Netflix investe na Argentina com novos filmes com Ricardo Darín e Juan José Campanella
Plataforma reforça produções argentinas com elencos e direção de destaque após sucesso de "O Eternauta"
Ícone dos quadrinhos argentinos, Mafalda vai virar animação na Netflix
Cineasta Juan José Campanella dirige e roteiriza adaptação da amada personagem de Quino
Sissy Spacek vai estrelar nova série sci-fi da Amazon
A atriz Sissy Spacek (“Bloodline”) vai estrelar uma produção sci-fi da Amazon Prime Video. Com o nome provisório de “Lightyears”, a série foi desenvolvida pelo roteirista Holden Miller e o produtor Daniel C. Connolly (“Into the Badlands”), e ainda conta com diretor argentino Juan José Campanella (“O Segredo dos Seus Olhos”) no comando dos dois primeiros episódios. A trama segue Franklin e Irene York (Spacek), um casal que anos atrás descobriu uma câmara enterrada em seu quintal que inexplicavelmente leva a um estranho planeta deserto. Por décadas, eles mantiveram a câmara em segredo, com Irene obcecada pelo significado mais profundo de sua descoberta. Mas quando um jovem enigmático entra em suas vidas, a existência tranquila dos dois é rapidamente perturbada, e a câmara misteriosa que eles pensavam que conheciam tão bem acaba revelando muito mais do que eles jamais poderiam ter imaginado. O projeto é uma coprodução entre a Amazon Studios e a Legendary Television, e está programado para começar a ser gravado ainda este ano. Ainda não há previsão para a estreia.
Juan José Campanella vai desenvolver série sobrenatural
O cineasta argentino Juan José Campanella, vencedor do Oscar de Melhor Filme em Língua Estrangeira por “O Segredo dos seus Olhos” (2009), fechou parceria com a ViacomCBS International, dona da Paramount, para desenvolver uma série dramática de viés sobrenatural, “Los Enviados”. Dirigido e produzido por Campanella, “Los Enviados” vai acompanhar dois padres em uma missão para verificar o paradeiro de um suposto curandeiro, que desapareceu misteriosamente. A vida e a fé dos padres serão levados a limites extremos, conforme eles descobrem uma comunidade psiquiátrica que esconde segredos por trás do curandeiro desaparecido. “Não estamos apenas entusiasmados por trabalhar com o lendário diretor-produtor Juan José Campanella, no incrível projeto ‘Los Enviados’”, disse JC Acosta, presidente da ViacomCBS Networks Americas, em comunicado. “Também estamos empolgados por poder oferecer este novo produto premium aos nossos clientes.” No Brasil, a ViacomCBS é dona de vários canais pagos, como Paramount, MTV, Nickelodeon e Comedy Central. Anteriormente, a empresa já tinha fechado acordo para produção de conteúdo brasileiro com o grupo de humor Porta dos Fundos.
A Grande Dama do Cinema é homenagem surpreendente a Crepúsculo dos Deuses
O título em português de “A Grande Dama do Cinema”, que batiza o filme argentino “El Cuento de las Comadrejas”, enfatiza uma das características do novo trabalho de Juan José Campanella: a homenagem ao clássico de Billy Wilder “Crepúsculo dos Deuses” (Sunset Boulevard, 1950). Esse filme seminal de Wilder é sempre lembrado como referência ou reencenado, como é o caso do musical teatral que está em cartaz em São Paulo. “A Grande Dama do Cinema” retoma essa história. Mas não se limita a trazê-la para a Argentina atual com seus personagens – a atriz, o diretor, o roteirista, agora envelhecidos, que perderam o sucesso nos anos 1970, quando vigorava a ditadura militar no país – , como acrescenta inúmeros outros elementos e situações. O marido aparece como ator e em cadeira de rodas, como um novo personagem, o quarto da trama. E, para abordar a questão da diferença geracional, um casal de jovens entra nas relações, trazendo os conceitos capitalistas de lucro máximo e ética mínima, ou nenhuma, ao contexto. Ou seja, o ponto de partida é claro, o de chegada, não. O filme de Campanella surpreende em muitos aspectos. Faz um passeio pelos gêneros cinematográficos, de forma muito competente e segura. Com muito ritmo, passa da comédia ao drama e ao suspense, com um roteiro muito rico e bem engendrado. Os diálogos, que compõem um relacionamento corrosivo, sarcástico e competitivo entre os personagens, são admiráveis, inteligentes, divertidos, tocam nas feridas, provocam e, ao mesmo tempo, esclarecem os fatos. As artimanhas dos personagens fazem jus ao seu passado glorioso, jogos exigem planejamento, ensaios e atuações para enfrentar a situação-problema que vivem no momento. O