Rodrigo Constantino tem canal desmonetizado pelo YouTube
O comentarista político Rodrigo Constantino teve seu canal desmonetizado pelo YouTube na quinta-feira (26/12). Segundo a plataforma, o conteúdo de alguns vídeos não estaria de acordo com as diretrizes. “Durante uma análise recente, nossa equipe de especialistas em políticas examinou cuidadosamente os vídeos que você carregou em seu canal ‘Rodrigo Constantino’”, começou o comunicado do YouTube. “Descobrimos que uma parte significativa do seu canal não está de acordo com nosso YouTube Políticas do programa de parceiros. A partir de hoje, seu canal não está qualificado para monetizar e você não terá acesso a ferramentas e recursos de monetização”, conclui o aviso da plataforma para Constantino. O jornalista e apoiador de Bolsonaro esbravejou contra a decisão tomada pela plataforma e até apelou por ajuda do CEO do Twitter. “Estava demorando [para ser desmonetizado] … Elon Musk, compra o YouTube também, por favor!” A decisão da plataforma de vídeos foi celebrada por diversos internautas e até mesmo pelo ator José de Abreu (“Avenida Brasil”), que declarou “Selva!” pelo Twitter. “Surpreende que estivesse monetizado até hoje o canal do Senhor dos Flatos”, disse um internauta. “O YouTube deixa os caras 4 anos enricando e propagando ódio e mentira. Aí, quando faltam 3 dias para acabar o governo, desmonetiza e ainda sai como herói. É de doer”, se indignou outro. Selva! https://t.co/ztgtOa9h7P — José de Abreu (@zehdeabreu) December 30, 2022
Após perder 7 anunciantes, Jovem Pan faz editorial contra golpismo
A Jovem Pan News sentiu o baque. Após perder o sétimo anunciante para a campanha de desmonetização do Sleeping Giants Brasil, exatamente um por dia desde o lançamento da iniciativa na quarta-feira passada (21/12), o grupo jornalístico divulgou um editorial dizendo-se contra o golpismo, a violência e retórica extremista. O grupo Jovem Pan é acusado pelo Sleeping Giants Brasil de promover fake news e atentar contra a democracia do país. A campanha têm apelado diretamente aos anunciantes com um vídeo que mostra comentaristas da Jovem Pan dando apoio a atos golpistas nos EUA e no Brasil, e indicando que as vitórias dos presidentes Joe Biden e Luiz Inácio Lula da Silva teriam sido fraudes. Mesmo em meio à ameaça de boicote, o canal Jovem Pan News deu espaço na terça (27/1) para o senador Lasier Martins repisar a tese de que o TSE não apresentou o código fonte das urnas – que na verdade ficou disponível para todos os partidos e instituições como as forças armadas por 10 meses, desde outubro de 2021. Não houve desmentido, enquanto ele afirmou que essa fake news era “crime de lesa pátria” e permitia suspeitas sobre as urnas que elegeram Lula. A narrativa de fraude eleitoral tem incentivado extremistas a viajarem até Brasília para criar caos. A situação escalou com quebra-quebras e incêndios na capital, seguida por uma tentativa de ataque à bomba, que resultou na prisão do bolsonarista George Washington Oliveira Sousa por terrorismo. Diante da pressão, a emissora se posicionou nesta quarta-feira (28/12) com um editorial em que nega promover “discursos golpistas” ou incentivar atos de terrorismo no Brasil. “Ainda que visões políticas e ideológicas dissonantes tenham dividido a população em lados opostos, é crucial que todos entendam que essas divergências são pilares fundamentais da democracia”, diz o texto oficial, narrado por Adalberto Piotto. “É por isso que a Jovem Pan, há décadas, abre espaço para o mais amplo debate em seus jornais e programas. Porque entendemos que as cores que compõem a nossa democracia vão muito além do verde, do amarelo e do vermelho”, continuou o porta-voz. Para a emissora, é necessário “reforçar o óbvio”. “A Jovem Pan não faz coro e não endossa qualquer lampejo golpista, ato de violência ou o uso retórico irresponsável de instrumentos constitucionais como o artigo 142 da Constituição”, garantiu. Por fim, ressaltou: “A Jovem Pan nunca vai apoiar qualquer manifestação que caminhe na direção do enfraquecimento ou da destruição de nossas instituições. Somos defensores do direito de discordar e vamos exercer o papel de críticos sempre que necessário”. Embora afirme no discurso que “não há espaço para ameaças, para violência ou para que se coloque sob suspeita a realização da transição de governo”, na prática a emissora faz o contrário, dando espaço para comentaristas defenderem uma guerra civil no Brasil, sem que sejam contestados ou punidos por isso. Ao contrário, tem demitido os que alertam contra as opiniões mais extremistas de seus