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    Festival de Berlim extingue distinção de gênero na premiação de melhores intérpretes

    24 de agosto de 2020 /

    Além de confirmar sua realização em fevereiro, a organização do Festival de Berlim anunciou que, a partir de sua edição de 2021, o evento não terá mais prêmios de atuação divididos por categorias de gênero. Ou seja, a edição do ano que vem não contará com os Ursos de Prata de Melhor Atriz e Melhor Ator. Em vez disso, serão premiadas as categorias de Melhor Performance Principal e Melhor Performance Coadjuvante. “Acreditamos que não separar os prêmios na área de atuação por gênero sinaliza para uma consciência mais sensível ao gênero na indústria cinematográfica”, disseram Mariette Rissenbeek e Carlo Chatrian, diretores da Berlinale, em comunicado conjunto. Na edição de 2020 do festival, a última a contar com prêmios de gênero, a atriz alemã Paula Beer, em “Undine”, e o ator italiano Elio Germano, em “Hidden Away”, levaram os Ursos de Prata. A Berlinale, como o evento também é conhecido, está sendo planejada para ocorrer em salas cinematográficas, apesar da pandemia de covid-19. O festival acontecerá de 11 a 21 de fevereiro e seguirá as diretrizes de saúde vigentes para que a maior segurança possível seja garantida a todos os convidados, reforçaram os organizadores em comunicado. Já o European Film Market (EFM), a grande feira de negócios internacionais de cinema, que ocorre simultaneamente à mostra de filmes, terá um modelo híbrido com participações virtuais e presenciais. Em tom otimista, Rissenbeek e Chatrian disseram estar “satisfeitos que festivais com público fisicamente presente já estejam, aos poucos, voltando a ocorrer em todo o mundo”.

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    Festival de Berlim é confirmado para fevereiro de 2021

    24 de agosto de 2020 /

    Os organizadores do Festival de Cinema de Berlim afirmaram que o evento de 2021 vai acontecer em fevereiro, conforme planejado, apesar da pandemia de covid-19. A confirmação da Berlinale, como também é conhecida, acompanha a reabertura do comércio e os cinemas na Alemanha. O evento, inclusive está sendo planejado para ocorrer em salas cinematográficas, enquanto um modelo híbrido com participações virtuais e presenciais será destinado ao European Film Market (EFM), a grande feira de negócios internacionais de cinema, que ocorrerá simultaneamente. O festival acontecerá de 11 a 21 de fevereiro e seguirá as diretrizes de saúde vigentes para que a maior segurança possível seja garantida a todos os convidados, reforçaram os organizadores em comunicado. “Ajustes na estrutura do festival, na programação dos filmes e no número total de filmes convidados serão definidos pela direção do festival nas próximas semanas”, acrescentaram. Um dos maiores eventos do setor na Europa, o Festival de Berlim normalmente atrai em torno de 480 mil pessoas, entre cineastas, estrelas de cinema e fãs, à capital alemã. Em 2020, o evento também aconteceu normalmente, antes da prevenção contra a pandemia obrigar o fechamento dos cinemas. O filme brasileiro “Meu Nome É Bagdá”, de Caru Alves de Souza, foi um dos premiados do evento, que consagrou o drama iraniano “There Is No Evil”, de Mohammad Rasoulof, com o Urso de Ouro.

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    Bolsonaro estabelece novas – últimas? – Cotas de Tela do cinema brasileiro

