milhões em despesas de P&A (cópias e publicidade), o que dá a seu começo um indício de prejuízo financeiro de centenas de milhões de dólares, mesmo diante do feriado de 4 de julho nos Estados Unidos. Projeções do mercado indicam que o filme, dirigido por James Mangold, deverá terminar a terça-feira com um total doméstico de US$ 82 milhões. O principal problema é que o longa não recebeu recomendações positivas. O boca a boca foi prejudicado por um nota B+ no CinemaScore (pesquisa na saída dos cinemas) e críticas mornas, que lhe renderam 68% de aprovação no Rotten Tomatoes. A nota é bem mais baixa que os 77% de “Indiana Jones e o Reino da Caveira de Cristal”, até então considerado o mais fraco da franquia, e se encontra na média de “The Flash” (64%), considerado uma decepção pelo hype gerado por seu estúdio. Outras decepções Apesar das atenções voltadas para “Indiana Jones”, o fim de semana teve outra estreia ampla, que fracassou de forma ainda mais contundente. A animação “Ruby Marinho – Monstro Adolescente” amargou a 6ª posição, arrecadando US$ 5,2 milhões. No mercado externo, o filme abriu com US$ 7,6 milhões, o que somou US$ 12,8 milhões mundiais. Trata-se de um desempenho pífio para uma produção de orçamento de US$ 70 milhões. Pior destino teve “The Flash”, que desabou de forma acelerada em sua terceira semana em cartaz. A produção da Warner sofreu uma queda de 67% em sua arrecadação, faturando apenas US$ 5 milhões, o equivalente ao 8º lugar na América do Norte. De forma simbólica, o filme ainda não conseguiu atingir a marca de US$ 100 milhões domésticos. Em todo o mundo, soma US$ 245 milhões. O Top 5 das bilheterias dos EUA Entre as demais exibições, “Homem-Aranha: Através do Aranhaverso” garantiu o 2º lugar nas bilheterias norte-americanas com US$ 11,5 milhões, acumulando um total doméstico de US$ 339,9 milhões e US$ 607,3 milhões mundiais. Em 3º lugar, “Elementos” demonstrou resiliência após um início problemático, faturando US$ 11,3 milhões para um total de US$ 88,8 milhões nos EUA e US$ 186,8 milhões globais. Mas a Disney ainda precisa dobrar esse montante para pensar em equilibrar as despesas. A comédia sexual “Que Horas Eu te Pego?”, estrelada por Jennifer Lawrence, sofreu uma queda de 50% em seu segundo fim de semana, faturando US$ 7,5 milhões. Mais modesta em custos e marketing, a produção para maiores da Sony totalizou US$ 29,3 milhões domésticos e US$ 49,3 milhões globais. “Transformers: O Despertar das Feras” fecha o Top 5 com US$ 7 milhões. Após quatro fins de semana em cartaz, o longa da Paramount contabiliza US$ 381,3 milhões mundiais. Confira abaixo os trailers dos 5 filmes mais vistos nos EUA e Canadá no fim de semana. 1 | INDIANA JONES E A RELÍQUIA DO DESTINO | 2 | HOMEM-ARANHA: ATRAVÉS DO ARANHAVERSO 3 | ELEMENTOS 4 | QUE HORAS EU TE PEGO? | 5 | TRANSFORMERS: O DESPERTAR DAS FERAS
Star Wars: Filme de Rey será primeiro a abandonar saga original de George Lucas
A Lucasfilm está preparando o terreno para as próximas produções da saga “Star Wars” nas telonas. Como já foi revelado, um dos próximos filmes do universo galáctico será focado na personagem Rey, interpretada pela atriz Daisy Ridley. E o estúdio começou a oferecer vislumbres do que virá pela frente. Em entrevista à Games Radar, Kathleen Kennedy, presidente da Lucasfilm, confirmou que o longa vai se passar após os eventos de “Star Wars: A Ascensão Skywalker” (2019). A história se encerrou com a vitória dos Jedi liderados por Rey contra o temido Palpatine. Com isso, a narrativa vai continuar com Rey mantendo a promessa que fez a Luke Skywalker de continuar o legado dos Jedi e proteger a galáxia. “Acho que o que é sempre incrível em ‘Star Wars’ é que é uma galáxia grande, e estamos saindo de uma grande guerra com a Primeira Ordem. E agora, Rey fez uma promessa a Luke e isso é realmente o cerne de para onde estamos indo e qual será essa história”, afirmou Kennedy. Segundo ela, o próximo capítulo de “Star Wars” introduzirá uma nova história, ultrapassando pela primeira vez a saga original e seus personagens. “E acho que oferece