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    Christopher Nolan e Sean Astin assumem comando dos sindicatos de Hollywood

    21 de setembro de 2025 /

    Diretor de "Oppenheimer" foi eleito presidente do DGA e ator de "O Senhor dos Anéis" venceu disputa pelo SAG-AFTRA

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    Diretor de “Oldboy” é expulso do Sindicato dos Roteiristas dos Estados Unidos

    9 de agosto de 2025 /

    WGA pune Park Chan-wook por alterar roteiros da série "O Simpatizante" durante a greve de 2023

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    DGA Awards | Christopher Nolan vence o prêmio do Sindicato dos Diretores

    11 de fevereiro de 2024 /

    Cineasta de "Oppenheimer" foi considerado o Melhor Diretor do ano e aumentou seu favoritismo no Oscar 2024. Diretora de "Vidas Passadas" ganhou o prêmio de Melhor Estreia

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    Elliot Silverstein, diretor de “Um Homem Chamado Cavalo”, morre aos 96 anos

    27 de novembro de 2023 /

    O cineasta americano Elliot Silverstein, conhecido por dirigir dois westerns clássicos, “Dívida de Sangue” e “Um Homem Chamado Cavalo”, morreu na sexta passada (24/11) em Los Angeles, aos 96 anos. Depois de trabalhar em episódios de séries icônicas como “Além da Imaginação”, “Cidade Nua” e “Rota 66”, Silverstein estreou no cinema em 1965 com a comédia western “Dívida de Sangue” (Cat Ballou). O filme trazia Jane Fonda como uma professora do Velho Oeste, que se tornava uma fora-da-lei para vingar o assassinato do pai. Lee Marvin venceu o Oscar de Melhor Ator por seu papel como pistoleiro contratado. Em seguida, Silverstein dirigiu a comédia de sequestro “Acontece Cada Coisa” (The Happening, 1967), estrelada por Anthony Quinn, e o violento “Um Homem Chamado Cavalo” (A Man Called Horse, 1970), em que Richard Harris era torturado por uma tribo indígena para provar seu valor. O western brutal foi um sucesso imenso e ganhou duas continuações, sem a participação do diretor. Em vez de seguir na franquia, ele enveredou pelo terror, assinando o doentio “Lua de Mel Pesadelo” (Nightmare Honeymoon, 1974) e o cultuado “O Carro, a Máquina do Diabo” (The Car, 1977), com James Brolin contra um carro possuído. Após os dois filmes de baixo orçamento, a carreira de Silverstein continuou na TV, onde dirigiu telefilmes e alguns episódios de séries, incluindo “Contos da Cripta” e “Picket Fences”.   Marco histórico da luta sindical Além de seu trabalho atrás das câmeras, o cineasta também foi fundamental para a luta pelos direitos dos diretores de Hollywood. Enquanto trabalhava no episódio “The Obsolete Man” de “Além da Imaginação”, Silverstein teve uma briga com o editor que se recusou a fazer a montagem do jeito que ele queria. Essa experiência o levou à descoberta de que os diretores tinham pouco poder sobre a apresentação das obras que dirigiam. Por isso, decidiu pressionar o presidente do sindicado da categoria (DGA) a autorizar um comitê em novembro de 1963, que ele presidiu com a participação de Robert Altman e Sydney Pollack. O comitê foi responsável por elaborar a Declaração de Direitos Criativos, que foi divulgada em abril de 1964. Entre outras coisas, o documento exigia que os diretores tivessem direito à edição final de suas obras. A proposta foi incorporada nas listas de exigências da DGA durante a próxima negociação de contratos com os grandes produtores e acabou se tornando a base para o surgimento da Nova Hollywood, em que jovens cineastas como Steven Spielberg, Martin Scorsese e Francis Ford Coppola puderam filmar de forma mais autoral que as gerações que os precederam. O DGA concedeu a Silverstein o prêmio Robert B. Aldrich pelas realizações da carreira em 1985, e cinco anos depois o tornou membro honorário vitalício do sindicato. Após sua aposentadoria, Silverstein ainda lecionou cinema na USC (University of Southern California).