final “natural” versus o final concebido para virar o jogo é um dos grandes trunfos do filme. Há muitas sequências interessantes para se apreciar. Em uma delas, Mara fala, enquanto um filme, com seu rosto jovem, aparece projetado, os rostos e lábios se superpõem e se descolam, unindo passado e presente. A forma como se constrói a narrativa que resulta em um assassinato e a disputa por um antídoto para um veneno é realizada com perfeição. O cineasta Juan José Campanella já é bem conhecido e faz sucesso no Brasil há um bom tempo. Quem não viu “O Filho da Noiva”, de 2001, “Clube da Lua”, de 2004, e o fabuloso “O Segredo dos Seus Olhos”, de 2009? Ele é um grande talento do cinema contemporâneo de nossos hermanos, com quem rivalizamos tanto no futebol, mas de quem gostamos muito no cinema. No caso deste filme, é importante destacar o incrível trabalho do elenco, brilhante, e de quem Campanella extraiu o melhor. A grande atriz Graciela Borges vive Mara Ordóz, uma antiga diva das telas, que vive de lembranças e objetos de seu sucesso, em que se destaca um “Oscar”, pesado a ponto de ser responsável por uma morte (lembremos que Campanella levou o Oscar de filme estrangeiro por “O Segredo dos Seus Olhos”). A escadaria que notabilizou Gloria Swanson como Norma Desmond, em “Crepúsculo dos Deuses”, é coadjuvante do notável desempenho de Graciela. Mas seus parceiros de cena alcançam também grandes performances: Luis Brandoni, como Pedro, o marido de Mara, Oscar Martinez, como Norberto, o diretor, com quem ela sempre trabalhou. E o roteirista desta história passada de êxito, Martin, é vivido pelo grande Marcos Mundstock. Talvez nem todo mundo saiba que Marcos Mundstock é um multiartista, músico, escritor e comediante, um dos fundadores de um grupo extraordinário de música e humor, chamado Les Luthiers, que encanta as plateias de língua espanhola, por toda a América e Espanha, há 40 anos. Infelizmente, é pouco conhecido no Brasil. Mas seu humor sarcástico, muito característico no Les Luthiers, está magnificamente bem aproveitado em “A Grande Dama do Cinema”. Além deles, o casal de jovens atores, Clara Lago, como Bárbara, e Nicolás Francella, como Fernando, não se intimida diante dos veteranos talentos com quem contracenam, dando conta do recado muito bem.
Série Colony é cancelada, deixando fãs inconformados e em campanha nas redes sociais
O canal pago americano USA cancelou a série sci-fi “Colony” no final de sua 3ª temporada. O último episódio será exibido na quarta-feira (25/7) nos Estados Unidos. Criada por Carlton Cuse (produtor das séries “Lost” e “Bates Motel”) e Ryan Condal (roteirista de “Hércules”), “Colony” se passa num futuro próximo, após a Terra ser invadida por uma raça alienígena e a humanidade se dividir entre colaboradores, escravos e resistência. A trama acompanha a luta de uma família liderada pelo casal interpretado por Josh Holloway (de “Lost”) e Sarah Wayne Callies (“The Walking Dead”) para desafiar o status quo e manter seus filhos a salvo. A 3ª temporada mudou radicalmente o cenário e a condução narrativa. A diferença no ritmo e até no visual da produção foi notável e pode ser creditado à ausência do cineasta argentino Juan José Campanella, vencedor do Oscar de Melhor Filme Estrangeiro por “O Segredo de Seus Olhos” (2009). Produtor da série até o segundo ano, Campanella dirigiu nove episódios, inclusive o piloto e o final da 2ª temporada. O último ano também não contou com Carlton Cuse, que decidiu priorizar a série de “Jack Ryan” na Amazon. Para completar, cortes no orçamento ajudam a explicar a queda de qualidade, com uma mudança das gravações para o Canadá e aumento de cenas realizadas em estúdio. Com isso, a série se tornou lenta e menos cinematográfica, resultando numa pequena perda de público, em torno de 130 mil telespectadores em relação à temporada anterior. O número provou-se significativo em relação à baixa audiência da atração. Assim, a média de 672 mil por episódio levou ao cancelamento. Os fãs já se manifestaram inconformados nas redes sociais, porque, conforme assumiu o novo produtor Wes Tooke, a trama não terá um desfecho. “Desculpem, mas não poderemos terminar a história de ‘Colony'”, ele escreveu no Twitter, agradecendo ao elenco e equipe e especialmente os fãs que fizeram tudo valer a pena. “Como sempre, os erros são nossos”, acrescentou. Uma campanha para que um serviço de streaming salve a série já começou no Twitter, com a hashtag #savecolony.
