Filmes online: 25 estreias para assistir em casa no fim de semana
A programação desta semana reúne bons títulos exclusivos de streaming, numa disputa entre serviços de assinatura para fazer frente às ofertas das locadoras digitais. A Netflix traz “Vingança & Castigo” (The Harder They Fall), primeiro filme dedicado a reunir os mais famosos pistoleiros negros do Velho Oeste, com elenco composto por alguns dos maiores astros negros de Hollywood, entre eles Idris Elba (“Velozes e Furiosos: Hobbs & Shaw”), Regina King (“Watchmen”), Jonathan Majors (“Lovecraft Country”), Zazie Beetz (“Coringa”), LaKeith Stanfield (“Judas e o Messias Negro”) e Delroy Lindo (“Destacamento Blood”). A trama gira em torno do fora-da-lei Nate Love (Majors), que descobre que seu maior rival, Rufus Buck (Elba), escapou do trem que o levava para a prisão. Reunindo aliados, ele parte para enfrentar o bando do rival na expectativa de um tiroteio épico. Só que há outro interessado nos criminosos: o lendário delegado Bass Reeves (Lindo). A produção é do rapper Jay-Z. Opção da Apple TV+, “Finch” mostra Tom Hanks, um cachorro e um robô contra o apocalipse. Na trama, o engenheiro de robótica Finch (Hanks) é um dos poucos sobreviventes de um evento solar cataclísmico que transformou o mundo num deserto. Vivendo em um abrigo subterrâneo há uma década, ele construiu um mundo próprio, que divide com seu cachorro Goodyear, e decide criar um robô para cuidar do melhor amigo quando ele não puder mais. O longa tem produção de Robert Zemeckis, que curiosamente já dirigiu Hanks em situação parecida, como um náufrago isolado que tinha apenas a companhia de uma bola que batizou de Wilson, em “Náufrago” (2000). Já a direção é de Miguel Sapochnik, premiado com o Emmy por seu trabalho monumental na série “Game of Thrones”. Prioridade da HBO Max compartilhada com plataformas de VOD, “Os Muitos Santos de Newark” (The Many Saints of Newark) é um prólogo da série “A Família Soprano” (The Sopranos) centrado na juventude de Tony Soprano. O personagem retorna em interpretação de Michael Gandolfini (“The Deuce”), filho do falecido ator James Gandolfini (astro da série exibida de 1999 a 2007 na HBO), enquanto é preparado pelo tio Dickie (Alessandro Nivola, de “Desobediência”) para um dia assumir o comando da família mafiosa. O principal título para locação é “Anônimo”, thriller de ação do criador de “John Wick”, em que um pai trabalhador (Bob Odenkirk, de “Better Call Saul”) surpreende a família ao revela-se um matador profissional, quando tem a casa invadida por criminosos. Há também a fraca continuação do terror “Escape Room” e o fenômeno infantil “Patrulha Canina – O Filme”. Mas como são 25 opções, não faltam descobertas a serem exploradas. Uma delas é “Zola”, indicado para adultos: um road movie de humor sombrio que mostra como o relacionamento de duas strippers implode quando elas decidem explorar sua intimidade para ganhar dinheiro no mercado sexual da Flórida. A produção foi inspirada por um tópico do Twitter de 2015 que conquistou a internet apesar de ter apenas 148 palavras. Os tuítes eram de A’ziah King, na época uma garçonete do Hooters, que escreveu sobre seu encontro casual com uma stripper e a orgia de dois dias que se seguiu, envolvendo prostituição, assassinato e um cafetão violento conhecido simplesmente como Z. Na tela, as protagonistas são vividas por Taylour Paige (“A Voz Suprema do Blues”) e Riley Keough (“Mad Max: Estrada da Fúria”). A lista também inclui quatro títulos brasileiros, incluindo dois bons filmes de esportes. Entre as atrações nacionais, destaca-se “A Última Floresta”, documentário que pode chegar ao Oscar 2022. Vencedor da Mostra Panorama, do Festival de Berlim, o longa de Luiz Bolognesi registra a luta dos yanomamis no Norte da Amazônia contra o avanço criminoso dos garimpeiros sobre suas terras, e está disponível na Netflix. Confira abaixo as 25 dicas para assistir no fim de semana, acompanhadas por seus respectivos trailers. Vingança & Castigo | EUA | Western (Netflix) Finch | EUA | Sci-Fi (Apple TV+) Os Muitos Santos de Newark | EUA | Crime (Apple TV, HBO Max, Vivo Play) Zola | EUA | Crime (Google Play, Looke, NOW, Vivo Play, YouTube Filmes) Anônimo | EUA | Ação (Apple TV, Looke, Sky Play, Vivo Play) Escape Room 2: Tensão Máxima | EUA | Terror (Apple TV, Google Play, Looke, NOW, Oi Play, Vivo Play, YouTube Filmes) Creepy | Japão | Suspense (Google Play, Look, MUBI, NOW, Vivo Play) Yara | Itália | Suspense (Netflix) 7 Boxes | Paraguai | Suspense (MUBI) Efeito Flashback | EUA | Suspense (Apple TV, Google Play, NOW, Vivo Play, YouTube Filmes) Fruto da Memória | Grécia | Sci-Fi Dramática (Apple TV, Google Play, NOW, Sky Play, Vivo Play, YouTube Filmes) Patrulha Canina – O Filme | EUA | Animação (Amazon Prime Video, Apple TV, Google