Vice traz Christian Bale irreconhecível como político que dominou os EUA
Após os ataques terroristas sofridos pelos Estados Unidos, em 11 de setembro de 2001, o país entrou em estado de guerra. Mas guerra contra quem? Pesquisas indicavam que grande parte da população só entendia a guerra contra algum país. Era preciso nomear o inimigo. Simples. O vice-presidente Dick Cheney teria decidido eleger o Iraque de Saddam Hussein para invadir, criando a mentira das armas de destruição químicas que lá existiriam. Uma escolha fácil de ser aprovada pelo presidente George W. Bush, ainda mais com a cobiça por tanto petróleo. Ninguém se importando com a democracia, muito menos com o respeito aos princípios de não-intervenção, nem com as vidas humanas aí envolvidas. Essa história é uma das muitas sequências de “Vice”, escrito e dirigido por Adam McKay (vencedor do Oscar de Melhor Roteiro Adaptado por “A Grande Aposta”). Por meio dela, pode-se sentir por onde andará o filme que pretendeu fazer uma cinebiografia de um político abominável, poderoso e controverso, como Dick Cheney. O tom é satírico, irônico, às vezes dramático, às vezes cômico. Mas, na verdade, trágico, porque o que estava envolvido na política norte-americana e mundial daquele período não era outra coisa, senão a cobiça. E não mudou nada, diga-se de passagem. Sabemos muito bem da importância que pode ter um vice-presidente na história da República. É só lembrar de João Goulart, José Sarney, Itamar Franco, Michel Temer. E Dick Cheney jamais se queixaria de ser um vice decorativo. Ele negociou sua entrada na chapa de Bush, desde o primeiro momento, garantindo amplos poderes. E, segundo o filme, dominou o governo e o presidente, deixando um legado lamentável. O filme de McKay lembra os seus dias de fracasso e alcoolismo, antes de encontrar seu caminho na política. O que foi feito de forma fortuita e pragmática, nem de leve sustentado por eventuais bandeiras ideológicas do Partido Republicano. Não lhe faltaram mestres nessa cultura do cinismo e do interesse próprio. Mas, muitas vezes, os alunos superam seus mestres. Christian Bale está muito bem, quase irreconhecível, como Dick Cheney, em diferentes épocas da vida do personagem. Já levou o Globo de Ouro como Melhor Ator (de Comédia ou Musical) e está cotado para o Oscar 2019. O filme tem, no total, 8 indicações.
Roma é o grande vencedor do Critics Choice Awards 2019
Com quatro troféus, “Roma” foi o grande vencedor do Critics’ Choice Awards 2019 na noite de domingo (13/1) em Los Angeles. O longa produzido pela Netflix venceu como Melhor Filme, Melhor Filme Estrangeiro, Melhor Direção e Melhor Fotografia, consagrando o trabalho do cineasta mexicano Alfonso Cuarón, que assinou o trabalho como produtor, diretor e cinematógrafo. “Vice” e “Pantera Negra” se destacaram logo a seguir com três troféus. A premiação do filme da Marvel foi puramente técnica: Design de Produção (a velha cenografia com nome pomposo), Figurino e Efeitos Visuais. Já o longa político premiou Christian Bale com dois troféus e tempo dobrado de discursos, como Melhor Ator e Melhor Ator de Comédia. O filme também foi considerado a Melhor Comédia. Houve um curioso empate na categoria de Melhor Atriz, que dividiu o prêmio entre Glenn Close, por “A Esposa”, e Lady Gaga, por “Nasce Uma Estrela”. Lady Gaga ainda venceu o Critics Choice Award de Melhor Canção por “Shallow”, de “Nasce Uma Estrela”. Com mais indicações da noite – 14, ao todo – , a produção britânica “A Favorita” ficou com apenas dois prêmios: Melhor Elenco e Atriz (Olivia