Tim Burton anuncia final das filmagens de “Beetlejuice 2”
O diretor Tim Burton anunciou nesta quinta (30/11) nas redes sociais que as filmagens de “Beetlejuice 2”, continuação do clássico “Os Fantasmas Se Divertem” (Beetlejuice, 1988) chegaram ao fim. Ele publicou uma imagem em que aparece sentado no cenário da produção e acrescentou agradecimentos à equipe na legenda: “Acabei de filmar ‘Beetlejuice’. Obrigado a todos os envolvidos”. O filme começou a ser rodado em maio de 2023, logo no início da greve dos roteiristas, já que seu roteiro encontrava-se totalmente concluído por Alfred Gough e Miles Millar, os criadores de “Wandinha”. Quando a greve dos atores começou em julho, a produção estava há poucos dias de encerrar. Ao fim da greve, a equipe retornou rapidamente a Vermont, onde estava sendo filmado, e finalizou em poucos dias o que faltava ser registrado. “Os Fantasmas Se Divertem” foi um grande sucesso na época, rendendo mais de US$ 70 milhões nas bilheterias, um valor alto considerando seu orçamento de US$ 15 milhões. A crítica também adorou o filme, que deu início à tendência sombria dos lançamentos de Burton no cinema. Na comédia original, o casal formado por Delia Deetz (Catherine O’Hara), seu marido Charles (Jeffrey Jones) e a filha Lydia (Winona Ryder) se muda para uma casa mal-assombrada. Mas para sua sorte os fantasmas moradores (Alec Baldwin e Geena Davis) são tão inexperientes que não conseguem assustá-los para que vão embora. Por isso, contratam o experiente e assustador Beetlejuice (Michael Keaton), esperando que ele os livre da infestação de gente viva em sua amada residência. Só que adolescente Lydia se revela uma garota gótica que adora coisas assustadoras. A sequência traz de volta Michael Keaton (“The Flash”) como Beetlejuice, Winona Ryder (“Stranger Things”) como Lydia Deetz e Catherine O’Hara como Delia, a mãe de Lydia. Outros membros do elenco incluem Jenna Ortega (“Wandinha”), como a filha do personagem de Ryder, Monica Bellucci (“007 Contra Spectre”) como mulher de Beetlejuice, além de Justin Theroux (“A Costa do Mosquito”) em um papel ainda não revelado. A realização da continuação está a cargo da Plan B, produtora de Brad Pitt. E a estreia está marcada para 5 de setembro de 2024 no Brasil, uma dia antes do lançamento nos EUA e Canadá. Ver essa foto no Instagram Uma publicação compartilhada por Tim Burton (@timburton)
Filme cult “Os Selvagens da Noite” vai virar musical de Lin-Manoel Miranda
O renomado dramaturgo Lin-Manuel Miranda, conhecido por sua influência marcante na Broadway, está adaptando uma versão musical de “Warriors”, o romance de Sol Yurick de 1965, que por sua vez inspirou o aclamado “Os Selvagens da Noite”, filme cult de 1979 dirigido por Walter Hill. Detalhes do projeto Os detalhes do projeto ainda são escassos, mas uma fonte da Variety confirmou o envolvimento de Miranda. Tanto o filme quanto o romance se concentram em uma gangue de rua fictícia em Nova York, que participa de um grande encontro de gangues em Nova York, onde são incriminados pelo assassinato de um respeitado líder rival. O que se segue são cenas de extrema violência, enquanto os protagonistas sofrem ataque de todas as demais gangues da cidade, enquanto tentam escapar do Bronx e chegar em seu território de origem, na distante Coney Island. O filme original projeta uma imagem impactante de violência urbana e não é um musical. Mesmo assim, apresenta canções de Barry De Vorzon, Joe Walsh e Arnold McCuller. Trajetória de Miranda A adaptação de “Os Selvagens da Noite” não será a primeira versão musical de um filme realizada por Miranda. Ele também trabalhou em “Bring It On: The Musical”, inspirado na comédia juvenil de 2000 “Teenagers: As Apimentadas” e recentemente musicou uma versão de “New York, New York”, inspirado no filme de 1977 dirigido por Martin Scorsese. Um dos criadores mais influentes da Broadway no século 21, Miranda ficou conhecido graças o fenômeno cultural “Hamilton”, que misturou hip-hop com a História dos EUA, além do premiado “In the Heights”, que foi transformado em filme com o título nacional de “Em um Bairro em Nova York”. Ele também escreveu músicas cativantes para os filmes animados da Disney “Moana” e “Encanto”, incluindo o hit viral “We Don’t Talk About Bruno”. Além disso, dirigiu o musical “Tick, Tick… Boom”, da Netflix, que rendeu uma indicação ao Oscar para Andrew Garfield. Veja o trailer de “Os Selvagens da Noite”.
