Novo crossover de “Os Simpsons” e “Star Wars” é anunciado pela Disney+
A Disney+ anunciou o lançamento de um crossover de “Star Wars” e “Os Simpsons” nesta segunda-feira (2/5). A animação de curta-metragem será protagonizada pela caçula dos Simpsons e vai se chamar “Maggie Simpson em Rogue (Não Exatamente) One”. A produção será lançada diretamente no streaming Disney+ e acompanhará as aventuras de Maggie no universo de um dos maiores clássicos da cultura pop. Não é a primeira vez que os personagens de Springfild se misturam com a trama intergaláctica de “Star Wars”. Em 2021, a Disney lançou o curta “Maggie Simpson em O Despertar da Força da Soneca”. Ainda não existem mais informações sobre o roteiro, mas o pôster traz Maggie pilotando uma nave que lembra o “carrinho de bebê” voador de Grogu (o Baby Yoda) em “The Mandalorian”. Criada por Matt Groening, “Os Simpsons” está atualmente em sua 34ª temporada nos EUA. As primeiras 33 temporadas se encontram disponíveis no catálogo da plataforma Star+. “Maggie Simpson em Rogue (Não Exatamente) One” chega ao Disney+ nesta quarta-feira (4/5). De Springfield para uma galáxia muito, muito distante. Maggie Simpson em “Rogue (Não Exatamente) One”, em 4 de maio no #DisneyPlus. pic.twitter.com/PEIu76LoHJ — Disney+ Brasil (@DisneyPlusBR) May 2, 2023
Warner Bros celebra 100 anos com recriação de clássicos em curtas inclusivos
Para marcar a comemoração de seu centenário, o Warner Bros Studios encomendou seis curtas baseados em filmes clássicos de seu catálogo. As produções devem ter cerca de 20 minutos cada e serão disponibilizadas ainda neste ano no streaming Max (o futuro ex-HBO Max). As obras escolhidas são filmes dos anos 1930 e 1950, que ganharão adaptação de curta-metragistas em ascensão. Robin Cloud vai ser responsável por “Ardida como Pimenta” (1953), Regan Linton por “Abbott & Costello e o Pé de Feijão” (1952), B. Monét por “Nasce uma Estrela” (1954), Monica Moore-Suriyage por “As Aventuras de Robin Hood” (1938), Juan Pablo Arias Muñoz por “Juventude Transviada” (1955) e Taietsarón:sere ‘Tai’ Leclaire por “O Príncipe e o Mendigo” (1937). Eles vão receber um orçamento do estúdio para as produções, além de mentorias de produtores e diretores renomados. A Warner Bros divulgou ainda que as produções serão adaptadas para os dias de hoje – isto é, com representatividade, diversidade e inclusão. “Estamos entusiasmados em trabalhar com a equipe de Diversidade, Igualdade e Inclusão para expandir oportunidades para uma gama mais ampla de talentos realizarem seus sonhos na Warner Bros.”, disseram em comunicado os CEOs da Warner Bros Pictures, Mike De Luca e Pam Abdy. “Em comemoração ao 100º aniversário do estúdio, estamos entusiasmados em capacitar esses talentosos cineastas a criar com imaginação moderna e diversificada essas produções icônicas, tanto como uma homenagem ao trabalho original quanto como um mecanismo para nos lembrar do poder que temos para contar histórias e retratar as pessoas de uma maneira inclusiva e plena”, acrescentou o diretor de diversidade do grupo, Asif Sadiq.
