Atriz de “Jovens Bruxas” fará novo filme de “Alien”
A atriz Cailee Spaeny, de “Jovens Bruxas: A Nova Irmandade”, está negociando estrelar o próximo filme de “Alien” do 20th Century Studios. A notícia chegou na imprensa americana sem maiores detalhes sobre a produção, que foi roteirizada e será dirigida pelo uruguaio Fede Alvarez (“Millennium: A Garota na Teia de Aranha”). Com produção da Scott Free, produtora de Ridley Scott, o filme ganhou aval do estúdio após Alvarez impressionar com sua proposta para a franquia. O projeto está sendo desenvolvido inteiramente devido a sua iniciativa e ele já entregou o roteiro finalizado. O novo longa não será continuação de “Alien: Covenant” (2017), lançamento mais recente da franquia, nem terá relação com os filmes clássicos ou a série atualmente sendo desenvolvida por Noah Hawley para o canal pago FX. As filmagens encontram-se agendas para o início de 2023. A produção, porém, não está sendo desenvolvida para o cinema, mas para a plataforma americana Hulu – o que significa que chegará no Brasil pela Star+. Ao todo, a franquia “Alien” conta com seis filmes e mais dois derivados de “Alien vs. Predator”. Todos os títulos estão disponíveis no catálogo da Star+. Cailee Spaeny será vista em breve no cinema como Priscilla Presley, numa cinebiografia dirigida por Sofia Coppola (“Bling Ring”), e no filme de ação “Civil War”, de Alex Garland (“Aniquilação”).
Disney supera Netflix com 235 milhões de assinantes no streaming
A Disney atingiu o número de 235 milhões assinantes nos seus serviços de streaming, que incluem Disney+, Hulu/Star+ e ESPN+. Com isso, o conglomerado abriu distância para a Netflix, que contabilizou 223,1 milhões de assinantes no trimestre passado. O carro-chefe da empresa, a Disney+, superou as expectativas de Wall Street, adicionando 12,1 milhões de assinantes e totalizando 164,2 milhões no último trimestre. Os números do Disney+ são impressionantes quando comparados aos do Hulu (que adicionou apenas 1 milhão de inscritos) e do ESPN+ (com mais 1,5 milhão). Mas a contabilidade não menciona os números da Star+ na América Latina. E vale apontar que na Europa o conteúdo de Hulu/Star+ é oferecido dentro da plataforma Disney+. Apesar do crescente número de assinaturas, as perdas financeiras, ligadas ao custo do streaming, também continuam a crescer, quase dobrando em relação ao ano passado. Nesse momento, a Disney já soma um prejuízo de US$ 1,47 bilhão entre despesas de produção de conteúdo, operação e ampliação de suas plataformas. Em um comunicado sobre a projeção de ganhos para o quarto trimestre fiscal da empresa, o CEO da Disney, Bob Chapek, sugeriu que as perdas no streaming atingiram o seu pico e que a empresa está caminhando em direção à lucratividade já a partir do ano fiscal de 2024. “O rápido crescimento do Disney+ em apenas três anos desde o lançamento é um resultado direto da nossa decisão estratégica de investir fortemente na criação de conteúdo incrível e lançar o serviço internacionalmente, e esperamos que nossas perdas operacionais diminuam no futuro e que a Disney+ ainda possa alcançar lucratividade no ano fiscal de 2024, supondo que não vejamos uma mudança significativa no clima econômico”, disse Chapek. Caso isso aconteça, a Disney será apenas a segunda empresa a atingir lucro com o streaming. Atualmente, apenas a Netflix contabiliza receitas positivas nesse mercado, após mais de uma década de prejuízo. Durante o seu comunicado com acionistas, Chapek disse que as perdas de streaming entraram num “ponto de virada” e delineou um plano de três frentes para atingir lucratividade: aumento no preço das assinaturas e plano com anúncios, “racionalização significativa” dos gastos com marketing, e conteúdo mais eficiente. Chapek enfatizou o modelo de assinatura com anúncios nessa estratégia. “Ao realinhar nossos custos e perceber os benefícios dos aumentos de preços e nosso plano com anúncios do Disney+ em 8 de dezembro, acreditamos que estamos no caminho para alcançar um negócio de streaming lucrativo que impulsionará o crescimento