    25 de dezembro de 2019 /

    Um decreto publicado na terça-feira (24) pelo presidente Jair Bolsonaro estabelece as novas cotas obrigatórias de exibição de filmes brasileiros nos cinemas do país em 2020. A regulamentação era aguardada pelo setor audiovisual, por conta da ocupação predatória de “Vingadores: Ultimato” (80% de todas as salas) em 2019, enquanto “De Pernas pro Ar 3” ainda lotava sessões. O setor passou 2019 inteiro sem regulamentação. Desde que Bolsonaro assumiu o governo, há um ano, a política para o audiovisual foi sobretudo de desmontagem do que existia até então. Apesar de finalmente agir sobre o assunto, o governo pretende extinguir o mecanismo no próximo ano, quando ele deveria ser renovado para um novo período. Em agosto, o ministro da Cidadania Osmar Terra, então à frente da Cultura, revelou com todas as letras os planos federais. “É uma lei que até ano que vem tem cota. Depois tem que rever isso”, disse, relacionando a reserva obrigatória para filmes brasileiros com salas de cinemas vazias. A primeira versão da Cota de Tela foi criada nos anos 1930, no governo de Getúlio Vargas. Atualmente, o tema é regulado por Medida Provisória assinada em 2001 pelo então presidente Fernando Henrique Cardoso. O mecanismo determina que, até 2021, as salas brasileiras são obrigadas a exibir filmes brasileiros por um número mínimo de dias. A cada ano, este número deve ser definido por meio de um decreto. O descumprimento implica uma multa de 5% da receita bruta média diária do cinema, multiplicada pelos dias em que as cotas não forem respeitadas. O número de filmes brasileiros que devem ser exibidos varia de acordo com o tamanho das empresas exibidoras. Pelo novo decreto, uma empresa que tiver apenas uma sala é obrigada a exibir por 27 dias até três filmes brasileiros em sua programação de 2020. Já empresas que tenham a partir de 201 salas devem dedicar 57 dias de sua programação ao cinema nacional, com pelo menos 24 títulos diferentes. Salas que optarem por programar voluntariamente filmes brasileiros a partir das 17h poderão reduzir em 20% a cota obrigatória. A proteção defendida por FHC, o presidente sociólogo que entendia de economia (veja-se o plano Real), foi estabelecida durante a multiplicação das salas multiplex, que substituíram os antigos cinemas de rua com programações de grandes redes, cujas sedes encontram-se no exterior. As redes programam em bloco, uniformizando a exibição de filmes em todo o país a partir do modelo de distribuição americano. Um dos motivos para a revolução cinematográfica em curso em vários países asiáticos, como a China e a Coreia do Sul, por exemplo, deve-se a Cotas de Tela que desagradam aos EUA, restringindo a quantidade e a ocupação de filmes hollywoodianos em seus mercados. É famosa a foto em que o cineasta Park Chan-wook protesta, em 2006, segurando um cartaz em que se lê “Sem Cota de Telas não haveria ‘Oldboy'”, numa reação dos cineastas do país à pressão dos EUA para diminuir as cotas. Na ocasião, a reserva foi reduzida e ainda assim os cinemas coreanos permaneceram obrigados a exibir 76 dias completos de programação nacional. Em 2012, o cinema local registrou um “market share” de 52,9% e, em 2019, venceu a Palma de Ouro do Festival de Cannes pela primeira vez, com “Parasita”, de Bong Joon Ho. A China já chegou a restringir a entrada de filmes americanos a 20 por ano. Aos poucos, aumentou esse número, mas sobretaxa a produção estrangeira, usando um imposto similar ao Condecine brasileiro para reverter os dólares de Hollywood em incentivo ao seu cinema nacional. Graças a esses mecanismos, tornou-se o segundo maior e mais rico mercado cinematográfico do mundo. A União Europeia trata a situação de forma diferente, oferecendo incentivos financeiros aos países que reservem 50% de suas telas para produções do continente. Na França, o “market share” atingiu 41,6% neste século, e o país ainda promove seu cinema com eventos no exterior – como o Festival Varilux de Cinema Francês, que acontece anualmente no Brasil. Na Espanha, além do incentivo da UE, ainda existe uma reserva de 25% de toda a programação de cinema para filmes nacionais. Mesmo com a Cota de Tela, produções brasileiras ocuparam apenas 14,4% do parque exibidor nacional em 2018, de acordo com relatório da Ancine. Como ficaria sem ela? Segundo Paula Barreto, da LCBarreto — uma das maiores produtoras de cinema do Brasil —, a bilheteria nacional do cinema deste ano, comparada ao mesmo período do ano passado, ficou 40% mais fraca. A diferença? Bolsonaro não assinou a Cota de Tela em 2019.

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    Rutger Hauer (1944 – 2019)

