Diretor de Jurassic World: Reino Ameaçado vai comandar série de O Senhor dos Anéis
A Amazon fechou com o cineasta espanhol J.A. Bayona (de “Jurassic World: Reino Ameaçado”) para comandar episódios da sua bilionária série de “O Senhor dos Anéis”. Além de dirigir os dois primeiros capítulos da série, ele também fará parte da produção executiva da atração junto de sua parceira Belén Atienza, que produz suas obras desde “O Orfanato” (2007). Os dois também trabalharam juntos no filme mais recente do diretor, “Jurassic World: Reino Ameaçado”, que teve bilheteria de US$ 1,3 bilhão. “J.R.R. Tolkien criou uma das histórias mais extraordinárias e inspiradoras de todos os tempos”, disse Bayona em comunicado oficial. “Como fã de longa data, é uma honra e alegria me juntar a essa equipe criativa. Mal posso esperar para levar o público de volta à Terra Média”, finalizou. Mais detalhes sobre a adaptação ainda estão por vir, mas o primeiro comunicado oficial da Amazon apontava que a produção seria um prólogo, passado antes dos eventos de “A Sociedade do Anel”, o primeiro volume da trilogia. Ou seja, a série mostraria aventuras inéditas e originais com personagens conhecidos dos livros e filmes, numa trama situada entre as duas trilogias cinematográficas do universo de Tolkien, “O Hobbit” e “O Senhor dos Anéis”. A adaptação está a cargo da roteiristas JD Payne e Patrick McKay (de “Star Trek: Sem Fronteiras”), showrunners da atração, que estão trabalhando nas histórias com Gennifer Hutchison (de “Breaking Bad”) e Bryan Cogman (de “Game of Thrones”). Não há previsão de estreia para a série, mas os executivos da Amazon esperam um lançamento em 2021.
Roteirista de Game of Thrones será consultor da série de O Senhor dos Anéis na Amazon
O produtor e roteirista Bryan Cogman, que escreveu diversos episódios de “Game of Thrones”, foi escalado como consultor da série baseada em “O Senhor dos Anéis”, produzida pela Amazon. Cogman fechou um contrato com a Amazon após a HBO dispensar seu projeto de spin-off de “Game of Thrones”. Ele é o autor de um dos raros episódios elogiados da 8ª temporada, “A Knight of the Seven Kingdoms”, o segundo exibido na reta final. Ele se juntará à equipe formada por J.D. Payne e Patrick McKay (de “Star Trek: Sem Fronteiras”), que comandam o projeto. Mais detalhes sobre a adaptação ainda estão por vir, mas o primeiro comunicado oficial da Amazon apontava que a produção seria um prólogo, passado antes dos eventos de “A Sociedade do Anel”, o primeiro volume da trilogia. Ou seja, a série mostrará aventuras inéditas e originais com personagens conhecidos dos livros e filmes, numa trama situada entre as duas trilogias cinematográficas do universo de Tolkien, “O Hobbit” e “O Senhor dos Anéis”. Recentes publicações nas redes sociais da Amazon revelaram um mapa da Terra Média que destacava a ilha de Númenor, antiga civilização de origem dos ancestrais de Aragorn e dos Reis dos Homens. Na história de Tolkien, a ilha submergiu no fundo do oceano após seus habitantes travarem guerras com os deuses.
