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  • Música

    Rolling Stones lamentam morte de Marianne Faithfull

    30 de janeiro de 2025 /

    Cantora britânica foi homenageada por Mick Jagger e Keith Richards, que destacaram sua importância na música

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  • Música

    Marianne Faithfull, lenda do rock, morre aos 78 anos

    30 de janeiro de 2025 /

    Cantora britânica ficou conhecida por sucessos como "As Tears Go By" e "Broken English" e teve uma trajetória marcada por reinvenções na música e no cinema

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  • Música

    Keith Richards homenageia Lou Reed em gravação de tributo

    3 de março de 2024 /

    O guitarrista dos Rolling Stones gravou “Waiting for the Man”, clássico do Velvet Underground, para disco de covers de Lou Reed

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  • Música

    Rolling Stones lançam parceria com Lady Gaga e Stevie Wonder

    28 de setembro de 2023 /

    The Rolling Stones lançaram nesta quinta-feira (28/9) o single “Sweet Sounds of Heaven”, que conta com participação vocal de Lady Gaga e ainda traz Stevie Wonder nos teclados. A faixa é um gospel com súplicas por um mundo melhor e referências ao inferno, que ganha sonoridade blues nas guitarras de Keith Richards e Ronnie Wood. A participação de Lady Gaga se destaca num dueto de chamada e resposta com Mick Jagger. A música também ganhou um lyric video, que pode ser conferido abaixo. “Sweet Sounds of Heaven” faz parte de “Hackney Diamonds”, que retoma a carreira de estúdio da banda, interrompida desde “A Bigger Band”, de 2005. A música é o segundo single extraído do disco e segue o lançamento de “Angry”, no começo do mês.   O legado de Charlie Watts O novo álbum também marca uma mudança significativa para a banda, trazendo as primeiras gravações do agora trio, após a morte do baterista Charlie Watts em agosto de 2021. Duas faixas do álbum ainda contam com a presença do baterista, enquanto as demais foram tocadas por Steve Jordan, que foi um membro temporário dos Stones durante a ausência de Watts em turnês anteriores. No anúncio do disco, Mick Jagger afirmou que “Steve era a escolha natural. Ele entende a alma e o ritmo desta banda.” Segundo Keith Richards, o substituto contou com a benção de Charlie Watts. “Teria sido incrivelmente mais difícil seguir em frente sem a bênção dele. Mas ele falou isso há muito tempo, que se algo acontecesse, Steve Jordan era o cara”.   Participações especiais O disco ainda tem outras participações especiais, como do ex-Beatle Paul McCartney e do ex-Stones Bill Wyman. A produção ficou a cargo de Don Was e Andrew Watt, conhecidos por trabalhar com artistas como Bob Dylan e Post Malone. “Hackney Diamonds” será lançado em 20 de outubro.

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  • Música

    Rolling Stones se juntam à equipe das Kardashians para lançar novo documentário

    16 de setembro de 2023 /

    Os Rolling Stones demonstram mais uma vez sua incansável capacidade de adaptação ao realizar um novo documentário com a equipe responsável pelo reality show das Kardashians, a produtora Fulwell 73. Segundo informações do jornal The Sun, Mick Jagger, Keith Richards e Ronnie Wood gravaram o material durante a produção de seu novo álbum, “Hackney Diamonds”, e o filme mostrará o processo de criação do disco. O documentário também fará homenagens a Charlie Watts, baterista original da banda, que faleceu em 2021 e participou da gravação de duas faixas do novo álbum. A Fulwell 73 possui um histórico impressionante em documentários de alto padrão, tendo trabalhado com artistas como Justin Bieber, Ed Sheeran, One Direction, Michael McIntyre, Jack Whitehall e Elton John. Novo álbum e próximo single “Hackney Diamonds” é o primeiro álbum com músicas inéditas da banda em 18 anos e está programado para ser lançado em outubro. O primeiro single/clipe, “Angry”, foi divulgada em 6 de setembro e o próximo, “Sweet Sounds of Heaven”, é uma música com mais de 7 minutos de duração e com participações de Lady Gaga e Stevie Wonder. O disco ainda conta com outras participações especiais, como do ex-Beatle Paul McCartney e do ex-Stones Bill Wyman, que volta a tocar com Jagger, Richards e Wood mais de 30 anos após sua saída da banda. A produção ficou a cargo de Don Was e Andrew Watt, conhecidos por trabalhar com artistas como Bob Dylan e Post Malone. “Hackney Diamonds” será lançado em 20 de outubro, marcando a volta à ativa de uma das bandas mais influentes da história do rock.

