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    Lázaro Ramos e Gloria Pires serão homenageados no Cine Ceará

    1 de dezembro de 2020 /

    Os atores Lázaro Ramos e Gloria Pires vão receber homenagens pelas realizações de suas carreiras no 30º Cine Ceará – Festival Ibero-americano de Cinema, que será realizado de 5 a 11 de dezembro, com evento presencial em Fortaleza (CE) e em formato online no Canal Brasil. Eles já receberam o Troféu Eusélio Oliveira em casa e enviaram vídeos de agradecimento, que serão transmitidos, durante as solenidades do evento, na tela do Cineteatro São Luiz. Lázaro Ramos também terá seu filme mais recente, “Silêncio da Chuva”, exibido na sessão de encerramento do evento. No longa, o ator dá vida ao delegado Espinosa, personagem de uma série de romances policiais de Luiz Alfredo Garcia-Roza. Publicado em 1996, “O Silêncio da Chuva” foi o primeiro livro do personagem. “Em um ano tão difícil para o nosso cinema, receber essa homenagem e ter o filme exibido pela primeira vez no nosso país nesse festival é um estímulo pra gente seguir. Receber o troféu do Cine Ceará, que há 30 anos representa cada vez mais um importante ponto de encontro para o nosso cinema me dá muita satisfação”, disse Lázaro Ramos, em material enviado ao Cine Ceará. “‘Silêncio da Chuva’ é um filme feito em cima de um clássico literário dirigido pelo grande Daniel Filho, eu tô doido pra que as pessoas vejam. Vai ser um momento de emoção e de reafirmar o compromisso de nós que fazemos cinema de levar o nosso melhor para as pessoas”, completou o ator, que também vai virar cineasta. Em 2021, ele estreará como diretor de longas-metragens com o lançamento de “Medida Provisória” (outra parceria com o veterano Daniel Filho, que assina a produção do filme). Curiosamente, Gloria Pires também conduzirá uma investigação policial em seu próximo filme. Ela poderá ser vista em 2021 como protagonista de “A Suspeita”, estreia no cinema do diretor Pedro Peregrino (da novela “Órfãos da Terra”), no papel de uma investigadora que começa a manifestar sintomas de Alzheimer. O 30º Cine Ceará – Festival Ibero-americano de Cinema é uma realização do Ministério do Turismo, através da Secretaria Especial da Cultura, da Associação Cultural Cine Ceará e da Bucanero Filmes. Tem o apoio institucional do Governo do Estado do Ceará, por meio da Secretaria da Cultura, e da Universidade Federal do Ceará, via Casa Amarela Eusélio Oliveira. Maiores informações sobre o evento podem ser conferidas no site oficial: www.cineceara.com.

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    Kambuzia Partovi (1956 – 2020)

    24 de novembro de 2020 /

    O cineasta Kambuzia Partovi, roteirista do único filme iraniano premiado com um Leão de Ouro no Festival de Veneza, morreu nesta terça (24/11) aos 65 anos de covid-19, anunciou o órgão de cinema do Irã. Chamado de um dos “cineastas mais influentes do cinema infantil iraniano”, ele morreu no hospital Dey de Teerã aos 64 anos, disse a fundação Farabi em uma mensagem de condolências em seu site. Nascido em Rasht, no norte do Irã, Partovi começou sua carreira como diretor na década de 1987 com o média-metragem “Eynak”, que foi seguido um ano depois por seu primeiro longa, “Mahi” (“O Peixe”), premiado com um troféu especial da UNICEF no Festival de Berlim. Ele rapidamente se tornou uma figura importante do cinema iraniano, mas não se limitou ao gênero infantil do começo da sua carreira. Ao todo, dirigiu 10 filmes, mas também se projetou como roteirista, ao trabalhar com vários cineastas iranianos de renome, como Abbas Kiarostami, Jafar Panahi e Majid Majidi. Uma de suas parcerias mais celebradas foi “Cortinas Fechadas” (2013), que ele codirigiu com Panahi. No filme premiado no Festival de Berlim, Partovi também atuou como protagonista, vivendo praticamente a si mesmo: um roteirista se esconde do mundo em uma casa de praia, tendo apenas seu cachorro clandestino (proibido de morar no local) como companhia. A tranquilidade é quebrada abruptamente pela chegada de uma jovem que se diz em fuga das autoridades. Ela se recusa a sair e faz muitas perguntas sobre a vida do escritor, despertando-lhe a paranoia. Além de filmes de arte, consagrados pela crítica, ele também escreveu o roteiro do filme épico “Muhammad”, de 2015, que foi o mais caro da história do cinema iraniano. Apesar de realizado com a chancela do governo islâmico do país, este filme biográfico, que retrata a infância do profeta Maomé, foi criticado como um “ato hostil” e uma “distorção do islã” pelo clérigo máximo da Arábia Saudita, rival regional do Irã. Seu roteiro de maior projeção também criou polêmica entre conservadores islâmicos, ao abordar as dificuldades enfrentadas pelas mulheres iranianas. Lançado em 2000, “O Círculo”, dirigido por Jafar Panahi, foi consagrado pela crítica mundial e se tornou o único filme iraniano a ganhar o Leão de Ouro de Melhor Filme no prestigioso festival de cinema de Veneza – além de mais cinco troféus, incluindo o Prêmio da Crítica. Seu último trabalho foi “Kamion”, que ele escreveu e dirigiu há dois anos, sobre uma mulher e seus filhos em fuga do Estado do Islã. O longa também lhe rendeu seu último prêmio, como Melhor Roteiro no Festival Fajr. Foi a quarta vez que seus roteiros ganharam reconhecimento no festival de Teerã, o que tornou Partovi o maior vencedor da categoria entre seus pares.