Pixar anuncia curta derivado de “Up – Altas Aventuras”
“Carl’s Date”, um curta-metragem derivado de “Up – Altas Aventuras” (2009), será lançado nos cinemas junto com o filme “Elementos”. Nesta terça-feira (28/3), a Disney e a Pixar divulgaram o pôster da obra. A empresa decidiu retornar com a tradição de sempre apresentar um curta animado antes do longa começar. O último filme do estúdio que veio acompanhando de um curta foi “Os Incríveis 2” (2018), e a mini história que apareceu antes da trama foi “Bao”, que ganhou o Oscar de Melhor Curta-Metragem de Animação em 2019. Na trama de “Carl’s Date” (“O Encontro de Carl”, em tradução livre), Carl está relutando em ir ao seu primeiro encontro após a morte de sua esposa, enquanto Dug tenta ajudar o colega com algumas dicas que deram certo com os conhecidos dele. O problema é que os amigos de Dug também são cachorros. Bob Peterson, que co-escreveu e co-dirigiu a animação original, assume a direção do curta. “Up – Altas Aventuras” é um dos filmes mais celebrados da Pixar. Sucesso de público e crítica, o filme fez história ao se tornar a segunda animação (depois de “A Bela e a Fera”) a ser indicada ao Oscar de Melhor Filme. Ao todo, o filme recebeu 5 indicações ao prêmio e ganhou em duas categorias: Melhor Filme de Animação e Melhor Trilha-Sonora. Veja o pôster do curta e relembre o trailer da animação de 2009. O novo curta vai estrear junto com “Elementos” no dia 15 de junho no Brasil. Ver essa foto no Instagram Uma publicação compartilhada por Disney (@disney)
Taylor Swift assina contrato para dirigir seu primeiro filme
A cantora Taylor Swift fechou contrato para estrear como diretora de cinema. Ela vai comandar um filme para o estúdio Searchlight Pictures, divisão da Disney responsável por vencedores do Oscar como “Nomadland” (2020) e “A Forma da Água” (2017). “Taylor é uma artista e contadora de histórias única. É uma alegria e um privilégio colaborar com ela enquanto embarca em uma nova jornada criativa”, destacou a nota oficial do estúdio, assinada por David Greenbaum e Matthew Greenfield, presidentes da Searchlight. O projeto ainda não título nem previsão de estreia, mas se trata de um roteiro original da própria cantora. Atualmente, Taylor tenta emplacar uma indicação ao Oscar de Melhor Curta para seu videoclipe “All Too Well: The Short Film”, estrelado por Dylan O’Brien (“Maze Runner”) e Sadie Sink (“Stranger Things”). O clipe já lhe rendeu o prêmio de Melhor Direção no MTV Video Music Awards – além de conquistar a estatueta do astronauta de Melhor Vídeo de 2022 e Melhor Vídeo Longo na premiação.
Veja na íntegra o curta que deu origem ao terror “Sorria”
A Paramount divulgou na íntegra o curta-metragem “Laura Hasn’t Slept”, que deu origem ao terror “Sorria”. O vídeo traz uma apresentação do diretor Parker Finn, que explica como o curta estreou no festival South by Southwest em 2020, chamou atenção da Paramount e assim virou um longa-metragem. O curta conta a história de Laura (Caitlin Stasey, de “Sorria”), que relata ao seu terapeuta (Lew Temple, de “Incontrolável”) um sonho recorrente, em que é perseguida por um misterioso homem sorridente que quer lhe mostrar o seu “verdadeiro rosto”. Mas não demora até que ela se veja presa em outro pesadelo. Além de ter sido disponibilizado no YouTube, “Laura Hasn’t Slept” também fará parte dos extras do Blu-ray de “Sorria”, que será lançado em 13 de dezembro nos EUA. “Sorria” foi feito originalmente para a plataforma de streaming Paramount+. Mas, ao enxergar o potencial do filme, o estúdio resolveu lança-lo no cinema. A estratégia deu certo e o filme orçado em US$ 17 milhões arrecadou mais de US$ 215 milhões nas bilheterias, além de ter atingido 79% de aprovação da crítica no Rotten Tomatoes.
Curta de Bárbara Paz é selecionado para mostra internacional
O novo filme de Bárbara Paz, o curta “Ato”, foi selecionado para o Les Nuits en Or, mostra internacional concebida pela Academia Francesa de Cinema. O evento promove os curtas-metragens premiados pelas Academias de cinema de todo o mundo e será realizado em 2023 em diversas cidades. “Ato” ganhou o Grande Prêmio do Cinema Brasileiro, entregue pela Academia Brasileira de Cinema neste ano, na categoria melhor curta-metragem de ficção. O filme é o terceiro curta de Barbara Paz, que estreou como diretora de longa-metragem em 2021, com o documentário “Babenco: Alguém Tem que Ouvir o Coração e Dizer Parou”. Após ser premiado no Festival de Veneza, “Babenco” foi o representante do Brasil em busca de uma vaga no Oscar 2022. Veja abaixo o trailer oficial de “Ato”.
