Críticos de Nova York elegem First Cow melhor filme do ano
Além de eleger “Bacurau” como o Melhor Filme Internacional de 2020, o New York Film Critics Circle, associação de críticos de cinema residentes de Nova York, destacou o drama indie “First Cow”, da cineasta Kelly Reichardt (“Certas Mulheres”), como o Filme do Ano nos EUA. A produção realizada pelo estúdio A24 segue um cozinheiro habilidoso (John Magaro) que viaja para o Oeste e se junta a um grupo de caçadores de peles em Oregon. Ele encontra uma verdadeira conexão com um imigrante chinês que também busca sua fortuna e, logo, os dois colaboram em um negócio de sucesso. Os críticos nova-iorquinos também escolheram uma cineasta feminina como vencedora do prêmio de Melhor Direção, Chloe Zhao, por “Nomadland” – filme que faturou os festivais de Veneza e Toronto. A lista também destaca o elenco de “Destacamento Blood”, de Spike Lee, nos prêmios de interpretação masculina, reconhecendo Delroy Lindo como Melhor Ator e o falecido Chadwick Boseman como Melhor Ator Coadjuvante. Já os prêmios de atuação feminina foram para Sidney Flanigan, Melhor Atriz por “Nunca, Raramente, Às Vezes, Sempre”, e Maria Bakalova, pelo desempenho como Tutar, a filha de Borat, na comédia “Borat: Fita de Cinema Seguinte”. “Nunca, Raramente, Às Vezes, Sempre” ainda foi celebrado na categoria de Melhor Roteiro, enquanto os cinco filmes do projeto “Small Axe”, do diretor Steve McQueen (“12 Anos de Escravidão”) para a Amazon, foram premiados como Melhor Fotografia. Veja a lista completa da premiação abaixo. Melhor Filme: “First Cow”, de Kelly Reichardt Melhor Direção: “Chloé Zhao” (“Nomadland”) Melhor Filme de Estreia: “The Forty-Year-Old Version”, de Rhada Black Melhor Ator: Delroy Lindo (“Destacamento Blood”) Melhor Atriz: Sidney Flanigan (“Nunca, Raramente, Às Vezes, Sempre”) Melhor Ator Coadjuvante: Chadwick Boseman (“Destacamento Blood”) Melhor Atriz Coadjuvante: Maria Bakalova (“Borat: Fita de Cinema Seguinte”) Melhor Roteiro: Eliza Hittman (“Nunca, Raramente, Às Vezes, Sempre”) Melhor Fotografia: “Small Axe” (todos os filmes do projeto de Steve McQueen na Amazon) Melhor Filme Estrangeiro: “Bacurau” (Brasil), de Kléber Mendonça Filho e Juliano Dornelles Melhor Documentário: “Time”, de Garrett Bradley Melhor Animação: “Wolfwalkers”, de Tomm Moore e Ross Stewart. Prêmios Especiais: Kino Lorber, pela criação de Kino Marquee, um serviço de distribuição de cinema virtual que foi projetado para ajudar a apoiar as salas de cinema, não destruí-las, e Spike Lee por inspirar a comunidade de Nova York com seu curta-metragem “New York New York” e por defender uma sociedade melhor por meio do cinema.
Favorito ao Oscar, Nomadland ganha trailer legendado
A 20th Century Studios (ex-Fox) divulgou um novo pôster e o trailer legendado de “Nomadland”. O vídeo explora a sensibilidade do longa, que já conquistou o Leão de Ouro no Festival de Veneza e o prêmio principal do Festival de Toronto, tornando-se favorito disparado ao Oscar 2021. Road movie com influência de documentários, “Nomadland” é estrelado por Frances McDormand, que já tem dois Oscars na prateleira, por “Fargo” (1996) e “Três Anúncios para um Crime” (2017), como uma viúva sem rumo, viajando pelos EUA numa van durante a implosão financeira de sua cidade, estado e país. O elenco também inclui David Strathairn (“The Expanse”) e vários atores amadores que são nômades reais – alguns, inclusive, vistos no documentário “Without Bound – Perspectives on Mobile Living” (2014). Terceiro e último longa indie da diretora Chloé Zhao, vencedora do Gotham Award por “Domando o Destino” (2017), “Nomadland” encerra um ciclo na carreira da cineasta. Enteada da atriz chinesa Song Dandan (“O Clã das Adagas Voadoras”) e radicada nos EUA desde a adolescência, Zhao começa, depois deste filme, sua trajetória nos grandes estúdios de Hollywood com a superprodução da Marvel “Eternos”. O filme ganhou distribuição limitada em 4 de dezembro na América do Norte e o plano do estúdio é estender sua exibição até fevereiro, quando pretende lançá-lo em circuito mais amplo e no mercado internacional, inclusive no Brasil.
