Universal suspende lançamentos de filmes na Rússia
A Universal Pictures seguiu seus colegas de Hollywood e anunciou nesta terça (1/3) que está suspendendo seus lançamentos cinematográficos na Rússia devido à invasão da Ucrânia pelas tropas de Vladimir Putin. “Em resposta à atual crise humanitária na Ucrânia, a Universal Pictures interrompeu os lançamentos cinematográficos que tínhamos planejado na Rússia”, disse o estúdio em comunicado. Os próximos lançamentos da Universal no exterior incluem a animação “Os Caras Malvados”, que estreia em 17 de março no Brasil, o thriller de ação “Ambulância – Um Dia de Crime”, no dia 24 e “Jurassic World – Domínio” em junho. A medida foi anunciada um dia depois que Disney, Warner Bros. e Sony tomaram a mesma iniciativa, e horas após a Paramount se juntar ao grupo de estúdios americanos que protestam contra a guerra na Ucrânia.
Academia Europeia de Cinema anuncia boicote de filmes russos
A Academia Europeia de Cinema (EFA, na sigla em inglês) atendeu ao apelo da Academia Ucraniana de Cinema para realizar um boicote aos filmes russos. Em um comunicado enviado nesta terça (1/3), a EFA anunciou que filmes russos serão excluídos de sua premiação anual, European Film Awards, marcada para dezembro, e que a organização concorda e apoia com cada elemento do pedido de boicote. A principal entidade do cinema ucraniano pediu aos festivais internacionais de cinema que não permitam filmes russos em suas programações, que os produtores de cinema encerrem negócios com o país, parando de contribuir com a arrecadação de impostos para o governo russo, e que os distribuidores internacionais não lancem filmes na Rússia. O comunicado da EFA veio um dia após o premiado cineasta ucraniano Sergei Loznitsa renunciar à sua participação na EFA, criticando a organização pela brandura de sua resposta inicial, que incluía uma promessa de apoio aos cineastas ucranianos. Nesta terça, a EFA assumiu que deveria ter sido mais enérgica e rápida em sua resposta, admitindo que “esta reação deveria ter ocorrido em um momento anterior nos últimos dias” e que o processo democrático do órgão a atrasou. “A Academia condena veementemente a guerra iniciada pela Rússia – a soberania e o território da Ucrânia devem ser respeitados. As ações de Putin são atrozes e totalmente inaceitáveis, e as condenamos veementemente”, acrescenta o comunicado da entidade. Ver essa foto no Instagram Uma publicação compartilhada por European Film Awards (@eurofilmawards)
Sean Penn sai da Ucrânia em meio a invasão do país pela Rússia
O ator americano Sean Penn revelou em seu Twitter que saiu da Ucrânia, onde estava filmando um documentário sobre o conflito do país com a Rússia. Ele publicou uma foto em seu Twitter sobre a reta final de sua jornada, carregando malas a pé numa estrada, ao lado de um engarrafamento gigantesco de carros em fuga. Junto da imagem, ele descreveu a situação. “Eu e dois colegas andamos quilômetros até a fronteira polonesa depois de abandonar nosso carro na beira da estrada. Quase todos os carros nesta foto levam apenas mulheres e crianças, a maioria sem nenhuma bagagem, e o seu carro é o único bem de valor”, contou. Enquanto estava na Ucrânia, Penn captou imagens e bastidores das reação das autoridades ucranianas aos ataques que culminaram numa invasão armada do país pela Rússia. Na semana passada, Penn chegou a publicar um apelo aos Estados Unidos para que entrasse na guerra em defesa da Ucrânia. “Já é um erro brutal, com vidas ceifadas e corações destroçados, e se ele não ceder, acredito que Putin terá cometido um erro terrível para toda a humanidade (…). A Ucrânia é a ponta da lança para o abraço democrático dos sonhos. Se permitirmos que ela lute sozinha, nossa alma como Estados Unidos da América está perdida.” Diante de seus esforços para auxiliar a Ucrânia, o gabinete do presidente Volodymyr Zelensky elogiou o ator e agradeceu seu apoio. Myself & two colleagues walked miles to the Polish border after abandoning our car on the side of the road. Almost all the cars in this photo carry women & children only, most without any sign of luggage, and a car their only possession of value. pic.twitter.com/XSwCDgYVSH — Sean Penn (@SeanPenn) February 28, 2022
Paramount suspende lançamento de “Sonic 2” na Rússia
A Paramount anunciou nesta terça (1/3) a suspensão de seus lançamentos cinematográficos na Rússia em meio à invasão da Ucrânia. Seus próximos títulos que deveriam estrear no país eram a adaptação de videogame “Sonic 2: O Filme”, em 31 de março, e a comédia “Cidade Perdida”, em 7 de abril. “Enquanto testemunhamos a tragédia em andamento na Ucrânia, decidimos pausar o lançamento de nossos próximos filmes de cinema na Rússia, incluindo ‘Sonic 2: O Filme’ e ‘Cidade Perdida’. Apoiamos todos os afetados pela crise humanitária na Ucrânia, Rússia e nossos mercados internacionais e continuaremos monitorando a situação à medida que ela se desenrola”, disse o estúdio em comunicado. A medida foi anunciada um dia depois que Disney, Warner Bros. e Sony tomaram a mesma iniciativa.