Colman). Nenhum integrante da equipe apareceu para receber a premiação. Mahershala Ali, por “Green Book: O Guia”, e Regina King, por “Se a Rua Beale Falasse”, foram os Melhores Coadjuvantes. Nas categorias dedicadas a filmes de gênero, “Missão: Impossível – Efeito Fallout” venceu como Melhor Filme de Ação, “Um Lugar Silencioso” como Melhor Terror ou Sci-fi (e é ambos) e “Homem-Aranha no Aranhaverso” como Melhor Animação. O Critics’ Choice Awards não é a premiação de todos os críticos americanos, mas de duas associações de críticos que trabalham na TV e na web, uma espécie de Globo de Ouro com eleitores americanos. E, assim como o Globo de Ouro, também premia os melhores da televisão. Por coincidência, a eleição da Melhor Atriz de Minissérie rendeu novo empate: entre Amy Adams, por “Objetos Cortantes” (Sharp Objectcs), e Patricia Arquette, por “Escape From Dannemora”. Ambas aproveitaram para agradecer juntas. De resto, “A Maravilhosa Mrs. Maisel” (The Marvelous Mrs. Maisel) reinou entre as comédias, com três troféus, seguida por “Barry” com dois, enquanto “The Americans” foi o campeão entre os dramas e os prêmios de Minissérie se dividiram entre “The Assassination of Gianni Versace: American Crime Story” e “Objetos Cortantes” (Sharp Objects). Confira a lista completa de vencedores abaixo. CINEMA Melhor Filme “Roma” Melhor Ator Christian Bale (“Vice”) Melhor Atriz Grenn Close (“A Esposa”) Lady Gaga (“Nasce Uma Estrela”) Melhor Ator Coadjuvante Mahershala Ali (“Green Book: O Guia”) Melhor Atriz Coadjuvante Regina King (“Se a Rua Beale Falasse”) Melhor Ator/Atriz Jovem Elsie Fisher (“Oitava Série”) Melhor Elenco “A Favorita” Melhor Direção Alfonso Cuarón (“Roma”) Melhor Roteiro Original Paul Schrader (“First Reformed”) Melhor Roteiro Adaptado Barry Jenkins (“Se a Rua Beale Falasse”) Melhor Fotografia Alfonso Cuarón (“Roma”) Melhor Design de Produção Hannah Beachler & Jay Hart (“Pantera Negra”) Melhor Edição Tom Cross (“O Primeiro Homem”) Melhor Figurino Ruth Carter (“Pantera Negra”) Melhor Cabelo e Maquiagem “Vice” Melhores Efeitos Visuais “Pantera Negra” Melhor Canção Original “Shallow” (“Nasce Uma Estrela”) Melhor Trilha Sonora Justin Hurwitz (“O Primeiro Homem”) Melhor Comédia “Podres de Ricos” Melhor Ator em Comédia Christian Bale (“Vice”) Melhor Atriz em Comédia Olivia Colman (“A Favorita”) Melhor Filme de Terror ou Ficção Científica “Um Lugar Silencioso” Melhor Filme de Ação “Missão: Impossível – Efeito Fallout” Melhor Animação “Homem-Aranha no Aranhaverso” Melhor Filme Estrangeiro “Roma” (México) TV Melhor Série – Drama “The Americans” Melhor Ator em Série – Drama Matthew Rhys (“The Americans”) Melhor Atriz em Série – Drama Sandra Oh (“Killing Eve”) Melhor Ator Coadjuvante em Série – Drama Noah Emmerich (“The Americans”) Melhor Atriz Coadjuvante em Série – Drama Thandie Newton (“Westworld”) Melhor Série – Comédia “A Maravilhosa Sra. Maisel” Melhor Ator em Série – Comédia Bill Hader (“Barry”) Melhor Atriz em Série – Comédia Rachel Brosnahan (“A Maravilhosa Sra. Maisel”) Melhor Ator Coadjuvante em Série – Comédia Henry Winkler (“Barry”) Melhor Atriz Coadjuvante em Série – Comédia Alex Borstein (“A Maravilhosa Sra. Maisel”) Melhor Série Limitada “The Assassination of Gianni Versace: American Crime Story” Melhor Telefilme “Jesus Christ Superstar Live in Concert” Melhor Ator em Série Limitada ou Telefilme Darren Criss (“The Assassination of Gianni Versace: American Crime Story”) Melhor Atriz em Série Limitada ou Telefilme Amy Adams (“Sharp Objects”) Patricia Arquette (“Escape at Dannemora”) Melhor Ator Coadjuvante em Série Limitada ou Telefilme Ben Whishaw (“A Very English Scandal”) Melhor Atriz Coadjuvante em Série Limitada ou Telefilme Patricia Clarkson (“Sharp Objects”) Melhor Série de Animação “BoJack Horseman”
