Gregório Duvivier e HBO são condenados a pagar R$ 100 mil de indenização a ruralista
O comediante Gregório Duvivier e a HBO Brasil foram sentenciados pela justiça de São Paulo a pagar uma indenização de R$ 100 mil ao empresário do setor rural Antônio José Junqueira Vilela Filho. Em uma edição do programa “Greg News” do ano passado, Duvivier rotulou o empresário como “grileiro”, afirmando que ele estava sendo acusado de invasão e desmatamento de mais de 300 quilômetros quadrados da Amazônia e manutenção de trabalhadores em condições semelhantes à escravidão. Acusações e Defesa Na ação legal movida contra o comediante, os advogados de Vilela Filho alegaram que Duvivier, com uma atitude zombeteira, fez declarações falsas e altamente ofensivas. “O demandante não é o criminoso e detestável personagem que os réus, intencionalmente para efeitos de audiência, tentaram retratar”, afirmaram os advogados Alexandre Fidalgo e Cláudia Pinheiro David no processo. Eles também destacaram que o demandante é um empresário reconhecido, cujas ações profissionais são pautadas pela legalidade e pelo respeito ao meio ambiente. Em sua defesa, Duvivier afirmou não ter cometido nenhuma infração e invocou seu direito à liberdade de expressão. Ele argumentou que todas as referências ao empresário foram devidamente verificadas e fundamentadas em fontes jornalísticas. De acordo com Duvivier, o empresário foi mencionado em diversas reportagens como sendo acusado de liderar um grupo que pratica desmatamento e grilagem de terras, bem como de explorar trabalhadores em condições análogas à escravidão. “Em nenhum momento foi feita qualquer imputação de crime ao demandante, mas apenas indicação de que foi investigado e acusado de crimes”, defendeu. “O programa apenas apresenta ao público, de forma descontraída e humorística, informações verdadeiras, corretas e extremamente relevantes.” A Decisão Judicial Entretanto, o juiz Gustavo Coube de Carvalho não aceitou as alegações do humorista e expressou que as ofensas são “evidentes”. O juiz destacou que as afirmações de Duvivier foram baseadas em notícias divulgadas anos antes e que nenhuma das acusações resultou em processo penal. Além disso, a multa aplicada por infração ambiental já havia sido anulada. Dessa forma, os comentários do comediante, de acordo com o juiz, “mostraram-se falsos ou anacrônicos”. O magistrado ainda ressaltou que “o caráter humorístico do programa noticioso não afasta o dever jornalístico de apuração, checagem e corroboração, ou então, ao menos, de dar ao envolvido a chance de se manifestar sobre fatos que o desabonam”. Ainda cabe recurso por parte de Duvivier e HBO Brasil.
Gravadoras abrem processo milionário contra Twitter por violação de direitos autorais
Um consórcio de editores de música e gravadoras iniciou uma ação judicial contra o Twitter nesta quarta-feira (14/6), alegando que a plataforma de mídia social violou repetidamente a lei de direitos autorais ao hospedar música sem permissão e deixar de policiar os infratores por usos ilegais. A ação foi apresentada no tribunal federal de Nashville pelo National Music Publishers’ Association (NMPA), que representam os três maiores conglomerados musicais – Universal, Sony e Warner – juntamente com uma série de outras editoras. A ação cita o uso indevido de 1.700 músicas, entre elas “What a Wonderful World” de Louis Armstrong, “Heat Waves” de Glass Animals e “Umbrella” de Rihanna. O consórcio busca até US$ 150 mil por cada caso de violação, além de danos adicionais por violação direta de direitos autorais, alegando que enviou centenas de milhares de avisos de remoção. O caso pode gerar uma indenização estimada em pelo menos US$ 250 milhões. “Vídeos com música, incluindo cópias infratoras das músicas dos editores, atraem e retêm titulares de contas e espectadores, e aumentam o corpo de tuítes envolventes na plataforma do Twitter”, diz a ação, que incluiu exemplos de declarações do Twitter sobre a importância da música para a plataforma e seus usuários. “O Twitter, então, monetiza esses tuítes e usuários por meio de publicidade, assinaturas e licenciamento de dados. Tudo isso serve para aumentar a avaliação e as receitas do Twitter”. Twitter piorou com Elon Musk O Twitter é uma das últimas das principais plataformas de mídia social que ainda não fechou acordos de licenciamento com os editores de música, após acordos lucrativos com plataformas como YouTube, TikTok, Facebook, Instagram e Snapchat. Relatos indicam que o Twitter estava em negociações para um acordo semelhante antes de Elon Musk comprar a plataforma por US$ 44 bilhões no ano passado. Mas que as conversas não só foram encerradas desde então, como a situação desandou de vez. Segundo a ação, dois executivos que lideravam a divisão de “confiança e segurança” do Twitter renunciaram após a aquisição por Musk, sendo estas as áreas “envolvidas na revisão de conteúdo e no policiamento de violações dos termos de serviço, incluindo as equipes jurídicas”. Acusações de violação reiterada de