Play, NOW, Sky Play, Vivo Play, YouTube Filmes) Descendentes: O Casamento Real | EUA | Animação (Disney+) Um Match Surpresa | EUA | Comédia (Netflix) O Último Jogo | Brasil, Argentina | Comédia (NOW, Sky Play, Telecine, Vivo Play) 4×100: Correndo por um Sonho | Brasil | Drama (Apple TV, Google Play, Looke, NOW, Sky Play, Telecine, Vivo Play, YouTube Filmes) O Jardim Secreto de Mariana | Brasil | Drama (NOW, Vivo Play) As Verdadeiras Aventuras do Menino Lobo | EUA | Drama (HBO Max) Algum Lugar Especial | Reino Unido, Itália | Drama (Apple TV, Google Play, NOW, Sky Play, Vivo Play, YouTube Filmes) Retrato de um Campeão | Hong Kong | Drama (Netflix) Não Devíamos ter Crescido | Japão | Drama (Netflix) Amina | Nigéria | Ação (Netflix) O Pombo – Um Refúgio para Sobreviver | Turquia | Drama (Apple TV, NOW) Um Filme de Policiais | México | Documentário (Netflix) A Última Floresta | Brasil | Documentário (Netflix)
“Eternos” e “Marighella” são as principais estreias de cinema
O novo filme de super-heróis da Marvel e a cinebiografia de um terrorista/herói da resistência nacional são os maiores lançamentos desta quinta (4/11) nos cinemas. Mas a diferença de alcance entre os dois é gritante. “Eternos” tem a maior estreia do ano, entrando em cartaz em 1,7 mil telas. Já “Marighella” chega em 279 cinemas. Também há uma distância brutal entre a avaliação de ambos pela crítica, mas em sentido oposto. Apesar de dirigido pela vencedora do Oscar Chloé Zhao (por “Nomadland”) e estrelado por vários astros famosos, incluindo Angelina Jolie, “Eternos” teve a pior nota de uma produção do MCU (Universo Cinematográfico da Marvel) no Rotten Tomatoes, tornando-se também o primeiro filme do Marvel Studios considerado medíocre, com apenas 53% de avaliações positivas nos EUA. O consenso é que se trata da produção mais genérica da Marvel, plasticamente bonita, mas tão séria que se torna sem graça. “Marighella”, por sua vez, tem 88% de aprovação no mesmo Rotten Tomatoes. Em seu primeiro longa como diretor, Wagner Moura foi coberto de elogios pela crítica internacional, chegando a ser comparado aos grandes cineastas do cinema engajado internacional dos anos 1960 e 1970. A comparação é quase associativa, diante da recriação da guerrilha urbana do Brasil no período citado. Mas assim como todo cinema engajado, a trama comete idiossincrasias ao romantizar o personagem-título, encarnado por Seu Jorge como um herói do povo em luta pela liberdade. Na verdade, o enfrentamento de Carlos Marighella e seus contemporâneos torna-se “democrático” somente por viés anacrônico, em contraste com a repressão vigente na época, mas ninguém razoavelmente informado confundiria ação comunista com luta pela democracia. O fato é que filmes refletem mais seus tempos que os períodos que retratam. E o incômodo causado por “Marighella” entre bolsonaristas, com ou sem cargo político, ajuda a iluminar o quanto esse governo se identifica com a ditadura, a ponto de defender com dentes arreganhados os capítulos mais sinistros da História brasileira. A reação extremada só aumenta a importância de “Marighella”, não por suposta fidelidade histórica, mas por sua liberdade artística ser capaz de traduzir o Brasil atual, que, por meio de suas “autoridades”, ainda mata impunemente “bandidos” pretos como Carlos Marighella no meio da rua. O resto da programação chama atenção por uma característica inusitada, ao trazer três produções da Netflix previstas para chegar ao streaming na semana que vem. A maior aposta é a comédia de ação “Alerta Vermelho”, com exibição até em multiplexes, graças ao apelo comercial de seus astros, Dwayne Johnson, Ryan Reynolds e Gal Gadot. Mas o verdadeiro destaque deste lote é o premiado “7 Prisioneiros”, que atingiu 94% no Rotten Tomatoes e conquistou um troféu paralelo no Festival de Veneza, o Sorriso Diverso, dedicado à obra social mais relevante do evento. A trama explora a situação de trabalho análogo à escravidão perpetuada no Brasil por meio da história do jovem Mateus (Christian Malheiros), recém-saído do interior em busca de uma oportunidade de trabalho em São Paulo, que se revela uma cilada. Rodrigo Santoro também está no elenco como o gerente explorador. Com oito títulos ao todo, o circuito ainda recebe o vencedor internacional do Festival de Sundance do ano passado, “Yalda – Uma Noite de Perdão”, que ainda rendeu ao cineasta iraniano Massoud Bakhshi o troféu de Melhor Roteiro no Festival de Sofia. A história totalmente surreal, mas absolutamente verdadeira, acompanha uma jovem condenada à morte por assassinar o marido, que ganha uma chance de comutar sua sentença, bastando para isso conseguir o perdão de sua enteada (bem mais velha que ela) num reality show televisivo! Veja abaixo os títulos e os trailers de todas as estreias. Eternos | EUA | Ação Marighella | Brasil | Drama 7 Prisioneiros | Brasil | Drama Amor sem Medida | Brasil | Comédia Alerta Vermelho | EUA | Comédia de Ação Yalda – Uma Noite de Perdão | França, Alemanha, Suíça, Líbano | Drama Lá Vamos Nós | Israel, Itália | Drama Amigo Arrigo | Brasil | Documentário
