Robert Rodriguez acredita que Alita: Anjo de Combate possa ganhar continuação na Disney+
O cineasta Robert Rodriguez (“Sin City”) tem esperanças de filmar uma continuação de “Alita: Anjo de Combate”, adaptação de mangá que ganhou status cult após seu lançamento em 2019, apesar de não ter sido exatamente um sucesso de bilheterias. Em entrevista à revista Forbes, ele reparou que o filme ganhou segunda vida em vídeo e streaming, e a Disney+ (Disney Plus) pode ser uma boa alternativa para continuar a história. “A Disney comprou a Fox e eles têm a Disney+ (Disney Plus), então é uma conversa que vale a pena”, afirmou o cineasta. “Sei que as pessoas adorariam assistir [a uma sequência] e eu amaria fazer mais um”, continuou. Segundo Rodriguez, o streaming criou uma oportunidade maior para a produção de sequências, pois se aproveita de títulos com um público já estabelecido e os oferece aos fãs “da maneira mais fácil para eles consumirem. Não é uma má ideia”. Rodriguez, por sinal, já tem trabalhos exibidos na Disney+ (Disney Plus). Ele dirigiu um episódio da 2ª temporada de “The Mandalorian” (The Mandalorian) e vai produzir a vindoura série “O Livro de Boba Fett” (The Book of Boba Fett) na plataforma de streaming da Disney. “Alita: Anjo de Combate” adaptou o mangá criado por Yukito Kishiro em 1990 sobre a ciborgue do século 26 chamada Alita (Rosa Salazar), que é encontrada em um ferro-velho por um cientista (Christoph Waltz). Sem memórias, ela demonstra uma habilidade letal para as artes marciais e tenta ser aceita entre os humanos, enquanto é perseguida por conta de seu passado. A adaptação foi escrita pelo cineasta James Cameron (“Avatar”), que também assina a produção e tinha planos para dirigir o filme, mas perdeu o ímpeto ao mergulhar na megalomania das sequências de “Avatar”. Assim, o longa passou para as mãos de Robert Rodriguez. O filme foi elogiadíssimo por seus efeitos visuais, considerados “uma maravilha da computação gráfica” e um “marco da sci-fi”, mas as críticas acabaram sendo menos lisonjeiras em relação à trama, porque o filme não conclui inteiramente sua história, deixando a porta aberta para uma continuação, que nunca foi encomendada pela Fox. O motivo da falta de entusiasmo do estúdio foi o orçamento elevado, de US$ 170 milhões, para um retorno de US$ 404 milhões mundiais.
Michael Douglas e Christoph Waltz vão estrelar minissérie Reagan & Gorbachev
A Paramount Television Studios contratou Michael Douglas (“Homem-Formiga”) e Christoph Waltz (“Django Livre”) para viverem os papéis principais de “Reagan & Gorbachev”, minissérie sobre o fim da Guerra Fria, que será dirigida por James Foley (“Cinquenta Tons Mais Escuros”). Douglas interpretará o presidente americano Ronald Reagan e Waltz viverá o soviético Mikhail Gorbachev. A produção é baseada no livro “Reagan at Reykjavik: Forty-Eight Hours That Ended the Cold War”, de Ken Adelman, que era o diretor de controle de armas de Reagan, e vai contar os bastidores da histórica cúpula Reagan-Gorbachev de 1986 na Islândia, durante o final de semana que foi o ponto de virada fundamental para encerrar a Guerra Fria. Os líderes dos EUA e da URSS se reuniram para uma cúpula de 48 horas em Reykjavik. Planejada como uma reunião curta e inconsequente para delinear futuras negociações, a reunião rapidamente se voltou para as principais questões internacionais, incluindo a Iniciativa de Defesa Estratégica e a possibilidade de eliminar todas as armas nucleares. Essas negociações estabeleceram as bases para o acordo de armas mais abrangente da História no ano seguinte. Foi um fim de semana que mudou o mundo, e a série pretende oferecer um retrato honesto do que realmente aconteceu, segundo seus criadores. O projeto está atualmente sendo oferecido ao mercado, atraindo ofertas de várias canais e plataformas de streaming.