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    Valentina é o grande vencedor do Festival Mix Brasil

    22 de novembro de 2020 /

    O Festival Mix Brasil anunciou neste domingo (22/11) os vencedores de sua 28ª edição, dando grande destaque para “Valentina”, de Cássio Pereira dos Santos, que foi premiado duplamente como Melhor Filme, tanto pelo júri quanto pelo público. Além do Coelho de Ouro, premiação máxima do festival, e o Coelho de Prata do Público, “Valentina” também recebeu prêmios de Melhor Interpretação, vencido pela atriz Thiessa Woinbackk, e de Melhor Roteiro, escrito pelo diretor do filme. O longa fez sua estreia mundial em agosto no Outfest Los Angeles, onde Thiessa Woinbackk também recebeu o Grande Prêmio de Melhor Interpretação. No Brasil, a première aconteceu na recente Mostra Internacional de Cinema de São Paulo, que consagrou o longa como Melhor Filme na escolha do público, além de rende uma menção honrosa do júri para a atriz Thiessa Woinbackk. O filme conta a história de uma jovem trans que se muda para o interior de Minas com a mãe, Márcia (Guta Stresser), para um recomeço. Com receio de ser intimidada na nova escola, a garota busca mais privacidade e tenta se matricular com seu nome social. No entanto, a menina e a mãe começam a enfrentar dilemas quando a escola começa a exigir, de forma injusta, a assinatura do pai ausente (Rômulo Braga) para realizar a matrícula. Os produtores descrevem “Valentina” como “um retrato esperançoso e inspirador das dificuldades da vida real enfrentadas por uma jovem que busca abraçar quem ela é”. “Foi um longo caminho para criar o roteiro e descobrir a linguagem cinematográfica mais apropriada para ‘Valentina’, sete anos de trabalho até chegarmos ao resultado final”, disse o diretor Cássio Pereira dos Santos, em comunicado. A consagração do trabalho reforça os esforços de uma nova geração de cineastas brasileiros, que estão se notabilizando por inovar as representações da sexualidade e identidade no cinema, especialmente com temática trans, por meio de uma abordagem afirmativa e inspiradora. O elenco e equipe do longa também foram compostos em grande parte por membros da comunidade LGBTQI+, a começar pela protagonista Thiessa Woinbackk, influencer digital que estreia no cinema. Também vale ressaltar que canção original do filme, “Eu Nasci Ali”, é uma parceria da banda paranaense Tuyo (responsável pela trilha do longa) com a cantora e compositora Xan, outro talento trans envolvido na produção. Para chegar nas telas, o filme produzido de forma independente pela Campo Cerrado Produções contou com o apoio da Secretaria do Audiovisual e do edital de Longas de Baixo Orçamento de 2016 (SAV/Ancine), em parceria com o Fundo Setorial do Audiovisual (FSA). Por sinal, é importante ressaltar que o apoio financeiro aconteceu durante outro governo. O atual governo brasileiro, ao contrário, não apoia “este tipo” de filme e, desde que assumiu o comando da política cultural nacional, ninguém mais viu a cor da verba do FSA. Por isso, para lançar “Valentina” nos cinemas os produtores estão organizando uma campanha de financiamento coletivo na internet. Os recursos arrecadados serão usados para ações de divulgação e esforços de distribuição, com o objetivo de levar o filme a mais cidades e espectadores. Para apoiar a campanha, basta acessar o link www.catarse.me/valentinafilme Veja abaixo o trailer do vencedor do Festival Mix Brasil e a lista completa com todos os premiados. Vencedores do Festival Mix Brasil 2020 Coelho de Ouro – Prêmio do Júri da Mostra Competitiva Brasil Melhor Longa-Metragem Brasileiro: “Valentina”, de Cássio Pereira dos Santos Melhor Curta-Metragem Brasileiro: “A Mordida”, de Pedro Neves Marques Coelho de Prata – Prêmio do Júri da Mostra Competitiva Brasil de Longas Melhor Direção: Coraci Ruiz, por “Limiar” Melhor Roteiro: Cássio Pereira dos Santos, por “Valentina” Melhor Interpretação: Thiessa Woinbackk, por “Valentina” Menção Honrosa: “Mães do Derick”, de Dê Kelm Coelho de Prata – Prêmio do Júri da Mostra Competitiva Brasil de Curtas Melhor Direção: Victor di Marco e Márcio Picoli, por “O que Pode um Corpo?” Melhor Roteiro: Matheus Farias e Enock Carvalho, por “Inabitável” Melhor Interpretação: Luciana Souza, por “Inabitável” Menção Honrosa: Castiel Vitorino Brasileiro, de “Inabitáveis” Coelho de Prata – Prêmio do Público Melhor Longa-Metragem Nacional: “Valentina”, de Cássio Pereira dos Santos Melhor Longa-Metragem Internacional: “Pequena Garota”, de Sébastien Lifshitz (França) Melhor Curta-Metragem Nacional: “Letícia, Monte Bonito, 04”, de Julia Regis Melhor Curta-Metragem Internacional: “Cauda de Sereia”, de Alba Barbé i Serra (Espanha) Prêmio Canal Brasil de Curtas: “Inabitáveis”, de Anderson Bardot Prêmio SescTV: “O que Pode um Corpo?”, de Victor di Marco e Márcio Picoli Bolsa Ateliê Bucareste: Julia Leite, pela fotografia de “Letícia, Monte Bonito, 04”