Drama costa-riquenho vence Mostra de São Paulo
A organização da Mostra Internacional de Cinema de São Paulo anunciou na noite desta quarta-feira (3/10) os filmes vencedores de sua 45ª edição. A cerimônia de encerramento, realizada no Vale do Anhangabaú, consagrou o drama costa-riquenho “Clara Sola” como o Melhor Filme Estrangeiro. Dirigido por Nathalie Álvarez Mesén, o longa acompanha uma mulher de 40 anos que acredita ter uma conexão especial com Deus, mas quando conhece o namorado da sobrinha, vê seus desejos sexuais despertarem após anos de repressão. Além do troféu Bandeira Paulista de Melhor Filme, concedido pelo júri entre os pré-selecionados pelo voto do público, na seção Novos Diretores, “Clara Sola” também levou o prêmio de Melhor Atriz, conquistado pela estreante Wendy Chinchilla Araya. Já o Melhor Ator foi o russo Yuriy Borisov, de “Compartment Nº 6”. Para completar, o júri ainda concedeu menção honrosa a “Pequena Palestina, Diário de um Cerco”, documentário do diretor sírio Abdallah Al-Khatib sobre as dificuldades enfrentadas pelo maior campo de refugiados palestinos do mundo. O público, por sua vez, preferiu o filme de guerra franco-japonês “Onoda – 10 Mil Noites na Selva”, de Arthur Harari, como Melhor Filme internacional. O longa conta a história do soldado japonês que ficou anos escondido nas selvas das Filipinas acreditando que a 2ª Guerra Mundial ainda estava em andamento. A votação popular também elegeu “Summer of Soul (… ou, Quando a Revolução Não Pôde Ser Televisionada)” como Melhor Documentário. A produção resgata a memória do festival de música e cultura do Harlem de 1969, que ficou conhecido como “black Woodstock” ao reunir grandes astros do soul em Nova York, no mesmo verão e a apenas de 100 milhas de distância do evento roqueiro. Entre os filmes brasileiros, foram premiados “Urubus”, de Cláudio Borelli, drama ficcional sobre o universo dos grafiteiros paulistas, e “O Melhor Lugar do Mundo É Agora”, segundo documentário do ator transformado em diretor Caco Ciocler. O primeiro longa de Borelli também venceu o Prêmio da Crítica. Apesar da cerimônia de “encerramento”, a Mostra segue em sua tradicional repescagem até 7 de novembro, exibindo alguns destaques da sua programação inclusive na plataforma Mostra Play. Confira, abaixo, a lista completa de prêmios oficiais e paralelos do festival paulistano. Prêmio do Júri – Melhor Filme “Clara Sola”, de Nathalie Álvarez Mesén Prêmio do Júri – Melhor Atriz Wendy Chinchilla Araya, por “Clara Sola” Prêmio do Júri – Melhor Ator Yuriy Borisov, por “Compartment Nº 6” Menção Honrosa do Júri “Pequena Palestina, Diário de um Cerco”, de Abdallah Al-Khatib Prêmio do Público – Melhor Filme de Ficção Internacional “Onoda – 10 Mil Noites na Selva”, de Arthur Harari Prêmio do Público – Melhor Documentário Internacional “Summer of Soul (… ou, Quando a Revolução Não Pôde Ser Televisionada)”, de Ahmir “Questlove” Thompson Prêmio do Público – Melhor Filme de Ficção Brasileiro “Urubus”, de Cláudio Borelli Prêmio do Público – Melhor Documentário Brasileiro “O Melhor Lugar do Mundo É Agora”, de Caco Ciocler Prêmio da Crítica – Melhor Filme Internacional “O Compromisso de Hasan”, de Semih Kaplanoglu Prêmio da Crítica – Melhor Filme Brasileiro “Urubus”, de Cláudio Borelli Prêmio da Abraccine – Melhor Filme Brasileiro de Diretor Estreante “A Felicidade das Coisas”, de Thais Fujinagua Prêmio Projeto Paradiso (apoio ao desenvolvimento de novos filmes) “Entre Espelhos”, de João Braga Prêmio Brada – Melhor Direção de Arte Amparo Baeza, por “Clara Sola”
Exibido em Cannes, novo filme de Karim Aïnouz vai encerrar Cine Ceará
“O Marinheiro das Montanhas”, documentário de Karim Aïnouz exibido no Festival de Cannes, terá sua première nacional no 31º Cine Ceará – Festival Ibero-americano de Cinema, que acontece em Fortaleza, cidade natal do cineasta, entre 27 de novembro e 3 de dezembro. A obra de Aïnouz será o filme de encerramento do festival, que este ano acontecerá em formato híbrido, com exibições presenciais no Cineteatro São Luiz e no Cinema do Dragão, no Canal Brasil, na Globoplay e no YouTube. O longa é todo narrado pelo diretor, que lê uma carta para a sua mãe, já falecida. Ela se transforma em uma companheira imaginária de uma viagem, em que Aïnouz busca as raízes de sua família na Argélia, numa jornada que começa pela travessia de barco pelo Mar Mediterrâneo e leva até as Montanhas Altas no norte do país – por isso, o título – , em busca do povoado em que seu pai nasceu. Veja um trecho do filme abaixo.
