Vencedora do Oscar, Mickey Madison recusa “Star Wars” para trabalhar com diretor nascido em São Paulo
Atriz de "Anora" escolhe protagonizar "Reptilia", primeiro filme em inglês de Alejandro Landes com Kirsten Dunst
Bilheteria | “Guerra Civil”, com Wagner Moura, bate recorde na estreia nos EUA
Thriller distópico tem maior abertura da história do estúdio A24 e deve fechar fim de semana com mais de US$ 20 milhões
Trailer | “Guerra Civil”, superprodução com Wagner Moura, ganha prévia nacional
Ator vive jornalista que cobre o avanço de tropas insurgentes contra o governo americano, numa visão distópica do futuro assinada pelo diretor de "Ex-Machina" e "Aniquilação"
Trailer | EUA mergulham na “Guerra Civil” em prévia tensa com Wagner Moura
Atores vivem jornalistas que cobrem o avanço de tropas insurgentes contra o governo americano, numa visão distópica do diretor de "Ex-Machina" e "Aniquilação"
Campanha de bolsonaristas pode dar outro sucesso a Wagner Moura no cinema
A hashtag #BoicoteaWagnerMoura voltou a aparecer no X (antigo Twitter) nesta terça-feira (19/12), alimentada por pessoas identificadas como “bolsonaristas”. O alvo é o novo filme do ator, uma produção americana chamada “Guerra Civil”, que só estreia em junho de 2024. Histórico de boicotes Esta é a quarta campanha de boicote a filmes disparada por bolsonaristas. A primeira, por sinal, teve como alvo o próprio Wagner Moura. Eles se empenharam com muito afinco contra “Marighella”, filme dirigido por Wagner Moura, que acabou se tornando a maior bilheteria brasileira de 2021. Também se manifestaram contra “Medida Provisória”, dirigido por Lázaro Ramos, que virou outro sucesso de público – a quarta maior bilheteria nacional do ano passado. A terceira tentativa foi uma nova investida contra Lázaro Ramos, mirando o filme “Ó Pai, Ó”. Após a iniciativa, a comédia esgotou sessões em Salvador, na Bahia, estreou com R$ 1 milhão nas bilheterias e encerrou seu passagem pelos cinemas com a maior bilheteria do Nordeste em 2023. Ao todo, o filme fez R$ 2,2 bilhões na região, que mesmo sem computar o resto do país já representa uma das maiores arrecadações de um filme nacional neste ano. Lázaro e Wagner se tornaram alvo de bolsonaristas por terem apoiado o presidente Luiz Inácio Lula da Silva nas eleições de 2022. Mas embora o ódio esteja concentrado apenas nos dois, milhares de outros artistas também fizeram o mesmo, declarando voto em Lula. Até o momento, as campanhas tiveram resultado inverso, ajudando a divulgar as produções com o engajamento nas redes sociais. Muitas pessoas que não tinham ouvido falar nos filmes acabaram interessadas em conhecer o motivo da discórdia. Além disso, o público declarado de esquerda também tem comprado as brigas e prestigiado os alvos. Essa audiência ainda zoa as iniciativas, afirmando que não surtem efeito porque bolsonaristas nunca veem filmes brasileiros mesmo. Novo filme polêmico Vale observar que o novo filme estrelado por Wagner Moura tem um tema especialmente incômodo para extremistas. O thriller de ação se passa num futuro próximo e distópico, em que a polarização dos EUA mergulha o país numa luta brutal pelo poder. A trama acompanha um grupo de jornalistas tentando cobrir o avanço de militares alinhados com a ideologia de ultradireita, que pretendem atacar a capital do país. Alvos de tiros e bombas, os jornalistas são vividos por Wagner Moura e Kirsten Dunst (“Melancolia”). Na trama, 19 estados se separaram da União, formando um exército de Forças Ocidentais que desafiam o governo e o poderio militar dos estados do Leste. Reflexo da divisão real criada no país durante o governo de Donald Trump, o filme tem roteiro e direção de Alex Garland, cineasta de ficções científicas premiadas como “Ex-Machina” e “Aniquilação”. O elenco também inclui Cailee Spaeny (“Priscilla”), Jesse Plemons (“Assassinos da Lua das Flores”), Nick Offerman (“The Last of Us”), Stephen McKinley Henderson (“Beau Tem Medo”), Jefferson White (“Yellowstone”) e Sonoya Mizuno (“A Casa do Dragão”). A produção é a mais cara da história da A24, estúdio responsável por filmes como “Tudo em Todo o Lugar ao Mesmo Tempo” (vencedor do Oscar 2023), “Midsommar” (2019) e “X – A Marca da Morte” (2022) e “Priscilla” (2023). A estreia está marcada para 11 de julho no Brasil, quase três meses após o lançamento nos EUA (em 26/4). A expectativa é tanta que o trailer americano do filme, ainda sem versão oficial no Brasil, já ganhou diversas alternativas legendadas por fãs no YouTube.