007: Sem Tempo Para Morrer ganha 13 pôsteres de personagens
A MGM divulgou uma nova coleção de pôsteres de “007: Sem Tempo Para Morrer”, reunindo a maioria – mas não todos – os personagens. São nada menos que 13 cartazes e mesmo assim faltou Blofeld, por exemplo. A trama da continuação envolve um segredo de Madeleine Swann (Léa Seydoux), a paixão do agente secreto 007, que é relacionado ao vilão da vez, o deformado Safin (Rami Malek). Graças a isso, James Bond (Daniel Craig) abandona a aposentadoria para embarcar numa última missão, aliando-se a velhos amigos. Chamar de amigo o vilão Blofeld (Christoph Waltz), de “007 Contra Spectre” (2015), é um pouco exagerado. Mas os demais, M (Ralph Fiennes), Q (Ben Whishaw) e Eve Moneypenny (Naomie Harris) apoiam Bond desde “007: Operação Skyfall” (2012). Além deles, o filme traz de volta o parceiro mais antigo ainda vivo na franquia, o agente da CIA Felix Leiter (Jeffrey Wright), visto em “007: Cassino Royale” (2006) e “007: Quantum of Solace” (2008), além de Bill Tanner (Rory Kinnear), presente desde “007: Quantum of Solace”. A lista ainda inclui novos aliados, encarnados por Ana de Armas (“Blade Runner 2049”), Lashana Lynch (“Capitã Marvel”), que interpreta uma 007, e Billy Magnussen (“A Noite do Jogo”), além de ameaças encarnadas por David Dencik (“Chernobyl”) e Dali Benssalah (“Les Sauvages”). O filme dirigido por Cary Joji Fukunaga (“Beasts of No Nation”) marcará a despedida de Daniel Craig do papel de James Bond e tem estreia marcada para 19 de novembro no Brasil, um dia antes do lançamento previsto nos EUA.
Vídeo legendado apresenta o vilão de 007 – Sem Tempo para Morrer
A Universal divulgou um novo vídeo legendado de “007 – Sem Tempo para Morrer”, que destaca Safin, o enigmático vilão vivido por Rami Malek. Entre muitas cenas inéditas, a prévia revela a extensão da ameaça do criminoso, disposto a matar milhões para ser “meticuloso”, e inclui depoimentos de Malek sobre o personagem, seu primeiro após vencer o Oscar por “Bohemian Rhapsody”. Alternando-se entre uma máscara branca e expressões sinistras de um rosto deformado, Malek explica que o vilão se vê como o verdadeiro herói da história e se prova “um adversário formidável” para a despedida de Daniel Craig do papel de James Bond. Ainda pouco esmiuçada, a trama de “007 – Sem Tempo para Morrer” envolve um segredo de Madeleine Swann (Léa Seydoux), a paixão do agente secreto 007, que é relacionado ao deformado Safin. Graças a isso, James Bond (Craig) abandona a aposentadoria para embarcar numa última missão, aliando-se a velhos amigos. Chamar de amigo o vilão Blofeld (Christoph Waltz), de “007 Contra Spectre” (2015), é um pouco exagerado. Mas os demais, M (Ralph Fiennes), Q (Ben Whishaw) e Eve Moneypenny (Naomie Harris) apoiam Bond desde “007: Operação Skyfall” (2012). Além deles, o filme traz de volta o parceiro mais antigo ainda vivo na franquia, o agente da CIA Felix Leiter (Jeffrey Wright), visto em “007: Cassino Royale” (2006) e “007: Quantum of Solace” (2008). Mas também há novas aliadas, encarnadas por Ana de Armas (“Blade Runner 2049”) e Lashana Lynch (“Capitã Marvel”), que interpreta uma nova 007. O filme dirigido por Cary Joji Fukunaga (“Beasts of No Nation”) tem estreia marcada para 19 de novembro no Brasil, um dia antes do lançamento previsto nos EUA.
