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    Angelina Jolie negocia estrelar próximo filme da Marvel

    27 de março de 2019 /

    A atriz Angelina Jolie pode virar super-heroína da Marvel. Segundo apurou a revista The Hollywood Reporter, ela abriu negociações para estrelar a adaptação dos quadrinhos de “Eternos” (The Eternals). Os personagens clássicos de Jack Kirby são seres superpoderosos, surgidos como um desdobramento da evolução que criou a vida inteligente na Terra. Concebidos pelos alienígenas Celestiais, eram destinados a ser defensores da Terra. Mas algo deu errado, a ponto de a experiência gerar ninguém menos que Thanos, descendente dos Eternos originais. Embora os detalhes sobre o filme estejam sendo mantidos em sigilo, fontes afirmaram ao Hollywood Reporter que um aspecto da história envolve a história de amor entre Ikaris, um homem alimentado por energia cósmica, e Sersi, que adora se misturar entre os humanos. Não está claro quem Jolie vai interpretar, mas Sersi parece uma forte possibilidade. A Marvel preferiu não comentar. “Eternos” será dirigido pela chinesa Chloé Zhao, que nasceu em Pequim, passou sua adolescência em Londres e estudou cinema nos Estados Unidos, onde mora atualmente. Sua filmografia consiste de dois filmes indies muito elogiados pela crítica, os dramas “Songs My Brothers Taught Me” (2015) e “Domando o Destino” (The Rider, 2017), ambos exibidos no Festival de Cannes e premiados no circuito internacional. Ela é a terceira mulher contratada para comandar um filme da Marvel, após Anna Boden compartilhar a direção de “Capitã Marvel” com o marido, Ryan Fleck, e Cate Shortland (“A Síndrome de Berlim”) ser selecionada para “Viúva Negra”. E, curiosamente, será a segunda chinesa a dirigir um filme de super-heróis, após a Warner anunciar Cathy Yan (“Dead Pigs”) à frente de “Aves de Rapina”, o filme que mistura super-heroínas e Arlequina, atualmente em produção.

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  • Etc,  Filme

    Stan Lee (1922 – 2018)