Wagner Moura tenta sobreviver à Guerra Civil nos EUA em trailer de filme polêmico
O estúdio indie americano A24 divulgou o trailer de “Guerra Civil”, um thriller de ação passado num futuro próximo e distópico, em que a polarização dos EUA mergulha o país numa luta brutal pelo poder. A prévia acompanha um grupo de jornalistas tentando cobrir o avanço de militares, alinhados com a ideologia de ultradireita, contra a capital do país. Alvos de tiros e bombas, os jornalistas são vividos por Wagner Moura (“Narcos”) e Kirsten Dunst (“Melancolia”). Na trama, 19 estados se separaram da União, formando um exército de Forças Ocidentais que avançam contra o poderio militar dos estados do Leste. Reflexo da divisão real criada no país durante o governo de Donald Trump, o filme tem roteiro e direção de Alex Garland, cineasta de ficções científicas premiadas como “Ex-Machina” e “Aniquilação”. O elenco também inclui Cailee Spaeny (“Priscilla”), Jesse Plemons (“Assassinos da Lua das Flores”), Nick Offerman (“The Last of Us”), Stephen McKinley Henderson (“Beau Tem Medo”), Jefferson White (“Yellowstone”) e Sonoya Mizuno (“A Casa do Dragão”). A estreia está marcada para 18 de abril no Brasil, uma semana após o lançamento nos EUA.
Franquia “As Apimentadas” terá derivado de terror
A franquia de filmes adolescentes “Teenagers: As Apimentadas” (Bring It On) vai ganhar um derivado de terror. Intitulado “Bring It On: Cheer or Die”, o filme vai mostrar o grupo de jovens líderes de torcida sendo perseguido por um assassino durante o Halloween. O elenco do novo filme será formado por Alexandra Beaton (“Um Crush para o Natal”), Missi Pyle (“Dirty John: O Golpe do Amor”), Tiera Skovbye (“Riverdale”) e Kerri Medders (“SEAL Team: Soldados de Elite”). E a direção ficará por conta de Karen Lam (“The Curse of Willow Song”). “Bring It On: Cheer or Die” ainda não tem previsão de estreia. O primeiro filme de “As Apimentadas” foi lançado em 2000 e reuniu um grandioso elenco, formado por Kirsten Dunst (“Ataque dos Cães”), Eliza Dushku (“Dollhouse”), Jesse Bradford (“O Atirador”) e Gabrielle Union (“Doze É Demais”). Dirigido por Peyton Reed (“Homem-Formiga e a Vespa”), o filme ganhou status de cult e gerou cinco continuações, produzidas para o mercado de home vídeo. “Cheer or Die” será o sexto filme da franquia, e o primeiro a explorar o gênero de terror. Lembre abaixo o trailer de “Teenagers: As Apimentadas”.
