Leticia Spiller vence batalha contra Google em ação do caso Melhem
Leticia Spiller venceu mais uma batalha jurídica contra o buscador Google, em uma ação ligada ao caso Marcius Melhem. Desde 2021, a atriz tentava remover links que levassem para reportagens que repercutiam uma entrevista do programa “Reclame na Play”, dada no ano anterior. Na reportagem, Leticia dizia que o humorista não seria o único homem em posição de poder que importunou mulheres na TV Globo. “Conheci o Marcius e ele nunca me pareceu uma pessoa que fizesse algo tão agressivo. É uma pessoa muito querida. É duro receber uma notícia assim de uma pessoa querida, de bom coração”, ela defendeu. Dada a repercussão do caso, a defesa da atriz abriu a ação judicial para “proteger Letícia Spiller diante de notícias distorcidas e tendenciosas a respeito de uma entrevista concedida que mencionava o suposto assédio em questão.” O site pediu o reconhecimento de um entendimento da Segunda Seção do STJ (Superior Tribunal de Justiça), que trata da invalidação de ordens de remoção em provedores de busca. A empresa ainda tentou provar a necessidade de adicionar os responsáveis pelas publicações tidas como ofensivas sob argumento de vícios no julgamento. No entanto, a 19ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro rejeitou os embargos de declaração do Google. “[É] irrelevante que o Google não hospede o conteúdo infringente”, afirmam os desembargadores. “A mera disponibilização do acesso seria suficiente para verificar a probabilidade do direito do agravante.” O Google não pretende comentar a decisão da Justiça.
Deolane vence Google, que terá que remover pesquisas com o termo “bafuda”
O Tribunal de Justiça de São Paulo encerrou a longa batalha de Deolane Bezerra contra pesquisas do Google que vinculam seu nome ao termo “bafuda”, apelido pejorativo criado durante “A Fazenda 14”. O TJ entendeu que a empresa precisa atuar de forma consistente para evitar a vinculação automática do nome da influenciadora com o termo na ferramenta de buscas. A defesa de Deolane emitiu uma nota oficial nesta terça (29/8) sobre a determinação. “Acreditamos que a associação do termo ‘bafuda’ à imagem de Deolane Bezerra configura uma clara violação aos seus direitos de personalidade, causando-lhe danos morais, tais como constrangimentos; sofrimento psicológico; dificuldade de inserção social e profissional; dano à imagem pública”, informou a advogada Adélia Soares. Sem danos morais Apesar dessa vitória, Deolane não conseguiu obter uma indenização por danos morais, estabelecido no valor de R$ 50 mil. A Justiça entendeu que ela estava ciente da exposição de sua imagem ao decidir entrar no reality show. “Confirmando a tutela de urgência já concedida, condenar a empresa ré na obrigação de fazer consistente na não-vinculação automática da imagem da autora e da descrição de sua pessoa à pesquisa da palavra ‘bafuda’ em sua ferramenta de busca, afastando o pedido de reparação por danos morais”, determinou o juiz Bruno Paes Straforini. “Em relação ao dano moral, respeitamos o entendimento do magistrado, porém, acreditamos que foi inobservado o prejuízo moral suportado pela nossa cliente justamente pelo ato de omissão do Google em manter indexado o nome e imagem da Deolane, mesmo após a empresa ter sido notificada extrajudicialmente”, disse a defesa da influenciadora. As partes ainda podem apresentar uma apelação contra a sentença.
“Barbie” deixa o Google cor-de-rosa
O longa “Barbie”, um dos filmes mais aguardados dos últimos tempos, ganhou uma ação promocional diferenciada da Warner Bros. nas buscas do Google. Ao pesquisar pelos nomes Barbie, Margot Robbie, Ryan Gosling ou Greta Gerwig no Google, um brilho cor-de-rosa domina a tela, colorindo toda a página de busca com a cor característica da icônica boneca. Esta iniciativa, inédita no ambiente de buscas do Google, começou a aparecer neste fim de semana promover a estreia do filme. Divulgação afetada pela greve Além de protagonizar “Barbie”, Margot Robbie é também produtora do longa, e recentemente expressou sua surpresa com o entusiasmo despertado pelo filme dirigido por Greta Gerwig. “Eu sabia o quanto nos sentíamos empolgados em compartilhar este filme e esperava que outras pessoas também sentissem essa empolgação, mas veio para nós com tanto entusiasmo e empolgação que estou até chocada, muito chocada”. Apesar da campanha com seu nome no Google, a atriz não vai participar de entrevistas para promover o filme, que chega aos cinemas brasileiros na próxima quinta-feira (20/7). O elenco principal, que inclui Ryan Gosling como Ken, juntou-se à greve do Sindicato dos Atores nos Estados Unidos, o que afetou diretamente a divulgação do longa.