Monica Bellucci será mulher de Beetlejuice na sequência de “Os Fantasmas se Divertem”
A Warner Bros. está negociando com a atriz italiana Monica Bellucci (“007 Contra Spectre”) para integrar o elenco da continuação de “Os Fantasmas se Divertem” (1988), filme que marcou os anos 1980. Ela deve interpretar o papel de mulher de Beetlejuice, o personagem eternizado por Michael Keaton. Até o monto, há pouca informação disponível sobre a sequência do filme de Tim Burton sobre um fantasma irritante, mas o cineasta está retornando com Michael Keaton (“The Flash”) como Beetlejuice e Winona Ryder (“Stranger Things”) como Lydia Deetz. Outros membros do elenco incluem Jenna Ortega (“Wandinha”), como a filha do personagem de Ryder, além de Justin Theroux (“A Costa do Mosquito”) em um papel ainda não revelado. Enquanto Bellucci não é oficializada, a produção confirmou a volta de mais uma integrante do elenco original: Catherine O’Hara, intérprete de Delia, a mãe de Lydia. No filme, Delia, seu marido Charles (Jeffrey Jones) e a filha Lydia (Ryder) se mudam para uma casa mal-assombrada. Mas os fantasmas moradores (Alec Baldwin e Geena Davis) são tão inexperientes que não conseguem assustá-los para que vão embora. Por isso, contratam o experiente e assustador Beetlejuice, esperando que ele os livre da infestação de gente viva em sua amada residência. O detalhe é que Lydia é uma adolescente gótica que adora coisas assustadoras. “Os Fantasmas Se Divertem” foi um grande sucesso na época, rendendo mais de US$ 70 milhões nas bilheterias, um valor alto considerando seu orçamento de US$ 15 milhões. A crítica também adorou o filme, que até hoje mantém uma aprovação de 85% no site Rotten Tomatoes. A realização da continuação está a cargo da Plan B, produtora de Brad Pitt. E depois de os roteiristas Alfred Gough e Miles Millar (ambos de “Wandinha”) serem listados no projeto, Mike Vukadinovich, escritor da comédia “Kidding”, é quem tem sido mencionado como responsável pelo roteiro final. “Os Fantasmas se Divertem 2” tem sua estreia marcada para 6 de setembro de 2024 nos cinemas dos EUA e Canadá. Confira abaixo o trailer do filme original.