Kirsten Dunst e Jesse Plemons oficializam casamento
Kirsten Dunst e Jesse Plemons oficializaram seu casamento. As equipes do casal confirmaram o matrimônio na noite de sexta-feira (8/7), após o vazamento da cerimônia. A revelação do casamento foi feito pelo Page Six. O site de celebridades do jornal New York Post apurou que eles se casaram discretamente no fim de semana passado no resort de luxo GoldenEye, na Jamaica, depois de compartilharem seis anos de suas vidas e dois filhos juntos. O casal começou a namorar em 2016, após atuarem juntos na 2ª temporada de “Fargo”, e ficaram noivos no ano seguinte. Desde então, eles tiveram Ennis, de quatro anos, e James, de 14 meses. Em fevereiro, Dunst disse ao Los Angeles Times que tinha planos de oficializar o casamento em breve. “Nós nos chamamos de marido e mulher”, disse Dunst, na época. “Mas nós temos que nos casar. É ridículo. Nós apenas não planejamos um casamento. Teve Covid, depois tivemos outro filho. Eu não queria estar grávida, casar, fazer uma festa e não poder me divertir com todo mundo”, contou. Com tudo isso, eles acabaram casando antes no cinema: na trama de “Ataque dos Cães”, que também rendeu a ambos indicações ao Oscar 2022. Depois do sucesso da parceria nesse filme, a atriz disse que espera trabalhar com Plemons novamente em outra produção. “Temos algumas ideias, e Jesse e eu definitivamente queremos fazer outro projeto”, disse Dunst ao Hollywood Reporter. “Ele é meu ator favorito para trabalhar.”
Sam Elliott pede desculpas por declarações polêmicas sobre “Ataque dos Cães”
O veterano ator Sam Elliott pediu desculpas por declarações de teor homofóbico sobre “Ataque dos Cães”, após suas frases repercutirem na véspera do Oscar 2022. Elliott se mostrou arrependido da entrevista polêmica concedida ao podcast “WTF with Marc Maron” e lamentou o fato durante sua participação num evento promovido pelo site americano Deadline na tarde deste domingo (10/4). “Aquele filme mexeu comigo, e ao tentar expressar como ele mexeu comigo… Eu não fui muito bem articulado. Não consegui dizer o que pensava de uma boa forma, e acabei falando algumas coisas que machucaram as pessoas. Eu me sinto terrível por isso”, disse o ator indicado ao Oscar por “Nasce uma Estrela” (2018). Elliott demonstrou todo o seu descontentamento com “Ataque dos Cães” ao definir a produção da Netflix como um “pedaço de merd*”. Sua principal objeção foi contra as alusões à homossexualidade no universo viril dos cowboys. No filme, o protagonista Phil Burbank, vivido pelo ator Benedict Cumberbatch, reprime sua orientação sexual justamente devido ao contexto da ambientação. “Eu não gostei. E sou o cara que fez westerns toda a vida. Foi a evisceração do Oeste americano”, reclamou, apontando o motivo: “Há todas essas alusões de homossexualidade ao longo do filme.” Ele também reclamou que Cumberbatch aparece poucas vezes cavalgando, e disse ter levado isso para o lado pessoal. “Onde está o faroeste nesse faroeste? Levei isso para o pessoal, amigo”, declarou. E ainda disse que Jane Champion não poderia comandar um filme sobre o Velho Oeste por ter nascido na Nova Zelândia e não nos EUA. “Ela é uma diretora brilhante. Adoro seus trabalhos anteriores. Mas que caral** essa mulher de lá debaixo, da Nova Zelândia, sabe sobre o Oeste Americano? E por que caral** o filme foi rodado na Nova Zelândia, mas chama aquilo de Montana e diz ‘é assim que era’?”, questionou, em tom de indignação. Diante da repercussão negativa de seus comentários grosseiros, ele agora decidiu ressaltar que a comunidade LGBTQIAP+ sempre apoiou sua carreira “desde antes de ser alguém nessa indústria”. “Essas pessoas foram minhas amigas em todos os níveis, e já trabalham comigo de todas as formas – daquela época até hoje, como o meu agente há décadas, que é também um querido amigo”. “Eu sinto muito por ter machucado qualquer um desses amigos, e também por ter machucado uma pessoa que eu amo… e qualquer outro que tenha ouvido as palavras que eu disse”, completou o ator. Sam Elliott atualmente integra o elenco da série “1883”, da Paramount+, passada no Velho Oeste americano.