Novo filme de Woody Allen ganha primeiro trailer
Woody Allen divulgou o primeiro trailer de seu novo filme, “Rifkin’s Festival”. E não é por acaso que o vídeo foi lançado no canal oficial do cineasta no YouTube. O longa é a primeira produção de Allen após ele ficar sem distribuidor nos EUA. “Rifkin’s Festival” foi filmado em meio a uma campanha de difamação movida por seus filhos, Dylan e Ronan Farrow, que sob influência da mãe, Mia Farrow (inimiga mortal de Allen), pressionam parceiros de negócios e atores a abandonarem o diretor. A pressão acontece pelas redes sociais, com ameaças de cancelamento a quem não aderir, e partem das acusações contra Allen por um suposto abuso cometido em Dylan quando ela tinha sete anos, em 1992, em plena separação de Mia Farrow e o escândalo de seu relacionamento com a enteada da ex-mulher. O caso foi investigado pela Justiça americana não uma, mas duas vezes na ocasião, e em ambas a conclusão foi pela inocência de Allen. Ninguém mais o acusa de nada e nenhuma atriz jamais citou qualquer inconveniência da parte do diretor durante contatos ou trabalhos. Assim como aconteceu com o longa anterior do cineasta, “Um Dia de Chuva em Nova York”, “Rifkin’s Festival” não deve ser lançado nos EUA. Mas a produção será o filme de abertura do Festival de San Sebastián. O evento e a cidade em que ele acontece são pano de fundo e cenário da trama. A história acompanha um casal, formado por Wallace Shawn (“Young Sheldon”) e Gina Gershon (“Riverdale”). Ela trabalha na assessoria de imprensa do evento e o marido tem uma crise de ciúmes ao desconfiar que ela estaria se envolvendo com um diretor francês famoso, vivido por Louis Garrel (“Adoráveis Mulheres”). O elenco também destaca Elena Anaya (“Mulher-Maravilha”), Christoph Waltz (“007 Contra Spectre”) e Sergi López (“O Labirinto do Fauno”). A première de “Rifkin’s Festival” está marcada para a próxima sexta, 18 de setembro, em San Sebastian, e a estreia comercial vai acontecer logo em seguida, em 25 de setembro, por enquanto apenas na Espanha. Por conta disso, o filme também ganhou fotos e um pôster espanhol da distribuidora TriPictures. Confira abaixo.
007: Sem Tempo Para Morrer ganha novo trailer legendado repleto de ação
A Universal divulgou pôsteres e o novo trailer legendado de “007: Sem Tempo Para Morrer” repleto de cenas de ação. A prévia explora cada personagem, além de trazer muitas explosões, tiroteios sem fim e apresentar aliados e vilões. Entre as cenas mais mirabolantes, há até um avião que vira submarino. A trama envolve um segredo de Madeleine Swann (Léa Seydoux), a paixão do agente secreto 007, que é relacionado ao vilão da vez, o deformado Safin (Rami Malek). Graças a isso, James Bond (Daniel Craig) abandona a aposentadoria para embarcar numa última missão, aliando-se a velhos amigos. Chamar de amigo o vilão Blofeld (Christoph Waltz), de “007 Contra Spectre” (2015), é um pouco exagerado. Mas os demais, M (Ralph Fiennes), Q (Ben Whishaw) e Eve Moneypenny (Naomie Harris) apoiam Bond desde “007: Operação Skyfall” (2012). Além deles, o filme traz de volta o parceiro mais antigo ainda vivo na franquia, o agente da CIA Felix Leiter (Jeffrey Wright), visto em “007: Cassino Royale” (2006) e “007: Quantum of Solace” (2008). Mas também há novas aliadas, encarnadas por Ana de Armas (“Blade Runner 2049”) e Lashana Lynch (“Capitã Marvel”), que interpreta uma nova 007. O filme dirigido por Cary Joji Fukunaga (“Beasts of No Nation”) marcará a despedida de Daniel Craig do papel de James Bond e tem estreia marcada para 19 de novembro no Brasil, um dia antes do lançamento previsto nos EUA.