“Cidade de Deus” ganha “sequência” em comemoração a seus 20 anos
A Vivo divulgou um curta que resgata um dos principais personagens de “Cidade de Deus”, em comemoração aos 20 anos de lançamento do filme. Com produção executiva de Fernando Meirelles, diretor do longa original, o filme de 14 minutos se chama “Buscapé” e reencontra o fotógrafo interpretado por Alexandre Rodrigues. Buscapé volta à Cidade de Deus nos dias atuais, muitos anos após virar fotojornalista profissional, para cobrir um evento na comunidade. O patrocínio da Vivo, em parceria com a Motorola, se materializa na forma da “câmera” escolhida para a missão: um celular. Mas além de servir de publicidade e homenagear – até visualmente – a obra de 2002, o curta propõe uma discussão ética, ao colocar o fotógrafo diante de um dilema: reportar com exclusividade um crime (tráfico de animais silvestres) ou cumprir a pauta de exaltação do bairro. O desfecho passa longe de ser o ideal, mas pode alimentar discussões, especialmente diante da situação em que se encontra o Rio de Janeiro, após décadas de “vista grossa” que permitiram uma explosão de criminalidade sem paralelo com nenhuma outra capital do país. “Cidade de Deus” teve 4 indicações ao Oscar em 2004, entre eles Melhor Diretor, Roteiro Adaptado, Edição e Fotografia. O longa venceu 74 prêmios, incluindo o BAFTA Awards (o Oscar britânico) de Melhor Edição (do hoje diretor Daniel Rezende). “Buscapé” tem roteiro de Paulo Lins (autor do livro que inspirou o filme original) e Thais Fujinaga (“Onisciente”), direção de Fred Luz (“12 Horas”) e também resgata o personagem Barbantinho, vivido por Edson Oliveira. Veja o curta na íntegra.
Taylor Swift revela planos de virar diretora de cinema
Depois de vencer o prêmio de Vídeo do Ano e Melhor Direção no MTV Video Music Awards, Taylor Swift pretende dirigir seu primeiro longa-metragem. A novidade foi revelada pela cantora durante sua participação no Festival de Toronto, onde apresentou no fim de semana uma versão estendida do premiado clipe/curta “All Too Well”. “Eu adoraria continuar dando pequenos passos à frente”, disse ela ao público do festival. “E eu acho que estou num lugar agora em que meu próximo passo de bebê não é um passo de bebê. Seria comprometer-me a fazer um filme. Adoraria ter a oportunidade, porque eu absolutamente, absolutamente adoro contar histórias dessa maneira.” Discutindo os tipos de narrativas que ela quer explorar, Swift disse: “Acho que sempre vou querer contar histórias humanas sobre emoções humanas. Eu nunca digo nunca, mas não consigo me imaginar filmando uma sequência de ação. Se isso acontecer um dia, honestamente, será uma evolução engraçada. Mas nem sempre me vejo contando histórias sobre desgostos extremos que debilitam emocionalmente por anos, porque acho que já fiz isso.” Swift também falou sobre os filmes que influenciaram a concepção do clipe “All Too Well”. “Na minha cabeça, há um período nos anos 1970 em que começamos a ver filmes românticos com dois personagens tão lindamente, intimamente entrelaçados, até que eles simplesmente se desmontam na sua frente e você simplesmente não consegue acreditar, como ‘Nosso Amor de Ontem’, ‘Love Story’, ‘Kramer vs. Kramer’. E então foram esses que me inspiraram, porque eu amo esses filmes…” Em termos de influências contemporâneas, Swift revelou-se fã de diretores independentes. “Eu acho que em termos de filmes modernos que eu amei e que provavelmente serviram para fazer esse curta, eu diria que ‘História de um Casamento’ foi realmente perturbador para mim por meses. E ‘The Souvenir’ partes um e dois, de Joanna Hogg. Na verdade, eu fiz o curta-metragem na época em que vi ‘The Souvenir Part II’, e fui inspirada pelo fato de ser sobre essa jovem que experimenta um desgosto extremo e depois faz algo com isso… um filme.” Ela também explicou por que levou 10 anos para fazer um clipe da canção, originalmente lançada no álbum “Red”, de 2012, e refeita na regravação inteira do disco, “Red (Taylor’s Version)”, lançada no ano passado. “A música era muito difícil porque era sobre algo que naquele momento [época da gravação original] era muito atual para mim”, disse ela. “Eu teria muita dificuldade em realizá-lo na época. Eu realmente tive que me forçar a me concentrar em outras coisas para tentar superar seu tema durante a turnê. Então não havia como ter feito um elemento visual para aquela música naquela época. Eu precisava de 10 anos de retrospectiva para saber o que eu faria para contar uma versão visual dessa história. E sou muito grata por ter sido capaz de fazer isso com uma reviravolta maluca do destino.” Vale lembrar que a cantora refez “Red” como parte de um projeto ambicioso de regravar toda a sua discografia, em protesto pelos direitos das fitas masters originais terem sido adquiridos por Scooter Braun, empresário de Justin Bieber e outros astros da música pop, sem que ela pudesse fazer nada. Seu primeiro disco inteiramente regravado foi “Fearless (Taylor’s Version)”, lançado poucos meses antes. Swift também explicou o significado do “cachecol” do vídeo, que se tornou um tópico de discussão favorito dos fãs. “Basicamente, o cachecol é uma metáfora”, disse ela. “E nós o tornamos vermelho porque o vermelho é uma cor muito importante neste álbum, que se chama ‘Red’. E dito isso, não vou me estender.” Swift também descreveu como a interpretação de Dylan O’Brien a impressionou, porque mesmo com ele sufocando Sadie Sink no relacionamento visto na tela, ela se pegou torcendo por ele também. “Eu sei que é problemático, mas eu fico assistindo e pensando ‘Ele é tão carismático’”, disse ela. “Ele é carismático, problemático, e eu ainda fico torcendo para que o casal resolva seus problemas, porque ele traz alguns pontos encantadores.” No clipe, Sink e O’Brien retratam um relacionamento que espelha a letra da música. Considerada uma das melhores composições de Taylor Swift, “All Too Well” teria sido inspirada pelo fim brutal de seu namoro com o ator Jake Gyllenhaal, encerrado por telefone. A música chega a mencionar um cachecol que ficou com o ator após o fim do romance – e ele chegou a usá-lo publicamente após o término. Originalmente, “All Too Well” tinha a duração de 10 minutos e uma letra com mais detalhes – a saga do cachecol é maior – , mas acabou sendo lançada com a metade da duração em 2012. Ela voltou no clipe com sua potência duplicada. E a regravação ficou tão boa que Gyllenhaal acabou massacrado nas redes sociais por fãs da cantora que foram relembrados da história. No clipe, O’Brien supostamente encarna Gyllenhaal enquanto Sink assumidamente vive Swift, com direito a uma discussão capaz de interromper a canção na metade da narrativa. Além de dirigir, Taylor Swift também escreveu o roteiro. O videoclipe viral, juntamente com uma apresentação da versão completa de 10 minutos no “Saturday Night Live”, ajudou Swift a ser registrada no Livro Guinness dos Recordes com a música mais longa a alcançar o 1º lugar na parada de sucessos Billboard Hot 100. A cantora vai lançar um novo álbum de músicas inéditas, “Midnights”, em 21 de outubro. Lembre abaixo o clipe/curta “All Too Well”.
Kendrick Lamar faz clipe impressionante com a atriz Taylour Paige
O rapper Kendrick Lamar lançou um clipe inspirado em seu single “We Cry Together”, estrelado por ele e pela atriz Taylour Paige, estrela do ótimo filme indie “Zola”, que é basicamente um curta-metragem dramático. O vídeo intenso e brutal traz Lamar e Paige como um casal que discute sem parar por cinco minutos, usando uma batida repetitiva para mandar rimas demolidoras de rap sobre “homens como você” e “mulheres em geral”, cada um defendendo seu lado com muitos “vai se f”. Mas em vez de encerrarem a relação após dedos apontados um para o outro, terminarem se “efando” mesmo, literalmente, excitados com a adrenalina da discussão. O filme foi dirigido pelo cineasta Jake Schreier (“Cidades de Papel”), Dave Free (diretor de clipes de Lamar) e o próprio rapper, e filmado em uma única tomada de plano sequência com vocais captados ao vivo. O resultado é impressionante. A música “We Cry Together” faz parte do último álbum de Lamar, “Mr. Morale & The Big Steppers”, lançado em maio passado.