direitos A ação também afirma que o Twitter “rotineiramente ignora infratores reincidentes conhecidos e violações conhecidas”, apesar de ter a capacidade de policiar tal atividade. Como prova, a NMPA começou a enviar ao Twitter notificações formais de violação semanalmente a partir de dezembro de 2021. Os editores afirmam que identificaram 300 mil tuítes violadores desde então. “Com as políticas do Twitter e sua resposta às Notificações da NMPA, fica claro que o Twitter não leva a sério suas obrigações legais no que se refere à violação de direitos autorais”, afirmou a ação, acrescentando que a empresa “não adotou, implementou razoavelmente, nem informou aos assinantes ou titulares de contas sobre uma política para encerrar usuários que se envolvem em atos repetidos de violação de direitos autorais”. A NMPA moveu uma ação semelhante contra a empresa Peloton, que foi resolvida em 2020 com um acordo para otimizar os sistemas e processos de licenciamento da plataforma de fitness.
Kevin Spacey planeja retorno após acusações de assédio: “Estão prontos pra me contratar”
Kevin Spacey (“House of Cards”) está otimista com um possível retorno à atuação. Após evitar processos e condenação por abuso sexual nos EUA, ele revelou que conta com apoio de pessoas da indústria para voltar a fazer filmes. Atualmente, o ator o vencedor do Oscar ainda enfrenta um processo no Reino Unido, em que é acusado de agressão sexual. Embora tenha se declarado inocente, Spacey aguarda o julgamento. Durante entrevista à revista ZEITmagazin, o ator comentou em que pé está a retomada da sua carreira. “É um momento em que muitas pessoas têm muito medo de me apoiar, com medo de serem canceladas”, disse ele. “Mas eu sei que há pessoas que estão prontas pra me contratar assim que eu for absolvido dessas acusações em Londres. No momento em que isso acontecer, eles estão prontos para seguir em frente”. Apesar do processo acumular 12 acusações, Spacey não esboçou preocupação quando a sua reputação. “Em 10 anos, isso não significará nada. Meu trabalho viverá mais do que eu, e é isso que será lembrado”, declarou. O julgamento está marcado para o dia 28 de junho. As acusações de agressão sexual contra Spacey incluem alegações de que ele abusou sexualmente de três homens enquanto era diretor artístico do teatro Old Vic de Londres, entre 2004 e 2015. Inocentado de abusar ator de “Star Trek” No mês de outubro do passado, o ator foi inocentado da acusação de agressão sexual feita pelo ator Anthony Rapp (“Star Trek: Discovery”). Segundo Rapp, Spacey agiu para gratificar seu desejo sexual durante um encontro em uma festa em Manhattan, em 1986, quando Rapp tinha apenas 14 anos e Spacey estava com 26 ou 27 anos. O caso veio à tona em 2017, quando o site BuzzFeed publicou uma entrevista com Rapp, em que ele relatou o ocorrido. Segundo o ator, Spacey estava bêbado e o agarrou no final de uma festa com o elenco de uma peça, colocou-o em cima de uma cama, subiu em cima dele e fez avanços sexuais (tocando as suas nádegas). “Quando uma investigação é realizada, essas coisas se desmoronam”, declarou Spacey na entrevista a ZEITmagazin. “Isso é o que aconteceu no caso do [Anthony] Rapp, e é isso que vai acontecer neste caso”. Escândalo e sorte Apesar de ter sido inocentado nesse caso, o ator foi acusado por mais de 20 homens de má conduta sexual, um volume tão expressivo que acabou com sua carreira. Desde a acusação inicial de Rapp em 2017, ele foi retirado da série “House of Cards” (uma vez que os integrantes da equipe fizeram suas próprias denúncias contra ele) e também perdeu o papel no filme “Todo o Dinheiro do Mundo” (2017), tendo sido substituído por Christopher Plummer depois que o filme já estava pronto – as refilmagens ocorrem de forma acelerada para o longa não perder sua data de estreia. Spacey também já foi condenado a pagar US$ 31 milhões de indenização à produtora MCR pelo cancelamento da série “House of Cards”, após o juiz do caso considerar que seu comportamento foi responsável pela decisão da Netflix de encerrar a série premiada. Mas outras acusações feitas contra ele acabaram não indo adiante por diferentes motivos. Dois acusadores que o processaram morreram antes de seus casos chegarem nos tribunais. O escritor norueguês Ari Behn, ex-marido da princesa da Noruega, cometeu suicídio no Natal de 2019, três meses após um massagista que acusava o ator falecer subitamente. Para completar, Spacey teve outro processo, movido por um rapaz que tinha 18 anos na época do assédio, retirado abruptamente na véspera de ir a julgamento. Retomada da carreira Graças à falta de condenações, ele conseguiu voltar a atuar em um filme italiano, “L’Uomo che Disegnò Diò”, dirigido e estrelado pelo astro Franco Nero. Ele também interpretou um vilão no filme de baixo orçamento “Peter Five Eight”. Além disso, Spacey foi confirmado no próximo filme independente de Gene Fallaize (“Superman: Requiem”) e recebeu uma homenagem ao ministrar uma masterclass no Museu Nacional de Cinema da Itália, em Turim.