    12 de novembro de 2018 /

    Morreu Stan Lee, o lendário escritor, editor e publisher da Marvel Comics, cujas criações redefiniram os quadrinhos de super-heróis e influenciaram a indústria cultural de forma permanente, consagrando-se como blockbusters de Hollywood. Ele tinha 95 anos e morreu na manhã dessa segunda (12/11), no hospital Cedars-Sinai Medical Center, em Los Angeles, após um período conturbado em sua vida. Nascido Stanley Martin Lieber em 28 de dezembro de 1922, filho de um imigrante romeno que se estabeleceu em Nova York, o futuro escritor conseguiu seu primeiro emprego aos 17 anos na empresa do tio, a Timely Comics, que se tornaria a Marvel, e escreveu sua primeira história em quadrinhos dois anos depois. Eram duas páginas apenas, usadas para preencher a terceira edição do “Capitão América”. Ao assinar o texto, virou pela primeira vez Stan Lee. Nesta mesma época, com 19 anos, foi nomeado diretor interino pelo fundador da Timely, o tio Martin Goodman, quando o editor anterior se demitiu. O trabalho foi interrompido brevemente em 1942, devido à guerra, após Stan se alistar no exército, onde escreveu manuais e filmes como parte de um grupo criativo que incluía o cineasta Frank Capra. Mas após o conflito mundial, ele retornou ao posto na Timely, permanecendo como editor por décadas, inclusive na transição da empresa para a Marvel. Sob seu comando, a editora retomou a publicação dos super-heróis, interrompida após a guerra, com a primeira criação importante de Stan Lee no gênero, o Quarteto Fantástico, em 1961. A editora também mudou o nome para Marvel, que era o título de uma publicação de super-heróis que a Timely lançara em 1939. Stan trabalhou com o veterano Jack Kirby, desenhista do maior herói da Timely, o Capitão América, para dar vida às primeiras criações da Marvel. Depois do Quarteto Fantástico, vieram o Hulk, Thor, Homem-Formiga, Homem de Ferro, X-Men, Pantera Negra, Surfista Prateado, cada um com sua própria publicação, o que demandava mais páginas que Jack Kirby dava conta de desenhar. E, assim, novos gênios foram incorporados ao time, como Steve Ditko, que desenhou o Homem-Aranha e Doutor Estranho, o veterano Bill Everett, criador do Príncipe Submarino, que assumiu o Demolidor, etc. Seguindo o exemplo da Liga da Justiça da DC Comics, a maioria dos heróis foi reunida numa única publicação: os Vingadores, em 1963, que também trouxe de volta o Capitão América, novamente desenhado por Kirby. Diferente dos heróis tradicionais dos quadrinhos, os personagens de Stan Lee eram defeituosos, fosse devido a um problema no coração, como o Homem de Ferro, fosse por causa de uma deformação física como o Coisa, do Quarteto Fantástico. Eram mal-compreendidos como os X-Men. Tinham crises de identidade, como o Capitão América que não entendia o mundo dos anos 1960. Mas, principalmente, podiam ser iguais a seus leitores adolescentes, como o Homem-Aranha, que sofria de coração partido, falta de dinheiro e gripe comum. Todos os personagens fizeram sucesso. Alguns mais que outros. E geralmente muito mais que os heróis da rival DC Comics. O que levou a disputas pelos créditos de suas autorias. Lee, Ditko e Kirby tiveram brigas amargas, mas, após anos de disputas judiciais, os desenhistas passaram a ser considerados tão criadores dos personagens quanto Lee. “Eu não quero que ninguém pense que eu tratei Kirby ou Ditko injustamente”, disse ele à revista Playboy em abril de 2014. “Acho que tivemos um relacionamento maravilhoso. O talento deles era incrível. Mas as coisas que eles queriam não estavam em meu poder para dar a eles.” Não estava em seu poder, por exemplo, retornar os desenhos originais para os artistas ou lhes pagar royalties. Nem o próprio Lee jamais recebeu direitos autorais pela exploração em filmes ou séries dos super-heróis que concebeu. Entretanto, como política da Marvel, ele tinha um salário vitalício, que os demais não recebiam. A importância de Stan Lee não se “limitou” à criação da era Marvel dos quadrinhos. Ele também ajudou a criar a comunidade geek, ao passar a publicar as cartas dos leitores nas páginas dos quadrinhos, interagindo com eles de forma como nunca tinha sido feita antes, discutindo enredos e fazendo pequenas revelações sobre os rumos das tramas e futuros projetos. Esse costume gerou uma de suas principais marcas, a exclamação “Excelsior”, com que costumava pontuar suas respostas. Sua influência foi além disto, ao se posicionar factualmente contra a censura aos quadrinhos e contra o preconceito de que eram apenas para crianças. Em 1971, ele cometeu a ousadia de publicar uma história sobre o vício em drogas. Na época, as revistas eram sujeitas à inclusão do selo do Código de Ética, que atestava que não possuíam conteúdo impróprio para menores de 13 anos. Revistas que não tivessem o código tinham dificuldades de distribuição, pois costumavam ser rejeitadas pelas bancas – foi o que levou a editora especialista em terror, EC Comics, à falência após a campanha conservadora que criou o Código duas décadas antes. Pois Stan Lee escreveu, editou e comprou briga para distribuir uma revista do Homem-Aranha em que o melhor amigo do herói, Harry Osborn, aparecia se drogando. A edição chegou às bandas sem o “selo de aprovação”, mas os jornaleiros não a devolveram, porque era do Homem-Aranha, e ela vendeu horrores, dando início a um movimento para “relaxar” as regras e, finalmente, na década seguinte, abolir completamente o Código de Ética que forçava quadrinhos a permanecerem infantis. Infelizmente, todo o esforço artístico de Stan Lee não lhe rendeu reconhecimento imediato. Quadrinhos foram considerados uma forma de expressão insignificante por muitas décadas. O que acabou proporcionando a maior surpresa da vida do escritor, como ele mesmo mencionava, quando o grande mestre do cinema italiano Federico Fellini o procurou em seu escritório, em Nova York, para elogiar suas obras e querer conversar sobre o Homem-Aranha. Em 1972, Lee foi nomeado publisher e passou as rédeas editoriais da Marvel para Roy Thomas, virando, a partir daí, uma espécie de garoto-propaganda da empresa. Ele se mudou para Los Angeles em 1980 para montar um estúdio de animação e construir relacionamentos em Hollywood para a Marvel, após a editora licenciar personagens para séries animadas e live action no passado. Lee também conseguiu sucesso nessa área, com diversas novas produções. Em 2009, a Walt Disney Company comprou a Marvel Entertainment por US$ 4 bilhões, transformando os personagens criados por Lee em blockbusters e dando ao artista uma nova atividade, como o figurante de Hollywood mais famoso de todos os tempos. Assim como fazia Alfred Hitchcock em seus filmes, Lee passou a aparecer compulsoriamente em todas as produções da Marvel, tanto no cinema quanto na TV. Os filmes da Marvel, liderados pelos bilhões arrecadados por “Os Vingadores”, finalmente deram a Stan Lee status de celebridade. Entretanto, quando deveria estar aproveitando as glórias, ele entrou no período mais confuso de sua vida. A partir de julho do ano passado, com a morte de sua esposa Joan, que foi sua companheira por 69 anos, o criador da Marvel se envolveu em vários processos contra antigos sócios e denúncias de abusos de idoso por parte das pessoas ao seu redor. Ele processou executivos da POW! Entertainment – uma empresa que fundou em 2001 para desenvolver propriedades de filmes, TV e videogames – buscando compensações de US$ 1 bilhão por fraude, apenas para desistir do processo abruptamente semanas depois. Também processou seu ex-empresário e entrou com uma ordem de restrição contra um homem que estava lidando com seus negócios, denunciou o desaparecimento misterioso de milhões de dólares de sua conta e, em junho de 2018, foi revelado que o Departamento de Polícia de Los Angeles investigava relatos de abuso de idosos a que ele teria sido submetido. “Stan Lee era tão extraordinário quanto os personagens que ele criou. Um super-herói autêntico para os fãs da Marvel ao redor do mundo, Stan tinha o poder de inspirar, entreter e conectar. A escala de sua imaginação só era superada pelo tamanho de seu coração”, disse o CEO da Disney, Bob Iger, em comunicado. Ele foi acompanhando por Kevin Feige, presidente dos estúdios de cinema da Marvel, que elogiou o legado de Lee. “Ninguém teve mais impacto na minha carreira e em tudo o que fazemos na Marvel Studios do que em Stan Lee. Stan deixa um legado extraordinário que sobreviverá a todos nós. Nossos pensamentos estão com sua filha, sua família e os milhões de fãs que foram tocados pela genialidade, carisma e coração. Excelsior!” Até o Twitter oficial da DC Comics se rendeu ao talento de Lee, evocado pela empresa de quem foi rival por muitas décadas. “Ele mudou a forma como olhamos os heróis e os quadrinhos modernos sempre terão sua marca indelével”, escreveu a DC. “Seu entusiasmo contagiante nos lembrava por que todos nós nos apaixonamos por essas histórias em primeiro lugar. Excelsior, Stan.”