    24 de julho de 2019 /

    O ator holandês Rutger Hauer, que ficou mundialmente conhecido como o líder dos replicantes no filme “Blade Runner” (1982), morreu na sexta-feira (19/7) após um curto período de doença, aos 75 anos. Um dos mais famosos atores europeus de sua geração, Hauer era fluente em várias línguas e se projetou em parceria com o cineasta holandês Paul Verhoeven em diversos projetos, a começar pela série medieval “Floris”, em 1969. Sua estreia no cinema foi no segundo longa de Verhoeven, o cultuadíssimo “Louca Paixão” (1973), em que viveu um romance de alta voltagem erótica com a atriz Monique van de Ven. E de cara chamou atenção de Hollywood, graças à indicação do filme ao Oscar. Ele ainda protagonizou mais três filmes de Verhoeven – “O Amante de Kathy Tippel” (1975), “Soldado de Laranja” (1977) e “Sem Controle” (1980) – e outros longas europeus antes de estrear numa produção americana, enfrentando Sylvester Stallone como o vilão terrorista de “Falcões da Noite” (1981). Mas foi ao desempenhar um outro tipo de vilão, o replicante Roy Beatty em “Blade Runner”, que se estabeleceu como astro de grandes produções. Androide que buscava respostas para perguntas existenciais, enquanto lutava por mais tempo para viver, o personagem caçado por Harrison Ford no longa de Ridley Scott tinha uma profundidade incomum para o gênero sci-fi de ação. Era, ao mesmo tempo, um assassino frio e robótico, mas também capaz de amar e filosofar sobre o sentido da vida, apresentando-se mais humano que seu perseguidor. A performance encantou gerações – e cineastas. Ele foi trabalhar com Nicolas Roeg em “Eureka” (1983) e ninguém menos que Sam Peckinpah em “O Casal Osterman” (1983), antes de protagonizar outro blockbuster, vivendo um amor amaldiçoado na fantasia medieval “Ladyhawke – O Feitiço de Áquila” (1985), de Richard Donner. No mesmo ano, fez sua última parceria com Verhoeven em outra produção medieval grandiosa, “Conquista Sangrenta” (1985), em que subverteu expectativas como anti-herói marginal. Hauer também traumatizou o público de cinema como o psicopata de “A Morte Pede Carona” (1986), um dos filmes mais subestimados de sua carreira e um dos mais copiados por imitadores do mundo inteiro. E até caçou o líder da banda Kiss, Gene Simmons, transformado em terrorista em “Procurado Vivo ou Morto” (1986), adaptação de uma série televisa dos anos 1950. O reconhecimento da crítica veio finalmente com o telefilme “Fuga de Sobibor” (1987), no qual liderou uma fuga em massa de um campo de concentração nazista. Ele venceu o Globo de Ouro de Melhor Ator, enquanto a produção levou o prêmio de Melhor Telefilme. A consagração continuou com o drama italiano “A Lenda do Santo Beberrão” (1988), de Ermanno Olmi. Sua interpretação como um bêbado sem-teto que encontra redenção levou o filme a vencer o Leão de Ouro no Festival de Veneza. Foi um de seus melhores desempenhos, mas não conseguiu chamar atenção do grande público, graças ao lançamento limitado em circuito de arte. Ele ainda contracenou com Madonna na comédia “Doce Inocência” (1989), mas a busca por novo sucesso de bilheterias o levou ao thriller convencional de ação “Fúria Cega” (1989), de Phillip Noyce, que iniciou um padrão negativo em sua carreira. A partir dos anos 1990, Hauer foi de produção B a produção C, D e Z. Seu rosto continuou por um bom tempo nas capas dos títulos mais alugados em VHS, mas a qualidade dos papéis despencou. Para citar um exemplo, o menos pior foi “Buffy: A Caça-Vampiros” (1992), no qual viveu um lorde dos vampiros. Os papéis televisivos passaram a se alternar com os de cinema/vídeo, e Hauer até recebeu outra indicação ao Globo de Ouro por “A Nação do Medo” (1994). Mas isso foi exceção. Ele chegou a gravar até sete produções só no ano de 2001, e nenhuma delas relevante. No anos 2000, começou a aparecer cada vez mais em séries, como “Alias”, “Smallville”, “True Blood”, “The Last Kingdom” e “Channel Zero”. Mas depois de figurar em duas adaptações de quadrinhos de 2005, “Sin City” e “Batman Begins”, voltou ao cinema europeu, estrelando vários filmes que repercutiram em 2011: “O Sequestro de Heineken”, no papel de Alfred Heineken, o dono da cervejaria holandesa, “Borboletas Negras”, “O Ritual”, “A Aldeia de Cartão”, em que retomou a parceria com Olmi, e principalmente “O Moinho e a Cruz”, uma pintura cinematográfica do polonês Lech Majewski, premiada em diversos festivais internacionais. Bastante ativo na fase final de sua carreira, Hauer ainda viveu o caçador de vampiros Van Helsing em “Dracula 3D” (2012), de Dario Argento, o Presidente da Federação Mundial em “Valerian e a Cidade dos Mil Mundos” (2017), de Luc Besson, e o Comodoro do premiado western “Os Irmãos Sisters” (2018), de Jacques Audiard. E deixou vários trabalhos inéditos, entre eles o drama “Tonight at Noon”, novo longa de Michael Almereyda (“Experimentos”), a aventura épica “Emperor”, de Lee Tamahori (“007 – Um Novo Dia Para Morrer”) e a minissérie “Um Conto de Natal”, do cineasta Steven Knight (“Calmaria”), na qual encarna o Fantasma do Natal Futuro. Sua atuação, porém, não se restringia às telas. Hauer foi ativista de causas sociais, como fundador da Starfish Association, organização sem fins lucrativos dedicada à conscientização sobre a AIDS, e patrocinador da organização ambientalista Greenpeace. Todos esses momentos não devem se perder no tempo, como lágrimas na chuva.

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    Shaun, O Carneiro encontra ET no trailer da nova animação

    3 de julho de 2019 /

    A Aardman Animation divulgou novos pôsteres e trailer da continuação de “Shaun: O Carneiro” (2015). Com o subtítulo, em inglês, de “Farmageddon”, vídeo e cartaz mostram o carneiro no espaço e travando contato com um novo personagem, um ET que caiu na Terra. A chegada de discos voadores e aliens será acompanhada por uma invasão militar na pacata fazenda da trama, transformando completamente a premissa da franquia. Mas uma coisa não mudou. O filme é realizado com a mesma técnica de animação por stop-motion de todas as produções da Aardman. A direção é da dupla Will Becher e Richard Phelan, que estreia em longa após trabalharem na série animada do personagem. Shaun apareceu pela primeira vez no curta “Wallace & Gromit: O Fio da Navalha” (1995), premiado com o Oscar, e, de coadjuvante, acabou virando protagonista ao ganhar uma série animada em 2007, exibida até hoje pela TV britânica. Um dos segredos de sua popularidade é que seus desenhos são mudos, já que os carneiros não falam, e portanto são facilmente entendidos em todo o mundo. O primeiro longa foi o grande vencedor da edição 2015 do Festival Anima Mundi e disputou o Oscar de Melhor Animação. A continuação tem estreia marcada para outubro no Reino Unido, mas só deve chegar em 2020 no Brasil.