funcionários, que defendem golpe sim e já foram denunciados várias e reiteradas vezes. Não se sabe se a Jovem Pan enquadrou radicais como Rodrigo Constantino e Paulo Figueiredo, nem se conseguirá fazer com que eles deixem de repetir o que vem dizendo desde a vitória de Luiz Inácio Lula da Silva nos dois turnos da eleição presidencial. Em suas mensagens, o Sleeping Giants Brasil tem destacado diversos comentários da dupla veiculados pela Jovem Pan News, pedindo para as empresas deixarem de “patrocinar discursos golpistas”. O perfil da campanha também reproduziu comentários elogiosos do terrorista, que plantou uma bomba em Brasília, sobre conteúdos da Jovem Pan News, e listou os comentaristas radicais do canal que ele seguia. Recentemente, o YouTube também desmonetizou todos os canais da Jovem Pan por iniciativa própria. De acordo com a plataforma, a decisão ocorreu após a plataforma ter identificado diversos vídeos em desacordo com sua política de conteúdo. Veja abaixo a íntegra do editorial da Jovem Pan News. Jovem Pan não faz coro e não endossa qualquer lampejo golpista, ato de violência ou o uso retórico irresponsável de instrumentos constitucionais 📺 Saiba mais na JP News pic.twitter.com/QuSl6ZCcvy — Jovem Pan News (@JovemPanNews) December 28, 2022 Além de incitar intervenção militar, Paulo Figueiredo também fala que militares devem "passar cerol" no Movimento Sem Terra (@MST_Oficial) Precisamos urgentemente parar o discurso golpista da Jovem Pan que alimenta atos terroristas no país! ✊🏽#DesmonetizaJovemPan pic.twitter.com/I3PafCTLYC — Sleeping Giants Brasil (@slpng_giants_pt) December 28, 2022
Sleeping Giants Brasil já tirou cinco anunciantes da Jovem Pan
A campanha do Sleeping Giants Brasil para desmonetizar a Jovem Pan conseguiu fazer mais dois anunciantes desistirem de anunciar no canal. Com o afastamento da Natura e do portal iG, já são cinco empresas que se afastam da Jovem Pan desde quarta-feira passada (21/12). As primeiras foram TIM, C6 Bank e Burger King. Usando a pressão das redes sociais, o Sleeping Giants Brasil têm apelado diretamente aos anunciantes com um vídeo que mostra comentaristas da Jovem Pan dando apoio a atos golpistas nos EUA e no Brasil, e indicando que as vitórias dos presidentes Joe Biden e Luiz Inácio Lula da Silva teriam sido fraudes. Mesmo em meio à ameaça de boicote, o canal Jovem Pan News deu espaço na terça (27/1) para o senador Lasier Martins repisar a tese de que o TSE não apresentou o código fonte das urnas, que ficou disponível para todos os partidos e instituições como as forças armadas por 10 meses – desde outubro de 2021. Não houve desmentido, enquanto ele afirmava que essa fake news era “crime de lesa pátria” e permitia suspeitas sobre as urnas que elegeram Lula. A narrativa de fraude eleitoral tem incentivado extremistas a viajarem até Brasília para criar caos. A situação escalou com quebra-quebras e incêndios na capital, seguida por uma tentativa de ataque à bomba, que resultou na prisão do bolsonarista George Washington Oliveira Sousa por terrorismo. Em suas mensagens, o Sleeping Giants Brasil tem batido justamente na tecla dos comentários extremistas veiculados pela Jovem Pan News, pedindo para empresas deixarem de “patrocinar discursos golpistas”. O perfil da campanha chegou a reproduzir comentários do terrorista preso por plantar uma bomba sobre conteúdos da Jovem Pan, listando também os comentaristas radicais do canal que ele seguia. Em resposta à campanha, o iG afirmou: “Esclarecemos que o Portal iG não compactua nem apoia práticas de fake news. Reforçamos nossa crença e compromisso no jornalismo profissional e com a democracia e temos orgulho da independência e credibilidade dos nossos conteúdos”. Já a Natura o alerta. “Olá, Sleeping! obrigada pelo aviso, viu? Já removemos o anúncio. Vamos transformar a internet em um lugar mais bonito!”, disse a empresa de perfumes. Recentemente, o YouTube também desmonetizou, por iniciativa própria, todos os canais da Jovem Pan. De acordo com a plataforma, a decisão ocorreu após a empresa ter identificado conteúdos em desacordo com sua política de conteúdo. Além da Jovem Pan, o YouTube também desmonetizou o canal do comentarista Paulo Figueiredo, neto do general ditador João Figueiredo, que mora nos Estados Unidos e defendeu abertamente na Jovem Pan News uma guerra civil no Brasil. 📢 A @naturabroficial É A 4ª EMPRESA QUE RETIRA SEU ANÚNCIOS DA JOVEM PAN! Bora comemorar com 200 comentários aqui com a #DesmonetizaJP parabenizando a Nat pela decisão?! 