Após conquistar Veneza, Nomadland vence Festival de Toronto
O Oscar 2021 já tem favorito. Depois de vencer o Festival de Veneza no fim de semana passado, “Nomadland” levou o prêmio principal do Festival de Toronto. O longa dirigido por Chloe Zhao (“Domando o Destino”) foi consagrado neste domingo (20/9) como Melhor Filme pelo júri popular, em votação do público do evento. Ao contrário da maioria dos festivais principais, Toronto não tem um júri de estrelas para definir seu prêmios mais importantes, deixando as escolhas para os espectadores. E o público canadense costuma antecipar com grande acerto a votação do Oscar. Basta lembrar que Toronto foi o primeiro festival a reconhecer “Green Book”, antes do filme vencer o Oscar do ano passado. O segundo colocado na votação do público foi “One Night in Miami”, estreia da atriz Regina King (“Watchmen”) como diretora de cinema, enquanto a terceiro colocação ficou com “Beans”, da também estreante Tracey Deer. Todos os três filmes mais votados foram dirigidos por mulheres. O agora consagrado “Nomadland” traz Frances McDormand, que já venceu o Oscar por “Fargo” (1996) e “Três Anúncios para um Crime” (2017), como uma viúva sem rumo, viajando pelos EUA numa van durante a implosão financeira de sua cidade, estado e país. Road movie com influência de documentários, o filme inclui vários atores amadores que são nômades reais – alguns, inclusive, vistos no documentário “Without Bound – Perspectives on Mobile Living” (2014). Terceiro e último longa indie da diretora Chloé Zhao, vencedora do Gotham Award por “Domando o Destino” (2017), “Nomadland” encerra um ciclo na carreira da cineasta. Enteada da atriz chinesa Song Dandan (“O Clã das Adagas Voadoras”) e radicada nos EUA desde a adolescência, Zhao começa, depois deste filme, sua trajetória nos grandes estúdios de Hollywood com a superprodução da Marvel “Eternos”. O lançamento comercial está marcado para 4 de dezembro na América do Norte, mas ainda não há previsão para estreia no Brasil. Veja abaixo o teaser legendado da produção da Searchlight Pictures.
Nomadland: Vencedor do Festival de Veneza ganha teaser legendado
A 20th Century Studios (ex-Fox) divulgou a versão brasileira do teaser de “Nomadland”. O vídeo lista uma série de festivais que selecionaram o longa. Mas como foi exibido originalmente há 10 dias nos EUA, omite que o filme já venceu um deles. “Nomadland” conquistou o Leão de Ouro no Festival de Veneza, no fim de semana passado. O drama também foi selecionado pelos festivais de Toronto, Telluride, Nova York e Londres e é favoritíssimo a despontar no Oscar. Road movie com influência de documentários, “Nomadland” traz Frances McDormand, que já venceu o Oscar por “Fargo” (1996) e “Três Anúncios para um Crime” (2017), como uma viúva sem rumo, viajando pelos EUA numa van durante a implosão financeira de sua cidade, estado e país. O elenco também inclui David Strathairn (“The Expanse”) e vários atores amadores que são nômades reais – alguns, inclusive, vistos no documentário “Without Bound – Perspectives on Mobile Living” (2014). Terceiro e último longa indie da diretora Chloé Zhao, vencedora do Gotham Award por “Domando o Destino” (2017), “Nomadland” encerra um ciclo na carreira da cineasta. Enteada da atriz chinesa Song Dandan (“O Clã das Adagas Voadoras”) e radicada nos EUA desde a adolescência, Zhao começa, depois deste filme, sua trajetória nos grandes estúdios de Hollywood com a superprodução da Marvel “Eternos”. O lançamento comercial está marcado para 4 de dezembro na América do Norte, mas ainda não há previsão para estreia no Brasil.
