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    Variety destaca Ilha de Ferro como uma das melhores séries do mundo em 2018

    20 de dezembro de 2018 /

    A revista americana Variety publicou nesta quinta-feira (20/12) sua lista de Melhores Séries Internacionais de 2018 e uma produção brasileira apareceu entre as selecionadas. “Ilha de Ferro”, série da plataforma Globoplay protagonizada por Cauã Reymond, impressionou os jornalistas da revista, que a descreveram como “uma grande aposta arriscada de ação e drama”. Foi a única atração latino-americana da relação. Mais que isso: foi a primeira série listada. Não há ranking na seleção, mas esse fato é significativo. A produção feita para streaming é considerada a série mais cara já feita no Brasil. Apenas a cidade cenográfica construída nos Estúdios Globo, que reproduz uma plataforma de extração de petróleo – a tal “Ilha de Ferro” do título – , custou mais de R$ 2 milhões e tem 3 mil metros quadrados. Entre os demais destaques internacionais da Variety, destacam-se também a produção alemã “Das Boot”, adaptação do filme “O Barco: Inferno no Mar “(1981), a francesa “Hippocrates”, sobre um hospital em quarentena, a italiana “Il Cacciatore”, dramatização da Operação Mãos Limpas que acabou com a máfia nos anos 1990, a espanhola “Arde Madrid”, sobre os anos finais do franquismo, misturando política, glamour e personagens como a atriz hollywoodiana Ava Gardner e o casal Perón, sem esquecer da britânica “Informer”, thriller sobre terrorismo produzido pelo cineasta Sam Mendes (“007 Contra Spectre”). Confira abaixo a lista completa e aproveite as felizes descobertas de ano novo. “Ilha de Ferro” (Brasil) “The Story of Yanxi Palace” (China) “Herrens Veje” (Dinamarca) “Hippocrates” (França) “Das Boot” (Alemanha) “Autonomies” (Israel) “Il Cacciatore – The Hunter” (Itália) “Lykkeland” (Noruega) “Ślepnąc od Świateł” (Polônia) “Generations: the Legacy” (África do Sul) “Arde Madrid” (Espanha) “Informer” (Reino Unido)

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    Homem-Aranha no Aranhaverso é a animação mais bem-avaliada de 2018

    16 de dezembro de 2018 /

    “Homem-Aranha no Aranhaverso” não quebrou apenas o recorde de bilheteria de estreia para uma animação no mês de dezembro nos Estados Unidos e Canadá. A produção da Sony também se consagrou como a animação mais bem-avaliada de 2018, ao atingir 97% de aprovação na média da crítica registrada pelo site Rotten Tomatoes. A aprovação superou às demais animações bem-avaliadas do ano, como “Os Incríveis 2” (94%), “Os Jovens Titãs em Ação! Nos Cinemas” (91%) e “WiFi Ralph: Quebrando a Internet” (88%). O filme também foi considerado a Melhor Animação de 2018 por duas associações de críticos americanos, de Nova York e Los Angeles. Mas não foi só a crítica que adorou. O público deu nota A+, a maior disponível na pesquisa do CinemaScore, realizada com espectadores que assistiram ao longa nos Estados Unidos. A aprovação do público é a mesma conquistada por “Os Incríveis 2”. Mas é a primeira vez que um filme do Homem-Aranha recebe nota máxima no CinemaScore. A estreia no Brasil está marcada apenas para 10 de janeiro.

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    Críticos de Los Angeles elegem Roma como Melhor Filme do ano

    10 de dezembro de 2018 /

    Os críticos de Los Angeles divulgaram sua seleção dos melhores do ano no cinema. E concordaram com os colegas de Washington e de Nova York que “Roma” foi o Melhor Filme de 2018. Assim, o drama em preto e branco de Alfonso Cuarón, produzido pela Netflix, segue acumulando conquistas entre a crítica norte-americana, o que ajuda suas pretensões em relação ao Oscar. “Roma” chega ao streaming na sexta-feira (14/12) e terá sessões gratuitas em cinemas de São Paulo e Rio de Janeiro. A diferença em relação à eleição dos críticos nova-iorquinos é que os jornalistas de Los Angeles escolheram outra pessoa para destacar na categoria de Melhor Direção. Não deram prêmio triplo para Cuarón, apenas dois: Filme e Fotografia. Como Melhor Direção, destacaram a cineasta Debra Granik, do filme “Não Deixe Rastros”. O que não deixa de ser um tapa na cara do Globo de Ouro 2019, já que a imprensa estrangeira de Hollywood não listou uma mulher sequer entre os candidatos ao prêmio de Direção. Outro detalhe interessante: também como os críticos nova-iorquinos, a escolha da Melhor Animação foi “Homem-Aranha no Aranhaverso”, à frente dos mais cotados da Disney (“Os Incríveis” e “WiFi Ralph: Quebrando a Internet”). Veja abaixo a lista completa dos favoritos da Los Angeles Film Critics Association. Melhor Filme “Roma” Melhor Direção Debra Granik (“Não Deixe Rastros”) Melhor Ator Ethan Hawke (“First Reformed”) Melhor Atriz Olivia Colman (“A Favorita”) Melhor Ator Coadjuvante Steven Yeun (“Em Chamas”) Melhor Atriz Coadjuvante Regina King (“Se a Rua Beale Falasse”) Melhor Roteiro Nicole Holofcener e Jeff Whitty (“Poderia Me Perdoar?”) Melhor Fotografia Alfonso Cuarón (“Roma”) Melhor Design de Produção Hannah Beachler (“Pantera Negra”) Melhor Edição Joshua Altman e Bing Liu (“Minding the Gap”) Melhor Filme Estrangeiro Empate entre “Em Chamas” e “Assunto de Família” Melhor Animação “Homem-Aranha no Aranhaverso”

