Conheça a nova série romântica da equipe de “Normal People”
A rede britânica BBC e a plataforma americana Hulu divulgaram pôster, prévias e a data de estreia de “Conversations with Friends”, nova minissérie da equipe de “Normal People”. Repetindo a configuração do fenômeno “Normal People”, “Conversations with Friends” é uma adaptação de um livro de Sally Rooney com roteiros de Alice Birch (“Lady Macbeth”) e direção do cineasta Lenny Abrahamson (“O Quarto de Jack”). Rooney e Abramhamson também dividem a produção executiva das duas obras. “Conversations with Friends” foi o primeiro best-seller de Rooney, sucedido posteriormente por “Normal People” e “Beautiful World, Where Are You”, lançado no ano passado. A trama examina um quadrilátero romântico interpretado na tela pela estreante Alison Oliver, Sasha Lane (“Utopia”), Jemima Kirke (“Girls”) e Joe Alwyn (“A Longa Caminhada de Billy Lynn”). No livro e na série, a protagonista Frances (Alison Oliver) é uma poeta de 21 anos, que, depois de três anos, ainda é a melhor amiga de sua ex-namorada Bobbi (Sasha Lane). As duas são inseparáveis, até que, em uma de suas apresentações de poesia em Dublin, adicionam uma terceira mulher na amizade, Melissa (Jemima Kirke), uma escritora mais velha que se apaixona por elas. A convivência com Melissa também inclui seu marido, Nick (Joe Alwyn), um belo ator que inesperadamente balança Frances, apesar dela nunca ter ficado com um homem antes. Após os contatos iniciais, Melissa e Bobbi passam a flertar abertamente, enquanto Nick e Frances começam um caso sério, que testa o vínculo entre todos os personagens. O trailer da Hulu também apresenta uma nova música de Phoebe Bridgers, intitulada “Sidelines”, que é a primeira música original da artista desde seu álbum de 2020, “Punisher”. A estreia está marcada para 15 de maio nos EUA e no Reino Unido. Ainda sem previsão de lançamento no Brasil, a série deve chegar no país pela plataforma Star+.
Normal People: Série romântica ganha trailer legendado para estreia no Brasil
A plataforma Starzplay divulgou o trailer legendado de “Normal People”, elogiada série romântica sobre um casal que tem diversos encontros e desencontros desde a adolescência. Produção irlandesa estrelada por Paul Mescal e Daisy Edgar-Jones, “Normal People” se tornou uma das séries mais comentadas do ano após sua estreia pela BBC e pela plataforma Hulu (nos EUA) em abril, atingindo 89% de aprovação no Rotten Tomatoes. A trama é inspirada no livro “Pessoas Normais”, de Sally Rooney, publicado em 2018. A adaptação é assinada pela roteirista Alice Birch, do filme “Lady Macbeth” (2016), que lançou a atriz Florence Pugh e também se tornou um dos mais comentados do ano de seu lançamento. Metade dos episódios é dirigido pelo cineasta irlandês Lenny Abrahamson, indicado ao Oscar por “O Quarto de Jack” (2015). A outra metade ficou a cargo da inglesa Hettie Macdonald, da minissérie “Howards End” (2017) e do famoso episódio “Blink” (2007), vencedor do Hugo Award e um dos melhores de “Doctor Who”. Com 12 episódios, a 1ª temporada estreia em 16 de julho na Starzplay. A série já se encontra renovada para sua 2ª temporada.