Pinóquio de Guillermo del Toro oficializa elenco estelar
Primeiro projeto de Guillermo del Toro a ser lançado após o cineasta assinar contrato de exclusividade com a Netflix, a versão animada gótica de “Pinóquio” oficializou seu elenco de dubladores. A Netflix anunciou nas redes sociais um elenco estelar, que inclui o estreante Gregory Mann como Pinóquio, Ewan McGregor (“Aves de Rapina”) como o Grilo Falante e David Bradley (“Game of Thrones”) como Gepetto, além de Cate Blanchett (“Carol”), Tilda Swinton (“Suspiria”), Tim Blake Nelson (“Watchmen”), Finn Wolfhard (“Stranger Things”), Ron Perlman (“Hellboy”), Christoph Waltz (“007 Contra Spectre”), John Turturro (“Transformers”) e Burn Gorman (“The Expanse”). A animação em stop-motion vai contar uma versão altamente estilizada da fábula de Carlo Collodi (1826–1890), passada nos anos 1930, durante a ascensão do fascismo na Itália de Mussolini. A trama é descrita como uma história de amor e desobediência, mostrando como Pinóquio luta para corresponder às expectativas de seu pai. O projeto está sendo desenvolvido há cerca de uma década – as primeiras imagens dos bonecos dos personagens foram divulgadas em 2011 – , porque é uma produção altamente artesanal. Para fazer o filme, Del Toro se juntou com Mark Gustafson, animador de “O Fantástico Sr. Raposo” (2009), com quem divide a direção, com Patrick McHale, que criou a minissérie animada “Over the Garden Wall” e escreveu episódios de “Adventure Time”, com quem divide o roteiro, e para o design da produção ainda se inspirou na arte de Gris Grimly, ilustrador de livros infantis, que concebeu o visual de um “Pinóquio” gótico em 2002. A produção, por sua vez, conta com parcerias com a Jim Henson Company (“O Cristal Encantado: A Era da Resistência”) e a ShadowMachine (“BoJack Horseman”), e ainda terá fantoches criados pela produtora Mackinnon and Saunders (“Noiva Cadáver”). Com estreia prevista para 2021, a animação vai chegar depois de uma nova produção live-action de “Pinóquio”, dirigida por Matteo Garrone, que teve première no Festival de Berlim, mas provavelmente antes de outra versão da Disney, com direção de Robert Zemeckis (“De Volta Para o Futuro”), atualmente em pré-produção e ainda sem gravações agendadas. O plano é que o “Pinóquio” de del Toro não seja lançado só na plataforma, mas também nos cinemas. Antes disso, del Toro deve lançar seu remake de “O Beco das Almas Perdidas” (Nightmare Alley, 1947), que teve as filmagens interrompidas devido à pandemia do coronavírus. O diretor deve reiniciar a produção em Toronto ainda neste outono norte-americano. Introducing the epic cast of @RealGDT's stop-motion PINOCCHIO film: Newcomer Gregory Mann as PinocchioEwan McGregor as CricketDavid Bradley as Gepetto Plus:Tilda SwintonChristoph WaltzFinn WolfhardCate BlanchettJohn TurturroRon PerlmanTim Blake NelsonBurn Gorman pic.twitter.com/Jo5HtfdVc4 — NetflixFilm (@NetflixFilm) August 19, 2020
A Crônica Francesa: Trailer do novo filme de Wes Anderson é repleto de astros famosos
A 20th Century Studios do Brasil (ex-Fox) divulgou o pôster nacional e o trailer legendado de “A Crônica Francesa” (The French Dispatch), novo filme do diretor Wes Anderson. Além de revelar o título da produção no Brasil, a prévia serve para reforçar as características que marcam as obras do diretor, como o elenco numeroso e repleto de famosos, as cenas estáticas, inclusive em momentos de ação, a fotografia em tons pastéis, a proporção de tela pré-widescreen, o figurino de época e a cenografia minunciosamente detalhista. O visual aproxima a obra especialmente de “O Grande Hotel Budapeste” (2014), filme live-action anterior de Anderson, que também se passava na Europa de antigamente. O trailer ainda mostra que o filme tem estrutura de antologia, reunindo diferentes histórias como se fossem reportagens do jornal que batiza a produção. A trama gira