“Os Fantasmas se Divertem 2”, com Michael Keaton e Jenna Ortega, chegará em 2024
A Warner Bros. oficializou a data de estreia da continuação de “Os Fantasmas se Divertem” (1988), que chegará aos cinemas antes do que se esperava: já no ano que vem. Há pouca informação disponível sobre a sequência do filme de Tim Burton sobre um fantasma irritante, mas o cineasta está retornando com Michael Keaton (“The Flash”) como Beetlejuice e Winona Ryder (“Stranger Things”) como Lydia Deetz. Outros membros do elenco incluem Jenna Ortega (“Wandinha”), como a filha do personagem de Ryder, além de Justin Theroux (“A Costa do Mosquito”) em um papel ainda não revelado. A produção deve começar em Londres em 10 de maio. A realização está a cargo da Plan B, produtora de Brad Pitt. E depois dos roteiristas Alfred Gough e Miles Millar (ambos de “Wandinha”) serem listados no projeto, Mike Vukadinovich, escritor da comédia d “Kidding”, é quem aparece como responsável pelo roteiro final. O filme original acompanhava o casal Charles (Jeffrey Jones) e Delia Deetz (Catherine O’Hara) e sua filha Lydia (Ryder), que passam a morar numa casa anteriormente ocupada pela família Maitland (Alec Baldwin e Geena Davis). Apesar de terem morrido em um acidente de carro, os espíritos dos antigos moradores ainda habitam sua antiga casa e, por isso, recrutam o fantasma Beetlejuice (Michael Keaton), com o intuito de assustar os Deetz e fazer com que eles fujam daquele lugar. Só que a jovem Lydia é um adolescente gótica que não tem medo de fantasmas. “Os Fantasmas Se Divertem” foi um grande sucesso na época, rendendo mais de US$ 70 milhões nas bilheterias, um valor alto considerando seu orçamento de US$ 15 milhões. A crítica também adorou o filme, que até hoje mantém uma aprovação de 85% no site Rotten Tomatoes. A continuação está em andamento na Warner Bros. há algum tempo. Em 2013, Keaton confirmou que ele e Burton estavam conversando sobre fazer um novo filme. O próprio Burton disse, em 2014, que sentia falta do personagem de Beetlejuice: “Há apenas um Beetlejuice, e ele é Michael. Existe um roteiro e eu adoraria trabalhar com ele novamente. Acho que agora há uma chance melhor do que nunca… sinto falta desse personagem. Há algo que é catártico e incrível nisso. Acho que está mais perto do que nunca”. Por fim, Winona Ryder também confirmou que o filme estava em andamento, numa entrevista em 2015. O sucesso do filme também inspirou um musical indicado ao Tony. Depois de uma temporada de quatro anos, interrompida pela pandemia, o espetáculo fechou as cortinas em janeiro na Broadway. A continuação teve sua estreia marcada para 6 de setembro de 2024 nos cinemas dos EUA e Canadá. Confira abaixo o trailer do filme original.
Trailer de “Party Down” destaca participações famosas na volta da série cult
A plataforma Lionsgate+ divulgou o pôster e o trailer dublado do revival de “Party Down”. E a prévia capricha nas participações especiais, incluindo Jennifer Garner (“Dia do Sim”), Zoë Chao (“Love Life”) e James Marsden (“Sonic: O Filme”). Criada por Rob Thomas em 2009, logo após a decepção do cancelamento de “Veronica Mars”, “Party Down” acompanha os empregados de um buffet itinerante de festas de Los Angeles, que sonha emplacar carreiras em Hollywood. Cada episódio se desenrola em um evento diferente, enquanto os funcionários do buffet inevitavelmente se envolvem demais na vida dos convidados – enquanto tentam convencer produtores a escalá-los em seus filmes ou lerem seus roteiros. Engraçadíssima, “Party Down” não sobreviveu ao costume inicial do Starz de encomendar apenas duas temporadas de cada série, logo que começou a produzir conteúdo próprio. Mas se tornou cultuadíssima em reprises. E esta fama adquirida desde que saiu do ar em 2010 acabou convencendo a Starz a retomar a série, 13 anos depois, com os mesmos personagens. Apesar do enorme hiato, os novos episódios configuram uma 3ª temporada e voltam a reunir a maioria dos integrantes originais: Adam Scott (mais conhecido por “Parks and Recreation”), Jane Lynch (“Glee”), Ken Marino (“Childrens Hospital”), Martin Starr (“Silicon Valley”), Ryan Hansen (“Veronica Mars”) e Megan Mullally (“Will & Grace”). Faltou só Lizzy Caplan (“Masters of Sex”), que não conseguiu encaixar a série em sua agenda. Entre as novidades, Jennifer Garner vive uma produtora de blockbusters que namora Henry Pollard, o personagem de Adam Scott, Zoë Chao é a nova chef do buffet Party Down, Tyrel Jackson Williams (“Brockmire”) tem o papel de um influencer desconectado com a realidade e James Marsden é um astro famoso de uma franquia de super-heróis (X-Men, talvez?). O revival também volta a reunir os mesmos produtores executivos: além de Thomas, John Enbom (que atuará como showrunner), o ator Paul Rudd (o “Homem-Formiga”) e Dan Etheridge (que também trabalhou com Thomas em “Veronica Mars” e “iZombie”). A 3ª temporada curta (de apenas seis episódios) tem estreia marcada para 24 de fevereiro – pelo Starz nos EUA e pela Lionsgate+ no Brasil. Veja abaixo o novo trailer em duas versões: dublado em português e com o áudio original (sem legendas).