Domhnall Gleeson enfrenta assombração em trailer de terror do diretor de O Quarto de Jack
A Focus Features divulgou o pôster, cinco fotos e o primeiro trailer de “The Little Stranger”, filme de terror do diretor irlandês Lenny Abrahamson, indicado ao Oscar por “O Quarto de Jack” (2015). A prévia revela uma família atormentada por segredos do passado, que habita uma antiga mansão assombrada por algo mais sobrenatural. Convidado a tratar do rapaz mais aflito por visões do além, um médico do interior passa a testemunhar estranhos acontecimentos e a considerar os delírios daquela família como contagiosos. Baseado no livro homônimo de Sarah Waters (autora de “A Criada”), o filme conta a história do Dr. Faraday, filho de uma empregada doméstica, que construiu uma vida de respeitabilidade tranquila como um médico do interior. Durante o longo e quente verão de 1947, ele é chamado a atender um paciente no Hundreds Hall, propriedade onde sua mãe trabalhava. O Hall foi o lar da família Ayres por mais de dois séculos. Mas agora está em declínio e seus habitantes – mãe, filho e filha – são assombrados por algo mais sinistro do que um modo de vida agonizante. Quando ele assume seu novo paciente, Faraday não tem ideia de quanto a história aterrorizante daquela família irá se entrelaçar com a sua própria. A adaptação foi escrita por Lucinda Coxon (“A Garota Dinamarquesa”) e o elenco destaca Domhnall Gleeson (“Star Wars: Os Últimos Jedi”) como o médico, e Charlotte Rampling, Ruth Wilson (série “The Affair”) e Will Poulter (“Maze Runner: A Cura Mortal”) como mãe e filhos, moradores de Hundreds Hall. A estreia está marcada para 31 de agosto nos Estados Unidos e ainda não há previsão de lançamento no Brasil.
Chance: Série estrelada por Hugh Laurie é cancelada após duas temporadas
A plataforma de streaming Hulu anunciou o cancelamento da série “Chance”, estrelada por Hugh Laurie, após duas temporadas. Assim como os demais serviços de streaming, o Hulu não divulga dados de sua audiência, mas a série, que estreou no final de 2016 com boa aceitação da crítica (81% de aprovação), nunca foi muito comentada nas redes sociais ou na imprensa especializada. A 2ª temporada nem sequer tem nota no Rotten Tomatoes, comprovando o desinteresse. A série trouxe Hugh Laurie, o eterno Dr. House, de volta ao papel de um médico após o final de “House”. Como a famosa produção anterior, a atração era batizada com o nome do protagonista, o Dr. Eldon Chance. Mas as semelhanças acabam aí. Enquanto “House” era uma drama hospitalar, “Chance” seguia a linha do thriller policial, com ênfase no suspense e no clima noir. Na atração, Chance é um neuropsiquiatra forense de São Francisco que mergulha numa espiral de violência, após decidir se envolver no caso de uma paciente que sofre nas mãos do marido abusivo. Sem poder denunciar o caso, já que o suspeito também é um cruel detetive da polícia, ele se alia a um homem com histórico de violência (Ethan Suplee, da série “My Name Is Earl”) para “lidar com a situação” por conta própria. A 2ª temporada foi disponibilizada em outubro com uma nova história da dupla dinâmica. Baseada no livro homônimo de Kem Nunn (criador da série “John from Cincinnati”), que também assina a adaptação, a série teve episódios dirigidos pelo cineasta Lenny Abrahamson (do elogiado “O Quarto de Jack”) e era exibida no Brasil pelo canal pago Fox Premium.
Conheça mais cinco séries e os próximos projetos da plataforma Hulu