🥳https://t.co/aBmug254Ow — Sleeping Giants Brasil (@slpng_giants_pt) December 27, 2022 Meta batida, empresa desmonetiza! O @iG é a quinta empresa a remover seus anúncios da Jovem Pan. Vamos agradecer o IG com uma chuva de amor, likes, follows e, principalmente, usando a hashtag #DesmonetizaJP! Parabéns IG ❤️ https://t.co/xcrCXX9lbc — Sleeping Giants Brasil (@slpng_giants_pt) December 28, 2022 🚨URGENTE🚨 Terrorista Washington, preso por tentar explodir tanques no aeroporto de Brasília, acompanhava de perto a Jovem Pan. Segundo dados do Twitter, 20% das contas seguidas pelo extremista são da Jovem Pan, de seus comentaristas ou ex-comentaristas. 🧶 #DesmonetizaJP pic.twitter.com/VkjaNOUL3T — Sleeping Giants Brasil (@slpng_giants_pt) December 27, 2022 🧶 Ana Paula Henkel foi a segunda conta a ser seguida por Washington. Rodrigo Constantino é a conta com o maior número de interações. Alexandre Garcia, Fiúza, Roberto Motta e Augusto Nunes são outros comentaristas da emissora seguidos pelo terrorista. #DesmonetizaJP pic.twitter.com/eXlljpX0eP — Sleeping Giants Brasil (@slpng_giants_pt) December 27, 2022
C6 Bank e Burger King cortam anúncios na Jovem Pan após terrorismo em Brasília
A campanha do Sleeping Giants Brasil para desmonetizar a Jovem Pan ganhou novo impulso após a tentativa de ataque terrorista em Brasília. A prisão do bolsonarista George Washington Oliveira Sousa, logo após incêndios e quebra-quebra na capital federal, aumentaram a repercussão das denúncias do SGB para empresas deixarem de “patrocinar discursos golpistas”. Lançada na quarta-feira passada (21/12), a campanha de desmonetização tem apelado diretamente aos anunciantes da empresa de rádio e TV com um vídeo que mostra comentaristas da Jovem Pan dando apoio a atos golpistas nos EUA e no Brasil, e indicando que as vitórias dos presidentes Joe Biden e Luiz Inácio Lula da Silva teriam sido fraudes. Após a TIM anunciar ter solicitado a revisão dos anúncios veiculados no canal, mais duas empresas seguiram o mesmo caminho: C6 Bank e Burger King. Respondendo à campanha, o C6 Bank disse no Twitter que “já estamos cuidando disso” e o Burger King agradeceu “o alerta”. “O anúncio já está desligado”, acrescentou a empresa de fast food. Recentemente, o YouTube também desmonetizou, por iniciativa própria, todos os canais da Jovem Pan. De acordo com a plataforma, a decisão ocorreu após a empresa ter identificado conteúdos em desacordo com sua política de conteúdo. Além da Jovem Pan, o YouTube também desmonetizou o canal do comentarista Paulo Figueiredo, neto do general ditador João Figueiredo, que mora nos Estados Unidos e defendeu abertamente na Jovem Pan News uma guerra civil no Brasil. Ei C6 bora cuidar dos seus anúncios e parar de patrocinar discursos golpistas? Conseguimos 100 comentários com a #DesmonetizaJovemPan marcando o @C6Bank?!✊🏽🇧🇷 https://t.co/72MqUaOpcX — Sleeping Giants Brasil (@slpng_giants_pt) December 26, 2022 📢 O @BurgerKingBR É A 3ª EMPRESA QUE RETIRA SEU ANÚNCIOS DA JOVEM PAN! Bora comemorar com 200 comentários aqui com a #DesmonetizaJP parabenizando o BK pela decisão?! 🥳 pic.twitter.com/JxUhTE4oD5 — Sleeping Giants Brasil (@slpng_giants_pt) December 26, 2022 Ano passado, 5 pessoas morreram após terroristas invadirem o Capitólio para atacar a eleição. Recentemente, Brasília mostrou que seremos reféns de um novo Capitólio enquanto a Jovem Pan lucrar com discursos golpistas. Nos ajude a salvar a nossa democracia, #DesmonetizaJovemPan! pic.twitter.com/nVoakpBDdy — Sleeping Giants Brasil (@slpng_giants_pt) December 21, 2022 Comentarista Paulo Figueiredo, da Jovem Pan, defende ao vivo que única alternativa para manter a legalidade é começar uma "guerra civil": pic.twitter.com/T9q4ugPK1V — Rodrigo Luis Veloso (@rodrigoluisvelo) December 13, 2022 📢 GRANDE DIA: canal do extremista Paulo Figueiredo é desmonetizado no Youtube Em seu canal, o comentarista da Jovem Pan, que mora nos Estados Unidos, incentivava os atos antidemocráticos e propagava mentiras sobre o processo eleitoral brasileiro pic.twitter.com/ECnqWLZwKm — Sleeping Giants Brasil (@slpng_giants_pt) December 15, 2022
Alvo do Sleeping Giants, Jovem Pan perde anúncios da TIM