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  • Filme

    Marvel define diretora chinesa para comandar o filme dos Eternos

    21 de setembro de 2018 /

    A diretora chinesa Chloé Zhao foi escolhida pela Marvel para comandar “Eternos” (The Eternals), um dos filmes “cósmicos” que o estúdio prepara para a sua misteriosa Fase 4. Nascida em Pequim, Zhao passou sua adolescência em Londres e estudou cinema nos Estados Unidos, onde mora atualmente. Sua filmografia consiste de dois filmes indies muito elogiados pela crítica, os dramas “Songs My Brothers Taught Me” (2015) e “The Rider” (2017), ambos exibidos no Festival de Cannes, premiados no circuito internacional e inéditos no Brasil. Ela é a terceira mulher contratada para comandar um filme da Marvel, após Anna Boden compartilhar a direção de “Capitã Marvel” com o marido, Ryan Fleck, e Cate Shortland (“A Síndrome de Berlim”) ser selecionada para “Viúva Negra”. E, curiosamente, será a segunda chinesa a dirigir um filme de super-heróis, após a Warner anunciar Cathy Yan (“Dead Pigs”) à frente de “Aves de Rapina”, o filme que mistura super-heroínas e Arlequina. A próxima fase dos filmes da Marvel, que terá início após a estreia de “Vingadores 4”, em maio de 2019, está sendo cercada de segredos, situação que foi reforçada após a demissão de James Gunn de “Guardiões da Galáxia Vol. 3”. Os planos originais previam que Gunn supervisionaria uma guinada “cósmica” nas produções da Marvel, revelando novos mundos e personagens dos quadrinhos. “Eternos” faz parte dessa abordagem. Nos quadrinhos, eles são uma raça de super-humanos, surgidos como um desdobramento da evolução que criou a vida inteligente na Terra. Concebidos pelos alienígenas Celestiais, eram destinados a ser defensores da Terra. Mas algo deu errado, a ponto da experiência gerar ninguém menos que Thanos, que é um desses seres geneticamente evoluídos. Toda essa história veio da mente febril do mestre Jack Kirby em sua volta à Marvel em 1976, e compartilha algumas semelhanças com os Novos Deuses, que ele próprio criou na DC Comics. A trajetória original dos personagens ficou sem fim, graças às vendas fracas e uma briga definitiva de Kirby com a editora. E vale a pena considerar que os roteiristas Roy Thomas e Mark Gruenwald tentaram juntar as pontas soltas ao incluir os personagens num arco de Thor, que deveria encerrar a trama. Entretanto, foi preciso Neil Gaiman (criador de “American Gods”) retomasse os personagens numa minissérie de 2006 para tudo fazer sentido. Já os responsáveis por juntar todas essas idas, vindas e pontas soltas são outros jovens inexperientes no mundo dos blockbusters, os primos Matthew e Ryan Firpo, que nunca encararam nenhum projeto deste porte. Na verdade, nunca materializaram nenhuma palavra que escreveram nas telas. Mas já escreveram. E, por causa disso, se destacaram na “Black List”, a lista dos melhores roteiros de Hollywood que acabaram não saindo do papel. A história deles que chamou atenção se chama “Ruin” e gira em torno de um ex-capitão nazista que, para reparar seus crimes, persegue e mata os membros de seu ex-esquadrão. Este projeto vai sair do papel com direção de Justin Kurzel (“Assassin’s Creed”) no ano que vem. Além disso, os Firpo logo se tornarão conhecidos dos assinantes da Netflix. Eles emplacaram um thriller futurista no serviço de streaming, que venceu grande competição pelos direitos da produção, após despertar interesse de vários estúdios. Trata-se de uma sci-fi, “Mimi from Rio”, passada nas favelas do Rio em um futuro próximo. Segundo o site The Hollywood Reporter, os Firpo pretendem explorar a história de amor entre Ikaris, um homem movido por energia cósmica, e Sersi, que prefere viver entre os humanos. O projeto também permitirpa que a Marvel monte um elenco altamente diversificado, com várias etnias e sexualidades. “Eternos” ainda não tem data de estreia definida.