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  • Música

    Rolling Stones anunciam novo álbum e revelam clipe com atriz de “Euphoria”

    6 de setembro de 2023 /

    Em evento realizado no teatro Hackney Empire, em Londres, nesta quarta-feira (6/9), a banda britânica The Rolling Stones anunciou o lançamento de seu novo álbum “Hackney Diamonds”, o 25º disco de estúdio de sua longa carreira. Com lançamento marcado para 20 de outubro, “Hackney Diamonds” é o primeiro disco com canções originais da banda em quase duas décadas. O anúncio do álbum foi um evento minuciosamente planejado que começou a criar burburinho semanas antes. Um anúncio enigmático publicado em um jornal local no mês passado alimentou as especulações. O anúncio fazia alusões criptografadas a sucessos anteriores da banda e ao título do novo álbum, criando um ambiente de expectativa. Trechos da canção “Angry” foram estrategicamente postados em um site chamado “don’tgetangrywithme.com”, adicionando mais combustível às chamas da expectativa. Na data marcada, Mick Jagger, Keith Richards e Ronnie Wood chegaram ao teatro Hackney Empire em um táxi londrino, com Jagger pagando a corrida em dinheiro. “Estamos aqui para apresentar nosso novo single, que se chama ‘Angry’, e seu vídeo. ‘Angry’ é o primeiro single do nosso novo álbum, que se chama ‘Hackney Diamonds’, e será lançado em 20 de outubro”, anunciou Jagger.   Clipe com atriz de “Euphoria” Participando de uma transmissão ao vivo com o apresentador Jimmy Fallon, a banda revelou o clipe de “Angry”, que conta com a participação da atriz Sydney Sweeney, conhecida por seus papéis em séries como “Euphoria” e “The White Lotus”. Ela aparece de couro preto, dançando num conversível vermelho, enquanto passa por outdoors dos Stones nas ruas de Los Angeles. Os outdoors registram a banda em suas mais diferentes fases, desde os anos 1960 até os dias de hoje, e ganham vida, via inteligência artificial, para mostrar os Stones tocando a nova música. A última imagem é de um cartaz com a banda reduzida a trio e com suas idades atuais.   O legado de Charlie Watts O novo álbum também marca uma fase significativa para a banda, sendo o primeiro lançamento após a morte do baterista Charlie Watts em agosto de 2021. Duas faixas do álbum, “Live By The Sword” e “Mess It Up”, contam com gravações de bateria feitas por Watts em 2019. Nas demais faixas, a banda contou com a participação de Steve Jordan, que foi um membro temporário dos Stones durante a ausência de Watts em turnês anteriores. No anúncio do disco, Mick Jagger afirmou que “Steve era a escolha natural. Ele entende a alma e o ritmo desta banda.” Segundo Keith Richards, o substituto contou com a benção de Charlie Watts. “Teria sido incrivelmente mais difícil seguir em frente sem a bênção dele. Mas ele falou isso há muito tempo, que se algo acontecesse, Steve Jordan era o cara”.   Participações especiais O disco ainda conta com algumas participações especiais, como do ex-Beatle Paul McCartney, do ex-Stones Bill Wyman e da cantora Lady Gaga. A produção ficou a cargo de Don Was e Andrew Watt, conhecidos por trabalhar com artistas como Bob Dylan e Post Malone. “Hackney Diamonds” será lançado em 20 de outubro, marcando a volta à ativa de uma das bandas mais influentes da história do rock.

