Daniel Oliveira é acusado de abuso de menor no trailer do drama Aos Teus Olhos
A Conspiração Filmes divulgou o pôster e o trailer de “Aos Teus Olhos”, drama premiado, que traz Daniel de Oliveira (“Sangue Azul”) no papel de um professor de natação infantil acusado de abuso sexual pelos pais de um aluno. O tema atualíssimo é abordado na prévia em clima de suspense. A acusação vem, como várias hoje em dia, pelas redes sociais. O post de uma mãe se torna viral e provoca um linchamento virtual imediato. A denúncia se espalha rapidamente na internet e até as pessoas mais próximas do protagonista, como a diretora da escola e um colega de trabalho, ficam em dúvida sobre suas ações e intenções. A premissa é inspirada na peça espanhola “O Princípio de Arquimedes”, de Josep Maria Miró. O filme foi escrito por Lucas Paraizo (de “Gabriel e a Montanha” e série “Sob Pressão”) e dirigido por Carolina Jabor (“Boa Sorte”). Exibido em diversos festivais nacionais e internacionais, “Aos Teus Olhos” venceu quatro troféus no Festival do Rio 2017: Melhor Ator (Daniel de Oliveira), Melhor Ator Coadjuvante (Marco Ricca, pai do menino supostamente abusado), Melhor Roteiro e Melhor Filme no Voto Popular. Também foi considerado o Melhor Filme brasileiro na Mostra de São Paulo. A estreia comercial está marcada para 12 de abril.
The Rider: Trailer enfatiza qualidades de drama indie premiadíssimo e “sabotado” no Oscar 2018
“The Rider”, o menos badalado dos filmes indicados ao Spirit Awards 2018 (o chamado “Oscar indie”), ganhou pôster e seu primeiro trailer. E a prévia ajuda a explicar porque o filme tem sido tão elogiado pela crítica e premiado em festivais internacionais, com cenas que carregam emoção. Ao mesmo tempo, levanta dúvidas sobre os motivos que o deixaram de fora do Oscar 2018. Segundo filme de Chloe Zhao, cineasta nascida na China, mas radicada em Nova York, o filme conta a história real de um jovem cowboy que, após sofrer um acidente de rodeio, é impedido de voltar a cavalgar e luta para encontrar sentido e propósito em sua vida. Assim como Clint Eastwood fez (posteriormente) em “15h17 – Trem para Paris”, o personagem é vivido por Brady Jandreau, que enfrentou esse dilema em sua vida. O filme é amplamente baseado nas experiências do jovem. O longa estreou no Festival de Cannes de 2017, onde venceu o Prêmio CICAE, dedicado ao melhor “filme de arte”. Desde então, vem acumulando prêmios no circuito dos festivais, vencendo troféus em Valladolid, Reykjavik, Hamburgo, Deauville, etc. A produção concorre a quatro Independent Spirit Awards, incluindo Melhor Filme e Direção. Mas nem seus 98% de aprovação no site Rotten Tomatoes parecem ter sensibilizado a distribuidora Sony Pictures Classics a investir numa campanha para o Oscar. O filme não disputa o prêmio porque não seguiu as regras de inscrição, com lançamento limitado até 31 de dezembro nos Estados Unidos. Em vez disso, será lançado em 13 de abril, 11 meses após ser visto em Cannes, o que parece sabotagem, já que a data, distante do período de premiações, também prejudica suas chances de ser lembrado para o Oscar 2019. Como isso se explica? Será que a Sony Pictures Classics só tinha verba para fazer campanha de um único filme no Oscar e optou por “Me Chame pelo seu Nome”? Para completar, “The Rider” não tem previsão de lançamento no Brasil.