Armeira estaria de ressaca no dia da morte da diretora de fotografia de “Rust”
A tentativa da armeira Hannah Gutierrez-Reed de ter sua acusação de homicídio culposo descartada no caso da morte da diretora de fotografia Halyna Hutchins em 2021, durante as filmagens de “Rust”, recebeu uma resposta forte dos promotores. Eles destacaram que Gutierrez-Reed “tem um histórico de comportamento imprudente que resultou em perda de vida humana e é do interesse público que ela finalmente seja responsabilizada”. No documento apresentado na semana passada em resposta à moção de Gutierrez-Reed para que sua acusação criminal fosse descartada, os promotores especiais de Novo México, Kari Morrissey e Jason Lewis, argumentaram que ela não estava sendo processada seletivamente. Segundo eles, testemunhas confirmarão que Gutierrez-Reed estava “bebendo muito e fumando maconha à noite durante as filmagens de Rust”, e que provavelmente estava de ressaca na manhã de 21 de outubro de 2021, quando uma arma antiga carregada com uma bala real foi entregue para Alec Baldwin e disparou durante um ensaio, matando Hutchins. Acusações contra Hannah Gutierrez-Reed De acordo com a promotoria, “a Sra. Gutierrez está sendo processada adequadamente porque sua principal função como armeira no set de Rust era garantir a segurança das armas”. Alegam que sua “falha imprudente resultou na morte sem sentido de outro ser humano”. A acusação é enfática ao pontuar que “tudo o que a ré Gutierrez precisava fazer era sacudir cada bala e garantir que ela chacoalhasse antes de colocá-la na arma – ela falhou e matou alguém”. Os promotores também relembraram um caso anterior no qual Gutierrez foi processada civilmente por fornecer as chaves de sua motocicleta a uma pessoa intoxicada que, previsivelmente, se envolveu em um acidente de trânsito que resultou na morte de alguém. O advogado de Gutierrez-Reed, Jason Bowles, reagiu às acusações nesta quarta-feira (14/6). Ele disse em um comunicado que “a promotoria lidou tão mal com este caso e o caso é tão fraco que agora eles estão recorrendo a táticas de assassinato de caráter para contaminar ainda mais a imprensa e o júri”. Armeira já teve problemas com Nicolas Cage Hannah Gutierrez-Reed já havia se envolvido em polêmica em seu trabalho anterior, e com ninguém menos que o astro Nicolas Cage. O conflito aconteceu durante as gravações de “The Old Way”, segundo apurou o site The Wrap. O ator teria surtado no set, após a armeira disparar três vezes seguidas com um revólver sem dar aviso prévio aos seus colegas. Stu Brumbaugh, maquinista chefe do faroeste estrelado por Cage, afirmou que, após os disparos, o ator teria gritado: “Dê um aviso antes, você acabou de explodir a p*r*a dos meus tímpanos!”. Brumbaugh também contou que pediu a um assistente de direção para que Gutierrez-Reed fosse demitida ainda naquele mesmo dia por conta de sua inexperiência, decisão que teria sido apoiada por Cage. Além disso, o site Daily Beast afirmou que as filmagens de “The Old Way” chegaram a ser interrompidas porque ela teria entregue uma arma para uma menina de 11 anos de idade sem verificar corretamente seu carregamento. Segundo uma fonte da produção, membros da equipe interviram para que a arma dada à atriz infantil Ryan Kiera Armstrong fosse verificada antes do começo das filmagens, porque Gutierrez-Reed tinha descarregado a arma no