Bard: Google lança novo concorrente do ChatGPT no Brasil
O Bard, ferramenta de inteligência artificial do Google, foi lançado na quinta-feira (13/7) no Brasil, três meses depois de chegar nos Estados Unidos e no Reino Unido. O serviço gratuito surgiu como um concorrente direto do ChatGPT, criado pela OpenAI com financiamento da Microsoft. A expansão robô está disponível em mais de 40 idiomas, incluindo português, e permite a inclusão de imagens em suas respostas. A ferramenta também possibilita a troca de tom e estilo para obter conversas mais curtas ou profissionais. Para acessá-la, basta entrar no site bard.google.com e solicitar uma tarefa, como escrita de textos, roteiros turísticos, códigos de programação, dicas de como realizar uma atividade, ideias para almoço, entre outros. O Google também anunciou o lançamento de novos recursos oferecidos pelo Bard: o compartilhamento de respostas por meio de links, respostas reproduzidas em voz alta e a exportação de código-fonte para o site Replit. Detalhes diferenciáveis O Bard deve integrar outros recursos já funcionais de seu desenvolvedor, como as ferramentas Gmail, Google Docs e Google Planilhas. Além disso, o serviço pode ser usado em conjunto com o Google Mapas para descrever pontos turísticos, bem como descrever ou criar texto (em inglês) relacionado a foto usando a tecnologia do Google Lens. A novidade não para por aí: O serviço ainda conta com parcerias de empresas como Adobe e Spotify, que permitem a construção de elementos visuais ou respostas sonoras. Novo queridinho Anunciado em fevereiro deste ano, o Bard é uma inteligência artificial que tenta “copiar” humanos ao escrever mensagens. A ferramenta é baseada na IA LaMDA (“Modelo de Linguagem para Aplicações de Diálogo”) e treinada a partir de informações da internet. Apesar da novidade, o serviço ainda é tratado como um experimento do Google e deve evoluir à medida que suas respostas são avaliadas por usuários. A empresa garantiu que vai guiar o desenvolvimento do Bard para evitar criar ou reforçar preconceitos ou outros danos para a sociedade. Vale destacar que, até o momento, o ChatGPT ainda enfrenta dificuldades de transparência em relação às fontes utilizadas. As respostas oferecidas pelo serviço podem não ser tão confiáveis quanto se espera. “À medida que levamos o Bard para mais regiões e idiomas ao longo do tempo, continuaremos usando nossos Princípios de IA como um guia, incorporando os feedbacks dos usuários e tomando medidas para proteger a privacidade e os dados das pessoas”, afirmou Bruno Pôssas, vice-presidente global de engenharia para Busca do Google.