Lewis Gilbert (1920 – 2018)
Morreu o diretor Lewis Gilbert, lendário cineasta britânico, responsável por mais de 40 filmes, entre eles três longas de James Bond e três dos melhores dramas já feitos no cinema mundial. Ele tinha 97 anos. Nascido em Londres em 1920, Gilbert começou a carreira como ator infantil em “Dick Turpin” (1934) e chegou a ter um papel não creditado ao lado de Laurence Olivier em “O Divórcio de Lady X” (1938). Mas, ao final da adolescência, decidiu mudar seu foco para a direção, conseguindo trabalho na equipe do clássico “A Estalagem Maldita” (1939), de Alfred Hitchcock. Ele desenvolveu sua aptidão pelo registro cinematográfico em plena 2ª Guerra Mundial, durante a qual trabalhou para a unidade de filmes da Royal Air Force, realizando documentários. Esta experiência lhe abriu as portas da indústria do cinema britânico, lançando sua carreira de diretor com uma série de filmes noir nos anos 1950. Mas após dirigir clássicos do gênero, como “Os Bons Morrem Cedo” (1954) e “A Sombra do Pecado” (1955), demonstrou vocação para cenas de ação vertiginosas, ao levar para as telas a guerra que presenciou de verdade. O diretor virou um expert em filmes de combate. Ele dominou o gênero por meio de clássicos como “O Céu ao Seu Alcance” (1956), “Amanhã Sorrirei Outra Vez” (1958) e o incomparável “Afundem o Bismarck” (1960). Este filme se tornou um dos maiores sucessos do cinema britânico da época e o levou a outro blockbuster marítimo, “Revolta em Alto Mar” (1962). Ao atingir seu auge no cinema de ação, resolveu diversificar com o romance “Fruto de Verão” (1961). Mas a grande virada veio com um dos maiores clássicos do cinema britânico, “Alfie” (1966), que ganhou no Brasil o título de “Como Conquistar as Mulheres”. Revolucionário para a época, o filme em preto e branco trazia o jovem Michael Caine como um gigolô cínico que, no processo de explorar mulheres ricas, acabava se compadecendo de uma jovem pobre que decide abortar. Esta história forte era narrada com sensibilidade e humor, além de trazer elementos marcantes, como o visual e a vibração da era mod da Swinging London, ao mesmo tempo que se filiava ao “kitchen sink realism”, um movimento do cinema britânico que focava os dramas da classe baixa do país. Entretanto, também se diferenciava de tudo o que existia no cinema da época por incluir um artifício até então inusitado, em que o protagonista abandonava a trama por alguns minutos para se dirigir ao público com comentários mordazes sobre seu comportamento ou o que acontecia na história. No jargão teatral, isso se chama “quebrar a quarta parede”, com o detalhe de que, o que hoje parece normal num filme de Deadpool, era uma grande novidade em 1966. “Alfie” venceu o Prêmio Especial do Júri em Cannes e recebeu cinco indicações ao Oscar, incluindo Melhor Filme. A repercussão do longa fez Gilbert ser procurado pelos produtores Harry Saltzman e Albert R. Broccoli para dirigir o quinto filme de James Bond, “Com 007 Só Se Vive Duas Vezes” (1967), em que Sean Connery enfrentou o grande vilão da franquia, Ernst Stavro Blofeld (vivido por Donald Pleasence). Ele filmaria mais dois títulos do agente secreto, retornando em “007 – O Espião Que Me Amava” (1977), o melhor dos longas estrelados por Roger Moore, e sua continuação imediata, “007 Contra o Foguete da Morte” (1979), passado no espaço. No intervalo desses filmes, ainda filmou o sucesso de guerra “Alvorada Sangrenta” (1975). Sua carreira entrou em nova fase nos anos 1980, quando se concentrou em produções “menores”, pelo menos em termos de orçamento. O impacto, porém, foi dos maiores. Ao voltar a se reunir com Michael Caine em “O Despertar de Rita” (1983), criou um dos marcos do chamado “novo cinema britânico”, mesmo sendo um diretor da “velha guarda”. “O Despertar de Rita” girava em torno da dona