“Velozes e Furiosos 9” será exibido no Festival de Cannes
O Festival de Cannes vai exibir uma sessão especial de “Velozes e Furiosos 9”. O evento francês acontecerá neste ano de 6 a 17 de julho, várias semanas depois da data prevista para a chegada do blockbuster aos cinemas dos EUA, 25 de junho. Para demonstrar que a sessão definitivamente não é uma première, o filme já está faturando milhões nas bilheterias da China e de vários outros países desde 19 de maio. A sessão especial, logicamente fora da competição, contará com a presença do elenco, formado por Vin Diesel, John Cena, Charlize Theron, Helen Mirren, Jordana Brewster, Tyrese Gibson, Ludacris, Michelle Rodriguez e outros. Até Anitta faz parte da produção, como cantora de “Furiosa”, uma das principais músicas da trilha sonora. Apesar de ser conhecido como palco de lançamento de filmes autorais e de qualidade artística, não é de hoje que Cannes faz concessões ao cinema comercial. Títulos das franquias “Kung Fu Panda”, “Shrek”, “Star Wars” e “X-Men” também foram exibidos anteriormente no festival. No Brasil, a estreia de “Velozes e Furiosos 9” está programada para 24 de junho.
Música de Anitta embala novo vídeo de “Velozes e Furiosos 9”
A Universal divulgou um novo vídeo de “Velozes e Furiosos 9” nas redes sociais, dedicado às personagens femininas do filme, que também destaca a música inédita “Furiosa”, gravada pela cantora brasileira Anitta especificamente para a trilha sonora da produção. O novo lançamento da franquia é o que dá mais espaço para as personagens femininas, após Michelle Rodriguez ameaçar abandonar a saga por ter virado quase figurante nas últimas produções. Presente desde o primeiro longa, lançado há 20 anos, ela volta a se reunir com Jordana Brewster, que tinha pulado o filme anterior, além de Nathalie Emmanuel, Helen Mirren, Charlize Theron (que volta a viver a vilã Cipher) e até a rapper Cardi B. Todas elas são destacadas no vídeo abaixo. Dirigido por Justin Lin, que retorna à “família” após um hiato de dois filmes, “Velozes e Furiosos 9” tem estreia marcada para 22 de julho no Brasil, um mês após o lançamento nos EUA. The women of #F9 came to kick-ass 👊 Watch how they’re raising the bar and get an exclusive listen of @Anitta’s new original song “Furiosa”. pic.twitter.com/XplyiNSNFd — #F9 (@TheFastSaga) May 27, 2021
Pedro Sampaio e Cardi B comemoram funk brasileiro no Grammy 2021
Depois de Cardi B. usar um trecho de seu remix funk de “Wap” durante a apresentação da música no Grammy 2021, com direito a frase em português, o DJ Pedro Sampaio foi ao delírio no Twitter. Além de agradecer a rapper, ele prontamente já se colocou à disposição para colaborações. “Fica de quatro! Chegamos no Grammy com a Cardi B!”, comemorou, ao ver o batidão encerrar a apresentação da música. Apesar da letra original de “Wap” ter sido censurada pela Academia, o “fica de quatro” que surgiu ao final, num encaixe com a versão brasileira, acabou passando. Cardi B respondeu prontamente em inglês, agradecendo Sampaio pela versão. “Obrigada, Pedro Sampaio”, escreveu, incluindo uma emoji de bandeira brasileira. “Eu simplesmente tinha que fazer isso”, acrescentou. “O prazer foi meu Cardi B”, ele respondeu, falando que era assim que se festejava no Brasil, com a energia funk brasileira. E em seguida questionou quando a cantora americana iria lançar um funk brasileiro para o mundo. Ela então aprofundou a conversa, mostrando que conhece o som, mas não os relacionamentos de bastidores. “Eu me apaixonei pelo funk quando ouvi pela primeira vez ‘Onda Diferente’ de Anitta & Ludmilla. Espero que elas possam fazer mais músicas como essa ou ‘Favela Chegou’ novamente. Obrigado, Brasil por sempre me dar amor. Eu tive que retribuir com meu amor”, contou. Anitta e Ludmilla, claro, brigaram depois das parcerias citadas. “Cardi B, quando você quiser seu próximo hit brasileiro [de] funk, você sabe para quem ligar”, concluiu Sampaio. Os seguidores dos dois foram à loucura com essa troca. Veja os tuítes originais abaixo. // FICA DE QUATRO! 