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  • Música

    Bill Wyman volta aos Rolling Stones em homenagem a Charlie Watts

    10 de junho de 2023 /

    O baixista Bill Wyman está de volta aos Rolling Stones, mais de 30 anos após sua saída da famosa banda de rock’n’roll. O músico de 86 anos aceitou participar da gravação de uma música no próximo álbum dos Stones, em uma homenagem ao falecido baterista da banda, Charlie Watts, que morreu em agosto de 2021. Watts também está na gravação, por meio de um registro antigo de estúdio. Wyman aceitou o convite de Mick Jagger para participar das sessões de gravação em Los Angeles, após recusar vários apelos para voltar à banda. O nome da faixa em que o baixista vai se juntar ao cantor e aos guitarristas Keith Richards e Ron Wood ainda não foi divulgado. “Bill não via a banda junta há anos, mas sempre amou Charlie. Este disco é realmente uma homenagem a Charlie, então ele não poderia dizer não”, disse uma fonte próxima da banda ao jornal britânico The Sun.   Bill Wyman não queria mais tocar com os Stones A separação de Wyman e os Stones não foi pacífica. O músico revelou que os colegas queriam que ele permanecesse na banda, e ficaram irritados quando ele se recusou. Os demais Stones chegaram a acreditar que era só um tempo e que ele voltaria. “Eles deixaram a porta aberta para mim por dois anos. Charlie e Mick telefonaram e perguntaram: ‘Você não está realmente saindo, está? Você repensou?’ Então, quando chegou a hora de eles fazerem a turnê ’94/’95 (Voodoo Lounge), eles tiveram que tomar uma decisão final. “Mick e Charlie vieram e passaram a noite comigo, tentando me convencer a ficar na banda. Eu me arrependi de não voltar? De jeito nenhum”, afirmou ele.   Baixista se achava excluído na banda O baixista original dos Rolling Stones deixou a banda em 1993. Wyman citou várias razões para sua saída, incluindo o desejo de passar mais tempo com sua família e a sensação de estar à margem do resto da banda. Em entrevistas posteriores, ele descreveu a dinâmica dentro da banda como sendo dominada principalmente por Mick Jagger e Keith Richards, o que pode ter contribuído para a sensação de se sentir excluído. Wyman também mencionou que a intensidade das turnês e a vida na estrada estavam afetando negativamente sua saúde e bem-estar. Após a saída da banda, Wyman se concentrou em outros projetos musicais e de arte, incluindo sua própria banda, Bill Wyman’s Rhythm Kings. Ele também passou um tempo considerável pesquisando e escrevendo sobre a história dos Rolling Stones. Deve-se notar que, embora tenha deixado a banda oficialmente, Wyman se juntou aos Stones para algumas performances desde a sua saída, a mais notável delas foi o concerto comemorativo do 50º aniversário da banda em Londres, em 2012.   Disco também terá Beatles Anteriormente, foi divulgado que Paul McCartney e Ringo Starr, os dois Beatles sobreviventes, também estavam participando das gravações do disco. O projeto está sendo produzido pelo vencedor do Grammy Andrew Watt. Depois de trabalhar com Ozzy Osbourne, o produtor tornou-se o favorito dos artistas de rock veteranos, apesar de ter uma discografia mais voltada para o pop. Ele já produziu sucessos de cantores como Justin Bieber, Dua Lipa, Miley Cyrus e Sam Smith. Mas também está envolvido na produção do novo disco do Pearl Jam – após produzir o álbum solo de Eddie Vedder. Espera-se que o disco, ainda seja título, seja lançado no outono britânico (nossa primavera). Será o primeiro álbum dos Stones desde o premiado disco de covers “Blue & Lonesome” em 2016, e o primeiro com material original desde “A Bigger Bang” em 2005.