Peter Jackson confirma que vai ajudar produção da série baseada em O Senhor dos Anéis
O cineasta Peter Jackson revelou, em entrevista ao jornal britânico Metro, que vai ajudar a equipe responsável pela série baseada em “O Senhor dos Anéis”. Anteriormente, o cineasta havia negado envolvimento com o projeto, que deve estrear só em 2021. “Eu não posso comentar nada sobre isso ainda, porque não vi nada. Eu acho que eles vão nos enviar os roteiros para que possamos dar uma olhada e fazer anotações”, comentou. “Eu desejo tudo de melhor para esta equipe, e certamente ajudarei em algo se for preciso. É uma tarefa enorme [adaptar ‘O Senhor dos Anéis’]”, completou. Jackson famosamente dirigiu e coescreveu as duas trilogias cinematográficas inspiradas na obra de J.R.R. Tolkien, “O Senhor dos Anéis” (2001-2003) e “O Hobbit” (2012-2014). O cineasta venceu os Oscar de melhor direção e melhor roteiro adaptado por “O Retorno do Rei”, capítulo final da primeira trilogia. A nova série de “O Senhor dos Anéis” será supostamente a mais cara de todos os tempos. Só pelos direitos da obra, a Amazon teria desembolsado US$ 250 milhões, preço da produção de um blockbuster. O orçamento total está estimado em US$ 1 bilhão, que deverá cobrir cinco temporadas. Para efeitos de comparação, a série mais cara da Netflix, “The Crown” teve um orçamento de US$ 130 milhões em sua 1ª temporada. Já a temporada final de seis episódios de “Game of Thrones” foi orçada em US$ 90 milhões – US$ 15 milhões por episódio. A atração deve explorar histórias que se passam na Terra Média de Tolkien, mas ainda não foram contadas no cinema. Segundo comunicado oficial da Amazon, a trama seria um prólogo, passado antes dos eventos de “A Sociedade do Anel”, o primeiro volume da trilogia. Ou seja, mostrará aventuras inéditas e originais passadas na Terra Média, com personagens conhecidos, numa trama situada entre as duas trilogias cinematográficas do universo de Tolkien, “O Hobbit” e “O Senhor dos Anéis”. “Não vamos fazer um remake dos filmes, mas também não começaremos do zero. Então, serão os personagens que você ama”, disse a presidente do Amazon Studios, Jennifer Salke, que também afirmou que a série deve ser filmada na Nova Zelândia, país que serviu de locação para as adaptações cinematográficas dos livros de Tolkien. JD Payne e Patrick McKay, que trabalharam nos filmes recentes da saga “Star Trek”, são os responsáveis pelos roteiros.
Dwayne Johnson vai viver rei lendário que unificou o Havaí em filme dirigido por Robert Zemeckis
O ator Dwayne “The Rock” Johnson (“Arranha-Céu: Coragem sem Limite”) vai interpretar o lendário rei havaiano Kamehameha no épico “The King”, que terá direção de outra lenda, o cineasta Robert Zemeckis (“De Volta Para o Futuro”, “Forrest Gump”, “O Náufrago”, etc). Com roteiro de Randall Wallace (“Coração Valente”), o filme aborda a vida de Kamehameha I, que unificou todas as ilhas do Havaí sob seu comando no final do século 18. Ele ajudou o agora estado norte-americano a se fortalecer cultural e economicamente, estabelecendo as primeiras relações comerciais com navios europeus que apareceram nas praias havaianas. “The King” é um projeto pessoal de Dwayne Johnson. Ele tenta viver Kamehameha desde que despontou como o vilão Escorpião Rei em “O Retorno da Múmia” (2001), chamando-o de “papel dos sonhos”. A decisão de colocar “The King” como prioridade veio durante as filmagens de “Jumanji: Bem-Vindo à Selva”, que aconteceram no Havaí, onde Johnson morou na infância. Ele e seu parceiro de produção, Hiram Garcia, procuraram Wallace para escrever o roteiro, e o primeiro rascunho trouxe Zemeckis a bordo. A produção foi até mesmo abençoada por um Kahu, versão havaiana de um padre ou pastor. Johnson, Wallace e Garcia viajaram até uma das ilhas do estado para participarem de uma cerimônia solene para dar o pontapé inicial no projeto. Diversos estúdios tentaram comprar o projeto, mas a New Line acabou vencendo o leilão. O plano é filmar o épico em 2020, para lançamento no ano seguinte. Vale lembrar que a influência de Kamehameha I ultrapassou fronteiras e chegou à cultura pop via “Dragon Ball”. Uma viagem de Akira Toriyama ao Havaí inspirou o criador da franquia a batizar o principal golpe dado por seus personagens de “kamehameha”.
