Apple TV+ estreia com preço baixo, pouco conteúdo e críticas negativas
O serviço de streaming de vídeo Apple TV+ estreou nesta sexta-feira (1/11) em todo o mundo. A ideia é competir com a Netflix e os vindouros serviços Disney+ (Disney Plus), HBO Max e Peacock, já anunciados. A prática, porém, é outra. Gigante no mercado de tecnologia, a Apple começa como uma anã no segmento de streaming. Sem catálogo de séries e filmes antigos, a plataforma oferece apenas programação original, mas o material é escasso. Tanto que chega com um preço muito mais baixo que seus rivais. No Brasil, custa R$ 9,9 mensais. Além do preço, o alcance é outro diferencial do serviço, disponibilizado em mais de 100 países já no lançamento. Entretanto, o principal atrativo deveria ser o conteúdo. A Apple TV+ estreou com episódios de quatro séries adultas, o programa de variedades “Oprah’s Book Club”, um documentário sobre a natureza e três séries infantis. Atrações adicionais serão acrescentadas todos os meses, mas o crescimento deve ser lento. Tanto que vai seguir uma estratégia de disponibilização de episódios semanais – em contraste com as maratonas de temporadas da Netflix – , para ter tempo de produzir conteúdo. O problema não se resume à pequena quantidade de opções. Ele é amplificado pela qualidade das produções, porque a maioria das séries foi destruída pela crítica. Uma das piores recepções coube àquela que deveria ser a joia da programação, “The Morning Show”, série dramática que traz Jennifer Aniston em seu primeiro papel em série desde “Friends”, ao lado de Reese Witherspoon (“Little Big Lies”) e Steve Carell (“The Office”). “Chamativa, mas frívola”, resumiu a avaliação do Rotten Tomatoes, junto de uma aprovação de 60% da crítica em geral e apenas 40% dos críticos top (dos principais veículos da imprensa americana e inglesa). Ainda mais destrutiva foi a avaliação de “See”, sci-fi épica estrelada por Jason Momoa (“Aquaman”), que aparenta custar tanto quanto “Game of Thrones” e obteve apenas 42% de aprovação geral e míseros 30% entre os tops do Rotten Tomatoes. A produção caríssima chegou a ser chamada de “comédia não intencional” pelo jornal britânico Telegraph. “For All Mankind” se saiu melhor. O drama de “história alternativa” em que a União Soviética chegou primeiro à lua foi considerado lento e até tedioso, mas sua materialização de um passado diferente pero no mucho (ainda é machista) rendeu comparações a “Mad Men” e esperanças na capacidade do produtor Ronald D. Moore (“Battlestar Galactica”) para chegar logo ao cerne da trama, que avança em largos saltos temporais. Com o voto de confiança, atingiu 75% entre todos os críticos e 61% na elite. A comédia “de época” “Dickson” teve maior apoio da crítica em geral, com 76% de aprovação, mas os tops se entusiasmaram bem menos, com 57%. A série que traz Hailee Steinfeld (“Quase 18”) como uma versão adolescente punk gótica da poeta Emily Dickinson, em meio a vários anacronismos, foi a que ganhou mais elogios entusiasmados, mas também comparações pouco lisonjeiras às produções teen da rede The CW. Essa programação pode criar alguma curiosidade no público, mas, por enquanto, não demonstra potencial para virar tópicos de discussões como as primeiras séries da Netflix, “House of Cards” e “Orange Is the New Black”. A tarefa de gerar assinantes é nova na carreira de Jamie Erlicht e Zack Van Amburg, ex-presidentes da Sony Pictures Television, que assumiram o comando do projeto de desenvolvimento de séries da Apple. A dupla foi responsável pelo lançamento de diversos sucessos como copresidentes da divisão de produção televisiva da Sony. Entre as atrações que eles