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    Críticos de Washington consagram Roma como Melhor Filme do ano

    3 de dezembro de 2018 /

    Os críticos de cinema de Washington, capital dos Estados Unidos, divulgaram sua lista de melhores do ano. E como na lista da associação de críticos de Nova York, “Roma”, de Alfonso Cuarón, foi considerado o Melhor Filme do ano. Neste caso, porém, em duas categorias. A produção da Netflix também venceu como Melhor Filme Estrangeiro, já que foi rodada no México e é falada em espanhol. Ao todo, “Roma” ganhou quatro menções distintas, vencendo também a preferência nas categorias de Melhor Direção e Fotografia, ambas realizadas por Cuarón. Trata-se de mais um aval da crítica para as pretensões do filme – e da Netflix – no Oscar 2019. Embora não tenham grande relevância para a indústria, as votações da crítica em “Roma” ajudam a disseminar a tese da plataforma de que um filme deve ser avaliado pelo seu conteúdo e não pela forma como é disponibilizado. Atualmente, há muita resistência entre os eleitores do Oscar a aceitar que produções da Netflix concorram ao prêmio da Academia de Artes e Ciências Cinematográficas dos Estados Unidos. Nas categorias de interpretação, houve outra consagração. “Nasce Uma Estrela” teve vitória dupla, rendendo destaques a Bradley Cooper e Lady Gaga como Melhor Ator e Atriz. Já os Melhores Coadjuvantes foram Mahershala Ali (por “Green Book – O Guia”) e Regina King (“Se a Rua Beale Falasse”). Confira abaixo a lista completa da premiação da WAFCA (sigla em inglês para Associação de Críticos da Região de Washington). Melhor Filme “Roma” Melhor Direção Alfonso Cuarón (“Roma”) Melhor Ator Bradley Cooper (“Nasce Uma Estrela”) Melhor Atriz Lady Gaga (“Nasce Uma Estrela”) Melhor Ator Coadjuvante Mahershala Ali (“Green Book – O Guia”) Melhor Atriz Coadjuvante Regina King (“Se a Rua Beale Falasse”) Melhor Elenco “A Favorita” Melhor Jovem Ator/Atriz Elsie Fisher (“Oitava Série”) Melhor Performance de Voz Bryan Cranston (“Ilha de Cachorros”) Melhor Performance de Captura de Movimentos Josh Brolin (“Vingadores: Guerra Infinita”) Melhor Roteiro Original Deborah Davis and Tony McNamara (“A Favorita”) Melhor Roteiro Adaptado Nicole Holofcener and Jeff Whitty (“Poderia Me Perdoar?”) Melhor Animação “Ilha de Cachorros” Melhor Documentário “Won’t You Be My Neighbor?” Melhor Filme Estrangeiro “Roma” (México) Melhor Design de Produção Hannah Beachler, Jay Hart (“Pantera Negra”) Melhor Fotografia Alfonso Cuarón (“Roma”) Melhor Edição Tom Cross (“O Primeiro Homem”) Melhor Trilha Sonora Nicholas Britell (“Se a Rua Beale Falasse”) Melhor Filme Passado em Washington “Vice”

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    Críticos de Nova York elegem Roma como o Melhor Filme do ano