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    Estreias online: Top 10 da semana é festival de filmes premiados

    13 de novembro de 2020 /

    Pronto para um festival de cinema em casa? Mais da metade do Top 10 das estreias online da semana destaca obras premiadas e com aprovação superior a 90% no site Rotten Tomatoes – que tira sua média das principais críticas publicadas em inglês (nos EUA, Canadá, Reino Unido e eventualmente Austrália). É praticamente um esboço de lista de melhores do ano, com muitos títulos inéditos nos cinemas brasileiros, num leque de opções melhor que a seleção disponibilizada neste mesmo período nas salas de exibição. Para dar noção, até a diversão leve e natalina da Netflix é bem cotada. Confira abaixo os destaques da programação, acompanhados por seus respectivos trailers. Nunca Raramente Às Vezes Sempre | EUA | 2020 Premiado nos festivais de Sundance e Berlim, e com impressionantes 99% de aprovação no Rotten Tomatoes, o terceiro longa escrito e dirigido por Eliza Hittman (após “Parece Amor” e “Ratos de Praia”) é um dos principais destaques do cinema indie americano em 2020 e um dos filmes mais elogiados do ano. Traz Sidney Flanigan, recém-indicada ao prêmio de Revelação no Gotham Awards, como uma garota grávida que parte do interior da Pennsylvania para a cidade de Nova York em busca de auxílio médico para interromper sua gravidez não planejada, contando nessa jornada com apoio apenas de sua prima igualmente adolescente, vivida por Talia Ryder. As duas atrizes principais são estreantes, assim como a cantora Sharon Van Etten, que debuta no cinema. E todas arrebatam com suas performances, partindo os corações do público no processo. Emocionante. Disponível na Apple TV/iTunes O Candidato | Espanha | 2018 Vencedor de sete prêmios Goya (o Oscar espanhol), incluindo Melhor Roteiro, Direção e Ator, o filme de Rodrigo Sorogoyen é um retrato da corrupção política tão conhecida dos eleitores ibero-americanos. Antonio de La Torre (o José Mujica de “Uma noite de 12 anos”) vive um político que banca seu estilo de vida luxuoso com negócios ilícitos e ameaça destruir seu partido quando um jornal denuncia seus crimes. A crítica social é trabalhada em ritmo de thriller político, com um suspense que prende a atenção e justifica os 92% de aprovação entre a crítica norte-americana reunida no Rotten Tomatoes. Disponível na Apple TV/iTunes e Vivo Play Rainha de Copas | Dinamarca | 2019 A jovem cineasta May el-Toukhy dominou as premiações do cinema dinamarquês (o Bodil e o Robert Awards) com seu terceiro filme, também premiado pelo público no Festival de Sundance, que deu muito o que falar por seu tema polêmico. “Rainha de Copas” registra um relacionamento tabu entre uma mulher mais velha e seu enteado adolescente. O drama acaba pendendo para o suspense, ao retratar a protagonista como uma narcisista capaz de tudo para conseguir o que quer, sem pretender abrir mão de nada por isso. Tem 97% de aprovação no Rotten Tomatoes. Disponível na Apple TV/iTunes, Google Play, MUBI, NOW, Vivo Play e YouTube Filmes A Camareira | México | 2018 Indicação mexicana ao Oscar de Filme Internacional deste ano, o drama da estreante Lila Avilés concentra-se na vida penosa e frustrante de Eve, uma jovem mãe solteira que trabalha como camareira num hotel de luxo, sem tempo para nada, nem mesmo para seu bebê, cuidado por outra pessoa. Invisível para muitos, ela trava uma luta diária diante da impessoalidade de uma rotina que nada mais é do que uma forma de prisão. Sua maior ambição é cuidar do andar das suites de luxo. Seu sonho é ficar com o vestido vermelho esquecido por uma hóspede. Mas, gradualmente, o descontentamento implícito de Eve com seu status começa a se manifestar de várias maneiras. Chamado de “perfeito” e “obra-prima” pela imprensa internacional, que lhe rendeu 99% de aprovação no Rotten Tomatoes, “A Camareira” é um filme de “clima”, em que a carga dramática se concentra no olhar da protagonista, vivida com empenho por Gabriela Cartol (“Eu Sonho em Outro Idioma”). Disponível na Vivo Play Rosa e Momo | Itália | 2020 A lendária atriz Sophia Loren não filmava desde o musical “Nine” (2009) e um telefilme de 2010 (“La Mia Casa è Piena di Specchi”), baseado numa obra de sua irmã. Perguntada se tinha se aposentado, a estrela dos clássicos “Duas Mulheres” (1960), “Ontem, Hoje e Amanhã” (1963) e “Um Dia Muito Especial” (1977) disse que apenas não tinha papéis que a fizessem querer interpretar. Pois aos 86 anos ela encontrou um motivo para voltar a atuar. Sua personagem, a Rosa do título em português, é uma sobrevivente do Holocausto que mantém uma creche em sua casa e