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  • Etc

    Rolling Stones estaria gravando com Paul McCartney e Ringo Starr

    21 de fevereiro de 2023 /

    Os Rolling Stones e os Beatles, grandes rivais da história do rock, podem estar preparando uma colaboração. Segundo a revista americana “Variety”, os Stones estraram em estúdio com Paul McCartney e Ringo Starr, os dois Beatles ainda vivos. O próximo álbum dos Stones será o primeiro de inéditas desde 2005, quando “A Bigger Bang” foi lançado. A expectativa é que ele chegue às lojas e plataformas digitais ainda neste ano. O projeto estaria sendo produzido pelo vencedor do Grammy Andrew Watt. Depois de trabalhar com Ozzy Osbourne, o produtor tornou-se o favorito dos artistas de rock veteranos, apesar de ter uma discografia totalmente voltada para o pop. Ele já produziu sucessos de personalidades como Justin Bieber, Dua Lipa, Elton John e Britney Spears. Não está claro quais faixas entrarão no disco, nem se McCartney e Ringo colaboraram na mesma canção, mas ambos estiveram no estúdio usado pelos Stones em Los Angeles nas últimas semanas. Tanto Mick Jagger quanto Keith Richards disseram recentemente que planejam lançar um projeto novo em breve. Em 2021, Jagger disse que o grupo tem “muitas faixas prontas”, e o guitarrista Keith Richards disse no Instagram que “há algumas músicas novas a caminho”. Como o trabalho está em criação há anos, é provável que ele tenha a participação do baterista original Charlie Watts, morto em agosto de 2021. Nos shows que ocorreram após a morte do artista, Steve Jordan, colaborador de longa data dos Stones, assumiu a bateria. Apesar de terem surgido na mesma época e de pertencerem à mesma cena musical, os Rolling Stones e os Beatles sempre alimentaram uma rivalidade pública, mas isso não impediu que alguns membros das suas bandas se encontrassem em faixas, shows e especiais de televisão. Inclusive, “I Wanna Be Your Man”, o primeiro hit dos Stones em 1963, foi uma composição feita por John Lennon e Paul McCartney. Os músicos já disseram que a rivalidade entre as bandas era marketing. Mas não perdem oportunidade para se alfinetarem. Em 2021, McCartney disse que os Stones “são uma banda cover de blues”. Semanas depois, McCartney estava na plateia de um show deles e ouviu uma piada de Jagger, que afirmou que o músico se juntaria a eles “para tocar um cover de blues”.

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  • Música

    Astro de Normal People estrela novo clipe dos Rolling Stones

    6 de agosto de 2020 /

    Os Rolling Stones divulgaram um clipe oficial para “Scarlet”, canção inédita que foi gravada em 1974 com participação de Jimmy Page, o lendário guitarrista do Led Zeppelin. O vídeo não traz nenhum dos músicos. Em vez disso, registra o ator Paul Mescal (da série “Normal People”) emocionado, tocando a gravação da música para a Scarlet do título, enquanto se movimenta – há dança em algumas cenas – por uma casa enorme e vazia, no mais completo isolamento social. A música foi resultado de uma jam, quando Jimmy Page, velho amigo da banda, apareceu para visitar os Stones na época do álbum “Goat’s Head Soup” (1973). O resultado foi gravado e Keith Richards chegou a espalhar que se tratava de uma música para um disco solo do colega. Page acabou com os boatos revelando que trabalhava no mais ambicioso disco do Led Zeppelin, o álbum duplo “Physical Graffiti” (1975). Na verdade, os planos sempre foram lançar a faixa num disco dos Stones, com Mick Jagger escrevendo uma letra e cantando sobre o material. O próprio Page acreditava que ela apareceria no lado B de algum single da banda. Mas “Scarlet” só foi veio à tona agora, em 2020. O título da faixa, por sinal, não tem nenhum fundo romântico como insinua o clipe, porque se trata de uma homenagem à filha mais velha de Page, chamada de Scarlet, que na época tinha três anos de idade. “Scarlet” será incluída como faixa extra numa nova versão estendida do álbum “Goat’s Head Soup”, que tem lançamento previsto para o dia 4 de setembro. Além desta música, o lançamento contará com mais duas gravações inéditas, também realizadas naquele período: “All the Rage” e “Criss Cross”.

