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  • Filme

    Nicholas Hoult enfrenta dilema moral no trailer do “último” filme de Clint Eastwood

    1 de outubro de 2024 /

    Em "Juror #2", ator interpreta jurado de um julgamento de assassinato, que ele próprio pode ter cometido de forma acidental

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  • Filme

    Série “24 Horas” vai ganhar filme

    18 de julho de 2024 /

    Estúdio 20th Century e Imagine Entertainment iniciaram desenvolvimento de um longa baseado na atração premiada com o Emmy

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  • Filme

    Donald Sutherland, ator de “Jogos Vorazes” e “M*A*S*H”, morre aos 88 anos

    20 de junho de 2024 /

    Astro de Hollywood teve uma carreira de seis décadas marcada por papéis memoráveis no cinema e na televisão

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  • Filme

    Último filme do diretor de “O Exorcista” ganha trailer

    21 de setembro de 2023 /

    O canal pago americano Showtime divulgou o pôster e o trailer de “The Caine Mutiny Court-Martial”, último filme do falecido diretor William Friedkin, conhecido por “Conexão Francesa” (1971) e “O Exorcista” (1973). O longa será lançado internacionalmente pela plataforma de streaming Paramount+, inclusive no Brasil. A prévia revela um filme de tribunal clássico com encenação quase teatral, na medida em que as principais cenas acontecem num único cenário. O filme é baseado no livro de Herman Wouk, que narra o julgamento de um oficial da marinha por motim, após assumir o comando de um navio por sentir que o capitão estava agindo de maneira instável e colocando a vida da tripulação em risco. A obra original venceu o prêmio Pulitzer e já foi adaptada diversas vezes para o cinema e para a TV – a adaptação mais conhecida é “A Nave da Revolta” (1954), estrelada por Humphrey Bogart. Mas Friedkin fez mudanças, atualizando a trama, passada na época da 2ª Guerra Mundial, para os dias de hoje. A produção conta com um elenco renomado, incluindo Kiefer Sutherland (“24 Horas”) como o capitão, Tom Riley (“The Nevers”) como oficial amotinado, Jason Clarke (“O Planeta dos Macacos: O Confronto”) como advogado da defesa e o falecido Lance Reddick (da franquia “John Wick”) como o juiz do caso. A estreia foi marcada para 6 de outubro nos EUA, mas a data de lançamento no Brasil ainda não foi confirmada.

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  • Filme

    Último filme do diretor de “O Exorcista” será lançado pela Paramount+

    3 de setembro de 2023 /

    O último filme do falecido diretor William Friedkin, conhecido por “Conexão Francesa” (1971) e “O Exorcista” (1973), será lançado mundialmente pela plataforma de streaming Paramount+, inclusive no Brasil. O anúncio foi feito neste domingo (3/9), no Festival de Veneza, onde “The Caine Mutiny Court-Martial” fez sua permière mundial. O filme é baseado no livro de Herman Wouk, que narra o julgamento de um oficial da marinha por motim, após assumir o comando de um navio por sentir que o capitão estava agindo de maneira instável e colocando a vida da tripulação em risco. A obra original venceu o prêmio Pulitzer e já foi adaptado diversas vezes para o cinema e para a TV – a adaptação mais conhecida é “A Nave da Revolta” (1954), estrelada por Humphrey Bogart. Mas Friedkin fez mudanças, atualizando a trama, passada na época da 2ª Guerra Mundial, para a tensão dos EUA com o Oriente Médio no século 21. A produção conta com um elenco renomado, incluindo Kiefer Sutherland (“24 Horas”), Jason Clarke (“O Planeta dos Macacos: O Confronto”), Tom Riley (“The Nevers”) e o falecido Lance Reddick (da franquia “John Wick”). “Diretor de uma tomada só” Na entrevista de imprensa do filme no Festival de Veneza, a produtora Annabelle Dunne e o editor Darrin Navarro deram detalhes sobre o estilo de trabalho de Friedkin, revelando que ele era “um diretor de uma tomada só”. Se houvesse mais de duas tomadas, “havia um problema”, revelou Dunne. Embora a produção tenha corrido de forma “incrivelmente bem e tranquila”, segundo Dunne, houve um pequeno obstáculo inicial relacionado ao seguro de Friedkin, que estava com mais de 80 anos. O impasse foi resolvido com a entrada de Guillermo del Toro como “diretor de apoio”, algo que Friedkin inicialmente resistiu, mas acabou concordando. Del Toro, “graciosamente, apesar de ter acabado de lançar ‘Pinóquio’, foi ao set todos os dias”, revelou Dunne. Darrin Navarro, que trabalhou com Friedkin por quase três décadas, também comentou a abordagem do diretor em suas histórias. “Em cada história que ele perseguia ou achava interessante, havia aquela linha tênue entre o que ele chamava de nossos demônios interiores e nossos melhores anjos”, explicou Navarro. Friedkin estava sempre em busca de “apresentar a banalidade do mal, mas também encontrar coisas boas sobre pessoas que você talvez esteja inclinado a não gostar”. “The Caine Mutiny Court-Martial” ainda não tem previsão de estreia.