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  • Etc

    Steve Ditko (1927 – 2018)

    6 de julho de 2018 /

    O desenhista Steve Ditko, co-criador de “Homem-Aranha” e do “Doutor Estranho”, morreu aos 90 anos. A polícia de Nova York confirmou a morte do artista, que foi encontrado morto no seu apartamento em 29 de junho. A causa da morte ainda não foi confirmada, mas as autoridades acreditam que ele tenha felicido dois dias antes. Stephen J. Ditko nasceu em Johnstown, Pensilvânia, em 2 de novembro de 1927. Ele começou a se interessar por quadrinhos ainda criança por causa de seu pai, um operário de usina siderúrgica que era fã das histórias do “Príncipe Valente”. Depois de servir no exército na Alemanha do pós-guerra, ele se mudou para Nova York em 1950 e estudou com o famoso artista de Batman Jerry Robinson na Escola de Ilustradores e Cartunistas (que anos depois virou a Escola de Artes Visuais de Nova York). E começou a trabalhar como artista de quadrinhos profissional em 1953 no estúdio dos criadores do Capitão América, Joe Simon e Jack Kirby. Sua colaboração bem-sucedida com Stan Lee teve início dois anos depois, em várias histórias de ficção científica publicadas pela Atlas Comics, que posteriormente viraria a Marvel. A dupla criou o Homem-Aranha em 1961, e foi Ditko quem pensou no lançador de teias e no uniforme do herói, desde as cores até o design que popularizou o personagem. Apesar disso, Ditko não foi a primeira opção de Lee, então editor-chefe da recém-rebatizada Marvel Comics. Jack Kirby fez os primeiros esboços do herói, mas não conseguiu agradar ao chefe com um Homem-Aranha musculoso. Lee queria um visual de nerd e Ditko acertou em cheio ao apresentar um adolescente franzino e tímido como um super-herói com poderes de aranha. Ele inventou tudo, sem aproveitar os esboços de Kirby – que na época assinava a maioria dos desenhos da Marvel. A primeira aparição de Peter Parker foi na 15ª edição da revista de quadrinhos sci-fi “Amazing Fantasy”. O sucesso foi imediato e totalmente inesperado pela Marvel, o que levou o herói a ganhar uma revista própria, “The Amazing Spider Man”. E Ditko ajudou a povoar a publicação com personagens cativantes como a Tia May, J. Jonah Jameson, Mary Jane e Gwen Stacy, e vilões famosos, vistos até hoje no cinema – do Abutre ao Elektro, sem esquecer, claro, do Duende Verde. Em 1963, ele criou mais um super-herói com Stan Lee, o surreal e psicodélico Doutor Estranho. E desta vez surpreendeu por desenhos ousados, que sugeriam viagens lisérgicas. Ditko comandou a revista do personagem até julho de 1966, quando uma briga com Lee, cujas causas permanecem obscuras até hoje, levaram-no a abandonar a Marvel. Os dois ficaram sem falar por vários anos. Ditko nunca contou sua versão da briga e Lee alegou não saber realmente o que motivou a saída de Ditko da Marvel. Rumores sugeriam que Ditko estava frustrado com a supervisão de Lee e o fato dele levar crédito por todas as suas contribuições, já que também escrevia as histórias do Homem-Aranha e do Doutor Estranho sem ser reconhecido por isso. O carismático Lee sempre foi o rosto da Marvel Comics, mas Ditko (e Jack Kirby) achavam que o escritor estava se autopromovendo às custas de seu talento, embora trabalhasse cada vez menos na criação dos quadrinhos. O artista passou então a criar para a Charlton, DC Comics e outras pequenas editoras independentes, finalmente sendo reconhecido como autor de suas histórias. E as criações se radicalizaram de vez, como o Sr. A em 1967, que personificava a filosofia objetivista de Ayn Rand, na qual Ditko era um adepto fervoroso em meados dos anos 1960. Outros personagens inspirados nesta filosofia foram o Questão, o Rastejante e a dupla Rapina e Columba – todos da DC Comics. Ele também criou os heróis Capitão Átomo, Besouro Azul e voltou à mergulhar na psicodelia cósmica com o Mutante (Shade, the Changing Man), que continuam a ser publicados em diferentes encarnações na DC. Ele retornou à Marvel em 1979, após a saída de Stan Lee, onde trabalhou em quadrinhos do Homem-Máquina e dos Micronautas. Entre suas últimas criações destaca-se a Garota-Esquilo (Squirrel Girl) em 1992, que se tornou uma heroína cultuada. Ao contrário da popularidade de seus personagens, Ditko tinha uma vida reclusa, tanto que era conhecido como o “JD Salinger” dos quadrinhos. Ele raramente atendeu a imprensa ao longo da vida, recusando diversos pedidos de entrevistas, mesmo diante do interesse despertado pelos lançamentos dos filmes do Homem-Aranha e do Doutor Estranho. Tanto que até virou tema de um documentário da BBC, “In Search of Steve Ditko” (2007), em que o apresentador inglês Jonathan Ross tentou inutilmente encontrar o artista, sem conseguir. Mesmo assim, o diretor de “Doutor Estranho”, Scott Derrickson, disse na véspera do lançamento que esperava que Dikto pudesse ver o filme do herói por conta própria, porque considerava a produção “uma homenagem ao seu trabalho genial”.