A vitória de “The Handmaid’s Tale” como Melhor Série de Drama no Emmy 2017 jogou luz sobre a Hulu, plataforma até então considerada a terceira força entre os gigantes do streaming americano. A repercussão da vitória de sua série mais famosa deve aumentar o número de assinantes e de projetos do serviço, que, ao contrário de seus concorrentes Netflix, Amazon e até Crackle, não está disponível no Brasil. Assim como o canal Paramount já anunciou ter adquirido “The Handmaid’s Tale”, várias outras atrações da plataforma começam a chegar ao país de forma avulsa, pelo Fox Premium. Conheça abaixo o que mais, além de “The Handmaid’s Tale”, o serviço oferece ao público americano. THE PATH Assim como “The Handmaid’s Tale” é uma série sobre opressão, aclamada pela crítica (76% de aprovação no site Rotten Tomatoes) e com grande repercussão nas redes sociais devido a sua temática polêmica, e foi recentemente renovada para a 3ª temporada. Criada por Jessica Goldberg (roteirista da série “Parenthood”), a atração é estrelada por Aaron Paul (série “Breaking Bad”) e Michelle Monaghan (série “True Detective”) e gira em torno da crise de fé do casal, integrante de um culto controverso. Os capítulos mais recentes mostraram Paul se rebelando contra a seita, que ainda mantém o controle de sua mulher. O elenco ainda destaca Hugh Dancy (série “Hannibal”) como o líder da seita. Inédita no Brasil. CHANCE A série traz Hugh Laurie de volta ao papel de médico após o final de “House” e também é batizada com o nome do protagonista, o Dr. Eldon Chance. Mas as semelhanças acabam aí. Enquanto “House” era uma drama hospitalar, “Chance” é um thriller policial, que enfatiza o suspense e o clima noir, sem perder tempo com os diagnósticos médicos. Na atração, Chance é um neuropsiquiatra forense de São Francisco que mergulha numa espiral de violência, após decidir se envolver no caso de uma paciente que sofre nas mãos do marido abusivo. Sem poder denunciar o caso, já que o suspeito também é um cruel detetive da polícia, ele se alia a um homem com histórico de violência (Ethan Suplee, da série “My Name Is Earl”) para “lidar com a situação” por conta própria. A 2ª temporada começa em outubro com uma nova história da dupla dinâmica. Baseada no livro homônimo de Kem Nunn (criador da série “John from Cincinnati”), que também assina a adaptação, a série tem episódios dirigidos pelo cineasta Lenny Abrahamson (do elogiado “O Quarto de Jack”) e 80% de aprovação no Rotten Tomatoes. Faz parte da programação da Fox Premium. HARLOTS Série de época que também lida com empoderamento feminino e objetificação, “Harlots” traz a atriz Jessica Brown Findlay (Lady Sybil em “Downton Abbey”) como uma prostituta de luxo da Londres do século 18 e tem impressionantes 95% de aprovação no Rotten Tomatoes. Criada pela roteirista Moira Buffini (“Bizantium”) e a produtora Alison Newman (“The Tree Widow”), a atração acompanha Margaret Wells (Samantha Morton, de “John Carter”), suas filhas e seu esforço para conciliar seus papéis de mãe e dona de um bordel. Quando seu negócio sofre o ataque de uma rival (Lesley Manville, de “Malévola”), Margaret resolve contra-atacar, mesmo que isso signifique colocar sua família em risco. Brown Findlay interpreta Charlotte, a filha mais velha de Margaret e cortesã mais cobiçada da cidade. Encontra-se renovada para a 2ª temporada e faz parte da programação da Fox Premium. CASUAL Com três temporadas disponíveis, é a série de comédia original mais bem-sucedida do Hulu – que ainda exibe “The Mindy Project” desde seu cancelamento na Fox. Criada por Zander Lehmann (roteirista de “The Shannara Chronicles”), gira em torno de uma família disfuncional, formada por um jovem namorador (Tommy Dewey, da série “Code Black”) e sua irmã recém-divorciada (Michaela Watkins, de “Como se Tornar um Conquistador”), que voltam a morar juntos, acompanhados da filha adolescente dela (Tara Lynne Barr, da série “Aquarius”). O humor dramático das situações, que retrata como o trio lida com o sexo casual, alimenta uma empatia típica do melhor cinema indie, em grande parte graças ao produtor e diretor de alguns episódios: ninguém menos que o cineasta Jason Reitman (“Juno”, “Jovens Adultos”, “Sem Escalas”). Além de ter sido indicada ao Globo de Ouro de Melhor Série de Comédia do ano passado, tem 88% de aprovação no site Rotten Tomatoes. Inédita no Brasil. SHUT EYE Passada no submundo dos médiuns e cartomantes, a história gira em torno de um mágico e golpista fracassado (Jeffrey Donovan, da série “Burn Notice”), que supervisiona os negócios místicos de Los Angeles para uma família de ciganos cruéis e poderosos. Envolvido em trapaças sem fim, ele tem sua visão cínica desse mundo desafiada, quando começa a ter visões que podem ser reais, numa reviravolta que o faz questionar tudo em que acredita. Criada por Leslie Bohem (minissérie “Taken”), a série inclui em seu elenco Isabella Rossellini (“Veludo Azul”) como uma matriarca cigana vingativa. Os primeiros episódios não entusiasmaram a crítica americana (só 38% de aprovação no Rotten Tomatoes), mas após um começo incerto, a guinada da trama rumo a mais violência e tensão inspirou o Hulu a apostar em seu potencial, renovando-a para sua 2ª temporada. Estreia na Fox Premium em 10 de outubro. E MAIS… Antes mesmo da vitória de “The Handmaid’s Tale”, a Hulu tinha alinhado uma nova safra de séries, que começam a chegar em sua programação no final do ano. Entre elas está “Future Man”, cuja prévia “de bastidores” pode ser conferida acima. Nova produção da dupla Seth Rogen e Evan Goldberg, diretores-roteiristas de “A Entrevista” e criadores da série “Preacher”, a atração gira em torno de Josh Futturman (Josh Hutcherson, de “Jogos Vorazes”), que é apenas um faxineiro durante o dia, mas de noite se transforma num gamer de nível mundial. Ao ultrapassar o último nível de Cybergeddon, descobre que o jogo era na verdade um vídeo de treinamento e que ele fora selecionado para viajar no tempo para salvar o mundo. A Hulu também está desenvolvendo a série de terror “Locke & Key”, adaptação dos quadrinhos de Joe Hill (“Amaldiçoado”), filho do escritor Stephen King, que terá direção e produção do cineasta Andy Muschietti (“It: A Coisa”), e uma minissérie sobre o político americano Robert F. Kennedy, que será estrelada e produzida pelo ator Chris Pine (“Mulher-Maravilha”).
Filmes do Festival de Cannes dominam lista dos indicados ao “Oscar do cinema europeu”
A Academia Europeia de Cinema divulgou os candidatos da sua premiação, os European Film Awards. Considerado o Oscar do cinema europeu, a lista privilegia a programação do Festival de Cannes, destacando o vencedor da Palma de Ouro “I, Daniel Blake”, de Ken Loach, e alguns dos filmes mais comentados do evento, como “Elle”, de Paul Verhoeven, “Julieta”, de Pedro Almodóvar, “Graduation”, de Cristian Mungiu, e “Toni Erdmann”, de Maren Ade. O britânico “O Quarto de Jack”, de Lenny Abrahamson, premiado no Oscar 2016, também está na lista. O alemão “Toni Erdmann” lidera em indicações, disputando cinco categorias: Melhor Filme, Direção, Ator, Atriz e Roteiro. Entre os atores, o favoritismo sempre é de Isabelle Huppert, desta vez pelo desempenho em “Elle”, e há a presença de um astro popular, Hugh Grant, por “Florence – Quem é Essa Mulher?”