🇧🇷🔥 CHEGAMOS NO GRAMMY COM A @iamcardib "pedro sampaio no beat ela vem" — Pedro Sampaio (@DjPedroSampaio) March 15, 2021 Thank you @DjPedroSampaio 🇧🇷 .I just had to do it ! — iamcardib (@iamcardib) March 15, 2021 // My pleasure Cardi! Thats how we throw it down here in Brazil 🔥🇧🇷 Brazilian Funk energy! https://t.co/qQY0OFj80e — Pedro Sampaio (@DjPedroSampaio) March 15, 2021 I felt in love wit funk when I first Hurd Onda differente by Anitta & Ludmilla.Hope they can both do a song like that or favela chegou again . Thank you 🇧🇷 for always showing me love I had to show my love back 😘. — iamcardib (@iamcardib) March 15, 2021 // How long is it gonna take for Cardi B to release a Brazilian funk to the world? // Quanto tempo vai demorar pra Cardi B lançar um funk pro mundo??? @iamcardib — Pedro Sampaio (@DjPedroSampaio) March 15, 2021 // @iamcardib when you need your next Brazilian funk hit, you know who to call ☎️🔥🍑 — Pedro Sampaio (@DjPedroSampaio) March 15, 2021
Grammy faz melhor festa do ano, mas evidencia problemas em noite de recorde de Beyoncé
Muito bem produzida e supostamente democrática, a premiação do Grammy 2021 vai ficar conhecida como a edição em que Beyoncé bateu o recorde de artista com a maior quantidade de prêmios da Academia Fonográfica em todos os tempos. Indo além da superfície, porém, foi uma edição que evidenciou os problemas que, nos últimos meses, geraram acusações de falta de representatividade e corrupção contra os responsáveis pela distribuição dos prêmios. Em primeiro lugar, mesmo com uma grande pulverização de troféus, artistas negros venceram majoritariamente “categorias negras” – isto é, disputas de rap e R&B. Houve exceções, em especial a vitória de “I Can’t Breathe”, de H.E.R., inspirada no movimento Black Lives Matter (Vidas Negras Importam) como Música do Ano. Nisto, entra sentimento de culpa branca em período de combate midiático ao racismo. Mas não nega os sinais que apontam tendência, indicando porque The Weeknd, com um som que não cabe nas caixinhas negras tradicionais, nem sequer foi indicado. Em segundo lugar, a presença de Beyoncé no evento. Ela disse que não participaria do Grammy. Mas apareceu com o marido Jay-Z. Manteve a promessa de não cantar e pulou a apresentação de “Savage”, que Megan Thee Stallion cantou sozinha, e foi a única artista a não interpretar a música indicada a Melhor Gravação do ano. Mas surgiu, na metade do evento, a tempo de receber dois prêmios que foram assinalados com alarde pelo apresentador Trevor Noah, por representarem um empate e um recorde histórico no Grammy. Curiosamente, o 28º Grammy de sua carreira, a marca preciosa, aconteceu na categoria de Melhor Performance de R&B, geralmente incluída nos anúncios que antecedem a cerimônia. A mudança da apresentação para o palco principal só faz crescer a suspeita sobre conhecimento prévio do conteúdo do envelope premiado. Beyoncé teria ido ao Grammy para a foto de seu recorde. Sua músicas, “Black Parade” e “Savage” (a parceria com Megan), eram as melhores na disputa de Melhor Gravação. Mas mesmo com Beyoncé em dose dupla, a categoria premiou Billy Eilish, com uma faixa que sobrou do disco passado. Em noite das mulheres, Taylor Swift também celebrou um recorde, ao se tornar a primeira artista feminina a vencer a prestigiosa categoria de Álbum do Ano por três vezes. Por sinal, mulheres venceram as quatro principais categorias. Uma novidade. De resto, a cerimônia pulverizou seus