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  • Filme

    Kiefer Sutherland vai estrelar próximo filme do diretor de “O Exorcista”

    29 de agosto de 2022 /

    O ator Kiefer Sutherland (“Designated Survivor”) está em negociações finais para estrelar o filme “The Caine Mutiny Court-Martial”, que será dirigido pelo veterano cineasta William Friedkin (de “O Exorcista” e “Killer Joe – Matador de Aluguel”). O filme é baseado no livro de Herman Wouk, que se passa na 2ª Guerra Mundial e narra o julgamento de um oficial da marinha por motim, após assumir o comando de um navio por sentir que o capitão estava agindo de maneira instável e colocando a vida da tripulação em risco. “Nunca houve um motim na Marinha dos Estados Unidos. Herman Wouk virtualmente criou o primeiro e único motim nas forças armadas dos Estados Unidos”, disse Friedkin, em entrevista ao site Deadline. “Ele o inventou e inventou tudo que aconteceria em torno desse julgamento, baseado nas leis que o cobrem.” O livro de Wouk venceu o prêmio Pulitzer e já foi adaptado diversas vezes para o cinema e para a TV, sendo que a adaptação mais conhecida é “A Nave da Revolta” (1954), estrelada por Humphrey Bogart. A nova versão, porém, será diferente. “A obra original foi escrita para a 2ª Guerra Mundial, e Wouk incluiu toda a raiva reprimida no país por causa do ataque a Pearl Harbor”, contou o diretor. “Eu atualizei para que não seja mais sobre Pearl Harbor. Eu a tornei contemporânea, envolvendo o Golfo de Ormuz e o Estreito de Ormuz, levando ao Irã.” O Estreito de Ormuz fornece a única passagem entre o Golfo Pérsico e o mar aberto. Trata-se de uma rota marítima crítica e um ponto de acesso importante na região. “The Caine Mutiny Court-Martial” ainda não tem previsão de estreia. Visto recentemente na série “The First Lady”, Kiefer Sutherland tem pela frente apenas a série de espionagem “Rabbit Hole”, também sem previsão de estreia. Já o filme mais recente de William Friedkin foi o documentário “The Devil and Father Amorth” (2017), sobre um famoso padre exorcista. Desde então, ele estava procurando um novo projeto para dirigir. O diretor está completando 87 anos nesta segunda-feira (29/8). Assista abaixo ao trailer de “A Nave da Revolta”.