encara o desafio de acolher Momo (Ibrahima Gueye), um menino de rua que a assaltou. Tudo o que o menino conhece é o mundo do crime até encontrar o afeto da mulher sofrida e ver a chance de pertencer a um lar pouco convencional. O filme é baseado no best-seller do escritor francês Romain Gary (1914–1980), autor de muitos romances adaptados pelo cinema – e a própria história de “Rosa e Momo” já tinha sido filmada anteriormente, em 1977, com o título brasileiro de “Madame Rosa, A Vida à Sua Frente”, trazendo outra grande atriz no papel principal: Simone Signoret (“As Diabólicas”). A nova versão foi adaptada pelo cineasta Edoardo Ponti (“Desejo de Liberdade”) e encantou a crítica, com 92% no Rotten Tomatoes. Disponível na Netflix Filhos da Dinamarca | Dinamarca | 2019 O thriller dramático aborda o efeito da propaganda de ódio contínua, mostrando diferentes perspectivas e pontos de vista de grupos radicais, numa escalada de violência que só alimenta mais violência. De um lado, terroristas muçulmanos promovem atentados na Europa. Do outro, movimentos neofascistas se fortalecem com discurso racista e anti-imigrantista, até o confronto inevitável. Com um roteiro forte e uma direção impactante, o filme de estreia do cineasta Ulaa Salim venceu o Bodil (o Oscar dinamarquês) e vários outros prêmios em festivais internacionais. Disponível na NOW Uma Invenção de Natal | EUA | 2020 Fantasia musical de Natal, o filme escrito e dirigido por David E. Talbert (que já fez “Um Natal Quase Perfeito”) conta com canções originais de John Legend para acompanhar a história de um lendário fabricante de brinquedos (Forest Whitaker, de “Pantera Negra”), cujas invenções fabulosas recebem muita admiração, até que seu antigo aprendiz, vivido por Keegan-Michael Key (“Meu Nome é Dolemite”), rouba sua criação mais valiosa. Pressionado a inventar algo revolucionário antes de falir, ele é salvo por sua neta, que descobre um brinquedo antigo e abandonado que é pura magia. O elenco ainda inclui Phylicia Rashad (“Creed”), Hugh Bonneville (“Downton Abbey”), Anika Noni Rose (“The Good Wife”), a menina estreante Madalen Mills e Ricky Martin, que dubla um boneco falante. Apesar de açucarado como bolo de Natal, o filme agrada sem enjoar, como demonstram seus 100% de aprovação. Disponível na Netflix A Febre | Brasil | 2019 Exibido pela primeira vez há 15 meses, no Festival Internacional de Locarno, na Suíça, quando Regis Myrupu conquistou o prêmio de Melhor Ator, “A Febre” é o longa de estreia da jovem cineasta Maya Da-Rin e também foi premiado nos festivais de Biarritz (França), IndieLisboa (Portugal), Lima (Peru), Chicago (EUA), Punta del Este (Uruguai), Pingyao (China), Rio e Brasília. Alinhado à tendência do realismo mágico sul-americano, o filme acompanha Justino (Myrupu), um indígena do povo Desana que trabalha como vigia em um porto de cargas e vive na periferia de Manaus. Muito branco para sua tribo, muito índio para os brancos, desde a morte da sua esposa Justino só tem a companhia da filha Vanessa, que está de partida para estudar Medicina em Brasília. Com a expectativa de ficar sozinho, ele é tomado por uma febre forte e passa a acreditar que uma criatura misteriosa segue seus passos. Durante o dia, ele luta para se manter acordado no trabalho. Esta dramatização das pressões da vida urbana também foi lançada nos cinemas. Disponível na Now e Vivo Play Baixo Centro | Brasil | 2018 Vencedor da Mostra de Tiradentes 2018, o filme de Ewerton Belico e Samuel Marotta segue a linha experimental que costuma ser celebrada no festival mineiro, levantando questões sobre violência, sociedade e vida urbana, mas sem reflexões profundas, por meio do encontro e separação de um casal. Disponível na Apple TV/iTunes, Google Play, NOW, Vivo Play e YouTube Filmes Carlinhos e Carlão | Brasil | 2020 A melhor das comédias do pacote nacional de novembro da Amazon tem pouca sutileza, mas diverte ao mostrar Luis Lobianco como Carlão, um machista homofóbico que se transforma ao entrar num armário novo, virando Carlinhos. Seu problema é que, de dia, ele volta a virar Carlão e precisa lidar com as situações causadas por Carlinhos. O primeiro filme protagonizado pelo humorista do “Vai que Cola” e projetos do Porta dos Fundos tem seus exageros, mas o experiente diretor Pedro Amorim (“Mato sem Cachorro”, “Divórcio”) ajuda a transformar esse “O Médico e o Monstro” LGBTQIA+ numa história necessária para os machões deste “país de maricas”. Disponível na Amazon Além destes títulos, dois destaques da semana passada, “Banana Splits” e “O Mistério de Silver Lake”, foram disponibilizados em mais plataformas (saiba mais sobre os dois filmes aqui).