    29 de novembro de 2018 /

    A associação dos críticos de cinema de Nova York (New York Film Critics Circle) anunciou nesta quinta-feira (29/11) sua lista anual de melhores títulos e artistas. E o resultado dá o que falar, já que elegeu “Roma”, de Alfonso Cuarón, como o Melhor Filme do ano. Produzido pela Netflix, o projeto do filme em preto e branco foi recusado por vários estúdios, devido aos custos e falta de apelo comercial. Mesmo assim, foi esnobado pela primeira associação de críticos a revelar sua listinha de melhores de 2018, a National Board of Review, que ignorou produções em streaming em seu evento. Já o NYFCC deixou claro, em sua votação, que considera o conteúdo mais importante que a forma como é distribuído, dando um aval importante para as pretensões da Netflix em relação ao Oscar 2019. Para enfatizar ainda mais como gostaram de “Roma”, os críticos de Nova York premiaram o longa triplamente, já que ele ainda rendeu reconhecimento a Cuarón nas categorias de Melhor Direção e Fotografia. “Roma”, que também venceu o Festival de Veneza 2018 e chega em 14 de dezembro em streaming, não se passa na cidade italiana, mas num bairro de classe média da Cidade do México com o mesmo nome, onde trabalha a protagonista, uma empregada doméstica. O filme acompanha a jornada da doméstica Cleo (a estreante Yalitza Aparicio), que testemunha as mudanças sociais e políticas no México durante os anos 1970. Curiosamente, a consagração de “Roma” como Melhor Filme, mesmo não sendo falado em inglês, permitiu que seu principal rival ao Oscar de Melhor Filme em Língua Estrangeira, o polonês “Guerra Fria”, de Pawel Pawlikowski – e que também é em preto e branco – ficasse com a distinção de Melhor Estrangeiro, bisando o NBR. Quem também reforçou seu favoritismo inicial foi Ethan Hawke, considerado pela terceira vez consecutiva o Melhor Ator do ano por “First Reformed”, e Paul Schrader, que também venceu pela terceira vez como Melhor Roteirista pelo mesmo filme. Ambos conquistaram anteriormente o Gotham Awards e o NBR. O prêmio de Melhor Atriz ficou com Regina Hall, por “Support the Girls”. E, refletindo a adoração da crítica, “Homem-Aranha no Aranhaverso” foi considerada a Melhor Animação, atravessando o que parecia ser uma unanimidade em torno de “Os Incríveis”. Ou seja, vai ter briga de super-heróis pelo Oscar de Animação. Confira abaixo os eleitos dos críticos nova-iorquinos em todas as categorias. Melhor Filme “Roma” Melhor Direção Alfonso Cuarón (“Roma”) Melhor Ator Ethan Hawke (“First Reformed”) Melhor Atriz Regina Hall (“Support the Girls”) Melhor Ator Coadjuvante Richard E. Grant (“Poderia me Perdoar?”) Melhor Atriz Coadjuvante Regina King (“Se a Rua Beale Falasse”) Melhor Roteiro Paul Schrader (“First Reformed”) Melhor Fotografia Alfonso Cuarón (“Roma”) Melhor Documentário “Minding the Gap”, de Bing Liu Melhor Filme Estrangeiro “Guerra Fria” (Polônia), de Pawel Pawlikowski Melhor Animação “Homem-Aranha no Aranhaverso”, de Bob Persichetti, Peter Ramsey e Rodney Rothman

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    Os Sete Samurais lidera lista dos 100 Melhores Filmes em Língua Estrangeira em enquete da BBC