chão, “onde havia pedrinhas e outras coisas”, segundo relato. “Não a vimos checar, não sabíamos se tinha alguma coisa no barril ou não”, disse a fonte à publicação. “The Old Way” marcou o primeiro trabalho da jovem de 24 anos como armeira. “Rust” foi apenas o segundo. Ela conseguiu emprego nesta área por ser filha de um dos maiores atiradores dos EUA, Thell Reed, grande campeão de competições de tiros e que também é um dos armeiros mais requisitados de Hollywood, responsável pelas armas usadas em filmes como “Tombstone” (1993), “Los Angeles: Cidade Proibida” (1997), “Os Indomáveis” (2007) e o recente “Era uma Vez em… Hollywood” (2019). O acidente fatal Em outubro de 2021, um tiro acidental no set de “Rust” matou a diretora de fotografia Halyna Hutchins. Além dela, o diretor Joel Souza também foi ferido, mas se recuperou e já retomou a carreira, inclusive terminando a filmagem do western. A arma que disparou o tiro fatal foi entregue por Hannah Gutierrez-Reed ao diretor assistente David Halls, que por sua vez a levou até Alec Baldwin, afirmando que ela não continha munição. Após o acidente, o ator ainda alega que não puxou o gatilho da arma, mas ela disparou assim mesmo. O FBI discordou dessa alegação em um relatório divulgado em 2022. David Halls, que não contestou a acusação de manuseio inseguro de arma de fogo carregada, fechou acordo com a promotoria e tem cooperado com a investigação. Ele admitiu não ter conferido se a arma estava realmente descarregada. A situação de Alec Baldwin Assim como Gutierrez-Reed, Baldwin foi acusado de homicídio culposo, quando não há intenção de matar, e iria a julgamento. Entretanto, as acusações contra ele foram retiradas no final de abril. Os promotores, porém, agora afirmam que uma decisão sobre se ele será acusado novamente poderá ser tomada no início de agosto. “Se for determinado que a arma não falhou, as acusações contra o Sr. Baldwin prosseguirão”, disseram os promotores em resposta à moção da armeira. “A promotoria espera tomar uma decisão final de acusação em relação ao Sr. Baldwin nos próximos 60 dias”.
Autora de “Amor de Mãe” prepara novela exclusiva para Globoplay
Após o sucesso de “Amor de Mãe”, da Rede Globo, a autora Manuela Dias está preparando uma obra inédita para o Globoplay. A obra irá ao ar em 2024 e é apenas um dos projetos de Manuela para o streaming. Além do folhetim, ela trabalha ainda na 2ª temporada da série “Justiça”, grande sucesso global. Sobre o novo projeto, a autora ainda não pode dizer muito. No entanto, sobre “Justiça 2”, ela adianta que contará com nomes relevantes da teledramaturgia brasileira. Dentre eles: Murilo Benício, Paolla Oliveira, Nanda Costa, Marcello Novaes e Alice Wegmann. A obra será lançada em outubro deste ano. O novo projeto de Manuela Dias é mais uma aposta do streaming em novelas exclusivas para assinantes. Após “Todas as Flores”, de João Emanuel Carneiro, ficar no topo de exibições da plataforma, a emissora já iniciou a produção de “Guerreiros do Sol”, novela que será inspirada no famoso casal Lampião e Maria Bonita. A obra está sendo escrita por George Moura e Sérgio Goldenberg. “Guerreiros do Sol” terá cerca de 40 capítulos e já tem o elenco praticamente todo definido. Dentre os atores escolhidos estão Alinne Moraes, Isadora Cruz, José de Abreu, Nathalia Dill e Thomás Aquino. A estreia também está marcada para 2024.