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    Pedro Almodóvar será homenageado pelo Festival de Veneza

    14 de junho de 2019 /

    O cineasta Pedro Almodóvar será homenageado pelo Festival de Veneza com um Leão de Ouro honorário. Ele e a atriz Julie Andrews (a Mary Poppins original), cujo Leão de Ouro foi anunciado em março, terão as carreiras celebradas na próxima edição do mais antigo festival de cinema do mundo. É tradição do evento homenagear um diretor e um intérprete todos os anos. O diretor e roteirista espanhol já tem um prêmio do Festival de Veneza em sua estante, pelo roteiro de “Mulheres à Beira de um Ataque de Nervos” (1988). Ele também venceu o Oscar de Melhor Filme Estrangeiro por “Tudo Sobre Minha Mãe” (1999) e Roteiro Original por “Fale com Ela” (2002), e foi premiado em Cannes por “Tudo Sobre Minha Mãe” e “Volver” (2006), além de vir de uma participação vitoriosa na edição do festival francês deste ano, onde o seu “Dor e Glória” rendeu o prêmio de melhor ator para Antonio Banderas. Em comunicado oficial, Almodóvar agradeceu a honra concedida pelo Festival de Veneza, e disse ter boas memórias do evento. A estreia de “Maus Hábitos” (1983) no festival foi lembrada pelo diretor como “a primeira vez que um de seus filmes viajou para fora da Espanha”. “Veneza foi o lugar do meu batismo internacional, e foi uma experiência maravilhosa. Estou muito animado e honrado com o presente que é este Leão de Ouro”, disse o cineasta espanhol. Diretor espanhol mais premiado de sua geração, Almodóvar ainda destaca, entre seus filmes notáveis, “Pepi, Luci, Bom e Outras Garotas de Montão” (1980), “Matador” (1986), “A Lei do Desejo” (1987), “Ata-me” (1989), “Carne Trêmula” (1997), “Má Educação” (2004), “Volver” (2006), “A Pele Que Habito” (2011) e “Julieta” (2016).

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    Bélgica inaugura primeiro estúdio de cinema “submarino”

    3 de abril de 2019 /

    A Bélgica inaugurou o primeiro estúdio de cinema “submarino” do mundo. Ou, pelo menos, o primeiro set de filmagem sob a água. Localizado nos arredores de Bruxelas, capital da Bélgica, o estúdio Lites é, na verdade, uma piscina retangular de 24 metros de extensão e 9 metros de profundidade construída especialmente para filmagens. A instalação inclui um chão removível, o que significa que sets de filmagem construídos em terra seca podem ser mergulhados na água. Guindastes nas laterais da piscina erguem barcos e outros objetos de cena, e há funcionários à disposição para treinar atores. O estúdio também possui dois ambientes secos com máquinas poderosas de vento para criar tempestades. O primeiro filme a utilizar o local foi o ainda inédito thriller “Breaking Surface”, escrito e dirigido pelo sueco Joachim Hedén (“New York Waiting”). A trama acompanha duas irmãs que enfrentam uma nevasca durante uma viagem de carro para a Noruega, e a certa altura o elenco precisaria ser retratado em águas congelantes, o que jamais poderia ser feito em situações naturais. Hedén comemorou a tecnologia desenvolvida pelo estúdio, que, em sua opinião, pode se tornar um set de filmagem importante para muitos outros. “É bem divertido ser a primeira produção a filmar aqui, e estou ansioso para voltar no futuro e ver o que mais está acontecendo”, afirmou para a agência Reuters. Apesar de pequeno, o Lites permite grande liberdade nas filmagens aquáticas, porque foi feito para facilitar a captação de imagens sob a água – ao contrário do Baja Studios, no México, criado por James Cameron para as filmagens de “Titanic” (1997), que tinha a função de ser simplesmente um piscinão. “Há produtores e cineastas que nos procuram e dizem: ‘Tenho um roteiro que está guardado no armário há cinco anos, e pensei que não seria possível realizar este projeto por ser muito perigoso'”, disse Karen Jensen, cofundadora do estúdio, também para a Reuters. “Mas aqui é possível filmá-lo de forma segura.”

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    Robert Pattinson canta “música espacial” em clipe de sci-fi francesa

    1 de março de 2019 /

    A página da banda Tindersticks no YouTube publicou o clipe de “WIllow”, música da trilha sonora da ficção científica “High Life”, composta pelo cantor e guitarrista Stuart A. Staples. O vídeo minimalista mostra imagens do espaço e o interior escuro de uma nave, onde se encontram os atores Robert Pattinson (“Bom Comportamento”) e Jessie Ross (“The Frankenstein Chronicles”). E é o ator quem canta a música. Willow é o nome da filha (Ross) de seu personagem, para quem ele entoa a melodia no longa. “High Life” é a primeira sci-fi da cineasta Claire Denis, mas a quinta trilha de sua filmografia criada pelo líder dos Tindersticks. Staples compõe as músicas dos filmes da diretora francesa há 15 anos, desde “O Intruso” (2004). Na trama, prisioneiros condenados à morte trocam suas sentenças por uma missão espacial suicida para colher energia perto de um buraco negro. Paralelamente, a médica da nave realiza uma experiência própria, testando obsessivamente a capacidade da tripulação para se reproduzir no espaço. Não demora e os prisioneiros confinados se rebelam diante de um destino sombrio que alimenta desentendimentos e descamba em violência. O elenco também destaca Mia Goth (“A Cura”), o rapper André Benjamin (“Jimi: Tudo a Meu Favor”), a polonesa Agata Buzek (“Agnus Dei”), o alemão Lars Eidinger (“Personal Shopper”) e a francesa Juliette Binoche (“A Vigilante do Amanhã: Ghost in the Shell”), que interpreta a médica sádica. “High Life” teve première no Festival de Toronto, onde atingiu 86% de aprovação na média do Rotten Tomatoes. Premiado pela crítica no Festival de San Sebastian, o filme estreou em novembro na França e chega apenas em 5 de abril aos Estados Unidos. Ainda não há previsão de lançamento no Brasil.