Nomadland vence o Leão de Ouro no Festival de Veneza
“Nomadland”, de Chloé Zhao, venceu o Festival de Veneza 2020. O drama estrelado por Frances McDormand era favorito a prêmios antes mesmo de ser exibido, pelo histórico dos talentos envolvidos em sua produção, mas após sua première na sexta (11/9) sua vitória passou a ser considerada a maior barbada do evento. O filme foi recebido com aplausos estrondosos e deixou os críticos em êxtase. No Rotten Tomatoes, os elogios atingiram 100% de aprovação. Road movie com influência de documentários, “Nomadland” traz Frances McDormand como uma viúva sem rumo, viajando pelos EUA numa van durante a implosão financeira de sua cidade, estado e país, e coloca a atriz, que já venceu o Oscar por “Fargo” (1996) e “Três Anúncios para um Crime” (2017), na briga pelas premiações da temporada. A vitória é mais importante ainda para a diretora chinesa, radicada nos EUA. Veneza não premiava um filme dirigido por mulher há uma década, desde a controvertida vitória de Sofia Coppola por “Um Lugar Qualquer” (2010). Em um ano com um recorde de oito diretoras em competição, havia muitas especulações de que o júri presidido por Cate Blanchett destacaria uma delas. E nenhuma cineasta chegou mais cercada de expectativas que Zhao. A Academia de Artes e Ciências Cinematográficas dos EUA ignora quem ela seja, mas Chloé Zhao vem sendo considerada uma das diretoras mais promissoras do cinema indie americano desde seu primeiro longa, “Songs My Brothers Taught Me”, há cinco anos. O segundo, “Domando o Destino”, tem 98% de aprovação no Rotten Tomatoes e foi consagrado como o Melhor Filme indie de 2017 na premiação do Gotham Awards, além de ter vencido o Festival de Atenas e o troféu da Confederação dos Cinemas de Arte no Festival de Cannes. Até a Marvel sabe quem ela é, ao contratá-la para dirigir a superprodução de heróis “Eternos”. A vitória de “Nomadland” deve, agora, pressionar a Academia para sair do casulo em que se meteu na última premiação do Oscar, quando ignorou o cinema indie para prestigiar apenas produções dos grandes estúdios. A imprensa americana praticamente já começou a campanha para ver Zhao se tornar a primeira mulher não branca indicada ao Oscar de Melhor Direção. Do ponto de vista dos negócios, a vitória de “Nomadland” também fortalece o prestígio do estúdio Searchlight, que atinge sua primeira conquista após ser incorporado à Disney na compra da Fox. Vale lembrar que esta já é a segunda vitória da Searchlight em Veneza, após conquistar o Leão de Ouro em 2017 com “O Forma da Água”, de Guillermo del Toro, que acabou vencendo o Oscar de Melhor Filme – e Direção. O prêmio de Melhor Direção, porém, ficou com outro cineasta asiático, o veterano mestre japonês Kiyoshi Kurosawa por “Wife of a Spy”, um drama frio e contido de espionagem em tempos de guerra, enquanto a escolha de Melhor Atriz recaiu sobre a inglesa Vanessa Kirby. Ela era outro destaque do evento, tendo estrelado dois dos longas da seleção de Veneza. Seu prêmio foi pelo longa húngaro “Pieces of a Woman” de Kornél Mundruczó. O júri comandado por Blanchet também agraciou o thriller social distópico “New Order”, do mexicano Michel Franco, com seu Grande Prêmio, e “Dear Comrades”, do veterano cineasta russo Andrei Konchalovsky com o Prêmio Especial, além de reconhecer Pierfrancesco Favino como Melhor Ator, por “Padrenostro”. Para completar, a Mostra Horizontes, principal seção paralela do Festival de Veneza, consagrou outra cineasta feminina. A atriz portuguesa Ana Rocha de Sousa venceu dois troféus com sua estreia na direção: o Prêmio Especial do Júri e o Leão do Futuro de Melhor Filme de Estreia por “Listen”. “The Wasteland”, do iraniano Ahmad Bahrami, foi o Melhor Filme da seção, e o colecionador de troféus Lav Diaz ganhou mais um, pela Direção de “Genus Pan”, 24º longa e um dos mais curtos da carreira do cineasta filipino, com “apenas” duas horas e meia de duração. Confira abaixo a lista completa dos prêmios. Mostra Competitiva Leão de Ouro: “Nomadland”, de Chloé Zhao Grande Prêmio do Júri: “New Order”, de Michel Franco Leão de Prata de Melhor Direção: Kiyoshi Kurosawa, “Wife of a Spy” Melhor Atriz: Vanessa Kirby, “Pieces of a Woman” Melhor Ator: Pierfrancesco Favino, “Padrenostro” Melhor Roteiro: Chaitanya Tamhane, “The Disciple” Prêmio Especial do Júri: “Dear Comrades”, de Andrei Konchalovsky Prêmio Marcello Mastroianni de Melhor Ator Jovem: Rouhollah Zamani, de “Sun Children” Mostra Horizontes Melhor Filme: “The Wasteland”, de Ahmad Bahrami Melhor Direção: “Genus Pan”, de Lav Diaz Prêmio Especial do Júri: “Listen”, de Ana Rocha de Sousa Melhor Atriz: Khansa Batma, “Zanka Contact” Melhor Ator: Yahya Mahayni, “The Man Who Sold His Skin” Melhor Roteiro: Pietro Castellitto, “I Predatori” Melhor Curta: “Entre Tú y Milagros”, de Mariana Safron Leão do Futuro Prêmio Luigi De Laurentiis de Melhor Estreia: “Listen”, de Ana Rocha de Sousa Competição de Realidade Virtual Melhor Realidade Virtual: “The Hangman at Home: An Immersive Single User Experience”, de Michelle e Uri Kranot Melhor Experiência Virtual: “Finding Pandora X”, de Kiira Benzing Melhor História de Realidade Virtual: “Killing a Superstar”, de Fan Fan