uma oportunidade tremenda de apresentar novos personagens e começar com algo novo, porque culminamos com o que George [Lucas] estava criando, e agora pegamos tudo isso e passamos para o próximo capítulo”. Filme sobre o primeiro Jedi da história O novo filme foi anunciado durante a Star Wars Celebration no último mês de abril, ao lado de outra produção futura da Lucasfilm, um prólogo dirigido por James Mangold (“Indiana Jones e o Chamado do Destino”), que vai contar a história do primeiro Jedi. “Foi algo que Jim [Mangold] se interessou imediatamente, e acho que é um complemento muito bom para o que estamos fazendo ao avançar para o futuro com Rey, e entender um pouco mais de onde tudo isso começou”, completou Kennedy. “Porque isso estará no cerne da criação da nova Ordem Jedi, então ter uma ideia real de onde isso possa ter começado com o surgimento dos Jedi pode ser bem legal”. Durante uma participação no podcast “Dabogah Dispatch”, da Entertainment Weekly, Kennedy explicou a questão central da personagem na produção. “A pergunta que faremos com a Nova Ordem Jedi e com Rey é: a galáxia ainda precisa deles? Ela os quer de volta? Então há muita coisa para refletir sobre o que estamos fazendo, seja no passado, presente ou futuro”, enfatizou. Sinopse e título vazados Embora não tenham muitos detalhes divulgados sobre as próximas histórias, o filme de Rey deverá se passar 15 anos após o final de “Star Wars: A Ascensão Skywalker”. A sequência vai abordar a corajosa empreitada de Rey para restaurar a Ordem Jedi. Segundo sinopse revelada pelo site Production Weekly, ela assumirá o papel de mentora de dois jovens promissores estudantes – uma menina e um menino. E conforme seu treinamento avança, fica evidente que a menina possui habilidades extraordinárias, destinada a se tornar uma futura líder. Junto com a sinopse, foi divulgado que o título do filme será “Star Wars: New Jedi Order” (“Star Wars: Nova Ordem Jedi”, em tradução livre). Vale mencionar que durante a Star Wars Celebration a diretora indiana Sharmeen Obaid Chinoy (“Uma Garota no Rio: O Preço do Perdão”) foi confirmada no longa. Ela será a primeira mulher e a primeira pessoa não branca a dirigir um filme da saga “Star Wars”.
Trailer de novo jogo de “Star Wars” resgata época de “O Império Contra-Ataca”
A Lucasfilm divulgou o pôster e o primeiro trailer do novo jogo “Star Wars Outlaws”, situado no Universo Star Wars. O jogo é uma colaboração do estúdio com a desenvolvedora Ubisoft. Anunciado no evento Xbox Games Showcase no último domingo (11/6), o trailer foi divulgado nesta segunda-feira (12/6), durante o evento Ubisoft Forward, e acompanhado por um clipe de 10 minutos do jogo. A história se passa entre os acontecimentos dos filmes “Star Wars: O Império Contra-Ataca” (1980) e o “O Retorno de Jedi” (1983), e segue a aventura da fugitiva do Império Kay Vess (voz de Humberly González) e seu leal companheiro, o bichinho Nix (dublado por Dee Bradley Baker de “Star Wars: The Bad Batch”). Enquanto o Império tenta esmagar a Aliança Rebelde, o submundo do crime prospera pela galáxia com sindicatos criminosos, como os Hutts e os Pikes. Além de se passar numa época famosa do universo de “Star Wars”, o trailer revelou cenas e lugares bastante importantes para a história da franquia. Aventura vai passar por Tatooine Na prévia do gameplay, os internautas destacaram um momento onde aparecem os dois sóis gêmeos de Tatooine no horizonte, indicando que a história vai passar pela terra natal da família Skywalker. O planeta desértico alaranjado foi onde Luke Skywalker cresceu antes de se tornar um mestre Jedi. Após a construção da Estrela da Morte, o planeta se tornou um local de crime legalizado pelo Império. Dessa forma, faz sentido que o jogo se passe em meio ao submundo criminoso, que vai ser explorado por Kay. Uma das cenas também mostra Han Solo petrificado em carbonita, sendo conduzido por Boba Fett para o palácio de Jabba the Hutt. Para quem não lembra, “O Império Contra-Ataca” terminou num gancho com o personagem vivido por Harrison Ford nesta exata condição. A