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  • Série

    The First Lady: Série de Viola Davis como Michelle Obama é cancelada

    1 de agosto de 2022 /

    O canal pago americano Showtime cancelou a série de antologia “The First Lady”, sobre as Primeiras Damas dos EUA. A atração não emplacou entre o público e atraiu críticas negativas. “A Showtime pode confirmar que a série antológica ‘The First Lady’ não seguirá em frente com outra temporada”, disse um porta-voz do canal em comunicado. “Gostaríamos de aplaudir a arte e o compromisso de nossa showrunner Cathy Schulman, da diretora Susanne Bier, seus colegas produtores executivos, nosso elenco incrível, liderado pela produtora executiva Viola Davis, Michelle Pfeiffer e Gillian Anderson, e nosso parceiro de estúdio Lionsgate por sua dedicação para contar as histórias únicas de três líderes notáveis.” A 1ª temporada da série antológica abordou três épocas diferentes da Casa Branca com interpretação de atrizes famosas. Viola Davis (“O Esquadrão Suicida”) viveu Michelle Obama, Gillian Anderson (“The Crown”) interpretou Eleanor Roosevelt e Michelle Pfeiffer (“Homem-Formiga e a Vespa”) foi Betty Ford. Mas, apesar do talento envolvido, a criação do roteirista Aaron Cooley (“Melhor. Pior. Finde. De. Todos.”) não convenceu. Mesmo com direção da dinamarquesa Susanne Bier, que já venceu o Oscar de Melhor Filme Estrangeiro (por “Em um Mundo Melhor”) e o Emmy de Melhor Direção em Minissérie (por “The Night Manager”), a produção foi considerada medíocre, com apenas 41% de aprovação no agregador Rotten Tomatoes. Caso fosse renovada, a atração contaria a história de outras Primeiras Damas em sua 2ª temporada.

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  • Série

    Viola Davis vira Michelle Obama no primeiro trailer de “The First Lady”

    17 de fevereiro de 2022 /

    O canal pago americano Showtime divulgou o primeiro trailer de “The First Lady”, minissérie que vai retratar as primeiras-damas dos Estados Unidos. As prévias destacam as transformações de Viola Davis (“O Esquadrão Suicida”) em Michelle Obama, Gillian Anderson (“The Crown”) em Eleanor Roosevelt e Michelle Pfeiffer (“Homem-Formiga e a Vespa”) em Betty Ford. Os episódios vão focar a vida pessoal, atuação e influência política das três primeiras-damas citadas. Elas terão companhia dos atores O-T Fagbenle (“Viúva Negra”) como Barack Obama, Kiefer Sutherland (“Designated Survivor”) como Franklin D. Roosevelt e Aaron Eckhart (“Invasão a Casa Branca”) como Gerald Ford. A produção foi desenvolvida pelo roteirista Aaron Cooley (“Melhor. Pior. Finde. De. Todos.”) e conta com direção da dinamarquesa Susanne Bier, que já venceu o Oscar de Melhor Filme Estrangeiro (por “Em um Mundo Melhor”) e o Emmy de Melhor Direção em Minissérie (por “The Night Manager”). A estreia está marcada para 17 de abril e ainda não tem previsão para chegar ao Brasil, onde será disponibilizada pela plataforma Paramount+. Caso a atração se prove um sucesso, novas temporadas deverão abordar outras esposas famosas de presidentes americanos.

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  • Filme

    Chris Pine luta pela vida em trailer de filme de ação

    16 de fevereiro de 2022 /

    A Paramount Pictures divulgou o trailer de “The Contractor”, thriller de ação estrelado por Chris Pine (“Mulher-Maravilha”). O filme volta a reunir Pine com Ben Foster após o bem-sucedido thriller criminal “A Qualquer Custo” (2017), indicado a quatro Oscars. Os dois atores vivem melhores amigos do exército, que após sobreviverem à guerra são dispensados sem direito a pensão. Endividados, ambos aceitam trabalhar para uma equipe de operações especiais, que supostamente atua clandestinamente em nome do governo. Mas quando o personagem de Pine questiona a credibilidade de sua primeira missão, vira alvo dos colegas e precisa lutar novamente para sobreviver, agora em solo americano. O elenco também destaca Gillian Jacobs (“Community”), Kiefer Sutherland (“24 Horas”), Eddie Marsan (“Ray Donovan”), Florian Munteanu (“Shang-Chi e a Lenda dos Dez Anéis”), Nina Hoss (“Fênix”), Fares Fares (“Westworld”) e JD Pardo (“Mayans MC”). Escrito por J.P. Davis (“Um Amor de Vizinho”) e dirigido pelo sueco Tarik Saleh (“Metropia”), o filme tem estreia marcada para 1 de abril nos EUA, com lançamento simultâneo nos cinemas e no streaming da Paramount+. Ainda não há previsão para o Brasil.