Nomadland: Filme favorito às premiações da temporada ganha primeiro teaser
A Searchlight Pictures (ex-Fox Searchlight) divulgou o pôster e o primeiro teaser de “Nomadland”, drama selecionado pelos festivais de Veneza, Toronto, Telluride, Nova York e Londres, que está cotadíssimo a se destacar na temporada de premiações. A prévia mostra apenas uma panorâmica da atriz Frances McDormand, enquanto ela caminha por um grande acampamento de trailers e caminhonetes. Estrelado pela atriz vencedora de dois Oscars (por “Fargo” e “Três Anúncios para um Crime”), o filme narra o colapso econômico de uma cidade empresarial na zona rural de Nevada, que transforma vans em habitações, explorando a vida fora da sociedade convencional de um grupo de nômades modernos. O elenco também inclui David Strathairn (“The Expanse”) e vários atores amadores, que são nômades reais – alguns, inclusive, vistos no documentário “Without Bound – Perspectives on Mobile Living” (2014). Terceiro e último longa indie da diretora Chloé Zhao, vencedora do Gotham Award por “Domando o Destino” (2017), “Nomadland” encerra um ciclo na carreira da cineasta. Enteada da atriz chinesa Song Dandan (“O Clã das Adagas Voadoras”) e radicada nos EUA desde a adolescência, Zhao começa, depois deste filme, sua trajetória nos grandes estúdios de Hollywood com a superprodução da Marvel “Eternos”. O lançamento comercial está marcado para 4 de dezembro na América do Norte, mas ainda não há perspectiva para estreia no Brasil.
Festival de Veneza começa com missão de “reiniciar” o cinema
Mais antiga mostra de cinema do mundo, o Festival de Veneza chega à sua 77ª edição nesta terça (2/9) como o primeiro evento do gênero a estender seu tapete vermelho em meio à pandemia de coronavírus. Dirigindo-se à imprensa na véspera da abertura, o diretor do festival, Alberto Barbera, declarou que a cerimônia inaugural deste ano ganha um significado especial, como um “reinício” para o cinema. “Sem esquecer as muitas vítimas dos últimos meses, o primeiro festival internacional a ser realizado após a interrupção forçada imposta pela pandemia adquire o significado de um reinício, uma mensagem de otimismo para o mundo do cinema tão atingido pela crise”, ele afirmou. Esse aspecto será evidenciado pela divulgação de um manifesto coletivo de solidariedade dos diretores de outros sete grandes festivais europeus, incluindo Berlim e Cannes. O Festival de Berlim foi a última grande mostra antes da pandemia fechar os cinemas e o de Cannes encontrou a crise sanitária em seu auge e acabou cancelado. “Precisamos reabrir os cinemas, distribuir novos filmes, começar a rodar novos filmes. Espero que o festival seja um sinal de solidariedade e incentivo para todos os envolvidos com a indústria cinematográfica”, acrescentou Barbera. Apesar desse otimismo, o festival vai acontecer sob o impacto da pandemia, com medidas rígidas de distanciamento social e higiene. Com os casos de coronavírus aumentando novamente na Itália e em outros países, os organizadores estabeleceram um protocolo que inclui o uso de máscaras de proteção nas sessões e a abertura de duas arenas ao ar livre no Lido para respeitar as medidas impostas para evitar a disseminação do coronavírus. As cerimônias de abertura e encerramento, assim como as entrevistas coletivas de imprensa, os desfiles pelo tapete vermelho e outros eventos acontecerão sem público, dentro de cercados, e serão transmitidos via streaming e pelas redes sociais. Além disso, a seleção de 2020 não deve ser lembrada pela participação de grandes estrelas, muitas delas ainda impossibilitadas de cruzar fronteiras internacionais. Caetano Veloso, por exemplo, não deve ir ao evento, que exibirá em primeira mão o documentário “Narciso em Férias”, sobre a prisão do cantor durante a ditadura, fora da competição oficial. Ao todo, 18 filmes competirão pelo Leão de Ouro, sendo quatro italianos. Deste total, 11 são dirigidos por homens e 8 por mulheres (um deles tem dois cineastas). O título americano mais aguardado do festival é justamente de uma cineasta, “Nomadland”, dirigido pela chinesa Chloe Zhao e estrelado por Frances McDormand. O longa será exibido em Veneza e Toronto simultaneamente em 11 de setembro, em ambos os casos precedido por apresentações virtuais. Ao final do evento, em 12 de setembro, os melhores do festival serão premiados pelo júri presidido pela atriz australiana Cate Blanchett, e que também inclui os diretores Christian Petzold (Alemanha), Joanna Hogg (Reino Unido) e Veronika Franz (Áustria), a atriz Ludivine Sagnier (França), o ator Matt Dillon (EUA) e o escritor Nicola Lagioia (Itália).