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    Dupla de “Tudo em Todo Lugar ao Mesmo Tempo” vence prêmio do Sindicato dos Diretores

    19 de fevereiro de 2023 /

    O Sindicato dos Diretores de Hollywood (DGA em inglês) realizou na noite de sábado (18/2) sua premiação anual, consagrando a dupla Daniel Kwan e Daniel Scheinert com o troféu de Melhor Direção do ano por “Tudo Em Todo Lugar Ao Mesmo Tempo”, no palco do Beverly Hilton Hotel, em Los Angeles. Eles superaram Todd Field (por “Tár”), Joseph Kosinski (“Top Gun: Maverick”), Martin McDonagh (“Os Banshees de Inisherin”) e Steven Spielberg (“Os Fabelmans”) na votação sindical. Geralmente, os vencedores do DGA também conquistam o Oscar da categoria. Em contraste com a disputa totalmente masculina da categoria principal, o prêmio de Melhor Estreia na Direção foi dominado por mulheres, e a vitória ficou com Charlotte Wells por “Aftersun”. Os demais estreantes considerados foram Alice Diop (“Saint Omer”), Audrey Diwan (“O Acontecimento”), Antoneta Alamat Kusijanovic (“Murina”) e John Patton Ford (“Emily the Criminal”) – o único homem indicado na categoria. Os prêmios televisivos foram para as direções de Sam Levinson (que também é criador de “Euphoria”), Bill Hader (também criador de “Barry”) e Helen Shaver (“Station Eleven”). Confira abaixo a lista completa dos vencedores. Melhor Direção em Longa-Metragem Daniel Kwan & Daniel Scheinert (“Tudo Em Todo Lugar Ao Mesmo Tempo”) Melhor Direção de Estreia Charlotte Wells (“Aftersun”) Melhor Direção em Documentário Sara Dosa (“Fire of Love”) Melhor Direção em Série de Drama Sam Levinson (“Euphoria”) Melhor Direção em Série de Comédia Bill Hader (“Barry”) Melhor Direção em Minissérie ou Telefilme Helen Shaver (“Station Eleven”) Melhor Direção em Programa Infantil Anne Renton (“Best Foot Forward”) Melhor Direção em Programa de Variedades Liz Patrick (“Saturday Night Live”) Melhor Direção em Especial de Variedades Glenn Weiss (“The 75th Annual Tony Awards”) Melhor Direção em Reality Show Ben Simms (“Running Wild with Bear Grylls”) Melhor Direção em Comercial Kim Gehrig (“Accessibility, Apple”)

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    Sindicato dos Diretores dos EUA divulga indicados a seu prêmio anual