em torno da apuração de jornalistas, considerados párias em seus países natais, para um jornal francês de expatriados, editado pelo personagem de Bill Murray. As cenas também se alternam entre cores e preto-e-branco e sugerem uma colagem de diferentes épocas, mas principalmente o começo dos anos 1960 – o que é reforçado pela seleção musical da trilha sonora. O elenco estelar incluiu diversos integrantes da trupe que acompanha Anderson na maioria de seus projetos, formada pelo citado Bill Murray, Owen Wilson, Jason Schwartzman, Adrien Brody, Willem Dafoe, Tilda Swinton, Edward Norton, Bob Balaban, Anjelica Huston, Frances McDormand, os “novatos” Tony Revolori, Saoirse Ronan, Léa Seydoux, Mathieu Amalric, Fisher Stevens (que entraram na turma em “O Grande Hotel Budapeste”) e Liev Schreiber (em “Ilha dos Cachorros”). Mas também há diversos estreantes no universo do diretor: Timothée Chalamet (“Me Chame pelo Seu Nome”), Benicio Del Toro (“Sicario”), Christoph Waltz (“Django Livre”), Jeffrey Wright (“Westworld”), Elisabeth Moss (“The Handmaid’s Tale”), Lyna Khoudri (“Papicha”), Cécile de France (“O Garoto da Bicicleta”), Rupert Friend (“Homeland”), Alex Lawther (“The End of the F***ing World”), Henry Winkler (“Barry”), Lois Smith (“Lady Bird”), Griffin Dunne (“This Is Us”), Guillaume Gallienne (“Yves Saint Laurent”), Stephen Park (“O Expresso do Amanhã”), Hippolyte Girardot (“Amar, Beber e Cantar”) e até Morgane Polanski (“Vikings”), filha do cineasta Roman Polanski. Selecionado para o cancelado Festival de Cannes 2020, o filme deveria entrar em cartaz agora em julho, mas a pandemia de covid-19 adiou o lançamento “para breve”. A expectativa é que ele chegue às telas em outubro, no começo da temporada do Oscar. Desde “O Fantástico Sr. Raposo” (2009), os filmes de Anderson nunca faltam à seleção da Academia de Artes e Ciências Cinematográficas dos EUA.
Novo filme de Woody Allen vai abrir o Festival de San Sebastián
O novo filme de Woody Allen, “Rifkin’s Festival”, vai abrir o Festival Internacional de Cinema de San Sebastián, em 18 de setembro. Produzido pela espanhola Mediapro Studio, o filme foi rodado no verão de 2019 e tem como cenário justamente San Sebastián e outras localidades próximas. A trama gira em torno de um casal americano que comparece ao Festival de San Sebastián e se apaixona pela cidade. Escrito e dirigido por Woody Allen, “Rifkin’s Festival” tem no elenco os espanhóis Elena Anaya (“A Pele que Habito”) e Sergi López (“O Labirinto do Fauno”), o francês Louis Garrel (“O Oficial e o Espião”), a americana Gina Gershon (“Riverdale”) e o austríaco Christoph Waltz (“007 Contra Spectre”). O filme será exibido fora da mostra competitiva do festival, que acontecerá até o dia 26 de setembro. O evento de San Sebastián também projetará em sua competição uma seleção de filmes do Festival de Cannes, que foi adiado devido ao coronavírus. Com a reabertura lenta das atividades e o fim da quarentena na Europa, a organização do evento segue adiante com os preparativos. Esta será a segunda vez que Allen será responsável por inaugurar o Festival de San Sebastián, depois de abrir a edição de 2004 com o longa-metragem “Melinda e Melinda”. Naquele ano, ele recebeu o prêmio Donostia em reconhecimento por sua carreira. A estreia também será o primeiro lançamento do cineasta após ter sua carreira interrompida por campanhas negativas que tentam “cancelá-lo” devido a alegações que o perseguem desde os anos 1990 – e que foram revigoradas na era do movimento #MeToo. O diretor de 84 anos é acusado pela ex-mulher Mia Farrow e também por sua filha Dylan de ter abusado sexualmente da menina quanto ela tinha sete anos de idade. São denúncias fortes, que já foram investigadas e constaram o oposto do que a opinião pública acredita. O caso foi investigado duas vezes em 1992, uma pela Agência Estadual de Bem-Estar Infantil e outra