produziram estão “Breaking Bad”, “Better Call Saul”, “The Blacklist”, “Community”, “Hannibal”, “The Goldbergs” e “The Crown”. Com a necessidade de produzir conteúdo para manter a plataforma funcionando, eles já autorizaram as produções das segundas temporadas das séries que estrearam nesta sexta. Mas essa renovação instantânea foi uma exceção, já que há bastante material sendo produzido para preencher a Apple TV+, com a missão de tornar o serviço mais atraente nos próximos meses. Entre as próximas atrações da Apple, atualmente em produção, destacam-se “Amazing Stories”, revival da série de antologia sci-fi criada por Steven Spielberg em 1985; “Servant”, um terror psicológico desenvolvido pelo cineasta M. Night Shyamalan (“Vidro”); “Foundation”, baseada na trilogia “Fundação”, do escritor Isaac Asimov (1942-1993), uma das obras mais famosas da ficção científica; “Home Before Dark”, drama de mistério baseado na vida real de uma jornalista mirim (vivida por Brooklynn Prince, a estrelinha de “Projeto Flórida”), que, obcecada em virar repórter, desvendou um crime sozinha aos 11 anos de idade; “Time Bandits”, adaptação da sci-fi “Os Bandidos do Tempo” (1981), desenvolvida pelo diretor Taika Waititi (“Thor: Ragnarok”); “Life Undercover”, thriller de espionagem estrelado por Brie Larson (a “Capitã Marvel”), baseada nas experiências reais de uma ex-agente da CIA; “Truth to Be Told”, em que Octavia Spencer (“A Forma da Água”) vive uma jornalista de podcast criminal; “Mythic Quest”, comédia sobre videogames, criada por Rob McElhenney e Charlie Day (criadores e estrelas de “It’s Always Sunny in Philadelphia”); séries ainda sem títulos dos cineastas Damien Chazelle (“La La Land”) e Justin Lin (“Velozes e Furiosos 6”), etc. A plataforma também vai começar a disponibilizar filmes, como “Hala”, sobre uma jovem muçulmana, produzido pela atriz Jada Pinkett Smith (“Gotham”), que teve sua première no Festival de Sundance, o próximo longa de Sofia Coppola (“Maria Antonieta”) e títulos exclusivos do estúdio indie A24 (de “Hereditário” e “Moonlight”). Há muito mais conteúdo em desenvolvimento. Mas a pressão por um lançamento rápido, antes da Disney+ (Disney Plus) (que chega em duas semanas), não ajudou a passar a melhor primeira impressão.
Truth Be Told: Octavia Spencer investiga assassinato em trailer de série da Apple
A Apple divulgou o trailer de “Truth Be Told”, série dramática estrelada por Octavia Spencer (“A Forma da Água”). A produção explora a obsessão norte-americana por podcasts de histórias de crimes reais não resolvidos. Spencer vive a repórter investigativa de um podcast de crimes verdadeiros, que reabre o caso do assassinato do pai de duas irmãs gêmeas, interpretadas por Lizzy Caplan (“Truque de Mestre 2”). O detalhe é que a protagonista foi responsável pelas reportagens originais sobre o caso, que ajudaram a condenar o principal suspeito, um adolescente. Mas, passados 18 anos, Spencer passa a duvidar de sua própria apuração. Acreditando que cometeu um erro, ela resolve retomar a história, mas não será facilmente perdoada por quem mais interessa, o jovem que virou Aaron Paul (“Breaking Bad”) atrás das grades. Criada por Nichelle D. Tramble (roteirista de “The Good Wife”) e com produção da também atriz Reese Witherspoon (“Little Big Lies”), a série ainda inclui em seu elenco Elizabeth Perkins (“Sharp Objects”), Ron Cephas Jones (“This Is Us”), Michael Beach (“The 100”) e Mekhi Phifer (“Frequency”). Com dez episódios em sua 1ª temporada, “Truth Be Told” tem estreia marcada para 6 de dezembro, um mês após o lançamento da plataforma de streaming Apple TV+, previsto para 1 de novembro nos Estados Unidos.
