Katy Perry retorna com clipe extravagante de “Woman’s World”
Música é o single inaugural de "143", o primeiro álbum inédito da cantora em quatro anos
Taylor Swift relança “Speak Now” com letra de música alterada e divide fãs
Taylor Swift alterou uma de suas letras originais para a regravação do álbum “Speak Now”, relançado nesta sexta-feira (7/7). A música polêmica “Better Than Revenge” teve um de seus versos modificados na nova versão do projeto. Embora a mudança já fosse esperada, a atitude acabou causando uma revolta entre os fãs apegados a composição original. O verso “She’s better known for the things that she does on the mattress (“Ela é mais conhecida pelas coisas que faz no colchão”)” foi transformado em “He was a moth to the flame (“Ele era uma mariposa para a chama”) / She was holding the matches (“Ela estava segurando os fósforos”)”. Ao longo dos anos, a frase original foi apontada pelo seu aspecto misógino, onde Taylor parece querer envergonhar uma mulher pela sua expressão sexual – uma mensagem que a cantora não parece apoiar mais atualmente. Lançada originalmente em 2010, a canção faz parte do álbum escrito inteiramente por Taylor sozinha entre seus 18 a 20 anos de idade. Agora, aos 32 anos, a cantora abordou a música de uma forma diferente, alinhada aos princípios de sororidade e empoderamento feminino que levanta nos últimos anos. Por outro lado, a alteração causou debates nas redes sociais. Nas últimas semanas, circularam na internet imagens que revelavam a letra modificada nas cópias físicas do álbum. Enquanto uma parcela dos fãs defendeu o progressismo de Taylor como uma mulher adulta, outros argumentaram que a composição original deveria ser preservada. Suposta inspiração para a música Embora nunca tenha sido confirmado, o principal boato em torno da música é que a letra seria uma mensagem de Taylor para a atriz brasileira Camilla Belle. Na época, o relacionamento de Taylor com Joe Jonas, dos Jonas Brothers, havia chegado ao fim após alguns meses juntos. Logo em seguida, o cantor assumiu um namoro com Belle, que havia estrelado um dos clipes da banda. Em entrevista ao talk-show de Ellen DeGeneres, Taylor revelou que Joe terminou o relacionamento por uma ligação de telefone que durou 25 segundos. Com o lançamento de “Better Than Revenge”, Belle recebeu diversos ataques de ódio dos fãs da cantora, que afirmava ter tido seu namorado “roubado” pela atriz na letra da música. Apesar disso, nenhum dos envolvidos se pronunciou sobre os rumores e a alteração do verso parece uma forma de Taylor em mostrar que são “águas passadas”. Ao longo dos anos, apesar de apontarem uma rivalidade feminina notável na letra, muitos fãs se apegaram a canção. Embora muitos compreendam a mudança na letra, outros usaram as redes sociais para expressarem sua indignação e um certo “luto” pela letra alterada em tom de brincadeira. Confira os memes: a taylor da roça nunca permitiria essa mudança em better than revenge pic.twitter.com/pEc22odivM — eli. 🔆 (@swiftlantsv) July 6, 2023 não foi dessa vez better than revenge pic.twitter.com/L2VnmzDj0a — ִֶָ²⁵·¹¹ long live (taylor's version)💜 (@faelpirata) July 7, 2023 "A taylor vai mudar a letra de better than revenge"Eu: so acredito vendoEu vendo:#SpeakNowTaylorsVersion pic.twitter.com/LEZyMnl74e — A-lice 🍂 (@vandijkdetails) July 7, 2023 ela mudou a letra de better than revenge pic.twitter.com/ObiZKCq7vk — livia (@lcvelyts) July 7, 2023 pic.twitter.com/txZvNjNX0s — joão eras tour 17/11 (@joaoaksnes) July 6, 2023
Jessica Jones distribui porradas em pôster e vídeo que celebram o Dia Internacional da Mulher
A Netflix divulgou um novo pôster, mais fotos e um vídeo legendado da 2ª temporada de “Jessica Jones”. A prévia celebra a heroína no Dia Internacional da Mulher, que não por coincidência foi escolhido como data de estreia dos novos episódios. Nas cenas, ela aparece dando conselhos para a melhor amiga e porradas em homens folgados. A nova temporada também traz a personagem-título, vivida por Krysten Ritter, lidando com descobertas sobre a origem de seus poderes, resultado de “experiências horríveis”, e com sua relutância em aceitar o papel de super-heroína. O elenco também traz de volta Trish Walker (Rachael Taylor), Jeri Hogarth (Carrie-Anne Moss) e Malcolm (Eka Darville). Além deles, são esperados os retornos do vilão Kilgrave (David Tennant) e de Dorothy Walker (Rebecca De Mornay), a mãe de Trish, e novos personagens vividos por Terry Chen (série “Continnum”), James McCaffrey (série “Revenge”), Janet McTeer (“A Série Divergente: Insurgente”) e J.R. Ramirez (que foi criminalmente negligenciado como lutador-herói Pantera na série “Arrow”). Uma curiosidade da 2ª temporada é que todos os episódios são escritos e dirigidos por mulheres. Criada por Melissa Rosenberg, “Jessica Jones” estreou sua 2ª temporada nesta quinta-feira, dia 8 de março.