Gravadora e YouTube são condenados por exibição de grafite em clipe de Anitta
Anitta está envolvida em um processo na Justiça por exibir um grafite sem autorização no clipe da música “Bola e Rebola”, sua colaboração com J. Balvin e o grupo Tropkillaz. A gravação do video aconteceu em 2019 e usou como cenário a comunidade do Solar do Unhão, em Salvador. A obra em questão é o grafite chamado de “O Anjo”, feito pelo artista Wark da Rocinha. O processo aponta que o desenho aparece em quase 25% do tempo total do clipe, mas que a Universal Music e os produtores do projeto não pagaram os direitos autorais pela exibição da obra. “A utilização da obra foi feita de forma intencional para valorizar o clipe”, afirmou o Wark, que busca um valor de R$ 100 mil pela indenização. O Tribunal da Justiça de São Paulo deu razão ao artista e condenou a gravadora Universal Music, a Reis Leite Produções e Eventos, a SPA Produções Artísticas e o Google (responsável pela exibição no YouTube) – mas não Anitta, que não era parte na ação, focada em pessoas jurídicas. As empresas terão que pagar uma indenização equivalente a 5% dos custos de produção do clipe, além de mais 5% do valor total obtido pelas empresas com sua exibição. Atualmente, o clipe soma 189 milhões de visualizações. Resposta dos acusados ao processo Em sua defesa apresentada ao TJ-SP, a Universal Music afirmou que tomou todas as precauções necessárias para a realização do clipe, obtendo autorização da Prefeitura de Salvador e da Associação dos Moradores da Comunidade Solar do Unhão. A empresa ainda apontou que o cenário foi escolhido para impulsionar o turismo no local. “Não havia qualquer relação com o grafite”, declarou a gravadora. Em contraponto ao argumento de Wark, a Universal Music também alegou que o artista se beneficiou da gravação e que os cantores envolvidos no clipe “não necessitam da imagem que casualmente apareceu em segundo plano em algumas cenas”. Já na resposta de defesa do Google, a empresa argumentou que o YouTube não exerce controle editorial prévio sobre os vídeos compartilhados na plataforma. Alegou também que o objetivo da gravação era mostrar um logradouro público simbólico da região (a Bica da Gamboa de Baixo), com o grafite exibido sem protagonismo e desfocado. “Não é admissível que alguém que decida criar uma obra de arte na rua, como um grafite em local público, acredite que possa, com base nisso, impedir ou condicionar a realização de filmagens ou fotos nesse local”, relatou a empresa. A sentença mostra que é, sim, admissível processar quem usar paredes grafitadas nas ruas como cenários audiovisuais. Cuidado com os selfies no Beco do Batman.
Google desativa link contra PL das Fake News após ameaça de multa e investigação federal
O Google desativou, a partir do meio-dia desta terça-feira (2/5), uma mensagem em sua página inicial que acusava o Projeto de Lei (PL) das Fake News de “piorar sua internet”. A iniciativa foi tomada após o Ministério da Justiça ameaçar multar em R$ 1 milhão a empresa por suposta propaganda enganosa. O Google também sofreu pressão do Ministério Público Federal, que apura suposta prática abusiva da big tech. O mecanismo de busca tinha colocado um link em sua home intitulado “O PL das Fake News pode aumentar a confusão sobre o que é verdade ou mentira no Brasil”, que direciona para um artigo assinado por Marcelo Lacerda, diretor de Relações Governamentais e Políticas Públicas da empresa no país. A empresa também impulsionou a hashtag #MaisDebatePL2630, vem pressionado deputados federais e contatado influenciadores para se manifestarem contra o PL. Segundo o Ministério Público Federal, o Google ainda é suspeito de direcionar resultados de buscas para conteúdos contra a proposta. Monitoramento do NetLab, grupo de pesquisa em tecnologia da informação, apontou que o mecanismo de busca do Google apresentou resultados enviesados quando os usuários pesquisavam sobre o Projeto de Lei 2.630, sobre as fake news. No YouTube, que pertence ao Google, quando se pesquisa por informações sobre o PL das Fake News, os primeiros resultados são vídeos de políticos identificados com a extrema direita e da produtora de filmes bolsonarista Brasil Paralelo. Diante dos fatos, a Secretaria Nacional do Consumidor (Senacon), subordinada ao Ministério da Justiça, impôs medida cautelar ao Google Brasil, pedindo que a empresa pare com o que considera práticas de abuso de poder econômico. O documento que determinou as sanções lista que o Google deve informar quando um conteúdo se trata de posição editorial, não censure artigos de posicionamento divergente e não privilegie artigos que defendam a posição da empresa. Caso não cumpra a determinação após ser notificado, o Google será penalizado pela Senacon com multa de R$ 1 milhão por hora. Em nota à imprensa, o Google afirmou que o fim da campanha já estava planejado, e que já usou esse expediente do link abaixo da caixa de busca outras vezes para promover “iniciativas relevantes” por um tempo controlado. Além do Google, nos últimos dias uma associação de lobby que reúne Google, Facebook e TikTok teria espalhado entre deputados federais que o PL censura posts de teor religioso. Em entrevista coletiva na tarde desta terça (2/5), o ministro da Justiça, Flávio Dino, afirmou que as práticas do Google demonstravam agressividade e