Festival de Telluride divulga relação de filmes de edição cancelada
Assim como fez o Festival de Cannes, a organização do Festival de Telluride, que aconteceria entre os dias 3 e 7 de setembro no estado do Colorado, nos Estados Unidos, anunciou a seleção dos filmes que seriam exibidos no evento, cancelado em virtude da pandemia de covid-19. Como algumas obras não foram selecionadas para outros festivais, a diretora-executiva do evento de Telluride, Julie Huntsinger, afirmou que divulgar as escolhas se tornou uma necessidade artística. Trata-se de uma reviravolta em relação ao costume dos organizadores, que até então mantinham seus títulos em segredo até a véspera das exibições. Huntsinger e sua equipe chegaram a discutir alternativas para a realização do festival de uma maneira segura, incluindo exibições ao ar livre e com distanciamento social, mas o distrito escolar local solicitou aos organizadores que suas instalações não fossem utilizadas, inviabilizando qualquer alternativa. Apesar de menos conhecido do que os festivais de Cannes, Veneza e Toronto, Telluride tem sido importante para a chamada “temporada do Oscar”, quando os estúdios apresentam seus filmes buscando criar burburinho para a premiação. Os que conseguem aprovação da crítica nestes eventos passam a estrelar campanhas de marketing ferrenhas. A repercussão em Telluride foi vital, por exemplo, para o Oscar de “O Parasita” neste ano, além de ter dado fôlego para as indicações de “Dois Papas”, até então ignorado pela crítica. Embora não seja uma mostra competitiva, com prêmios para os melhores trabalhos, o festival presta homenagens anuais a artistas, por meio do troféu Silver Medallion. Os homenageados deste ano seriam os atores Anthony Hopkins e Kate Winslet, que estariam presentes com seus novos filmes, “The Father” e “Ammonite”, respectivamente, além da diretora Chloé Zhao, que lançaria “Nomadland” (foto acima, com Frances McDormand). Confira abaixo a seleção completa de filmes da edição cancelada do Festival de Telluride. “After Love” (Reino Unido), de Aleem Khan “All In: The Fight for Democracy” (EUA), de Liz Garbus e Lisa Cortés “The Alpinist” (EUA), de Peter Mortimer e Nick Rosen “Ammonite” (Reino Unido), de Francis Lee “Andrey Tarkovsky. A Cinema Prayer” (Itália, Rússia e Suécia), de Andrey A. Tarkovsky “Apples” (Grécia, Polônia e Eslovênia), de Christos Nikou “The Automat” (EUA), de Lisa Hurwitz “The Bee Gees: How Can You Mend a Broken Heart” (EUA), de Frank Marshall “Charlatan” (República Tcheca, Irlanda, Polônia e Eslováquia), de Agnieszka Holland “Concrete Cowboy” (EUA), de Ricky Staub “Dear Mr. Brody” (EUA), de Keith Maitland “The Duke” (Reino Unido), de Roger Michell “The Father” (Reino Unido e França), de Florian Zeller “Fireball: Visitors From Darker Worlds” (EUA e Reino Unido), de Werner Herzog e Clive Oppenheimer “Ibrahim” (França), de Samir Guesmi “Mainstream” (EUA), de Gia Coppola “Mandibules” (França), de Quentin Dupieux “MLK/FBI” (EUA), de Sam Pollard “The Most Beautiful Boy in the World” (Suécia), de Kristina Lindström, Kristian Petri “Never Gonna Snow Again” (Alemanha e Polônia), de Ma?gorzata Szumowska e Micha? Englert “Nomadland” (EUA), de Chloé Zhao “Notturno” (Itália, França e Alemanha), de Gianfranco Rosi “Pray Away” (EUA), de Kristine Stolakis “There Is No Evil” (Irã e Alemanha), de Mohammad Rasoulof “To the Moon” (Irlanda), de Tadhg O’Sullivan “Torn” (EUA), de Max Lowe “The Truffle Hunters” (EUA, Itália e Grécia), de Michael Dweck e Gregory Kershaw “Truman & Tennessee: An Intimate Conversation” (EUA), de Lisa Immordino Vreeland “The Way I See It” (EUA), de Dawn Porter
Festival de Toronto anuncia seleção oficial com filme brasileiro