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  • Filme

    Marvel contrata roteiristas para adaptação dos quadrinhos dos Eternos

    16 de maio de 2018 /

    A Marvel quer tirar outro coelho da cartola. O estúdio presidido por Kevin Feige selecionou uma dupla de roteiristas estreantes, que ainda não viu nenhum de seus textos virar filme, para o longa de “Eternos”, adaptação dos quadrinhos cósmicos do lendário Jack Kirby. Nos quadrinhos, os Eternos são uma raça de super-humanos, surgidos como um desdobramento da evolução que criou a vida inteligente na Terra. Concebidos pelos alienígenas Celestiais, eram destinados a ser defensores da Terra. Mas algo deu errado, a ponto da experiência gerar ninguém menos que Thanos, que é um desses seres geneticamente evoluídos. Toda essa história veio da mente febril de Jack Kirby em sua volta à Marvel em 1976, e compartilha algumas semelhanças com os Novos Deuses, que ele criou na DC Comics. Mas a trajetória original dos personagens ficou sem fim, graças às vendas fracas e uma briga definitiva de Kirby com a editora. Os roteiristas Roy Thomas e Mark Gruenwald tentaram juntar as pontas soltas ao incluir os personagens num arco de Thor, que deveria encerrar a trama. Mas foi preciso o mestre Neil Gaiman (criador de “American Gods”) retomar a criação de Jack Kirby, numa minissérie de 2006, para tudo fazer sentido. Kevin Feige selecionou os primos Matthew e Ryan Firpo para desenvolverem o roteiro que adaptará esta odisseia espacial. Eles nunca encararam nenhum projeto deste porte. Na verdade, nunca materializaram nenhuma palavra que escreveram nas telas. Mas já escreveram. E, por causa disso, se destacaram na “Black List”, a lista dos melhores roteiros de Hollywood que acabaram não saindo do papel. A história deles que chamou atenção se chama “Ruin” e gira em torno de um ex-capitão nazista que, para reparar seus crimes, persegue e mata os membros de seu ex-esquadrão. Mas se ainda estão inéditos no cinema, os Firpo logo se tornarão conhecidos dos assinantes da Netflix. Eles emplacaram um thriller futurista no serviço de streaming, que venceu grande competição pelos direitos da produção, após o projeto dos primos despertar interesse de vários estúdios. Intitulada “Mimi from Rio”, a sci-fi se passa nas favelas do Rio em um futuro próximo, e acompanha dois irmãos encarregados de transportar o primeiro androide totalmente sensível do mundo. Ainda não há previsão para esta estreia, mas ela deverá estar disponível bem antes de “Eternos”, se este projeto maluco, centenas de vezes mais obscuro do que era os “Guardiões da Galáxia”, for adiante.