    4 de novembro de 2018 /

    A rede pública britânica BBC divulgou uma lista com os 100 Melhores Filmes de Todos os Tempos em Língua Estrangeira – isto é, que não são falados em inglês. A seleção é resultado de uma enquete entre 209 críticos de 43 países, e abre com o clássico japonês “Os Sete Samurais” (1954), de Akira Kurosawa. “‘Os Sete Samurais’ não apenas é uma nova forma de filme de ação, mas também criou um subgênero no cinema: os filmes que falam sobre um grupo de heróis inesperados numa missão impossível que lutam para salvar suas almas”, escreveu a crítica brasileira Ana Maria Bahaiana. Kurosawa é um dos cineastas mais reverenciados, com quatro títulos na lista, dois deles no Top 10 – “Roshomon” (1950) aparece em 4º lugar. Mas não é o diretor com mais filmes selecionados. A honra cabe ao mestre espanhol do surrealismo Luis Buñuel, com nada menos que cinco clássicos. Ao todo, o Top 100 reúne filmes dirigidos por 67 diretores diferentes, de 24 países, feitos em 19 idiomas. Mas a língua francesa claramente predomina, com 27 títulos na lista, seguida de 12 filmes em mandarim e 11 em italiano e japonês. Em espanhol há sete. Em português, há um único filme, o brasileiro “Cidade de Deus” (2002), de Fernando Meirelles, representante solitário do cinema nacional. Mas vale apontar que “Aguirre, a Cólera dos Deuses” (1972), do alemão Werner Herzog, foi filmado no Brasil e conta em seu elenco com atores do país. Também chama atenção o fato de que apenas quatro dos filmes foram dirigidos por mulheres, obras das cineastas Chantal Akerman, Agnès Varda, Kátia Lund e Claire Denis. A lista completa pode ser conferida abaixo, que abrange, de forma cronológica, da obra-prima “O Encouraçado Potemkin” (1925), do grande mestre do cinema soviético Sergei M. Eisenstein, ao recente “Amor” (2012), do austríaco-alemão Michael Haneke. 100. Cinzas e Diamantes (Polônia, 1958) – Andrzej Wajda 99. Paisagem na Neblina (Grecia, 1988) – Theo Angelopoulos 98. No calor do Sol (China, 1994) – Jiang Wen 97. Sabor de Cereja (Irã, 1997) – Abbas Kiarostami 96. Shoah (França, 1985) – Claude Lanzmann 95. Nuvens Flutuantes (Japão, 1955) – Mikio Naruse 94. Onde Fica a Casa do Meu Amigo? (Irã, 1987) – Abbas Kiarostami 93. Lanternas Vermelhas (China, 1991) – Zhang Yimou 92. Cenas de um Casamento (Suécia, 1973) – Ingmar Bergman 91. Rififi (França, 1955) – Jules Dassin 90. Hiroshima Meu Amor (França, 1959) – Alain Resnais 89. Morangos Silvestres (Suécia, 1957) – Ingmar Bergman 88. Crisântemos Tardios (Japão, 1939) – Kenji Mizoguchi 87. As Noites de Cabíria (Itália, 1957) – Federico Fellini 86. A Pista (França, 1962) – Chris Marker 85. Umberto D (Itália, 1952) – Vittorio de Sica 84. O Discreto Charme da Burguesia (França, 1972) – Luis Buñuel 83. A Estrada (Itália, 1954) – Federico Fellini 82. O Fabuloso Destino de Amélie Poulain (França, 2001) – Jean-Pierre Jeunet 81. Céline e Julie Vão de Barco (França, 1974) – Jacques Rivette 80. Os Esquecidos (México, 1950) – Luis Buñuel 79. Ran (Japão, 1985) – Akira Kurosawa 78. O Tigre e o Dragão (China – Taiwán, 2000) – Ang Lee 77. O Conformista (Itália, 1970) – Bernardo Bertolucci 76. E Sua Mãe Também (México, 2001) – Alfonso Cuarón 75. A Bela da Tarde (França, 1967) – Luis Buñuel 74. O Demônio das Onze Horas (França, 1965) – Jean-Luc Godard 73. Um Homem com uma Câmera (União Soviética, 1929) – Dziga Vertov 72. Viver (Japão, 1952) – Akira Kurosawa 71. Felizes Juntos (China, 1997) – Wong Kar-wai 70. O Eclipse (Italia, 1962) – Michelangelo Antonioni 69. Amor (França, Áustria, 2012) – Michael Haneke 68. Contos da Lua Vaga (Japão, 1953) – Kenji Mizoguchi 67. O Anjo Exterminador (México, 1962) – Luis Buñuel 66. O Medo Consome a Alma (Alemanha, 1973) – Rainer Werner Fassbinder 65. A Palavra (Dinamarca, 1955) – Carl Theodor Dreyer 64. A Liberdade É Azul (França, 1993) – Krzysztof Kie?lowski 63. Primavera Numa Pequena Cidade (China, 1948) – Fei Mu 62. A Viagem da Hiena (Senegal, 1973) – Djibril Diop Mambéty 61. Intendente Sansho (Japão, 1954) – Kenji Mizoguchi 60. O Desprezo (França, 1963) – Jean-Luc Godard 59. Vá e Veja (União Soviética, 1985) – Elem Klimov 58. Desejos Proibidos (França, 1953) – Max Ophüls 57. Solaris (União Soviética, 1972) – Andrei Tarkovsky 56. Amores Expressos (China, 1994) – Wong Kar-wai 55. Jules e Jim – Uma Mulher para Dois (França, 1962) – François Truffaut 54. Comer Beber Viver (Taiwan, 1994) – Ang Lee 53. A Grande Testemunha (França, 1966) – Robert Bresson 52. Pai e Filha (Japão, 1949) – Yasujirô Ozu 51. Os Guarda-Chuvas do Amor (França, 1964) – Jacques Demy 50. O Atalante (França, 1934) – Jean Vigo 49. Stalker (União Soviética, 1979) – Andrei Tarkovsky 48. Viridiana (Espanha, México, 1961) – Luis Buñuel 47. 4 Meses, 3 Semanas e 2 Dias (Romênia, 2007) – Cristian Mungiu 46. O Boulevard do Crime (França, 1945) – Marcel Carné 45. A Aventura (Itália, 1960) – Michelangelo Antonioni 44. Cléo das 5 às 7 (França, 1962) – Agnès Varda 43. Bom Trabalho (França, 1999) – Claire Denis 42. Cidade de Deus (Brasil, 2002) – Fernando Meirelles e Kátia Lund 41. Tempo de Viver (China, 1994) – Zhang Yimou 40. Andrei Rublev (União Soviética, 1966) – Andrei Tarkovsky 39. Close-Up (Irã, 1990) – Abbas Kiarostami 38. Um Dia Quente de Verão (Taiwan, 1991) – Edward Yang 37. A Viagem de Chihiro (Japão, 2001) – Hayao Miyazaki 36. A Grande Ilusão (França, 1937) – Jean Renoir 35. O Leopardo (Itália, 1963) – Luchino Visconti 34. As Asas do Desejo (Alemanha, 1987) – Wim Wenders 33. Playtime – Tempo de Diversão (França, 1967) – Jacques Tati 32. Tudo Sobre Minha Mãe (Espanha, 1999) – Pedro Almodóvar 31. A Vida dos Outros (Alemanha, 2006) – Florian Henckel von Donnersmarck 30. O Sétimo Selo (Suécia, 1957) – Ingmar Bergman 29. Oldboy (Coreia do Sul, 2003) – Park Chan-wook 28. Fanny e Alexander (Suécia, 1982) – Ingmar Bergman 27. O Espírito da Colmeia (Espanha, 1973) – Víctor Erice 26. Cinema Paradiso (Itália, 1988) – Giuseppe Tornatore 25. As Coisas Simples da Vida (Taiwan, Japão, 2000) – Edward Yang 24. O Encouraçado Potemkin (União Soviética, 1925) – Sergei M. Eisenstein 23. A Paixão de Joana d’Arc (França, 1928) – Carl Theodor Dreyer 22. O Labirinto do Fauno (Espanha, México, Estados Unidos, 2006) – Guillermo del Toro 21. A Separação (Irã, 2011) – Asghar Farhadi 20. O Espelho (União Soviética, 1974) – Andrei Tarkovsky 19. A Batalha de Argel (Itália, Argélia, 1966) – Gillo Pontecorvo 18. A Cidade do Desencanto (Taiwan, 1989) – Hou Hsiao-hsien 17. Aguirre, a Cólera dos Deuses (Alemanha, 1972) – Werner Herzog 16. Metrópolis (Alemanha, 1927) – Fritz Lang 15. A Canção da Estrada (Índia, 1955) – Satyajit Ray 14. Jeanne Dielman (Bélgica, 1975) – Chantal Akerman 13. M – O Vampiro de Düsseldorf (Alemanha, 1931) – Fritz Lang 12. Adeus, Minha Concubina (China, 1993) – Chen Kaige 11. Acossado (França, 1960) – Jean-Luc Godard 10. A Doce Vida (Itália, 1960) – Federico Fellini 9. Amor À Flor da Pele (China, 2000) – Wong Kar-wai 8. Os Incompreendidos (França, 1959) – François Truffaut 7. Oito e Meio (Itália, 1963) – Federico Fellini 6. Persona (Suécia, 1966) – Ingmar Bergman 5. A Regra do Jogo (França, 1939) – Jean Renoir 4. Rashomon (Japão, 1950) – Akira Kurosawa 3. Era Uma Vez em Tóquio (Japão, 1953) – Yasujirô Ozu 2. Ladrões de Bicicletas (Itália, 1948) – Vittorio de Sica 1. Os Sete Samurais (Japão, 1954) – Akira Kurosawa