prepotência. “Estamos diante de uma situação de agressividade, de prepotência, que reforça a importância da regulação. O que estamos vendo de publicidade enganosa, cifrada, abusiva, mostra o tanto que a regulação é necessária e urgente”, argumentou. Dino disse que as big techs precisam atuar “com seriedade” no Brasil e desistir que defender um “faroeste digital”, porque esta prática “mata”. “Este faroeste cibernético mata crianças, adolescentes, pessoas por doenças. Todas as empresas no Brasil são reguladas. Onde está escrito que essas empresas (digitais) não podem ter regulação?”, questionou o ministro da Justiça. O PL das Fake News pode ser votado pela Câmara nesta terça-feira. Mas caso a ação das big techs consiga adiamento, sob o argumento de que o debate não está maduro, ou resultar numa derrota do governo, Dino ressaltou que há outros caminhos para aprovar a mudança na legislação. “Se estes adeptos do faroeste digital conseguirem impor a sua vontade ao ponto de impedir o processo legislativo, lembro que nós temos a regulação derivada de decisões administrativas, inclusive do Ministério da Justiça, e há regulação do Poder Judiciário no julgamento de ações que lá tramitam”, declarou, deixando claro que o lobby não pode impedir a regulamentação.
Google faz lobby contra PL das fake news em seu mecanismo de busca
A plataforma Google deixou a imparcialidade de lado para se manifestar sobre a política no Brasil. O mecanismo de busca colocou em sua home um link de campanha contrária à proposta de regulamentação das fake news. Intitulado “O PL das Fake News pode aumentar a confusão sobre o que é verdade ou mentira no Brasil”, o link direciona para um artigo assinado por Marcelo Lacerda, diretor de Relações Governamentais e Políticas Públicas da empresa no país. Segundo o Google, o projeto pode piorar a internet e gerar consequências indesejadas caso o texto atual seja aprovado sem uma discussão mais aprofundada. Na verdade, este já é o segundo texto assinado pelo representante da plataforma de busca contra o projeto de lei, sempre listando pontos considerados “preocupantes” dignos de Big Brother (o original, de “1984”), como dar “amplos poderes a um órgão governamental para decidir o que os brasileiros podem ver na internet”. A empresa também impulsiona a hashtag #MaisDebatePL2630, tem pressionado deputados federais e contatado influenciadores em caso claro de lobby político. Essa ação gerou críticas do relator do projeto, o deputado federal Orlando Silva (PCdoB), que fez uma série de ataques às empresas de tecnologia durante ato do Dia do Trabalhador promovido pelas centrais sindicais no centro de São Paulo. Orlando Silva afirmou que as big techs, em especial o Google, estão fazendo um “jogo sujo” para influenciar de forma negativa a votação do projeto de lei no Congresso brasileiro. O deputado criticou o uso da força econômica e da presença de mercado para distorcer o debate político, e citou a redução do alcance da rede Sleeping Giants no Twitter como exemplo. A ação do Google gerou também reação do ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, que vê possibilidade de prática abusiva da empresa de tecnologia. O ministro afirmou em sua conta no Twitter que está encaminhando o assunto à análise da Secretaria Nacional do Consumidor, órgão do Ministério da Justiça, à vista da possibilidade de configuração de práticas abusivas das empresas. Com a possibilidade de adiamento da votação do projeto, a polêmica em torno do PL das Fake News continua. Enquanto as empresas de tecnologia defendem uma discussão mais aprofundada sobre o tema, o relator e o governo buscam avançar com a proposta para combater a disseminação de informações falsas na internet. O governo tomou a frente da discussão, porque as empresas de tecnologia lavaram as mãos e permitiram que notícias falsas causassem o ato de vandalismo de 8 de janeiro contra os Três Poderes constituídos do Brasil. Importante apontar que uma lei similar já está em fase de implantação na Europa e deve ser adotado em vários outros países, numa tendência irreversível para frear a permissividade na internet. Assim como no Brasil, a Lei dos Serviços Digitais (DSA), da União Europeia, também incomodou as empresas de tecnologia. Afinal, ela as obriga a fazer o mínimo que se recusam a fazer: adotar novos mecanismos que permitam aos usuários sinalizar conteúdo ilegal online e cooperar com sinalizadores confiáveis para identificar e remover esse tipo de conteúdo, além da possibilidade de contestar as decisões de moderação de conteúdo das plataformas com base em uma nova informação obrigatória aos usuários quando o conteúdo for removido ou restrito. A DSA também exige mais transparência dos algoritmos utilizados para recomendar conteúdos, proteção de menores em qualquer plataforma, fiscalização das big techs sobre suas ações para impedir o abuso de seus sistemas, medidas de gerenciamento de riscos e atuação contra desinformação ou manipulação eleitoral, violência cibernética contra mulheres ou menores de idade, e medidas contra golpistas na internet. A proposta brasileira inclui multas para a desobediência da lei e opções de remuneração por uso de material com direitos autorais, dois pontos que renderam mais comentários contrariados do Google. Veja abaixo as postagens oficiais do Google contra a PL das fake news.