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  • Série

    Cancelamentos de Inhumans e Ten Days in the Valley são oficializados

    11 de maio de 2018 /

    A rede ABC oficializou os cancelamentos das séries “Inhumans” e “Ten Days in the Valley”. Ambas já eram tratadas como canceladas em decorrência de baixas audiências, críticas negativas e falta de novidades sobre seus futuros, apesar das temporadas inaugurais terem ido ao ar no ano passado. Baseada nos quadrinhos dos Inumanos, “Inhumans” foi o primeiro grande fracasso da Marvel, encerrada com público de 1,9 milhão e 0,4 ponto na demo (a faixa demográfica de adultos entre 18 e 49 anos, mais relevante para os anunciantes). Cada ponto equivale a 1,3 milhão de adultos na medição da consultoria Nielsen. Alardeada como uma superprodução, a primeira série a estrear no cinema com projeção grandiosa no circuito Imax, tornou-se uma frustração de tamanho colossal, com a escalação de um diretor especialista em continuações de filmes trash para o projeto. Não por acaso, foi considerada a pior atração televisiva de 2017, com apenas 10% de aprovação no site Rotten Tomatoes. Com isso, a Marvel queimou a franquia, que a certa altura esteve cotada para chegar aos cinemas com Vin Diesel no papel principal – como o herói mudo Raio Negro. Por sua vez, “Ten Days in the Valley” foi a primeira série virtualmente cancelada da temporada passada. Devido à falta de interesse do público, o programa passou a ser exibido com episódios duplos aos sábados, dia em que tradicionalmente não há séries na TV aberta americana. e durante o período de fim de ano, quando as demais séries estavam em pausa. A audiência, que já era baixa, chegou a 1,3 milhão e 0,2 ponto. Criada por Tassie Cameron (que criou a bem-sucedida série canadense “Rookie Blue”), a série misturava suspense e trama novelesca, e marcava a volta de Kyra Sedgwick à TV após cinco anos. A atriz, que estrelou a série policial “The Closer” por sete temporadas, vivia uma mãe solteira e produtora de televisão, que passa por um divórcio turbulento. Quando sua filha desaparece, seu mundo – e a controversa série policial que ela produz – implode.

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  • Filme

    Presidente da Marvel revela que os Eternos podem aparecer no cinema

    23 de abril de 2018 /

    Os planos da Marvel para a Fase 4 de seu universo cinematográfico são cósmicos. O presidente do estúdio, Kevin Feige, revelou que está discutindo levar “Eternos” aos cinemas. “‘Os Eternos’ é uma das muitas coisas que estamos ativamente começando a ter discussões criativas para ver se acreditamos neles o suficiente para colocá-los na tela”, disse Feige ao site The Wrap. Caso as discussões avancem e o projeto saia do papel, provará que Feige é um destemido. Afinal, se “Guardiões da Galáxia” era considerado obscuro para quem não acompanhava os quadrinhos da Marvel, “Eternos” é obscuro até para o leitor mais assíduo. Os Eternos são uma raça de super-humanos, surgidos como um desdobramento da evolução que criou a vida inteligente na Terra. Concebidos pelos alienígenas Celestiais, os Eternos eram destinados a ser defensores da Terra. Mas algo deu errado, a ponto de gerar ninguém menos que Thanos, que é um desses seres geneticamente evoluídos. Toda essa história veio da mente febril de Jack Kirby em sua volta à Marvel em 1976, e compartilha algumas semelhanças com os Novos Deuses, que ele criou na DC Comics. Mas a história nunca teve fim, graças às vendas fracas e uma briga definitiva de Kirby com a editora. Os roteiristas Roy Thomas e Mark Gruenwald tentaram juntar as pontas soltas ao incluir os personagens num arco de Thor, que deveria encerrar a trama. Mas foi preciso o mestre Neil Gaiman (criador de “American Gods”) retomar a criação de Jack Kirby, numa minissérie de 2006, para tudo fazer sentido. Mas atenção: Feige não afirmou que está desenvolvendo um longa dos Eternos, mas que estava discutindo sobre eles no contexto do universo cinematográfico da Mavel. O presidente do estúdio ainda acrescentou, na entrevista com o site The Wrap, que “começou a discutir quais são os filmes pós-fase 3”, fazendo referência aos lançamentos da Marvel após 2020 – ou, mais especificamente, após “Vingadores 4” e “Guardiões da Galáxia Vol. 3”. Com quem Feige está discutindo isso? O diretor James Gunn já assumiu que vem conversando sobre o universo cósmico da Marvel com o chefão. As sementes da Fase 4 devem ser plantadas no próximo longa dos “Guardiões da Galáxia”. Isto significa que Os Eternos podem aparecer no “Volume 3” dos “Guardiões”, assim como Warlock já foi vislumbrado no final do “Volume 2”.