Roteiristas de Star Trek vão desenvolver a série do Senhor dos Anéis para a Amazon
A Amazon anunciou os nomes dos encarregados por desenvolver a série baseada em “O Senhor dos Anéis. A dupla John D. Payne e Patrick McKay, que trabalhou em “Star Trek: Sem Fronteiras” e em sua vindoura continuação, foi escolhida para levar “fãs, elfos e os assinantes” do Amazon Prime Video para uma jornada inédita pela Terra Média. Sobre o envolvimento no projeto, Payne e McKay comentaram, em comunicado: “Estamos extremamente felizes em fazer uma parceria com a Amazon para dar vida a este projeto. Nós nos sentimos como Frodo, partindo do Condado, com uma grande responsabilidade aos nossos cuidados – é o começo da aventura de uma vida”. Mais detalhes sobre esta jornada ainda estão por vir, mas o primeiro comunicado oficial da Amazon apontava que a produção seria um prólogo, passado antes dos eventos de “A Sociedade do Anel”, o primeiro volume da trilogia. Ou seja, mostrará aventuras inéditas e originais com personagens conhecidos dos livros e filmes, numa trama situada entre as duas trilogias cinematográficas do universo de Tolkien, “O Hobbit” e “O Senhor dos Anéis”. “Não vamos fazer um remake do filme, mas também não começaremos do zero. Então, serão os personagens que você ama”, disse a presidente do Amazon Studios, Jennifer Salke. Ela também afirmou que a série deve ser filmada na Nova Zelândia, país que também serviu de locação para as adaptações cinematográficas de “O Senhor dos Anéis” e “O Hobbit”. “Acho que devemos filmar na Nova Zelândia. Eu não sei, mas ter que ir em algum lugar interessante, que possa fornecer essas locações de uma maneira realmente autêntica, porque queremos que pareça incrível. Não há escassez de ambição para esse projeto. Nós vamos aonde precisarmos ir para que isso aconteça”. O projeto está orçado em cerca de US$ 1 bilhão, com previsão para ter cinco temporadas.
Presidente da Amazon confirma conversas com Peter Jackson sobre a série de O Senhor dos Anéis
A presidente do Amazon Studios, Jennifer Salke, revelou que o estúdio está conversando com o cineasta Peter Jackson sobre uma possível participação na produção da série baseada no universo de “O Senhor dos Anéis”. “As conversas com Peter Jackson estão acontecendo agora. Elas giram em torno do quanto ele quer estar envolvido. Eu sei que há discussões e que ele chegou a sugerir algumas coisas, mas, até onde eu sei, estamos no estágio de discutir o quanto ele gostaria de se envolver”, comentou. Salke comentou que a série deve ser filmada na Nova Zelândia, país do cineasta, que também serviu de locação para as adaptações cinematográficas de “O Senhor dos Anéis” e “O Hobbit”. “Acho que devemos filmar na Nova Zelândia. Eu não sei, mas ter que ir em algum lugar interessante, que possa fornecer essas locações de uma maneira realmente autêntica, porque queremos que pareça incrível. Não há escassez de ambição para esse projeto. Nós vamos aonde precisarmos ir para que isso aconteça”. Ela também afirmou que a série não será uma nova versão da história vista no cinema. “Não vamos fazer um remake do filme, mas também não começaremos do zero. Então, serão os personagens que você ama”. Segundo o comunicado oficial da Amazon, a trama da série seria um prólogo, passado antes dos eventos de “A Sociedade do Anel”, o primeiro volume da trilogia. Ou seja, mostrará aventuras inéditas e originais passadas na Terra Média, com personagens conhecidos, numa trama situada entre as duas trilogias cinematográficas do universo de Tolkien, “O Hobbit” e “O Senhor dos Anéis”. O projeto custou cerca de US$ 1 bilhão e terá cinco temporadas.
Produtor revela planos para uma 2ª temporada de Troia: A Queda de uma Cidade
A chegada de “Troia: A Queda de uma Cidade” (Troy: Fall of a City) à Netflix deu início à discussão sobre a possibilidade de uma continuação para a série. Em entrevista ao site The Hollywood Reporter, o produtor Derek Wax (que também produz a série “Humans”) assumiu o interesse em realizar uma 2ª temporada, revelando já ter conversado com o roteirista David Farr (da minissérie “The Night Manager”) a este respeito. “David Farr tem uma ideia maravilhosa para onde a 2ª temporada pode ir, mas é basicamente uma opção das emissoras continuar ou não. Ela precisa render interesse na Netflix por tempo suficiente para que eles tomem uma decisão”. Ou seja, se a série fizer sucesso na Netflix, a coprodução com a BBC deve ser renovada. O produtor não revelou qual seria a história abordada, já que a Guerra de Troia se conclui com a queda da cidade, como diz o título da atração. Mas há três obras clássicas que abordam o período posterior à guerra: “A Odisseia”, de Homero, “A Eneida”, de Virgílio, e “Electra”, de Eurípedes, que tratam dos destinos de três personagens importantes, que sobrevivem ao conflito: respectivamente, Odisseus (Ulisses, na mitologia romana), Eneias e Agamenon. Além destes, o final do herói grego Diomedes é revelado na “Heracleia”, de Peisândro de Rodes, coleção dos poemas épicos sobre os Doze Trabalhos de Héracles (Hércules, na mitologia romana).