contínuo e gerará valor para os acionistas no futuro.” Segundo o CEO, a empresa já tem contratos com mais de 100 anunciantes para o seu plano de assinatura com anúncios. Por conta disso e dos relatórios dos rivais, Wall Street já está começando a prever a lucratividade no streaming, apontando que a guerra por assinantes estaria se aproximando do fim. A receita geral da Disney foi de US$ 20,1 bilhões no trimestre, abaixo das expectativas de Wall Street, com lucro operacional de US$ 1,6 bilhão. No segmento de mídia, a receita direta ao consumidor foi de US$ 4,9 bilhões no trimestre, representando um aumento de 8% ano a ano, enquanto a receita de redes lineares (TV aberta e paga) foi de US$ 6,3 bilhões, numa queda de 5% ano a ano. A receita operacional, no entanto, aumentou 6% nas redes lineares, refletindo melhores resultados na TV por assinatura e ganhos “modestos” no segmento de transmissão aberta. A empresa também comunicou que sua divisão de Parques, Experiências e Produtos teve seu melhor ano de todos os tempos, com US$ 7,4 bilhões em receita no trimestre e US$ 28,7 bilhões no ano fiscal de 2022.
Série de viagem no tempo mostra racismo nos EUA. Veja o trailer
O serviço de streaming Hulu divulgou o pôster e o primeiro trailer de “Kindred”, minissérie baseada no livro clássico de ficção científica escrito por Octavia E. Butler. A prévia destaca o racismo sofrido pela protagonista, que viaja no tempo até a América escravagista. Na trama, Dana James é uma jovem negra aspirante a escritora que vive em Los Angeles com o marido Kevin Franklin. Durante o processo de mudança, Dana se vê abruptamente vivendo em dois tempos diferentes: nos dias atuais, em Los Angeles, e no estado americano de Maryland no ano de 1815, durante o período da escravidão. Em suas jornadas ao passado, Dana luta para sobreviver enquanto se vê presa em uma plantação, ao mesmo tempo que descobre segredos chocantes sobre sua própria história familiar. Lançado em 1979, o livro de Butler recebeu elogios da crítica e se tornou um best-seller. Além disso, o livro também é usado constantemente nas escolas como forma de educar os alunos a respeito do período conhecido como Antebellum (antes da Guerra Civil Americana). A série foi criada pelo dramaturgo Branden Jacobs-Jenkins (que já trabalhou como consultor nas séries “Watchmen” e “Outer Range”). Ele também produz a atração ao lado do cineasta Darren Aronofsky (“Mãe!”). A direção do piloto ficou a cargo de Janicza Bravo (do premiado filme “Zola”) e o elenco é formado por Mallori Johnson (“WeCrashed”), Micah Stock (“Amizade Dolorida”), Ryan Kwanten (“True Blood”), Gayle Rankin (“GLOW”), David Alexander Kaplan (“Stranger Things”), Sophina Brown (“Twenties”) e Sheria Irving (“A Luv Tale: The Series”). “Kindred” terá oito episódios, que estreiam em 13 de dezembro na plataforma de streaming Hulu. No Brasil, as séries da Hulu normalmente são exibidas na Star+.
O Paciente: Steve Carell é terapeuta de serial killer em trailer de suspense
A plataforma Star+ divulgou o pôster e o trailer nacionais de “O Paciente” (The Patient), série de suspense que traz Steve Carell (“The Office”) como um psicanalista numa situação de pesadelo: atendendo um serial killer, vivido por Domhnall Gleeson (“Ex Machina”). A trama encontra o personagem de Carrell num momento da carreira em que ele se vê perdido pessoalmente, determinado a retornar para a terapia justamente para ajudar outras pessoas. Entretanto, não esperava ser sequestrado e aprisionado para tratar seu paciente mais complicado, um homem que, durante a sessão, revela ter compulsão para matar pessoas. “O Paciente” foi criada por Joseph Weisberg e Joel Fields, respectivamente criador e showrunner de “The Americans”, e seu elenco ainda conta com Linda Emond (“Casamento de Verdade”), David Alan Grier (“Meu Pai e Outros Vexames”), Laura Niemi (“Pânico na Cabana”), Andrew Leeds (“Cristela”), Alex Rich (“GLOW”) e Amy Handelman (“You’ll be Fine”). Lançada em agosto passado nos EUA, na plataforma Hulu, a chega vai chegar no Brasil apenas em 21 de dezembro.