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  • Filme

    Novos Deuses da DC Comics vão virar filme da diretora de Uma Dobra no Tempo

    15 de março de 2018 /

    A cineasta Ava DuVernay assinou com a Warner para filmar a adaptação dos quadrinhos de Os Novos Deuses, um dos trabalhos mais marcantes de Jack Kirby para a DC Comics. Se o título não é dos mais lembrados da carreira do genial criador do Capitão América, Quarteto Fantástico, Hulk, X-Men e cia, basta uma palavra relacionada a sua trama para estremecer todos os fanboys enrustidos: Darkseid. DuVernay mostrou capacidade para criar um universo psicodélico de efeitos visuais em “Uma Dobra no Tempo”. Ainda inédito no Brasil, o filme não virou o blockbuster que a Disney esperava em seu lançamento nos Estados Unidos na semana passada, nem agradou a critica. Mas é lindo de ver. E a experiência lhe torna mais preparada para encarar a filmagem de mundos distantes, mergulhados numa guerra eterna. A DC já introduziu o universo de Jack Kirby em seus filmes, ao citar as caixas maternas e incluir o vilão Lobo da Estepe em “Liga da Justiça”. Mas a ideia de um filme exclusivo dos Novos Deuses é ambiciosa e inesperada. Afinal, Kirby juntou psicodelia e tragédia grega na concepção dos seus personagens, com direito a conflitos de deuses, entre eles pai e filho, e deu origem a uma coleção numerosa de personagens que se espalharam pelos quadrinhos da editora. Darkseid, o líder dos deuses de Apokolips, acabou se tornando o vilão mais famoso de toda a DC Comics, mas o chamado “Quarto Mundo de Jack Kirby” ainda originou Metron, Orion, Vovó Maldade, Grande Barda e Senhor Milagre, entre outros. A diretora chegou a dar uma dica de que estava negociando assumir a direção do filme quando respondeu, nas redes sociais, qual era seu herói favorito. Ela escreveu: “Grande Barda. Por muitas razões”, citando a esposa do Senhor Milagre. Na trama original, as divindades habitam dois planetas: um é o Novo Gênesis, um paraíso exuberante, e o outro Apokolips, que parece a versão do inferno de Dante. E ambos estão em guerra eterna. O estúdio também contratou Kario Salem (“Tudo Por Um Sonho”) para desenvolver o roteiro. Ele trabalhará em estreita colaboração com DuVernay. Apesar disso, o projeto ainda não tem cronograma de produção nem previsão de estreia.

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  • Série

    Série dos Inumanos ganha novos vídeos com cenas de bastidores e traição

    31 de agosto de 2017 /

    A Marvel divulgou dois novos vídeos da série “Inhumans”, baseada nos quadrinhos dos Inumanos, que será a primeira coprodução entre uma rede de TV e a rede de cinemas IMAX. Um deles é um comercial que foca o conflito entre os personagens, destacando a traição de Maximus (Iwan Rheon, da série “Game of Thrones”) contra seu irmão Raio Negro (Anson Mount, da série “Hell on Wheels”) e demais integrantes da família real. O outro é um vídeo de bastidores, que destaca como todos pareciam animados com a produção, em especial o diretor Roal Reiné (“Atrás das Linhas Inimigas 4: Missão África”). Especialista em continuações de baixo orçamento para o mercado de vídeo, os primeiros episódios da série serão seus trabalhos de maior projeção. Com oito episódios em sua 1ª temporada, “Inhumans” é baseado em personagens criados por Stan Lee e Jack Kirby nos anos 1960 e tem estreia marcada para o dia 29 de setembro na ABC, mas os dois capítulos iniciais serão exibidos antes, no dia 31 de agosto, nas salas de cinema IMAX dos Estados Unidos. O canal pago Sony exibirá a série no Brasil.