. A cerimônia de premiação do European Film Awards será realizada este ano em 10 de dezembro, na cidade de Wroclaw, na Polônia. Indicados ao European Film Awards 2016 MELHOR FILME “Elle” (França) “I, Daniel Blake” (Inglaterra) “Julieta” (Espanha) “O Quarto de Jack” (Reino Unido) “Toni Erdmann” (Alemanha) MELHOR DIREÇÃO Paul Verhoeven, por “Elle” Cristian Mungiu, por “Graduation” Ken Loach, por “I, Daniel Blake” Pedro Almodóvar, por “Julieta” Maren Ade, por “Toni Erdmann” MELHOR ATOR Rolf Lassgård, por “A Man Called Ove” Hugh Grant, por “Florence – Quem é Essa Mulher?” Dave Johns, por “I, Daniel Blake” Burghart Klaußner, por “The People vs. Fritz Bauer” Peter Simonischek, por “Toni Erdmann” Javier Cámara, por “Truman” MELHOR ATRIZ Isabelle Huppert, por “Elle” Emma Suárez e Adriana Ugarte, por “Julieta” Valeria Bruni Tedeschi, por “Like Crazy” Trine Dyrholm, por “A Comunidade” Sandra Hüller, por “Toni Erdmann” MELHOR ROTEIRO Cristian Mungiu, por “Graduation” Paul Laverty, por “I, Daniel Blake” Emma Donoghue, por “O Quarto de Jack” Maren Ade, por “Toni Erdmann” Tomasz Wasilewski, por “United States of Love” MELHOR DOCUMENTÁRIO “The Land Of The Enlightened” (Holanda) “21 X New York” (Polônia) “Mr. Gaga,” ( Israel, Suécia, Alemanha, Holanda) “S is for Stanley – 30 Years At The Wheel For Stanley Kubrick,” (Itália) “A Family Affair,” (Bélgica) “Fogo no Mar,” (Itália, França) MELHOR ANIMAÇÃO “My Life as a Zucchini” (França, Suíça) “Psiconautas, the forgotten children” (Espanha) “The Red Turtle” (França, Bélgica) “A Man Called Ove” (Suécia, Noruega) “Look Who’s Back” (Alemanha) “La Vache” (França) MELHOR REVELAÇÃO “Dogs”, de Bogdan Mirica (França, Romênia, Bulgária, Catar) “Liebmann”, de Jules Herrmann (Alemanha) “Sand Storm”, de Elite Zexer (Israel) “The Happiest Day in the Life of Olli Mäki”, de Juho Kuosmanen (Finlândia, Suécia, Alemanha) “Thirst”, deSvetla Tsotsorkova (Bulgária) MELHOR COMÉDIA “A Man Called Ove” (Suécia, Noruega) “Look Who’s Back” (Alemanha) “One Man and His Cow” (França) MELHOR CURTA “The Wall” “Edmond” “The Goodbye” “90 Degrees North” “We All Love The Sea Shore” “In The Distance” “A Man Returned” “Small Talk” “I’m Not From Here” “Home” “The Fullness Of Time (Romance)” “Limbo” “Amalimbo” “9 Days – From My Window In Aleppo”
Chance: Hugh Laurie volta a viver médico em trailer de nova série de suspense
O serviço de streaming Hulu divulgou o segundo trailer de “Chance”, que traz Hugh Laurie, o eterno Dr. House, de volta ao papel de um médico após o final de “House” há quatro anos. Como “House”, a série é batizada com o nome do protagonista, o Dr. Eldon Chance. Mas as semelhanças acabam aí. Enquanto “House” era uma drama hospitalar, a prévia de “Chance” deixa claro se tratar de um thriller policial, que enfatiza o suspense e o clima noir, sem perder tempo com os diagnósticos médicos. Na atração, Chance é um neuropsiquiatra forense de São Francisco que enfrenta um complicado divórcio e as dificuldades de ter uma filha adolescente, quando acaba se envolvendo numa espiral de violência, após tomar uma decisão sobre uma paciente charmosa, que pode ter transtorno de múltiplas personalidades, e entrar na mira do marido abusivo da mulher, que também é um cruel detetive da polícia. O elenco inclui Gretchen Mol (série “Boardwalk Empire”), Paul Adelstein (série “Prison Break”), Ethan Suplee (série “My Name Is Earl”), Diane Farr (série “Numb3rs”) e Stefania LaVie Owen (“The Carrie Diaries”). A série é baseada no livro homônimo de Kem Nunn (criador da série “John from Cincinnati”), e foi desenvolvida pelo próprio Nunn em parceria com Alexandra Cunningham (produtora-roteirista de “Desperate Housewives” e “Aquarius”). Além deles, o cineasta Lenny Abrahamson (do elogiado “O Quarto de Jack”) também compartilha créditos de produção e assina a direção de alguns episódios. Segundo o site Deadline, o Hulu encomendou, de cara, duas temporadas da tração, num total de 20 episódios. A estreia da 1ª temporada, de 10 capítulos, vai acontecer em 19 de outubro.
