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    Série Genius vai contar a história da autora de Frankenstein em sua 3ª temporada

    20 de abril de 2018 /

    O canal pago National Geographic definiu o tema da 3ª temporada da série “Genius”. Após contar a história do cientista Albert Einstein e do pintor Pablo Picasso, a atração vai contar a história da escritora Mary Shelley, autora de “Frankenstein”. “Mary Shelley inspirou incontáveis cineastas com sua história sobre uma maldição trazida à vida por erro da ciência, porém poucos capturaram as reflexões profundas sobre a sociedade no mito que ela criou”, disse o cineasta Ron Howard (“Han Solo: Uma História Star Wars”), produtor da série, em comunicado. “Poucos conhecem os desafios que ela enfrentou pela desigualdade de gênero e como ela foi uma significativa influência histórica e social.” Publicado em 1818, a história sobre a criação de um monstro pelo cientista Victor Frankenstein é considerada a primeira obra de ficção científica mundial. A primeira versão foi publicada sem dar os devidos créditos à Shelley, que na época tinha apenas 19 anos. Curiosamente, esta história será contada nos cinemas em poucas semanas. O filme “Mary Shelley”, em que a jovem escritora é vivida por Elle Fanning, estreia em maio nos Estados Unidos. Já os produtores da série ainda estão atrás de uma atriz para viver a romancista. Nas temporadas anteriores, Geoffrey Rush deu vida a Albert Einstein e Antonio Banderas interpretou Pablo Picasso. O anúncio da 3ª temporada foi feito poucos dias antes da estreia da 2ª. “Genius – A Vida de Pablo Picasso” (título nacional) irá ao ar em 22 de abril, às 21h45, no canal NatGeo.

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    Intérprete do vilão de Deadpool voltará a ser malvado na continuação de Malévola

    17 de abril de 2018 /

    O ator Ed Skrein, que viveu o vilão Ajax em “Deadpool” (2016), entrou no elenco da continuação de “Malévola” (2014). Ele voltará a ser malvado, mas seu papel não foi revelado. Ele vai se juntar a Angelina Jolie e Elle Fanning, que repetirão suas interpretações como a personagem-título e a princesa Aurora, respectivamente. A sequência foi escrita por Jez Butterworth (roteirista de “No Limite do Amanhã”) e Linda Woolverton (do primeiro “Malévola”) e a direção está a cargo do norueguês Joachim Rønning (“Piratas do Caribe: A Vingança de Salazar”). “Malévola”, que contou a história de “A Bela Adormecida” pelo ponto de vista da vilã, foi um grande sucesso da Disney e rendeu a maior bilheteria de um filme estrelado por Angelina Jolie, US$ 758 milhões em todo o mundo. A continuação ainda não tem previsão de estreia.

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    Elle Fanning é Mary Shelley em trailer e fotos da cinebiografia da escritora de Frankenstein

    13 de abril de 2018 /

    A IFC Films divulgou fotos, o pôster e o primeiro trailer de “Mary Shelley”, cinebiografia da criadora de “Frankenstein”, que traz Elle Fanning (“O Estranho que Nós Amamos”) no papel-título. A prévia destaca como a escritora era jovem, com apenas 16 anos quando fugiu com o poeta boêmio Percy Bysshe Shelley, com quem se casou dois anos depois. E tinha somente 19 quanto terminou o romance gótico que a tornaria mundialmente conhecida. O vídeo também exalta sua representação como ícone feminista, ao mostrá-la enfrentando o preconceito da época para provar que uma mulher, ainda que tão jovem quanto ela, era capaz de escrever melhor que qualquer homem. “Frankenstein” nasceu de um desafio do poeta Lord Byron, e mesmo ao ser finalizado continuou a provocar dúvidas sobre a capacidade da escritora, com questionamentos se tinha sido realmente ela quem o escreveu e não seu marido famoso. O elenco inclui Douglas Booth (“Noé”) como Percy Shelley, Tom Sturridge (“Longe deste Insensato Mundo”) como Lord Byron e ainda Maisie Williams (série “Game of Thrones”), Stephen Dillane (“O Destino de uma Nação”), Ben Hardy (“X-Men: Apocalipse”), Bel Powley (“O Diário de uma Adolescente”) e Joanne Froggatt (série “Downton Abbey”). “Mary Shelley” foi escrito e dirigido por Haifaa Al-Mansour, que também teve que provar que uma mulher podia fazer filmes, ao se tornar a primeira cineasta feminina da Arábia Saudita. Seu filme de estreia, “O Sonho de Wadjda” (2012), acabou se tornando premiadíssimo. O lançamento está marcado para 25 de maio nos Estados Unidos e ainda não há previsão para o Brasil.