prêmios entre os principais artistas, conseguindo deixar (quase) todo mundo satisfeito. Teve gramofoninho dourado para Beyoncé, Megan Thee Stallion, Billie Eilish, Taylor Swift, Dua Lipa e até Harry Styles (o primeiro ex-One Direction agraciado com o Grammy), entre outros. Sem surgir no palco para enfrentar as questões do evento, o presidente interino da Academia, Harvey Mason Jr., preferiu aparecer num vídeo, com participação de músicos de várias etnias, ao som de uma trilha de propaganda de banco, em que reconheceu o problema, prometendo mudanças para agora, não para amanhã, e ainda pediu engajamento dos artistas por mudanças “conosco e não contra nós”. Nenhuma proposta, decisão ou ação para aumentar a representatividade e enfrentar a corrupção foi apresentada, além do vídeo com slogans publicitários. Não são poucos os problemas. Mas todos são anteriores à cerimônia em si. Já o evento, por outro lado, passou incólume pela crise e merece todos os elogios. A começar pelo formato adotado para sua transmissão televisiva. Ponto alto da temporada de premiações deste ano, com um Trevor Noah muito à vontade no comando da festa, o Grammy 2021 evitou as participações por videoconferência que vinham tornando todas as cerimônias iguais e monótonas, ao adotar as regras simples de distanciamento social e uso obrigatório de máscaras de proteção. A iniciativa resgatou os eventos presenciais e ainda inaugurou uma nova era fashion nos tapetes vermelhos: as combinações de máscaras e trajes de gala. A utilização de cinco palcos rotativos, ao estilo do antigo programa musical britânico “Later… with Jools Holland”, também possibilitou apresentações sequenciais de artistas. Já na abertura, Harry Styles, Billie Eilish, Haim e Dua Lipa emendaram um show atrás do outro, dando a tônica da noite. A criatividade também tirou do tédio o tradicional momento in memoriam, dedicado aos artistas falecidos, que foi reformulado com homenagens de grandes astros, responsáveis por covers emocionantes, intercalados por uma multidão de fotos e lembranças, num dos melhores blocos da noite. As apresentações também capricharam na cenografia, com muitos shows assumindo a aparência de clipes ao vivo. Ponto alto: a parceria de Cardi B e Megan Thee Stalion na adulta “Wap” foi de surtar e mandar ficar “de quatro” em bom português, ao terminar com o ritmo acelerado do remix funk do carioca Pedro Sampaio. Ao final, teve até um feito digno do filme “Truque de Mestre”, em que o BTS recriou o palco do Grammy em Los Angeles, para revelar ao final de sua apresentação no suposto teto do Staples Theater que nunca saiu da Coreia do Sul. Espetacular como programa de TV. De fato, o Grammy 2021 consagrou-se como a melhor festa de premiação do ano. Foi tão bom que nem pareceu ser uma premiação. Especialmente uma premiação tão complicada quanto o Grammy 2021. Confira abaixo os vencedores das principais categorias. Álbum do Ano “Folklore — Taylor Swift Gravação do Ano “Everything I Wanted — Billie Eilish Música do Ano “I Can’t Breathe — H.E.R. Artista Revelação Megan Thee Stallion Melhor Álbum Pop “Future Nostalgia — Dua Lipa Melhor Álbum de Rock “The New Abnormal — The Strokes Melhor Álbum de Rap “King’s Disease — Nas Melhor Álbum Country “Wildcard — Miranda Lambert Melhor Álbum Pop Latino ou Urbano “YHLQMDLG — Bad Bunny Melhor Álbum de Dance/Eletrônica “Bubba” — Kaytranada Melhor Álbum de Música Alternativa “Fetch the Bolt Cutters” — Fiona Apple Melhor Performance de Grupo ou Dupla Pop “Rain on Me” – Lady Gaga with Ariana Grande Melhor Performance de R&B “Black Parade” – Beyoncé Melhor Performance de Rap “Savage” – Megan Thee Stallion featuring Beyoncé Melhor Performance de Rap Melódico “Lockdown” — Anderson .Paak Melhor Performance de Rock Fiona Apple – “Shameika” Melhor Música de Rap “Savage” — Megan Thee Stallion featuring Beyoncé Melhor Música de R&B “Better Than I Imagine” – Robert Glasper featuring H.E.R. e Meshell Ndegeocello Melhor Música de Rock Brittany Howard – “Stay High” Melhor Música de Mídia Visual “007 – Sem Tempo para Morrer” – Billie Eilish Melhor Trilha Sonora “Coringa” – Hildur Guðnadóttir Melhor Filme Musical “Linda Ronstadt: The Sound of My Voice” Melhor Vídeo Musical “Brown Skin Girl” – Beyoncé e Blue Ivy Carter