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    Festival Mix Brasil começa edição virtual de 2020

    11 de novembro de 2020 /

    O 28° Festival Mix Brasil começa nesta quarta (11/11) uma edição verdadeiramente mista, parte presencial e parte virtual, com várias atrações dedicadas à cultura LGBTQIA+. A programação, que se estende até o dia 22 de novembro, terá algumas sessões de cinema no CineSesc, espetáculos teatrais no Centro Cultural da Diversidade e exposição em diversos Centros Culturais de São Paulo. Mas a boa notícia para quem não mora em São Paulo ou ainda tem receio de ir ao cinema/teatro devido ao coronavírus, é que os organizadores mantém a tendência do período da pandemia, priorizando a oferta de acesso online e gratuito para a maioria de suas atividades. Apesar de abrir espaço para espetáculos teatrais, literatura e shows, o forte do Mix Brasil sempre foi sua seleção cinematográfica e a edição de 2020 traz 101 filmes de 24 países. A cerimônia de abertura será online, com um pocket show da cantora Linn da Quebrada e exibição do premiado filme argentino “As Mil e Uma” de Clarisa Navas, inédito no Brasil e selecionado para a seção Panorama do festival de Berlim. O longa será disponibilizado na plataforma do Festival logo após o show ao vivo, marcado para as 20h. A lista caprichada de filmes do evento contém muitos títulos com passagem nos grandes festivais europeus, e é de dar inveja na Mostra de São Paulo. Entre os destaques internacionais, todos inéditos no Brasil, incluem-se “Verão de 85”, do premiado cineasta francês François Ozon, “The World to Come”, de Mona Fastvold, que destaca a atriz Vanessa Kirby (“The Crown”) e venceu o Queer Lion no recente Festival de Veneza, “I Carry You With Me”, de Heidi Ewing, vencedor do prêmio do público em Sundance, “Saint-Narcisse” do enfant-terrible canadense Bruce LaBruce; “Língua Franca”, de Isabel Sandoval, melhor filme do Queer Lisboa deste ano, “Suk Suk”, Ray Yeung, que retrata a comunidade queer de Hong Kong, “A Cidade Era Nossa”, de Netty van Hoorn, documentário sobre o movimento lésbico holandês nos anos 1970, além de “Shiva Baby”, “Cured”, “A Morte Virá e Levará Seus Olhos” e muitos outros. Já a Mostra Competitiva de filmes nacionais reúne nove títulos: “A Torre”, de Sérgio Borges, “Alfabeto Sexual”, de André Medeiros Martins, “Limiar”, de Coraci Ruiz, “Mães do Derick” de Dê Kelm, “Valentina”, de Cássio Pereira Dos Santos, “Vento Seco”, de Daniel Nolasco, “Vil, Má”, de Gustavo Vinagre, “Para Onde Voam as Feiticeiras”, de Eliane Caffé, Carla Caffé e Beto Amaral, e “Meu Nome É Bagdá” de Caru Alves de Souza, que foi premiado no Festival de Berlim deste ano. Toda a programação online do 28º Festival Mix Brasil poderá ser acessada gratuitamente pelo endereço mixbrasil.org.br e pelas plataformas digitais InnSaei (innsaei.tv), Sesc Digital (sesc.digital), Spcine Play (spcineplay.com.br/) e YouTube (https://www.youtube.com/user/fmixbrasil), onde acontecerão bate-papos virtuais. O acesso a alguns filmes será limitado e outros serão exibidos apenas em sessões presenciais (consulte a programação).

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    Festival Indie exibe 35 filmes de 16 países de graça na internet

    4 de novembro de 2020 /

    O Festival Indie lançou sua primeira edição online nesta quinta (4/11). Enxuta, a mostra mineira de cinema virtual exibirá 35 filmes de 16 países diferentes ao longo de uma semana, até a próxima quarta (11/11). Tudo de graça. Ao contrário de outros eventos virtuais deste ano, que surgiram como alternativa de programação durante a pandemia de coronavírus, o festival optou por manter uma configuração mais próxima da experiência cinematográfica, com hora marcada e limite de “lotação” para cada exibição. As sessões começarão a partir das 15h e terão 8 horas de duração em todos os dias. Cada sessão terá um limite de espectadores que varia de 200 a 800 e não será possível assistir a um filme fora de sua sessão. Isto é, apesar dos filmes serem disponibilizados para consumo na casa dos espectadores, há hora marcada, quantidade pequena de “ingressos” e, se vacilar, até fila virtual para cada exibição – como nos cinemas. Apesar do número limitado de filmes, o evento será dividido em quatro mostras: Retrospectiva, Premiére, Sessão Especial e Sessão Fluxus. Além disso, o festival também terá, pela primeira vez, uma mostra competitiva – ainda que reduzida, com apenas 8 filmes, em sua maioria latinos e asiáticos. Um dos destaques da programação é o chinês “Uma Nuvem no Quarto Dela”, de Zheng Lu Xinyuan, vencedor do Festival de Roterdam, que terá duas sessões: na sexta (6/11), às 22h30, e no domingo (8/11), às 15h. Haverá ainda nove premières nacionais, incluindo “De Volta para Casa”, do cultuado diretor Wayne Wang — cuja exibição vai acontecer numa única sessão: na terça (10/11), às 20h30. Os filmes estarão disponíveis no site oficial do evento: indiefestival.com.br.

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    Astro de The Walking Dead pode se tornar primeiro ator asiático indicado ao Oscar

    25 de outubro de 2020 /

    O ator sul-coreano Steven Yeun, mais conhecido como o Glenn de “The Walking Dead”, pode se tornar o primeiro asiático indicado ao Oscar na categoria de Melhor Ator. O estúdio indie A24 revelou que pretende lançar uma campanha pela indicação de Yeun por seu desempenho no drama “Minari”, que venceu o Festival de Sundance deste ano. Junto com Yeun, o estúdio vai destacar o trabalho de Han Ye-ri na categoria de Melhor Atriz e de seus colegas de elenco, Alan S. Kim, Will Patton e Youn Yuh-Jung, nas categorias de Coadjuvantes. A falta de representação asiática nas categorias de atuação tem sido uma das lacunas mais gritantes na longa história da Academia. Se qualquer um dos atores de “Minari” for nomeado, será a primeira vez que a Academia indicará um coreano em uma categoria de atuação, apesar da vitória de “Parasita” no Oscar deste ano. No filme dirigido por Lee Isaac Chung, Yeun interpreta Jacob, um pai sul-coreano que traz sua família para os EUA, iniciando uma fazenda na década de 1980. Sua luta para vencer os obstáculos comoveu o público e o júri de Sundance, que premiaram duplamente o longa. Mas não é de hoje que Yeun vem chamando a atenção dos festivais. Ele já tinha marcado presença em “Em Chamas”, produção sul-coreana premiada no Festival de Cannes de 2018. Ainda sem previsão de estreia comercial, “Minari” tem 100% de aprovação, em críticas publicadas durante sua passagem por festivais e apuradas pelo site Rotten Tomatoes. Veja abaixo o trailer emocionante da produção.