Marvel busca responsável por vazar roteiro de “Homem-Formiga”, que pode estar no Brasil
Antes do ser lançado oficialmente nos EUA, “Homem-Formiga e a Vespa: Quantumania” teve uma transcrição de 63 páginas de diálogos do filme vazados na internet no dia 16 de fevereiro deste ano, através de uma thread no Reddit, que apontava para um link no Google Docs. Agora a Marvel está na cola do Reddit e do Google para tentar descobrir quem são os usuários responsáveis pelo vazamento do roteiro do filme. Na última sexta-feira (10/3), a empresa entrou com um pedido em tribunal federal baseado no Digital Millennium Copyright Act, lei norte-americana sobre direitos autorais, exigindo que ambos os sites revelem as identidades dos envolvidos nas ilegalidades. Após descobrir a existência do documento com os diálogos da continuação de “Homem-Formiga”, a Disney conseguiu derrubar o conteúdo rapidamente, mas ainda não sabe quem foram os autores das postagens. Tudo começou com um usuário chamado “Vision”, que teria postado o link para o Google Docs. No post do Reddit, ele explicou que o vazamento foi baseado em um arquivo de legenda estrangeiro, que foi traduzido para o inglês. O link teria sido removido no mesmo dia em que foi postado. Por enquanto, Reddit e Google ainda não declararam se pretendem se defender de alguma maneira das exigências feitas pela Marvel e pela Disney. Todavia, o fórum já afirmou o seguinte: “O Reddit está comprometido a proteger a privacidade dos usuários. Nós temos processos rigorosos para avaliar solicitações legais e contestar quando apropriado”. “Homem-Formiga e a Vespa: Quantumania” é um dos piores filmes da Marvel segundo a crítica especializada. A obra arrecadou US$ 198 milhões no mercado interno até seu quarto fim de semana de lançamento, superando o original “Homem-Formiga” (US$ 180 milhões), mas ficou muito abaixo da média de faturamento das produções do estúdio. O diálogo do filme que vazou online foi editado e exibido em uma interface da web em português, de acordo com o site de notícias sobre pirataria TorrentFreak, que noticiou pela primeira vez o processo judicial da Marvel. O relatório também citou evidências da “probabilidade de que o texto fosse destinado ao uso em legendas”. Mas como foi disponibilizado antes da estreia do longa, não seria trabalho de fãs ou piratas, mas de profissionais envolvidos na legendagem do longa para um mercado de língua portuguesa, como o Brasil. “Homem-Formiga e a Vespa: Quantumania” estreou justamente em 16 de fevereiro no Brasil, um dia antes do lançamento nos EUA.