“G.I. Joe Origens: Snake Eyes” e 20 filmes pra ver online
Após ter a distribuição nos cinemas cancelada na véspera da estreia em agosto, “G.I. Joe Origens: Snake Eyes” finalmente chega ao Brasil via PVOD (sessão digital com preço “premium”). O lançamento digital mais comercial da semana é um filme de ação que conta a origem do antagonismo entre o personagem-título (vivido por Henry Golding, de “Podres de Ricos”) e seu rival Storm Shadow (Andrew Koji, da série “Warrior”), personagens da franquia de brinquedos, desenhos animados e quadrinhos “G.I. Joe”. Não foi o único filme que trocou as exibições cinematográficas por estreia online no país. “Na Mente do Demônio”, primeiro terror de Neill Blomkamp, diretor conhecido por ficções científicas como “Distrito 9” e “Elysium”, também faz parte da programação de estreias digitais. Os dois lançamentos pularam os cinemas brasileiros após fracassarem nas bilheterias e obterem críticas muito negativas nos EUA – detalhe importante. Por sinal, a quantidade de lançamentos de terror chama atenção. Com o início do mês do Halloween, a tendência é contar com cada vez mais opções do gênero. As melhores alternativas são os dois títulos da 2ª “temporada” de “Welcome to the Blumhouse”, pareceria entre a produtora Blumhouse e a Amazon para lançar novos talentos no gênero. A mexicana Gigi Saul Guerrero (“El Gigante”) dirige Adriana Barraza (indicada ao Oscar por “Babel”) em luta contra uma força maligna que tomou conta do salão de bingo local em “Bingo Hell”, enquanto Maritte Lee Go (da antologia “Phobias”) faz sua estreia em longas-metragens em “Black as Night”, reunindo adolescentes para enfrentar vampiros que aterrorizam Nova Orleans. A lista também destaca thrillers e suspenses tensos, incluindo o brasileiro “O Silêncio da Chuva”, lançado nos cinemas na semana passada. É neste filão que se encontra a melhor estreia da semana, “Você Nunca Esteve Realmente Aqui”, em que Joaquin Phoenix (o “Coringa”) tenta resgatar a filha adolescente de um político das garras de traficantes de mulheres. Foi premiado no Festival de Cannes com os troféus de Melhor Ator e Roteiro (da diretora Lynne Ramsay, de “Precisamos Falar sobre o Kevin”), e tem trilha sonora composta pelo guitarrista do Radiohead Jonny Greenwood (“Sangue Negro”). Os cinéfilos ainda dispõem de muitas outras opções dramáticas, incluindo os impactantes “Nossas Crianças” e “3000 Noites”, que abordam o futuro das crianças em meio à polarização violenta do mundo atual. São, ao todo, 20 indicações de estreias para assistir nas plataformas digitais neste fim de semana, incluindo o primeiro curta de animação produzido pela Apple. Confira abaixo todas as sugestões (com trailers). G.I. Joe Origens: Snake Eyes | EUA | Ação (Apple TV, Google Play, Microsoft Store, NOW, Oi Play, SKY Play, Vivo Play, YouTube Filmes) Bingo Hell | EUA | Terror (Amazon Prime Video) Black as Night | EUA | Terror (Amazon Prime Video) Ninguém Sai Vivo | EUA | Terror (Netflix) Na Mente do Demônio | EUA | Terror (Apple TV, Google Play, YouTube Filmes) Você Nunca Esteve Realmente Aqui | Reino Unido | Thriller (Supo Mungam Plus) O Culpado | EUA | Suspense (Netflix) O Silêncio da Chuva | Brasil | Suspense (Apple TV, Google Play, Looke, NOW, PingPlay, Vivo Play, YouTube Filmes) 438 Dias | Suécia | Thriller (Apple TV, Google Play, Looke, NOW, Vivo Play, YouTube Filmes) Ficaremos Bem | Noruega, Suécia | Drama (Apple TV, Google Play, NOW, Vivo Play, YouTube Filmes) Nossas Crianças | Noruega, Suécia | Drama (Supo Mungam Plus) Um Lugar | EUA | Drama (Apple TV, Google Play, Vivo Play, YouTube Filmes) Four Good Days | EUA | Drama (Apple TV, Google Play, Vivo Play, YouTube Filmes) Anne at 13,000 Ft. | Canadá | Drama (MUBI) Cemitério de Esplendor | Tailândia | Drama (MUBI) 3000 Noites | Palestina | Drama (Supo Mungam Plus) Hava, Maryam, Ayesha | Afeganistão | Drama (Apple TV, Google Play, Looke, NOW, Vivo Play, YouTube Filmes) Encarcerados | Brasil | Documentário (NOW, Vivo Play) As Aventuras do Avião Vermelho | Brasil | Animação (Netflix) Blush | EUA | Animação (Apple TV+)
“007 – Sem Tempo para Morrer” é a principal estreia nos cinemas