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    Nova Ordem abre a Mostra de São Paulo com exibições em drive-in e online

    22 de outubro de 2020 /

    A Mostra Internacional de Cinema de São Paulo tem início neste quinta (22/10), com uma cerimônia de abertura para convidados às 19h, no Belas Artes Drive-in, no Memorial da América Latina. Mas para o público em geral, a programação só começa à meia-noite. O filme de abertura é “Nova Ordem”, de Michel Franco, vencedor do Grande Prêmio do Júri no recente Festival de Veneza. Na trama, um casamento luxuoso da elite dá errado, enquanto a Cidade do México ferve com protestos. Pelo ponto de vista de Marianne, a jovem e simpática noiva, e dos criados, o filme retrata o colapso de um sistema político e um golpe de Estado violento. O público poderá ver “Nova Ordem” pela plataforma de streaming da Mostra, a Mostra Play (https://mostraplay.mostra.org/), por 24 horas, entre esta meia-noite e a próxima. A programação, que será exibida até 4 de novembro, também estará disponível no Spcine Play e Sesc Digital, que exibirão sessões gratuitas, enquanto os filmes da Mostra Play terão ingresso a R$ 6. Já as sessões presenciais serão realizadas no Belas Artes Drive-In e no Sesc Drive-In (do Sesc Parque Dom Pedro). Além do polêmico filme do mexicano Michel Franco, a seleção ainda inclui entre seus destaques “Não Há Mal Algum”, do iraniano Mohammad Rasoulof, vencedor do último Festival de Berlim, “O Ano da Morte de Ricardo Reis”, do português João Botelho, baseado no livro homônimo de José Saramago, “Berlim Alexanderplatz”, do alemão-afegão Burhan Qurbani, “Gênero, Pan”, do filipino Lav Diaz, “Mães de Verdade”, da japonesa Naomi Kawase, “Crianças do Sol” (Sun Children), do iraniano Majid Majidi, “Miss Marx”, da italiana Susanna Nicchiarelli, além dos documentários “Kubrick por Kubrick”, do francês Gregory Monro, sobre o diretor Stanley Kubrick, “Sportin’ Life”, do americano Abel Ferrara, e “Coronation”, do chinês Ai Weiwei, que mostra o começo da pandemia de covid-19 em Wuhan. O pôster do evento foi criado pelo cineasta chinês Jia Zhang-Ke, que também estará presente com seu documentário “Nadando Até o Mar Ficar Azul”. A arte de Zhang-Ke também virou a vinheta da Mostra, mostrando um acendedor de incensos de Fenyang, cidade natal do cineasta, durante um ritual para o Deus da Literatura. Já os destaques nacionais incluem as premières de “Verlust”, de Esmir Filho, que reúne Andrea Beltrão e a cantora Marina Lima no elenco, “Casa de Antiguidades”, de João Paulo Miranda Maria, exibido nos festivais de Cannes, Toronto e San Sebastian, e “Cidade Pássaro”, de Matias Mariani, que integrou a Mostra Panorama do Festival de Berlim e foi adquirido pela Netflix. Com 36 filmes, a seleção brasileira traz ainda “Ana. Sem Título”, de Lúcia Murat, “O Lodo”, de Helvécio Ratton, “Curral”, de Marcelo Brennand, e “Mulher Oceano”, estreia da atriz Djin Sganzerla na direção, entre outras produções. Apesar do número de títulos ter caído drasticamente em relação a anos anteriores, a Mostra conseguiu reunir quase 200 filmes – exatamente 198 produções de 71 países – para sua edição da pandemia. São bem menos obras que as 327 do ano passado, mas mais países que os 65 representados em 2019. Do total, 88 títulos concorrerão ao troféu Bandeira Paulista na seção Novos Diretores, que premia obras de novos cineastas – que realizam seu primeiro ou segundo longa-metragem. As condições diferenciadas deste ano também significam que a Mostra não trará convidados internacionais para acompanhar as exibições. A presença dos diretores e de profissionais dos filmes selecionados se dará por meio de vídeos enviados previamente, entrevistas especiais gravadas e também lives. Veja abaixo o trailer do filme de abertura.