A Jovem Pan entrou na mira do Sleeping Giants Brasil, perfil das redes sociais que se define como um movimento de consumidores contra o financiamento do discurso de ódio e das fake news. Uma nova campanha do perfil, lançada na quarta-feira (21/12), está pedindo a desmonetização da empresa de rádio e TV. E a iniciativa já levou a TIM a rever sua participação publicitária nos canais do grupo. O SGB provocou a TIM pelo Twitter. “A nossa sociedade precisa sair do modo silencioso e amplificar vozes democráticas. Por isso, acreditamos que não deveriam conectar seus anúncios a uma TV e rádio que estimula um golpe no país. Por favor, #DesmonetizaJovemPan!” Em resposta, a empresa de telefonia informou: “Já solicitamos a revisão dos nossos anúncios veiculados nesse canal. Reforçamos que a TIM não está ligada a movimentos políticos nem compactua com disseminação de notícias falsas e discurso de ódio”. Faz algum tempo que o Sleeping Giants Brasil vem apontando o comportamento do canal. Para demonstrar a distorção da Jovem Pan, chegou a publicar um vídeo comparando a reação dos comentaristas do canal à invasão ao Capitólio, nos Estados Unidos, que ocorreu em janeiro de 2021, com a reação aos recentes tumultos bolsonaristas em Brasília. O compilado de imagens mostram os funcionários da Jovem Pan dando apoio aos atos golpistas nos EUA e no Brasil, e indicando que as vitórias dos presidentes Joe Biden e Luiz Inácio Lula da Silva teriam sido fraudes. “Recentemente, Brasília mostrou que seremos reféns de um novo Capitólio enquanto a Jovem Pan lucrar com discursos golpistas”, afirmou o movimento. O Sleeping Giants Brasil também espera respostas de outros anunciantes da Jovem Pan, como o Banco Safra, Caoa Chery e a Huawei do Brasil. Avessas à exposição negativa de sua imagem, muitas empresas acabam cedendo. Recentemente, o YouTube desmonetizou, por iniciativa própria, todos os canais da Jovem Pan. De acordo com a plataforma, a decisão ocorreu após a empresa ter identificado conteúdos em desacordo com sua política de conteúdo. Ano passado, 5 pessoas morreram após terroristas invadirem o Capitólio para atacar a eleição. Recentemente, Brasília mostrou que seremos reféns de um novo Capitólio enquanto a Jovem Pan lucrar com discursos golpistas. Nos ajude a salvar a nossa democracia, #DesmonetizaJovemPan! pic.twitter.com/nVoakpBDdy — Sleeping Giants Brasil (@slpng_giants_pt) December 21, 2022 Olá! Já solicitamos a revisão dos nossos anúncios veiculados nesse canal. Reforçamos que a TIM não está ligada a movimentos políticos nem compactua com disseminação de notícias falsas e discurso de ódio. — TIM BRASIL (@TIMBrasil) December 21, 2022
Apresentador que debochou de Alexandre de Moraes é suspenso da Jovem Pan
O apresentador Tiago Pavinatto foi suspenso da Jovem Pan News, um dia após debochar ao vivo de Alexandre de Moraes, ministro do STF (Superior Tribunal Federal), inclusive com um gesto obsceno. A cena aconteceu no programa “Linha de Frente”, durante a cobertura do discurso do presidente do TSE (Tribunal Superior Eleitoral) na diplomação de Lula. O apresentador foi substituído às pressas por Rodolfo Marins no “Linha de Frente” desta terça-feira (13/12). “Brasileiros e brasileiras, dentro e também fora, ou, ao mesmo tempo, em qualquer lugar do Brasil, mas do que deixam e que ficam por dentro de tudo o que acontece nessa pátria, um dia chamada de mãe gentil. Boa tarde, bebê que chora, mas a mãe não ouve, criança que faz careta e leva aquela boa e velha chinelada na lomba. Em nome do amor, estranho amor, eu sou o Rodolfo Marins, como você já viu, eu não sou o Tiago Pavinatto. Tiago Pavinatto está agora bem concentrado em uma situação um pouco inusitada e eu estou aqui imcubido da responsabilidade de no momento apresentar o programa”, disse ele, entre empolado e enrolado. “Vamos aos fatos, aos acontecimentos que aconteceram… vocês estão percebendo que quem sabe faz ao vivo, estou um pouco nervoso, fui chamado aqui de última hora”, completou o apresentador. No Twitter, Pavinatto reclamou do teor negativo das matérias a respeito de sua “micagem” diante das câmeras da Jovem Pan News. E demonstrou não se arrepender. “Não foram meus gestos que foram obscenos, foi o discurso do ministro”, ele retrucou. Já no Instagram, explicou como teve a ideia: “Eu olhava para a minha mesa de debate, todo mundo estarrecido, eu pedi à direção: ‘corta a tela comigo, deixa eu fazer um ‘react’. Quero mostrar minha cara de nojo, espanto, revolta, enquanto esses discursos estão sendo feitos.” Durante seu discurso, Alexandre de Moraes criticou os “extremistas” e “criminosos” que usam as redes sociais para disseminar desinformação e ataques contra a imprensa e a Justiça. Prometeu punição severa a todos. A Jovem Pan não informou o período em que Pavinatto permanecerá suspenso. Mas o próprio Pavinatto deu pistas de que a “punição” será branda ao comentar, em seu Twitter, ter concluído que, após um dia difícil, poderia contar com três amores: “da ‘Jovem Pan News’, dos meus verdadeiros amigos e da minha audiência”.