Jessica Jones ganha vídeo de bastidores e “capas” para cada episódio da 2ª temporada
A Netflix divulgou um vídeo com uma coleção de “capas” e outro legendado sobre os bastidores de “Jessica Jones”. A prévia traz declarações do elenco e da criadora/showrunner da série, entre cenas dos episódios inéditos e a constatação de que a 2ª temporada da série terá todos seus episódios escritos e dirigidos por mulheres. Já as artes, que imitam capas de quadrinhos, revelam os títulos dos episódios e os nomes de suas diretoras e roteiristas. Um detalhe: os desenhos também foram feitos por mulheres. A nova temporada vai mostrar a personagem-título, vivida por Krysten Ritter, em busca por sua origem, resultado de “experiências horríveis”, além de trazer de volta Trish Walker (Rachael Taylor), Jeri Hogarth (Carrie-Anne Moss) e Malcolm (Eka Darville). Também são esperados os retornos do vilão Kilgrave (David Tennant) e de Dorothy Walker (Rebecca De Mornay), a mãe de Trish, e novos personagens vividos por Terry Chen (série “Continnum”), James McCaffrey (série “Revenge”), Janet McTeer (“A Série Divergente: Insurgente”) e J.R. Ramirez (que foi criminalmente negligenciado como lutador-herói Pantera na série “Arrow”). Criada por Melissa Rosenberg (de “Dexter” e “Crepúsculo”), “Jessica Jones” estreia sua 2ª temporada na quinta-feira, dia 8 de março. Are you ready? Here are the 13 comic covers drawn by 13 international women that are inspired by the 13 female-led episodes of Season 2. #JessicaJonesReturns March 8. pic.twitter.com/ONT12FLUz3 — Jessica Jones (@JessicaJones) March 5, 2018
Jessica Jones ganha 20 fotos inéditas e novo trailer legendado da 2ª temporada
A Netflix divulgou um novo trailer legendado e 20 fotos da 2ª temporada de “Jessica Jones”. A prévia é ancorada por uma desabafo da personagem-título, vivida por Krysten Ritter, durante uma sessão de grupo de terapia de raiva, em que ela busca fazer sentido de seu passado. Alguns flashes reforçam a busca por sua origem, resultado de “experiências horríveis”, em meio a cenas da temporada inaugural, muito mau-humor, mas também uma atitude mais positiva em relação ao papel de super-heroína. A nova temporada também vai trazer de volta Trish Walker (Rachael Taylor), Jeri Hogarth (Carrie-Anne Moss) e Malcolm (Eka Darville). Além deles, são esperados os retornos do vilão Kilgrave (David Tennant) e de Dorothy Walker (Rebecca De Mornay), a mãe de Trish, e novos personagens vividos por Terry Chen (série “Continnum”), James McCaffrey (série “Revenge”), Janet McTeer (“A Série Divergente: Insurgente”) e J.R. Ramirez (que foi criminalmente negligenciado como lutador-herói Pantera na série “Arrow”). Uma curiosidade da 2ª temporada é que todos os episódios serão dirigidos por mulheres. Criada por Melissa Rosenberg, “Jessica Jones” estreia sua 2ª temporada no dia 8 de março.