Elenco de Meninas Malvadas se reúne para celebrar o “dia do filme” com campanha beneficente
O elenco da cultuada comédia “Meninas Malvadas” voltou a se juntar por uma boa causa nesta quarta, 3 de outubro, dia celebrado pelos fãs do filme devido a uma cena famosa. A data é a primeira coisa que Aaron (Jonathan Bennett) pergunta a Cady (Lindsay Lohan) ao se conhecerem, e por isso foi escolhida como dia para festejar a obra. “Hoje, é claro, perguntarei a você que dia é hoje”, diz Bennett no início de um vídeo compartilhado nas redes sociais pelos astros da produção de 2004, relembrando o motivo da data ser comemorada. Em seguida, os demais integrantes do elenco original completam dizendo que também vão pedir aos fãs que façam uma doação neste dia especial. Lohan explicou: “Todos sabemos que Cady veio da África, e este ano queremos ajudar a construir um poço em Uganda”. O elenco está pedindo aos fãs que contribuam para o Thirst Project, ONG que constrói poços de água doce para países em desenvolvimento, visando levar água limpa para aqueles que precisam. No vídeo, Bennett explica que custa apenas US$ 8 mil construir um poço para uma aldeia inteira, enquanto Amanda Seyfried (Karen no filme) acrescentou que cada poço levará água para 500 pessoas pelo resto de suas vidas. “Em homenagem a 3 de outubro, pedimos que você doe apenas US$ 3”, completou Lacey Chabert (Gretchen), antes de instruir os espectadores a doarem no endereço my.thirstproject.org/meangirls. Além dos citados, também participam da campanha Lizzy Caplan (Janis), Rajiv Surendra (Kevin), Daniel Franzese (Damien), Jan Caruana (Emma) e Stephanie Drummond (Bethany). Só Rachel McAdams resolveu faltar ao “reencontro”, que também celebra 15 anos do filme. Que coisa mais Regina de se fazer. Ver essa foto no Instagram We’ve teamed up with @thirstproject to build clean water projects ? #MeanGirlsDoGood #meangirls @jonathandbennett @meangirls @whatsupdanny @thereallacey @thelizzycaplan @mingey #GIVEBACK Uma publicação compartilhada por Lindsay Lohan (@lindsaylohan) em 3 de Out, 2019 às 6:19 PDT
Castle Rock: Trailer da 2ª temporada destaca vilã do terror Louca Obsessão
A plataforma Hulu divulgou o trailer da 2ª temporada de “Castle Rock”. A série inspirada no universo de terror do escritor Stephen King tem formato de antologia e contará uma nova história em seu segundo ano. A prévia apresenta uma das tramas centrais, ao destacar a personagem Annie Wilkes, vilã encarnada por Kathy Bates no filme “Louca Obsessão” (1990), que ganha vida em interpretação de Lizzy Caplan (“Masters of Sex”). Na série, a enfermeira desequilibrada e obcecada por romances de mistério tem uma filha adolescente, Joy (Elsie Fisher, de “Oitava Série”), que, criada de forma reclusa, começa a questionar a sanidade mental da mãe. O vídeo também enfatiza a participação de Tim Robbins, ator conhecido pelos fãs das adaptações dos livros do escritor pelo papel de Andy Dufresne em “Um Sonho de Liberdade” (1994), uma das obras mais celebradas da filmografia de King. Vale lembrar que a 1ª temporada contou com Sissy Spacek, intérprete original de “Carrie, a Estranha” (1976), e Bill Skarsgård, o palhaço Pennywise de “It: A Coisa” (2017). A presença de Robbins reforça o tom de homenagem da produção. O papel do ator é Reginald “Pop” Merrill, patriarca de uma família criminosa da cidade de Castle Rock, e tio de John “Ace” Merrill, vivido por Garrett Hedlund (“Operação Fronteira”). E esta é outra referência ao universo de King. “Ace” é um dos personagens de “Conta Comigo”, filme de 1986 (adaptado do conto “O Corpo”, de King). Ele era o delinquente que confrontava as crianças da história – interpretado no longa por Kiefer Sutherland. Com o tio morrendo de câncer, “Ace” está prestes a assumir o império criminoso da família. Seu temperamento explosivo, no entanto, ameaça a frágil paz que os Merrill forjaram com os criminosos da cidade vizinha, Jerusalem’s Lot. A cidade vizinha é, claro, mais uma citação. Jerusalem’s Lot é mais conhecida pelo nome abreviado de Salem’s Lot, título de outro livro de King que também virou filme, traduzido no Brasil como “Os Vampiros de Salem” (1979). O elenco também vai contar com Barkhad Abdi (“Capitão Phillips”) e Matthew Alan (“13 Reasons Why”). Com roteiros de Sam Shaw e Dustin Thomason, criadores da série, a 2ª temporada estreia em 23 de outubro.