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    Bruno Ganz (1941 – 2019)

    16 de fevereiro de 2019 /

    O ator suíço Bruno Ganz, que viveu um anjo em “Asas do Desejo” e Adolf Hitler em “A Queda! As Últimas Horas de Hitler”, morreu de câncer neste sábado (16/2) aos 77 anos em Zurique, informou seu agente. Nascido em 22 de março de 1941, Ganz desenvolveu a maior parte de sua carreira artística no cinema, na televisão e no teatro alemães durante mais de meio século de interpretações. Ele foi atraído para a atuação ainda muito jovem, quando um amigo, técnico de iluminação de um teatro local, passou a deixá-lo assistir às produções. A trajetória cinematográfica começou em 1960 no cinema suíço, mas só deslanchou quando foi filmar no exterior, ao se envolver com ícones da nouvelle vague francesa. Em 1976, coadjuvou em “No Coração, a Chama”, primeiro filme dirigido pela atriz Jean Moreau, e se tornou protagonista em “A Marquesa d’O”, de Éric Rohmer. Falado em alemão, o longa do mestre francês foi premiado em Cannes e rendeu a Ganz o primeiro reconhecimento de sua carreira, como Melhor Ator na votação anual da Academia Alemã-Ocidental. No ano seguinte, ele iniciou uma das principais parcerias de sua filmografia, ao estrelar o filme que lhe apresentou para o mundo, “O Amigo Americano” (1977), adaptação do suspense noir de Patricia Highsmith realizada pelo alemão Win Wenders. Na trama, Ganz vivia um emoldurador de quadros casado, com filho, endividado e vítima de uma doença terminal, que, por não ter muito a perder, é convencido a virar assassino profissional pelo amigo americano do título, ninguém menos que o serial killer Tom Ripley (que depois teria sua origem filmada em “O Talentoso Ripley”), interpretado por Dennis Hopper. O resultado, filmado de forma altamente estilizada por Wenders, e a presença de Hopper – e dos diretores Nicholas Ray e Samuel Fuller, em papéis coadjuvantes – transformou a obra em cult movie e deu a Ganz audiência cativa mundial. Fez, a seguir, seu primeiro filme americano, o terror “Meninos do Brasil” (1978), de Franklin J. Schaffner, sobre clones de Hitler, embarcou no remake do marco do expressionismo alemão “Nosferatu: O Vampiro da Noite” (1979), com direção de Werner Herzog, voltou à França para “A Dama das Camélias” (1981), adaptação do clássico literário de Alexandre Dumas Filho, em que contracenou com Isabelle Huppert, e trabalhou com ainda outro mestre do Novo Cinema Alemão, Volker Schlöndorff, em “O Ocaso de um Povo” (1981), sobre a questão Palestina. O segundo encontro com Wenders rendeu novo papel memorável, como um anjo pairando sobre Berlim em “Asas do Desejo” (1987). Filmado em preto e branco – e novamente com participação de um americano, Peter Falk – , o filme se tornou o postal definitivo de Berlim Ocidental, uma cidade à beira de um muro com uma juventude à beira do abismo, embalado por trilha/shows de rock depressivo – Nick Cave and the Bad Seeds e Crime and the City Solution. Cultuadíssimo, venceu o troféu de Melhor Direção no Festival de Cannes, o Prêmio do Público na Mostra de São Paulo e o de Melhor Filme Estrangeiro no Film Independent Spirit Awards americano. Ganz filmou ainda um terceiro longa com Wenders, “Tão Longe, Tão Perto” (1993), novamente ao lado de Peter Falk e com Willem Dafoe. E embarcou numa turnê cinematográfica mundial, rodando produções na Itália (“Sempre aos Domingos”, 1991), Austrália (“O Último Dia em Que Ficamos Juntos”, 1992), Islândia (“Filhos da Natureza”, 1991) e Reino Unido (“A Vida de Saint-Exupery”, 1996). Até criar outro clássico com um grego, Theodoros Angelopoulos, em “A Eternidade e um Dia” (1998). Após filmes de menor evidência, voltou com tudo em 2004 com duas produções que lhe deram grande visibilidade: o remake de “Sob o Domínio do Mal”, dirigido pelo americano Jonathan Demme, e principalmente “A Queda! As Últimas Horas de Hitler”, de Oliver Hirschbiegel, em que interpretou o Hitler mais convincente já visto no cinema, amargurando seu final de vida no bunker de onde só sairia morto. A popularidade de “A Queda!”, indicado ao Oscar de Melhor Filme em Língua Estrangeira, embalou outra volta ao mundo, que desta vez o levou até ao Japão (“The Ode to Joy”, 2006), antes de colocá-lo novamente em Hollywood, em “Velha Juventude” (2007), dirigido por Francis Ford Coppola, e numa nova parceria com Angelopoulos, “A Poeira do Tempo” (2008). Ele ainda realizou uma façanha, ao estrelar dois filmes indicados ao Oscar num mesmo ano: “O Grupo Baader Meinhof” (2008), de Uli Edel, sobre o grupo terrorista alemão dos anos 1970, que disputou o troféu de Melhor Filme em Língua Estrangeira, e “O Leitor” (2008), do inglês Stephen Daldry, sobre uma ex-funcionária nazista analfabeta, que rendeu o Oscar de Melhor Atriz para Kate Winslet. Membro ativo da comunidade cinematográfica alemã, Ganz também atuou como presidente da Academia Alemã de Cinema de 2010 a 2013. E, em 2010, recebeu uma homenagem da Academia Europeia por sua filmografia. Que só aumentou desde então. Extremamente versátil, Ganz acumulou filmes de alcance internacional na fase final de sua carreira, como os thrillers hollywoodianos “Desconhecido” (2011), de Jaume Collet-Serra, e “O Conselheiro do Crime” (2013), de Ridley Scott, o romance “Trem Noturno para Lisboa” (2013), de Bille August, o cult escandinavo de vingança “O Cidadão do Ano” (2014), de Hans Petter Moland – refilmado neste ano como “Vingança a Sangue Frio” – , o drama “Memórias Secretas” (2015), de Atom Egoyan, a comédia “A Festa” (2017), de Sally Potter, e o ultraviolento “A Casa que Jack Construiu” (2018), de Lars Von Trier, em que deu vida ao poeta Virgílio, acompanhando o serial killer interpretado por Matt Dillon numa jornada para o Inferno. No ano passado, os médicos o diagnosticaram com um câncer intestinal, mas, mesmo passando por tratamento com quimioterapia, ele continuou filmando. O ator deixou três longas inéditos, entre eles “Radegund”, do americano Terrence Malik. Para se ter ideia da importância de Ganz para o cinema e o teatro alemães, ele era portador do Anel de Iffland, uma honraria lendária do século 18, que apenas o melhor ator em língua alemã pode usar, e sua utilização é vitalícia, passando a outro intérprete apenas após sua morte.