Astro de “Grey’s Anatomy” entra em “Only Murders in the Building”
O ator Jesse Williams, ex-“Grey’s Anatomy”, juntou-se ao elenco do terceiro ano de “Only Murders in the Building”. O antigo intérprete do Dr. Jackson Avery interpretará um documentarista de true crime interessado no novo assassinato da série. Além dele, Paul Rudd, o Homem-Formiga da Marvel, também já havia sido anunciado como um dos integrantes dos próximos episódios. Rudd entrou na série como a estrela da Broadway Ben Glenroy e seguirá interpretando o personagem nos próximos capítulos, ainda que sua introdução também tenha parecido ser sua despedida. SPOILER! O final da 2ª temporada encerrou o mistério original e avançou no tempo para dar início a um novo “quem matou”, ao mostrar Glenroy, astro da nova peça da Broadway de Oliver Putnam (o personagem de Martin Short), caindo morto no palco assim que a cortina do espetáculo se ergue. A série foi criada por Steve Martin e John Robert Hoffman (“Grace & Frankie”), tem produção de Dan Fogelman (criador de “This Is Us”) e traz Steve Martin, Martin Short e Selena Gomez como três vizinhos obcecados por documentários criminais. A atração é a primeira série da carreira de Steve Martin e marca a volta de Selena Gomez ao formato, uma década após “Os Feiticeiros de Waverly Place”, encerrada em 2012 no Disney Channel. Ainda não há previsão de estreia para os novos episódios.
Jesse Eisenberg e Claire Danes são casal em crise em trailer de minissérie
As plataformas Star+ e Hulu divulgaram os primeiros teaser e trailer de “A Nova Vida de Toby” (Fleishman Is in Trouble), minissérie estrelada por Jesse Eisenberg (“Zumbilândia: Atire Duas Vezes”) e Claire Danes (“Homeland”). A prévia mostra Eisenberg e Danes interpretando um casal que precisa reorganizar a sua vida enquanto passa pelo estressante processo de separação. A série é baseada em um livro de Taffy Brodesser-Akner, que também criou a adaptação, e o ótimo elenco ainda conta com Lizzy Caplan (“Masters of Sex”), Josh Radnor (“How I Met Your Mother”), Adam Brody (“StartUp”) e Christian Slater (“Mr. Robot”). Os episódios foram dirigidos por duas duplas de casais, Shari Springer Berman e Robert Pulcini (de “O Diário de uma Babá”), e Jonathan Dayton e Valerie Faris (“A Pequena Miss Sunshine”). “A Nova Vida de Toby” estreia em 17 de novembro em streaming.
Brasileira dirigiu episódio mais falado da 5ª temporada de “The Handmaid’s Tale”
O episódio mais comentado da atual 5ª temporada de “The Handmaid’s Tale” foi dirigido por uma brasileira. A paulista Natalia Leite assinou “No Man’s Land”, exibido na quarta passada (19/10) nos EUA, que mostrou June (Elizabeth Moss) e Serena (Yvonne Strahovski) numa situação desesperadora. “No Man’s Land” só vai ficar disponível em 30 de outubro na plataforma brasileira Paramount+. Além disso, o episódio seguinte, “Motherland”, também é dirigido por Leite. A brasileira se para Nova York em 2006, onde ela começou a escrever, dirigir e produzir seus próprios curtas-metragens de baixo orçamento, que foram exibidos em festivais internacionais. Depois, começou a dirigir dirigiu documentários para a Vice Media, incluindo o show “Every Woman”, onde ela viveu e trabalhou como stripper em uma parada de caminhões no Novo México, que ela descobriu, enquanto procurava locações para seu primeiro longa, “Bare”. Lançado em 2015, o drama “Bare” (2015) teve première no Festival de Tribecca, enquanto o segundo, o terror “M.F.A.” (2017), estrelato por Francesca (a filha de Clint) Eastwood, atingiu 80% de aprovação no Rotten Tomatoes ao ser exibido no Festival SXSW. Natalia Leite também foi co-criadora da websérie “Be Here Nowish” e dirigiu dois episódios das séries “Love, Victor”, “Love Life”, “Minx” e “No Escuro” (In the Dark). Atualmente, ela está dirigindo seu primeiro piloto de série: “Black Cake”, drama de Marissa Jo Cerar (roteirista de “The Handmaid’s Tale”) em desenvolvimento para a plataforma americana Hulu, ainda sem previsão de estreia.