Josh Holloway e Sarah Wayne Callies ilustram fotos e pôster da 3ª temporada de Colony
O canal pago americano USA divulgou o poster e as fotos da estreia da 3ª temporada da série sci-fi “Colony”, estrelada por Josh Holloway (série “Lost”) e Sarah Wayne Callies (série “The Walking Dead”). As imagens mostram a família do casal totalmente em meio a uma região de floresta e fortemente armada, após escapar da destruição de Los Angeles. Criada por Carlton Cuse (produtor das séries “Lost” e “Bates Motel”) e Ryan Condal (roteirista de “Hércules”), “Colony” acompanha a resistência humana após a Terra ser invadida por uma raça alienígena. A série tem diversos episódios dirigidos pelo cineasta argentino Juan José Campanella, vencedor do Oscar de Melhor Filme Estrangeiro por “O Segredo de Seus Olhos” (2009), e mantém uma audiência fiel em torno de 800 mil telespectadores semanais. A nova temporada tem estreia marcada para 2 de maio nos Estados Unidos e será exibida no Brasil pelo canal pago TNT Series.
Trailer da 3ª temporada de Colony revela guerra entre alienígenas
O canal pago americano USA divulgou o primeiro trailer da 3ª temporada da série sci-fi “Colony”, estrelada por Josh Holloway (série “Lost”) e Sarah Wayne Callies (série “The Walking Dead”). A prévia mostra que a família do casal conseguiu escapar da destruição de Los Angeles, apenas para se deparar com o que parece ser uma guerra entre os próprios alienígenas invasores. Criada por Carlton Cuse (produtor das séries “Lost” e “Bates Motel”) e Ryan Condal (roteirista de “Hércules”), “Colony” apresenta uma nova ordem mundial, após a Terra ser invadida por uma raça alienígena. A série tem diversos episódios dirigidos pelo cineasta argentino Juan José Campanella, vencedor do Oscar de Melhor Filme Estrangeiro por “O Segredo de Seus Olhos” (2009), e mantém uma audiência fiel em torno de 800 mil telespectadores semanais. A nova temporada tem estreia marcada para 2 de maio nos Estados Unidos e será exibida no Brasil pelo canal pago TNT Series.
Viggo Mortensen se junta a atores e cineastas argentinos em protesto contra o governo Macri
O ator americano Viggo Mortensen se juntou a astros e cineastas argentinos num protesto contra a decisão do presidente Mauricio Macri de demitir o titular do Instituto Nacional de Cinema e Artes Audiovisuais (INCAA), após o surgimento de suspeitas de corrupção durante o governo de Cristina Kirchner (2007-2015). O INCAA é o equivalente à Ancine na Argentina e, entre outras coisas, lida com a regulamentação e as verbas de financiamento e fomento do cinema no país. Mortensen, que viveu parte da infância na Argentina, publicou um vídeo nas redes sociais no qual, em espanhol perfeito, questiona a recente medida do ministro da Cultura Pablo Avelluto e chama o presidente Macri de “fanfarrão neoliberal”, que põe em risco os recursos financeiros da indústria cinematográfica do país. “O cinema argentino se autofinancia e é uma fonte de orgulho para todos os argentinos”, destaca o ator americano. “Sendo assim, que Macri, Avelluto e todos os fanfarrões neoliberais não o atrapalhem. Não à destruição do cinema argentino”, completou o astro da trilogia “O Senhor dos Anéis”. O ator indicado a dois Oscars — por “Senhores do Crime” (2007) e “Capitão Fantástico (2016) — argumenta ainda que o “apoio estatal ao cinema em países como Argentina e França são exemplos exitosos de fomento cultural admirados em todo o mundo”. Veja o vídeo completo abaixo. Diversos nomes reconhecidos do cinema argentino estão unidos no protesto, como Ricardo Darín e Cecilia Roth, e um dos primeiros a se queixar da medida foi o cineasta Juan José Campanella, vencedor do Oscar por “O Segredo dos Seus Olhos” (2009), que a qualificou como uma “opereta”. “Não há uma pessoa na indústria do cinema, nenhuma, que duvide da honestidade de Alejandro Cacetta. Horrível e torpe opereta”, escreveu ele no Twitter. O temor dos artistas é que, por trás da destituição de Cacetta, profissional elogiado por suas realizações em prol do cinema argentino, exista um plano de Macri para intervir na INCAA e “desativar os meios legítimos de financiamento” dessa autarquia de caráter público. Avelluto garante não duvidar da honra de Cacetta, mas afirma que ele não teve a “audácia” exigida para atuar contra funcionários do INCAA suspeitos de atos de corrupção no manejo de fundos. Entre as denuncias apresentadas pelo governo estão gastos com reformas e compras de mobiliário não justificadas. “Acompanhamos o caso, fizemos uma auditoria e foram dadas as explicações necessárias”, se defende Cacetta.