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    Dusan Makavejev (1932 – 2019)

    29 de janeiro de 2019 /

    O diretor e roteirista sérvio Dusan Makavejev, responsável por clássicos provocantes como “W.R. – Mistérios do Organismo” (1971) e “Montenegro” (1981), morreu na sexta-feira (25/1) em Belgrado, aos 86 anos. Makavejev foi um dos pioneiros da escola cinematográfica Black Wave que surgiu na antiga Iugoslávia no início dos anos 1960. Seus filmes empregaram provocação subversiva, sensualidade e humor para comentar e denunciar elementos cotidianos da vida sob o governo socialista autoritário de Tito. Muitos de seus trabalhos foram banidos na Iugoslávia e resultaram na sua saída do país para viver e filmar na Europa ocidental e na América do Norte. Seus filmes, conhecidos por cenas de nudez e sexo explícito, muitas vezes centravam-se na liberação sexual de uma personagem feminina. “Você descobre que não há nada tão engraçado, tão louco, tão perigoso, excitante e problemático quanto o sexo”, disse ele certa vez. Seus problemas com os censores comunistas começaram em 1958, com dois curtas-metragens, o erótico “Don’t Believe in Monuments” e “Damned Holiday”. Este último foi admirado pelo cineasta escocês John Grierson, o que pavimentou o caminho para sua exibição na televisão escocesa, dando início à notoriedade internacional de Makavejev. Mas quanto mais se tornava conhecido no exterior, mais ele foi censurado em casa. Sua peça “The New Men of Flower Market” foi tirada de cartaz à força em 1962 e, durante o mesmo ano, outro curta, “Parade”, foi proibido por ser “desrespeitoso”. Era uma mistura louca de música, fotografias e citações, todas satirizando a pompa bombástica da máquina militar soviética. E então começaram os longas. O primeiro foi “O Homem Não É um Pássaro” (1965), que explorava amor e sexo numa cidade mineira, sob a sombra do comunismo, e introduziu um estilo de abordagem de falso documentário que, após se aprimorar em “Um Caso de Amor ou o Drama de uma Empregada da Companhia Telefônica” (1967), se tornaria marca registrada de seu cinema. O auge desse estilo materializou-se em seu terceiro longa, “W.R. – Mistérios do Organismo” (1971), que deu o que falar. O filme começava como uma investigação sobre as controvertidas teorias sexuais do psicanalista radical Wilhelm Reich, antes de implodir em uma narrativa livre sobre a liberação sexual, zombando de tudo, incluindo o culto a Stalin e a visão da 2ª Guerra Mundial entre os soviéticos. “WR” foi considerada a crítica mais intensa da Revolução bolchevique produzida em um país comunista, e acabou premiado pela crítica no Festival de Berlim. Seu reconhecimento internacional culminou em seu exílio. “A melhor maneira de descrever o que aconteceu é que fui gentilmente expulso da Iugoslávia”, ele disse ao jornal Los Angeles Times em 1981. Para seu próximo longa, “Um Filme Doce” (1974), Makavejev buscou financiamento de estúdios franceses, com apoio do cineasta Louis Malle. Mas a violência e a sexualidade animal da obra assustaram até os produtores. O fiapo de trama acompanha uma Miss Canadá virgem que embarcava numa jornada de depravação surreal pela Europa, com cenas de vômito e defecação e onde nem o Holocausto escapava. Em sua crítica, a revista Time afirmou que, apesar do título, aquilo não era um filme, ​​mas “uma doença social”. A controvérsia aumentou seu prestígio e Makavejev arranjou emprego como professor de cinema na Universidade de Harvard, nos Estados Unidos, em 1978. Foi onde encontrou o produtor sueco Bo Jonsson, que lhe sugeriu uma mudança de trajetória, provocando-o a fazer uma comédia leve e de apelo popular, com um título como “Casablanca”. Ele ironizou a sugestão, dizendo que faria algo de nome similar, “Montenegro”, citando a região montanhosa da Iugoslávia que se tornaria independente em 2006. Produzido por Jonsson e filmada na Suécia, “Montenegro” acabou virando o maior sucesso comercial da carreira de Makavejev. Comédia de humor negro, acompanhava uma entediada dona de casa americana (Susan Anspach) em Estocolmo, que tem uma aventura com um grupo de ciganos iugoslavos. As cenas incluem sexo selvagem com um deles, chamado, justamente, de Montenegro, além de uma famosa sequência envolvendo vibradores. O final “engraçado” era a transformação da dona de casa em serial killer. Ele tentou se tornar mais comercial em seu filme seguinte, “Coca-Cola Kid” (1985), bancado por produtores australianos e estrelado por Eric (irmão de Julia, pai de Emma) Roberts no papel de um jovem executivo de marketing da Coca-Cola que tenta entender porque uma comunidade australiana preferia refrigerantes locais à marca multinacional. Com menos sexo que o habitual – envolvendo uma secretária vivida pela italiana Greta Scacchi – , acabou não tendo a mesma repercussão e sucesso. Seu único filme americano também foi contido. “Manifesto por uma Noite de Amor” (1988), adaptação de Émile Zola, era uma farsa sobre a tentativa de assassinar um tirano europeu, numa cidadezinha obcecada por sexo. Com a queda do comunismo nos anos seguintes, ele voltou para o Leste Europeu para filmar seu último longa de ficção, “Gorilla Bathes at Noon” (1993), enquanto seu país se dilacerava em guerras étnicas e territoriais. Ele ainda participou de uma antologia com o provocante título “Danish Girls Show Everything” (garotas dinamarquesas mostram tudo) e assinou sua última obra em 1994, o documentário “A Hole in the Soul”, que era parte autobiografia, parte meditação sobre a luta da identidade nacional iugoslava, ilustrando como a morte violenta da sua pátria deixou-o sentindo-se roubado de sua alma. Em uma entrevista de 2000, Makavejev explicou que tinha virado cineasta para tentar dar sentido ao mundo. “É muito difícil dizer o que faz você se envolver com o cinema. Os filmes sempre nos seguem como um material de referência ou como algum tipo de material onírico para lidar com coisas que não entendemos em nossas vidas. Os filmes nos dão soluções ou fornecem um comentário sussurrante sobre o que está acontecendo ao nosso redor”.