Saiba porque “Ataque dos Cães” e “No Ritmo do Coração” são favoritos ao Oscar 2022
Há poucas horas do começo da premiação, o Oscar 2022 apresenta dois claros favoritos ao prêmio principal de Melhor Filme do ano: “Ataque dos Cães” e “No Ritmo do Coração”. A inclinação por “Ataque dos Cães” é natural, considerando que se trata do filme com o maior número de indicações, concorrendo a 12 prêmios. O filme também garantiu um momento histórico para Jane Campion. A cineasta neozelandeza se tornou a primeira mulher a disputar duas vezes o Oscar de Melhor Direção, após ter sido indicada pela primeira vez em 1994, com “O Piano”. Ela ainda concorre na categoria de Melhor Roteiro Adaptado. Além disso, “Ataque dos Cães” é o filme com mais atores na 94ª edição do Oscar. Benedict Cumberbatch foi indicado a Melhor Ator, Kirsten Dunst a Atriz Coadjuvante e Jesse Plemons e Kodi Smit-McPhee entraram juntos na categoria de Ator Coadjuvante. Trata-se de um domínio evidente e bastante distante da quantidade de prêmios a que concorre “No Ritmo do Coração”. O filme de Sian Heder está indicado em apenas três categorias. Só que é franco favorito em todas. Troy Kotsur venceu todos os prêmios possíveis como Melhor Ator Coadjuvante e deve realizar um dos muitos feitos desta noite, tornando-se o primeiro ator surdo reconhecido com o Oscar – 35 anos após sua colega de elenco, Marlee Matlin, se consagrar como primeira atriz surda a vencer como Melhor Atriz por “Filhos do Silêncio”. Sian Heder disputa diretamente com Jane Campion a categoria de Melhor Roteiro Adaptado, e já venceu duas vezes: no BAFTA (o Oscar britânico), em confronto direto, e no WGA Awards (prêmio do Sindicato dos Roteiristas), que nem considerou o trabalho da neozelandesa. Já a disputa de Melhor Filme está aberta, graças aos reconhecimentos que cada obra conquistou antes desta noite. “Ataque dos Cães” começou sua trajetória premiada com o troféu de Melhor Direção no Festival de Veneza, em setembro passado. Também venceu o Festival de San Sebastián, o Globo de Ouro, o Critics Choice e o BAFTA. Mas “No Ritmo do Coração” teve uma jornada mais longa, vencendo os prêmios do Júri e do Público do Festival de Sundance em janeiro de 2021. Desde então, veio acumulando prêmios de atuação e roteiro. Até que, há uma semana, surpreendeu prognósticos e ganhou o PGA Awards (do Sindicato dos Produtores), superando “Ataque aos Cães”. Considerado o maior termômetro do Oscar, nos últimos 10 anos o PGA Awards só não adiantou o vencedor da Academia duas vezes: ao premiar “La La Land” (2016) e “1917” (2019), que perderam respectivamente para “Moonlight” e “Parasita”. Se este for mesmo o confronto final desta noite, qualquer dois dois que vença mandará uma mensagem clara para a indústria: os melhores filmes não estão mais no cinema, mas no streaming. “Ataque dos Cães” foi uma produção da Netflix e “No Ritmo do Coração”, realizado de forma independente, foi adquirido e exibido com exclusividade pela Apple TV+ nos EUA. Não é um detalhe pequeno.