Chance: Hugh Laurie volta a viver um médico no trailer de sua nova série
O serviço de streaming Hulu divulgou o primeiro trailer de “Chance”, que traz Hugh Laurie, o eterno Dr. House, de volta ao papel de um médico após o final de “House” há quatro anos. Como “House”, a série é batizada com o nome do personagem vivido por Laurie, o Dr. Eldon Chance. Mas as semelhanças acabam aí. Enquanto “House” era uma drama hospitalar, “Chance” é um thriller policial, que enfatiza o suspense aos diagnósticos médicos. Na atração, Chance é um neuropsiquiatra forense de São Francisco que enfrenta um complicado divórcio e as dificuldades de ter uma filha adolescente, quando acaba se envolvendo numa espiral de violência, após tomar uma decisão sobre uma paciente charmosa, que pode ter transtorno de múltiplas personalidades, e entrar na mira do marido abusivo da mulher, que também é um cruel detetive da polícia. O elenco inclui Diane Farr (série “Numb3rs”), Stefania LaVie Owen (“The Carrie Diaries”), Gretchen Mol (série “Boardwalk Empire”) e Paul Adelstein (série “Prison Break”). A série é baseada no livro homônimo de Kem Nunn (criador da série “John from Cincinnati”), e foi desenvolvida pelo próprio Nunn em parceria com Alexandra Cunningham (produtora-roteirista de “Desperate Housewives” e “Aquarius”). Além deles, o cineasta Lenny Abrahamson (do elogiado “O Quarto de Jack”) também compartilha créditos de produção e assina a direção de alguns episódios. Segundo o site Deadline, o Hulu encomendou, de cara, duas temporadas da tração, num total de 20 episódios. A estreia da 1ª temporada, de 10 capítulos, vai acontecer em 19 de outubro.
Diretor de O Quarto de Jack desenvolve filme de guerra e drama de boxe
O cineasta irlandês Lenny Abrahamson já pondera qual será seu próximo filme, após o sucesso do premiado “O Quarto de Jack” (2015). Segundo o site da revista Variety, ele vai adaptar o livro do historiador Neal Bascomb “The Grand Escape”, ambientado durante a 1ª Guerra Mundial, mas também está envolvido com um drama de boxe. Ambos são baseados em fatos reais. O livro, ainda inédito, aborda a história verídica de três pilotos que, durante a guerra, foram abatidos e capturados pelos alemães, passando a tramar um meio de escapar do campo de concentração em que foram aprisionados. O resultado foi a maior fuga de prisioneiros registrada durante o conflito do início do século 20. Lenny Abrahamson também está envolvido com o projeto de “A Man’s World”, igualmente baseado num livro (de Donald McRae) sobre o boxeador Emile Griffith, que matou um oponente a socos durante uma luta televisionada em 1962. Griffith seria um bissexual enrustido que teve um surto após Benny “The Kid” Paret chamá-lo de homossexual, golpeando o rival até matá-lo. Nenhum dos dois filmes tem cronograma de produção ou previsão de lançamento.
O Quarto de Jack materializa uma enxurrada emocional de tensão e maravilhamento
“O Quarto de Jack”, de Lenny Abrahamson, é desses filmes que causam comoção em diversos momentos. É um filme pequeno que se agiganta com seu tema forte e pesado, com as interpretações inspiradas da bela e talentosa Brie Larson (“Como Não Perder Essa Mulher”) e do garotinho Jacob Tremblay (“Mamãe Precisa Casar”), e com cenas que transmitem impotência, claustrofobia e indignação. Ao mesmo tempo, exalta a beleza e a grandeza do mundo, esse mundo tão desconhecido dos olhos e da cabeça do pequeno Jack. A princípio, especialmente se o espectador não se deixou levar pela tentação de ver o trailer ou ler qualquer crítica, a trama desperta inquietação por manter obscuro o motivo de a mãe vivida por Brie Larson e o pequeno Jack viverem sozinhos e trancados em um quarto minúsculo, sem saírem para lugar algum. Mas as respostas vêm em breve, assim como uma série de outros sentimentos perturbadores, causados pela raiva, urgência pela liberdade e sede de justiça. Lenny Abrahamson (“Frank”) poderia muito bem ter optado por uma janela de aspecto mais fechada, a fim de tornar aquele espaço pequeno ainda menor, mas ele foi na direção oposta, com o scope, dando àquele espaço uma relativa grandeza na cabeça de Jack, que nunca conheceu outro lugar em seus cinco anos de vida. Demora um pouco para ele aceitar, por exemplo, que aquilo que vê na televisão velha e com má sintonia não é mágica, mas pessoas de verdade que existem