Nanda Costa será cantora e viverá romance com Paolla Oliveira em “Justiça 2”
A 2ª temporada da minissérie antológica “Justiça” reserva surpresas para os fãs da produção. A produção original do Globoplay, desenvolvida pelos Estúdios Globo, anunciou um elenco grandioso para a nova etapa da história, intitulada “Justiça 2”. Dentre os artistas, Nanda Costa (“Amor de Mãe”) terá o arco que mais chama atenção, como Milena. Após enfrentar a prisão injustamente, a personagem embarcará em uma jornada de transformação e se reinventará como uma cantora de piseiro. Em busca de alcançar seu sonho profissional, Milena tomará medidas drásticas ao chantagear a empresária musical Jordana, interpretada por Paolla Oliveira (“Cara e Coragem”). Jordana é a verdadeira responsável pelo crime pelo qual Milena foi presa injustamente. Com determinação, a jovem grava suas músicas em estúdio e passa por uma repaginada visual, embarcando para uma série de shows pelo país. Contudo, em meio a esse turbilhão de eventos, uma reviravolta inesperada acontece: Milena e Jordana se apaixonam. O relacionamento entre as duas trará um novo nível de complexidade para a trama, explorando os limites entre amor e redenção. Mantendo a mesma estrutura narrativa da 1ª fase, “Justiça 2” continuará a explorar o formato de histórias interligadas de pessoas com problemas na Justiça, após terem suas vidas transformadas por episódios traumáticos. Desta vez, a maioria dos personagens estará situada em Ceilândia e Brasília, no Distrito Federal, ao contrário da temporada inaugural, ambientada em Recife. Além de Nanda Costa e Paolla Oliveira, o elenco conta com Leandra Leal (“Aruanas”), a única atriz a retornar da temporada anterior, Danton Mello (“Predestinado: Arigó e o Espírito do Dr. Fritz”), Murilo Benício (“Amor de Mãe”), Alice Wegmann (“Rensga Hits!”), Marco Ricca (“Um Lugar ao Sol”), Marcello Novaes (“Além da Ilusão”) e outros talentos completam o elenco do novo ano. A direção artística é de Gustavo Fernandez (“Predestinado: Arigó e o Espírito do Dr. Fritz”). “Justiça 2” já ganhou seu primeiro teaser – confira abaixo – , mas ainda não tem previsão de estreia.
Léo Lins ameaça quem o criticou por debochar de minorias: “Se eu for preso, você vai junto”
O humorista Léo Lins ameaçou quem o criticou após ter debochado de minorias e ter um vídeo de stand-up removido da internet por decisão judicial. Acusado de propagar discurso de ódio, o ex-contratado do SBT afirmou possuir um documento que expõe piadas preconceituosas feitas por essas pessoas e que pode fazê-los “ir para a cadeia”. Em suas redes sociais, Lins alega ter preparado o dossiê em sua defesa, para o caso de ser preso. O comediante disse ainda que reuniu principalmente piadas feitas por outros humoristas que, para ele, foram “a favor da censura”. No vídeo, ele se dirige aos seus críticos em tom ameaçador. “Pra essas pessoas que tão à favor da censura, principalmente humoristas e comediantes, eu sugiro torcer muito pra eu continuar solto”, começou Léo Lins na publicação. “Porque, na minha defesa, tem diversas piadas do pessoal à favor da censura, onde eu peguei a lista de temas que é proibido fazer piada [como minorias, orientação sexual, religião e raça], identifiquei diversas piadas com esses temas e transcrevi pra minha defesa”, ressaltou Léo Lins. Léo Lins afirma que esse não é seu desejo, mas que as informações podem fazer com que outros humoristas sejam presos também. “Eu não quero que ninguém vá preso. Mas veja bem: se esse critério vai ser usado pra me colocar na cadeia, serve para outras pessoas também”, argumenta. “Então, você que foi à favor da censura, torça pra eu continuar solto. Porque se eu for preso, você vai junto e pode acabar na cela comigo, e aí vai ter que ouvir as minhas piadas”, acrescentou. Entre as pessoas que falaram sobre o caso de Lins está o humorista Fábio Porchat, que voltou atrás após defendê-lo . “Eu escrevi dois tweets sobre um assunto super complexo. Eu falei de forma rasa, precipitada, confusa. Então eu errei. E é por isso que eu decidi, também, apagar os tweets”, explicou-se no sábado (27/5). “Eu queria deixar muito claro aqui que a minha posição nunca foi defender o humor racista. Eu sempre tentei promover o humor que não causasse dor, que não machucasse. Sempre disse, e eu continuo dizendo, que a comédia que agride, que humilha, que bate em grupos minorizados é péssima, é velha, é desnecessária. Ela atrasa o avanço social”, completou.