Oscar 2022 é nesta noite. Conheça os indicados
O Oscar 2022 acontece na noite deste domingo (23/3) no Dolby Theatre em Los Angeles, com apresentação de três comediantes: Wanda Sykes (“The Other Two”), Amy Schumer (“Viagem das Loucas”) e Regina Hall (“Nove Desconhecidos”). Pela primeira vez fora da TV aberta brasileira desde que começou a ser transmitido pela TV Tupi em 1970, o evento poderá ser acompanhado ao vivo, a partir das 20h, pelo canal pago TNT e pela plataforma de streaming Globoplay (que vai abrir o sinal e permitir que o público assista gratuitamente). A lista de indicados à premiação foi revelada em 8 de fevereiro. Entre surpresas e confirmações de expectativas, o filme com o maior número de citações é “Ataque dos Cães”, que disputa 12 prêmios e garantiu um momento histórico para Jane Campion. A cineasta neozelandeza se tornou a primeira mulher a disputar duas vezes o Oscar de Melhor Direção, após ter sido indicada pela primeira vez em 1994, com “O Piano”. Ela ainda concorre na categoria de Melhor Roteiro Adaptado. “Ataque dos Cães” também é o filme com mais atores na 94ª edição do Oscar. Benedict Cumberbatch foi indicado a Melhor Ator, Kirsten Dunst a Atriz Coadjuvante e Jesse Plemons e Kodi Smit-McPhee entraram juntos na categoria de Ator Coadjuvante. Outro marco foi alcançado por Denzel Washington, ao atingir sua 10ª indicação à honraria máxima do cinema, por seu desempenho em “A Tragédia de Macbeth”. Uma das principais “surpresas” do Oscar apareceu justamente nas categorias de interpretação. Kristen Stewart, no primeiro reconhecimento da Academia americana a seu talento (após já ter vencido um César, o Oscar francês), acabou ficando com a vaga que Lady Gaga dava como quase certa, numa inversão do que aconteceu no prêmio do Sindicato dos Atores. Elogiadíssima pela crítica, a protagonista de “Spencer” tinha sido esnobada pelos colegas no SAG Awards, enquanto a cantora, sem a mesma unanimidade na imprensa, foi considerada pelo Sindicato dos Atores como uma das melhores atrizes do ano pelo risível “Casa Gucci”. Mais uma surpresa positiva foi a presença de Penélope Cruz, que já tinha sido premiada como Melhor Atriz no Festival de Veneza por “Mães Paralelas” – drama espanhol que ainda disputa Melhor Trilha Sonora. Seu marido, Javier Bardem, também foi indicado como Melhor Ator por “Apresentando os Ricardos”, marcando um retorno do casal ao Oscar, após vencerem prêmios como Coadjuvantes. Estas indicações se somam às inclusões do japonês “Drive My Car”, do dinamarquês “Flee” e do norueguês “A Pior Pessoa do Mundo” em mais categorias que a evidente Melhor Filme Internacional para reforçar uma tendência irreversível de internacionalização da Academia. O Oscar, porém, não perdeu de vista seu legado hollywoodiano, representado pela inclusão de Steven Spielberg na disputa de Melhor Direção. O veterano cineasta alcançou uma marca histórica com a indicação, tornando-se o primeiro diretor a concorrer ao prêmio em seis décadas diferentes – nos anos 1970 por “Contatos Imediatos do Terceiro Grau”, nos 1980 por “Os Caçadores da Arca Perdida” e “ET: O Extraterrestre”, nos 1990 por “A Lista de Schindler” e “O Resgate do Soldado Ryan”, nos 2000 por “Munique”, nos 2010 por “Lincoln” e agora por “Amor, Sublime Amor”. Ele já venceu duas vezes. Embora a lista da Academia tenha corrigido supostas distorções da temporada de premiação, graças