Revival de “Party Down” ganha primeiro teaser
A plataforma Lionsgate+ divulgou o primeiro teaser legendado do revival de “Party Down”. Criada por Rob Thomas logo após a decepção do cancelamento de “Veronica Mars”, “Party Down” acompanha os empregados de um buffet itinerante de festas de Los Angeles, que sonha emplacar carreiras em Hollywood. Cada episódio se desenrola em um evento diferente, enquanto os funcionários do buffet inevitavelmente se envolvem demais na vida dos convidados – enquanto tentam convencer produtores a escalá-los em seus filmes ou lerem seus roteiros. Engraçadíssima, “Party Down” não sobreviveu ao costume inicial do Starz de encomendar apenas duas temporadas de cada série, logo que começou a produzir conteúdo próprio. Mas se tornou cultuada em reprises. Originalmente exibida de 2009 a 2010, a série cult de comédia retorna com a maioria de seus integrantes originais: Adam Scott (mais conhecido por “Parks and Recreation”), Jane Lynch (“Glee”), Ken Marino (“Childrens Hospital”), Martin Starr (“Silicon Valley”), Ryan Hansen (“Veronica Mars”) e Megan Mullally (“Will & Grace”). Faltou só Lizzy Caplan (“Masters of Sex”), que não conseguiu encaixar a série em sua agenda. Já as novidades destacam Jennifer Garner (“Dia do Sim”), que terá papel fixo como uma produtora de blockbusters e namorada de Henry Pollard, o personagem de Adam Scott. Além dela, também foram confirmados Zoë Chao (“Love Life”) como nova chef do buffet Party Down, Tyrel Jackson Williams (“Brockmire”) no papel de um influencer desconectado com a realidade e James Marsden (“Sonic – O filme”) como um astro famoso de uma franquia de super-heróis. O revival conta os mesmos produtores executivos: além de Thomas, John Enbom (que atuará como showrunner), o ator Paul Rudd (o “Homem-Formiga”) e Dan Etheridge (que também trabalhou com Thomas em “Veronica Mars” e “iZombie”). A 3ª temporada curta de seis episódios tem estreia marcada para 24 de fevereiro.
Diretores de “Pânico 5” farão remake de “Fuga de Nova York”
Após o sucesso de “Halloween”, outro clássico do diretor John Carpenter vai voltar aos cinemas em nova versão. O 20th Century Studios pretende lançar um remake de “Fuga de Nova York”, sci-fi de 1981 dirigida por Carpenter e protagonizada por Kurt Russell. Para isso, o estúdio contratou o coletivo Radio Silence, responsável pelos terrores “Casamento Sangrento”, “Pânico 5” e o vindouro “Pânico 6”. A equipe consiste dos diretores Matt Bettinelli-Olpin e Tyler Gillett, mais o produtor Chad Villella. O projeto do remake é antigo e já chegou a ser tocado por Robert Rodriguez (“Alita: Anjo de Combate”) e Leigh Whannell (“O Homem Invisível”). Whannell chegou a escrever um roteiro, mas os diretores Bettinelli-Olpin e Gillett devem recomeçar a produção do zero. Diretor e roteirista do filme original, Carpenter está envolvido na nova versão como produtor executivo, assim como fez em “Halloween”. O longa de 1981 se passava no futuro (na virada do século 21!) e mostrava a transformação da ilha de Manhattan numa enorme prisão de segurança máxima, cercada por muros gigantescos, onde os criminosos mais perigosos dos EUA eram enviados para ficar à própria sorte. A trama começa após um atentado derrubar o avião presidencial nessa Nova York selvagem, levando o governo a buscar ajuda de Snake Plissken, um dos mais perigosos terroristas do planeta, para encontrar e salvar o presidente na prisão quilométrica, em troca de sua liberdade e da própria vida. Para convencê-lo a cumprir a missão, Plissken tem um perigoso explosivo injetado na corrente sanguínea, que será detonado em 22 horas caso não retorne com o presidente e receba o antídoto. Considerada uma das ficções científicas mais influentes dos anos 1980, a produção ganhou sequência, “Fuga de Los Angeles”, em 1996, e inspirou diversas cópias. Por sinal, em 2016 Carpenter venceu um processo por plágio contra o produtor Luc Besson, após a produção francesa “Sequestro no Espaço” (2012) copiar diversos conceitos de “Fuga de Nova York”, apenas trocando a ilha de Manhattan por uma prisão espacial. O remake oficial ainda não tem previsão de estreia. Veja abaixo o trailer do clássico original.