Cannes proíbe delegações russas em seu festival
O Festival de Cannes tornou-se a mais recente organização internacional a expressar sua solidariedade com a Ucrânia e anunciar boicotes contra a Rússia. Em um comunicado divulgado nesta terça-feira (1/3), a organização do evento apontou que, a menos que a invasão russa termine com condições aceitáveis para a Ucrânia, não receberia nenhuma delegação russa ou qualquer pessoa ligada ao governo russo em sua edição de 2022. Ao mesmo tempo, estendeu seu apoio a artistas e profissionais de cinema russos que “nunca deixaram de lutar contra” o regime de Putin, e não comentou se iria banir filmes russos da seleção oficial. Outros festivais de cinema, como os realizados em Estocolmo, na Suécia, e Glasgow, na Escócia, atenderam de forma integral ao apelo da Academia Ucraniana de Cinema e barraram a exibição de filmes russos em seus eventos, enquanto os maiores estúdios de cinema de Hollywood tem se solidarizado num boicote ao circuito exibidor russo, suspendendo seus lançamentos no país. O início do Festival de Cannes deste ano está marcado para o dia 17 de maio. Leia abaixo a íntegra do comunicado do evento. “Como o mundo foi atingido por uma forte crise em que uma parte da Europa se encontra em estado de guerra, o Festival de Cannes deseja estender todo o seu apoio ao povo da Ucrânia e a todos aqueles que estão em seu território. Por mais modesto que sejamos, unimos nossas vozes aos que se opõem a essa situação inaceitável e denunciamos a atitude da Rússia e de seus líderes. Nossos pensamentos vão em particular para os artistas e profissionais da indústria cinematográfica ucraniana, bem como para suas famílias, cujas vidas estão agora em perigo. Há aqueles que nunca conhecemos, e aqueles que conhecemos e recebemos em Cannes, que vieram com obras que dizem muito sobre a história e o presente da Ucrânia. Durante este inverno de 2022, o Festival de Cannes entrou em sua fase de preparação. A menos que a guerra termine em condições que satisfaçam o povo ucraniano, foi decidido que não receberemos delegações oficiais russas nem aceitaremos a presença de qualquer pessoa ligada ao governo russo. No entanto, gostaríamos de saudar a coragem de todos aqueles na Rússia que correram riscos para protestar contra o ataque e invasão da Ucrânia. Entre eles estão artistas e profissionais do cinema que nunca deixaram de lutar contra o regime contemporâneo, que não podem ser associados a essas ações insuportáveis e aqueles que estão bombardeando a Ucrânia. Fiel à sua história que começou em 1939 na resistência à ditadura fascista e nazista, o Festival de Cannes sempre servirá artistas e profissionais da indústria que levantam suas vozes para denunciar a violência, a repressão e as injustiças, com o objetivo principal de defender a paz e a liberdade”.
Sony suspende estreia de “Morbius” na Rússia
A Sony se tornou o mais recente estúdio a suspender o lançamento de seus filmes na Rússia enquanto o país continuar sua invasão da Ucrânia. “Dada a ação militar em andamento na Ucrânia, a incerteza resultante e a crise humanitária que se desenrola naquela região, estaremos pausando nossos lançamentos cinematográficos planejados para a Rússia, incluindo o lançamento próximo de ‘Morbius’”, disse um porta-voz da Sony na segunda-feira (28/2). “Nossos pensamentos e orações estão com todos aqueles que foram impactados e esperamos que esta crise seja resolvida rapidamente”. Já é o terceiro estúdio de Hollywood a anunciar que não distribuirá filmes no mercado russo. Antes da Sony, a Disney e a Warner também anunciaram que não farão novas estreias no país por tempo indeterminado. “Morbius”, produção do universo Marvel da Sony estrelada por Jared Leto, tem lançamento internacional no dia 31 de março. A invasão da Ucrânia pela Rússia atraiu condenação universal dos EUA e da União Europeia, enquanto o Brasil busca manter uma posição “neutra”, com elogios a Putin por parte de Bolsonaro, que também tem criticado a Ucrânia em declarações polêmicas. Europa e EUA estão a frente de um boicote internacional à economia russa. Além disso, a Academia Ucraniana de Cinema fez apelos para não esquecerem de boicotar a Cultura e principalmente o cinema russo.