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  • Série

    Viola Davis vira Michelle Obama nas primeiras fotos de “The First Lady”

    8 de novembro de 2021 /

    A revista americana Entertainment Weekly publicou as primeiras imagens de “The First Lady”, minissérie do canal pago Showtime que vai retratar as primeiras-damas dos Estados Unidos. As imagens destacam as transformações de Viola Davis (“O Esquadrão Suicida”) em Michelle Obama, Gillian Anderson (“The Crown”) em Eleanor Roosevelt e Michelle Pfeiffer (“Homem-Formiga e a Vespa”) em Betty Ford. Os episódios vão se focar na vida pessoal, atuação e influência política das três primeiras-damas citadas. Elas terão companhia dos atores O-T Fagbenle (“Viúva Negra”) como Barack Obama, Kiefer Sutherland (“Designated Survivor”) como Franklin D. Roosevelt e Aaron Eckhart (“Invasão a Casa Branca”) como Gerald Ford. A produção foi desenvolvida pelo roteirista Aaron Cooley (“Melhor. Pior. Finde. De. Todos.”) e conta com direção da dinamarquesa Susanne Bier, que já venceu o Oscar de Melhor Filme Estrangeiro (por “Em um Mundo Melhor”) e o Emmy (pela minissérie “The Night Manager”). Caso a atração se prove um sucesso, novas temporadas devem abordar outras esposas famosas de presidentes americanos. The first look at Viola Davis as Michelle Obama, Michelle Pfeiffer as Betty Ford and Gillian Anderson as Eleanor Roosevelt in ‘THE FIRST LADY’ has been released. (Source: https://t.co/Z1GnlxUjtw) pic.twitter.com/0lCKrmz6ir — DiscussingFilm (@DiscussingFilm) November 8, 2021

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  • Série

    Kiefer Sutherland voltará a viver espião em série da Paramount+

    16 de maio de 2021 /

    O ator Kiefer Sutherland, sempre lembrado pelo papel de Jack Bauer em “24 Horas”, voltará a interpretar um espião numa nova série. Ainda sem título, a produção está sendo desenvolvida pela dupla de cineastas John Requa e Glenn Ficarra para a plataforma de streaming Paramount+. Na trama, Sutherland viverá o agente de espionagem James Weir, que se encontra no meio de uma batalha pela preservação da democracia em um mundo em conflito com a desinformação, manipulação comportamental, vigilância estatal e os interesses daqueles que controlam poderes extraordinários. O projeto também vai reunir o astro com o produtor David Nevins, que era diretor da empresa Imagine TV, responsável pela produção de “24 Horas”, e que atualmente é um dos chefes criativos da ViacomCBS, dona da Paramount+. “Eu sou um admirador do corpo de trabalho único de John Requa e Glenn Ficarra há algum tempo, e estou emocionado por estar trabalhando neste novo projeto empolgante com eles e a Paramount+”, disse Sutherland. “Reunir-me com David Nevins torna tudo ainda mais especial. Mal posso esperar para ver todos vocês com essa série em 2022.” Além de dirigir filmes como “Amor à Toda Prova” (2011) e “Golpe Duplo” (2015), Requa e Ficarra escreveram “Papai Noel às Avessas” (2003) e o vindouro “Jungle Cruise” (2021), da Disney. Eles também têm experiências com séries, assinando a produção e a direção do fenômeno “This Is Us”.