“Astro Boy” vai ganhar nova série do criador de “Ladybug”
O famoso anime “Astro Boy” vai ganhar uma nova versão, produzida e dirigida pelo francês Thomas Astruc, criador do sucesso “Miraculous: As Aventuras de Ladybug”. Pra quem não sabe, o personagem foi criado por Osamu Tezuka, um dos maiores mangakas de todos os tempos, e publicado em mangás a partir de 1952. Mas seu grande impacto na cultura japonesa se deve à sua adaptação em anime. Lançada em 1963, a série se tornou um fenômeno global. “Astro Boy” foi um dos primeiros desenhos japoneses exibidos com sucesso no Ocidente – inclusive no Brasil – , e se destacou por um detalhe: os olhos grandes dos personagens. Graças à popularidade da série, esse detalhe passou a fazer parte da estética de todas as animações japonesas desde então. A origem do personagem-título foi concebida como uma versão sci-fi de “Pinóquio”: um robô construído por um cientista à imagem e semelhança do filho que perdera. Além disso, antes de tornar-se o herói da história, o menino-robô passa um tempo “perdido” numa espécie de circo, exatamente como na história do boneco de pau de Carlo Collodi popularizado por Walt Disney. A diferença é que o personagem acredita ser um menino de carne e osso e, mesmo depois de descobrir a sua verdadeira origem, continua agindo como tal. Isto, claro, quando não está salvando o mundo de algum dano criado pela própria humanidade ou pregando o pacifismo e ensinando respeito. A nova série deverá ser bem diferente da produção original, já que sua animação será computadorizada – como o longa-metragem lançado em 2009. Mas os temas básicos serão mantidos, com abordagens contemporâneas para expressar o impacto da internet, redes sociais e a devastação do meio-ambiente. “Demoramos vários meses para garantir os direitos e, é claro, havia muitas empresas japonesas e americanas circulando essa propriedade, mas no final (os detentores dos direitos de Tezuka) confiaram e nós, porque temos uma sensibilidade e cultura semelhantes de quadrinhos em ambos nossos países, e o que conseguimos com ‘Ladybug’ no Japão e em todo o mundo também teve um grande papel em convencê-los”, disse em comunicado Aton Soumache, presidente da Method Animation, empresa francesa que vai produzir a nova versão da série. Thomas Astruc, que se tornou um superstar com a criação de “Ladybug”, também se manifestou sobre o projeto, afirmando que “não tinha palavras para descrever o quanto Osamu Tezuka influenciou (sua) vida e (seu) trabalho”. “’Astroboy’ é uma série cult que vislumbrou o futuro como nenhuma outra propriedade. No mundo estranho em que vivemos hoje, todo mundo precisa que o Astroboy volte!” acrescentou Astruc, comparando o impacto cultural do trabalho de Tezuka ao de Victor Hugo e Jack Kirby. “’Astroboy’ desencadeou o boom dos mangás e criou a indústria do anime moderno”, resumiu. A 1ª temporada terá 52 episódios de meia-hora, mas ainda não há previsão de estreia.