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    Druk – Mais uma Rodada: Drama de Thomas Vinterberg vence o Festival de Londres

    18 de outubro de 2020 /

    A organização do Festival de Londres anunciou os vencedores de seus prêmios neste domingo (18/10), eleitos por meio do voto popular. O drama dinamarquês “Druk – Mais uma Rodada” (Another Round), de Thomas Vinterberg, levou para casa o prêmio principal da competição. O filme marca um reencontro entre o cineasta e o ator Mads Mikkelsen, após o também premiado “A Caça” (2012). A trama gira em torno de Martin, interpretado por Mikkelsen, um tutor, marido e pai que já foi brilhante, mas se tornou apenas uma sombra de si mesmo após embarcar numa jornada alcoólica para testar uma teoria. “Obrigado ao público do Festival de Cinema de Londres por trazer este prêmio para nós. Estamos muito orgulhosos de receber isso do público britânico, é uma grande honra. Mas ficamos tristes por não podermos estar aí pessoalmente”, disse o diretor, por meio de videoconferência, sobre seu prêmio. Exibido no Festival de Toronto, o drama de Vinterberg também foi premiado no Festival de San Sebastian. O público também elegeu “The Painter and the Thief” como Melhor Documentário. O longa de Benjamin Ree detalha o vínculo incomum entre um pintor tcheco e o norueguês que roubou duas de suas obras. Já o júri do evento deu o prêmio Star of Tomorrow para a diretora estreante Cathy Brady por seu trabalho em “Wildfire”. “’Wildfire’ é uma história convincente, contada com habilidade e diferente de tudo que tínhamos visto no cinema britânico antes. Cathy tece uma história íntima e emocionalmente rica de duas irmãs elegantemente enquadradas em um cenário mais amplo e politicamente carregado, ela diz muito sem dizer muito”, disse a atriz Michaela Coel ao anunciar o prêmio para o filme. “Ótimos filmes fazem você pensar e tirá-lo da sua zona de conforto, da melhor maneira que ‘Widlfire’ é deliciosamente desconfortável!”. Veja abaixo os trailers de “Another Round”, “The Painter and the Thief” e uma cena de “Wildfire”.

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    Possessor: Terror do filho de David Cronenberg vence Festival de Sitges

    18 de outubro de 2020 /

    O filme “Possessor” foi o grande vencedor do Festival de Sitges, mais tradicional evento europeu dedicado ao cinema fantástico. Além de conquistar o troféu de Melhor Filme, “Possessor” também rendeu o troféu de Melhor Direção para Brandon Cronenberg, na noite deste domingo (18/10) na Espanha. Foi a segunda vez que o filho de David Cronenberg venceu o prêmio de Direção em Sitges. Ele também conquistou a honraria em sua estreia, “Antiviral”, de 2012. “Possessor” é apenas o seu segundo longa. O filme teve sua première mundial em janeiro passado, no Festival de Sundance, atingindo 92% de aprovação na média da crítica registrada no site Rotten Tomatoes. A produção é um terror tecnológico, em que Andrea Riseborough (“O Grito”) vive uma mulher que entra na cabeça das pessoas – literalmente. Sua personagem é uma agente de uma corporação que usa a tecnologia de implantes cerebrais para habitar o corpo de outras pessoas, levando-as a cometer assassinatos em benefício da empresa. Embora tenha um dom especial para esse trabalho, a experiência é traumática e ela acaba permitindo que seu mais recente drone (Christopher Abbott, de “Ao Cair da Noite”) lute para retomar o controle, com consequências violentas. Com dois longas, a filmografia de Brandon agora reflete o começo da carreira de seu pai, lembrando a época em que David Cronenberg era premiado por tramas de alterações biológicas. O elenco também destaca Jennifer Jason Leigh (“Os Oito Odiados”), Sean Bean (“Game of Thrones”) e Tuppence Middleton (“Sense 8”). Veja abaixo o trailer da produção, que estreou no início do mês no circuito dos cines drive-in dos EUA.

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    Veja o trailer de Nine Days, dirigido por brasileiro e premiado no Festival de Sundance

    13 de outubro de 2020 /

    A Sony Pictures Classics divulgou uma coleção de pôsteres e o trailer de “Nine Days”, longa de estreia do paulista Edson Oda, que tem premissa metafísica e venceu o prêmio de roteiro no Festival de Sundance deste ano. Escrito e dirigido por Oda, o filme é uma produção americana, que conta com o cineasta Spike Jonze (“Ela”) entre seus produtores e com um elenco hollywoodiano, encabeçado por Winston Duke (de “Nós” e “Pantera Negra”) e Zazie Beetz (de “Deadpool 2” e “Coringa”). A sinopse oficial explica a história assim: “Will (Winston Duke) passa seus dias em um posto remoto assistindo a vida ao vivo pela TV, até que uma pessoa morre, abrindo uma vaga para uma nova alma na Terra. Vários candidatos – almas não nascidas – chegam até ele para se submeter a entrevistas que determinam sua aptidão e precisam encarar o esquecimento quando não passam no teste. Mas Will logo encara seu próprio desafio existencial na forma de Emma (Zazie Beetz), uma candidata de espírito livre que não é como os outros, forçando-o a voltar-se para dentro e encarar seu próprio passado tumultuado. Alimentado por um poder inesperado, ele descobre um novo e ousado caminho em sua própria vida”. Os demais integrantes da produção são Bill Skarsgård (“It: A Coisa”), Benedict Wong (“Doutor Estranho”), Tony Hale (“Veep”), Arianna Ortiz (“Jane the Virgin”) e David Rysdahl (“Dead Pigs”). Com 86% de aprovação no Rotten Tomatoes, a produção segue sendo exibida em festivais e ainda não tem previsão de estreia comercial.