    11 de janeiro de 2023 /

    O Sindicato dos Diretores de Hollywood (DGA em inglês) divulgou a lista dos indicados a sua premiação anual, DGA Awards. E desta vez apenas cineastas homens receberam indicações ao prêmio principal, de Melhor Direção em Longa-Metragem. Os indicados foram Todd Field (por “Tár”), Joseph Kosinski (“Top Gun: Maverick”), Martin McDonagh (“Os Banshees de Inisherin”), Steven Spielberg (“Os Fabelmans”) e a dupla Daniel Kwan & Daniel Scheinert (“Tudo Em Todo Lugar Ao Mesmo Tempo”). Geralmente, os indicados do DGA antecipam a lista de concorrentes ao Oscar da categoria. Num contraste gritante, o prêmio de Melhor Estreia na Direção foi quase todo dominado por mulheres: Alice Diop (“Saint Omer”), Audrey Diwan (“O Acontecimento”), Antoneta Alamat Kusijanovic (“Murina”), Charlotte Wells (“Aftersun”) e John Patton Ford (“Emily the Criminal”) – o único homem indicado na categoria. Os prêmios televisivos foram um pouquinho mais diversificados, com duas indicações femininas: Aoife McArdle (“Ruptura”) na categoria de Melhor Direção em Série de Drama e Amy Sherman-Palladino (“Maravilhosa Sra. Maisel”) em Melhor Direção em Série de Comédia. A competição de série dramática ainda conta com Jason Bateman (“Ozark”), Vince Gilligan (“Better Call Saul”), Sam Levinson (“Euphoria”) e Ben Stiller (“Ruptura”). E o prêmio de comédia inclui na disputa Tim Burton (“Wandinha”), Bill Hader (“Barry”), Christopher Storer (“O Urso”) e Mike White (“The White Lotus”). A cerimônia da 75ª edição do DGA Awards vai acontecer em 18 de fevereiro, no Beverly Hilton Hotel, em Los Angeles. Confira abaixo a lista completa dos indicados. Melhor Direção em Longa-Metragem Todd Field (“Tár”) Joseph Kosinski (“Top Gun: Maverick”) Daniel Kwan & Daniel Scheinert (“Tudo Em Todo Lugar Ao Mesmo Tempo”) Martin McDonagh (“Os Banshees de Inisherin”) Steven Spielberg (“Os Fabelmans”) Melhor Direção de Estreia Alice Diop (“Saint Omer”) Audrey Diwan (“O Acontecimento”) John Patton Ford (“Emily the Criminal”) Antoneta Alamat Kusijanovic (“Murina”) Charlotte Wells (“Aftersun”) Melhor Direção em Documentário Sara Dosa (“Fire of Love”) Matthew Heinman (“Retrograde”) Laura Poitras (“All the Beauty and the Bloodshed”) Daniel Roher (“Navalny”) Shaunak Sen (“All That Breathes”) Melhor Direção em Série de Drama Jason Bateman (“Ozark”) Vince Gilligan (“Better Call Saul”) Sam Levinson (“Euphoria”) Aoife McArdle (“Ruptura”) Ben Stiller (“Ruptura”) Melhor Direção em Série de Comédia Tim Burton (“Wandinha”) Bill Hader (“Barry”) Amy Sherman-Palladino (“Maravilhosa Sra. Maisel”) Christopher Storer (“O Urso”) Mike White (“The White Lotus”) Melhor Direção em Telefilme ou Minissérie Eric Appel (“Weird: The Al Yankovic Story”) Deborah Chow (“Obi‑Wan Kenobi”) Jeremy Podeswa (“Station Eleven”) Helen Shaver (“Station Eleven”) Tom Verica (“Inventando Anna”) Melhor Direção em Programa Infantil Tim Federle (“Apresentando, Nate”) Bonnie Hunt (“Amber Brown”) Dean Israelite (“Clube do Terror”) Michael Lembeck (“Snow Day The Musical”) Anne Renton (“Best Foot Forward”) Melhor Direção em Programa de Variedades Paul G. Casey (“Real Time With Bill Maher”) Jim Hoskinson (“The Late Show with Stephen Colbert”) David Paul Meyer (“The Daily Show with Trevor Noah”) Liz Patrick (“Saturday Night Live”) Paul Pennolino (“Last Week Tonight with John Oliver”) Melhor Direção em Especial de Variedades Ian Berger (“The Daily Show with Trevor Noah Presents: Jordan Klepper Fingers the Globe ‑ Hungary for Democracy”) Hamish Hamilton (“Super Bowl LVI Halftime Show 2022”) James Merryman (“Norman Lear: 100 Years of Music and Laughter”) Marcus Raboy (“Mark Twain Prize 2022: Celebrating Jon Stewart”) Glenn Weiss (“The 75th Annual Tony Awards”) Melhor Direção em Reality Show Joseph H. Guidry (“The Big Brunch”) Carrie Havel (“The Go‑Big Show”) Rich Kim (“Lego Masters”) Michael Shea (“FBoy Island”) Ben Simms (“Running Wild with Bear Grylls”) Melhor Direção em Comercial Juan Cabral (“For All Life’s Moments, John Lewis”) Kim Gehrig (“Accessibility, Apple”) Craig Gillespie (“Hard Knocks, Apple Watch Series 7”) David Shane (“Detectives, iPhone 13 Pro”) Ivan Zachariáš (“Data Auction, iPhone”)