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    Joel Schumacher (1939 – 2020)

    22 de junho de 2020 /

    O cineasta Joel Schumacher, de “Batman Eternamente” (1995) e “Batman e Robin” (1997), faleceu nesta segunda-feira (22/6) aos 80 anos, enquanto enfrentava um câncer. Schumacher teve uma longa carreira em Hollywood, iniciada como figurinista de “O Destino que Deus Me Deu”, dramédia estrelada por Tuesday Weld em 1972. Ele chegou a Los Angeles após ter trabalhado como desenhista de roupas e vitrinista em Nova York, e se estabeleceu rapidamente na indústria cinematográfica, quebrando o galho até como cenografista em “Abelhas Assassinas” (1974). Após assinar figurinos de filmes de Woody Allen – “O Dorminhoco” (1973) e “Interiores” (1978) – , foi incentivado pelo cineasta a escrever e, eventualmente, tentar a direção. O incentivo rendeu os roteiros da famosa comédia “Car Wash: Onde Acontece de Tudo” (1976) e do musical “O Mágico Inesquecível” (1978), versão de “O Mágico do Oz” com Diana Ross e Michael Jackson, dois sucessos absurdos dos anos 1970. Com essas credenciais, conseguiu aval para sua estreia na direção, que aconteceu na comédia sci-fi “A Incrível Mulher que Encolheu” (1981), logo seguida por “Taxi Especial” (1983), produção centrada na popularidade do ator Mr. T (da série “Esquadrão Classe A”). O trabalho como diretor começou a chamar atenção a partir do terceiro filme, quando Schumacher demonstrou seu raro talento para escalar atores. No drama “O Primeiro Ano do Resto de Nossas Vidas” (1985), ele juntou uma turma jovem que marcou a década de 1980: Demi Moore, Rob Lowe, Emilio Estevez, Judd Nelson, Andrew McCarthy e Ally Sheedy – apelidados de “brat pack” pela mídia. O sucesso comercial veio com dois terrores inventivos, que viraram exemplos da chamada “estética MTV” no cinema. Ele usou elementos de clipes para dar uma aparência juvenil aos temas sobrenaturais. Em “Os Garotos Perdidos” (1987), filmou uma história de vampiros delinquentes, reunindo pela primeira vez os atores Corey Haim e Corey Feldman, que formariam uma dupla inseparável ao longo da década, ao mesmo tempo em que explorou a imagem de Jim Morrison, cantor da banda The Doors, como referência para uma juventude vampírica que se recusava a envelhecer. Em “Linha Mortal” (1990), juntou o então casal Kiefer Sutherland (seu vilão em “Os Garotos Perdidos”) e Julia Roberts num grupo de estudantes de Medicina (com Kevin Bacon, William Baldwin e Oliver Platt) que decide colocar a própria saúde em risco para descobrir se havia vida após a morte. Os dois filmes tornaram-se cultuadíssimos, a ponto de inspirarem continuações/remakes. Entre um e outro, ele ainda explorou o romance em “Um Toque de Infidelidade” (1989), remake do francês “Primo, Prima” (1975), com Isabella Rossellini, e “Tudo por Amor” (1991), com Julia Roberts. E assinou clipes de artistas como INXS, Lenny Kravitz e Seal – a tal “estética MTV”. Já tinha, portanto, uma filmografia variada quando se projetou de vez com o thriller dramático “Um Dia de Fúria” (1993), um dos vários filmes estrelados por Michael Douglas que deram muito o que falar no período – durante sete anos, entre “Atração Fatal” (1987) e “Assédio Sexual” (1994), o ator esteve à frente dos títulos mais controvertidos de Hollywood. O longa mostrava como um cidadão dito de bem era capaz de explodir em violência, após o acúmulo de pequenos incidentes banais. A projeção deste filme lhe rendeu status e o convite para dirigir o terceiro e o quarto longas de Batman. Mas o que deveria ser o ponto alto de sua trajetória quase acabou com ela. O personagem dos quadrinhos vinha de dois filmes muito bem-recebidos por público e crítica, assinados por Tim Burton, que exploraram uma visão sombria do