Saiba quais são as séries em desenvolvimento para a Apple TV+
A Apple liberou a primeira prévia da programação de sua plataforma de streaming, a Apple TV+, anunciada em evento realizado nesta segunda (25/3) em Cupertino, na California. Com cerca de um minuto e meio de duração, é uma apresentação picotada que vai da comédia de época à ficção científica sem se deter em nenhuma produção, mas ao menos revela os títulos das novas séries. A programação construída pelos ex-chefes da Sony Television, Jamie Erlicht e Zach Van Amburg, inclui as séries descritas abaixo. “The Morning Show”: estrelada por Jennifer Aniston, Reese Whiterspoon e Steve Carell, acompanhará os bastidores de um programa de notícias matinal. “Nós vamos trazer um olhar honesto sobre relações entre homens e mulheres no ambiente de trabalho”, disse Aniston durante o evento de apresentação da plataforma, afirmando estar animada por voltar à TV com o projeto – sua primeira série desde o fim de “Friends”, em 2004. “Amazing Stories”: nova versão da série de antologia sci-fi criada por Steven Spielberg em 1985. “Vamos ressuscitar essa marca e levá-la a um novo público”, proclamou o cineasta. “See”: uma nova série de ficção científica estrelada por Jason Momoa (“Aquaman”) e Alfre Woodward (“Luke Cage”). O projeto é um “épico futurista” e se passa após a humanidade perder a capacidade de enxergar. Nesse futuro, a sociedade encontrou novas formas de interagir, construir, caçar e sobreviver. É então que um par de gêmeos nasce com olhos perfeitos, balançando o status quo. A série é criação do roteirista britânico Steven Knight (criador de “Taboo” e “Peaky Blinders”) e terá seus episódios dirigidos pelo cineasta Francis Lawrence (“Jogos Vorazes: Em Chamas”). “Truth to Be Told”: título oficial da produção que estava sendo desenvolvida como “Are You Sleeping”, sobre a obsessão norte-americana com podcasts de histórias de crimes reais não resolvidos. O elenco é liderado por Octavia Spencer (“A Forma da Água”), Lizzy Caplan (“Truque de Mestre 2”), Aaron Paul (“Breaking Bad”) e Ron Cephas Jones (“This Is Us”). Spencer vive a repórter investigativa de um podcast de crimes verdadeiros, que reabre o caso do assassinato do pai de duas irmãs gêmeas, interpretadas por Caplan. “Home Before Dark”: drama de mistério baseado na vida real da jornalista mirim Hilde Lysiak, que, obcecada em virar repórter, desvendou um crime sozinha aos 11 anos de idade. Brooklynn Prince (a estrelinha de “Projeto Flórida”) interpreta a jovem protagonista, que se muda de Nova York para a cidadezinha de seu pai (Jim Sturgess, de “Tempestade: Planeta em Fúria”), onde sua perseguição obstinada pela verdade a leva a desenterrar um caso criminal que todos naquele lugar, incluindo seu próprio pai, tentaram enterrar. “Mythic Quest”: comédia de meia hora de Rob McElhenney e Charlie Day (criadores e estrelas de “It’s Always Sunny in Philadelphia”), que traz o primeiro como diretor criativo de um estúdio de videogames. “Servant”: thriller psicológico desenvolvido pelo cineasta M. Night Shyamalan (“Vidro”) e o roteirista britânico Tony Basgallop (criador de “Hotel Babylon”), que envolve uma babá (Nell Tiger Free, de “Game of Thrones”) contratada por um casal para cuidar de seu filho recém-nascido. Toby Kebbell (o Messala de “Ben-Hur”) e Lauren Ambrose (“A Sete Palmos”, “Arquivo X”) vivem o casal e o elenco ainda inclui Rupert Grint (o Ron Weasley de “Harry Potter”) como o irmão da personagem de Ambrose. “Dickson”: comédia de época sobre a juventude da escritora Emily Dickson, estrelada por Hailee Steinfeld (“Quase 18”), em seu primeiro papel regular numa série. A produção é do cineasta David Gordon Green (“Especialista em Crise”). “For All Mankind”: sci-fi produzida por Ronald D. Moore, criador do reboot de “Battlestar Galactica” e da série “Outlander”, que vai lidar com uma linha temporal alternativa. A