Rodrigo Constantino cria fake news contra jornalista da Globo e seu neto
Comentarista da Jovem Pan, Rodrigo Constantino publicou no sábado (26/11) no Twitter uma foto do neto de Leilane Neubarth com um boné com a sigla CPX, acusando a jornalista de ser “uma esquerdista caviar irresponsável”. E o resultado foi como um apito de cachorro, fazendo vários de seus seguidores atacarem a foto do menino nas redes sociais. A apresentadora da GloboNews se revoltou. “Você é muito baixo! Eu achava que você era apenas fanático e grosseiro, mas você é podre”, escreveu ela, recebendo apoio dos fãs, que criticaram duramente a atitude do bolsonarista. Durante as eleições, bolsonaristas espalharam a fake news de que CPX se referia a uma facção criminosa, após Luiz Inácio Lula da Silva usar um boné com a sigla durante uma visita ao Morro do Alemão. “Lula visita ‘QG do Comando Vermelho’ no Alemão, RJ, e usa boné que significa ‘cupinxa (parceiro) do crime’”, dizia uma imagem compartilhada pelo senador Flávio Bolsonaro. Na verdade, CPX é abreviatura de complexo, como são chamados os conjuntos de favelas no Rio de Janeiro. E todo morador do Rio sabe disso. A sigla também é utilizada pelo perfil oficial da Polícia Militar do Rio de Janeiro para se referir aos complexos do Rio. Consta inclusive em documentos oficiais do governo fluminense, como no resumo da Lei de Diretrizes Orçamentárias de 2023. Alimentando a fake news, Constantino, que mora em Miami, nos EUA, tentou jogar as pessoas contra a jornalista por ela ser supostamente irresponsável por compartilhar uma foto da criança utilizando o acessório, comercializado há anos pela empresa Junior Bordados. Diante da repercussão negativa, o extremista da Jovem Pan defendeu seu ataque e sua mentira, radicalizando ainda mais. “A esquerda insiste em fingir que a sigla representa apenas ‘complexo’, e não a marca usada pelos que controlam essas comunidades específicas, ou seja, o C.V. Vale tudo pra lacrar, sinalizar falsa virtude. E ainda xingam quem critica o uso da criança de ‘fascista’. Triste!”, escreveu. Recentemente, a Jovem Pan demitiu dois jornalistas supostamente a pedido de Constantino, que pressionou a direção da empresa em vídeo publicado no YouTube. Você é muito baixo !!!! Eu achava que você era apenas fanático e grosseiro, mas você é podre ! — Leilane Neubarth (@LeilaneNeubarth) November 26, 2022 Podre! CPX é abreviatura de ComPleXo, e isso já foi exaustivamente explicado… — Nelia Regina (@nelinhageografa) November 27, 2022 A esquerda insiste em fingir que a sigla representa apenas “complexo”, e não a marca usada pelos que controlam essas comunidades específicas, ou seja, o C.V. Vale tudo pra lacrar, sinalizar falsa virtude. E ainda xingam quem critica o uso da criança de “fascista”. Triste! pic.twitter.com/6qt7FBulS6 — Rodrigo Constantino (@Rconstantino) November 27, 2022 Obrigada aos amigos, aos conhecidos e a todos que simplesmente reconhecem a covardia e a crueldade de quem ataca uma criança inocente. Agradeço pelo carinho e solidariedade! Como diria nosso poeta gaúcho: Eles passarão e nós passarinho…. — Leilane Neubarth (@LeilaneNeubarth) November 27, 2022
YouTube desmonetiza Jovem Pan por “atos perigosos e nocivos”
A Jovem Pan perdeu uma de suas maiores fontes de renda. Por iniciativa própria, o YouTube decidiu desmonetizar todos os canais do grupo jornalístico mantidos em sua plataforma de vídeos. A decisão foi tomada após a empresa ter identificado vários conteúdos em desacordo com sua política de conteúdo, e após vários avisos e punições anteriores. Em comunicado, o YouTube destacou o canal do programa “Os Pingos nos Is” como principal responsável pela medida drástica. “O canal ‘Os Pingos nos Is’ incorreu em repetidas violações das nossas políticas contra desinformação em eleições e nossas diretrizes de conteúdo adequado para publicidade, incluindo as relacionadas a questões polêmicas e eventos sensíveis, atos perigosos ou nocivos, além de outras políticas de monetização. Desta forma, suspendemos a monetização do respectivo canal e dos outros que integram a rede Jovem Pan no YouTube, de acordo com nossas regras”, diz o texto da assessoria de imprensa da plaforma. Ainda de acordo com o YouTube, todo criador de conteúdo que tenha sofrido alguma punição tem o direito a contestação. “Pelas diretrizes, toda punição pode ser contestada e reavaliada, mas a decisão do YouTube é soberana”, completa o anúncio. Com isso, a “desobediência civil” dos extremistas da empresa vai sair do bolso de Antônio Augusto Amaral de Carvalho Filho, o Tutinha, dono do grupo Jovem Pan. Após a derrota de Bolsonaro nas eleições, Tutinha promoveu a demissão de alguns nomes mais identificados com o bolsonarismo, afirmando numa reunião interna, segundo o Painel da Folha de S. Paulo, que “a desobediência civil não sairá do meu bolso”. Na ocasião, ele se referia à multas da Justiça, que ameaçavam punir a empresa pela prática de desinformação. Apesar desses cortes, a informação vazada era que o grupo continuaria o tom direitista, mas deveria moderar a linha editorial, fazendo uma cobertura crítica do novo governo. Entretanto, em vez de moderação houve radicalização ainda maior. Na prática, os jornalistas que chamaram atenção dos extremistas mais radicalizados da Jovem Pan foram demitidos, casos de Leonardo Grandini e Cesar Calejon, que tiveram as cabeças pedidas publicamente pelo bolsonarista Rodrigo Constantino. “Espero que estejam entendendo quem dá audiência”, disse Constantino em sua ameaça, publicada num vídeo no YouTube, em que exigiu as demissões para continuar na Jovem Pan. Agora, a empresa pode entende quem é que dá prejuízo. Em 2021, a empresa faturou R$ 20 milhões somente com monetização na plataforma. A Jovem Pan era o canal brasileiro que mais ganhava dinheiro na plataforma. Vale apontar que os radicais demitidos da Jovem Pan já se abrigaram em outro canal do YouTube, da revista Oeste, que sonha em se tornar a maior referência da extrema direita no Brasil. Curiosamente, essa equipe é formada justamente por ex-integrantes do programa “Os Pingos nos Is”.