BAFTA 2019: A Favorita e Bradley Cooper lideram indicações ao “Oscar britânico”
A Academia Britânica das Artes do Cinema e Televisão (BAFTA, na sigla em inglês) divulgou nesta quarta-feira (9/1), os indicados à sua premiação cinematográfica anual. A lista do BAFTA Awards 2019, considerado o “Oscar britânico”, abriu com grande vantagem para “A Favorita”, comédia de época dirigida por Yorgos Lanthimos, que conquistou 12 indicações, incluindo Melhor Filme, Direção, Roteiro Original, Fotografia e Atriz (Olivia Colman). “Roma”, “Bohemian Rhapsody”, “O Primeiro Homem” e “Nasce uma Estrela” aparecem empatados em seguida, com sete indicações cada. “Vice” teve seis, “Green Book” e “Guerra Fria” empataram em quatro e, para completar, “Poderia Me Perdoar?” e “Stan & Ollie” foram lembrados em três categorias cada. Por outro lado, “Pantera Negra” só foi citado por seus efeitos visuais, além de ajudar a incluir a atriz Letitia Wright entre as candidatas ao voto de Estrelas em Ascensão. Já o destaque individual da premiação pertence a Bradley Cooper, que concorre a quatro prêmios por “Nasce uma Estrela”, nas categorias de Melhor Filme (como produtor), Direção, Roteiro Adaptado e Ator. A lista de estrelas indicadas a prêmios ainda inclui Lady Gaga, Viola Davis, Melissa McCarthy, Rami Malek e Christian Bale. A cerimônia acontece em 10 de fevereiro, em Londres. Confira abaixo a lista completa dos indicados. Melhor Filme “Infiltrado na Klan” “A Favorita” “Green Book: O Guia” “Roma” “Nasce uma Estrela” Melhor Filme Britânico “Beast” “Bohemian Rhapsody” “A Favorita” “McQueen” “Stan & Ollie” “Você Nunca Esteve Realmente Aqui” Melhor Filme de Língua Não-Inglesa “Capernaum” “Guerra Fria” “Dogman” “Roma” “Assunto de Família” Melhor Documentário “Free Solo” “McQueen” “RBG” “They Shall Not Grow Old” “Three Identical Strangers” Melhor Animação “Os Incríveis 2” “Ilha de Cachorros” “Homem-Aranha no Aranhaverso” Melhor Direção Spike Lee (“Infiltrado na Klan”) Pawel Pawlikowski (“Guerra Fria”) Yorgos Lanthimos (“A Favorita”) Alfonso Cuarón (“Roma”) Bradley Cooper (“Nasce Uma Estrela”) Melhor Roteiro Original Janusz Glowacki e PaweI Pawlikowski (“Guerra Fria”) Deborah Davis e Tony McNamara (“A Favorita”) Brian Currie, Peter Farrelly e Nick Vallelonga (“Green Book: O Guia”) Alfonso Cuarón (“Roma”) Adam McKay (“Vice”) Melhor Roteiro Adaptado Spike Lee, David Rabinowitz, Charlie Wachtel e Kevin Willmott (“Infiltrado na Klan”) Nicole Holofcener e Jeff Whitty (“Poderia Me Perdoar?”) Josh Singer (“O Primeiro Homem”) Barry Jenkins (“Se a Rua Beale Falasse”) Bradley Cooper, Will Fetters e Eric Roth (“Nasce uma Estrela”) Melhor Atriz Glenn Close (“A Esposa”) Lady Gaga (“Nasce uma Estrela”) Melissa Mccarthy (“Poderia Me Perdoar?”) Olivia Colman (“A Favorita”) Viola Davis (“Viúvas”) Melhor Ator Bradley Cooper (“Nasce uma Estrela”) Christian Bale (“Vice”) Rami Malek (“Bohemian Rhapsody”) Steve Coogan (“Stan & Ollie”) Viggo Mortensen (“Green Book: O Guia”) Melhor Atriz Coadjuvante Amy Adams (“Vice”) Claire Foy (“O Primeiro Homem”) Emma Stone (“A Favorita”) Margot Robbie (“Duas Rainhas”) Rachel Weisz (“A Favorita”) Melhor Ator Coadjuvante Adam Driver (“Infiltrado na Klan”) Mahershala Ali (“Green Book: O Guia”) Richard E. Grant (“Poderia Me Perdoar?”) Sam Rockwell (“Vice”) Timothée Chalamet (“Querido