de casa do título, vivida por Julie Walters, que decidia completar sua educação antes de ter filhos. Mas conforme aprendia e tinha contato com cultura, mais se distanciava do marido, até se separar. Caine viveu seu professor e os dois atores foram indicados ao Oscar – venceram o Globo de Ouro. O filme, por sua vez, conquistou o BAFTA, o prêmio da Academia britânica. O cineasta voltou a abordar uma mulher em crise de meia idade em outro filme marcante, “Shirley Valentine” (1989). Vendo a vida estagnada, a protagonista interpretada por Pauline Collins tinha uma mudança de perspectiva ao viajar com amigos para a Grécia e, no processo, resolve acordar para o que deseja de verdade. O longa rendeu indicação ao Oscar para Collins – que venceu o BAFTA – e nova história de lição de vida eternizada pelo cinema. Gilbert ainda fez três filmes antes de encerrar a carreira: o musical “O Despertar do Sucesso” (1991), estrelado por Liza Minnelli, o terror “Ilusões Perigosas” (1995), com Aidan Quinn e Kate Beckinsale, e a comédia dramática “Antes de Você nos Deixar” (2002). A evocação de sua carreira ajuda a lembrar que, embora Hollywood sugira o contrário, são na verdade raras as vezes em que o cinema produz filmes relevantes de fato, que exprimem as mudanças de suas épocas com precisão, servindo de guia e exemplo. Lewis Gilbert fez esta raridade acontecer três vezes em sua vida, abordando personagens contemporâneos da classe baixa e não os aristocratas de antigamente, que predominam até hoje no cinema britânico. Ao educar Rita, Alfie e Shirley Valentine, ele presenteou o público com personagens engraçados, dramáticos e reais, que poucas vezes se materializaram de forma tão envolvente nas telas. E isto não aconteceu por mero acaso. Lewis Gilbert foi um dos grandes mestres do cinema.
Rio Heroes: Nova série coloca Murilo Rosa e Priscila Fantin em lutas clandestinas
A Fox Premium estreia na noite deste sábado (4/2) a nova série brasileira “Rio Heroes”, que mergulha no universo das lutas de vale tudo. Inspirado na história verdadeira da criação de uma competição de lutas clandestinas, a atração reúne alguns nomes conhecidos do grande público, como Murilo Rosa, Priscila Fantin, André Ramiro e Duda Nagle. Um vídeo de bastidores, recém-divulgado, apresenta a trama em detalhes, com entrevistas do elenco e do “personagem” real que inspirou a história. Veja abaixo. Criada por Fabio Danesi (“O Negócio”) e dirigida por Pablo Uranga (“Superbonita”), a série se passa no início dos anos 2000 e traz Murilo Rosa como o lutador e professor de jiu-jitsu Jorge Pereira, adepto de métodos pouco ortodoxos: logo na cena de abertura, Jorge incentiva seu pupilo Rogerinho (Nagle) a brigar com o segurança de uma balada, como parte de seu treinamento. Com as crescentes restrições que passavam a vigorar no esporte naquela época, Jorge Pereira decide retomar o espírito original do vale-tudo quando um empresário lhe propõe organizar um campeonato que seria transmitido para apostadores americanos – o “Rio Heroes” do título, que na verdade aconteceu em Osasco, na Grande São Paulo. Mas a série não é só lutas. Há vários dramas que Jorge precisa enfrentar, além de uma multiplicidade de personagens e romance. Com cinco episódios, “Rio Heroes” chega às telas já com sua 2ª temporada aprovada. As gravações vai acontecer ainda este ano, novamente coproduzida por duas multinacionais, a Fox e a NBCUniversal, em parceria com a produtora Mixer. Vale lembrar que não é a primeira vez que as lutas de artes marciais mistas viram série dramática. “Kingdom” abordava o universo dos lutadores, acompanhando uma família dentro e fora do ringue, com um elenco que incluía Frank Grillo, Kiele Sanchez, Matt Lauria e o cantor Nick Jonas. Durou três temporadas no canal pago americano Spike (hoje, Paramount), entre 2014 e 2017.