Johnny Depp, Will Smith e Lula foram os nomes mais pesquisados no Google em 2022
O ator Johnny Depp (“Animais Fantásticos: Os Segredos de Dumbledore”) foi um dos nomes mais pesquisados no Google em 2022. A informação foi divulgada pelo próprio serviço de buscas na internet, que disponibilizou sua lista com os conteúdos mais buscados do ano. Depp liderou as buscas entre todos os atores graças à infame disputa judicial que travou contra a ex-esposa, a também atriz Amber Heart (“Aquaman”), que, não por acaso, também apareceu na relação, em 3º lugar. Ou seja, o público estava ativamente buscando mais informações sobre as polêmicas envolvendo o casal. Polêmicas também influenciaram o resto do Top 5, que contou com Will Smith em 2º lugar por conta do tapa que deu no rosto de Chris Rock (4º lugar) na cerimônia do Oscar. Na ocasião, Rock havia feito uma piada com a esposa de Smith, Jada Pinkett Smith (5º lugar), que o ator não gostou. Além de lideraram a lista de atores mais buscados, Depp, Smith, Rock e Heart também apareceram no Top 5 da relação geral de “pessoas” mais pesquisadas no Google, categoria em que dividem o Top 5 com o presidente da Rússia, Vladimir Putin (4º lugar). Na categoria de Filmes, os destaques ficaram com “Thor: Amor e Trovão”, “Adão Negro” e “Top Gun: Maverick”, e as séries mais buscadas foram “Euphoria”, “A Casa do Dragão” e “Cavaleiro da Lua”. Para compensar as duas da HBO Max no topo, a Netflix emplacou seis títulos no Top 10, que pode ser conferido abaixo. Já na lista dos nomes mais buscados no Brasil, o presidente eleito Lula ficou em 1º lugar, seguido pelo atriz Klara Castanho (“Bom Dia, Verônica”) e pelo ex-BBB Rodrigo Mussi. O candidato derrotado Jair Bolsonaro ficou em 5º, atrás de outro político, o extremista Roberto Jefferson, preso após jogar bombas em agentes da polícia federal. Veja as listas completas. Atores 1. Johnny Depp 2. Will Smith 3. Amber Heard 4. Chris Rock 5. Jada Pinkett Smith 6. Joseph Quinn 7. Evan Peters 8. Andrew Garfield 9. Julia Fox 10. Ezra Miller Pessoas 1. Johnny Depp 2. Will Smith 3. Amber Heard 4. Vladimir Putin 5. Chris Rock 6. Novak Djokovic 7. Anna Sorokin (Delvey) 8. Andrew Tate 9. Rishi Sunak 10. Simon Leviev Filmes 1. “Thor: Amor e Trovão” 2. “Adão Negro” 3. “Top Gun: Maverick” 4. “Batman” 5. “Encanto” 6. “Brahmāstra: Part One – Shiva” 7. “Jurassic World Dominínio” 8. “K.G.F: Chapter 2” 9. “Uncharted: Fora do Mapa” 10. “Morbius” Séries de TV 1. “Euphoria” 2. “A Casa do Dragão” 3. “Cavaleiro da Lua” 4. “Bem-Vindos à Vizinhança” 5. “Inventando Anna” 6. “Dahmer: Um Canibal Americano” 7. “The Boys” 8. “All of Us Are Dead” 9. “Sandman” 10. “Heartstopper” Mortes 1. Rainha Elizabeth II 2. Betty White 3. Anne Heche 4. Bob Saget 5. Aaron Carter 6. Olivia Newton-John 7. Ray Liotta 8. Taylor Hawkins 9. Shinzo Abe 10. Ivana Trump Brasil 1. Lula 2. Klara Castanho 3. Rodrigo Mussi 4. Roberto Jefferson 5. Jair Bolsonaro 6. Jade Picon 7. Simone Tebet 8. Alexandre de Moraes 9. Padre Kelmon 10. Chris Rock
Google homenageia Kieślowski com doodle comemorativo
O Google está homenageando o cineasta polonês Krzysztof Kieślowski neste domingo (27/6) com um de seus “doodles”, que ilustram sua barra de pesquisa. A data coincide com os 80 anos de nascimento do diretor, que faleceu em 1996. Considerado um dos maiores mestres do cinema polonês, Kieślowski iniciou a carreira em 1966 com curtas documentais. Ele registrou os primeiros passos do movimento que se tornaria o Solidariedade, mostrando o que até então eram impensáveis greves no regime comunista. Ele enveredou pela ficção em 1976, com o lançamento de “Cicatriz”, mas foi só na década seguinte que se tornou mundialmente