O Festival de Toronto, que vai acontecer de forma híbrida em 2020, com algumas estreias presenciais (seguindo medidas de distanciamento e higiene contra o coronavírus) e exibições virtuais, revelou sua seleção de filmes nesta quinta (30/7). A lista inclui um filme brasileiro, “Casa de Antiguidades”, longa de João Paulo Miranda Maria estrelado por Antônio Pitanga, que retrata a vida de um operário negro em uma cidade fictícia de colonização austríaca no Brasil. O filme também estaria no Festival de Cannes, que acabou cancelado, e recentemente ganhou o selo de aprovação dos organizadores do evento francês — que, apesar de ter desistido de uma edição tradicional em 2020 por causa da pandemia, referendou as produções que teria exibido caso pudesse. A relação de Toronto inclui ainda diversas obras de cineastas consagrados, como Werner Herzog, Thomas Vinterberg, Chloé Zhao, François Ozon, Naomi Kawase e Spike Lee, além de filmes que marcam as estreias na direção de atores como Halle Berry, Regina King e Viggo Mortensen. Os organizadores prometeram entrevistas coletivas virtuais, assim como a realização de seu tradicional mercado de negócios de forma remota e online. “Começamos este ano planejando um 45º Festival igual a nossas edições anteriores”, disse Cameron Bailey, diretor artístico do festival, “mas ao longo do caminho tivemos que repensar quase tudo. A programação deste ano reflete esse tumulto. Os nomes que vocês já conhecem estão lançando coisas novas neste ano, e há uma série de novos nomes interessantes para descobrir. Somos gratos a todos os cineastas e empresas que se juntaram a nós nessa aventura e mal podemos esperar para compartilhar esses filmes brilhantes com nosso público.” Considerado o maior e mais importante festival de cinema da América do Norte, o evento vai acontecer entre os dias 10 e 19 de setembro na cidade canadense de Toronto. Confira abaixo a lista completa de títulos anunciados pela organização do festival. “180 Degree Rule”, de Farnoosh Samadi (Irã) “76 Days”, de Hao Wu, Anonymous, Weixi Chen (EUA) “Ammonite”, de Francis Lee (Reino Unido) “Druk”, de Thomas Vinterberg (Dinamarca) “Bandar Band”, de Manijeh Hekmat (Irã/Alemanha) “Beans”, de Tracey Deer (Canadá) “Dasatskisi”, de Dea Kulumbegashvili (Geórgia/França) “Bu Zhi Bu Xiu”, de Wang Jing (China) “Bruised”, de Halle Berry (EUA) “City Hall”, de Frederick Wiseman (EUA) “Concrete Cowboy”, de Ricky Staub (EUA) “David Byrne’s American Utopia”, de Spike Lee (EUA) “The Disciple”, de Chaitanya Tamhane (Índia) “Enemies of the State”, de Sonia Kennebeck (EUA) “Falling”, de Viggo Mortensen (Canadá/Reino Unido) “The Father”, de Florian Zeller (Reino Unido/França) “Fauna”, de Nicolás Pereda | México/Canadá “Fireball: Visitors from Darker Worlds”, de Werner Herzog, Clive Oppenheimer (Reino Unido/EUA) “Gaza, Mon Amour”, de Tarzan Nasser, Arab Nasser (França/Alemanha/Portugal/Palestina/Qatar) “Tao Chu Li Fa Yuan”, de I-Fan Wang (Taiwan) “Good Joe Bell”, de Reinaldo Marcus Green (EUA) “I Care A Lot”, de J Blakeson (Reino Unido) “Inconvenient Indian”, de Michelle Latimer (Canadá) “The Inheritance”, de Ephraim Asili (EUA) “Ash Ya Captain”, de Mayye Zayed (Egito/Alemanha/Dinamarca) “Limbo”, de Ben Sharrock (Reino Unido) “Casa de Antiguidades”, de João Paulo Miranda Maria (Brasil/França) “MLK/FBI”, de Sam Pollard (EUA) “The New Corporation: The Unfortunately Necessary Sequel”, de Joel Bakan, Jennifer Abbott (Canadá) “Nuevo Orden”, de Michel Franco (México) “La Nuit des Rois”, de Philippe Lacôte (Costa do Marfim/França/Canadá/Senegal) “Nomadland”, de Chloé Zhao (EUA) “No Ordinary Man”, de Aisling Chin-Yee, Chase Joynt (Canadá) “Notturno”, de Gianfranco Rosi (Itália/França/Alemanha) “One Night in Miami”, de Regina King (EUA) “Penguin Bloom”, de Glendyn Ivin (Austrália) “Pieces of a Woman”, de Kornél Mundruczó (EUA/Canadá/Hungria) “Felkészülés Meghatározatlan Ideig Tartó Együttlétre”, de Lili Horvát (Hungria) “Quo Vadis, Aïda?”, de Jasmila Žbanić (Bósnia Herzegovina/Noruega/Holanda/Áustria/França/Alemanha/Polônia/Turquia) “Shadow In The Cloud”, de Roseanne Liang (EUA/Nova Zelândia) “Shiva Baby”, de Emma Seligman (EUA/Canadá) “Spring Blossom”, de Suzanne Lindon (França) “A Suitable Boy”, de Mira Nair (Reino Unido/Índia) “Été 85”, de François Ozon (França) “The Third Day”, de Felix Barrett, Dennis Kelly (Reino Unido) “Trickster”, de Michelle Latimer (Canadá) “Asa Ga Kuru”, de Naomi Kawase (Japão) “Subarashiki Sekai”, de Miwa Nishikawa (Japão) “Violation”, de Madeleine Sims-Fewer, Dusty Mancinelli (Canadá) “Wildfire”, de Cathy Brady (Reino Unido/Irlanda)