Grammy enfrenta polêmicas com muitos shows neste domingo
A cerimônia de entrega do Grammy, o “Oscar da música”, acontece neste domingo (14/3) nos EUA, com transmissão ao vivo no Brasil pelo canal pago TNT a partir das 21h. Além dos indicados aos prêmios da Academia Fonográfica, o evento, que terá apresentação do comediante Trevor Noah (do “Daily Show”), contará com shows de artistas como Harry Styles, Billie Eilish, Dua Lipa, Cardi B, BTS e Taylor Swift. A seleção musical é menos eclética que nos anos anteriores, mas em compensação traz mais artistas populares. Trata-se mesmo de compensação, após as recusas de The Weeknd, Beyoncé, Zayn Malik e Justin Bieber a convites para se apresentarem na premiação. Bieber justificou sua ausência com uma desculpa fraquinha, reclamando que seu novo disco vai disputar categorias de música pop e não R&B, como ele acha que deveria. Beyoncé não disse nada, embora tenha deixado subentendido um protesto contra a falta de indicações a artistas negros em categorias que não sejam de artistas negros (rap e R&B). Zayn soltou um palavrão para definir o prêmio. Mas The Weeknd foi incisivo, ao avisar que nunca mais participará do Grammy devido à falta de transparência dos “comitês secretos” que definem os prêmios. A decisão do cantor canadense aconteceu após ele ser completamente esnobado pela Academia. Apesar do sucesso de seu mais recente álbum, “After Hours”, considerado um dos melhores discos do ano passado pela crítica especializada e celebrado nos últimos MTV Music Video Awards e American Music Awards, The Weeknd não foi indicado em nenhuma categoria no Grammy 2021. Vários músicos consideraram o protesto de The Weeknd justo, pois seu disco dominou 2020. Em uma declaração à imprensa, o próprio presidente interino da Academia Fonográfica, Harvey Mason Jr., também se disse surpreso: “Sua música este ano foi excelente, e suas contribuições para a comunidade musical e o mundo em geral são dignas da admiração de todos. Ficamos emocionados quando descobrimos que ele se apresentaria no Super Bowl e adoraríamos tê-lo também no palco do Grammy”. Com seu protesto, The Weeknd resgatou o escândalo por trás da surpreendente demissão de Deborah Dugan, que perdeu o cargo de presidente da Academia em 2020, após fazer várias denúncias internas sobre corrupção e abusos – incluindo sexuais – de membros da instituição. Em sua saída, ela tornou algumas das denúncias públicas, inclusive que os “comitês secretos” mencionados por The Weeknd são formados por pessoas que representam ou têm relacionamentos com os artistas indicados, e que a própria Academia força esses comitês a escolher artistas que gostaria que se apresentassem ao vivo no evento. “Os Grammys continuam corruptos. Vocês devem para mim e para meus fãs uma maior transparência da indústria…”, tuitou The Weeknd. Na época em que os indicados foram revelados sem The Weeknd, em novembro do ano passado, a rapper Nicki Minaj aproveitou para lembrar como as realizações de artistas negros eram ignoradas no evento. “Nunca se esqueçam que o Grammy não me deu o prêmio de Artista Revelação quando eu tinha 7 músicas simultaneamente nas paradas da Billboard e a melhor semana de lançamento que qualquer mulher rapper em uma década, o