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    Jane Campion vence o prêmio do Sindicato dos Diretores dos EUA

    13 de março de 2022 /

    O Sindicato dos Diretores dos EUA (DGA, na sigla em inglês) consagrou a cineasta Jane Campion com seu prêmio anual, DGA Awards, em cerimônia realizada em Los Angeles na noite de sábado (12/3). Ela superou Steven Spielberg (“Amor, Sublime Amor”), Paul Thomas Anderson (“Licorice Pizza”), Kenneth Branagh (“Belfast”) e Denis Villeneuve (“Duna”) com seu trabalho em “Ataque dos Cães”. Quem entregou o troféu em suas mãos foi Chloé Zhao, que venceu este mesmo prêmio no ano passado por “Nomadland”, antes de faturar o Oscar de Melhor Direção – e de Melhor Filme também . “Estou tão orgulhosa de você”, disse Campion a Zhao, que foi a primeira mulher não branca a ganhar o Oscar da categoria. “Sou muito orgulhosa dessa mulher. Ela fez história e tornou tudo melhor. Eu estava tão orgulhosa dela no ano passado, e aquela vitória está fazendo tanta diferença. É por isso que estou aqui também. Estou aqui porque me importo com as mulheres que têm voz também. Estou muita animado com a próxima geração de cineastas. Maggie Gyllenhaal fez um filme [‘A Filha Perdida’] tão lindo. De ponta, adoro”, continuou em seu discurso. Com sua vitória no DGA, Campion se tornou favorita ao Oscar. Desde 1948, apenas oito vezes o resultado do prêmio do Sindicato foi diferente do nome no envelope da premiação da Academia de Artes e Ciências Cinematográficas. Além da diretora neozelandesa, o DGA Awards destacou Maggie Gyllenhaal com o troféu de Melhor Filme de Estreia. Ela também trocou elogios com a colega, ao afirmar que “O Piano”, dirigido por Campion em 1993, “mudou minha vida”. Por este filme, Campion se tornou a primeira mulher indicada ao Oscar de Melhor Direção – ela acabou vencendo a estatueta de Melhor Roteiro Original. Tanto “Ataque dos Cães” quanto “A Filha Perdida” são produções da Netflix. O DGA Awards ainda homenageou Spike Lee com um troféu pela carreira e reconheceu os melhores diretores de séries, premiando o cineasta Barry Jenkins (“The Underground Railroad”), Lucia Aniello (“Hacks”) e Mark Mylod (“Succession”). Confira abaixo os principais vencedores. MELHOR DIREÇÃO DE CINEMA Jane Campion por “Ataque dos Cães” MELHOR ESTREIA NA DIREÇÃO Maggie Gyllenhaal por “A Filha Perdida” MELHOR DIREÇÃO EM DOCUMENTÁRIO Stanley Nelson por “Attica” MELHOR DIREÇÃO EM SÉRIE DRAMÁTICA Mark Mylod, por “Succession” (episódio “All the Bells Say”) MELHOR DIREÇÃO EM SÉRIE CÔMICA Lucia Aniello, por “Hacks” (episódio “There is no Line”) MELHOR DIREÇÃO EM TELEFILME OU MINISSÉRIE Barry Jenkins, por “The Underground Railroad” MELHOR DIREÇÃO EM PROGRAMA INFANTIL Smriti Mundhra por “Through Our Eyes” (episódio “Shelter”) PRÊMIO PELA CARREIRA Spike Lee

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    “Succession” domina indicações do prêmio do Sindicato dos Diretores dos EUA