Menino”) Melhor Estreia de Roteirista, Diretor ou Produtor “Apostasy” – Daniel Kokotajlo (Roteirista e Diretor) “Beast” – Michael Pearce, Roteirista e Diretor) e Lauren Dark (Produtor) “A Cambodian Sping” – Chris Kelly (Diretora, Produtora e Roteirista) “Pili” – Leanne Welham (Diretora, Roteirista) e Sophie Harman (Produtora) “Ray and Liz” – Richard Billingham (Diretor e Produtor) e Jacqui Davies (Produtora) Melhor Trilha Sonora “Infiltrado na Klan” “Se a Rua Beale Falasse” “Ilha dos Cachorros” “O Retorno de Mary Poppins” “Nasce Uma Estrela” Melhor Fotografia “Bohemian Rhapsody” “Guerra Fria” “A Favorita” “O Primeiro Homem” “Roma” Melhor Montagem “Bohemian Rhapsody” “A Favorita” “O Primeiro Homem” “Roma” “Vice” Melhor Direção de Arte “Animais Fantásticos e Onde Habitam” “A Favorita” “O Primeiro Homem” “O Retorno de Mary Poppins” “Roma” Melhor Figurino “The Ballad of Buster Scruggs” “Bohemian Rhapsody” “A Favorita” “O Retorno de Mary Poppins” “Duas Rainhas” Melhor Cabelo e Maquiagem “Bohemian Rhapsody” “A Favorita” “Duas Rainhas” “Stan & Ollie” “Vice” Melhor Som “Bohemian Rhapsody” “O Primeiro Homem” “Missão Impossível – Efeito Fallout” “Um Lugar Silencioso” “Nasce Uma Estrela” Melhores Efeitos Visuais “Vingadores – Guerra Infinita” “Pantera Negra” “Animais Fantásticos – Os Crimes de Grindelwald” “O Primeiro Homem” “Jogador Nº1” Melhor Curta-Metragem Animado Britânico “I’m Ok” “Marfa” “Roughhouse” Melhor Curta Britânico “73 Cows” “Bachelor, 38” “The Blue Door” “The Field” “Wale” Estrela em Ascenção Barry Keoghan Cynthia Erivo Jessie Buckley Lakeith Stanfield Letitia Wright
Satanistas comemoram discurso de Christian Bale no Globo de Ouro
Ao vencer o Globo de Ouro na categoria de Melhor Ator em Comédia ou Musical, Christian Bale resolveu agradecer ao diabo. Em tom de piada, o ator agradeceu a inspiração de Satã para compor o seu personagem, o ex-vice presidente dos EUA Dick Cheney, no filme “Vice”. Pois a brincadeira ganhou repercussão da Igreja de Satã. Em sua conta oficial no Twitter, os satanistas escreveram: “Para nós, Satã é um símbolo de orgulho, liberdade e individualismo, e serve como uma representação externa do nosso maior potencial pessoal. Como o talento e as habilidades do Sr. Bale o fizeram ganhar este prêmio, isso é adequado. Ave, Christian! Ave, Satã!”, exaltou o texto. Veja abaixo. Os satanistas vivem fase de grande visibilidade em Hollywood. Além da Igreja de Satã, o Templo de Satã também foi notícia recentemente, após ter uma de suas estátuas copiadas na série “O Mundo Sombrio de Sabrina”, na Netflix. To us, Satan is a symbol of pride, liberty and individualism, and it serves as an external metaphorical projection of our highest personal potential. As Mr. Bale's own talent and skill won him the award, this is fitting. Hail Christian! Hail Satan! https://t.co/ILuK8TFZXi — The Church Of Satan (@ChurchofSatan) 7 de janeiro de 2019
Versão de Mogli dirigida por Andy Serkis ganha trailer legendado e data de estreia
A Netflix divulgou o pôster nacional, fotos e o novo trailer legendado de “Mogli – Entre Dois Mundos” (Mowgli – Legend of the Jungle), o primeiro desde que a plataforma adquiriu a produção da Warner, que revela sua data de estreia. E já se nota uma mudança de estratégia. Enquanto os vídeos anteriores se dedicavam a demonstrar as diferenças técnicas e de tom entre este trabalho e o recente filme da Disney, lançado em 2016, a nova prévia toma outro rumo e enfatiza aspectos narrativos que distanciam os dois longas, deixando o novo parecendo uma continuação. A opção se torna ainda