Silvia Abravanel detona irmã Patrícia: “É tinhosa e incisiva”
A apresentadora Silvia Abravanel detonou a própria irmã, Patrícia Abravanel, durante uma entrevista ao programa “Pânico”, da polêmica Jovem Pan. A herdeira de Silvio Santos fez a revelação após ser questionada sobre um possível reality show da família. No melhor estilo “Casos de Família”, Silvia comentou que Patrícia tem um gênio muito forte e que, por isso, seria a vilã caso o programa fosse realizado. “É porque a Patrícia é tinhosa, é brava e tem um gênio forte! A Patrícia é incisiva, sempre foi muito mais forte o gênio dela. Todas as Abravaneis tem um gênio muito forte, mas ela faz questão de estar ali, com a rédea curta. Então, eu acho que ela seria – não a vila do jeito da madrasta da ‘Cinderela’ –, mas do jeito de tirar todo mundo e ela ganhar”, brincou. A empresária também ressaltou que seria difícil manter a audiência do reality show, já que não conseguiriam manter um padrão de atuação. “Todo mundo que tem uma câmera na frente, ela [a pessoa focada] não é cem por cento ela”, explicou Silvia. “Então, acho que a gente teria que ser uma coisa assim: teria milhares de câmeras, a gente não ia saber onde essas câmeras estão na casa de cada uma de nós, todo dia. Porque a gente não é essa família que está sempre unida, a gente ia ter que contracenar e eu não acho justo com o telespectador.” Silvia Abravanel é a filha adotiva de Silvio Santos com a primeira esposa, a falecida Maria Aparecida Vieira Abravanel. Já Patrícia Abravanel é uma das quatro filhas do apresentador com Íris Pássaro. Entre as herdeiras, ela é a mais conhecida por ser a apresentadora substituta do “Programa Silvio Santos”.
Rodrigo Constantino pede para Jovem Pan demitir desafetos
O polêmico Rodrigo Constantino publicou um vídeo no YouTube para fazer um “esclarecimento” sobre seu surto na quarta (16/11), quando abandonou o programa “3 em 1” ao vivo, na Jovem Pan News, e revelar que pediu a demissão de seus desafetos. A situação de quarta aconteceu durante uma discussão acalorada. Após ser chamado por Leonardo Grandini de “puxa-saco” do presidente Jair Bolsonaro, Constantino se desconectou da Jovem Pan News, deixando a tela preta. Antes disso, disse para o âncora do programa avisar para Tutinha [o empresário Antônio Augusto Amaral de Carvalho Filho], dono da Jovem Pan, que tinha cansado. “Não sou obrigado a ouvir isso”, afirmou, em tom demissionário. No vídeo de “esclarecimento” sobre o que aconteceu, ele atacou dois colegas de trabalho: Leonardo Grandini, a quem chamou de “Leonardo Dirceuzinho”, “um moleque de 20 e poucos anos que anda com bandido e usa broche de ladrão”, e Cesar Calejon, apelidado de forma pejorativa como Canelone, “um surfista, um demagógico da pior qualidade”. As vítimas desse ataque verbal criticaram a postura extremista de Constantino nesta semana, lamentando o tom desrespeitoso do comentarista contra o STF e seu estimulo às manifestações antidemocráticas. Calejon, que disse ser muito confortável para Constantino defender o caos no conforto de Miami, nos EUA, foi demitido nessa quarta (16/11). Grandini será o próximo, segundo Constantino, contrariado por ser chamado de “puxa-saco de Bolsonaro” ao vivo. No vídeo assoberbado, Constantino, que é realmente bolsonarista, cita livros publicados e se gaba da sua popularidade entre o público da Jovem Pan, além de sua influência junto a Tutinha, numa demonstração de poder para ditar linha editorial e demitir funcionários. Ele disse que a demissão de Grandini lhe foi prometida ao detalhar o que aconteceu após sair do ar intempestivamente: “Saí do programa e imediatamente os diretores da Jovem Pan conversaram com o Tutinha, me ligaram, mandaram mensagem: ‘Calma, calma, vimos aqui o que aconteceu e realmente é inaceitável, ele não vai mais participar do programa e tudo mais'”. “Ou seja, espero que estejam entendendo quem dá audiência pro programa”, continuou. Em tom provocador, emendou com um “ou eles ou eu” clássico, afirmando que o público não sintonizava na Jovem Pan para ver “Leonardo Dirceuzinho e Canelone”. “Vamos lá, faz um programa deles e vamos ver se vai dar audiência”, desafiou. Em seguida, ditou suas regras: “Se querem contar com a minha bagarem, com as minhas análises…” E assumindo que pediu as demissões, ele concluiu: “O recado tá dado, acho que foi muito claro, né? Acho que eles entenderam. Tanto que amanhã eu estou no programa, o Canelone não está, o Dirceuzinho não está e por aí vai, né?”. A íntegra do vídeo, sem edição nenhuma, pode ser vista abaixo. Vale observar que Grandini foi escolhido para substituir Calejon após Constantino pedir a cabeça deste. Desde a eleição de Lula, a Jovem Pan News tem eliminado mais gente que “A Fazenda”, enquanto mantém praticamente o mesmo nível de discórdia ao vivo que o programa da Record TV.