trama deve aprofundar o que aconteceu nesse período, que também apareceu nos quadrinhos de “Star Wars: War Of The Bounty Hunters”. Fãs estão cansados de Tatooine Após a divulgação do trailer, os fãs da saga expressaram uma curiosa insatisfação nas redes sociais. Apesar da empolgação pelo jogo e os visuais deslumbrantes que aparecem na prévia, alguns internautas criticaram a inclusão de Tatooine na história. Segundo eles, o planeta já foi explorado demais pela franquia. “Sabe, ‘Star Wars’ é esse universo vasto pra caramba, mas a maioria dos eventos acontece na droga do Tatooine. Vocês não podem simplesmente tentar mais nada?”, escreveu um internauta. “Chega. De. Tatooine. Na. Minha. Mídia de Star Wars”, protestou outro. Mas também houve quem levasse a locação com bom humor. “Lembro de um YouTuber dizendo algo como ‘Tatooine é a cidade de Nova York de Star Wars. Todo mundo já esteve lá e tem uma camiseta para provar'”. “Star Wars Outlaws” será lançado em 2024 para PlayStation 5 (PS5), Xbox Series X, Xbox Series S e PC pelo Ubisoft Connect. NO. MORE. TATOOTINE. IN. MY STAR WARS. MEDIA https://t.co/0WpuBKZWTh pic.twitter.com/QdT63N6bwC — Jack Constables of the Flower Moon (@thejackhamer101) June 12, 2023 Yknow Star Wars is this vast fucking universe but a majority of events happen on fucking Tatootine. Can't you guys just try more than not at all? https://t.co/K11xuBckdN — Miles Edgeworth Simp (@LordGrey93) June 12, 2023 I remember a Youtuber saying something like "Tattooine is the New York City of Star Wars. Everyone's been there and has a shirt to show for it." https://t.co/NpTkFTgBaM — Elia aka Ennui🏳️⚧️ (@EnnuiEspada) June 12, 2023
Novo filme de “Star Wars” com Daisy Ridley mostrará Jedi em caos
Durante a recente celebração de “Star Wars”, a presidente da Lucasfilm Kathleen Kennedy expandiu oficialmente a linha do tempo da franquia adicionando a produção dos filmes “Dawn of the Jedi”, “The New Republic” e “New Jedi Order” à galáxia muito muito distante. Agora, ela explicou como “Star Wars: New Jedi Order” vai continuar a história de “Star Wars: A Ascensão Skywalker”, mostrando os Jedi em caos e as dificuldades enfrentadas por Rey (Daisy Ridley) para reconstruir a ordem. “O que estamos explorando é a evolução dos Jedi”, explicou Kennedy em entrevista ao site da revista Empire. “Estamos indo muito para trás, olhando para o presente e agora indo 15 anos após a ‘Ascenção de Skywalker'”. A executiva ainda revelou quais serão os desafios da trama que vai continuar a saga. “A Primeira Ordem caiu, os Jedi estão em caos – há até mesmo um questionamento de quantos ainda existem – e Rey está construindo a Nova Ordem Jedi”, conta. “Baseado no texto que ela recebeu e que Luke transmitiu a ela”, acrescentou. 15 anos é bastante tempo. Ahsoka Tano, Ezra Bridger e Cal Kestis não estão mais nesta fase, o que significa que Rey provavelmente não terá ninguém para treiná-la ou guiá-la. Com isso, suas dificuldades tendem a ser ainda maiores do que se já se esperava para a missão. Apesar disso, a distância é menor do que a pretendida pelo roteiro descartado de Damon Lindelof (“Watchmen”), que se passaria 45 anos depois do último filme, com uma Rey idosa (e interpretada por outra atriz) treinando dois novos recrutas. Já os outros dois filmes, “Star Wars: Dawn of the Jedi” e “Star Wars: The New Republic”, vão abordar fases bem anteriores da franquia. “Dawn of Jedi”, que será dirigido por James Mangold (“Logan”), contará a história do primeiro Cavaleiro Jedi e a origem da ordem. Já “The New Republic”, com direção de Dave Filoni (“The Mandalorian”), será um crossover de séries da Disney+, como “The Mandalorian”, “The Book of Boba Fett” e as vindouras “Ahsoka” e “Skeleton Crew”. Para completar, o filme de Rey, “New Jedi Order”, terá direção de Sharmeen Obaid-Chinoy (“Uma Garota no Rio: O Preço do Perdão”) e roteiro de Steven Knight (criador da série “Peaky Blinders”). Nenhum dos três títulos tem data de lançamento confirmada. Porém, o que gira em torno de Rey deve chegar aos cinemas primeiro: no final de 2025.