Minissérie de Bryan Cranston baseada no Perigoso Livro para Garotos ganha primeiro trailer
A Amazon Prime Video divulgou o pôster e o primeiro trailer de “The Dangerous Book For Boys”, série infantil com temática dramática de superação. A atração é baseada no best-seller “O Perigoso Livro para Garotos” dos irmãos Conn e Hal Iggulden, originalmente um guia prático sobre atividades ao ar livre para meninos, que foi transformado num drama familiar sobre a importância da imaginação fértil das crianças. A trama gira em torno das dificuldades de uma mãe para lidar com a morte do marido e criar seus três filhos que, desde a perda do paí, mergulharam em videogames e celulares, ignorando o mundo. A solução se encontra num livro escrito a mão e repleto de colagens, feito pelo pai dos meninos, que serve de guia para aventuras ao ar livre que ele pretendia compartilhar com eles. Por meio desse livro, o filho mais novo volta a ver o pai e, ao embarcar na diversão, acessa a imaginação necessária para se reconectar com o mundo real. Curiosamente, a Disney tentou transformar o livro dos irmãos Iggulden num filme em 2007, mas o projeto nunca saiu do papel. Assim, o ator Bryan Cranston (série “Breaking Bad”) conseguiu os direitos em 2014 com o objetivo de fazer uma série. Com seis episódios, “O Perigoso Livro para Garotos” virou um minissérie criada por Cranston e o cineasta Greg Mottola (“Superbad” e “Férias Frustradas de Verão”). O elenco liderado pelo jovem Gabriel Bateman (“Quando as Luzes se Apagam”) ainda inclui Chris Diamantopoulos (“Os Três Patetas”) como o pai, Erinn Hayes (série “Childrens Hospital”) como a mãe, Drew Powell (a versão mirim de Weller na série “Blindspot”) e Kyan Zielinski (do vindouro terror “They Reach”) como os irmãos. “The Dangerous Book for Boys” estreia na plataforma de streaming no dia 30 de março.
Alfre Woodward vai viver a mãe de Cookie na série Empire
A atriz Alfre Woodward, que vive a vilã Mariah Dillard na série “Luke Cage”, terá um papel recorrente na série “Empire”, da rede Fox. Ela vai interpretar Renee, a mãe de Cookie (Taraji P. Henson), que ressurge na vida da filha para um encontro turbulento. Atualmente em hiato de fim de ano, “Empire” volta com novos episódios em 28 de março nos Estados Unidos. O drama musical criado por Lee Daniels e Danny Strong está na metade de sua 4ª temporada, centrado nas bastidores da gravadora fictícia Empire Entertainment e no melodrama da família que a fundou.
Lady Bird briga com as expectativas e encara o fracasso com ternura
A personagem Christine “Lady Bird” McPherson, vivida pela brilhante Saoirse Ronan, tem uma vontade imensa de sair de sua cidade natal, Sacramento – que é capital da Califórnia, mas para a personagem simboliza o cúmulo da cidade do interior – , e fazer faculdade em Nova York, bem longe dali, apesar de suas notas baixas. Baseada nas memórias da diretora estreante Greta Gerwig, a trama se passa no ano de 2002, o que se reflete num dos momentos mais bonitos e simples do filme, quando a protagonista está no carro com o pai ouvindo a agridoce “Hand in My Pocket”, de Alanis Morrissette, e observa que a cantora compões a música em apenas 10 minutos. Isso diz muito sobre a personagem, de sua vontade de dar um salto às cegas, mesmo sabendo de suas dificuldades em ser tão boa quanto suas colegas de classe, que conseguem tirar melhores notas em Matemática. A formatura está logo ali e ela se sente frustrada com a difícil possibilidade de ingressar em uma universidade do lado leste do país, distante de sua família, como forma de cortar o mais rápido possível o cordão umbilical com a mãe, Marion (Laurie Metcalf), excessivamente preocupada com a filha única. A auto-batizada Lady Bird acha que a mãe, apesar de amá-la muito, não gosta dela, não a aceita como ela é, com suas imperfeições. São coisas como essas que tornam a jovem protagonista tão encantadora, tão apaixonante. E um dos grandes méritos da direção de Greta Gerwig é conseguir deixar o espectador com aquele friozinho na barriga em situações de novidade para a protagonista: a primeira transa, a espera pela correspondência das universidades, a autoafirmação através de novas amizades na escola, a busca de namorados que façam de sua primeira transa algo especial. E nesse sentido