Apple TV+ vai lançar série baseada no clássico sci-fi “Metropolis”
A Apple TV+ fechou contrato com o criador de “Mr. Robot”, Sam Esmail, para lançar uma minissérie baseada na cultuada sci-fi “Metrópolis”, clássico revolucionário do cinema mudo, dirigido por Fritz Lang em 1927. Esmail concebeu o projeto em 2016, mas só agora encontrou espaço em sua ocupada agenda para se comprometer inteiramente com sua execução. Em seu caso, “inteiramente” significa escrever, produzir e dirigir cada um dos episódios da minissérie. “Metropolis” foi o filme mais caro feito durante o cinema mudo e seu tema distópico é considerado muito à frente de seu tempo. A trama escrita por Thea von Harbou imaginava o futuro da humanidade em 2026 (100 anos após sua produção), onde o mundo seria dividido rigorosamente em duas castas: a Superfície, onde os ricos usufruem dos avanços da tecnologia, e o Mundo dos Trabalhadores, no subterrâneo, onde os pobres trabalham 10 horas por dia em péssimas condições, sustentando as máquinas que fornecem conforto à população da superfície. Claro que há uma rebelião, inaugurando um tema que “Elysium” (2013), “Jogos Vorazes” (2012) e tantos outras distopias totalitárias acabaram reprisando nos cinemas. A série será produzida pela Universal Cable Productions, mas ainda não tem cronograma de produção conhecido ou previsão de estreia. Veja o trailer do filme clássico abaixo.
Alfred Sole (1943–2022)
O cineasta Alfred Sole, que escreveu e dirigiu o cultuado terror “Alice, Querida Alice”, estreia de Brooke Shields no cinema, morreu na segunda-feira (14/2) aos 78 anos. Segundo informações de um membro da família publicadas pelo site The Hollywood Reporter, a causa foi suicídio, cometido em sua residência em Utah. Sole era um arquiteto e decorador de interiores de Paterson, Nova Jersey, quando decidiu juntar cerca de US$ 25 mil para filmar “Deep Sleep” (1972), seu primeiro longa, um pornô amador produzido de forma independente em sua cidade natal com a ajuda de amigos e parentes, que serviram de elenco e equipe. Mas a produção, sobre um homem com problemas de performance sexual que busca recuperar o vigor com os seguidores desinibidos de um guru indiano, acabou dando uma notoriedade inesperada ao diretor. Um promotor acusou Sole de violar a “lei de fornicação” de Nova Jersey e o iniciou por transporte interestadual de pornografia, porque o filme foi exibido em Oklahoma City. Ele acabou condenado pelas acusações e precisou pagar uma multa, permanecendo em liberdade condicional durante um ano. A fama de pornógrafo acabou superada com seu filme seguinte, “Alice, Querida Alice” (1976). Também rodado em sua cidadezinha, o filme acompanhava uma menina problemática de 12 anos (Paula E. Sheppard) que se torna a principal suspeita do assassinato brutal de sua irmã mais nova (Brooke Shields) no dia de sua primeira comunhão, além de uma série de outros assassinatos à facadas. Sole escalou Shields, então com 10 anos, após vê-la em um anúncio da Vogue, transformando-a em atriz em seu segundo longa. O filme foi elogiadíssimo, mas como era uma produção independente não rendeu muito dinheiro ao cineasta. Por isso, ele tentou recuperar o investimento relançando o longa como “Holy Terror” dois anos depois, após Brooke Shields ganhar fama em “Menina Bonita” (1978). Ele voltou a repetir a tática em 1980, após o estouro de Shields em “Lagoa Azul”. Depois de esgotar as formas de faturar com “Alice, Querida Alice”, Sole filmou “Tanya’s Island” (1980), um filme apelativo que colocava uma modelo negra em luta contra um macaco numa ilha tropical. Foi literalmente um horror, destruído pela crítica e ignorado pelo público. Dois anos, ele depois dirigiu seu último longa, “Pandemonium” (1982), sátira que combinava duas tendências em voga nos anos 1980: as comédias juvenis picantes e os slashers com serial killers mascarados. Há quem considere a produção cult. Depois de roteirizar conteúdos televisivos no final dos anos 1980, ele meio que retomou sua profissão original, passando a se dedicar ao design de produção, o que o manteve no meio artístico até o fim da década passada. Alfred Sole chegou a trabalhar como cenografista em algumas séries populares deste século, como “Veronica Mars”, “Moonlight”, “Castle” e até no recente revival de “MacGyver” – seu último trabalho, entre 2016 e 2019. Nos últimos anos, ele curtia sua aposentadoria em sua fazenda em Utah, postando no Instagram fotos de cavalos, carneiros e vacas. Veja abaixo o trailer de “Alice, Querida Alice”, seu filme mais famoso, que inspirou várias produções de serial killers com máscaras infantis – como “A Morte Te Dá Parabéns” (2017). A versão abaixo foi feita para o relançamento, sugerindo que Brooke Shields seria a assassina, em vez da vítima original.