Veja o trailer legendado de Troia: A Queda de uma Cidade, novidade da Netflix
A Netflix divulgou o trailer legendado de “Troia: A Queda de uma Cidade” (Troy: Fall of a City), série britânica que liderou a audiência, mas também gerou polêmica durante sua exibição no Reino Unido. A série teve grande repercussão na mídia e nas redes sociais, graças à escalação controversa de atores negros como intérpretes de heróis e deuses gregos. A decisão foi toma em nome da liberdade artística dos produtores, que optaram por anacronismo politicamente correto para retratar personagens descritos como brancos por Homero e retratados em afrescos, estátuas e até em moedas da Grécia antiga dessa forma. As mudanças mais significativas envolveram Aquiles, interpretado por David Gyasi (“Interestelar”), Eneias, vivido pelo “brasileiro” Alfred Enoch (“How To Get Away With Murder”), e até Zeus, maior deus dos gregos, representado por Hakeem Kae-Kazim (“Black Sails”) – jogando por terra inúmeras representações pictóricas do velhinho de barbas, roupas e pele claras, soltando raios nos pobres mortais. Como as escalações dizem mais respeito ao século 21 do que ao século 13 antes de Cristo, alegraram os defensores de uma agenda de inclusão, mas frustram quem esperava uma recriação mais fiel do épico de Homero, a ponto de gerar editoriais sobre o assunto. “Por que a nova série da BBC ‘Troy: Fall of a City’, passada há 1,2 mil anos antes de Cristo, sente a necessidade de nos doutrinar sobre raça e gênero?’, indagou uma manchete do tabloide The Sun. “Controvérsia espreita a escalação do mítico Aquiles com um ator negro no novo épico da BBC”, publicou o site Greek Hollywood Reporter. Os produtores defenderam as escalações em entrevista à revista Variety, afirmando que o “mundo dos mitos” permite “uma liberdade maravilhosa” de casting. “Diversidade está no coração do nosso casting e no coração do que a BBC e a Netflix querem. Isto só é controverso se as pessoas tentam criar uma controvérsia a partir disso”, afirmou Derek Wax, numa frase digna, como diriam os gregos, dos melhores sofistas. Comentários no Twitter lembram que os africanos não tem nenhuma relação com a mitologia grega ou com a história da Grécia antiga. Alguns se disseram “chocados” com a “tentativa da BBC de reescrever a História da Grécia”. Poderia se argumentar que pelo menos os troianos não eram europeus brancos, já que sua cidade ficava na Turquia. Mas a verdade é que até eles eram gregos. A região de Anatólia foi colonizada pelos gregos e pertencia à civilização helênica, compartilhando, inclusive, os mesmos deuses, como descreve o poema épico de Homero. Enquanto alguns se limitaram à discussão histórica, a polêmica também traz à tona argumentos francamente racistas. Nunca falta tampouco quem lembre situação oposta, um filme sobre o Pantera Negra estrelado por um ator branco. Entretanto, antes de “Pantera Negra” existiu “O Fantasma” (1996), herói branco de quadrinhos passados na África. A cultura e a sociedade simplesmente evoluem. Mas a polêmica não é realmente sobre os avanços do presente, mas a respeito do anacronismo representado pela ação afirmativa da escalação. Recriar o passado sob uma ótica politicamente correta pode, em seu extremo, levar à situação-limite de retratar o período da escravidão sem escravos negros. A abordagem inclusiva também falha em respeitar os povos e culturas originais, tendo efeito oposto ao esperado. Criador da série, David Farr defendeu sua opção dizendo que lidou com mitos e não com História factual para justificar suas decisões de elenco. “Ninguém sabe se a versão de Homero, que foi escrita 500 anos depois [da Guerra de Troia], é fiel aos fatos ou se é inteiramente mítica”, ele afirmou, referindo-se ao poema épico “A Ilíada”, de 3,2 mil anos atrás. É bom lembrar que o mesmo poderia ser dito sobre a Bíblia.