Jornalista é dispensado da Jovem Pan após bater boca com Rodrigo Constantino
O jornalista Cesar Calejon revelou nesta quarta (16/11) que foi dispensado da Jovem Pan após bater boca com Rodrigo Constantino. Em texto publicado no Twitter, ele disse que a direção da emissora não deixou claro se a decisão foi consequência do embate com o comentarista político, que aconteceu ao vivo na Jovem Pan News durante a segunda-feira. “Atualização: não estarei hoje no quadro ‘Opinião’ ou em qualquer outro programa da emissora. Acabo de ser informado que a diretoria se reuniu e adotou essa resolução”, escreveu o escritor, em seu perfil oficial no Twitter. “Não tenho detalhes, mas creio guardar relação com o meu embate com Rodrigo Constantino”, acrescentou ele. A discussão aconteceu no programa “3 em 1″, quando Calejon acusou o bolsonarista de ser irresponsável e apoiar atos golpistas no Brasil porque está confortável em Miami, nos Estados Unidos. “Você pode fazer isso de um ponto muito mais confortável porque você fala de Miami. Então pegue um voo, venha para o Brasil, vai para a porta do quartel, dormir em barraca, tomar chuva e utilizar banheiro químico, e aí você pode falar com propriedade”, afirmou. Ele também acusou Constantino de estimular atos violentos com seu discurso de ódio, que poderiam resultar em assassinatos de figuras públicas, como ministros do STF. Calejon fez questão de defender a emissora, apesar do fim do trabalho. “Preciso dizer que a Jovem Pan jamais me censurou de nenhuma maneira nas minhas participações em programas como o ‘Morning Show’, ‘Linha de Frente’, ‘3 em 1’ e ‘Opinião'”, escreveu na rede social. “Sempre me articulei de forma 100% livre e, por isso, eu agradeço à emissora e desejo sucesso”, arrematou o jornalista. Nesta quarta, o jornalista que substituiu Calejon também se desentendeu com Constantino no mesmo “3 em 1”. Durante uma discussão, Constantino surtou ao ser chamado por Leonardo Grandini de “puxa-saco” do presidente Jair Bolsonaro e se desconectou da Jovem Pan News, deixando a tela preta. Antes disso, disse para o âncora do programa falar com Tutinha [o empresário Antônio Augusto Amaral de Carvalho Filho], dono da Jovem Pan, que tinha cansado. “Não sou obrigado a ouvir isso”, afirmou. Será que a emissora vai demitir mais um? Desde a eleição de Lula, a Jovem Pan News tem eliminado mais gente que “A Fazenda”, enquanto mantém praticamente o mesmo nível de discórdia ao vivo que o programa da Record TV. Vale lembrar que o canal já tinha “demitido” Constantino em 2020, após uma fala controvertida sobre defesa de estupradores em que citou sua própria filha. Mas a demissão da época “não pegou”. De qualquer forma, preciso dizer que a Jovem Pan jamais me censurou de nenhuma maneira nas minhas participações em programas como o Morning Show, Linha de Frente, 3 em 1 e Opinião. SEMPRE ME ARTICULEI DE FORMA 100% LIVRE e, por isso, eu agradeço à emissora e desejo sucesso. — @cesarcalejon (@cesarcalejon1) November 16, 2022 Cesar Calejon destroçando o Rodrigo Constantino. Sem dó 🤭 pic.twitter.com/c5BhgPKOaI — Lázaro Rosa 🇧🇷🚩 (@lazarorosa25) November 15, 2022 — Tutinha, cansei. Só volto se demitirem o Cesar Calezon e Leonardo Grandini. Não consigo debater com opositores de verdade. E pensem bem: Eu dou mais audiência que eles. Querem ficar com eles ou comigo?"Os Bastidores", com Rodrigo Constantino. pic.twitter.com/w9gVL2Wwqk — Levi de Paula Antunes (@LeviantunesLevi) November 16, 2022
Equipe da Jovem Pan é hostilizada por militantes bolsonaristas
Uma equipe de reportagem da Jovem Pan News foi hostilizada nesta terça-feira (15/11) por militantes bolsonaristas durante uma manifestação antidemocrática em Brasília. Os profissionais tiveram que ser escoltados por militares para longe dos manifestantes que se aglutinavam em frente ao Quartel-General do Exército. Os jornalistas estavam identificados com crachá da Jovem Pan e acompanhavam de perto a concentração, que pedia ajuda das Forças Armadas para reverter o resultado das eleições presidenciais, visando impedir a posse de Luiz Inácio Lula da Silva. Apesar da Jovem Pan ter virado porta-voz da extrema direita no Brasil, os manifestantes decidiram impedir o trabalho da emissora quando a reportagem entrou ao vivo e mencionou pedidos de “intervenção militar” no local. “Existe um chamamento para que haja então uma intervenção militar ou intervenção federal, é o