A estreia de “007 – Sem Tempo para Morrer” nesta quinta (30/9) encerra uma longa espera. Três vezes adiado pela pandemia, o 25º lançamento da franquia oficial do agente secreto deixou passar seis anos desde “007 Contra Spectre” e só fez crescer a expectativa para a despedida de Daniel Craig do papel de James Bond. Com o retorno de vários personagens dos filmes anteriores, sua história tenta dar uma conclusão em ritmo acelerado à trajetória iniciada em 2006 com “Cassino Royale”. No processo, consagra Craig como o mais sentimental dos intérpretes do personagem, sem abrir mão das cenas de ação mirabolantes, o vilão de gibi e as Bond girls boas de briga que caracterizam a franquia. Com a diferença que agora uma das supostas Bond girls também é uma 007. Sinal dos tempos. E do fim de uma era. O circuito comercial também recebe “Ainbo – A Guerreira da Amazônia”, uma animação peruana-holandesa com diretor alemão (Richard Claus, de “Meu Amigo Vampiro”) sobre uma indiazinha em luta pela preservação da floresta amazônica. E, sem maiores avisos, várias telas serão ocupadas pela pré-estreia de “Venom: Tempo de Carnificina”, que oficialmente só chega aos cinemas na semana que vem. Já o circuito alternativo, cada vez menor no país, recebe três dramas e dois documentários num punhado de salas com horários limitados. O principal título é o alemão “Meu Fim. Seu Começo”, estreia de Mariko Minoguchi na direção, que explora o sentimento do déjà vu e fez sucesso no circuito dos festivais internacionais. Cinéfilos podem se interessar ainda por “DNA”, quinto longa dirigido pela atriz Maïwenn (do ótimo “Polissia”), que tem o tema da busca pela identidade e foi indicado a quatro troféus César (o Oscar francês). Os demais lançamentos são brasileiros, incluindo a volta de Sergio Rezende ao cinema, cinco anos depois de “Em Nome da Lei”, num melodrama romântico: “O Jardim Secreto de Mariana”, escrito em parceria com sua filha Maria Rezende. Confira abaixo a relação completa das estreias da semana com seus respectivos trailers. 007 – Sem Tempo para Morrer | Reino Unido | Ação Ainbo – A Guerreira da Amazônia | Peru, Holanda | Animação Meu Fim. Seu Começo | Alemanha | Drama DNA | França, Argélia | Drama O Jardim Secreto de Mariana | Brasil | Drama Bravos Valentes | Brasil | Documentário Zimba | Brasil | Documentário
Brasil disputa Emmy Internacional com cinco atrações
O Emmy Internacional divulgou a lista de indicados de sua edição deste ano e o Brasil está representado por cinco atrações. As produções da Globo foram os grandes destaques da lista, que inclui a telenovela “Amor de Mãe”, a série de curta duração “Diário de um Confinado”, a minissérie “Todas as Mulheres do Mundo” e o documentário “Cercados”. As quatro produções indicadas estão disponíveis no Globoplay. A quinta produção indicada foi o documentário “Emicida: AmarElo – É Tudo pra Ontem”, produzido pela Netflix, que mostra os bastidores do show histórico do rapper Emicida no Theatro Municipal de São Paulo e concorre na categoria de programação artística. Os vencedores serão anunciados em 22 de novembro, durante cerimônia de premiação em Nova York.
“No Ritmo do Coração” é a principal estreia dos cinemas
Os cinemas recebem 13 estreias nesta quinta (23/9), mas a maioria é restrita ao circuito invisível de “arte” – uma dúzia de cinemas nas maiores capitais. Para o grande público que vai aos cinemas de shopping centers, a lista se resume, na verdade, a apenas três lançamentos. Dois deles foram atrações do Festival de Sundance deste ano. O terceiro é mais um longa animado da série infantil “Abelha Maya”. O principal título é “No Ritmo do Coração” (Coda), que venceu Sundance e foi comprado (e exibido) pela Apple TV+ nos EUA. Dilema de partir o coração, o drama gira em torno de uma adolescente (Emilia Jones, de “Locke & Key”) de família surda, que se vê dividida entre perseguir sua paixão pela música ou servir de conexão entre seus pais e o mundo auditivo, como a única capaz de impedir a falência da família. Além de vencer dois troféus de Melhor Filme (do Júri e do Público), a obra de Siân Heder (“Tallulah”) também conquistou prêmios de Melhor Elenco e Melhor Direção no principal festival de cinema independente dos EUA. “A Casa Sombria” não foi premiado em Sundance, mas arrancou muitos elogios durante sua exibição, atingindo 86% de aprovação no Rotten Tomatoes. No terror, Rebecca Hall (“Professor Marston e as Mulheres-Maravilhas”) vive uma viúva que começa a desvendar os segredos perturbadores de seu marido, recentemente falecido, ao explorar a arquitetura pouco convencional de sua casa. A direção é de David Bruckner (“O Ritual”), que a seguir vai comandar o remake de “Hellraiser”. Há um terror ainda mais bem-avaliado no circuito limitado: “A Chorona”, com 96% no Rotten Tomatoes (a mesma cotação de “No Ritmo do Coração”). Produção guatemalteca, o longa de Jayro Bustamante (“Tremores”) inova ao juntar assombração e política com resultados arrepiantes. Venceu nada menos que 23 troféus internacionais, inclusive no Festival de Veneza. Entre os demais, seis longas são brasileiros, com destaque para o suspense “O Silêncio da Chuva”, de Daniel Filho (“Boca de Ouro”), que