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    Filha de Johnny Depp é indicada a prêmio no “Oscar francês”

    23 de janeiro de 2019 /

    A Academia do Cinema Francês divulgou os indicados ao César 2019, o “Oscar do cinema francês”, que destacam “Le Grand Bain”, de Gilles Lelouche, e “Custódia”, de Xavier Legrand, como os trabalhos que disputam mais prêmios. O primeiro é uma comédia sobre um grupo de homens de meia idade que formam um time de nado sincronizado, enquanto o segundo trata a separação turbulenta de um casal como um suspense dramático. Ambos conseguiram dez indicações. Entre os destaques da premiação, há uma participação curiosa de Lily-Rose Depp, filha dos atores Johnny Depp e Vanessa Paradis. A curiosidade é que a Academia francesa a considera uma eterna revelação. Um ano após ser indicada como Revelação por “La Danseuse”, Lily-Rose volta a disputar a mesma categoria por “L’Homme Fidèle”, filme dirigido por Louis Garrel. A cerimônia do César 2019 também fará uma homenagem a Robert Redford, célebre ator americano, diretor, produtor e fundador do Festival de Sundance. O evento acontecerá em 22 de fevereiro em Paris. Confira abaixo os indicados da premiação. Melhor Filme “Memórias da Dor” “The Sisters Brothers” “Le Grand Bain” “Guy” “Custódia” “Pupille” Melhor Direção Emmanuel Finkiel, por “Memórias da Dor” Pierre Salvadori, por “En Liberté!” Jacques Audiard, por “The Sisters Brothers” Gilles Lellouche, por “Le GrandBain” Alex Lutz, por “Guy” Xavier Legrand, por “Custódia” Jeanne Henry, por “Pupille” Melhor Ator Edouard Baer, por “Mademoisellle de Joncquières” Romain Duris, por “A Nossa Espera” Vincent Lacoste, por “Amanda” Gilles Lelolouche, por “Pupille” Alex Lutz, por “Guy” Pio Marmaï, por “En Liberté!” Denis Ménochet, por “Custódia” Melhor Atriz Élodie Bouchez, por “Pupille” Cécile de France, por “Mademoiselle de Joncquières” Léa Drucker, por “Custódia” Virginie Efira, por “Um Amor Impossível” Adèle Haenel, por “En Liberté!” Sandrine Kiberlain, por “Pupille” Melanie Thierry, por “Memórias da Dor” Melhor Ator Coadjuvante Jean-Hughes Anglade, por “Le Grand Bain” Damien Bonnard, por “En Liberté!” Clovis Cornillac, por “Les Chatouilles” Philippe Katerine, por “Le Grand Bain” Denis Lodalydès, por “Conquistar, Amar e Viver Intensamente” Melhor Atriz Coadjuvante Isabelle Adjani, por “O Mundo a Seus Pés” Leïla Bekhti, por “Le Grand Bain” Virginie Efira, por “Le Grand Bain” Audrey Tautou, por “En Liberté!” Karin Viard, por “Les Chatouilles” Melhor Revelação Feminina Ophélie Bau, por “Mektoub, My Love: Canto Uno” Galatea Bellugi, por “A Aparição” Jehnny Beth, por “Um Amor Impossível” Lily-Rose Depp, por “L’Homme Fidèle” Kenza Fortas, por “Shéhérazade” Melhor Revelação Masculina Anthony Bajon, por “A Prece” Thomas Gioria, por “Custódia” William Lebghil, por “Primeiro Ano” Karim Leklou, por “O Mundo a Seus Pés” Dylan Robert, por “Shéhérazade” Melhor Filme Estrangeiro “Três Anúncios para um Crime” “Guerra Fria” “Girl” “Hannah” “Cafarnaum” “A Nossa Espera” “Assunto de Família” Melhor Roteiro Original “En liberté!” “Le Grand Bain” “Guy” “Custódia” “Pupille” Melhor Roteiro Adaptado “Les Chatouilles” “Memórias da Dor” “The Sisters Brothers” “Mademoiselle de Joncquieres” “Um Amor Impossível” Melhor Animação “Astérix – Le Secret de la Potion Magique” “Dilili em Paris” “Pachamama” Melhor Documentário “America” “Da Chaque Instant” “Le Grand Bal” “Ni Juge, Ni Soumise” “O Estado Contra Mandela e os Outros” Melhor Filme de Estreia “L’Amour Flou” “Les Chatouilles” “Custódia” “Savage” “Sheherazade” Melhor Trilha Sonora “Amanda” “En liberté!” “The Sisters Brothers” “Guy” “Pupille” “Um Amor Impossível” Melhor Fotografia “Memórias da Dor” “The Sisters Brothers” “Le Grand Bain” “Custódia” “Mademoiselle de Joncquieres” Melhor Figurino “Memórias da Dor” “The Emperor of Paris” “The Sisters Brothers” “Mademoiselle de Joncquieres” “Un Peuple et son Roi” Melhor Edição “Les Chatouilles” “En liberté!” “The Sisters Brothers” “Le Grand Bain” “Custódia” Melhor Som “Memórias da Dor” “The Sisters Brothers” “Le Grand Bain” “Guy” “Custódia”

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    Oscar 2019: Roma atinge recorde de indicações para filme estrangeiro na premiação

    22 de janeiro de 2019 /

    As indicações ao Oscar 2019 refletem uma internacionalização da premiação do cinema americana, marcada pela inclusão de diversos filmes de línguas estrangeiras em categorias importantes. Falado em espanhol, “Roma” foi o filme com mais destaque na lista divulgada nesta terça (22/1) pela Academia de Artes e Ciências Cinematográficas dos Estados Unidos. Disputando prêmios em 10 categorias, igualou o recorde de “O Tigre e o Dragão”, primeiro filme estrangeiro a obter uma dezena de indicações ao Oscar – venceu quatro em 2001. Além de “Roma”, o polonês “Guerra Fria”, de Pawel Pawlikowski, destacou-se em três categorias, incluindo Direção e Fotografia, em que enfrentará o filme de Cuarón. Os dois ainda disputarão com o alemão “Never Look Away’, de Florian Henckel von Donnersmarck, o Oscar de Melhor Fotografia. Os três filmes ainda fazem parte da acirrada categoria de Melhor Filme em Língua Estrangeira, que também inclui o drama libanês “Cafarnaum”, de Nadine Labaki, e o japonês “Assunto de Família”, de Hirokazu Kore-eda. Além destes, o filme japonês “Mirai” entrou na lista de Melhor Animação, a produção síria-alemã “Of Fathers and Sons” na disputa de Documentário, e o drama sueco “Border” na categoria de Melhor Maquiagem e Penteado. Para completar, a Academia indicou o grego Yorgos Lanthimos na disputa de Melhor Direção por “A Favorita”. Esta dramédia de época é, por sinal, uma produção britânica. E empatou com “Roma” em quantidade de nomeações ao Oscar 2019. Ambos são coproduções com os Estados Unidos, mas é relevante que um longa essencialmente mexicano e uma produção essencialmente britânica tenham dominando a premiação do cinema americana. E isto é sintomático da abertura cada vez maior da Academia para eleitores estrangeiros, privilegiando a visão de cineastas de vários cantos do mundo. Entretanto, com reflexos inesperados, já que os estrangeiros não valorizaram a produção independente americana. Vale reparar, por isso, que os filmes estrangeiros são os que possuem maior aprovação da crítica entre os títulos que disputam o Oscar 2019. E isto se dá pela ausência maciça de representantes do cinema de qualidade feito nos Estados Unidos. No lugar de filmes independentes premiados, o Oscar estendeu seu tapete vermelho para obras americanas mais convencionais, de sucesso comercial e apelo popular, como “Pantera Negra”, “Bohemian Rhapsody” e “Nasce uma Estrela”, conhecidas por todo mundo.

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