Fábio Porchat se retrata após defender Leo Lins: “Mexeu comigo”
Fábio Porchat voltou atrás em sua defesa do humorista Leo Lins, acusado de transformar preconceito em uma apresentação de comédia. Após usar o argumento da liberdade de expressão contra a censura de piadas racistas e homofóbicas, o apresentador de “Que História É Essa, Porchat?” apagou seus posts anteriores, massacrados na internet, e publicou um novo pronunciamento sobre o caso. “Eu sei que muita gente ficou ofendida, decepcionada, e com razão. Isso mexeu comigo”, afirmou. A defesa inicial de Porchat aconteceu após o Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP) determinar que Leo Lins apagasse de seu canal do YouTube o vídeo de um de seus espetáculos, publicado em 2022. A juíza Gina Fonseca Correa entendeu que o comediante estaria “reproduzindo discursos e posicionamentos que hoje são repudiados”. Em seu primeiro posicionamento, publicado no Twitter, Porchat afirmou não ver problemas nas piadas que ridicularizam minorias sociais. “Ah, mas faz piada com minorias… E qual o problema legal? Nenhum. Dentro da lei pode-se fazer piada com tudo tudo tudo”, dizia um trecho do tuite original, em que Porchat chama a decisão da Justiça de “vergonha”. Entretanto, racismo e homofobia são crimes no Brasil. Após a repercussão negativa de seu posicionamento inicial, Porchat publicou novo vídeo no Instagram e admitiu ter cometido um erro. “Eu tenho pensado bastante nos últimos dias depois das minhas postagens no Twitter. Eu li muita coisa, recebi muitas mensagens, conversei com muita gente legal. E eu entendi totalmente as reações. Eu sei que muita gente ficou ofendida, decepcionada, e com razão. Isso mexeu comigo”, iniciou. “Eu queria deixar muito claro aqui que a minha posição nunca foi defender o humor racista. Eu sempre tentei promover o humor que não causasse dor, que não machucasse. Sempre disse, e eu continuo dizendo, que a comédia que agride, que humilha, que bate em grupos minorizados é péssima, é velha, é desnecessária. Ela atrasa o avanço social”, continuou. Porchat apontou que deveria ter pensado com mais cuidado no tema antes de dar sua opinião. “Achei importante agora deixar claro o que eu penso, porque eu não deixei antes. Eu escrevi dois tuítes sobre um assunto complexo, eu falei de forma rasa, precipitada, confusa”, declarou. “O que eu queria era falar de liberdade de expressão”, explicou. “A liberdade de expressão é a gente poder se expressar sem medo, sem censura, mas sempre dentro dos limites da lei. A liberdade de expressão não tira de você a responsabilidade do que você diz”, acrescentou. No fim do vídeo, o comediante reforçou que está ao lado das minorias. “A gente sabe que a lei sozinha não muda cultura, não muda cenário. A mudança de verdade vem dos movimentos sociais, que precisam ser apoiados. Eu valorizo a opinião de cada um de vocês e podem contar comigo sempre. Vamos em frente”, concluiu. Os comentários dos seguidores não aliviaram para o humorista. “Continua cancelado”, disse um. “Ué, se perdeu no personagem?”, ironizou outro. “Precisou de tanto tempo assim para ver que tinha vacilado?”, retrucou um terceiro. Ver essa foto no Instagram Uma publicação compartilhada por Fabio Porchat (@fabioporchat)
Bruno, dupla com Marrone, fecha acordo para encerrar processo por machismo
Bruno, da dupla com Marrone, fechou um acordo para se livrar de uma ação judicial movida por danos morais. O cantor foi processado pela modelo Thaliane Pereira, que teria sido vítima de machismo no ano passado. Na ocasião, Thaliane publicou uma foto no Instagram, onde ela e a amiga Luana Targino apareciam de biquíni, segurando um peixe. A publicação foi compartilhada por Bruno, que acrescentou os dizeres “Tilaska, Tilápia e Tikebra” na montagem. O sertanejo apagou a imagem após a repercussão, mas as amigas repudiaram o uso indevido de imagem com a adesão de conotação pejorativa. “É inadmissível, em qualquer setor da sociedade, a propagação ou incitação de discurso misógino, como se as mulheres fossem objeto de consumo, sobretudo partindo de uma pessoa com tamanha expressão no meio artístico, tal qual cantor Bruno”, disse Luana em nota. “Ainda que a publicação tenha sido removida pelo cantor após a óbvia repercussão negativa, os danos advindos da exposição ultrajante à imagem de Luana se perpetuam com a viralização do conteúdo nas redes sociais”, acrescentou a assessora jurídica, Gabriella Pontes Garcia. A defesa das influenciadoras entrou com as medidas cabíveis, e obteve o pedido atendido pela Justiça. “Aguardamos a audiência de conciliação, no dia optamos por pactuar um acordo no importe de R$ 10 mil e encerrar a demanda, já que havíamos atingido o nosso maior objetivo, [que] era a retratação”, afirmou ela. Neste ano, o Tribunal de Justiça de São Paulo promoveu a audiência de conciliação entre as partes. O acordo foi conduzido pela juíza Juliana Nobre Correia e homologado no mês passado. “O processo já foi pago e encerrado”, completou a defesa. A defesa de Thaliane Pereira ressaltou que o intuito da ação judicial era o pedido de retratação e a indenização por danos morais. “O magistrado deferiu o pedido de retratação liminarmente e o cantor Bruno cumpriu a determinação, postando o vídeo se retratando, o que já nos deixou extremamente felizes”, destacou a advogada Gabriella. Bruno e Luana Targino preferiram não se manifestar sobre o acordo legal.