trama imagina o que aconteceria se a corrida espacial entre Estados Unidos e União Soviética não tivesse acabado nos anos 1970, após a conquista da lua. O protagonista é o ator Joel Kinnaman (“Esquadrão Suicida”). “Dear…”: série de documentários. “Hala”: filme sobre uma jovem muçulmana, produzido pela atriz Jada Pinkett Smith (“Gotham”), que teve sua première no Festival de Sundance. Além destes títulos citados no vídeo abaixo, a Apple desenvolve muito mais atrações. Confira abaixo algumas delas, que ainda podem mudar de título quando forem oficialmente anunciadas. “Little America”: antologia sobre a vida real de imigrantes nos Estados Unidos, baseado em relatos publicados na revista Epic Magazine e criada pelo casal de roteiristas Kumail Nanjiani e Emily V. Gordon, indicados ao Oscar 2018 por “Doentes de Amor”. Cada episódio destacará “a vida engraçada, romântica, sincera, inspiradora e inesperada dos imigrantes na América”, segundo a sinopse. “Little Voice”: drama musical produzido por J.J. Abrams (“Star Wars: O Despertar da Força”), com músicas originais da cantora e compositora Sara Bareilles, e roteiro e direção da cineasta Jessie Nelson (“Uma Lição de Amor”). Descrito como uma carta de amor à diversidade musical de Nova York, a série tem o mesmo título do álbum de estreia de Bareilles, de 2007, e vai explorar a jornada de uma jovem em busca de sua própria voz aos 20 e poucos anos. “Helpsters”: atração infantil, de caráter educativo, com os personagens da série clássica “Vila Sésamo”. “Foundation”: baseada na trilogia “Fundação”, do escritor Isaac Asimov (1942-1993), uma das obras mais famosas da ficção científica. A produção está sendo desenvolvida pela dupla de roteiristas-produtores David S. Goyer (criador de “Krypton” e “Constantine”) e Josh Friedman (criador de “Emerald City”). Os livros “Fundação” (1951), “Fundação e Império” (1952) e “Segunda Fundação” (1953) têm como pano de fundo um futuro em que a Via Láctea está sob o controle do Império Galático. Mas um matemático chamado Hari Seldon desenvolve um método de prever a queda do império. “Central Park”: série animada sobre uma família de zeladores do famoso parque de Nova York, que precisa salvar o local – e o mundo – , enquanto canta alguns números musicais. Foi criada por Loren Bouchard (o criador de “Bob’s Burgers”), Nora Smith (roteirista de “Bob’s Burgers”) e o ator Josh Gad (O LeFou de “A Bela e a Fera”). O próprio Josh Gad será uma das vozes principais, voltando a se reunir com Kristen Bell (série “The Good Place”), com quem fez parceria na dublagem do blockbuster animado “Frozen” – ele é a voz original de Olaf e ela dubla Anna. “Time Bandits”: adaptação da sci-fi “Os Bandidos do Tempo” (1981), desenvolvida pelo diretor Taika Waititi (“Thor: Ragnarok”). Na trama original, um menino é levado numa viagem pelo tempo por um grupo de anões, enquanto eles roubam grandes tesouros da História e encontram figuras épicas e míticas, como Napoleão Bonaparte e Robin Hood. “Life Undercover”: thriller de espionagem estrelado por Brie Larson (a “Capitã Marvel”), baseada nas experiências reais de uma ex-agente da CIA. “Peanuts”: a Apple fechou acordo para produzir uma nova série animada, programas variados e especiais protagonizados por Snoopy, Charlie Brown e os Peanuts, do desenhista americano Charles Schulz. Além destes, também estão em desenvolvimento uma série escrita e dirigida pelo cineasta Damien Chazelle (“La La Land”), um universo de séries de Justin Lin (“Velozes e Furiosos 6”), um filme de Sofia Coppola (“Maria Antonieta”), um documentário e um programa sobre saúde mental da apresentadora Oprah Winfrey, filmes exclusivos do estúdio indie A24, e muitas outras novidades. Apenas parte disso é apresentado no curtíssimo vídeo, que pode ser visto a seguir. Outros detalhes sobre a plataforma de streaming podem ser conferidos neste link.