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  • Música

    Rolling Stones revelam canção inédita de 1974 com participação de Jimmy Page

    22 de julho de 2020 /

    Os Rolling Stones lançaram nesta quarta (22/7) uma canção inédita gravada com Jimmy Page, o lendário guitarrista do Led Zeppelin. A faixa “Scarlet” foi disponibilizada nas plataformas digitais, inclusive no YouTube, onde foi acompanhada por um clipe. O vídeo traz apenas a letra da canção e alguns rabiscos virtuais preenchidos na embalagem da fita master. A fita estava guardada desde os anos 1970. A gravação aconteceu em 1974, após os Stones lançarem o álbum “Goat’s Head Soup” (1973). Page apareceu para uma jam e o resultado acabou gravado. Keith Richards chegou a espalhar que se tratava de uma música para um disco solo do colega, mas os planos sempre foram de lançar a faixa num disco dos Stones, com Mick Jagger escrevendo uma letra e cantando sobre o material. O próprio Page acreditava que ela apareceria no lado B de algum single da banda. O nome da faixa, de todo modo, é uma homenagem à filha mais velha de Page, chamada de Scarlet, que na época tinha três anos de idade. O guitarrista do Led Zeppelin é um velho amigo dos Stones, tendo tocado ainda adolescente numa versão de “Heart of Stone”, de 1965, além de fazer o solo da música “One Hit (To the Body)”, em 1985. “Scarlet” será incluída numa versão estendida do álbum “Goat’s Head Soup”, que ganhará uma nova versão de luxo no dia 4 de setembro. Além desta faixa, o lançamento contará com mais duas faixas inéditas, gravadas naquele período: “All the Rage” e “Criss Cross”.

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  • Etc,  Filme

    Anita Pallenberg (1944 – 2017)

    13 de junho de 2017 /

    Morreu Anita Pallenberg, atriz e modelo de carreira intimamente ligada aos Rolling Stones. Ela tinha 73 anos e a causa da morte não foi revelada. Nascida em 1944 na Itália, Pallenberg estudou na Alemanha e era fluente em quatro idiomas. Sua carreira artística começou em Nova York, quando ela entrou na trupe do Living Theatre, participando da peça “Paradise Now”, repleta de nudez, numa época em que também era uma habitué da Factory de Andy Warhol. Em 1965, enquanto trabalhava como modelo, Pallenberg e um amigo conseguiram entrar nos camarins de um show de Rolling Stones em Munique, e isso levou a um romance com o guitarrista Brian Jones. Ela também namorou brevemente Mick Jagger, antes de iniciar um relacionamento duradouro com Keith Richards, com quem teve três filhos (um deles, morreu ainda bebê). Os dois ficaram juntos até 1980. Sua estreia no cinema aconteceu em 1967, protagonizando “Degree of Murder”, segundo longa do mestre alemão Volker Schlondorff, no qual assassinava um ex-amante e seduzia os dois homens que a ajudavam a se livrar do cadáver. A trilha sonora era de Brian Jones. Ao se estabelecer em Londres, Anita participou de grandes clássicos do cinema psicodélico. Além de aparecer em “O Muro das Maravilhas” (1968) e “Candy” (1968), viveu a Rainha Negra em “Barbarella” (1968), de Roger Vadim, seduzindo Jane Fonda, e foi muito íntima de Mick Jagger em “Performance” (1970), de Nicolas Roeg, que ficou dois anos aguardando liberação da censura britânica. As cenas de sexo, consideradas muito fortes para a época, eram resultado de muito “ensaio” – noite adentro, segundo “Life”, a autobiografia de Keith Richards. Ela ainda estrelou o filme seguinte de Schlondorff, “O Tirano da Aldeia” (1969), e “Dillinger Morreu” (1969), do italiano Marco Ferreri, no qual contracenou com Michel Piccoli. Mas os fãs de rock talvez a conheçam melhor por sua voz. É dela a principal voz do corinho de “Sympathy for the Devil”, dos Rolling Stones. Sua presença também tem proeminência no documentário dirigido por Jean-Luc Godard em 1968, que tem o título da canção. Sua própria carreira ficou para trás quando nasceram seus filhos, a partir de 1969, que também foi o ano em que Brian Jones morreu. Por isso, há quem diga que ela foi a Yoko Ono dos Stones, afastando Jones da banda – ele nunca teria superado sua rejeição. Mas Anita contribuiu com críticas que levaram a uma remixagem extensiva do disco “Beggar’s Banquet” (1968) e com o sexo e as drogas que acompanharam as gravações de “Exile on Main Street” (1972). No meio disso tudo, ela só fez um longa-metragem nos anos 1970, ao lado da amiga roqueira Nico: “Le Berceau de Cristal” (1976), dirigido por Philippe Garrel. Em compensação, virou personagem favorita dos tabloides, por conta de seu envolvimento com drogas e pelo suicídio de um jovem em sua casa, mais especificamente na cama que ela compartilhava com Keith Richards em 1979. O relacionamento do casal não resistiu ao escândalo, mas o guitarrista não se tornou rancoroso, descrevendo-a de forma poderosa em seu livro. “Eu gosto de mulheres espirituosas. E com Anita, você sabia que estava enfrentando uma valquíria – ela é quem decide quem morre numa batalha”. Nos anos seguintes, sua memória acabou resgatada por clipes da música pop. A banda Duran Duran, batizada com o nome de um personagem de “Barbarella”, usou cenas em que ela aparecia na sci-fi de 1968 no clipe de “Wild Boys” (1985). Mas foi Madonna quem interrompeu sua aposentadoria precoce, convidando-a para participar do vídeo de “Drowned World/Substitute for Love” em 1999. Dois anos depois, Anita ressurgiu como o Diabo num episódio da série “Absolutely Fabulous”, contracenando com outra velha amiga, a cantora Marianne Faithfull, escalada no papel de Deus. A aparição fez tanto sucesso que, por um breve período, ela experimentou um renascimento de sua carreira, estrelando cinco filmes em sequência: “Mister Lonely” (2007), de Harmony Korine, “Chéri” (2009), de Stephen Frears, e três longas de Abel Ferrara – “Go Go Tales” (2007), “Napoli, Napoli, Napoli” (2009) e “4:44 – O Fim do Mundo” (2011). De forma impressionante, Anita Pallenberg só trabalhou com cineastas cultuados.