pela Clínica de Abuso Sexual Infantil do Hospital Yale-New Haven, e ambas concluíram que Dylan não havia sido abusado. Uma das investigações concluiu, inclusive, que a menina tinha sofrido lavagem cerebral da mãe, motivada por ódio de Woody Allen. O cineasta acabou se envolvendo e, posteriormente, casando-se com a filha adotiva de Mia, Soon-Yi Previn. Casados até hoje, os dois são pais de duas filhas já adultas, que, assim como todas as atrizes que trabalharam com o diretor, jamais reclamaram do comportamento de Allen. Apesar disso, o dano a sua reputação causado pelo resgate da denúncia pelo #MeToo fez com que seu filme anterior, “Um Dia de Chuva em Nova York”), não fosse exibido nos Estados Unidos. O longa-metragem foi lançado em vários países europeus, assim como na Argentina e Brasil. Nos últimos dois anos, o cineasta também viu uma série de atores se declararem arrependidos dos filmes que fizeram com ele. Ele ainda teve que processar a Amazon, que rompeu unilateralmente o contrato de produção e distribuição de seus filmes. E enfrentou uma campanha do próprio filho, Ronan Farrow, contra a publicação da sua autobiografia. Ronan conseguiu, com cúmplices das redes sociais, que a editora original cancelasse o lançamento. Felizmente, outra editora assumiu o projeto e o livro se tornou um dos mais elogiados do ano. Intitulado “A Propósito de Nada”, a obra chega ao Brasil no segundo semestre. Com o anúncio do Festival de San Sebastián, é possível imaginar que Ronan, Dylan ou Mia coordenem novo ataque contra o diretor nas redes sociais.
Ewan McGregor confirma que dublará o Grilo Falante no Pinóquio de Guillermo del Toro
O ator Ewan McGregor (“Doutor Sono”) confirmou que é o dublador do Grilo Falante na animação de “Pinóquio”, produzida por Guillermo del Toro (“A Forma da Água”) para Netflix. Ao citar seus futuros projetos num painel virtual da ACE Universe, ele contou: “Eu faço o Grilo Falante na versão de ‘Pinóquio’ de Guillermo del Toro, em que eu comecei a trabalhar antes de partir para Nova York. Então, parte disso já está gravada”, contou. McGregor disse que já concluiu quase toda sua etapa do trabalho. “E, é claro, é uma animação em stop motion, então eles levarão muito tempo para fazer o filme. Mas minha primeira parte nisso, que era gravar seu diálogo, está meio que terminada. Ele não quis revelar muito sobre o que ainda teria a fazer no filme. “Pode ou não haver uma música que precise ser gravada. Não tenho certeza se tenho liberdade para discutir isso”. A escalação de McGregor tinha sido revelada em fevereiro passado, junto com os nomes de Tilda Swinton (“Doutor Estranho”), Christoph Waltz (“007 Contra Spectre”), Ron Perlman (o “Hellboy” original) e David Bradley (de “Game of Thrones” e “The Strain”) na dublagem em inglês. Mas, na época, apenas Bradley tinha seu papel conhecido. O intérprete do vilão Walder Frey em “Game of Thrones” será Gepeto, o marceneiro que cria o menino-boneco. Ambientada na Itália dos anos 1930, a trama vai contar uma versão altamente estilizada da fábula de Carlo Collodi (1826–1890). O projeto está sendo desenvolvido há cerca de uma década – as primeiras imagens dos bonecos dos personagens foram divulgadas em 2011 – , porque é uma produção altamente artesanal. Para fazer o filme, Del Toro se juntou com Mark Gustafson, animador de “O Fantástico Sr. Raposo” (2009), com quem divide a direção, com Patrick McHale, que criou a minissérie animada “Over the Garden Wall” e escreveu episódios de “Adventure Time”, com quem divide o roteiro, e para o design da produção ainda se inspirou na arte de Gris Grimly, ilustrador de livros infantis, que concebeu o visual de um “Pinóquio” gótico em 2002. A produção, por sua vez, conta com parcerias com a Jim Henson Company (“O Cristal Encantado: A Era da Resistência”) e a ShadowMachine (“BoJack Horseman”). A previsão de estreia é para 2021.