Trailer da 2ª temporada mostra Jessica Jones em busca de sua origem
A Netflix divulgou o pôster e o trailer legendado da 2ª temporada de “Jessica Jones”. A prévia mostra a busca da personagem-título, vivida por Krysten Ritter, por respostas sobre a origem de seus poderes. Ela descobre que é resultado de uma experiência. E não é a única. Além da volta dos coadjuvantes Trish Walker (Rachael Taylor), Jeri Hogarth (Carrie-Anne Moss) e Malcolm (Eka Darville), o vídeo destaca participações de Terry Chen (série “Continnum”) como alguém interessado em comprar o escritório de investigações da protagonista, e Janet McTeer (“A Série Divergente: Insurgente”) como alguém que tem as respostas que ela procura. Também são esperados os retornos do vilão Kilgrave (David Tennant) e de Dorothy Walker (Rebecca De Mornay), a mãe de Trish. Uma curiosidade da 2ª temporada é que todos os episódios serão dirigidos por mulheres. Criada por Melissa Rosenberg, “Jessica Jones” ganha novos episódios no dia 8 de março.
Jessica Jones ganha novas fotos com coadjuvantes e cenas de bastidores
A Netflix divulgou 10 fotos oficiais da 2ª temporada de “Jessica Jones”. Além da personagem-título, vivida por Krysten Ritter, as imagens destacam a volta dos coadjuvantes Trish Walker (Rachael Taylor), Jeri Hogarth (Carrie-Anne Moss), Malcolm (Eka Darville) e até o vilão Killgrave (David Tennant), além de três cenas de bastidores. Por sinal, uma curiosidade da 2ª temporada é que todos os episódios serão dirigidos por mulheres. Duas delas podem ser vistas nas imagens: Deborah Chow (“O Jardim dos Esquecidos”) e Minkie Spiro (da série “Downton Abbey”). Sobre a participação do “homem-púrpura” Kilgrave, a sinopse dá a entender que o vilão, supostamente morto no final da 1ª temporada, só volta na imaginação da protagonista. Diz o texto oficial: “A investigadora particular de Nova York Jessica Jones começa a retomar sua vida após matar seu perseguidor, Kilgrave. Agora conhecida pela cidade como uma assassina superpoderosa, um novo caso faz com que Jessica confronte quem ela realmente é, revirando seu passado para explorar o motivo.” Os 13 novos episódios de “Jessica Jones” estreiam no dia 8 de março.
Oscar 2018 registra recorde de indicações femininas
Ecoando o clima de empoderamento feminino que vem marcando as discussões de bastidores de Hollywood, o Oscar 2018 registrou um número recorde de indicações para mulheres em categorias técnicas. Ao todo, 40 mulheres receberam indicações na competição, além das 10 citadas como Melhor Atriz e Atriz Coadjuvante. Trata-se do mesmo número registrado no ano passado, repetindo o recorde, mas com uma diferença importante. As nomeações não se limitaram às categorias tradicionalmente consideradas femininas, como Maquiagem e Penteado ou Figurino. Elas invadiram antigos feudos masculinos, como Direção, Roteiro, Edição e até Direção de Fotografia – que será disputada pela primeira vez por uma mulher: Rachel Morrison, de “Mudbound”. Além disso, a presença de “Lady Bird” na disputa de Melhor Filme conta quase como uma indicação extra, já que foi escrito, dirigido e protagonizado por mulheres. Ele é apenas o 13º filme de cineasta feminina indicado na categoria. De forma mais restrita ainda, sua diretora e roteirista Greta Gerwig tornou-se a quinta mulher a concorrer ao Oscar de Melhor Direção, prêmio vencido apenas por uma diretora até hoje – Kathryn Bigelow, por “Guerra ao Terror”, em 2010. Outras indicadas proeminentes incluem Mary H. Ellis, sexta mulher a disputar o Oscar de Melhor Mixagem de Som, por “Em Ritmo de Fuga”, Tatiana S. Riegel, que concorre pela Edição de “Eu, Tonya”, e Elaine McMillion Sheldon, indicada ao Oscar de Melhor Curta Documental por “Heroin(e)”. A cerimônia de entrega de prêmios acontece no dia 4 de março, com apresentação de Jimmy Kimmel e transmissão no Brasil pelos canais Globo e TNT. Confira aqui a lista completa dos indicados.