Marcos Hummel processa a Record TV por assédio moral
Marcos Hummel abriu um processo milionário contra a Record TV após ter sofrido assédio moral nos últimos meses de seu contrato. Sem alarde, o jornalista saiu da emissora no mês passado. Apesar do silêncio temporário, Hummel procurou a Justiça para relatar os danos sofridos dentro da empresa. Entre as acusações, ele diz ter sofrido retaliações do atual vice-presidente de jornalismo da Record, Antônio Guerreiro, por ter relações com o antigo gestor Douglas Tavolaro. Em virtude da proximidade, Hummel foi afastado do comando do “Câmera Record” em março de 2022. O apresentador estava à frente do programa desde 2008, quando a atração havia sido criada. No último ano, ele só fez a locução de alguns quadros do “Domingo Espetacular”. Além disso, Marcos alegou à Justiça que teve um contrato Pessoa Jurídica (PJ) durante 15 anos, sem o pagamento dos direitos trabalhista. O apresentador só teve a carteira assinada em 2019, quando a Record atualizou o modelo de trabalho em toda a empresa. No processo, Marcos Hummel exigiu uma indenização de R$ 3,5 milhões por assédio moral. O apresentador do “Fala Brasil” também espera o pagamento de férias remuneradas, 13º salário, entre outros benefícios. A ação milionária movida por Hummel se assemelha ao processo da jornalista Thalita Oliveira, que também alegou ter sido uma das vítimas de Antônio Guerreiro. A âncora ainda acusa a emissora de perseguição, humilhação e assédio moral antes de ser demitida.
Record TV é condenada por não pagar o Deus de “Os Dez Mandamentos”
A TV Record foi condenada pela Justiça de São Paulo a quitar uma dívida no valor aproximado de R$ 2,5 mil com César Willian, locutor da novela bíblica “Os Dez Mandamentos” (2015). Segundo o colunista Rogério Gentile, a decisão foi tomada em resposta a um processo movido por Willian, que interpretou a voz de Deus na novela sobre a história de Moisés. No processo, Willian, pós-graduando em interpretação bíblica, alegou que a Record deixou de pagar os valores referentes à reexibição da 2ª temporada de “Os Dez Mandamentos”. O locutor afirmou que se sentiu desrespeitado e menosprezado pela emissora, considerando a importância e popularidade da obra. A audiência atingiu, em abril deste ano, 6,8 pontos de média e 8,7 de pico ante 10,1 da Globo, de acordo com dados do Kantar Ibope Media. Ele expressou sua perplexidade diante da atitude da Record, principalmente porque os valores em questão são considerados “insignificantes”. “A Record deve e não pagou”, afirmou Willian. Além da quantia devida, a juíza Maria Schiesari condenou a emissora a pagar uma indenização por danos morais, justificada pela falta de consideração demonstrada e pelo desgaste sofrido por Willian na busca por seus direitos. A Record tem o direito de recorrer da decisão. Em sua defesa apresentada à Justiça, a Record sustentou que não possui nenhuma dívida com o locutor e que todos os pagamentos acordados contratualmente por sua participação em “Os Dez Mandamentos” foram efetuados. A emissora também ressaltou que ocorreu um equívoco no pagamento de R$ 645 ao locutor, valor referente a outra novela, “Topíssima”, na qual ele não teve envolvimento. A Record exigiu a restituição desse montante. A juíza, ao proferir a sentença que condenou a Record, ressaltou que a emissora não conseguiu comprovar o pagamento integral dos valores acordados para a exibição de “Os Dez Mandamentos”, porém determinou a devolução dos R$ 645 pagos indevidamente pela novela “Topíssima”.