mais clara pela escolha do título nacional, que remete ao drama visualizado no trailer atual, com Mogli dividido entre a selva que o criou e a civilização que o acolheu. Um pouco como Tarzan. Ao negociar a produção com a Netflix, a Warner evitou a comparação difícil de sua obra com o filme da Disney, que estourou bilheterias e encantou público e crítica há apenas dois anos. O Mogli da Disney, com direção de Jon Favreau, fez tanto sucesso que terá, inclusive, uma continuação real nos cinemas. Já o Mogli que foi parar no streaming tem direção de Andy Serkis, o intérprete de César na franquia “Planeta dos Macacos”, que além ficar atrás das câmeras também dá vida, via captura de movimentos, ao urso Baloo (Balu). O elenco de vozes originais ainda incluiu grandes astros, como Christian Bale (“Batman: O Cavaleiro das Trevas”), Benedict Cumberbatch (“Doutor Estranho”), Cate Blanchett (“Thor: Ragnarok”), Peter Mullan (série “Ozark”) e Naomie Harris (“Moonlight”). O menino Mogli é interpretado por Rohan Chand (“A 100 Passos de um Sonho”) e o elenco humano ainda inclui Freida Pinto (“Planeta dos Macacos: A Origem”) e Matthew Rhys (série “The Americans”). A estreia vai acontecer em 7 de dezembro na Netflix.
Christian Bale manda avisar ao Oscar que seu filme Vice ganhou o primeiro trailer
A Annapurna divulgou o pôster e o primeiro trailer de “Vice”, o filme em que Christian Bale faz sua transformação mais radical. Com visual envelhecido, careca, muito acima do peso e de óculos, ele interpreta o personagem do título, Dick Cheney, vice-presidente dos Estados Unidos durante o governo de George W. Bush entre 2001 e 2009. Bale já tinha aparecido careca e barrigudo em “Trapaça” (2013), além de esquelético em “O Operário” (2004) e “O Sobrevivente” (2006). Mas nunca ficou tão diferente quanto neste filme. Sua performance não lembra em nada o ator que interpretou Batman. Nem mesmo nas cenas de flashback, que mostram Channing mais jovem. A maquiagem, claro, ajuda, mas a dedicação e a forma como ele desaparece no papel envia um sinal de alerta para a Academia. Christian Bale chegou para disputar o Oscar com “Vice”. E não chegou sozinho. Sam Rockwell (“Três Anúncios para um Crime”) talvez fosse a última pessoa que se imaginaria como George W. Bush no cinema. Mas após ver a prévia de “Vice” é impossível tirar sua performance da mente. O ator transcende a diferença física para incorporar o ex-presidente nos maneirismos, na fala, numa encarnação tão perfeita que se torna difícil separar o intérprete do papel. “Vice” irá acompanhar Cheney durante os governos republicanos de Richard Nixon, Gerald Ford e George W. Bush, e como ele administrou a política externa americana depois dos ataques de 11 de setembro de 2001. O filme tem roteiro e direção de Adam McKay, que dirigiu Bale no premiado “A Grande Aposta” (2015), e o elenco da produção ainda inclui outros atores transformados, como Steve Carell (outro de “A Grande Aposta”), Amy Adams (parceira de Bale em “Trapaça”), Bill Pullman (“The Sinner”), Alison Pill (“Zoom”), Jesse Plemons (“Black Mirror”), Lily Rabe (“American Horror Story”), Cailee Spaeny (“Círculo de Fogo: A Revolta”), Eddie Marsan (“7 Dias em Entebbe”), Shea Whigham (“Agent Carter”), Tyler Perry (“Garota Exemplar”), Bill Camp (“Operação Red Sparrow”), Justin Kirk (“Kidding”) e LisaGay Hamilton (“The First”). A estreia está marcada para 21 de dezembro nos Estados Unidos, a tempo de disputar uma vaga na temporada de premiações. Já a previsão de lançamento no Brasil é para 40 dias depois, em 31 de janeiro.