Castle Rock: 2ª temporada terá Tim Robbins e vilões de Conta Comigo e Louca Obsessão
A 2ª temporada de “Castle Rock”, série da plataforma Hulu inspirada no universo de terror de Stephen King, terá participação de Tim Robbins, ator conhecido pelos fãs das adaptações do escritor pelo papel de Andy Dufresne em “Um Sonho de Liberdade” (1994), uma das obras mais celebradas da filmografia de King. Vale lembrar que a 1ª temporada contou com Sissy Spacek, intérprete original de “Carrie, a Estranha” (1976), e Bill Skarsgård, o palhaço Pennywise de “It: A Coisa” (2017). A presença de Robbins reforça o tom de homenagem da produção. A série tem formato de antologia e contará uma nova história em seu segundo ano, onde Robbins interpretará Reginald “Pop” Merrill, patriarca de uma família criminosa da cidade de Castle Rock. O personagem é tio de John “Ace” Merrill, que, por sua vez, será vivido por Garrett Hedlund (“Operação Fronteira”). E esta é outra referência, ainda mais direta, ao universo de King. “Ace” é um dos personagens de “Conta Comigo”, filme de 1986 (adaptado do conto “O Corpo”, de King). Ele era o delinquente que confrontava as crianças da história – interpretado no longa por Kiefer Sutherland. Com o tio morrendo de câncer, “Ace” está prestes a assumir o império criminoso da família. Seu temperamento explosivo, no entanto, ameaça a frágil paz que os Merrill forjaram com os criminosos da cidade vizinha, Jerusalem’s Lot. A cidade vizinha é, claro, outra citação. Jerusalem’s Lot é mais conhecida pelo nome abreviado de Salem’s Lot, título de outro livro de King que também virou filme, traduzido no Brasil como “Os Vampiros de Salem” (1979). Tem mais. A 2ª temporada vai incluir uma nova versão de Annie Wilkes, a vilã encarnada por Kathy Bates no filme “Louca Obsessão” (1990). Lizzy Caplan (“Masters of Sex”) viverá a enfermeira desequilibrada, que nutre uma obsessão por um romancista de mistério. Na série, ela também será a mãe solteira de Joy (Elsie Fisher, de “Oitava Série”), que, criada de forma reclusa, começa a questionar a sanidade mental da mãe. Barkhad Abdi (“Capitão Phillips”) e Matthew Alan (“13 Reasons Why”) completam a leva de atores anunciados para os novos episódios. A relação de personagens indica que a trama permanecerá em Castle Rock, em vez de seguir a história indicada ao final da 1ª temporada, com Jackie Torrance (Jane Levy, de “O Homem nas Trevas”) indo para o hotel de “O Iluminado” (1980). Com roteiros de Sam Shaw e Dustin Thomason, criadores da série, a 2ª temporada de “Castle Rock” ainda não tem previsão de estreia.
Extinção: Ator de Homem-Formiga enfrenta invasão alienígena em trailer de sci-fi da Netflix
A Netflix divulgou pôster, fotos e o primeiro trailer legendado da sci-fi “Extinção” (Extinction), que traz o ator Michael Peña num papel bem diferente do que ele interpreta nos filmes do “Homem-Formiga”. Na prévia, Peña vive um trabalhador atordoado por pesadelos de morte e destruição, o que leva sua mulher (Lizzy Caplan, de “Truque de Mestre 2”) a insistir para que ele procure ajuda psicológica. Até que invasores alienígenas descem do espaço, revelando que os pesadelos eram na verdade premonições. E as visões do protagonista se tornam a única chance de sobrevivência para sua família. O que parece um mashup de “Premonição” (2000) e “Skyline – A Invasão” (2010) tem roteiro final de Eric Heisserer (indicado ao Oscar por “A Chegada”), direção de Ben Young (“Predadores do Amor”) e ainda inclui no elenco Mike Colter (série “Luke Cage”), Emma Booth (série “Glitch”), Israel Broussard (“A Morte te Dá Parabéns”), Tom Riley (série “Da Vinci’s Demons”) e a menina Lilly Aspell (a versão criança da “Mulher-Maravilha”). “Extinção” chega à Netflix no dia 27 de julho.