“Evangelion” é eleito melhor anime do ano em premiação do Japão
“Evangelion 3.0+1.0 Thrice Upon a Time” e a 1ª temporada do anime “Jujutsu Kaisen” foram eleitos animes do ano nas categorias filme e série, respectivamente, no Tokyo Anime Award Festival, que completa 20 anos como principal premiação dedicado ao gênero das animações japonesas. Além dos citados, a série “Demon Slayer” também se destacou em várias categorias da premiação. O evento ainda consagrou Hideaki Anno, criador da franquia “Evangelion”, com os troféus de Melhor Roteiro e Melhor Direção por seu trabalho no último filme da saga, iniciada em 1995 com o lançamento da cultuada série “Neon Genesis Evangelion”. Já o prêmio de Melhor Animação ficou com Akira Matsushima por “Demon Slayer”. Todos os filmes de “Evangelion” estão disponíveis no Brasil na Amazon Prime Video, enquanto “Jujutsu Kaisen” e “Demon Slayer” podem ser assistido na plataforma Crunchyroll. A segunda série também está na Netflix. Veja abaixo o trailer de “Evangelion 3.0+1.0 Thrice Upon a Time”. Mas quem ficar com vontade de assistir, precisa saber que o filme é o quarto de uma tetralogia. Ele só faz sentido para quem assistir aos três lançamentos anteriores.
Remake de “Chamas da Vingança” ganha seu primeiro trailer
A Universal divulgou o pôster e o primeiro trailer legendado do remake de “Chamas da Vingança”. A prévia mostra diversas mudanças em relação ao filme original, entre elas uma presença maior da mãe na vida da protagonista. Já o cartaz é praticamente uma cópia do pôster do filme original. Confira abaixo. A produção é uma adaptação do livro “A Incendiária” (1980) de Stephen King, filmado pela primeira vez em 1984 com ninguém menos que Drew Barrymore, então com 9 anos de idade, no papel principal de Charlie. A protagonista é uma garotinha superpoderosa, capaz de incendiar objetos – e pessoas! – com a força do pensamento, que passa a ser perseguida por uma agência governamental secreta com o objetivo de transformar seu dom numa arma. Inspiração clara para a personagem Eleven, de “Stranger Things”, a menina é agora interpretada por Ryan Kiera Armstrong, de 11 anos – que coadjuvou na série infantil “Anne with an E” e na sci-fi “A Guerra do Amanhã”. O elenco ainda inclui Zac Efron (“Vizinhos”) como seu pai e Sydney Lemmon (“Helstrom”) como sua mãe, além de Gloria Reuben (“Mr. Robot”), Michael Greyeyes (“Fear the Walking Dead”) e Tina Jung (“Strays”). Com roteiro de Scott Teems (da série “Rectify”) e direção de Keith Thomas (“The Vigil”), o novo “Chamas da Vingança” estreia simultaneamente nos cinemas e na plataforma Peacock nos EUA, no dia 13 de maio, mas ainda não tem previsão de lançamento no Brasil.