    26 de janeiro de 2022 /

    O Sindicato dos Diretores dos EUA (DGA, na sigla em inglês) divulgou a lista dos indicados nas categorias televisivas de seu prêmio anual, o DGA Awards. E a relação traz uma surpresa: o monopólio sem precedentes de um único título na categoria de Melhor Direção em Série Dramática. Todas as cinco vagas da categoria estão sendo disputadas por episódios diferentes da série “Succession”, da HBO. Isto garante uma certeza: “Succession” vai vencer um prêmio do sindicato. Na relação das comédias, também há uma produção com vantagem, mas não da mesma forma. Episódios de “Ted Lasso”, da Apple TV+, aparecem em três das cinco indicações, ao lado das estreantes “Hacks” e “The White Lotus”. A disputa é mais equilibrada entre as minisséries, em que dois capítulos de “Dopesick” disputam com episódios individuais de “The Underground Railroad”, “Station Eleven” e “Mare of Easttown”. Esta categoria, na verdade, premia telefilmes e minisséries, mas deveria mudar de denominação, porque os telefilmes hoje são filmes de streaming que competem no Oscar. A lista do DGA Awards também chama atenção por um detalhe relevante: nenhuma produção da Netflix foi considerada boa o suficiente para disputar o prêmio deste ano. Os indicados das categorias de cinema do DGA Awards serão revelados na quinta-feira (27/1). A cerimônia de premiação está marcada para 12 de março, em Los Angeles. Veja abaixo a lista dos diretores de séries que disputam o prêmio de 2022. MELHOR DIREÇÃO EM SÉRIE DRAMÁTICA Kevin Bray, por “Retired Janitors of Idaho” (“Succession”) Mark Mylod, por “All the Bells Say” (“Succession”) Andrij Parekh, por “What it Takes” (“Succession”) Robert Pulcini & Shari Springer Berman, por “Lion in the Meadow” (“Succession”) Lorene Scafaria, por “Too Much Birthday” (“Succession”) MELHOR DIREÇÃO EM SÉRIE CÔMICA Lucia Aniello, por “There is no Line” (“Hacks”) MJ Delaney, por “No Weddings and a Funeral” (“Ted Lasso”) Erica Dunton, por “Rainbow” (“Ted Lasso”) Sam Jones, por “Beard After Hours” (“Ted Lasso”) Mike White, por “Mysterious Monkeys” (“The White Lotus”) MELHOR DIREÇÃO EM TELEFILME OU MINISSÉRIE Barry Jenkins, por “The Underground Railroad” Barry Levinson, por “First Bottle” (“Dopesick”) Hiro Murai, por “Wheel of Fire” (“Station Eleven”) Danny Strong, por “The People vs. Purdue Pharma” (“Dopesick”) Craig Zobel, por “Mare of Easttown”

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    Michael Apted (1941 – 2021)