Thalita Oliveira abre processo milionário contra Record TV por perseguição
A jornalista Thalita Oliveira moveu um processo milionário contra a Record TV após ter sido vítima de perseguição. A comunicadora ainda teria sofrido humilhação e assédio moral antes de ser demitida em abril deste ano. No final de 2022, a âncora deixou o comando do “Fala Brasil Edição de Sábado” e foi deslocada para o noticiário “Record News”. No entanto, Thalita desapareceu do programa no final de janeiro, sem a menor explicação. Na ação judicial, Thalita explicou que foi tirada do ar apenas para se sentir humilhada e para que pedisse demissão. Contudo, a ex-âncora teria resistido às provocações, o que resultou na sua remoção da emissora. Thalita destacou que se dedicou à Record por quase 15 anos, mas o tempo de casa não teve a menor importância para a emissora. A jornalista ainda acrescentou não ter sido respeitada como mulher durante a gravidez, tampouco no momento grave de saúde que enfrentou. Ainda no processo, Thalita disse que foi uma das vítimas de Antônio Guerreiro, o atual diretor de jornalismo da Record. Ela teria sido perseguida junto com outros profissionais da área que eram subordinados ao executivo Douglas Tavolaro, que deixou o departamento e assumiu a operação da CNN Brasil em 2019. A apresentadora do “Fala Brasil” aproveitou o processo judicial para responsabilizar Guerreiro pelas demissões de Domingos Meireles, Marcos Hummel, Roberta Pizza, Adriana Araújo e Carla Cecato. Thalita Oliveira acrescentou que trabalhou na emissora como Pessoa Jurídica (PJ) entre 2009 e 2019. Somente depois do período ela obteve o direito de ser CLT. A jornalista do “Domingo Espetacular” solicita todos os direitos trabalhistas do período que ficou sem carteira assinada, bem como pede equiparação salarial de outros jornalista da Record. No total, o processo judicial gira em torno de R$ 2 milhões e meio. O advogado da jornalista, Dr. André Fróes de Aguilar, afirmou que o processo corre em segredo de Justiça.
Globo diz à Justiça que assédio de Marcius Melhem não foi provado
No desenrolar do caso de suposto assédio envolvendo o comediante e ex-chefe do Departamento de Humor da Globo Marcius Melhem (“Tá no Ar”), a emissora atestou que a acusação não foi provada, de acordo com seu setor de Compliance. A empresa está atualmente enfrentando uma ação movida pelo Ministério Público do Trabalho do Rio de Janeiro (MPT-RJ), que alega que a Globo permitiu casos de assédio no ambiente de trabalho ao longo dos últimos anos. Essa informação foi revelada em um documento de 2,5 mil páginas obtido pela revista Veja e divulgado nesta quarta-feira (17/5). Após avaliar os materiais apresentados tanto a favor quanto contra Marcius Melhem, o Compliance da Globo concluiu, segundo o documento, que “restou, de fato, constatada a inadequação do artista com seus subordinados, sem que fosse possível comprovar prática deliberada de assédio sexual, dados os contornos legais que a conduta exige para sua caracterização”. Questionada pela imprensa, a assessoria da Globo afirmou que a empresa não comenta questões relacionadas a Compliance e que todas as informações sobre o caso já foram fornecidas às autoridades competentes. Até o momento, o escritório Tenório da Veiga Advogados, que representa a emissora, não se pronunciou sobre o assunto. Em relação ao processo em si, a assessoria do MPT ressaltou que o caso está sob sigilo, e seu setor de imprensa adicionou que não possui mais detalhes a serem divulgados. Marcius Melhem foi acusado de assédio por Dani Calabresa e outras 10 mulheres, entre vítimas e testemunhas, num processo que corre na Delegacia de Atendimento à Mulher (DEAM) do centro do Rio de Janeiro. Por meio de sua assessoria de imprensa, o humorista comentou a revelação do documento da Globo: “A declaração da Globo trazida na matéria da Veja não causa surpresa, pois não pode ser comprovado algo que nunca existiu. Cada vez mais se confirma o que digo desde o início: nunca cometi assédio sexual. A verdade continua aparecendo.” Até o momento, Dani Calabresa e sua advogada, Mayra Cotta, que também representa outras denunciantes, não se pronunciaram sobre a declaração.