Novas fotos de 007: Sem Tempo para Morrer destacam volta de “velhos amigos”
A MGM divulgou quatro fotos inéditas e anunciou uma nova data de estreia para “007: Sem Tempo Para Morrer”, próximo filme do espião James Bond. Desta vez, não se trata de um adiamento, mas de uma antecipação. Refletindo mudanças de datas da Warner e da Disney, a produção foi adiantada em cinco dias. Em vez de estrear em 25 de novembro, agora chegará aos cinemas norte-americanos no dia 20 de novembro. A estreia britânica (12/11) não foi afetada e ainda não há informação sobre alteração no lançamento no Brasil, marcado para 19 de novembro. A nova data foi divulgada no Twitter acompanhada pelas imagens, que destacam “o retorno de velhos amigos” à franquia, de acordo com o post. Chamar de amigo o vilão Blofeld (Christoph Waltz), de “007 Contra Spectre” (2015), é um pouco exagerado. Mas os demais, M (Ralph Fiennes), Q (Ben Whishaw) e Eve Moneypenny (Naomie Harris) apoiam Bond desde “007: Operação Skyfall” (2012). Além deles, as imagens destaca a volta do parceiro mais antigo ainda vivo na franquia, o agente da CIA Felix Leiter (Jeffrey Wright), visto em “007: Cassino Royale” (2006) e “007: Quantum of Solace” (2008). O filme dirigido por Cary Joji Fukunaga (“Beasts of No Nation”) marcará a despedida de Daniel Craig do papel de James Bond e ainda terá a volta de Léa Seydoux ao papel de Madeleine Swann e a estreia de um novo vilão, interpretado por Rami Malek (vencedor do Oscar por “Bohemian Rhapsody”). The return of old friends in NO TIME TO DIE. In cinemas 12th November UK, 20th November US. pic.twitter.com/GkXugGEAba — James Bond (@007) June 13, 2020
Adiamento de 007: Sem Tempo Para Morrer pode gerar despesa extra de até US$ 50 milhões
O adiamento do lançamento de “007: Sem Tempo Para Morrer” em seis meses, transferido de abril para novembro, custará ao estúdio MGM entre US$ 30 e 50 milhões. Segundo apurou o site The Hollywood Reporter, os valores correspondem a gastos de publicidade já dispendidos para anunciar a estreia em abril, incluindo um comercial milionário no Super Bowl, e os custos adicionais que serão necessários para divulgar a nova data. A produtora Eon Productions acertou o adiamento com a MGM nos EUA e a Universal no mercado internacional após fãs lançarem campanha pedindo a mudança, devido ao perigo de contágio pelo coronavírus nas salas fechadas de cinema. O 25º filme da franquia do agente secreto James Bond é o primeiro grande blockbuster afetado pelo vírus que já se espalhou por todo o mundo – apesar da OMS (Organização Mundial de Saúde) ainda não considerar o contágio uma pandemia. O adiamento também foi motivado por problemas de outro tipo de saúde: a financeira. Hollywood já começa a perceber uma queda grande nas bilheterias de locais com maior taxa de incidência da covid-19, o coronavírus, como China, Itália, França, Suíça, Japão, Hong Kong e Coreia do Sul. Estes lugares contribuíram com cerca de 38% da bilheteria total do último filme da franquia, lançado em 2015. Por isso, apesar da despesa extra, não adiar o lançamento poderia causar prejuízo maior. Com direção de Cary Joji Fukunaga (“Beasts of No Nation”), “007: Sem Tempo Para Morrer” marcará a despedida de Daniel Craig como o agente secreto 007 e também traz em seu elenco Lea Seydoux, Ben Whishaw, Naomie Harris, Ralph Fiennes e Christoph Waltz, todos vistos em “007 Contra Spectre”, além de Rami Malek (“Bohemian Rhapsody”), Ana de Armas (“Blade Runner 2049”) e Lashana Lynch (“Capitã Marvel”), que estreiam na franquia. A data do lançamento no Brasil foi remanejada para 19 de novembro, uma semana antes dos EUA.