Filme de Julia Murat vence o Leopardo de Ouro no Festival de Locarno
O drama “Regra 34”, novo filme da diretora Julia Murat (“Histórias que Só Existem Quando Lembradas”), venceu o Leopardo de Ouro no Festival de Locarno, um dos mais respeitados do mundo cinematográfico. A produção brasileira superou 17 obras internacionais na competição da 75ª edição do evento encerrado neste sábado (13/8) na Suíça, consagrando a filha de também cineasta Lucia Murat, que já havia sido premiada pela crítica no Festival de Berlim em 2017 por seu longa anterior, “Pendular”. O nome “Regra 34” refere-se à “34ª regra da Internet, que afirma que qualquer objeto, personagem ou franquia de mídia imaginável tem pornografia associada a ele”. A trama gira em torno de Simone, uma jovem negra formada em Direito, que pagou a faculdade com a venda de performances sexuais online. Aprovada num concurso para a Defensoria Pública, ela pretende atuar em favor de mulheres vítimas de violência doméstica, enquanto seus próprios interesses sexuais a levam à práticas de violência e erotismo. O papel principal marca a estreia no cinema da atriz e dramaturga Sol Miranda, idealizadora do premiado espetáculo “Mercedes” (sobre Mercedes Baptista, primeira bailarina negra a dançar no Theatro Municipal). O detalhe é que a conquista de “Regra 34” não foi a única obra nacional celebrada no evento suíço. Todos os três filmes brasileiros incluídos na programação do 75º Festival de Locarno foram premiados. O curta “Big Bang”, de Carlos Segundo, ganhou o Leopardo de Ouro de sua categoria – Melhor Curta Autoral. Estrelado por Giovanni Venturini, que tem nanismo, a obra mostra como ele sobrevive, desprezado pela sociedade, consertando fornos em Uberlândia. Além disso, o primeiro longa de Ana Vaz (do curta premiado “Apiyemiyekî?”), “É Noite na América”, exibido na seção paralela Cineasti Del Presente, recebeu Menção Honrosa do júri do festival. O filme segue animais que fogem da extinção em Brasília. Todos os três filmes também são coproduções com a França. “É Noite na América” inclui também participação italiana em sua realização. Para completar, Wara, cineasta de nacionalidade brasileira, levou o Leopardo de Ouro de Melhor Curta Internacional pela produção cubana “Soberane”. As vitórias enaltecem a participação do país em Locarno, depois de dois anos de ausência de filmes brasileiros no festival. Em 2019, o cinema nacional também fez bonito com “A Febre”, de Maya Da-Rin, que venceu o Prêmio da Crítica e rendeu a Regis Myrupu o troféu de Melhor Ator. Ver essa foto no Instagram Uma publicação compartilhada por Locarno Film Festival (@filmfestlocarno)
Ethan Hawke compartilha foto com Pedro Almodóvar
O ator Ethan Hawke (“Cavaleiro da Lua”) compartilhou nas redes sociais a primeira foto de bastidores de “Strange Way of Life”, seu novo trabalho, em que é dirigido por Pedro Almodóvar (“Mães Paralelas”). Na imagem, ele aparece montado num cavalo ao lado do cineasta espanhol “Strange Way of Life” é um curta-metragem de western centrado no conflito entre uma dupla de pistoleiros de meia-idade. Na trama, Hawke contracena com Pedro Pascal (“The Mandalorian”), como um xerife e um pistoleiro que vivem em lados opostos de um deserto. Eles não se veem há 25 anos. “Então um deles viaja pelo deserto para encontrar o outro”, disse Almodóvar, ao anunciar a produção. “Haverá um confronto entre eles, mas realmente a história é muito íntima”. A produção está sendo rodada na região desértica de Almería, na Espanha, locação conhecida como cenário de diversos spaghetti western, inclusive o clássico “Três Homens em Conflito” (1966), de Sergio Leone, e segundo Almodóvar, vai abordar a masculinidade. “Pode ser minha resposta a ‘Brokeback Mountain'”, ele comparou. Vale lembrar que Almodóvar teve a oportunidade de dirigir “O Segredo de Brokeback Mountain”, antes mesmo do envolvimento de Ang Lee no filme que rendeu ao diretor taiwanês o Oscar de Melhor Direção em 2006. O título do curta é o mesmo do fado “Estranha Forma de Vida”, da cantora portuguesa Amália Rodrigues, que será utilizado na abertura do filme. O último filme lançado por Pedro Almodóvar foi “Mães Paralelas”, em 2021. Além de “Strange Way of Life”, o diretor trabalha na pré-produção de “A Manual for Cleaning Women”, seu primeiro longa-metragem em inglês, que será estrelado por Cate Blanchett (“O Beco do Pesadelo”). Ver essa foto no Instagram Uma publicação compartilhada por Ethan Hawke (@ethanhawke)