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  • Filme

    Boato espalha que Harry Styles será Mick Jagger em filme sobre os Rolling Stones

    17 de junho de 2016 /

    O tabloides britânicos são mundialmente conhecidos por publicarem fofocas como se fossem notícias. Ainda assim, a “notícia” do Daily Star de que o cantor Harry Styles, ídolo da boy band One Direction, estaria pronto para interpretar Mick Jagger num filme sobre os Rolling Stones, foi repercutida por muitos jornais “sérios”. Citando uma fonte anônima, o tabloide transformou um rumor numa avalanche na internet. Segundo a reportagem, “alguém de Hollywood” notou que Styles era parecida com Jagger nos cenários de sua estreia como ator. O cantor atualmente está filmando “Dunkirk”, próximo lançamento de Christopher Nolan. O filme dos Stones, de todo modo, existe. Trata-se de “Exile on Main Street: A Season in Hell with the Rolling Stones”, sobre os bastidores do décimo álbum da banda britânica, com roteiro adaptado do livro homônimo escrito por Robert Greenfield. Segundo o site Deadline, a produção encontra-se realmente em fase de busca dos atores para interpretar Mick Jagger e Keith Richards. Mas as filmagens estão previstas para começar apenas no fim do ano, com direção de Andrew Goddard, mais conhecido por dirigir séries como “Doctor Who”, “Dontown Abbey”, “Dracula” e “Demolidor”. Considerado o disco mais importante dos Stones, “Exile on Main Street” foi gravado entre 1969 e 1972, mas principalmente em 1971, após a banda se refugiar numa mansão no litoral sul da França, na Riviera, fugindo da receita federal britânica, para quem os músicos deviam impostos altíssimos. Transformando o porão da casa em estúdio, eles criaram clássicos do rock, ao mesmo tempo em que consumiram uma quantidade excessiva de drogas e festejaram sem parar, arrastando as gravações por meses. O disco só foi finalizado após Bill Wyman ameaçar não voltar mais para a casa, fazendo com que as visitas constantes fossem proibidas e Keith Richards desse um tempo na heroína. Mesmo assim, a banda precisou viajar para os EUA para completar as gravações num estúdio de Los Angeles. Um documentário bem apurado sobre o álbum foi lançado em 2010, “Stones in Exile”, com direção de Stephen Kijak (“Scott Walker: 30 Century Man”).

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