herói. Schumacher, porém, optou por uma abordagem cômica e bem mais colorida, chegando a escalar o comediante Jim Carrey como vilão (o Charada) e introduzindo Robin (Chris O’Donnell) e até Batgirl (Alicia Silverstone). Ele também deu mais músculos ao traje usado por Val Kilmer em “Batman Eternamente” (1995) e mamilos ao uniforme de George Clooney em “Batman e Robin” (1997) – o que até hoje rende piadas. Abertamente homossexual, Joel Schumacher acabou acusado por fanboys de enfatizar aspectos homoeróticos de Batman. Diante do fiasco, a Warner se viu obrigada a suspender a franquia, que só voltou a ser produzida num reboot completo de 2005, pelas mãos de Christopher Nolan. Em meio à batcrise, o diretor também filmou dois dramas de tribunal, “O Cliente” (1994) e “Tempo de Matar” (1996), inspirados por livros de John Grisham, que tampouco fizeram o sucesso imaginado pelo estúdio, aumentando a pressão negativa. Sem desanimar, ele realizou o suspense “8mm: Oito Milímetros” (1999), juntando Nicolas Cage e Joaquin Phoenix, e ainda foi responsável por lançar Colin Ferrell em seu primeiro papel de protagonista no drama “Tigerland – A Caminho da Guerra” (2000). Ambos receberam avaliações positivas. Mas entre cada boa iniciativa, Schumacher continuou intercalando trabalhos mal-vistos, o que fez com que diversos momentos de sua carreira fossem considerados pontos de “retorno” à melhor fase. O elogiadíssimo suspense “Por um Fio” (2002), por exemplo, com Colin Ferrell basicamente sozinho numa cabine telefônica, atingiu 76% de aprovação no Rotten Tomatoes e assinalou o momento mais claro de “renascimento”. Só que em seguida veio o fracasso dramático de “O Custo da Coragem” (2003), com Cate Blanchett e – novamente – Ferrell, fazendo com que o trabalho seguinte, a adaptação do espetáculo da Broadway “O Fantasma da Ópera” (2004) fosse visto como mais uma chance de recuperação. Cercado de expectativa, o musical estrelado por Gerard Butler e Emmy Rossum se provou, contudo, um fiasco tão grande quanto as adaptações de quadrinhos, encerrando o ciclo de superproduções do diretor. O terror “Número 23” (2007), com Jim Carrey, foi a tentativa derradeira de recuperar a credibilidade perdida. E acabou-se frustrada. Schumacher nunca superou as críticas negativas a esse filme – 8% de aprovação no Rotten Tomatoes – , que tinha conceitos ousados, mas foi recebido como sinal evidente de fim de linha. Ele ainda fez mais três filmes de baixo orçamento, dois deles para o mercado europeu, abandonando o cinema ao voltar a Hollywood para seu último fracasso, “Reféns” (2011), estrelado por Nicolas Cage e Nicole Kidman. Na TV, ainda comandou dois episódios da 1ª temporada de “House of Cards”, ajudando a lançar o projeto de conteúdo original da Netflix em 2013. De forma notável, dezenas de pessoas que trabalharam com Schumacher, nos sucessos e nos fracassos, mobilizaram-se nas últimas horas para lembrar no Twitter que ele não é só o diretor dos piores filmes de Batman. O cineasta foi “uma força intensa, criativa e apaixonada” nas palavras de Emmy Rossum. “Ele viu coisas mais profundas em mim que nenhum outro diretor viu”, apontou Jim Carrey. “Ele me deu oportunidades e lições de vida”, acrescentou Kiefer Sutherland, concluindo que sua “marca no cinema e na cultura moderna viverão para sempre”. Muitos ainda lembraram dele como mentor e amigo. O roteirista Kevin Williams contou como foi convidado para ir a um set por Schumacher e recebeu conselhos que considera importantes para sua carreira. E Corey Feldman revelou, sem filtro, que “ele me impediu de cair nas drogas aos 16 anos”, citando como foi enquadrado e quase demitido pelo cineasta em “Os Garotos Perdidos”. “Pena que eu não escutei”.

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