Warner suspende estreia de “Batman” na Rússia
Logo após a Disney anunciar a suspensão de novos lançamentos nos cinemas da Rússia, em protesto contra a invasão da Ucrânia, a Warner anunciou oficialmente que não fará mais o lançamento de “Batman” no país. O filme altamente antecipado chegaria à Rússia na quinta-feira (3/3). “À luz da crise humanitária na Ucrânia, a WarnerMedia está pausando o lançamento de seu longa-metragem “Batman” na Rússia. Continuaremos monitorando a situação à medida que ela evolui. Esperamos uma solução rápida e pacífica para esta tragédia”, disse a Warner por comunicado. A decisão é política, já que a Rússia não censurou produções americanas durante o conflito com a Ucrânia. Qualquer prejuízo, porém, será compensado com o lançamento de “Batman” na China, onde a Warner conseguiu reservar uma data em 18 de março, ao contrário dos filmes da Marvel que foram barrados no país. A invasão da Ucrânia atraiu condenação universal dos EUA e da União Europeia, enquanto o Brasil buscou manter uma posição “neutra”, com elogios a Putin por parte de Bolsonaro, que também tem criticado o país atacado em declarações polêmicas. Europa e EUA estão a frente de um boicote internacional à economia russa. Além disso, a Academia Ucraniana de Cinema fez apelos para não esquecerem de boicotar a Cultura e principalmente o cinema russo.
Disney anuncia boicote do mercado de cinema russo
A Walt Disney Pictures se tornou nesta segunda (28/2) a primeira empresa de Hollywood a boicotar o mercado de cinema da Rússia. Numa decisão ousada, considerando os valores envolvidos, o estúdio anunciou que está retirando todos seus filmes em exibição na Rússia e suspendendo a estreia dos demais, em resposta à invasão da Ucrânia pelas tropas de Vladimir Putin. O próximo lançamento da Disney na Rússia seria a animação da Pixar “Red: Crescer é uma Fera”, que chegaria no país em 10 de março. No ano passado, em plena pandemia, os filmes da Disney faturaram mais de US$ 445 milhões nas bilheterias da Rússia. “Dada a invasão não provocada da Ucrânia e a trágica crise humanitária, estamos pausando o lançamento de filmes nos cinemas na Rússia”, disse a Disney em comunicado. “Tomaremos futuras decisões de negócios com base na evolução da situação. Enquanto isso, dada a escala da emergente crise, estamos trabalhando com nossas ONGs parceiras para fornecer ajuda urgente e outra assistência humanitária aos refugiados”, acrescentou a nota. O anúncio sacudiu os demais estúdios, que ainda não tinham se pronunciado sobre o conflito. A Warner Bros., por exemplo, logo em seguida suspendeu a estreia de “Batman”, que aconteceria na quinta-feira (3/3) na Rússia. A invasão da Ucrânia pela Rússia atraiu condenação universal dos EUA e da União Europeia, enquanto o Brasil busca manter uma posição “neutra”, com elogios a Putin por parte de Bolsonaro, que também tem criticado a Ucrânia em declarações polêmicas. Europa e EUA estão a frente de um boicote internacional à economia russa. Além disso, a Academia Ucraniana de Cinema fez apelos para não esquecerem de boicotar a Cultura e principalmente o cinema russo.