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    Imprensa internacional soterra Venom com críticas muito negativas

    3 de outubro de 2018 /

    Conforme os trailers prometiam, “Venom” foi considerado “podre” pelos críticos internacionais. No primeiro dia de liberação do embargo da Sony, o longa estrelado por Tom Hardy foi soterrado por críticas negativas, com apenas 28% de aprovação no site Rotten Tomatoes. Ou seja, demonstrou ter o nível do pior lançamento da DC Comics: “Batman vs. Superman”, o filme da mãe Martha, que obteve 27% de aprovação. Os fãs de Lady Gaga nem precisavam fazer campanha contra a produção para valorizar a estreia de “Nasce uma Estrela” no mesmo fim de semana. O lançamento da cantora no cinema resplandece em comparação, com 94% de aplausos entusiasmados. Mesmo assim, é grande a procura por ingressos para ver o desastre com os próprios olhos. O Rotten Tomatoes revela que 91% de seus usuários pesquisados planejam assistir à estreia, que teve grande pré-venda. Foi justamente de olho nesta pré-venda que a Sony embargou as críticas até a véspera da estreia. Estimativas apontam que as críticas negativas não impedirão “Venom” de abrir em 1º lugar e atingir uma bilheteria de cerca de US$ 50 milhões em sua estreia na América do Norte. Por outro lado, é esperada uma queda brutal de arrecadação na semana seguinte, quando a qualidade do filme já terá se tornado notória. Orçado em US$ 100 milhões de produção, mais pelo menos metade deste valor em despesas de marketing, o filme deveria atingir ma bilheteria de US$ 500 milhões para não dar prejuízo em sua passagem pelos cinemas. Isto dificilmente acontecerá, o que pode fazer a Sony reconsiderar seu projeto de investir em filmes dos personagens coadjuvantes do Homem-Aranha. Quem sintetiza melhor a recepção do filme na imprensa é Geoffrey Macnab, crítico do jornal inglês Independent. “‘Venom’ é uma bagunça, uma mistura desencontrada de elementos de sci-fi, horror e comédia, que desperdiça todos os recursos à sua disposição”, ele escreveu. A crítica de Todd McCarthy, da revista The Hollywood Reporter, ressalta que o filme peca por “falta de imaginação” e salienta como a Marvel sabe trabalhar com personagens que não são do primeiro escalão e ainda assim transformar em algo interessante — justamente o que a Sony Pictures não conseguiu. O veterano Peter Travers, da Rolling Stone, considerou que a classificação etária, voltada para maiores de 13 anos nos Estados Unidos, tirou a característica principal do anti-herói nos quadrinhos e deixou o projeto infantilizado, uma “versão simplificada, voltada para crianças de 13 anos, em vez da versão sinistra que os fãs tinham o direito de esperar”. As resenhas dos sites Slate e SciFiNow ainda concordaram que o filme parece dois longas muito diferentes costurados à força – um que tenta ter um clima sério de thriller sci-fi e outro que é uma comédia pastelão – , como se um tivesse se forçado sobre o outro. A ironia metalinguista é que esta é justamente a história de Venom, um simbionte forçando sua convivência com um hospedeiro humano. “No mínimo, parece que Ruben Fleischer estava filmando dois filmes radicalmente diferentes ao mesmo tempo, e nem na edição final ele tinha clareza sobre qual escolher”, escreveu Sam Adams, do Slate. “‘Venom’ desperdiça seu elenco estelar com seu choque tonal. O humor maluquinho é mal sincronizado e as tiradinhas são medonhas. A mistura de comédia pueril e horror psicológica simplesmente nunca colam”. completou Katherine McLaughlin, do SciFiNow Dirigido por Ruben Fleischer, “Venom” é estrelado por Tom Hardy (“Mad Max: Estrada da Fúria”), Michelle Williams (“Todo o Dinheiro do Mundo”) e Riz Ahmed (“Rogue One: Uma História Star Wars”). O filme estreia nesta quinta-feira (4/10) nos cinemas brasileiros.