Minissérie sobre primeiro clube de strippers masculinos ganha trailer
A plataforma de streaming Star+ divulgou um novo trailer de “Bem-vindos ao Clube da Sedução” (Welcome to Chippendales), minissérie sobre a história do clube pioneiro de strip-tease masculino. A prévia foca na ascensão e queda de Somen “Steve” Banerjee, vivido por Kumail Nanjiani (“Os Eternos”), que foi dono do Chippendales. Baseada em uma história real, a minissérie foi criada pelo própria Nanjiani, em parceria com Robert Siegel (“Pam & Tommy”), e vai narrar a trajetória de Banerjee desde que ele era um pobre imigrante indiano, passando pela criação dos Chippendales no final da década de 1970 e culminando no envolvimento dele numa trama de assassinato. Embora a história de Banerjee seja desconhecida pelo grande público, alguns dos personagens que aparecem na série são bem famosos, como é o caso do falecido cineasta Peter Bogdanovich (“A Última Sessão de Cinema”), interpretado por Philip Shahbaz (“SEAL Team”), e da playmate Dorothy Stratten – vivida por Nicola Peltz (“Bates Motel”) – cujo assassinato pelo marido Paul Snider (Dan Stevens, de “Apóstolo”) rendeu várias manchetes em 1980. O elenco ainda conta com Annaleigh Ashford (“B Positive”), Juliette Lewis (“Yellowjackets”), Quentin Plair (“Roswell, New Mexico”), Robin de Jesus (“tick, tick… BOOM!”) e Andrew Rannells (“Black Monday”). Além de ser cocriador da série, Siegel também é produtor e showrunner, ao lado de Jenni Konner (produtora de “Girls”). “Bem-vindos ao Clube da Sedução” ainda conta com roteiros de Rajiv Joseph (“A Grande Escolha”) e Mehar Sethi (“China, IL”), e direção de Matt Shakman (“WandaVision”). A estreia está marcada para 22 de novembro tanto na Star+ quanto na plataforma americana Hulu, responsável pela produção original.
Cara Delevingne passou por educação sexual para série
A atriz e modelo Cara Delevingne (“Valerian e a Cidade dos Mil Planetas”) vai estrelar a série documental “Planet Sex”, da plataforma americana Hulu, que a levou a pesquisar a sexualidade em lugares variados, até se chocar quando entrou num seminário de masturbação. A revelação foi feita pela própria Delevingne, enquanto participava do evento internacional de TV Mipcom, em Cannes, nessa terça (18/10). “Entrei no seminário de masturbação pensando que seria uma sala de aula e eu teria um bloco de notas, e em vez disso tinha um tapete de ginástica de couro rosa no chão, com seis pessoas dizendo: ‘Bem, tire sua calcinha. Aqui está o lubrificante’”, explicou Delevingne. “Eu não sabia que era uma puritana até isso. Eu achava que era uma garota descolada, jovem, legal, que topava qualquer coisa, mas eu fiquei tipo: ‘Desculpe, o quê? Desculpe, não, absolutamente não, eu não vou fazer isso.’ Mas eu meio que fiz tudo que me senti confortável em fazer.” Ela também explicou um pouco da sua rotina enquanto gravava a série. “Eu perguntava tipo: ‘O que estamos fazendo hoje?’ Porque todo dia era completamente diferente. Estou acostumada a ser um camaleão, mas isso era um absurdo. Um dia você vai tirar seu sangue enquanto tem um orgasmo, no dia seguinte você vai a uma biblioteca de pornografia. Eu pensava: ‘Certo, ok, ponha minha cabeça de volta [depois de explodi-la].’” Simon Andreae, da produtora televisiva britânica Fremantle, explicou o conceito da série. Segundo ele, “em cada episódio, Cara explora uma das grandes questões [sobre sexualidade], faz questionamentos, faz uma viagem de descoberta através de laboratórios, culturas diferentes, indivíduos diferentes, sua própria mente e corpo, e termina com uma conclusão.” No evento, foram exibidos 10 minutos do primeiro episódio onde, de cara, Delevingne se declara “100%” queer – algo que ela diz não ter feito antes de forma tão clara e evidente. “Planet Sex” foi desenvolvida para o serviço de streaming Hulu e pelo canal britânico BBC. Andreae explicou que a série queria evitar a atitude clássica hollywoodiana de se manter em cima de muro pra não ofender ninguém. Segundo o produtor, as versões exibidas no Hulu e na BBC serão “ligeiramente diferentes”, com a versão britânica sendo a “a mais explícita da série”. Além de apresentar “Planet Sex”, Delevingne também é produtora da atração. E, segundo ela, a experiência lhe abriu os olhos para questões antes ignoradas. “Eu sinto que precisava disso na minha vida, honestamente”, disse ela. “Talvez não para fazer isso diante das câmeras – quero dizer, isso era algo que eu queria fazer por outras pessoas, mas, em termos pessoais, eu também cresci muito. Eu tinha escolhido dar um passo para trás no amor e nos relacionamentos por um tempo, mas a série me fez perceber novamente o quanto eu precisava consertar certas coisas na minha vida e seguir em frente. Eu realmente cresci muito.” “Planet Sex” tem estreia marcada para 18 de novembro. Além da exibição no Hulu e na BBC, a série já foi vendida para 92 mercados internacionais e deve chegar no Brasil pela Star+.
“The Hardy Boys” vai acabar na 3ª temporada
A série infantil “The Hardy Boys”, disponibilizada no Brasil pela Disney+, vai acabar em sua vindoura 3ª temporada. A produção dos oito capítulos finais começou nesta semana no Canadá. Muito famosos, os irmãos Hardy já venderam dezenas de milhões de livros de mistérios juvenis desde sua concepção em 1927, e tiveram sua primeira série da Disney em 1957, além de um desenho animado em 1969 e uma atração conjunta com Nancy Drew em 1977. Desenvolvida para o streaming pelos roteiristas Jason Stone (“É o Fim”), Chris Pozzebon (“Blindspot”) e Steve Cochrane (“Lost Girl”), a trama acompanha Frank (Rohan Campbell, de “Virgin River”) e Joe Hardy (Alexander Elliot, de “Noite Infeliz”) de mudança com o pai para a cidadezinha de Bridgeport. Ao procurar respostas para uma recente tragédia que mudou suas vidas, eles acabam descobrindo algo muito mais sinistro – mas também novos amigos. A temporada final vai seguir os meninos e seus amigos enquanto eles descobrem mais segredos e conspirações e continuam montando o mapa de seu bisavô, para descobrir uma poderosa relíquia antes que ela caia em mãos erradas. Os últimos episódios também contarão com Bailee Madison (“Pretty Little Liars: Um Novo Pecado”) como atriz convidada. Ela interpretará Drew Darrow, uma “nova aliado divertida, mas muitas vezes frustrante, com uma mente brilhante e apetite por magia e mistérios”. Sem data de estreia marcada, os novos episódios da série são esperados para 2023 na plataforma americana Hulu e na Disney+ brasileira. Veja abaixo o trailer da série.