Dois festivais europeus anunciam boicote ao cinema russo
Dois festivais internacionais de cinema da Europa atenderam ao apelo da Academia Ucraniana de Cinema e baniram filmes russos de suas programações. O Festival de Glasgow anunciou a retirada de dois filmes russos que tinha sido anunciados em sua seleção, em protesto contra a invasão da Ucrânia pelas tropas de Vladimir Putin. “No Looking Back”, de Kirill Sokolov, e “The Execution”, de Lado Kvataniya, não participarão mais do evento que acontece entre os dias 2 e 13 de março, na Escócia. “(A decisão) não reflete as visões e opiniões dos realizadores dos títulos. Apenas acreditamos que seria inapropriado seguir com estas exibições nas atuais circunstâncias”, disse um comunicado oficial do evento. O Festival de Estocolmo também anunciou um boicote, afirmando que não exibirá nenhum filme que recebeu financiamento estatal da Rússia. “É uma decisão lamentável, mas um posicionamento necessário em um momento como o atual. As ações da Rússia são inaceitáveis”, destacou Beatrice Karlsson, coordenadora de programação do evento, que só vai acontecer em novembro na Suécia. Nas redes sociais, a organização sueca ainda festejou o cinema ucraniano. “Por vários anos, a Ucrânia teve grande sucesso no cinema. O vencedor do ano passado do troféu de Melhor Filme no Festival de Cinema de Estocolmo foi o diretor ucraniano Oleg Sentsov com ‘Rhino’, que descreve o submundo da Ucrânia nos anos 1990. Sentsov, que não pôde vir por motivos de covid no ano passado, está agora convidado para o festival deste ano. Atualmente, ele é um dos cineastas que largou as câmeras e pegou em armas para defender seu país”, diz o texto publicado no Instagram do Festival de Estocolmo. Já o Festival de Locarno adiantou que não pretende seguir essa tendência. Em comunicado, a mostra da Suiça, que vai acontecer entre 3 e 13 de agosto, disse defender “a liberdade de expressão e a arte cinematográfica em todas as suas formas”. No Brasil, a Mostra de São Paulo e o Festival do Rio, que têm maior alcance em suas programações internacionais, ainda não se manifestaram sobre a atual situação, mas nos próximos dias outros festivais de cinema devem tornar suas posições conhecidas. O boicote ao cinema russo foi uma um pedido feito no final de semana pela Academia de Cinema da Ucrânia, que publicou uma petição online para que produtores deixem de lançar filmes na Rússia, distribuidores não negociem com produtoras russas e que festivais internacionais não selecionem obras do país. Ver essa foto no Instagram Uma publicação compartilhada por Stockholms filmfestival (@sthlmfilmfest)
YouTube bloqueia monetização de canais russos
O YouTube anunciou no sábado (26/2) que vai bloquear a monetização de alguns canais russos na plataforma, devido “às circunstâncias excepcionais” na Ucrânia. Além disso, irá limitar o acesso de canais russos de notícias na Ucrânia, país invadido por tropas da Rússia. “Devido às circunstâncias excepcionais na Ucrânia, estamos tomando uma série de medidas”, anunciou Ivy Choi, um porta-voz da empresa. “Nossas equipes começaram a suspender a possibilidade de alguns canais monetizarem no YouTube, incluindo os canais RT (Russia Today) em todo o mundo”, assinalou. “Em resposta ao pedido de um governo, restringimos o acesso ao RT e vários outros canais na Ucrânia”, acrescentou. O YouTube também disse que, nos últimos dias, removeu centenas de canais e milhares de vídeos que violavam suas políticas, entre eles vários canais que estariam disseminando notícias falsas contra a Ucrânia. No começo do mês, a Alemanha proibiu a rede RT em seu território, o que levou Moscou a fechar o escritório local da emissora alemã Deutsche Welle. O Ocidente acusa a RT de contribuir para a desinformação. A RT foi criada em 2005, é financiada pelo governo Russo e possui emissoras e sites em vários idiomas, principalmente inglês, francês, espanhol, alemão e árabe. Neste domingo (27/2), a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, anunciou que a UE proibirá o acesso aos sites RT e Sputnik, acusando-os de espalhar “desinformação prejudicial”. Definindo a ação como um passo “sem precedentes”, von der Leyen anunciou: “Vamos banir na União Europeia a máquina de mídia do Kremlin”. “As estatais Russia Today e Sputnik, assim como suas subsidiárias, não poderão mais espalhar suas mentiras para justificar a guerra de Putin e semear divisão em nossa União” , continuou ela. “Estamos desenvolvendo ferramentas para banir a desinformação tóxica e prejudicial na Europa.”