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    Elle Fanning é alienígena punk em novo trailer de Como Falar com Garotas em Festas

    3 de abril de 2018 /

    A A24 divulgou o pôster e o trailer americano de “How to Talk to Girls at Parties”, adaptação do conto premiado “Como Falar com Garotas em Festas” de Neil Gaiman (autor de “American Gods”), em que Elle Fanning (“Demônio de Neon”) vive uma alienígena. A história acompanha um grupo de jovens punks de Londres, em 1977, que vão parar numa festa estranha, e logo descobrem que as garotas do lugar são mais do que aparentam ser. A turista espacial vivida por Fanning resolve seguir com um dos adolescentes, escapando de seu grupo de excursão para explorar o lugar mais perigoso da galáxia, o subúrbio londrino de Croydon. A direção é de John Cameron Mithell (“Reencontrando a Felicidade”), que também assina o roteiro em parceria com Philippa Goslett (“Poucas Cinzas: Salvador Dalí”). O elenco inclui Alex Sharp (“O Mínimo para Viver”), Nicole Kidman (“O Estranho que Nós Amamos”), Ruth Wilson (série “The Affair”), Matt Lucas (série “Doctor Who”), Tom Brooke (série “Preacher”) e Abraham Lewis (série “Guerilla”). Exibido no Festival do Rio, o filme ainda não tem previsão de estreia comercial no Brasil, mas chega aos cinemas dos Estados Unidos e Reino Unido em maio.

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    Fox cancela filme de James Mangold sobre Patty Hearst após protestos contra “romantização de estupro”