volta a trazer às telas o universo dos mistérios policiais do escritor Luiz Alfredo Garcia-Roza. Na trama, ao investigar o assassinato de um empresário, o detetive interpretado por Lázaro Ramos (“Mundo Cão”) se depara com um submundo de corrupção e femme fatales digno dos melhores filmes noir. Outro destaque pela criatividade narrativa é “Dora e Gabriel”, passado quase todo no interior do porta-malas de um carro, onde os personagens do título são jogados após serem sequestrados. A direção é de Ugo Giorgetti (“Festa”), um mestre do cinema de risco. A lista ainda tem “A Garota da Moto”, filme de ação baseado na série do SBT, o drama “Aranha”, indicação do Chile ao Oscar passado, a comédia “A Dona do Barato”, em que Isabelle Huppert (“Elle”) vira traficante, o trash não intencional “O Filho Único do Meu Pai” e três documentários. Os documentários são “Nem Tudo se Desfaz”, análise da eleição de Bolsonaro por Josias Teófilo, diretor de “O Jardim das Aflições” (sobre Olavo de Carvalho, o guru chulo do bolsonarismo), “Oasis Knebworth 1996”, sobre os 25 anos dos dois shows do Oasis no Knebworth Park, que reuniram 250 mil pessoas e se tornaram os maiores já realizados no Reino Unido, e “Você Não é um Soldado”, que acompanha o premiado fotógrafo brasileiro de guerra André Liohn em cenas de tirar o fôlego. Cheia de imagens impactantes, a obra de Maria Carolina Telles (“A Verdada da Mentira”) foi selecionada para três festivais internacionais: Hot Docs, DOXA e Doc Edge Festival, que qualificam ao Oscar. Confira abaixo a relação completa das estreias da semana com seus respectivos trailers. No Ritmo do Coração | EUA | Drama A Casa Sombria | EUA | Terror A Chorona | Guatemala, França | Terror O Silêncio da Chuva | Brasil | Suspense Dora e Gabriel | Brasil | Drama Garota da Moto | Brasil | Ação Aranha | Argentina, Brasil, Chile | Drama A Dona do Barato | França | Comédia O Filho Único do Meu Pai | Brasil | Comédia A Abelhinha Maya e o Ovo Dourado | Alemanha | Animação Nem Tudo se Desfaz | Brasil | Documentário Você Não É um Soldado | Brasil | Documentário Oasis Knebworth 1996 | Reino Unido | Documentário
“Patrulha Canina” e “Maligno” são as maiores estreias de cinema
Os maiores lançamentos da semana são a animação “Patrulha Canina – O Filme” e o terror “Maligno”. O primeiro é um desenho à moda antiga, sem um pingo de ironia e para crianças bem pequenas, sobre os cachorrinhos heroicos uniformizados de uma série exibida no SBT. Já o segundo marca a volta do diretor James Wan (“Invocação do Mal”) ao horror sobrenatural após dirigir o blockbuster “Aquaman” (2018). E se trata de um retorno com vingança, extremamente autoral e divisivo (pra amar ou odiar), mas com um dos finais mais perturbadores e inesperados do ano. No circuito limitado, o grande destaque é o documentário “A Última Floresta”, de Luiz Bolognesi, vencedor do prêmio do público do Festival de Berlim. Escrito por Bolognesi em parceria com o xamã Davi Kopenawa, o filme mostra a luta dos yanomamis no Norte da Amazônia contra o avanço criminoso dos garimpeiros sobre suas terras. Atual e urgente, é o segundo documentário do diretor sobre indígenas, após o também premiado “Ex-Pajé” (2018), centrado na aculturação causada pelos evangélicos. Entre os outros longas (incluindo mais três brasileiros) que disputam espaço na programação restrita (a pouquíssimas salas e sessões) das maiores cidades, as dicas para os cinéfilos são “Suk Suk”, drama de Hong Kong sobre um casal gay de meia idade, que venceu 17 prêmios internacionais, e “De Volta para Casa”, do pioneiro do cinema asiático-americano Wayne Wang, na ativa desde 1975. Autor de filmes cultuados como “Chan Sumiu” (1982) e “O Clube da Felicidade e da Sorte” (1993), desta vez ele filma um coreano americanizado, profissional de Wall Street, ao voltar à cidade natal para cuidar da mãe doente, que lhe ensina receitas tradicionais e lições de vida à beira da morte. Veja abaixo os trailers de todos os filmes que estreiam nos cinemas neste fim de semana. Maligno | EUA | Terror Patrulha Canina – O Filme | EUA | Animação O Bom Doutor | França | Comédia Cidadãos do Mundo | Itália | Comédia Suk Suk – Um Amor em Segredo | Hong Kong | Drama De Volta para Casa | EUA, Coreia do Sul | Drama Um Casal Inseparável | Brasil | Drama Por que Você Não Chora? | Brasil | Drama Danças Negras | Brasil | Documentário A Última Floresta | Brasil | Documentário
“Shang-Chi” ocupa 90% dos cinemas brasileiros