nem sempre ela é bem-sucedida. O que não quer dizer que não seja possível se solidarizar e se alegrar com suas pequenas conquistas. Estar com o nome na lista de espera de uma universidade não deixa de ser uma vitória. Ou quase. “Lady Bird” é desses filmes que lidam com o fracasso com muita ternura: há a melhor amiga gordinha que sofre com a solidão e há o pai desempregado (Tracy Letts, sempre ótimo) que sofre com depressão. Há também um outro jovem com um problema complicado que encontrará a compreensão da jovem. O que se projeta nas telas não é simplesmente um filme que conseguiu quase 100% de aprovação no site Rotten Tomatoes, mas uma obra simples e pequena de cinema independente, com sutilezas e sensibilidades que a tornam especial para uma boa parcela da audiência. O curioso é que Gerwig faz o possível para evitar o melodrama e provocar choro fácil, mas isso não impede que o amor transborde e contamine os sentimentos extremos de Lady Bird em relação a sua cidade e sua mãe. A jovem diretora está cercada por atores ótimos, tanto os veteranos já citados, como dois adolescentes presentes em filmes marcantes do cinema americano recente: Lucas Hedges, que brilhou em “Manchester à Beira-Mar”, e o genial Timothée Chalamet, que nem precisa provar mais nada para ninguém depois do que mostrou em “Me Chame pelo seu Nome”. Sem falar em garotas como Odeia Rush e Beanie Feldstein, prestes a estourar. “Lady Bird”, lançado nos cinemas brasileiros com um apêndice – “A Hora de Voar” – foi indicado a cinco troféus do Oscar 2018: Melhor Filme, Direção, Roteiro Original (ambos de Gerwig), Atriz (Saoirse Ronan) e Atriz Coadjuvante (Laurie Metcalf).
HBO Europe vai produzir minissérie do diretor bósnio de Terra de Ninguém
A HBO Europe deu sinal verde para a produção de “Success”, minissérie criada pelo cineasta bósnio Danis Tanovic, vencedor do Oscar de Melhor Filme em Língua Estrangeira por “Terra de Ninguém” (2001), Escrita em parceria com Marjan Alcevski (do documentário “Cash & Marry”), a minissérie de seis episódios vai acompanhar quatro estranhos que se unem por um evento violento em Zagreb. Cada um, à sua maneira, tentará recuperar o controle de suas vidas, mas as conseqüências de suas ações ameaçam alcançá-los. A HBO Europe descreve a série como “uma ode amarga para a cidade de Zagreb”. “Success” será a primeira série de Tanovic, que já trabalhou com narrativas múltiplas em seu último filme, “Death in Sarajevo”, que ganhou o Grande Prêmio do Júri no Festival de Berlim em 2016. Seu drama de 2013, “Um Episódio na Vida de um Catador de Ferro-Velho”, também levou o Prêmio do Grande Júri de Berlim. “Há tempos venho recebendo ofertas para fazer séries, e eu acho, no momento, que elas são mais interessantes e inventivas do que os filmes, mas nenhum projeto tinha me intrigado até agora”, disse Tanovic, em comunicado. “O roteiro de Marjan Alcevski é incrivelmente bem escrito, e estou muito feliz pela HBO ter reconhecido sua qualidade e me dar a oportunidade de colaborar nesse projeto”. A HBO Europa vem obtendo sucesso de público e crítica por algumas produções não faladas em inglês, como o drama político checo “Burning Bush”, o thriller policial polonês “The Pack” e o drama criminal romeno “Umbre”.
Jay Duplass é ex-presidiário apaixonado em trailer de drama indie
A Orchard divulgou o trailer do drama indie “Outside In”, escrito e estrelado por Jay Duplass (série “Transparent”), no papel de um ex-presidiário com dificuldades de se ajustar à vida fora das grades. Ccondenado por um crime que não cometeu, ele confunde gratidão e amor em relação à sua antiga professora (Eddie Falco, da série “Nurse Jackie”), que lutou durante 20 anos para libertá-lo. O problema é que ela é casada e tem uma filha adolescente (Kaitlyn Dever, de “Detroit em Rebelião”). O filme tem direção de Lynn Shelton (“Encalhados” e “A Irmã da Sua Irmã”), que também coescreveu o roteiro, e o elenco ainda inclui Ben Schwartz (série “House of Lies”), Matt Malloy (“A Guerra dos Sexos”) e Aaron Blakely (série “Man in the High Castle”). A première mundial aconteceu no Festival de Toronto do ano passado e a estreia vai acontecer direto na internet, após exibição no Festival SXSW (South by Southwest) em março. Não há expectativa de lançamento no Brasil.