    13 de janeiro de 2018 /

    A Fox anunciou o cancelamento de um filme sobre o famoso sequestro da herdeira milionária Patricia Cambell Hearst, mais conhecida como Patty Hearst, após ela protestar publicamente contra a produção. “A 20th Century Fox e seus parceiros de produção decidiram cancelar o projeto do estúdio com base no livro ‘American Heiress'”, resumiu um comunicado oficial. O filme, que seria dirigido por James Mangold (“Logan”) e estrelado por Elle Fanning (“Demônio de Neon”), foi denunciado por Hearst por usar uma fonte que ela condenava, o livro de Jeffrey Toobin, “American Heiress”, que também alimenta uma série de documentários da CNN, prevista para fevereiro. Em uma longa declaração, Hearst acusou o escritor de romantizar sua “tortura e estupro”. Ela disse ter sido inspirada pelo movimento #MeToo e os discursos empoderados do Globo de Ouro 2018 para denunciar a exploração de sua tragédia por quem não viveu a experiência na própria pele e tem uma visão misógina sobre o que é se submeter à violência sexual. “Estou triste e consternada por a Fox ter concordado em financiar e produzir um filme baseado no livro de Toobin (com um roteiro similarmente problemático, também escrito por homens) e que a CNN concordou em continuar perpetuando um diálogo unilateral, romantizando minha tortura e estupro através da lente distorcida de Toobin”, ela afirmou. A saga de Hearst causou grande fascinação durante os anos 1970. Isto porque, meses após seu sequestro em 1974, aos 19 anos de idade, ela reapareceu diante de câmeras de um banco, trajada com roupas pseudo-militares e de metralhadora em punho, para praticar um assalto como integrante de um grupo de terroristas marxistas. A radicalização da herdeira milionária – neta de William Randolph Hearst, o rei da imprensa americana e inspiração do filme “Cidadão Kane” – , foi um dos temas mais comentados da década, e durante muito tempo dividiu opiniões. A justiça entendeu que ela tinha se juntado voluntariamente com os criminosos, condenando-a a sete anos de prisão pelo assalto. Mas muitos questionavam se ela sofrera lavagem cerebral, e sua história completa só veio à tona anos depois, quando Patty revelou ter passado meses trancada num quarto escuro, onde era espancada e estuprada repetidamente, para ceder completamente às vontades de seus raptores. O presidente Jimmy Carter mandou soltá-la após 22 meses de prisão. O sequestro já rendeu um filme, “Patty Hearst”, dirigido por Paul Schrader em 1988, que adaptou o livro de memórias da própria Hearst. Desta vez, a trama contaria uma história mais controvertida, detalhando a tortura sexual sofrida por Patty para se juntar ao Exército Simbionês de Libertação. “O livro de Jeffery Toobin, que cita um dos meus sequestradores como sua principal fonte, romantiza meu estupro e tortura e chama meu sequestretro de ‘uma aventura divertida’. Este projeto está tentando reescrever a história e vai diretamente contra o movimento #MeToo, após tantos progressos em relação ao espaço conseguido para dar voz àqueles que sofreram abusos”. Apesar do cancelamento do filme, a CNN mantém sua programação baseada no livro. Em descrição oficial, o canal de notícias afirma que a série de documentários, intitulada “The Radical Story of Patty Hearst”, teve acesso sem precedentes a figuras-chave na história, incluindo Bill Harris, o homem que sequestrou Hearst de seu apartamento em 1974 e Steven Weed, o noivo que testemunhou tudo. “A série mostra sua educação, o sequestro, transformação em terrorista, prisão e julgamento subseqüentes, e sua transição para a realeza americana”. Além da série, a CNN está planejando um podcast semanal, “Patty Has a Gun: The Life and Crimes of Patricia Hearst”, apresentado por Toobin e Brian Stelter da CNN, que será disponibilizado a partir de 26 de janeiro no iTunes.

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    Novo filme de Woody Allen ganha imagem oficial de bastidores com Selena Gomez e Timothée Chalamet

    27 de dezembro de 2017 /

    O novo filme de Woody Allen definiu seu título e divulgou a primeira foto oficial de seus bastidores. Batizado de “A Rainy Day in New York” (um dia chuvoso em Nova York), o filme é estrelado pelos jovens Selena Gomez (“Spring Breakers”) e Timothée Chalamet (“Me Chame Pelo Seu Nome”). Os dois aparecem na imagem ao lado do diretor. Na trama, dois jovens chegam a Nova York para um fim de semana onde se deparam com o mau tempo e uma série de aventuras. O elenco do filme ainda conta com Elle Fanning (“O Estranho que Nós Amamos”), Jude Law (“Rei Arthur: A Lenda da Espada”) e Diego Luna (“Rogue One”). “A Rainy Day in New York” chega aos cinemas em 2018, ainda sem data definida.

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    Primeira foto de sci-fi reúne Peter Dinklage e Elle Fanning como últimos sobreviventes do mundo

    4 de dezembro de 2017 /

    A sci-fi indie “I Think We’re Alone Now” ganhou sua primeira foto, que destaca os protagonistas vividos por Peter Dinklage (série “Game of Thrones”) e Elle Fanning (“Demônio de Neon”). Na trama, Dinklage é um homem recluso e solitário que tem todas as suas fantasias realizadas quando a população da Terra some misteriosamente, até que outra pessoa aparece, representando a ameaça de uma companhia. A história, que chega a lembrar um antigo episódio da série “Além da Imaginação” (Twilight Zone), foi escrita pelo iniciante Mike Makowsky e a direção é de Reed Morano, que venceu o Emmy 2017 pela série “The Handmaid’s Tale”. Por curiosidade, o título é inspirado numa música de 1967 da banda Tommy James and the Shondells – regravada por Tiffany em 1987. Relembre a canção abaixo. Ainda sem previsão de estreia comercial, o filme fará sua première mundial em janeiro no Festival de Sundance 2018.