Netflix quebra recorde ao lançar mais de mil episódios no trimestre
A Netflix quebrou o seu próprio recorde de episódios lançados em um único trimestre. De acordo com dados da firma MoffettNathanson, de Wall Street, o serviço de streaming lançou 1026 episódios de séries ao longo do terceiro trimestre (Q3), referente ao período de julho a setembro de 2022. Além de superar os lançamentos anteriores da própria plataforma, o número se torna ainda mais impressionante quando comparado à concorrência. A Amazon Prime Video ficou em 2º lugar nesse ranking ao lançar 223 novos episódios no mesmo período, seguida pela Hulu com 194 episódios, a Disney+ com 140 e a HBO Max como 114. Ao todo, a Netflix lançou 159 séries originais nesse período, também superando o seu recorde anterior de 143 séries lançadas no último trimestre (Q4) de 2021 – o que, por sua vez, totalizou 900 episódios. Entre as séries que a Netflix estreou nesse período incluem-se os sucessos “Dahmer: Um Canibal Americano”, que tem quebrado recordes de audiência semanalmente, “Sandman”, a 5ª temporada de “Cobra Kai”, a 3ª temporada de “Locke & Key” e os episódios finais da 4ª temporada de “Stranger Things”. A linha de séries originais do terceiro trimestre da Netflix abrangeu formatos de ficção, documentários, reality shows e programas infantis. O serviço de streaming também investiu pesado em produções internacionais, com destaque para as séries sul-coreanas “Uma Advogada Extraordinária”, “Alquimia das Almas” e “Young Lady and Gentleman”. O aumento no número de lançamentos no Q3 de 2022 ocorreu após uma desaceleração na produção ocasionada pelos atrasos causados pela pandemia. Nesse meio tempo, o mercado de streaming dos EUA cresceu e atingiu 81% dos lares do país, de acordo com dados de pesquisa da HarrisX, encomendada pela MoffettNathanson. “A penetração do streaming nos lares americanos atingiu a maturidade com quase todos os serviços individuais, exceto os mais novos participantes como Peacock e Paramount+”, escreveu a empresa em seu relatório. “Os serviços de streaming não estão mais competindo para adicionar novos clientes ao streaming, mas para adicionar (e manter) clientes que já estão no ecossistema de streaming.” Nesse sentido, a Netflix tem adotado a estratégia de oferecer um pouco de tudo, para manter seu público e atrair os assinantes da concorrência. Entretanto, quantidade não é o mesmo que qualidade. Conforme a pesquisa mostra, por mais que a HBO Max tenha lançado um número de episódios nove vezes menor do que o da Netflix, os seus poucos episódios agradaram e atraíram assinantes. A série “A Casa do Dragão”, prólogo de “Game of Thrones”, por exemplo, mantém uma audiência considerável de 29 milhões de espectadores por episódio entre a TV paga e o streaming.
Após desistência de Keanu Reeves, série de DiCaprio e Scorsese perde diretor
Depois de perder Keanu Reeves, a série “The Devil in the White City” também perdeu seu diretor. A produção ambiciosa de Leonardo DiCaprio e Martin Scorsese desmorona com a saída do cineasta Todd Field, indicado ao Oscar por “Entre Quatro Paredes” (2001) e “Pecados Íntimos” (2006), e que está cotado novamente este ano por “Tár”. Não houve explicações para a saída de Reeves e Field. Mas o revés é significativo. A equipe, que já tinha começado a buscar um novo intérprete principal, agora está atrás também de um novo diretor. As perdas reforçam a dificuldade de tirar o projeto do papel. A série foi encomendada pela plataforma Hulu, da Disney, em agosto passado, após ficar em desenvolvimento por mais de uma década. “The Devil in the White City” é uma adaptação do romance homônimo (“O Demônio na Cidade Branca”, no Brasil) escrito por Erik Larson, e conta a história verídica de dois homens, um arquiteto e um assassino em série, cujos destinos se tornaram interligados pela Feira Mundial de Chicago de 1893. A trama segue Daniel H. Burnham, um arquiteto brilhante e meticuloso que tenta deixar sua marca no mundo, e Henry H. Holmes, um médico que tem como ideal arquitetônico um “Castelo do Assassinato” – um palácio construído para seduzir, torturar e mutilar mulheres jovens. As páginas de Larson levam o leitor a uma jornada de assassinato, romance e mistério durante a era dourada do final do século 19. Os direitos do livro foram adquiridos por Leonardo DiCaprio em 2010, visando estrelar uma versão cinematográfica dirigida por Martin Scorsese. Mas desde então projeto foi reconfigurado como uma série, com DiCaprio e Scorsese assinando a produção. A adaptação foi escrita por Sam Shaw (criador de “Castle Rock”) e, caso/quando for finalmente produzida será lançada no Brasil pela plataforma Star+.