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    The Americans é eleita a Série do Ano pela Associação dos Críticos de TV dos Estados Unidos

    5 de agosto de 2018 /

    A Associação dos Críticos de TV dos Estados Unidos (TCA, na sigla em inglês) elegeu os melhores programas e artistas do ano, numa cerimônia realizada na noite de sábado (4/8), com votação dos mais respeitados jornalistas americanos do segmento. E o grande vencedor do TCA Awards 2018 foi “The Americans”, produção do canal pago FX, que se encerrou em maio após seis temporadas. A atração venceu três prêmios: Melhor Atriz (para Keri Russell), Série Dramática e Série do ano. Exibida no Brasil pelo canal pago Fox Premium, “The Americans” não teve o título traduzido no país, evitando virar “Os Estadunidentes”, o que renderia uma polêmica ideológica digna de sua trama, da época da nomenklatura soviética. “The Good Place”, da rede NBC, superou favoritos da TV paga e do streaming para ser eleita a Melhor Série de Comédia. A novata “Killing Eve”, do canal pago BBC American, ficou com o troféu de Melhor Série Nova. E “The Assassination of Gianni Versace: American Crime Story” levou o prêmio de Minissérie (ou Telefilme), elevando para quatro as conquistas do canal pago FX. O segundo canal mais premiado foi a HBO, com os reconhecimentos de “Sésamo” como Série Infantil e “Last Week Tonight With John Oliver” como Programa de Variedades. Os serviços de streaming conquistaram dois troféus. Rachel Brosnahan, foi votada a Melhor Atriz por “The Marvelous Mrs. Maisel”, da Amazon, e o reality “Queer Eye”, da Netflix, venceu em sua categoria. Para completar, o recém-falecido chef Anthony Bourdain foi reconhecido por meio de sua atração “Anthony Bourdain – Parts Unknown”, da CNN, com o troféu de Melhor Programa Informativo. A premiação da crítica costumava diferir bastante dos Emmy Awards, já que os eleitores pertencem a universos diferentes – jornalistas de um lado, profissionais da indústria televisiva do outro. Mas, em 2017, o TCA foi o primeiro grande prêmio a destacar “The Handmaid’s Tale”, antes de a série sci-fi da plataforma Hulu surpreender com a conquista do Emmy. Confira abaixo a lista completa dos vencedores do TCA Awards 2018. Melhor Série do Ano: “The Americans” Melhor Série Dramática: “The Americans” Melhor Série de Comédia: “The Good Place” Melhor Telefilme, Minissérie ou Especial de TV: “The Assassination of Gianni Versace: American Crime Story” Melhor Série Nova: “Killing Eve” Melhor Performance Dramática: Keri Russell, em “The Americans” Melhor Performance em Comédia: Rachel Brosnahan, em “The Marvelous Mrs. Maisel” Melhor Programa Infantil: “Sésamo” Melhor Reality Show: “Queer Eye” Melhor Programa de Esquetes ou Variedades: “Last Week Tonight With John Oliver” Melhor Programa Informativo ou Jornalístico: “Anthony Bourdain – Parts Unknown”

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    Novo estudo conclui que críticos masculinos menosprezam trabalho de cineastas femininas

    18 de julho de 2018 /

    Uma pesquisa divulgada pelo Centro de Estudos das Mulheres no Cinema e na TV da Universidade de San Diego, nos Estados Unidos, mostrou que os críticos masculinos de cinema claramente menosprezam os trabalhos de cineastas femininas. O estudo, que monitorou 4.111 textos de grandes lançamentos de 2018, concluiu que os jornalistas masculinos dos Estados Unidos normalmente não citam o responsável pela direção de um filme quando ele é feito por uma mulher. No levantamento, apenas 38% das análises escritas por homens sobre filmes dirigidos por mulheres citaram os nomes das cineastas, um número que subia para 52% quando a crítica do mesmo filme era assinada por mulheres. “Algo tão simples como citar o nome da diretora, e dizer que ela fez um bom trabalho, ou mesmo olhar para a carreira dela e dizer que ela é uma ‘mestre’ de sua arte, pode mudar a narrativa sobre mulheres em posições do poder no cinema”, disse a Dra. Martha Lauzen, responsável pelo estudo, ao site The Hollywood Reporter. “Esse desequilíbrio de gênero dentro das críticas de cinema importa, porque ele impacta a visibilidade de filmes criados e protagonizados por mulheres”. Segundo a pesquisa, os críticos homens são maioria no mercado de trabalho americano, representando até 68% dos profissionais em atividade na área. Por outro lado, o estudo também demonstrou que alguns veículos estão preferindo enviar jornalistas mulheres para cobrir filmes estrelados por mulheres ou dirigidos por elas. No total, 51% dos textos escritos por mulheres no levantamento tinham protagonistas femininas, enquanto apenas 37% dos textos escritos por homens tinham a mesma característica. Já 25% dos filmes resenhados por mulheres tinham uma diretora no comando, enquanto apenas 10% dos filmes resenhados por homens se encaixavam na mesma categoria. No campo da etnia, críticos brancos são responsáveis pela maioria das resenhas em ambos os gêneros. Os números são impressionantes: 82% dos homens que escrevem críticas são brancos e 83% das mulheres também. O estudo corrobora e complementa outro estudo divulgado no mês passado pela USC (Universidade do Sul da Califórnia), que analisou 19.559 resenhas para revelar que 77,8% foram escritas por homens e 82% foram escritas por críticos brancos. Assim como a nova pesquisa, o trabalho anterior também identificou que até os filmes voltados para o público feminino tiveram mais críticas escritas por homens que por mulheres. Mas este estudo também analisou filmes desenvolvidos para os públicos afro-americano e latino, concluindo que 80% deles foram criticados por brancos. Como resultado desta revelação, os festivais de Sundance e Toronto já anunciaram que passarão a adotar uma política de inclusão em sua cobertura de imprensa, disponibilizando uma cota de 20% de credenciais para freelancers de segmentos sub-representados entre a crítica norte-americana – mulheres e pessoas “de cor” (negros, latinos, asiáticos).