    8 de janeiro de 2021 /

    O diretor britânico Michael Apted, que dirigiu vários filmes famosos, inclusive uma aventura do agente secreto James Bond, e uma série documental ainda mais célebre, morreu nesta sexta (8/1) aos 79 anos. Em seu primeiro emprego depois de se formar na Universidade de Cambridge, Apted virou trainee na Granada Television em 1964 e foi encarregado de encontrar algumas crianças que seriam entrevistadas para um documentário de 40 minutos da ITV chamado “Seven Up!”. Paul Almond, o diretor do projeto, “estava mais interessado em fazer um belo filme sobre ter sete anos, enquanto eu queria fazer um trabalho desagradável sobre essas crianças que têm tudo e essas outras crianças que não têm nada”, disse Apted em uma entrevista de 2012 à RadioTimes. “Seven Up!” foi projetado para ser um documentário “único”, mas a Granada resolveu reencontrar as 14 crianças novamente em 1970, resultando no lançamento de “7 Plus Seven”, que marcou a estreia de Apted como produtor e diretor. O projeto virou uma série contínua – e sem igual – e ele dirigiu todas as edições subsequentes: “21 Up” (1977), “28 Up” (1984), “35 Up” (1991), “42 Up” (1998), “49 Up” (2005), “56 Up” ( 2012) e o derradeiro “63 Up” (2019). Logo depois de “7 Plus Seven”, Apted estreou no cinema, comandando o drama de crossdressing “Trágica Decisão” (1972). Em seguida, mostrou sua paixão pelo rock com o musical “Stardust” (1974), história de uma banda fictícia dos anos 1960 encabeçada pelo cantor britânico David Essex. Ele também fez vários documentários do gênero, como “Bring on the Night” (1985), sobre Sting, que lhe rendeu um prêmio Grammy (o Oscar da música), “The Long Way Home” (1989), sobre Boris Grebenshchikov (uma versão soviética de Bruce Springsteen), e um filme sobre a turnê “Forty Licks” dos Rolling Stones em 2002, que, graças ao veto de Mick Jagger, nunca foi lançado. Sua filmografia ainda destaca “O Destino Mudou sua Vida” (1980), biografia dramática da cantora Loretta Lynn, a garota pobre que virou Rainha do Country. O filme rendeu o Oscar de Melhor Atriz para sua intérprete, Sissy Spacek. Eclético, Apted também se arriscou em tramas de suspense, como “O Mistério de Agatha” (1979) e “Mistério no Parque Gorky” (1983). Suas comédias, com John Belushi (“Brincou com Fogo… Acabou Fisgado!”) e Richard Pryor (“Condição Crítica”) não tiveram o mesmo sucesso. Mas seu drama “Nas Montanhas dos Gorilas” (1988), história da cientista Dian Fossey (Sigourney Weaver) e sua paixão pelos gorilas africanos, foi indicado a cinco Oscars e se tornou um de seus filmes mais conhecidos. Seu projeto mais popular, no entanto, foi mesmo “007 – O Mundo Não é o Bastante” (1999), penúltimo filme de James Bond estrelado por Pierce Brosnan, que resgatou a carreira do diretor após quatro filmes de pouca repercussão. Entre seus últimos longas estão “Enigma” (2001), drama de guerra com Kate Winslet, “Jornada pela Liberdade” (2006), sobre a luta pelo fim da tráfico transatlântico de escravos, e “As Crônicas de Nárnia: A Viagem do Peregrino da Alvorada” (2010), que encerrou a franquia no cinema. Ele ainda completou “Tudo Por Um Sonho” (2012), após a morte de Curtis Hanson durante as filmagens, e se dedicou a produzir e dirigir séries premium na parte final de sua carreira – como “Roma”, “Masters of Sex” e “Ray Donovan”. Além do trabalho como diretor, Apted também foi um membro ativo do sindicato da categoria. Ele serviu três mandatos como presidente do DGA (o Sindicato dos Diretores dos EUA), de 2003 a 2009 – o mais longo serviço presidencial consecutivo desde George Sidney na década de 1960 – e recebeu o prêmio Robert B. Aldrich da entidade em 2013, além de ter sido homenageado com o cargo de membro vitalício honorário cinco anos depois. “Sentimos tristeza em nossos corações hoje, enquanto lamentamos o desaparecimento deste amado diretor”, disse Thomas Schlamme, atual diretor do DGA, em comunicado. “Seu legado ficará para sempre gravado no mundo do cinema e em nossa associação”, acrescentou Schlamme, que chamou seu antecessor de um “visionário destemido” e elogiou sua “sabedoria” e “inteligência”.

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    David Rodriguez (1970 – 2020)