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    Elle Fanning é uma alienígena punk no trailer de Como Falar com Garotas em Festas

    22 de outubro de 2017 /

    O Studiocanal divulgou cinco fotos, o pôster e o primeiro trailer da adaptação de “Como Falar com Garotas em Festas” (How to Talk to Girls at Parties), adaptação do conto premiado de mesmo nome de Neil Gaiman (autor de “American Gods”), em que Elle Fanning (“Demônio de Neon”) vive uma alienígena. A história acompanha um grupo de jovens punks de Londres, em 1977, que vão parar numa festa estranha, e logo descobrem que as garotas do lugar são mais do que aparentam ser. A turista espacial vivida por Fanning resolve seguir com um dos adolescentes, escapando de seu grupo de excursão para explorar o lugar mais perigoso da galáxia, o subúrbio londrino de Croydon. A direção é de John Cameron Mithell (“Reencontrando a Felicidade”), que também assina o roteiro em parceria com Philippa Goslett (“Poucas Cinzas: Salvador Dalí”). O elenco inclui Alex Sharp (“O Mínimo para Viver”), Nicole Kidman (“O Estranho que Nós Amamos”), Ruth Wilson (série “The Affair”), Matt Lucas (série “Doctor Who”), Tom Brooke (série “Preacher”) e Abraham Lewis (série “Guerilla”). O filme está na programação do Festival do Rio e ainda não tem previsão de estreia comercial.

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    Diretor de Piratas do Caribe: A Vingança de Salazar negocia filmar continuação de Malévola

    4 de outubro de 2017 /

    O diretor norueguês Joachim Rønning, do recente “Piratas do Caribe: A Vingança de Salazar”, abriu negociações para dirigir a continuação de “Malévola” (2014), que trará Angelina Jolie de volta ao papel principal. Segundo o site Deadline, a Disney pretende começar as filmagens no primeiro trimestre de 2018. O roteiro está sendo escrito por Jez Butterworth (roteirista de “No Limite do Amanhã”) e Linda Woolverton (do primeiro “Malévola”) “Malévola”, que contou a história de “A Bela Adormecida” pelo ponto de vista da vilã, foi um grande sucesso da Disney, que arrecadou US$ 758 milhões em todo o mundo. A continuação ainda não tem previsão de estreia.

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    Liev Schreiber e Diego Luna entram no novo filme de Woody Allen

    12 de setembro de 2017 /

    Os atores Liev Schreiber (série “Ray Donovan”) e Diego Luna (“Rogue One”) vão reforçar o elenco do novo longa-metragem de Wooody Allen, juntando-se a Jude Law (“Rei Arthur: a Lenda da Espada”), Elle Fanning (“Mulheres do Século 20”), Timothée Chalamet (“Interestelar”) e à cantora Selena Gomez (“Spring Breakers”). Ainda sem previsão de lançamento nem título definido, o novo longa será uma história de rito de amadurecimento, segundo o site da revista Variety. A produção está a cargo do Amazon Studios em sua quarta parceria com Allen, após o filme “Café Society”, a série “Crisis in Six Scenes” e o vindouro “Wonder Wheel”, que terá première no Festival de Nova York em 15 de outubro. .

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    Jude Law entra no novo filme de Woody Allen

    8 de setembro de 2017 /

    O ator inglês Jude Law (“Rei Arthur: a Lenda da Espada”) entrou no elenco do próximo filme da Woody Allen. Ele vai se juntar a um elenco bastante jovem, formado por Elle Fanning (“Mulheres do Século 20”), Timothée Chalamet (“Interestelar”) e a cantora Selena Gomez (“Spring Breakers”). Ainda sem previsão de lançamento nem título definido, o novo longa será uma história de rito de amadurecimento, segundo o site da revista Variety. A produção está a cargo do Amazon Studios em sua quarta parceria com Allen, após o filme “Café Society”, a série “Crisis in Six Scenes” e o vindouro “Wonder Wheel”, que terá première no Festival de Nova York em 15 de outubro.