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    Mostra de São Paulo anuncia programação com sessões virtuais e drive-in

    10 de outubro de 2020 /

    A organização da Mostra Internacional de Cinema de São Paulo revelou neste sábado (10/10), numa live no YouTube, que a 44ª edição do evento vai acontecer de forma virtual e com projeções em cines drive-in, mesmo com a liberação dos cinemas na capital paulista neste fim de semana. A programação, que será exibida entre 22 de outubro e 4 de novembro, estará disponível no Spcine Play, Sesc Digital e num novo aplicativo do evento, Mostra Play. As duas primeiras plataformas exibirão sessões gratuitas, enquanto os filmes da Mostra Play terão ingresso a R$ 6,00. Já as sessões presenciais serão realizadas no Belas Artes Drive-In e no Sesc Drive-In (do Sesc Parque Dom Pedro). Alguns títulos de filmes também foram revelados durante a transmissão online. O longa-metragem escolhido para a abertura é o polêmico mexicano “Nova Ordem” (foto acima), de Michel Franco, vencedor do Grande Prêmio do Júri no recente Festival de Veneza. A seleção ainda inclui entre seus destaques “Não Há Mal Algum”, do iraniano Mohammad Rasoulof, vencedor do último Festival de Berlim, “O Ano da Morte de Ricardo Reis”, do português João Botelho, baseado no livro homônimo de José Saramago, “Berlim Alexanderplatz”, do alemão-afegão Burhan Qurbani, “Gênero, Pan”, do filipino Lav Diaz, “Mães de Verdade”, da japonesa Naomi Kawase, “Crianças do Sol” (Sun Children), do iraniano Majid Majidi, “Miss Marx”, da italiana Susanna Nicchiarelli, além dos documentários “Kubrick por Kubrick”, do francês Gregory Monro, sobre o diretor Stanley Kubrick, “Sportin’ Life”, do americano Abel Ferrara, e “Coronation”, do chinês Ai Weiwei, que mostra o começo da pandemia de covid-19 em Wuhan. O pôster do evento foi criado pelo cineasta chinês Jia Zhang-Ke, que também estará presente com seu documentário “Nadando Até o Mar Ficar Azul”. A arte de Zhang-Ke também virou a vinheta da Mostra, mostrando um acendedor de incensos de Fenyang, cidade natal do cineasta, durante um ritual para o Deus da Literatura. Já os destaques nacionais incluem as premières de “Verlust”, de Esmir Filho, que reúne Andrea Beltrão e a cantora Marina Lima no elenco, “Casa de Antiguidades”, de João Paulo Miranda Maria, exibido nos festivais de Cannes, Toronto e San Sebastian, e “Cidade Pássaro”, de Matias Mariani, que integrou a Mostra Panorama do Festival de Berlim e foi adquirido pela Netflix. Com 36 filmes, a seleção brasileira traz ainda “Ana. Sem Título”, de Lúcia Murat, “O Lodo”, de Helvécio Ratton, “Curral”, de Marcelo Brennand, e “Mulher Oceano”, estreia da atriz Djin Sganzerla na direção, entre outras produções. Apesar do número de títulos ter caído drasticamente em relação a anos anteriores, a Mostra conseguiu reunir quase 200 filmes – exatamente 198 produções de 71 países – para sua edição da pandemia. São bem menos obras que as 327 do ano passado, mas mais países que os 65 representados em 2019. Do total, 88 títulos concorrerão ao troféu Bandeira Paulista na seção Novos Diretores, que premia obras de novos cineastas – que realizam seu primeiro ou segundo longa-metragem. As condições diferenciadas deste ano também significam que a Mostra não trará convidados internacionais para acompanhar as exibições. A presença dos diretores e de profissionais dos filmes selecionados se dará por meio de vídeos enviados previamente, entrevistas especiais gravadas e também lives. Veja abaixo a vinheta oficial da 44ª edição.

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    Libelu – Abaixo a Ditadura vence festival É Tudo Verdade

    4 de outubro de 2020 /

    O filme “Libelu – Abaixo a Ditadura”, de Diógenes Muniz, foi o vencedor da 25ª edição do Festival É Tudo Verdade, após a exibição de 61 longas e curtas-metragens, entre os dias 23 de setembro e este domingo (4/10). O documentário reconstitui a história do grupo Liberdade e Luta, formado principalmente por estudantes trotskistas e que foi pioneiro a gritar Abaixo a Ditadura nas manifestações dos anos 1970. Seus integrantes, mais tarde, lançaram o jornal e a tendência O Trabalho, e ajudaram a criar o PT. O júri do evento também distribuiu menções a “Segredos do Putumayo”, de Aurélio Michiles, e “Fico Te Devendo Uma Carta do Brasil”, de Carol Benjamin. Ambos abordam a questão dos direitos humanos no país, mas em períodos distintos – no ciclo da extração da borracha na Amazônia e durante a ditadura militar. Na competição internacional, o júri premiou “Colectiv”, de Alecxander Nanau, sobre uma organização jornalística independente, que ao investigar um incêndio com dezenas de mortos e centenas de feridos numa boate em Bucareste, descobre uma gigantesca fraude no sistema de saúde da Romênia. O filme já tinha vencido festivais em Luxemburgo e Zurique, na Suíça, entre outros. Entre os curtas, os premiados foram o brasileiro “Filhas de Lavadeiras”, de Edileuza Penha de Souza, e o polonês “Meu País Tão Lindo”, de Grzegorz Paprzycki. Os quatro vencedores da 25ª edição do festival, “Libelu – Abaixo a Ditadura”, “Colectiv”, “Filhas de Lavadeira” e “Meu País Tão Lindo” estão automaticamente qualificados para tentar uma vaga no Oscar nas categorias de melhor longa e melhor curta documental. O tema político dos filmes premiados também ecoou na cerimônia por conta de um manifesto de cineastas em defesa da cultura, da Cinemateca Brasileira e do cinema nacional. Veja abaixo os trailers dos dois longas premiados.

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