Christian Bale aparece velho, careca, gordo e irreconhecível no primeiro teaser de seu novo filme
O ator Christian Bale voltou a surpreender o público com sua mais nova transformação física, no primeiro teaser de “Vice”. Com visual envelhecido, careca, muito acima do peso e de óculos, ele interpreta o personagem do título, Dick Cheney, vice-presidente dos Estados Unidos durante o governo de George W. Bush entre 2001 e 2009. Nem parece o mesmo ator que viveu Batman. Embora seja conhecido por se transformar fisicamente, Bale vinha evitando ganhar peso. Chegou a abandonar o projeto de um filme sobre Enzo Ferrari, após conselhos médicos, porque teria que engordar. No começo do século, quando ainda era jovem, ele apareceu esquelético num par de filmes brilhantes, “O Operário” (2004) e “O Sobrevivente” (2006). Seu papel mais encorpado, até o momento, era o do golpista careca e barrigudo de “Trapaça” (2013) A frase às suas costas no teaser avisa: “Alguns vices são mais perigosos que outros”, num trocadilho com a palavra vice, que em inglês significa também vício. O Brasil sabe muito bem disso. Não só em relação a quem está atualmente no comando do país, mas quem assumiu no lugar de Tancredo Neves e quem pode assumir caso o líder das pesquisas seja eleito em 2018 – bata na madeira três vezes. “Vice” irá acompanhar Cheney durante os governos republicanos de Richard Nixon, Gerald Ford e George W. Bush, e como ele administrou a política externa americana depois dos ataques de 11 de setembro de 2001. O filme tem roteiro e direção de Adam McKay, que dirigiu Bale no premiado “A Grande Aposta” (2015), e foi quem liberou o teaser abaixo, um dia antes do lançamento do trailer oficial. O elenco da produção ainda inclui Steve Carell (outro de “A Grande Aposta”), Amy Adams (parceira de Bale em “Trapaça”), Bill Pullman (“The Sinner”), Alison Pill (“Zoom”), Jesse Plemons (“Black Mirror”), Sam Rockwell (“Três Anúncios para um Crime”), Lily Rabe (“American Horror Story”), Cailee Spaeny (“Círculo de Fogo: A Revolta”), Eddie Marsan (“7 Dias em Entebbe”), Shea Whigham (“Agent Carter”), Tyler Perry (“Garota Exemplar”), Bill Camp (“Operação Red Sparrow”), Justin Kirk (“Kidding”) e LisaGay Hamilton (“The First”). A estreia está marcada para 21 de dezembro nos Estados Unidos, a tempo de disputar uma vaga na temporada de premiações. Já a previsão de lançamento no Brasil é para 40 dias depois, em 31 de janeiro. Excited to announce the VICE trailer is coming tomorrow morning – a snapshot into Dick Cheney’s wild, quiet and shadowy power. pic.twitter.com/ZDqlvFQPIS — Adam McKay (@GhostPanther) 2 de outubro de 2018
Netflix tira novo filme de Mogli dos cinemas em negociação pelos direitos exclusivos em streaming
A Netflix tirou a produção de “Mogli: O Livro da Selva” dos cinemas, ao adquirir os direitos de distribuição mundial do filme, produzido pela Warner Bros. Segundo o Deadline, o negócio foi a maior aquisição já realizada pela plataforma para um filme finalizado, mas o site não oferece valores para sustentar a afirmação. De todo modo, o negócio deve ter custado mais que os US$ 40 milhões pagos para a Paramount para lançar com exclusividade “O Paradoxo Cloverfield”, que se provou uma bomba de qualidade vergonhosa. A Warner já tinha, inclusive, começado a divulgar a produção, com o lançamento de um trailer e um vídeo de bastidores sobre o trabalho do diretor Andy Serkis (o César da trilogia “Planeta dos Macacos”), que descreve sua versão como mais sombria (claro, é da Warner), assegurando que não há canções ou animais dançarinos, e por isso mais próxima de “O Livro da Selva”, o romance original de Rudyard Kipling. Além de dirigir, Serkis dá vida, via captura de movimentos, ao urso Baloo (Balu), que ele afirma ser completamente diferente da versão amigável da Disney. O elenco de vozes originais ainda incluiu grandes astros, como Christian Bale (“Batman: O Cavaleiro das Trevas”), Benedict Cumberbatch (“Doutor Estranho”), Cate Blanchett (“Thor: Ragnarok”), Peter Mullan (série “Ozark”) e Naomie Harris (“Moonlight”). O menino Mogli é interpretado por Rohan Chand (“A 100 Passos de um Sonho”) e o elenco humano ainda inclui Freida Pinto (“Planeta dos Macacos: A Origem”) e Matthew Rhys (série “The Americans”). Ao negociar a produção com a Netflix, a Warner evita a comparação difícil de sua obra com o filme homônimo da Disney, que estourou bilheterias e encantou público e crítica há apenas dois anos. O Mogli da Disney, com direção de Jon Favreau, fez tanto sucesso que terá, inclusive, uma continuação nos cinemas. Já o filme de Serkis chegaria aos cinemas em 18 de outubro no Brasil, um dia antes do lançamento nos Estados Unidos, mas a Netflix não informou ainda quando pretende lançar sua aquisição em streaming.
Versão de Mogli dirigida por Andy Serkis ganha trailer e vídeo de bastidores legendados
A Warner divulgou as versões legendadas do trailer e do vídeo de bastidores de “Mogli – O Livro das Selvas”, a nova versão da clássica história de Mogli, o Menino-Lobo, dirigida por Andy Serkis (o César da trilogia “Planeta dos Macacos”). A prévia revela bichos falantes criados realisticamente por computador, como na recente versão da Disney, mas maior interação com cenários reais e a presenta de outros humanos, além do menino protagonista. No vídeo de bastidores, Serkis descreve sua versão como mais sombria (claro, é da Warner), assegurando que não há canções ou animais dançarinos, e por isso mais próxima de “O Livro da Selva”, o romance original de Rudyard Kipling. Além de dirigir, Serkis dá vida, via captura de movimentos, ao urso Baloo (Balu), que ele afirma ser completamente diferente da versão amigável da Disney. Christian Bale (“Batman: O Cavaleiro das Trevas”) anima a pantera Bagheera (Baguera), Benedict Cumberbatch (“Doutor Estranho”) é o tigre Shere Khan (Jangal Khan), Cate Blanchett (“Thor: Ragnarok”) interpreta a serpente Kaa, Peter Mullan (série “Ozark”) vive o lobo Akela e Naomie Harris (“Moonlight”) é a loba Nisha (Raksha, na adaptação da Disney). O menino Mogli é interpretado por Rohan Chand (“A 100 Passos de um Sonho”) e o elenco humano ainda inclui Freida Pinto (“Planeta dos Macacos: A Origem”) e Matthew Rhys (série “The Americans”). “Mogli – O Livro das Selvas” estreia em 18 de outubro no Brasil, um dia antes do lançamento nos Estados Unidos.
Novo filme de Mogli dirigido por Andy Serkis ganha trailer e vídeo de bastidores
A Warner divulgou o pôster, o trailer e um vídeo de bastidores de “Mogli – O Livro das Selvas”, a nova versão da clássica história de Mogli, o Menino-Lobo, dirigida por Andy Serkis (o César da trilogia “Planeta dos Macacos”). A prévia revela bichos falantes criados realisticamente por computador, como na recente versão da Disney, mas maior interação com cenários reais e a presenta de outros humanos, além do menino protagonista. No vídeo de bastidores, Serkis descreve sua versão como mais sombria (claro, é da Warner), assegurando que não há canções ou animais dançarinos, e por isso mais próxima de “O Livro da Selva”, o romance original de Rudyard Kipling. Além de dirigir, Serkis dá vida, via captura de movimentos, ao urso Baloo (Balu), que ele afirma ser completamente diferente da versão amigável da Disney. Christian Bale (“Batman: O Cavaleiro das Trevas”) anima a pantera Bagheera (Baguera), Benedict Cumberbatch (“Doutor Estranho”) é o tigre Shere Khan (Jangal Khan), Cate Blanchett (“Thor: Ragnarok”) interpreta a serpente Kaa, Peter Mullan (série “Ozark”) vive o lobo Akela e Naomie Harris (“Moonlight”) é a loba Nisha (Raksha, na adaptação da Disney). O menino Mogli é interpretado por Rohan Chand (“A 100 Passos de um Sonho”) e o elenco humano ainda inclui Freida Pinto (“Planeta dos Macacos: A Origem”) e Matthew Rhys (série “The Americans”). “Mogli – O Livro das Selvas” estreia em 18 de outubro no Brasil, um dia antes do lançamento nos Estados Unidos.