em um mundo do outro lado daquelas paredes. Trata-se de uma clara alusão ao mito da caverna de Platão. Uma vez que fica difícil escrever sobre “O Quarto de Jack” sem entregar alguns spoilers, o conselho para os leitores é pararem por aqui e correrem para o cinema, para assistirem a um dos grandes filmes do ano. Já os que pretendem refletir mais sobre a trama, podem considerar resumir a obra em dois momentos distintos: antes e depois do quarto do título. Isto serve tanto para a jornada dos personagens quanto para a experiência cinematográfica dos espectadores. Não se trata, que fique claro, de um mero filme sobre sequestro, fuga e final feliz. Além de conseguir envolver o público no plano da mãe e incluir grande carga de suspense no momento da fuga do garotinho, o longa tem cenas de tirar a respiração. Uma das mais lindas capta o olhar de Jack ao ver pela primeira vez o céu azul. Além disso, a trama também permite ao espectador acompanhar o que acontece com os personagens depois disso. As cicatrizes e os traumas daqueles anos confinados gerarão ainda muito interesse na segunda parte do filme, com a difícil readaptação à vida normal, tanto para o garoto quanto para sua mãe, que precisou ser forte pelo garotinho de cabelos longos, mas ele também representou o principal motivo de ela querer sobreviver dentro daquela situação hedionda. O segundo ato é tão bom quanto o primeiro, trazendo ainda mais cenas comoventes, entre elas a relação de Jack com a avó (Joan Allen, de “O Legado Bourne”) e o modo como a mãe de Jack cai em depressão ao se ver diante daquele mundo que os acolhe, mas que também procura tirar proveito de sua experiência perturbadora de aprisionamento e abuso sexual. O drama é baseado em um romance da escritora irlandesa-canadense Emma Donaghue, que tem um histórico interessante de livros sobre personagens femininas fortes. Dois de seus livros receberam prêmios especiais de ficção lésbica. E se “O Quarto de Jack” não possui marcas de lesbianismo, tem um forte apelo feminino, ao mostrar a personagem de Brie como uma mulher que recusa, com toda a razão, a ideia de que Jack seja produto da ação de um estuprador, mas sim que seja o garoto dela, e só dela. Esta declaração, inclusive, é um dos momentos mais fortes deste filme sensível e doloroso. Revelada ainda criança em sitcoms televisivos, Brie Larson já merecia reconhecimento por “Temporário 12” (2013), drama indie premiadíssimo e negligentemente ignorado pela Academia. Em compensação, por seu desempenho no filme atual, vem acumulando prêmios, como o BAFTA, o Globo de Ouro, o Critics Choice e o SAG Awards (prêmio do Sindicato dos Atores), além de disputar como favorita o Oscar de Melhor Atriz.
Hugh Laurie voltará a viver um médico em nova série
O ator Hugh Laurie vai voltar a interpretar um médico numa série, mas não na televisão. O astro de “House” será o protagonista de “Chance”, thriller psicológico desenvolvido para o serviço de streaming Hulu. Segundo o site Deadline, o Hulu encomendou, de cara, duas temporadas da tração, num total de 20 episódios. A estreia da 1ª temporada, de 10 capítulos, deve acontecer ainda este ano. Baseada no livro homônimo de Kem Nunn, a série acompanhará a história do neuropsiquiatra forense Eldon Chance (Laurie). A atração foi desenvolvida pelo próprio Nunn e Alexandra Cunningham (produtora-roteirista de “Desperate Housewives” e “Aquarius”). Além deles, o cineasta Lenny Abrahamson (do elogiado “O Quarto de Jack”) comparece entre os produtores, além de assinar a direção de alguns episódios. Na história, Chance se envolve numa espiral de violência após tomar uma decisão errada envolvendo uma paciente charmosa, que pode ter transtorno de múltiplas personalidades. Assim, o médico se torna alvo do perigoso marido da paciente, que é um detetive policial bastante insistente, ao mesmo tempo em que tem que lidar com o seu próprio divórcio e com as dores da filha adolescente. Ainda não há previsão de estreia para a produção. Além de “Chance”, Hugh Laurie também participará da minissérie britânica “The Night Manager”, ao lado de Tom Hiddleston (“A Colina Escarlate”). Adaptação do livro homônimo de John Le Carré (“O Espião que Sabia Demais”), a produção estreia em abril no Reino Unido. No Brasil, será exibida pelo canal pago AMC. O trailer já pode ser conferido aqui.