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  • Filme

    Crítica americana rasga elogios ao novo Missão Impossível: “Melhor filme de ação do ano”

    13 de julho de 2018 /

    “Missão: Impossível – Efeito Fallout” é um dos melhores, senão o melhor filme da franquia de ação estrelada por Tom Cruise, de acordo com as primeiras críticas internacionais, que começaram a ser publicadas neste fim de semana. Corrigindo: da franquia, não. Do ano, segundo o site Vanity Fair. Mais que isso ainda: da História, corrige o IndieWire. Com 93% de aprovação no Rotten Tomatoes, o filme foi elogiado por suas cenas impressionantes de alto risco, ritmo frenético, efeitos visuais de tirar o fôlego, ação eletrizante e por consolidar Ethan Hunt, personagem de Cruise, como o melhor herói de ação da temporada do verão norte-americano. De forma interessante, algumas críticas compararam o ímpeto da ação do novo “Missão Impossível” com “Mad Max: Estrada da Fúria”. Veja abaixo algumas frases bombásticas que a Paramount deve incorporar em seus próximos comerciais da produção. “Tom Cruise e Christopher McQuarrie entregam um dos melhores filmes de ação da HISTÓRIA”, escreveu David Ehrlich, do site IndieWire. “Desde ‘Estrada da Fúria’ não tínhamos um filme com efeitos visceralmente práticos organizados de um jeito tão bom, feito por pessoas delirantemente nada práticas”. “Esta se tornou a rara franquia que só melhora cada vez mais, ficando ainda mais tortuosa e delirantemente divertida a cada novo filme”, disse Chris Nashawaty, da revista Entertainment Weekly. “É a diversão pura sem frescura que não apenas tira seu fôlego como restaura a fé nos blockbusters”. “Ethan Hunt nunca encontrou uma missão impossível e, ainda assim, as pessoas precisam acreditar que esta pode ser a que vai desafiá-lo. Aqui, Hunt prova porque ele é o herói mais valioso do verão [norte-americano]”, opinou Peter Debruge, da revista Variety, ressaltando que o novo filme é melhor da saga. “Aqui está Cruise, 56 anos, fazendo algumas da mais impressionantes acrobacias já capturadas pela tela”, comentou Rafer Guzman, do jornal Newsday. “Este é um filme que quer que você viva o momento, aproveite o que está na tela bem na sua frente e não se preocupe com a forma como isso se encaixa em um enredo que pode ser confuso, mas que se resolve a tempo da conclusão inevitavelmente empolgante”, escreveu Kenneth Turan, do jornal Los Angeles Times. “Eu fico pensando ‘Que droga, precisamos de mais um desses filmes?’ E a aí eu vou ver e digo ‘Sim, claro, seu idiota. É claro que precisamos de outro desses filmes!”, conversou consigo mesmo Kyle Anderson, do site Nerdist. “Com um trabalho de dublês impecável e direção afiada, ‘Fallout’ oferece cenas intensas e emocionantes que oferecem um realismo tão pauleira que poucos outros blockbusters podem igualar”, exaltou Ian Sandwell, do site Digital Spy. “Um filme de ação tão intenso e de tirar o fôlego como não se via desde ‘Mad Max: Estrada da Fúria'”, comparou Scott Mendelson, da revista Forbes “‘Missão: Impossível – Efeito Fallout’ é o melhor filme de ação do ano”, definiu Richard Lawson, da revista Vanity Fair. “Está mais para Missão Impressionante”, adjetivou Alan Jones, da revista britânica Radio Times. “Claramente a melhor franquia contínua de ação do mundo”, acrexentou Matt Singer, do site ScreenCrush “O último filme arrecadou US$ 682 milhões em todo o mundo (71% fora dos EUA), e há poucas razões para duvidar que essa nova extravagância ultra-empolgante não renda mais”, profetizou Todd McCarthy, da revista The Hollywood Reporter. Com roteiro e direção de Christopher McQuarrie, que assinou “Missão: Impossível – Nação Secreta” (2015), o filme estreia em 26 de julho no Brasil, um dia antes do lançamento nos Estados Unidos.