Série baseada em O Senhor dos Anéis será a mais cara de todos os tempos
A série da Amazon baseada em “O Senhor dos Anéis”, será a mais cara de todos os tempos. Documentos revelados pela agência Reuters abordam os custos das produções da plataforma, e os valores relativos à negociação da adaptação da obra de J.R.R. Tolkien são exorbitantes. Apenas pelos direitos de usar os personagens, a Amazon deverá pagar US$ 250 milhões. Com gastos de produção e de comercialização, o custo total está sendo projetado para US$ 500 milhões ou mais. Para efeitos de comparação, a série mais cara da Netflix, “The Crown” teve um orçamento de US$ 130 milhões em sua 1ª temporada. Já a temporada final de seis episódios de “Game of Thrones” custará US$ 90 milhões – US$ 15 milhões por episódio. A Amazon adquiriu os direitos da franquia “O Senhor dos Anéis” após vencer um leilão com outros interessados. Os detalhes de seu projeto para a série ainda são escassos. Mas, segundo o comunicado oficial, a trama será um prólogo, localizando a ação entre os eventos de “O Hobbit” e “A Sociedade do Anel”.
Série sobre a guerra de Troia lidera audiência e vira polêmica racial no Reino Unido
A série “Troy: Fall of a City”, produção da BBC sobre a lendária Guerra da Troia, virou um dos assuntos mais comentados das redes sociais inglesas na última semana. A atração estreou em 1º lugar na audiência no sábado passado (17/2), com 3,2 milhões de telespectadores britânicos ao vivo, mas a repercussão foi muito maior na mídia e nas redes sociais, graças à escalação controversa de atores negros como intérpretes de heróis e deuses gregos. A grande repercussão foi consequência da escalação controversa de atores negros como intérpretes de heróis e deuses gregos. A decisão foi toma em nome da liberdade artística dos produtores, que optaram por anacronismo politicamente correto para retratar personagens descritos como brancos por Homero e retratados em afrescos, estátuas e até em moedas da Grécia antiga dessa forma. As mudanças mais significativas envolveram Aquiles, interpretado por David Gyasi (“Interestelar”), Eneias, vivido pelo “brasileiro” Alfred Enoch (“How To Get Away With Murder”), e até Zeus, maior deus dos gregos, representado por Hakeem Kae-Kazim (“Black Sails”) – jogando por terra inúmeras representações pictóricas do velhinho de barbas, roupas e pele claras, soltando raios nos pobres mortais. Como as escalações dizem mais respeito ao século 21 do que ao século 13 antes de Cristo, alegraram os defensores de uma agenda de inclusão, mas frustram quem esperava uma recriação mais fiel do épico de Homero, a ponto de gerar editoriais sobre o assunto. “Por que a nova série da BBC ‘Troy: Fall of a City’, passada há 1,2 mil anos antes de Cristo, sente a necessidade de nos doutrinar sobre raça e gênero?’, indagou uma manchete do tabloide The Sun. “Controvérsia espreita a escalação do mítico Aquiles com um ator negro no novo épico da BBC”, publicou o site Greek Hollywood Reporter. Os produtores defenderam as escalações em entrevista à revista Variety, afirmando que o “mundo dos mitos” permite “uma liberdade maravilhosa” de casting. “Diversidade está no coração do nosso casting e no coração do que a BBC e a Netflix querem. Isto só é controverso se as pessoas tentam criar uma controvérsia a partir disso”, afirmou Derek Wax, numa frase digna, como diriam os gregos, dos melhores sofistas. Comentários no Twitter lembram que os africanos não tem nenhuma relação com a mitologia grega ou com a história da Grécia antiga. Alguns se disseram “chocados” com a “tentativa da BBC de reescrever a História da Grécia”. Poderia se argumentar que pelo menos os troianos não eram europeus brancos, já que sua cidade ficava na Turquia. Mas a verdade é que até eles eram gregos. A região de Anatólia foi colonizada pelos gregos e pertencia à civilização helênica, compartilhando, inclusive, os mesmos deuses, como descreve o poema épico de Homero. Enquanto alguns se limitaram à discussão histórica, a polêmica também traz à tona argumentos francamente racistas. Nunca falta tampouco quem lembre situação oposta, um filme sobre o Pantera Negra estrelado por um ator branco. Entretanto, antes de “Pantera Negra” existiu “O Fantasma” (1996), herói branco de quadrinhos passados na África. A cultura e a sociedade simplesmente evoluem. Mas a polêmica não é realmente sobre os avanços do presente, mas a respeito do anacronismo representado pela ação afirmativa da escalação. Recriar o passado sob uma ótica politicamente correta pode, em seu extremo, levar à situação-limite de retratar o período da escravidão sem escravos negros. A abordagem inclusiva também falha em respeitar os povos e culturas originais, tendo efeito oposto ao esperado. Criador da série, David Farr defendeu sua opção dizendo que lidou com mitos e não com História factual para justificar suas decisões de elenco. “Ninguém sabe se a versão de Homero, que foi escrita 500 anos depois [da Guerra de Troia], é fiel aos fatos ou se é inteiramente mítica”, ele afirmou, referindo-se ao poema épico “A Ilíada”, de 3,2 mil anos atrás. É bom lembrar que o mesmo poderia ser dito sobre a Bíblia.