que dizem os manifestantes a todo momento, para que possa ter exatamente isso”, afirmou o repórter, quando o grupo atrás dele começou a reagir negativamente. “Não, não”, gritaram. Reportagens de outros veículos revelaram que os acampados diante do GQ do Exército receberam um manual com recomendações destinadas a impedir que fossem chamados de golpistas. Seria proibido falar em “intervenção militar”. Num jogo de palavras, os cartazes dos militantes fala em “intervenção federal”, embora o sentido seja exatamente o mesmo: um golpe das Forças Armadas contra o resultado das eleições democráticas no Brasil. Na hora em que o repórter foi atacado, a Jovem Pan exibia na tela uma tarja sobre os atos, que afirmava: “Brasília recebe manifestações contra resultado do pleito. Manifestantes também criticam a censura e a suposta ‘ditadura do judiciário'”. O jornalista foi cercado por bolsonaristas, que criticaram o relato do repórter, diziam que ele deveria “falar a verdade”, enquanto o gravavam em seus celulares. “Mentiroso”, gritou um homem. “Vergonha o repórter da Jovem Pan”. Sob vaias, o jornalista não reagiu. Cinco militares da Polícia do Exército cercaram os profissionais de imprensa e pediram que os manifestantes se afastassem para que a equipe da Pan deixasse o local. Desde a demissão de bolsonaristas assumidos, após a vitória de Lula nas eleições, os manifestantes mais radicais têm se afastado da emissora e se aproximado da Oeste, revista digital que está reunindo os extremistas desempregados da Jovem Pan. O ataque dos bolsonaristas à imprensa repercutiu entre políticos. O deputado Ivan Valente, do PSOL de São Paulo, ironizou a reação. “A emissora que tanto planta ódio, colhe agora as consequências de alimentar o fascismo. Mas independente disso, ações como essas dos golpistas devem ser repudiadas e criminalizadas”, escreveu o parlamentar nas redes sociais. “Quem diria. Até a Jovem Pan foi hostilizada por bolsonaristas na porta do quartel em Brasília. O repórter saiu escoltado pelos soldados do Exército”, reagiu a deputada Joice Hasselmann, bolsonarista arrependida que atualmente está no PSDB de São Paulo. Quem diria… 📌Até a Jovem Pan foi HOSTILIZADA por bolsonaristas na porta do Quartel em Brasília. O reporter saiu ESCOLTADO pelos soldados do Exército. Na matéria, Jovem Pan afirmou que os ativistas estão pedindo INTERVENÇÃO MILITAR.#bolsonarismo pic.twitter.com/HmQwxBL6jd — Joice Hasselmann (@joicehasselmann) November 15, 2022
Demitidos da Jovem Pan farão programa extremista no YouTube
Um grupo de demitidos da Jovem Pan por extremismo político planejam se juntar num novo programa no YouTube, que tem tudo para ser ainda mais radical. Os comentaristas Augusto Nunes e Guilherme Fiúza estão à frente do projeto, que deverá disputar justamente o público da Jovem Pan, com teorias de conspiração e comentários com viés extremista. Os dois vão se juntar a Ana Paula Henkel, retomando o núcleo radical do programa “Os Pingos nos Is” – que chegou a ter vídeos retirados do YouTube por conter desinformação sobre a covid-19 no auge da pandemia. Batizado de “Foco no Fato”, o programa estará hospedado no canal do YouTube da revista Oeste, fundada por Augusto Nunes e dirigida pela filha do jornalista, Branca Nunes. Tanto Nunes quanto Fiúza foram desligados da Jovem Pan News no dia seguinte à derrota de Jair Bolsonaro, enquanto Henkel se demitiu uma semana depois para seguir seu “mentor” Augusto Nunes. O anúncio do novo programa vazou em uma mensagem atribuída a Nunes que circula em grupos de WhatsApp. Questionado pela imprensa, o jornalista negou a autoria do texto, que contém críticas à Jovem Pan – em flagrante desrespeito ao contrato de confidencialidade assinado por ele. Mesmo assim, ele confirmou parte das informações, incluindo o lançamento do novo programa com Fiúza e Ana Paula, que ainda terá a apresentação de Paula Leal, editora da Oeste. Augusto Nunes informou ainda que o canal da revista vai ter outros produtos em vídeo, também com nomes que deixaram recentemente a Jovem Pan. Um já existe: uma atração semanal com Silvio Navarro, ex-apresentador do “Pingos”. Outro será comandado por Caio Coppolla, também demitido da Jovem Pan após a vitória de Lula. Os movimentos indicam a intenção de Nunes de transformar a Oeste numa rival da Jovem Pan, que tem grande parte de seu faturamento ligado à exibição de vídeos no YouTube.