aclamado, ao conceber “O Decálogo” em 1988. O projeto consistia em episódios inspirados nos Dez Mandamentos bíblicos, mas giravam em torno de residentes de um conjunto habitacional contemporâneo de Varsóvia. Originalmente uma série de TV, “O Decálogo” chegou ao cinema por meio da expansão de dois capítulos, “Não Matarás”, premiado no Festival de Cannes, e “Não Amarás”, premiado em São Sebastian e na Mostra de São Paulo. Nos anos 1990, consagrou-se definitivamente com a trilogia “Três Cores”, uma homenagem à bandeira francesa, que refletia nos dias correntes os ideais da Revolução Francesa. Lançados entre 1993 e 1994, “A Liberdade é Azul”, “A Igualdade é Branca” e “A Fraternidade é Vermelha” venceram mais de 70 prêmios em todo o mundo. O primeiro faturou o Leão de Ouro do Festival de Veneza, o segundo deu a Kieślowski o Urso de Prata de Melhor Diretor do Festival de Berlim e o terceiro levou o cineasta polonês a disputar as estatuetas do Oscar de Melhor Direção e Roteiro. Foram seus últimos longas-metragens. Antes de morrer de problemas cardíacos, com apenas 54 anos, ele trabalhava numa nova trilogia, centrada nos conceitos de Céu, Inferno e Purgatório. Veja abaixo o trailer de uma mostra recente de seus filmes feita pela Imovision no Brasil.
Google anuncia fim do aplicativo Google Play para smart TVs
O Google decidiu acabar com o aplicativo Google Play, dedicado à compra e locação digital de filmes e séries. Ele será descontinuado em dispositivos Roku e smart TVs a partir do dia 15 de julho. Por enquanto, o app continuará disponível em dispositivos móveis Android e iOS e na Android TV. Mas a tendência é que também seja descontinuado nessas plataformas. No lugar do Google Play, o conteúdo passará a ser abrigado na página do YouTube Filmes. “O aplicativo do YouTube será o novo lar para filmes e programas”, diz um aviso da Google em seu site. A partir da mudança, os usuários poderão aplicar seus créditos do Google Play em compras no YouTube. A mudança faz parte de um esforço do Google para otimizar seus aplicativos de entretenimento – e para promover o Google TV, sua interface de entretenimento recém-lançada, que combina serviços de streaming, TV ao vivo, filmes, programas de TV e outros aplicativos, como seu principal app para TVs conectadas. O Google TV está disponível no mais novo Chromecast e será lançada em breve em alguns modelos de Android TV, incluindo smarts TV da Sony (que abandonou o mercado brasileiro) e TCL.
Google estaria devendo R$ 2,8 milhões a Marieta Severo por fake news
O colunista Ancelmo Gois, do jornal O Globo, chamou atenção neste domingo (31/1) para do fato de Marieta Severo ter vencido há quase dois anos na Justiça um processo que exigia que Google e Yahoo retirassem do ar links para 25 endereços eletrônicos a conteúdos falsos relativos a ela. Mas as empresas vêm descumprindo a ordem do 6º Juizado Cível do Rio. Um texto que a atriz jamais escreveu foi lançado em 25 de janeiro de 2018, antecipando o clima das eleições presidenciais com uma série de críticas grosseiras e agressivas contra o ex-presidente Lula. O texto circulou em blogs de bolsonaristas, redes sociais e em grupos de WhatsApp. Mas era de Márcio Didier, que o publicou no blog Papo Inverso. Em seguida, ele ressurgiu no blog Café com Kibe como fosse de “autor desconhecido”. E a partir daí ganhou magicamente a assinatura de Marieta Severo. O Google recorreu e perdeu. A Justiça determinou, então, o aumento da multa diária. Era de R$ 5 mil e passou a ser de R$ 7 mil pelo descumprimento da decisão. Segundo o colunista, pelas contas do advogado da atriz, o Google já deve R$ 2,8 milhões à intérprete de “A Grande Família”.