Debra Messing critica desigualdade salarial do canal E! ao vivo no tapete vermelho do Globo de Ouro
O momento mais embaraçoso do Globo de Ouro 2018 não foi o vestido vermelho da presidente da Associação da Imprensa Estrangeira de Hollywood em meio aos protestos de preto, ou as reclamações de Natalie Portman e Barbra Streisand sobre a falta de mulheres na disputa do prêmio de Melhor Direção. Ele aconteceu antes do anúncio dos vencedores, no tapete vermelho do evento. Durante uma entrevista ao vivo do canal pago E!, a repórter/apresentadora Giuliana Rancic prestava solidariedade a Debra Messing (da série “Will & Grace”), enquanto a atriz falava sobre o movimento Time’s Up, apenas para se ver confrontada sobre a disparidade de salários dos funcionários de sua emissora. Messing abordou a recente demissão da apresentadora Catt Sadler, que decidiu deixar o canal após descobrir que ganhava muito menos que seu colega de trabalho masculino. “Fiquei tão chocada ao ouvir que o E! não acredita em pagar o mesmo para suas apresentadoras femininas e apresentadores masculinos”, disse Messing. “Eu sinto falta de Catt Sadler… e estamos com ela. Isso é algo que pode mudar amanhã, você sabe? Queremos que as pessoas comecem a ter essa conversa de que as mulheres são tão valiosas quanto os homens”. Ao que Guiliana acrescenta: “Absolutamente”. Várias outras atrizes, incluindo Sarah Jessica Parker e Eva Longoria, mencionaram a controvérsia do E! durante as subseqüentes entrevistas que foram ao ar. Veja abaixo a entrevista. Debra Messing drags E! (while being interviewed on E!): "I was so shocked to hear that E! doesn't believing in paying their female co-hosts the same as their male co-hosts" pic.twitter.com/HF3B2uhwtF — David Mack (@davidmackau) January 7, 2018
300 artistas e executivas de Hollywood se unem em iniciativa contra o assédio sexual
As atrizes Reese Witherspoon, Jennifer Aniston, Natalie Portman, Meryl Streep, Kerry Washington, Emma Stone e Cate Blanchett estão entre as mais de 300 artistas e executivas da indústria do entretenimento que lançaram a Time’s Up, uma iniciativa para enfrentar o assédio sexual generalizado em Hollywood e em outras áreas nos EUA. Entre os membros do Time’s Up também estão a produtora Shonda Rhimes, a presidente da Universal Pictures, Donna Langley, a escritora feminista Gloria Steinem, a advogada e ex-chefe de gabinete de Michelle Obama, Tina Tchen, e uma das presidentes da Nike Foundation, Maria Eitel. Elas decidiram se juntar para tomar uma atitude depois de que uma avalanche de acusações atingiu homens poderosos de Hollywood, da política, dos negócios e da imprensa, na carona do escândalo de sexual do produtor Harvey Weinstein. A Time’s Up inclui um fundo de defesa legal para proporcionar apoio legal subsidiado a mulheres e homens que foram sexualmente assediados, agredidos ou abusados em seu local de trabalho. Isto porque o projeto pretende dar atenção especial a pessoas que não contra com a mesma visibilidade das estrelas ou seus salários, como empregadas domésticas, porteiros, garçonetes, trabalhadores de fábricas e da agricultura. “Com muita frequência, o assédio persiste porque os perpetradores e os empregadores nunca enfrentam nenhuma consequência”, diz o comunicado da organização, publicado em um anúncio de página inteira no jornal The New York Times. Veja abaixo. O anúncio também reforça o pedido que as mulheres se vistam de preto na cerimônia de entrega dos Globos de Ouro, no domingo (7/1), como uma declaração contra a desigualdade de gênero e racial, assim como para aumentar a consciência sobre os esforços do grupo. “Seguimos comprometidas a fazer com que nossos lugares de trabalho sejam responsáveis, impulsionando mudanças rápidas e efetivas para que a indústria do entretenimento seja um lugar seguro e igualitário para todos”, afirma o texto.