Colony é renovada para sua 3ª temporada
O canal pago americano USA Network renovou a série “Colony” para sua 3ª temporada. O anúncio acompanhou a exibição do episódio final do segundo ano, que foi ao ar na noite de quinta (6/4) nos EUA. Uma das melhores séries sci-fi da programação atual da TV americana, a série mantém uma audiência fiel em torno de 800 mil telespectadores semanais. A cada episódio, a trama consegue se provar mais envolvente. Não por acaso, Jeff Wachtel, presidente do canal, afirmou em comunicado: “É um programa de qualidade que nós sabemos que irá superar o teste do tempo”. Criada por Carlton Cuse (produtor das séries “Lost” e “Bates Motel”) e Ryan Condal (roteirista de “Hércules”), “Colony” apresenta uma nova ordem mundial, após a Terra ser invadida por uma raça alienígena, e acompanha a família do casal formado por Josh Holloway (série “Lost”) e Sarah Wayne Callies (série “The Walking Dead”) numa Los Angeles dominada por colaboradores dos invasores. A série tem diversos episódios dirigidos pelo cineasta argentino Juan José Campanella, vencedor do Oscar de Melhor Filme Estrangeiro por “O Segredo de Seus Olhos” (2009). No Brasil, “Colony” é transmitida pelo canal pago TNT.
Colony: Veja o primeiro trailer da 2ª temporada da série sci-fi estrelada por Josh Holloway
O canal pago americano USA divulgou o primeiro trailer da 2ª temporada da série sci-fi “Colony”, estrelada por Josh Holloway (série “Lost”) e Sarah Wayne Callies (série “The Walking Dead”). Criada por Carlton Cuse (produtor das séries “Lost” e “Bates Motel”) e Ryan Condal (roteirista de “Hércules”), “Colony” apresenta uma nova ordem mundial, após a Terra ser invadida por uma raça alienígena, e acompanha o casal formado por Holloway e Callies, que vive um dilema, quando ele se vê forçado a virar colaborador e delatar as ações da resistência humana, sem saber do envolvimento da esposa com os rebeldes. A série teve seu piloto dirigido pelo cineasta argentino Juan José Campanella, vencedor do Oscar de Melhor Filme Estrangeiro por “O Segredo de Seus Olhos” (2009), e sua audiência gira em torno de 1,2 milhões de telespectadores. A 2ª temporada vai estrear em 12 de janeiro com 13 episódios, três a mais que o ciclo inaugural. No Brasil, “Colony” é exibida pelo canal pago TNT.
Série Colony é renovada para sua 2ª temporada
A série sci-fi “Colony” foi renovada para sua 2ª temporada pelo canal pago americano USA Network. A decisão veio logo após a exibição do terceiro episódio da atração estreante. Segundo o site Variety, a série apresentou crescimento consistente de audiência em sua pontuação demográfica, ao longo dos três episódios, subindo de 0,44 na estreia para 0,46 no terceiro capítulo. A audiência total gira em torno de 1,2 milhões de telespectadores. A renovação também sinaliza que o processo de renovação do canal vai continuar. Até recentemente conhecido por séries de ação estreladas por espiões e policiais, o USA começou a mudar com “Mr. Robot”, considerada uma série de prestígio, que venceu vários prêmios e indica um novo caminho para o canal, oferecendo temas complexos para um público mais jovem. Criada por Carlton Cuse (produtor das séries “Lost” e “Bates Motel”) e Ryan Condal (roteirista de “Hércules”), “Colony” apresenta uma nova ordem mundial, após a Terra ser invadida por uma raça alienígena, e acompanha o casal formado por Josh Holloway (também de “Lost”) e Sarah Wayne Callies (série “The Walking Dead”), que vive um dilema, quando ele se vê forçado a virar colaborador e delatar as ações da resistência humana, sem saber do envolvimento da esposa com os rebeldes. A série teve seu piloto dirigido pelo cineasta argentino Juan José Campanella, vencedor do Oscar de Melhor Filme Estrangeiro por “O Segredo de Seus Olhos” (2009). A 2ª temporada vai estrear em 2017 com 13 episódios, três a mais que o ciclo inaugural. “Colony” é exibida no Brasil pelo canal pago TNT.