Quer garantir o sucesso de um filme? Basta tirar todos os outros de cartaz. A Disney não dá chances para o azar (e a competição) com o lançamento de “Shang-Chi e a Lenda dos Dez Anéis” em nada menos que 90% dos cinemas brasileiros. Havia um acordo de cavalheiros entre os distribuidores e exibidores, firmado em 2012 após o final da “Saga Crepúsculo” ocupar um terço do circuito, para que algo assim nunca mais se repetisse. Mas eram tempos ingênuos, antes de Bolsonaro transformar o país numa distopia que nem a ficção rivaliza. A maior estreia do circuito exibidor brasileiro entra em cartaz após “Viúva Negra” ocupar 75% das salas nacionais. A diferença é que, ao contrário do filme estrelado por Scarlett Johansson, o novo lançamento é exclusivo dos cinemas, sem a concorrência simultânea da Disney+. O monopólio não deixa de ser um tudo ou nada para aliviar a crise aguda do setor, que a cada semana retorna bilheterias menores. “Shang-Chi” recebeu críticas bastante elogiosas, como é praxe com os lançamentos da Marvel. Mas ainda há muita curiosidade para ver como os geeks vão reagir à adaptação do personagem, antigamente chamado de Mestre do Kung Fu, na produção do Marvel Studios que mais se distancia dos quadrinhos originais. No roteiro escrito por Dave Callaham (“Mortal Kombat”) e dirigido por Destin Daniel Cretton (“Luta por Justiça”), a trama gira em torno de um conflito entre pai e filho. Na versão do cinema, Shang-Chi é filho de ninguém menos que o Mandarim, vilão mencionado nos filmes do Homem de Ferro e que ainda não tinha aparecido de verdade no MCU (Universo Cinematográfico da Marvel). A produção é estrelada pelo ator canadense Simu Liu (“Kim’s Convenience”) como o herói do título e o astro de ação Tony Leung (“O Grande Mestre”) como o pai antagonista, além de Awkwafina (“A Despedida”), Michelle Yeoh (“Star Trek: Discovery”), Fala Chen (“The Undoing”) e Florian Munteanu (“Creed II”), entre outros. Os 10% de salas remanescentes vão exibir os blockbusters das últimas semanas e mais sete filmes, incluindo “After – Depois do Desencontro”, terceiro título da franquia pseudo-romântica, e “Uma Noite de Crime – A Fronteira”, quinto e derradeiro lançamento da violenta saga distópica. Mas o destaque fica para o vencedor do Festival de Gramado do ano passado, “King Kong em Asunción”, de Camilo Cavalcante (“A História da Eternidade”), sobre um velho matador condenado a viver. Confira abaixo todos os títulos e os trailers das estreias desta quinta (2/9). Shang-Chi e a Lenda dos Dez Anéis | EUA | Ação Uma Noite de Crime: A Fronteira | EUA | Ação After: Depois do Desencontro | EUA | Melodrama King Kong em Asunción | Brasil | Drama O Matemático | Alemanha, Polônia, Reino Unido | Drama Bagdá Vive em Mim | Suiça, Alemanha, Reino Unido | Drama O Palhaço, Deserto | Brasil | Drama Parque Oeste | Brasil | Documentário
“Candyman” é destaque entre 10 estreias de cinema
O período de fechamento dos cinemas durante a pandemia causou acúmulo de títulos e a programação desta quinta (26/8) contém nada menos que 10 filmes em busca de público. Trata-se da maior quantidade de lançamentos desde março de 2010, quando o circuito foi paralisado, e coincide com a saída de cartaz de uma dezena de outros títulos. O terror “A Lenda de Candyman” e o infantil “Pedro Coelho 2 – O Fugitivo” tem a melhor distribuição, seguido pelo thriller “Infiltrado”. Dos três, a retomada da franquia clássica de horror dos anos 1990 causa maior impacto, graças à atualização temática e uma trama de viés social e racial – características da produção de Jordan Peele (diretor de “Corra!”, “Nós” e novo mestre do terror). “Pedro Coelho 2” aprimora o humor e a fofura do primeiro. E “Infiltrado” traz Jason Statham em ritmo de vingança, retomando sua antiga parceria com o diretor Guy Ritchie, que o transformou em ator em 1998. Dentre as estreias em circuito limitado há nada menos que cinco títulos brasileiros. O grande destaque cinéfilo é “Nuvem Rosa”, estreia da gaúcha Iuli Gerbase, que venceu o Grand Prix do Festival de Sofia, na Bulgária, e foi aclamada pela imprensa americana durante sua passagem pelo Festival de Sundance. O filme da filha do cineasta Carlos Gerbase (“Menos que Nada”) é uma ficção científica que antecipou as quarentenas causadas pelo coronavírus. Escrito em 2017 e filmado em 2019, sua trama acompanha um casal de desconhecidos que, após uma noite de sexo casual, acorda no dia seguinte sob lockdown, quando uma misteriosa nuvem rosa passa a cobrir o mundo, matando quem sai nas ruas. Com a sorte de estar numa casa bem abastecida de alimentos, eles passam os dias, os meses e até os anos presos um com o outro, acompanhando os efeitos da quarentena mundial forçada pela TV, videoconferência e redes sociais. Por coincidência, outro filme com título colorido também chama atenção na programação: “Um Animal Amarelo”, de Felipe Bragança, que