Elisabeth Moss vai viver a irmã do Presidente Kennedy que sofreu lobotomia
A atriz Elisabeth Moss (série “The Handmaid’s Tale”) vai protagonizar “A Letter from Rosemary Kennedy”. Ela terá o papel-título, como a irmã do presidente John Kennedy, Rose Marie “Rosemary” Kennedy, o membro menos conhecido da famosa família de políticos. Sua história é pouco conhecida porque os Kennedys tentaram manter seus problemas mentais escondidos da mídia. Ela chegou a ser submetida a uma lobotomia aos 23 anos de idade, mas o procedimento fracassou e a deixou incapacitada. O filme vai abordar o que levou à essa ação radical e as consequências disso. Anteriormente, Emma Stone (“Guerra dos Sexos”) chegou a estar cotada para o filme, mas o projeto demorou muito para começar a sair do papel. O roteiro do estreante Nick Yarborough estava na Black List de 2016, mas só agora a produção definiu seu diretor: o indiano Ritesh Batra (“The Lunchbox”, “Nossas Noites”). O estúdio indie Mandalay Pictures é responsável pela produção, que ainda não tem previsão de estreia.
Ator é cortado da adaptação de O Ódio que Você Semeia por comentários racistas
A Fox decidiu remover completamente o jovem ator Kian Lawley (série “Zac and Mia”) do filme “The Hate U Give”, baseado no livro “O Ódio que Você Semeia”. O motivo é um vídeo em que o artista aparece fazendo comentários racistas. “Devido à controvérsia causada por seus comentários e comportamentos no passado, Kian Lawley não irá mais aparecer em ‘O Ódio que Você Semeia’. O estúdio planeja escalar outro ator para o papel de Chris e refilmar as cenas necessárias”, afirmou um comunicado oficial da Fox. A situação é especialmente sensível, porque o livro “O Ódio que Você Semeia”, de Angie Thomas, acompanha uma jovem que se torna ativista após presenciar um amigo ser atingido a tiros pela polícia. A história é inspirada pelo movimento Black Lives Matter, que denuncia o racismo da polícia americana. A decisão de substituir o ator é similar à tomada por Ridley Scott em “Todo o Dinheiro do Mundo”, produção da Sony. Após ser acusado de assédio e abuso sexual por vários homens, Kevin Spacey foi substituído pelo ator Christopher Plummer quando o filme já estava concluído. A mesma situação se repete agora, com um estúdio diferente. Embora ainda não tenha data de estreia, as filmagens de “O Ódio que Você Semeia” acabaram em novembro, com direção de George Tillman Jr. (“Uma Longa Jornada”). Após o ocorrido, Lawley se manifestou apoiando a decisão da Fox. “Palavras têm poder e podem causar danos. Eu assumo as minhas e peço desculpas. Eu respeito a decisão da Fox de reescalar o papel de ‘O Ódio que Você Semeia’, já que é uma história importante e não seria apropriado eu estar envolvido nela considerando as ações do meu passado”.
Submersão: Trailer legendado mostra romance trágico de Alicia Vikander e James McAvoy
A California Filmes divulgou o trailer legendado de “Submersão” (Submergence), novo filme do alemão Wim Wenders (“Paris, Texas”). A produção é um melodrama romântico, em que a sueca Alicia Vikander (“Tomb Raider”) e o inglês James McAvoy (“X-Men: Apocalipse”) se apaixonam e são separados por seus trabalhos arriscados, que flertam com tragédias. Na trama, enquanto não estão namorando, o casal central aparece arriscando a vida em missões perigosas. Ele viaja à Somália para libertar prisioneiros de jihadistas, enquanto ela explora as profundezas do oceano num mini-submersível. Diante de situações de morte iminente, resta aos dois as lembranças de um encontro na véspera de Natal ocorrido em uma praia. O filme tem roteiro de Erin Dignam (“O Lenço Amarelo”) e é baseado no romance homônimo escrito por J.M Ledgard. A estreia está marcada para 12 de abril no Brasil, um dia antes do lançamento nos Estados Unidos. Além do trailer brasileiro, também foram divulgados pôsteres internacionais da produção. Confira abaixo