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    Crítica de cinema rebate Mindy Kaling e ideia de que “filmes femininos” não possam ser criticados por homens

    16 de junho de 2018 /

    Uma importante crítica americana de cinema, Alison Willmore, usou o Twitter na sexta (15/6) para rebater o mau uso de um recente estudo da USC (Universidade do Sul da Califórnia), que observou que a maioria esmagadora dos críticos dos Estados Unidos são homens brancos. A falta de representatividade feminina e de outros grupos étnicos na pesquisa já inspirou os festivais de Sundance e Toronto a criar cotas em suas coberturas de imprensa para jornalistas mulheres e “de cor”. Mas enquanto a inclusão de maior diversidade na cobertura de cinema é bem vinda, o estudo também tem sido usado como escudo de certos filmes contra críticas negativas. Nesta semana, a atriz Mindy Kaling abordou a “injusta” predominância masculina e branca entre os críticos para reclamar da nota (positiva, por sinal) registrada no Rotten Tomatoes sobre “Oito Mulheres e um Segredo”, que ela estrela, apontando que a falta de diversidade da crítica era a razão da aprovação moderada do filme. “Homens brancos, críticos, podem gostar, apreciar o meu trabalho, mas muitas vezes eu penso que sempre tem um crítico que irá condená-lo, porque eles não entendem e são tão poderosos.” No Rotten Tomatoes, “Oito mulheres e Um Segredo” está com 68% de aprovação pela crítica. Já a porcentagem de aceitação da audiência não passa de 51%. Mas a jornalista do BuzzFeed News, Alison Willmore, resolveu peitar a suposta polêmica, dizendo, em outras palavras, que toda essa conversa é muito fiada. “Talvez ‘Oito Mulheres e um Segredo’ tivesse mais críticas positivas se mais mulheres tivessem escrito sobre ele. Talvez não. Se você precisa apagar a opinião de críticas femininas que não gostaram do filme para provar seu argumento, ele não é um bom argumento para começar. As mulheres não são monolíticas”, ela introduziu. Willmore sustenta que não há garantia de que uma crítica feminina vá gostar mais de um filme ruim, apenas porque é seu público alvo. Para ela, deve-se buscar mais diversidade entre os críticos, porque isso permite maior abrangência de avaliações, inclusive sobre filmes de homens brancos – ela cita “Dunkirk” – , mas não se pode usar a falta de inclusão na imprensa como desculpa para defender filmes ruins. Ela apontou que essa falsa controvérsia parece tititi de fã da DC, que não se conforma porque a crítica não considera os filmes baseados nos quadrinhos da editora como obras-primas. Nesta linha argumentativa, os críticos não teriam gostado de “Batman vs. Superman”, “Esquadrão Suicida” e “Liga da Justiça” porque não seriam o público-alvo das produções. Ou seja, não eram nerds de 13 anos que preenchem todos os requisitos para serem clichês-ambulantes. “‘Esse filme não é para você’ é o mesmo argumento que um adolescente irritado usa para me dizer que eu não deveria ponderar sobre ‘Esquadrão Suicida’. É também um argumento cuja conclusão final é o de que nunca deveriam existir críticas negativas, pois isso apenas significaria que o crítico simplesmente não era o público certo para o filme”, concluiu Willmore no Twitter. Veja abaixo. Maybe reviews of OCEAN'S 8 would have skewed more positive if it'd been majority women-identifying critics reviewing it. Maybe not! If you need to erase the opinions of female critics who didn't like it in order to make this argument, it's not a good one. Women aren't monolithic! — Alison Willmore (@alisonwillmore) June 15, 2018 "This movie isn't for you" is the same argument an angry teen boy uses when telling me why I shouldn't get to weigh in on SUICIDE SQUAD. It's also an argument whose end point is that there should never be bad reviews, because that just means the critic wasn't the right audience — Alison Willmore (@alisonwillmore) June 15, 2018

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    Festivais de Sundance e Toronto vão adotar cota de inclusão para cobertura da imprensa

    14 de junho de 2018 /

    Os festivais de Sundance e Toronto vão passar a adotar uma política de inclusão em sua cobertura de imprensa, disponibilizando uma cota de 20% de credenciais para freelancers de segmentos sub-representados entre a crítica norte-americana – mulheres e pessoas “de cor”. O anúncio foi feito pela atriz Brie Larson na noite de quarta, durante o evento Women in Film, no qual ela foi homenageada com o Lucy Awards por excelência no cinema. Ao anunciar iniciativa dos festivais, Larson mencionou que a motivação foi a recente pesquisa realizada pela USC (Universidade do Sul da Califórnia), que apontou que 63,9% das resenhas dos 100 filmes de maior bilheteria de 2017 foram escritas por homens brancos, 18,1% por mulheres brancas, 13,8% por homens “de cor” e 4,1% por mulheres “de cor”. O termo “of color” consta na pesquisa para cobrir todas as demais etnias, não apenas pessoas negras. Ela argumentou que isso é prejudicial para os filmes, pois obras feitas para mulheres negras são criticadas por homens brancos com uma bagagem cultural completamente diferente do público alvo, e isto pode prejudicar as chances desses trabalhos terem o alcance desejado. “Estou dizendo que odeio homens brancos? Não, eu não estou. Mas, se você faz um filme para mulheres de cor, é muito pequena a chance de uma mulher de cor escrever uma crítica dele. O público não tem chances de ler sobre esses filmes em textos escritos por quem está representado na tela. Não adianta eu ler de um cara branco de 70 anos que ele não gostou de ‘Uma Dobra no Tempo’. Não foi feito pra ele. Quero saber o que o filme representou para uma mulher de cor, uma jovem de cor”, ela afirmou. “É uma droga que resenhas contem tanto. Mas contam. Resenhas positivas podem dar chance a pequenos filmes se destacarem em festivais e terem a chance de crescerem. Uma boa crítica pode mudar sua vida. Mudou a minha”, contou Larson, lembrando seu passado indie e a importância que “Temporário 12” (2013) representou na sua carreira.

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