    1 de novembro de 2020 /

    O diretor David Rodriguez, que comandou episódios de muitas séries atuais de sucesso na TV americana, morreu na quinta (29/10) aos 50 anos, de complicações decorrentes de um derrame. Diretor, produtor e roteirista de diversos filmes e séries, Rodriguez nasceu e cresceu no Bronx, em Nova York, em 1970, frequentou a Academia Militar de Nova York, serviu no Corpo de Fuzileiros Navais dos Estados Unidos e também trabalhou como agente penitenciário e policial, inclusive cumprindo pena por seu “disfarce” como agente antidrogas infiltrado no sul da Flórida. Ele decidiu se aventurar na indústria do entretenimento em 2003 para perseguir seu sonho de se tornar diretor, primeiro com curtas e em seguida com longas independentes, escrevendo, produzindo e dirigindo filmes como “Push” (2006), estrelado por Chris Evans, “American Bully” (2009) e “Once Upon a Time in Queens” (2013), com Paul Sorvino. A partir de 2014, começou a se dedicar a séries. Após fazer um bom trabalho num episódio de “NCIS: Los Angeles”, tornou-se um dos diretores mais visados para comandar produções criminais na TV americana. No lado da televisão, seus créditos recentes incluem a estreia da última temporada de “Power”, do canal pago Starz, a produção e direção da 1ª temporada de “The Chi”, do Showtime, e o comando da série “Animal Kingdom”, do TNT, além de créditos de direção em “Queen of the South”, “Outsiders”, “Hightown”, “S.W.A.T.” e episódios das franquias de “Chicago”, do produtor Dick Wolf – “Chicago Fire”, “Chicago P.D.” e “Chicago Med”. Rodriguez também se tornou membro do conselho do Sindicato dos Diretores dos EUA (DGA, na sigla em inglês) e serviu duas vezes como co-presidente do Comitê Latino da associação.

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    Martin Scorsese, James Cameron e Clint Eastwood alertam que pandemia pode matar o cinema

    1 de outubro de 2020 /

    Mais de 70 diretores e produtores de Hollywood, entre eles os cineastas vencedores do Oscar James Cameron, Clint Eastwood e Martin Scorsese, uniram forças com proprietários de cinemas em um alerta e apelo por ajuda financeira do governo dos EUA, dizendo temer pelo futuro da indústria. Em uma carta aos líderes do Senado e da Câmara dos Deputados dos Estados Unidos, eles disseram que o fechamento das salas causado pelo coronavírus teve um efeito devastador e que, sem recursos, “os cinemas podem não sobreviver ao impacto da pandemia”. Além das assinaturas individuais, o documento é endossado pelo Sindicato dos Diretores, a Associação Nacional dos Proprietários de Cinema e a Associação do Cinema dos EUA. Devido à pandemia os cinemas paralisaram suas projeções em meados de março nos EUA. Embora grandes redes, incluindo AMC Entertainment e Cineworld, já tenham reaberto algumas salas com capacidade reduzida, os principais maiores do país, em Los Angeles e Nova York, continuam com a política de salas fechadas. Para piorar, os esforços para levar o público de volta ao cinema fracassaram. A iniciativa da Warner de lançar “Tenet” resultou em uma bilheteria muito abaixo do esperado nos EUA e, diante do receio de perder fortunas, os estúdios de Hollywood atrasaram o lançamento de filmes prontos, como “Viúva Negra” e “Top Gun: Maverick”, para 2021. A este quadro, somam-se ainda a decisão da Disney de lançar “Mulan” em streaming e um acordo histórico, firmado entre o estúdio Universal e os cinemas da rede AMC, para diminuir drasticamente a janela de exibição entre os lançamentos cinematográficos e sua disponibilização em streaming. Diante de todos esses desdobramentos, o cenário vislumbrado para o futuro dos cinemas parece realmente ser apocalíptico.

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    Diretor de Contágio vai liderar comitê de Hollywood para avaliar volta ao trabalho

    17 de abril de 2020 /

    O cineasta Steven Soderbergh, responsável pelo filme “Contágio”, vai liderar um comitê do Sindicato dos Diretores dos EUA (DGA, na sigla em inglês) para avaliar quando as produções cinematográficas poderão ser retomadas após a pandemia do coronavírus. O comitê pretende nortear a indústria cinematográfica americana para a perspectiva da volta ao trabalho, e oferecer orientações para retomar as atividades com segurança, quando e onde isso for permitido. “O comitê está consultando os principais epidemiologistas e colaboraremos com nossas associações e sindicatos e com os empregadores para elaborarmos um guia abrangente para ajudar a todos a voltar com segurança ao trabalho”, diz o Sindicato dos Diretores, em comunicado. Desde meados de março, praticamente todos os projetos de cinema e TV dos EUA interromperam suas produções, e milhares de integrantes das equipes foram dispensados.

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