Cleopatra Jones vai ganhar remake escrito pela criadora da série Underground
A roteirista Misha Green, criadora da aclamada série sobre escravidão “Underground”, está desenvolvendo um remake do filme clássico da era blaxploitation “Cleopatra Jones” (1973). A Warner Bros encomendou a refilmagem querendo repetir o fenômeno de “Mulher-Maravilha” com uma história de empoderamento feminino. A principal diferença é que, além de não ter superpoderes, a heroína da produção é uma mulher negra. A ideia é lançar uma franquia baseada na personagem, que também tem traços em comum com James Bond, já que é uma agente secreta que dirige um carro esportivo cheio de armas automáticas. O filme original, por sinal, teve sequência, “Cleopatra Jones and the Casino of Gold”, que chegou aos cinemas dois anos depois. Na trama clássica, Cleopatra Jones, interpretada por Tamara Dobson, usava o trabalho da supermodelo para viajar para lugares exóticos e realizar missões secretas para o governo. Sua principal inimiga era uma traficante chamada Mommy (Shelley Winter), a “sucessora feminina de Goldfinger”, segundo o trailer da época. Ainda não há previsão para a estreia do remake, mas a produção intensifica um revival do gênero, após o anúncio dos planos da Sony de refilmar “Super Fly” (1972) e da própria Warner (via New Line) de retomar “Shaft” (1971) com Samuel L. Jackson. Relembre abaixo o trailer oficial de “Cleopatra Jones”, que, embora apresente um trabalho feito “à sério”, é hilário pelas interpretações canastronas e o amadorismo de suas cenas de ação.
Natalie Portman diz ter sofrido discriminação ou assédio em quase todos os seus filmes
A atriz Natalie Portman, vencedora do Oscar por “Cisne Negro” (2010), revelou ter refletido muito após os escândalos sexuais que sacudiram a indústria do entretenimento nos últimos dois meses. Durante sua participação no Vulture Festival, em Los Angeles, no fim de semana, ela disse ter concluído que sofreu vários episódios de “discriminação ou assédio”. “Quando vi tudo o que saiu, minha reação foi ‘uau, como tive sorte por nunca ter passado por isso’. Mas, então, ao refletir, percebi que ‘Ok, definitivamente nunca fui atacada, mas fui discriminada ou sofri sim assédio em quase todos os trabalhos que eu fiz, de certa forma”, disse Natalie. “Eu mudei minha percepção de ‘não tenho uma história para contar’ para ‘não, espere, eu tenho cem histórias'”. A estrela de cinema, que começou a carreira ainda criança, percebeu que foi assediada quando nem tinha noção do que isso significava. E os primeiros casos aconteceram logo após o sucesso de “O Profissional”. No filme ela interpretava uma garota que passava a viver com um assassino profissional após os seus pais serem mortos. Portman tinha 11 anos quando filmou o longa-metragem. “Definitivamente, houve um período na minha carreira que eu comecei a recusar fazer qualquer cena de beijo, porque nos meus primeiros papéis a reação era me chamar de Lolita ou coisa do tipo, e eu ficava assustada com isso”. “A gente achava que essas coisas eram naturais, que faziam parte do processo”, disse ela, lembrando de um produtor que a convidou para viajar em seu avião particular para um evento. “Eu apareci e éramos apenas nós dois e uma cama no avião. Nada aconteceu. Eu não fui atacada, mas disse: ‘Isso não me deixa confortável’. E fui respeitada. Mas foi super esquisito”, contou. Ela também se queixou de ser descrita como “exaustiva” por um diretor. “Eu era exaustiva por dar minha opinião sobre o meu trabalho? E era completamente diferente com os atores que estavam na mesma sala. Ao ponto de um dos atores me apoiar dizendo: ‘você sabe que você não está ouvindo o que ela está dizendo, mas está ouvindo o que eu digo, e nós estamos dizendo praticamente a mesma coisa?'”. Para Natalie, parte do problema é a falta de mulheres no comando dos grandes estúdios. “Normalmente, você entra num filme como a única mulher, é comum ser a única mulher num set de filmagens. É muito raro ter mulheres na equipe além das responsáveis pelo cabelo, maquiagem e figurino, os departamentos onde o estereótipo feminino se encaixa. Acho que as mulheres experimentam isso não apenas em Hollywood, mas em vários trabalhos”.