Aaron Paul viverá criminoso condenado em série de suspense da Apple
O ator Aaron Paul já definiu seu próximo trabalho. Após três anos à frente da série “The Path”, o intérprete de Jesse Pinkman em “Breaking Bad” estrelará a seguir “Are You Sleeping”. Ele foi confirmado na produção do vindouro serviço de streaming da Apple junto com Ron Cephas Jones, da série “This Is Us”. Os dois se juntam à vencedora do Oscar Octavia Spencer (“Estrelas Além do Tempo”), que tem o papel da protagonista, e Lizzie Caplan (“Truque de Mestre 2”), que interpretará duas irmãs gêmeas. A série é um suspense baseado no livro homônimo de Kathleen Barber, e tem como foco a obsessão norte-americana com podcasts de histórias de crimes reais não resolvidos. Desenvolvida pela roteirista Nichelle Tramble Spellman (da série “The Good Wife”) com produção da atriz Reese Witherspoon (da série “Big Little Lies”), “Are You Sleeping” pretende abordar as consequências da busca por justiça quando casos criminais são divulgados para o público. Paul interpretará o assassino condenado Warren Cave, cuja culpa ou inocência continua causando dúvidas na mente de muitas pessoas nos últimos 20 anos. E Cephas Jones vai viver o pai da personagem de Octavia Spencer, que é uma repórter de podcast, que procura descobrir a verdade por trás de um veredicto questionável de assassinato. Nem a atração nem o serviço da Apple tem previsão de estreia.
Lizzy Caplan vai interpretar irmãs gêmeas em série de suspense da Apple
A atriz Lizzy Caplan (“Truque de Mestre 2”) vai estrelar uma nova série, dois anos após o final de “Masters of Sex”. Ela será coprotagonista de “Are you Sleeping” ao lado de Octavia Spencer (“A Forma da Água”), anteriormente confirmada na produção do vindouro serviço de streaming da Apple. A série é um suspense baseado no livro homônimo de Kathleen Barber e está sendo desenvolvida pela roteirista Nichelle Tramble Spellman (da série “The Good Wife”) com produção da atriz Reese Witherspoon (da série “Big Little Lies”). “Are You Sleeping” examinará a obsessão norte-americana com podcasts de histórias de crimes reais não resolvidos, que desafiam a audiência a considerar as consequências da busca por justiça quando os casos são divulgados para o público. Caplan vai interpretar as irmãs gêmeas Josie e Lanie, cujas vidas seguiram caminhos muito diferentes. Já Spencer interpreta a repórter investigativa por trás de um podcast de crimes verdadeiros que reabre o caso do assassinato do pai das irmãs. Nem a atração nem o serviço da Apple tem previsão de estreia.
Netflix adquire mais uma sci-fi problemática, estrelada por Michael Peña e Lizzy Caplan
Dando sequência à sua onda de compras de filmes de ficção científica problemáticos, a Netflix adquiriu da Universal os direitos de distribuição de “Extinction”. Assim como aconteceu com “The Cloverfield Paradox” na Paramount, o filme foi tirado do cronograma de lançamentos do estúdio no final do ano passado e não tinha mais previsão de lançamento, apesar de já ter sido completamente filmado. Estrelado por Michael Peña (“Homem-Formiga”) e Lizzy Caplan (“Truque de Mestre: O 2º Ato”), o filme acompanha um homem que tem um sonho recorrente de perder sua família – e esse pesadelo se transforma em realidade quando o planeta é invadido por uma força destrutiva. O roteiro final é de Eric Heisserer (do elogiado “A Chegada”) e a direção de Ben Young (“Predadores do Amor”). Além dos dois filmes citados, a Netflix também adquiriu da Paramount no começo do ano a sci-fi “Aniquilação”, estrelada por Natalie Portman. A diferença é que este filme terá lançamento limitado nos cinemas dos EUA no dia 23 de fevereiro, antes de ser disponibilizado no mercado internacional por streaming em março.