venceu nada menos que cinco prêmios no Festival de Gramado do ano passado. Comparado ao clássico “Macunaíma” (1969) e bastante elogiado por críticos nacionais, acompanha a crise existencial de um cineasta que questiona como filmar num país que está perdendo sua identidade. E estas são apenas metade das opções. Confira abaixo a lista completa das estreias da semana, acompanhadas por seus respectivos trailers. À exceção dos três primeiros, os demais filmes só entram em cartaz nas maiores cidades. A Lenda de Candyman | EUA | Terror Pedro Coelho 2 – O Fugitivo | EUA | Infantil Infiltrado | EUA | Thriller Nuvem Rosa | Brasil | Sci-Fi Um Animal Amarelo | Brasil, Portugal, Moçambique | Drama Lamento | Brasil | Suspense Homem Onça | Brasil | Drama Encarcerados | Brasil | Documentário Edifício Gagarine | França | Drama A Candidata Perfeita | Arábia Saudita | Drama
“Free Guy” chega a 80% dos cinemas brasileiros
A comédia fantasiosa “Free Guy: Assumindo o Controle”, em que Ryan Reynolds (o “Deadpool”) vive um personagem de videogame, chega a 80% do total de cinemas brasileiros abertos nesta quinta (19/8), quatro dias após estrear no topo das bilheterias do fim de semana nos EUA e garantir sua continuação pela Disney. Com 83% de aprovação no Rotten Tomatoes, o filme também agradou a crítica norte-americana. Cheio de easter eggs e até participações especiais que só vendo para crer, “Free Guy” é “O Show de Truman” da geração gamer, que explora ao máximo o carisma e o humor falastrão característicos de Reynolds. Na trama, ele vive um bancário comum chamado Guy (Cara, em inglês), que é um NPC (personagem não jogável) numa cena de assalto de videogame. Todo dia é igual em sua vida, até que uma jogadora (Jodie Comer, de “Killing Eve”) atropela sua existência e ele se torna autoconsciente. Ao perceber que sua existência é artificial e criada por um programador de games (Taika Waititi, de “Jojo Rabbit”), Guy resolve ajudar outros figurantes a enfrentar as ameaças do jogo, o que se torna um problema para a diversão dos jogadores. O filme foi escrito por Matt Lieberman (dos novos longas animados de “A Família Addams” e “Scooby-Doo”) e marca o retorno do diretor Shawn Levy à direção, sete anos após o fracasso de seu último longa, “Uma Noite no Museu 3: O Segredo da Tumba”. Desde então, ele vinha se concentrando na atividade de produtor, inclusive da série “Stranger Things”. Em circuito menor, outro lançamento aposta em efeitos visuais, mas com resultado bem diferente. Sci-fi noir estrelada por Hugh Jackman (“Logan”), que chega ao Brasil com título de novela brega, “Caminhos da Memória” (Reminiscence, em inglês) marca a estreia de Lisa Joy, cocriadora de “Westworld”, como cineasta. Ela assina o roteiro e a direção da trama futurista, que se passa após o derretimento polar inundar cidades, quebrar economias e transformar a nostalgia numa mercadoria cobiçada e impulsionada pela tecnologia de ponta. Jackman vive um detetive particular que explora essa tecnologia para extrair memórias de seus clientes. Vivendo nos extremos da afundada costa de Miami, sua vida sofre uma reviravolta quando ele aceita uma cliente (Rebecca Ferguson, de “Missão: Impossível – Efeito Fallout”) que desaparece misteriosamente e se torna uma perigosa obsessão. A Warner quase não divulgou o filme, que estreou de forma envergonhada, com resenhas embargadas até quarta-feira (18/8). E o motivo ficou claro quando as críticas começaram a ser publicadas. Considerado uma junção medíocre de ideias recicladas, o filme ficou com apenas 47% de aprovação no Rotten Tomatoes. Com distribuição ainda mais limitada, a comédia polonesa “Nunca mais Nevará” volta a levar a cineasta Malgorzata Szumowska (do terror “O Rebanho”) a explorar a temática do questionamento espiritual, desta vez centrada na influência de um misterioso massagista russo que se torna guru de uma comunidade privilegiada da Polônia. Submissão do país ao Oscar de Melhor Filme Inernacional, o longa também marcou a promoção do cinematografista Michal Englert (que trabalhou com Szumowska em vários filmes) a co-diretor. Completa a programação um melodrama de cachorro da China e dois filmes brasileiros sobre pais e filhos adolescentes – um documentário em que uma mãe registra a transição de gênero do filho e um drama (coprodução argentina) sobre um pai (Leonardo Sbaraglia) que sufoca uma filha. Veja abaixo todas as estreias de cinema da semana. Free Guy – Assumindo o Controle | EUA | Aventura Caminhos da Memória | EUA | Sci-Fi Nunca mais Nevará | Polônia | Comédia Eternos Companheiros | China | Drama Limiar | Brasil | Documentário Coração Errante | Argentina, Brasil | Drama