Seleção do Festival de Veneza inclui documentário sobre prisão de Caetano Veloso
A organização do Festival de Veneza divulgou a lista dos filmes selecionados para sua edição 2020. E entre os títulos destaca-se o documentário “Narciso em Férias”, sobre a prisão de Caetano Veloso em 1968. Programado para exibição fora de competição, o novo filme da dupla Renato Terra e Ricardo Calil (“Uma Noite em 67”) traz o cantor brasileiro relembrando sua prisão, quando ele e Gilberto Gil foram levados de suas casas após o decreto do AI-5, culminando em seu exílio no auge da ditadura militar. Sem receber explicações, Caetano e Gil foram retirados à força de suas casas em São Paulo, levados ao Rio de Janeiro e jogados numa prisão. Passaram a primeira semana em solitária, antes de serem transferidos para celas, onde ficaram quase dois meses trancafiados. Na época, a ditadura impediu os jornais de mencionar as prisões. O crime cometido? Músicas. “Narciso em Férias” integra uma seleção com mais de 50 filmes de todo o mundo, incluindo obras de cineastas como Kiyoshi Kurosawa, Amos Gitai, Chloé Zhao, Nicole Garcia, Andrei Konchalovsky, Lav Diaz, Alex de la Iglesia, Alice Rohrwacher, Michel Franco, Luca Guadagnino, Abel Ferrara e até o (há muito) falecido Orson Welles. Uma das características desta seleção justamente é a inclusão de vários documentários fora de competição, entre eles um filme dedicado à ativista adolescente Greta Thunberg, a obra póstuma de Welles e os novos trabalhos de Ferrara, Guadagnino e do premiado Alex Gibney, que já venceu o Oscar da categoria com “Um Táxi para a Escuridão” (2007). Ao anunciar a programação nesta terça-feira (28/7), o diretor do festival, Alberto Barbera, declarou que o evento continua sendo “uma vitrine para a melhor produção cinematográfica do mundo”. E destacou que a seleção inclui apenas duas obras de ficção produzidas por estúdios de Hollywood, ambas dirigidas por mulheres. As produções dramáticas americanas são “The World to Come”, da diretora Mona Fastvold (“O Sonâmbulo”), um drama íntimo estrelado por Casey Affleck, Vanessa Kirby e Katherine Waterston, e “Nomadland”, um road movie de Chloé Zhao (“Domando o Destino”), com Frances McDormand e David Strathairn. Vale lembrar que Chloé Zhao está atualmente trabalhando na pós-produção de “Eternos”, da Marvel. Vanessa Kirby deve ser a grande estrela do tapete vermelho, se ele for estendido em meio à pandemia de covid-19. Ela aparece duplamente na programação, pois também está no elenco de “Pieces of a Woman”, que é uma produção canadense e marca a estreia do diretor húngaro Kornél Mundruczó (“White God”) em inglês. O Festival de Veneza será realizado de forma presencial, com reforço de medidas de segurança, entre os dias 2 e 12 de setembro. Confira abaixo a lista dos títulos selecionados. Competição Principal In Between Dying, de Hilal Baydarov Le Sorelle Macaluso, de Emma Dante The World To Come, de Mona Fastvold Nuevo Orden, de Michel Franco Lovers, de Nicole Garcia Laila in Haifa, de Amos Gitai Dear Comrades, de Andrei Konchalovsky Wife Of A Spy, de Kiyoshi Kurosawa Sun Children, de Majid Majidi Pieces Of A Woman, de Kornel Mundruczo Miss Marx, de Susanna Nicchiarelli Padrenostro, de Claudio Noce Notturno, de Gianfranco Rosi Never Gonna Snow Again, de Malgorzata Szumowska, Michal Englert The Disciple, de Chaitanya Tamhane And Tomorrow The Entire World, de Julia Von Heinz Quo Vadis, Aida?, de Jasmila Zbanic Nomadland, de Chloé Zhao Mostra Horizontes Apples, de Christos Nikou La Troisième Guerre, de Giovanni Aloi Milestone, de Ivan Ayr The Wasteland, de Ahmad Bahrami The Man Who Sold His Skin, de Kaouther Ben Hania I Predatori, de Pietro Castellitto Mainstream, de Gia Coppola Genus Pan, de Lav Diaz Zanka Contact, de Ismael El Iraki Guerra E Pace, de Martina Parenti, Massimo D’Anolfi La Nuit Des Rois, de Philippe Lacôte The Furnace, de Roderick Mackay Careless Crime, de Shahram Mokri Gaza Mon Amour, de Tarzan Nasser, Arab Nasser Selva Tragica, de Yulene Olaizola Nowhere Special, de Uberto Pasolini Listen, de Ana Rocha de Sousa The Best Is Yet To Come, de Wang