Trailer legendado de Artista do Desastre traz James Franco como pior ator e diretor do mundo
A Warner divulgou a primeira versão legendada do trailer de “Artista do Desastre” (The Disaster Artist), em que James Franco (“Tinha que Ser Ele?”) vive o pior ator e diretor do mundo, Tommy Wiseau, incapaz de decorar um diálogo simples ou falar de forma inteligível, e que mesmo assim resolveu criar uma “obra-prima”. A história é real e o filme recria os bastidores daquele que é conhecido como o “Cidadão Kane dos filmes ruins”, cultuado por ser ruim de morrer de rir: “The Room”, escrito, dirigido, produzido e estrelado pelo megalomaníaco Tommy Wiseau em 2005. Franco quase repete a mesma façanha em “O Artista do Desastre” acumulando as funções de estrela, diretor e produtor. Ele só não assina o roteiro, que ficou a cargo da dupla Scott Neustadter e Michael H. Weber (ambos de “A Culpa É das Estrelas”). Ironicamente, Franco vem ganhando diversos prêmios por interpretar o pior ator do mundo, como o Gotham Awards 2017 e o Festival Internacional de San Sebastián. Ele também está indicado ao Globo de Ouro, Critics Choice e ao Spirit Awards, e pode aparecer na disputa do Oscar 2018. O elenco ainda inclui seu irmão Dave Franco (“Vizinhos”), Seth Rogen (“A Entrevista”), Zac Efron (“Vizinhos”), Alison Brie (“O Durão”), Josh Hutcherson (franquia “Jogos Vorazes”), Kate Upton (“Mulheres ao Ataque”), Zoey Deutch (“Tinha que Ser Ele?”), Jacki Weaver (“O Lado Bom da Vida”), Sharon Stone (série “Agent X”), Christopher Mintz-Plasse (“Vizinhos”), além de Lizzy Caplan (“A Entrevista”), Adam Scott (série “Parks and Recreation”) e Bryan Cranston (série “Breaking Bad”), que interpretam a si mesmos. A estreia está marcada para 25 de janeiro no Brasil.
Lizzy Caplan será protagonista feminina do filme do mutante Gambit
A atriz Lizzy Caplan (“A Entrevista”, série “Masters of Sex”) foi convidada a integrar o elenco do filme solo do mutante Gambit. Segundo a revista Variety, as negociações estão adiantadas para ela viver a protagonista feminista da trama, mas seu papel não foi revelado. Fãs dos quadrinhos dos X-Men sabem que há três opções proeminentes de personagens femininas na história de Gambit. A mais simples é Bella Donna, esposa do personagem em sua história de origem. Há também a ladra Genevieve, morta brutalmente por Dentes de Sabre, e a mutante Vampira, vista nos filmes dos X-Men interpretada por Anna Paquin. O reboot incorporado na trama de “X-Men: Dias de um Futuro Esquecido” permitiria a troca de intérprete de Vampira, assim como justificaria a diferença entre o Gambit visto em “X-Men Origens: Wolverine” (interpretado por Taylor Kitsch) e a nova versão do anti-herói. Mas por ser uma história de origem, o filme deve se concentrar no passado de ladrão de Remy LeBeau, o Gambit, o que favoreceria a presença de Bella Donna, com quem ele se casou para cimentar uma aliança entre clãs de ladrões de Nova Orleans, antes de virar um X-Men. Criado por Chris Claremont e Jim Lee, o personagem teve sua primeira aparição numa revista dos X-Men de 1990 e será vivido no cinema por Channing Tatum (“Magic Mike”). A 20th Century Fox definiu a data de lançamento de “Gambit” em 14 de fevereiro de 2019. O roteiro mais recente é de Joshua Zetumer (“RoboCop” e “O Dia do Atentado”) e a direção está a cargo de Gore Verbinski (dos três primeiros “Piratas do Caribe”).