Estrelas ucranianas de Hollywood protestam contra guerra
As atrizes ucranianas mais famosas de Hollywood publicaram em suas redes sociais mensagens de solidariedade ao país e protestos contra sua invasão pela Rússia. Guerreira mais valente da série “Vikings”, Katheryn Winnick descreveu ter acordado “com textos da minha família e amigos ucranianos dizendo ‘começou'”. “Alguns fugindo, alguns se abrigando no subsolo e outros ficando para lutar”, explicou, ao lado de uma foto de seus pais. “Sou uma ucraniana orgulhosa”, acrescentou, antes de concluir: “Somos um país pacífico. Não merecemos esta guerra”. A ex-Bond girl e vilã da Marvel Olga Kurylenko (“Viúva Negra”) escreveu que estava “rezando pela Ucrânia e a segurança de seu povo”. O mesmo sentimento foi compartilhado por Mila Kunis (“Perfeita é a Mãe!”) em seu Twitter. “Deus proteja o povo da Ucrânia. Meus pensamentos e preces estão com vocês”, ela postou. Já a estrela de filmes de ação Milla Jovovich (“Resident Evil”), que nasceu na capital do país, fez o texto mais longo, afirmando estar com o “coração partido” com a destruição de Kiev pelas forças russas. “Estou com o coração partido e estupefata tentando processar os eventos desta semana em minha terra natal, a Ucrânia”, escreveu no Instagram. “Meu país e pessoas sendo bombardeados. Amigos e familiares escondidos”. “Estou confusa enquanto vejo o horror desenrolar e o país sendo destruído, famílias sendo deslocadas e toda sua vida se tornando fragmentos carbonizados ao seu redor”, continuou. “Lembro da guerra na terra natal de meu pai, a ex-Iugoslávia, e das histórias que minha família contava sobre o trauma e o terror que vivenciaram. Guerra. Sempre guerra. Líderes que não podem trazer a paz. O rolo compressor sem fim do imperialismo. E sempre são as pessoas pagam com derramamento de sangue e lágrimas.” Ela assinou o texto com uma hashtag de pedido de ajuda para a Ucrânia e também direcionou os seguidores para um link com organizações humanitárias, como o Fundo Humanitário da Ucrânia, que estão ajudando o país. Além das quatro estrelas nascida no país invadido pela Rússia, as americanas Vera Farmiga (“Gavião Arqueiro”) e Taissa Farmiga (“American Horror Story”), filhas de pais ucranianos, postaram imagens da bandeira ucraniana em suas contas do Instagram. Vera ainda acrescentou a letra do Hino Nacional do país, junto de um hashtag, compartilhada com a irmã: “Eu estou com a Ucrânia”. Ver essa foto no Instagram Uma publicação compartilhada por Milla Jovovich (@millajovovich) Ver essa foto no Instagram Uma publicação compartilhada por Olga Kurylenko (@olgakurylenkoofficial) pic.twitter.com/XLGehJ57Xo — Mila Kunis 🦋 (@MilaKunisv) February 25, 2022 Ver essa foto no Instagram Uma publicação compartilhada por Vera Farmiga (@verafarmiga) Ver essa foto no Instagram Uma publicação compartilhada por Taissa Farmiga (@taissafarmiga)
Os Simpsons se solidarizam com a Ucrânia
Os canais oficiais de “Os Simpsons” nas redes sociais publicaram nas últimas horas uma imagem dos personagens da série animada segurando bandeiras da Ucrânia, em solidariedade ao país europeu que foi invadido por tropas da Rússia. Em comunicado, o produtor executivo do programa, Al Jean, disse que o produtor do programa, o veterano James L. Brooks, chamou ele, o criador Matt Groening e o diretor David Silverman para encomendar a imagem como “uma demonstração de solidariedade”. “É para mostrar que nos importamos com o que está acontecendo e temos enorme simpatia pelo povo da Ucrânia e queremos que isso pare”, explicou. Jean acrescentou que a criação de imagens desse tipo, especificamente políticas, não acontece “com muita frequência”, mas é importante ser “vigilante quanto à defesa da liberdade”. A série, que ganhou a reputação de prever eventos futuros no mundo real, exibiu um episódio em 1998 que alertava para uma situação semelhante à enfrentada atualmente pela Ucrânia. No episódio visionário, Homer (que trabalha numa usina nuclear) está num submarino participando de um treinamento militar. Sem querer, ele ejeta o capitão do veículo diretamente em águas russas, iniciando um incidente internacional. A Rússia acaba revelando que a União Soviética nunca acabou, reconstruindo o Muro de Berlim e colocando soldados e tanques nas ruas para ocupar países vizinhos. Quando a coincidência viralizou na quinta (24/2), o produtor Al Jean apenas lamentou no Twitter: “Fico triste em dizer que essa não era uma previsão difícil de fazer”. #TheSimpsons #Simpsons #Ukraine pic.twitter.com/aWvgTUGJKP — The Simpsons (@TheSimpsons) February 26, 2022