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  • Série

    Personagens da série dos Inumanos ganham novos pôsteres individuais

    27 de agosto de 2017 /

    A Marvel divulgou novos pôsteres da série “Inhumans”, baseada nos quadrinhos dos Inumanos, que será a primeira coprodução entre uma rede de TV e a rede de cinemas IMAX. As artes trazem Raio Negro (Anson Mount, da série “Hell on Wheels”), Medusa (Serinda Swan, da série “Segredos do Paraíso/Graceland”), Maximus (Iwan Rheon, da série “Game of Thrones”), Cristal (Isabelle Cornish, irmã mais nova de Abbie Cornish, de “Sucker Punch”), Karnak (Ken Leung, da série “Lost”), Gorgon (Eme Ikwuakor, da série “Extant”), Triton (Mike Moh, da websérie baseada em “Street Fighter”) e o cachorro gigante Dentinho, personagens criados por Stan Lee e Jack Kirby nos anos 1960. Com oito episódios em sua 1ª temporada, “Inhumans” tem estreia marcada para o dia 29 de setembro na ABC, mas os dois capítulos iniciais serão exibidos antes, no dia 31 de agosto, nas salas de cinema IMAX dos Estados Unidos.

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  • Série

    Novo vídeo da série Inhumans apresenta os protagonistas

    27 de agosto de 2017 /

    A Marvel divulgou um novo vídeo para apresentar os personagens de “Inhumans”, série baseada nos quadrinhos dos Inumanos. A prévia apresenta a família real formada por Raio Negro (Anson Mount, da série “Hell on Wheels”), Medusa (Serinda Swan, da série “Segredos do Paraíso/Graceland”), Maximus (Iwan Rheon, da série “Game of Thrones”), Cristal (Isabelle Cornish, irmã mais nova de Abbie Cornish, de “Sucker Punch”), Karnak (Ken Leung, da série “Lost”), Gorgon (Eme Ikwuakor, da série “Extant”), Triton (Mike Moh, da websérie baseada em “Street Fighter”) e Auran (Sonya Balmores, de “Soul Surfer: Coragem de Viver”). De todos, Cristal é disparada quem melhor preservou o visual dos quadrinhos. Mas o fato é que, a cada vídeo, a empolgação pela série diminui um pouco mais, graças à inclusão de cenas de ação mal dirigidas e efeitos visuais que o IMAX vai deixar ainda mais amadores. Primeira produção realizada em parceria entre uma rede de TV e a rede de cinemas IMAX, a direção de “Inhumans” ficou a cargo de Roel Reiné (“Corrida Mortal 3”), um especialista em continuações baratas lançadas diretamente em vídeo. Em entrevista recente, ele próprio assumiu que a Marvel queria algo “rápido e barato”. Com oito episódios em sua 1ª temporada, a série tem estreia marcada para o dia 29 de setembro na rede americana ABC, mas os dois capítulos iniciais poderão ser vistos antes disso, no dia 29 de agosto, com exibição durante duas semanas nas salas de cinema IMAX dos Estados Unidos. O canal pago Sony exibirá “Inhumans” no Brasil.

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    Diretor da série dos Inumanos diz que a Marvel queria algo “rápido e barato”

    27 de agosto de 2017 /

    O diretor Roel Reiné revelou porque foi contratado para dirigir os dois primeiros episódios da série “Inumanos”, a primeira coprodução entre uma rede de TV e a rede de cinemas IMAX. Responsável por filmes, ou melhor, vídeos como “Atrás das Linhas Inimigas 4: Missão África”, “O Escorpião Rei 3: Batalha Pela Redenção”, “Busca Explosiva 2”, “Corrida Mortal 2” e “Corrida Mortal 3”, Reiné confessou: “A Marvel queria algo rápido e barato”. “Penso que me escolheram para o trabalho porque pude gravar meus filmes em pouco tempo e com orçamentos pequenos, mas com ação digna de filmes grandes”, ele explicou em entrevista à CNet. “A agenda foi super apertada. Tive tempo de televisão para gravar com câmeras IMAX, 20 dias para dois episódios”, detalhou. “Foi estressante, mas venho do mundo dos filmes de baixo orçamento, então 20 dias para mim é um luxo.” Apesar do baixo orçamento da produção, Reiné afirma que a Marvel esteve em cima de seu trabalho o tempo inteiro. “Sempre tinha um executivo da Marvel perto de mim, só para ter certeza que qualquer coisa que eu fizesse se encaixaria com outros personagens nos demais universos, HQs, séries ou filmes. Eles são bem protetores. São pessoas apaixonadas pelos seus produtores e personagens, que querem fazer a melhor versão de tudo.” Com oito episódios em sua 1ª temporada, “Inhumans” tem estreia marcada para o dia 29 de setembro na ABC, mas os dois capítulos iniciais serão exibidos antes, no dia 31 de agosto, nas salas de cinema IMAX dos Estados Unidos. O canal pago Sony transmitirá a série no Brasil.

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