Vilão de Cinquenta Tons de Liberdade entra na série Vikings
O ator Eric Johnson, intérprete do vilão Jack Hyde em “Cinquenta Tons de Liberdade”, entrou na série “Vikings”. Ele vai integrar o elenco da 6ª temporada da atração no papel de um quase xará, Erik, um guerreiro formidável que vive como fora-da-lei, dependendo de sua própria esperteza e habilidade como lutador para sobreviver. Atualmente em hiato, com a segunda metade de sua 5ª temporada ainda sem previsão de estreia, “Vikings” pode dar novo salto temporal ao final dos próximos episódios, já que Johnson não é a primeira novidade anunciada para o sexto ano da produção. Anteriormente, o ator russo Danila Kozlovsky (curiosamente, do filme “Viking”) foi anunciado como Oleg de Novgorod, o grande unificador das terras conhecidas como Kievan Rus, na metade do século 11. A região se estendia por grande parte da Europa Oriental, entre a Finlândia e a Turquia, onde então havia o Império Otomano, e sua capital era Kiev, hoje capital da Ucrânia. E isto significa a introdução de uma trama completamente nova na série, que tende a refletir os anos de expansão dos vikings pela Europa continental. A 6ª temporada da série criada, escrita e produzida por Michael Hirst está atualmente sendo gravada na Irlanda.
Criador de Code Black desenvolve série sobre a juventude de Cleópatra
O canal pago americano Freeform está desenvolvendo sua primeira série de época. Trata-se de uma nova versão de “Cleopatra”, concebida por Michael Seitzman (criador de “Code Black”). A série da famosa rainha do Egito é descrita como uma aventura épica e feminina, e vai acompanhá-la em sua juventude, após ser exilada, para se defender do patriarcado e conquistar seu legítimo direito como herdeira ao trono do Egito. A série acompanhará sua ascensão para se tornar a primeira e única faraó feminina, mas também a mulher mais poderosa de sua época, ao se envolver em um triângulo amoroso que mudou o mapa do mundo para sempre. “Nosso programa é uma história de aventura que se concentra em uma jovem Cleópatra durante o período de sua vida em que ela foi exilada por seu próprio irmão e forçada a mendigar alianças instáveis e adquirir inimigos poderosos, incluindo os deuses e monstros da mitologia egípcia”, disse Seitzman. “É também uma história de amor entre uma jovem e dois homens, o feroz general Julio César e seu protegido, o jovem e rebelde centurião Marco Antônio”. A produção está a cargo de Seitzman e do veterano produtor de cinema Lorenzo di Bonaventura (da franquia “Transformers”). Apesar de Cleópatra já ter rendido muitos filmes, como o clássico de 1963, estrelado por Elizabeth Taylor – e há também um projeto atualmente em desenvolvimento na Sony – , ela nunca teve sua própria série. No máximo, apareceu como personagem periférico em “Rome” (2005-2017), da HBO. Por enquanto, o projeto ainda está em fase de formação de equipe de produção e ainda não recebeu encomenda de temporada.