Jing Yellow Cat, de Adilkhan Yerzhanov Fora de Competição – Sessões Especiais 30 Monedas, Episode 1, de Alex de la Iglesia Princesse Europe, de Camille Lotteau Omelia Contadina, de Alice Rohrwacher Jr Fora de Competição – Ficção Lacci, de Daniele Lucheti Lasciami Andare, de Stefano Mordini Mandibules, de Quentin Dupieux Love After Love, de Ann Hui Assandira, de Salvatore Mereu The Duke, de Roger Michell Night In Paradise, de Park Soon-jung Mosquito State, de Filip Jan Rymsza Fora de Competição – Documentário Sportin’ Life, de Abel Ferrara Crazy, Not Insane, de Alex Gibney Greta; de Nathan Grossman Salvatore, Shoemaker Of Dreams, de Luca Guadagnino Final Account, de Luke Holland La Verita Su La Dolce Vita, de Giuseppe Pedersoli Molecole, de Andrea Segre Narciso Em Ferias, de Renato Terra, Ricardo Calil Paulo Conte, Via Con Me, de Giorgio Verdelli Hopper/Welles: de Orson Welles
Ator entrega identidade do primeiro super-herói gay assumido dos filmes da Marvel
O ator Haaz Sleiman (“Little America”) revelou a identidade do primeiro super-herói gay declarado do MCU (Universo Cinematográfico da Marvel). Em entrevista ao site New Now Next, ele contou que está no elenco de “Eternos” como marido de Phastos, vivido por Brian Tyree Henry (“Brinquedo Assassino”). Anteriormente, o produtor Kevin Feige, chefão da Marvel Studios, já tinha anunciado que “Os Eternos apresentaria o primeiro herói abertamente LGBTQIA+ do MCU, após Tessa Thompson afirmar que sua Valquíria era bissexual – algo que, entretanto, ainda não foi visto nas telas. Segundo Sleiman, a relação de “Eternos” não é apenas sugerida na trama. O casal tem um filho e filmou um beijo emocionante para a produção. “É um beijo lindo, muito tocante. Todos no set choraram”, disse o ator. Assumidamente gay, Sleiman afirmou que o beijo teve uma grande importância pessoal para ele. “É importante mostrar o quão amável e bonita uma família diversa pode ser”. Ele completou elogiando seu parceiro na cena. “Brian Tyree Henry é um tremendo ator e trouxe tanta beleza para o papel que teve uma hora que eu pude ver uma criança em seu olhar e é importante que o mundo se lembre que as pessoas da comunidade LGBTQIA+ já foram crianças um dia”, disse. “As pessoas se esquecem disso porque sempre somos retratados como criaturas sexuais e rebeldes. Nós esquecemos de nos conectar com essa faceta humana”. O elenco da produção também inclui Angelina Jolie (“Malévola: Dona do Mal”), Gemma Chan (“Capitã Marvel”), Kit Harington (“Game of Thrones”), Richard Madden (também de “Game of Thrones”), Lia McHugh (“American Woman”), Kumail Nanjiani (“Silicon Valley”), Lauren Ridloff (“The Walking Dead”), Salma Hayak (“Dupla Explosiva”), Don Lee (“Invasão Zumbi”) e Barry Keoghan (“Dunkirk”). O filme é dirigido pela chinesa Chloé Zhao (“Domando o Destino”) e tem estreia marcada para 29 de novembro no Brasil, três semanas após o lançamento nos EUA.
Compositor de Game of Thrones fará a trilha de “Eternos”
O compositor alemão Ramin Djawadi, que criou a trilha premiada de “Game of Thrones”, será o responsável pela música de “Eternos”, próxima superprodução da Marvel. Djawadi venceu o Emmy de Melhor Trilha Sonora por seu trabalho em “Game of Thrones” por dois anos seguidos, em 2018 e 2019. Ele também foi indicado ao troféu da Academia da Televisão pelas trilhas de “Westworld” e “Prison Break”. Seus trabalhos mais recentes são as trilhas da séries “Jack Ryan”, na Amazon, e da vindoura “Amazing Stories”, na Apple. Mas embora seja mais celebrado por obras televisivas, ele já musicou filmes, inclusive da própria Marvel. Foi dele a trilha do primeiro lançamento do Universo Cinematográfico da Marvel (MCU, na sigla em inglês), o filme “Homem de Ferro”, em 2008. Outros longas de seu currículo incluem “Uma Dobra no Tempo” (2018), “Warcraft” (2016), “Drácula: A História Nunca Contada” (2014), “Círculo de Fogo” (2013), “Protegendo o Inimigo” (2012), “Fúria de Titãs” (2010) e “Blade: Trinity” (2004). “Eternos” é dirigido pela chinesa Chloé Zhao (“Domando o Destino”) e tem estreia marcada para 29 de novembro no Brasil, três semanas após o lançamento nos EUA.