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    Angelina Jolie confirma que vai estrelar Malévola 2

    6 de setembro de 2017 /

    Angelina Jolie revelou que voltará a atuar. Ela viverá novamente a personagem Malévola na sequência do filme de 2014. A confirmação aconteceu durante o Festival de Cinema de Telluride, nos EUA, em que Jolie exibiu seu novo trabalho como diretora, “First They Killed My Father”. “Nós estivemos trabalhando no roteiro, então podem esperar por uma sequência muito forte”, disse a estrela, sobre a fantasia da Disney. Com a confirmação de Jolie, resta saber se Elle Fanning, intérprete da Princesa Aurora, também fará parte do elenco de “Malévola 2”. Ou mesmo se haverá a volta de Brenton Thwaites como o Príncipe Phillip. “Acho que é hora de voltar ao trabalho, estou me sentindo bem para isso”, afirmou ela. “Precisava desse tempo em casa. Espero voltar a atuar nos próximos meses”, ela completou. Ainda não há previsão para a estreia de “Malévola 2”, mas “First They Killed My Father” chega à Netflix em 15 de setembro.

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    Sofia Coppola subverte O Estranho que Nós Amamos com feminismo e beleza

    16 de agosto de 2017 /

    Embora “O Estranho que Nós Amamos”, de Sofia Coppola (“Bling Ring”), seja uma nova releitura do romance de Thomas Cullinan, é muito difícil dissociá-lo da primeira adaptação cinematográfica da obra, o filme homônimo de Don Siegel de 1971, até pelo impacto, como thriller, que o clássico mantém até hoje. Os dois longas travam uma espécie de diálogo, mudando a perspectiva da trama, de acordo com a época em que foram produzidos. A intenção da diretora parece ser provocar, ao deliberadamente alterar o ponto de vista da narrativa. Não vemos mais a história pelos olhos do soldado ianque ferido que é desejado por mulheres de todas as idades de um internato de garotas na Virginia, na época da Guerra Civil Americana. No filme de Siegel, Clint Eastwood conseguia tirar proveito dessa situação, como se estivesse numa loja de doces. Ao mesmo tempo, o que acontece a seguir com ele é um pesadelo terrível. O trailer da nova versão, que rendeu à diretora o prêmio de melhor direção no Festival de Cannes, nem fez questão de esconder a parte trágica do que acontece com o soldado, agora vivido por Colin Farrell (“Animais Fantásticos e Onde Habitam”), quando ele adentra aquele território de mulheres, que se veem mudadas e excitadas com sua presença. Em entrevista, Sofia Coppola disse que fez seu filme para as mulheres e para seus amigos gays. Faz sentido, principalmente na cena em que Nicole Kidman, a dona do internato, banha o corpo nu e inconsciente do soldado e sente o calor do desejo. Três gerações de atrizes – Nicole Kidman (“Lion”), Kirsten Dunst (“Melancolia”) e Elle Fanning (“Demônio de Neon”) – se comportam de maneira diferente diante daquele homem. Mas todas elas se sentem bastante atraídas por ele. A mais velha parece ter uma reputação a zelar, mas tenta se aproveitar do fato de mandar naquele lugar; a do meio vê naquele homem uma passagem para a felicidade do amor romântico; já a mais jovem é impulsiva o suficiente para jogar o seu charme e avançar o sinal sem a menor culpa. Mas enquanto trata do desejo de diferentes mulheres por um homem, “O Estranho que Nós Amamos” é também um filme sobre a objetificação masculina e como a aparente fragilidade feminina na verdade esconde força – e até uma maldade. Trata-se de uma obra feminista, como já era o primeiro trabalho da diretora, “As Virgens Suicidas” (1999). Como todos os filmes da diretora, também é um trabalho repleto de beleza. Nas imagens captadas à luz de velas e claridade natural pelo cinematógrafo Philippe Le Sourd (“O Grande Mestre”), nos figurinos sóbrios das moças do internato (de Stacey Battat, em seu terceiro trabalho com a diretora), e em sua direção de arte absolutamente “feminina” (de Anne Ross, no quarto filme com Coppola), que sabe lidar muito bem com o vermelho vivo. O que é natural. Afinal, a mulher sangra todo mês.

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