à Disney acabou criando outra, com a inclusão de “Dos Oruguitas” e não o fenômeno “We Don’t Talk About Bruno” na disputa de Melhor Canção por “Encanto”. O estúdio simplesmente não inscreveu a música mais popular do desenho animado na competição! Em compensação, Beyoncé, Billie Eilish e o veterano Van Morrison foram confirmados com suas respectivas gravações e cantarão no evento. Confira abaixo a lista completa dos indicados ao Oscar 2022. Melhor Filme “Belfast” “Não Olhe Para Cima” “Duna” “Licorice Pizza” “Ataque dos Cães” “No Ritmo do Coração” “Drive My Car” “King Richard: Criando Campeãs” “O Beco do Pesadelo” “Amor, Sublime Amor” Melhor Atriz Jessica Chastain – “Os Olhos de Tammy Faye” Olivia Colman – “A Filha Perdida” Penélope Cruz – “Mães Paralelas” Nicole Kidman – “Apresentando os Ricardos” Kristen Stewart- “Spencer” Melhor Ator Javier Bardem – “Apresentando os Ricardos” Benedict Cumberbatch – “Ataque dos Cães” Andrew Garfield – “Tick, tick… Boom!” Will Smith – “King Richard: Criando Campeãs” Denzel Washington – “A Tragédia de Macbeth” Melhor Atriz Coadjuvante Jessie Buckley – “A Filha Perdida” Ariana DeBose – “Amor, Sublime Amor” Judi Dench – “Belfast” Kirsten Dunst – “Ataque dos Cães” Aunjanue Ellis – “King Richard: Criando Campeãs” Melhor Ator Coadjuvante Ciarán Hinds – “Belfast” Troy Kotsur – “No Ritmo do Coração” Jesse Plemons – “Ataque dos Cães” J.K. Simmons – “Apresentando os Ricardos” Kodi Smit-McPhee – “Ataque dos Cães” Melhor Direção Kenneth Branagh – “Belfast” Ryûsuke Hamaguchi – “Drive My Car” Jane Campion – “Ataque dos Cães” Steven Spielberg – “Amor, Sublime Amor” Paul Thomas Anderson – “Licorice Pizza” Melhor Roteiro Adaptado Sian Heder – “No Ritmo do Coração” Ryûsuke Hamaguchi e Takamasa Oe – “Drive My Car” Denis Villeneuve, Jon Spaihts e Eric Roth “Duna” Maggie Gyllenhaal – “A Filha Perdida” Jane Campion – “Ataque dos Cães” Melhor Roteiro Original Kenneth Branagh – “Belfast” Adam McKay e David Sirota – “Não Olhe Para Cima” Zach Baylin – “King Richard: Criando Campeãs” Paul Thomas Anderson – “Licorice Pizza” Eskil Vogt e Joachim Trier – “A Pior Pessoa do Mundo” Melhor Fotografia Greig Fraser – “Duna” Ari Wegner – “Ataque dos Cães” Dan Laustsen – “Beco do Pesadelo” Bruno Delbonnel – “A Tragédia de Macbeth” Janusz Kaminski – “Amor, Sublime Amor” Melhor Edição Hank Corwin – “Não Olhe Para Cima” Joe Walker – “Duna” Pamela Martin – “King Richard: Criando Campeãs” Peter Sciberras – “Ataque dos Cães” Myron Kerstein e Andrew Weisblum – “Tick, tick… Boom!” Melhor Design de Produção “Duna” “Ataque dos Cães” “O Beco do Pesadelo” “A Tragédia de Macbeth” “Amor, Sublime Amor” Melhor Figurino Jenny Beavan – “Cruella” Massimo Cantini Parrini e Jacqueline Durran – “Cyrano” Jacqueline West e Robert Morgan – “Duna” Luis Sequeira – “O Beco do Pesadelo” Paul Tazewell – “Amor, Sublime Amor” Maquiagem e Penteado “Um Príncipe em Nova York 2” “Cruella” “Duna” “Os Olhos de Tammy Faye” “Casa Gucci” Efeitos Visuais “Duna” “Free Guy” “007 – Sem Tempo Para Morrer” “Shang-Chi e a Lenda dos Dez Anéis” “Homem-Aranha: Sem Volta Para Casa” Melhor Som “Belfast” “Duna” “007 – Sem Tempo Para Morrer” “Ataque dos Cães” “Amor, Sublime Amor” Melhor Trilha Sonora Nicholas Britell – “Não Olhe Para Cima” Hans Zimmer – “Duna” Germaine Franco – “Encanto” Alberto Iglesias – “Mães Paralelas” Jonny Greenwood – “Ataque dos Cães” Canção Original “Be