Christian Bale enfrenta índios no trailer do western Hostiles
O western indie “Hostiles”, estrelado por Christian Bale (“A Grande Aposta”), teve seu trailer divulgado. A prévia é tensa, com diálogos sussurrados e muita violência, refletindo a jornada do capitão da cavaleira vivido pelo ator, que enfrenta ataques indígenas enquanto atravessa território hostil. Ambientado em 1892, o filme acompanha uma destacamento militar que tem a missão de escoltar um líder indígena pacifista e sua família de volta para suas terras. Mas o longo percurso, do Novo México até Montana, é interrompido pela violência de tribos Comanches rebeladas, que exterminam a família de Rosamund Pike (“Garota Exemplar”) e perseguem os soldados ao longo de sua jornada. O filme marca o reencontro de Bale com o diretor Scott Cooper, após trabalharem juntos no thriller “Tudo por Justiça” (2013). O bom elenco também inclui Ben Foster (“A Qualquer Custo”), Stephen Lang (“O Homem nas Trevas”), Jesse Plemons (série “Fargo”), Timothée Chalamet (“Interestelar”), Adam Beach (“Esquadrão Suicida”), Wes Studi (série “Penny Dreadful”), Paul Anderson (“O Regresso”), Peter Mullan (série “Ozark”) e Rory Cochrane (“Aliança do Crime”). A première aconteceu no Festival de Toronto e a estreia está marcada para 22 de dezembro nos Estados Unidos. Ainda não há previsão para o lançamento no Brasil.
Christian Bale surpreende com transformação física para viver vice-presidente dos Estados Unidos
O ator Christian Bale voltou a surpreender o público com uma nova transformação física. Ele apareceu no Festival de Telluride inchado, com muitos quilos acima do peso e as sobrancelhas descoloridas, no processo de incorporação do personagem de seu próximo filme. Bale vai estrelar a cinebiografia de Dick Cheney, vice-presidente dos Estados Unidos durante o governo de George W. Bush entre 2001 e 2009. Intitulado em inglês “Backseat”, o filme irá acompanhar Cheney durante os governos republicanos de Richard Nixon, Gerald Ford e George W. Bush, e como ele administrou a política externa americana depois dos ataques de 11 de setembro de 2001. Para incorporar o papel, o ator perdeu a definição física dos tempos em que vestia a roupa do Batman. Embora seja conhecido por se transformar fisicamente, Bale vinha evitando ganhar peso. Chegou a abandonar o projeto de um filme sobre Enzo Ferrari, após conselhos médicos. No começo do século, quando ainda era jovem, ele apareceu esquelético num par de filmes brilhantes, “O Operário” (2004) e “O Sobrevivente” (2006). Seu papel mais encorpado, até o momento, era o do golpista careca e barrigudo de “Trapaça” (2013) “Backseat” tem roteiro e direção de Adam McKay, que dirigiu Bale no premiado “A Grande Aposta” (2015), e o elenco da produção permite mais dois reencontros: com Steve Carell (também presente em “A Grande Aposta”) e Amy Adams (parceira do ator em “Trapaça”). Por sinal, Bale foi a Telluride para promover o western “Hostiles”, que marca seu reencontro com outro diretor: Scott Cooper. Os dois trabalharam juntos no thriller “Tudo por Justiça” (2013).