Pedro Almodóvar filma resposta a “Brokeback Mountain”
O diretor espanhol Pedro Almodóvar (“Fale Com Ela”) está preparando um curta-metragem de 30 minutos chamado “Extraña Forma de Vida” que, em suas palavras, será uma “resposta a ‘O Segredo de Brokeback Mountain'”. Estrelado por Ethan Hawke (“Cavaleiro da Lua”) e Pedro Pascal (“The Mandalorian”), “Extraña Forma de Vida” é um western centrado no conflito entre uma dupla de pistoleiros de meia-idade. Na trama, Hawke interpreta um xerife chamado Jake, enquanto Pascal será o pistoleiro Silva, e os personagens vivem em lados opostos de um deserto. Eles não se veem há 25 anos. “Então um deles viaja pelo deserto para encontrar o outro”, disse Almodóvar. “Haverá um confronto entre eles, mas realmente a história é muito íntima”. A produção começará em julho na região desértica de Almería, na Espanha. A locação é conhecida como cenário de diversos spaghetti western, inclusive o clássico “Três Homens em Conflito” (1966), de Sergio Leone. Apesar dessa referência, Almodóvar não vê a história como uma homenagem ao estilo. “Não estou conscientemente fazendo referência a esses filmes”, disse ele. “Não sei como será, exceto que será meu”. “A masculinidade é um dos temas”, ele acrescentou. “Pode ser minha resposta a ‘Brokeback Mountain'”. Vale lembrar que Almodóvar teve a oportunidade de dirigir “O Segredo de Brokeback Mountain”, antes mesmo do envolvimento de Ang Lee no filme que rendeu ao diretor taiwanês o Oscar de Melhor Direção em 2006. “Acho que Ang Lee fez um filme maravilhoso, mas nunca acreditei que eles me dariam total liberdade e independência para fazer o que eu queria”, disse Almodóvar. “Ninguém me disse isso – eles disseram: ‘Você pode fazer o que quiser’, mas eu sabia que havia uma limitação”. Ainda segundo o espanhol, o roteiro do filme de 2005 não tem o grau de luxúria imaginado por ele. “A relação entre esses dois caras é animalesca”, disse Almodóvar. “Era uma relação física. O soco do filme vem quando eles têm que se separar, e Heath Ledger descobre que não pode apenas ir embora. Essa é uma descoberta forte. Mas, até aquele momento, é animalesco, e para mim era impossível ter isso no filme porque era um filme de Hollywood. Você não poderia ter esses dois caras fod***do o tempo todo”. O título do curta é o mesmo do fado “Estranha Forma de Vida”, da cantora portuguesa Amália Rodrigues, que será utilizado na abertura do filme. “Essas músicas são todas muito tristes”, disse ele. “E é assim que esses dois personagens principais vivem”. O projeto em inglês é uma raridade na carreira do diretor, que faz questão de manter o controle artístico sobre as suas produções, tendo negado diversos convites para trabalhar no cinema norte-americano. Em “Extraña Forma de Vida” ele terá a produtora Saint Laurent como parceira, empresa que apoiou vários curtas e longas recentes de grandes cineastas, incluindo “Lux Aeterna”, de Gaspar Noé. “Sinto-me muito mais livre para fazer as coisas em inglês dessa maneira”, explicou o diretor. Ele contou ainda que viu desafios para seu trabalho nos EUA quando seu filme “Ata-Me” (1989) enfrentou pressão da MPA (Motion Picture Association of America), organização responsável pela classificação etária dos filmes, para que a cena fosse cortada, evitando-se uma proibição elevada. “Foi a primeira vez que tentei defender algo que era óbvio para mim, que é a liberdade do diretor”, disse. “E então descobri que não fazia parte das regras de lá.” A Miramax, que estava distribuindo o filme, processou a MPA e perdeu; o filme foi lançado sem classificação. “Descobri que a Miramax estava muito feliz com a situação porque para eles era como publicidade”, disse Almodóvar. “Eu me senti muito mal por causa disso”. O último filme lançado por Pedro Almodóvar foi “Mães Paralelas”, em 2021. Além de “Extraña Forma de Vida”, o diretor trabalha na pré-produção de “A Manual for Cleaning Women”, seu primeiro longa-metragem em inglês, que será estrelado por Cate Blanchett (“O Beco do Pesadelo”).