Live”, de Beyoncé Knowles-Carter e Darius Scott – “King Richard: Criando Campeãs” “Dos Oruguitas”, de Lin-Manuel Miranda – “Encanto” “Down To Joy”, de Van Morrison – “Belfast” “No Time to Die”, de Billie Eilish e Finneas O’Connell – “007 – Sem Tempo Para Morrer” “Somehow You Do”, de Diane Warren -“Four Good Days” Melhor Filme Internacional “Drive My Car” (Japão) “Flee” (Dinamarca) “A Mão de Deus” (Itália) “A Felicidade das Pequenas Coisas” (Butão) “A Pior Pessoa do Mundo” (Noruega) Melhor Animação “Encanto” “Flee” “Luca” “A Família Mitchell e a Revolta das Máquinas” “Raya e o Último Dragão” Melhor Documentário “Ascension” “Attica” “Flee” “Summer of Soul (Ou, Quando a Revolução Não Pode Ser Televisionada)” “Writing With Fire” Melhor Curta-Metragem “Ala kanchuu – Take and run” “The Long Goodbye” “The Dress” “On My Mind” “Please Hold” Melhor Curta de Animação “Affairs of the art” “Bestia” “Boxballet” “Robin Robin” “The Windshield Wiper” Melhor Documentário de Curta-Metragem “Audible” “The Queen of Basketball” “Lead Me Home” “Three Songs For Benazir” “When We Were Bullies”
Sam Elliott reclama de “Ataque dos Cães”: “Pedaço de merd*”
O ator Sam Elliott, que atualmente estrela a série western “1883” e protagonizou vários filmes de faroeste em seus 77 anos de idade, resolveu atacar o aclamado longa-metragem “Ataque dos Cães”, líder em indicações ao Oscar 2022, criticando os elementos homossexuais da trama e até a diretora Jane Champion por não ser americana. Elliott demonstrou todo o seu descontentamento com o filme numa entrevista ao podcast “WTF With Marc Maron”, em que definiu a produção da Netflix como um “pedaço de merd*”. Sua principal objeção foi contra as alusões à homossexualidade no universo viril dos cowboys. No filme, o protagonista Phil Burbank, vivido pelo ator Benedict Cumberbatch, reprime sua orientação sexual justamente devido ao contexto da ambientação. “Eu não gostei. Este é o cara que fez westerns para sempre. Foi a evisceração do Oeste americano. Lembra daqueles caras que usam gravatas-borboleta e não muito mais [os strippers masculinos Chippendales]? É assim que todos os malditos cowboys daquele filme pareciam. Eles ficam correndo sem camisas. Há todas essas alusões de homossexualidade ao longo do filme.” Ele também reclamou que Cumberbatch aparece poucas vezes cavalgando, e disse ter levado isso para o lado pessoal. “Onde está o faroeste nesse faroeste? Levei isso para o pessoal, amigo”, declarou. E completou que Jane Champion não poderia comandar um filme sobre o Velho Oeste por ter nascido na Nova Zelândia e não nos EUA. “Ela é uma diretora brilhante. Adoro seus trabalhos anteriores. Mas que caral** essa mulher de lá debaixo, da Nova Zelândia, sabe sobre o Oeste Americano? E por que caral** o filme foi rodado na Nova Zelândia, mas chama aquilo de Montana e diz ‘é assim que era’?”, questionou, em tom de indignação. Após a repercussão das falas de Sam Elliott, a Netflix publicou no Twitter uma imagem do filme com uma fala da personagem Rose Gordon, interpretada por Kirsten Dunst. Na cena, ela diz que “é só um homem, só mais um homem”. Aclamado pela crítica, “Ataque dos Cães” recebeu 12 indicações ao Oscar e já venceu mais de 200 prêmios internacionais, incluindo o troféu de Melhor Direção para Jane Campion no Festival de Veneza passado. pic.twitter.com/WSXhlmBszB — NetflixFilm (@NetflixFilm) March 1, 2022