que inspirou uma geração. Eles deram para o homem branco, Bon Iver”, ela tuitou. Neste domingo, a revista Variety publicou um editorial exigindo mudanças na premiação, intitulado “Hora de consertar o Grammy”. Os problemas, por sinal, não vem de hoje. Houve um escândalo em cada uma das últimas cinco edições da premiação. Em 2018, o então presidente Neil Portnow teve a audácia de dizer que as artistas femininas precisavam “melhorar” para serem mais reconhecidas pela premiação. A culpa, portanto, não seria do machismo dos comitês formados apenas por homens… Tem mais. Neste ano, Fiona Apple, que disputa três prêmios, apontou a hipocrisia da Academia por indicar o produtor Dr. Luke, acusado pela cantora Kesha de abuso, na categoria de Gravação do Ano. Luke produziu o hit “Say So”, de Doja Cat, sob o pseudônimo Tyson Trax. Em conversa com o The Guardian, Fiona lembrou que Kesha foi convidada em 2018 para fazer uma performance da música “Praying”, que é justamente sobre abuso. “Eu fico pensando neles colocando Kesha no palco tipo ‘nós acreditamos em você’, e dois anos depois, a p**** do Tyson Trax. Não queria voltar a usar essa palavra, mas é…”. Além do machismo, a falta de reconhecimento de artistas negros, com a escandalosa omissão de Beyoncé, Jay-Z e Kendrick Lamar dos prêmios principais dos últimos anos, também diz muito sobre a formação dos comitês. Beyoncé, por sinal, já devia ter se tornado há muito tempo a artista mais premiada da Academia, mas costuma ser confinada nas “categorias negras”. Mesmo assim, pode conquistar este recorde neste domingo. Depois do #OscarSoWhite de alguns anos atrás e do #TIMESUPGlobes deste ano, a mídia e os artistas já viram que é possível enquadrar antigas premiações que deixam de refletir seus tempos. Muitos encaram a pressão atual com esperança de mudanças. Mas falta uma campanha insistente como a organizada pela ONG Time’s Up contra o Globo de Ouro, exigindo maior representatividade entre seus eleitores. Falta uma reportagem-denúncia como a do Los Angeles Times, que escancarou os bastidores da Associação de Imprensa Estrangeira de Hollywood (HFPA, em inglês) responsável pelos Globos, revelando a falta de integrantes negros e até mesmo de “imprensa” na instituição. Sem isso, dificilmente integrantes da Academia Fonográfica repetirão o mea culpa da HFPA, que se curvou e prometeu mudanças durante sua premiação. Em vez disso, o Grammy pretende oferecer distrações. Muitos shows de artistas populares. Em cinco palcos, com transmissão ao vivo pela TV. E expectativa de grande audiência, para não correr riscos de sofrer pressão também dos patrocinadores. E para mudar o foco, o plano é destacar o impacto econômico causado pela pandemia, com participação simbólica de donos e funcionários de lojas de discos e casas de espetáculos na entrega dos prêmios no palco do evento. Falta saber, ao vivo, se Trevor Noah, geralmente muito politizado, apresentará a cerimônia sem comentar seus bastidores. Ou se os discursos dos vencedores serão todos em homenagem a Deus, empresários, gravadoras e à mãe.
Harry Styles vai cantar na abertura do Grammy 2021
A premiação do Grammy Awards 2021 no próximo domingo (14/3) tinha tudo para ser tão polêmica quanto o Globo de Ouro, após barrar The Weeknd, que conquistou tudo em outras premiações. Mas os organizadores resolveram se movimentar. Para evitar um vexame de audiência, como o evento da Associação da Imprensa Estrangeira de Hollywood, a Academia Fonográfica escalou o cantor Harry Styles para abrir a cerimônia. O nome do cantor já estava confirmado na lista de artistas que iriam se apresentar na premiação. Mas nesta quinta (11/3), a Academia afirmou que ele também vai cantar. Imediatamente, a novidade acabou entrando na lista de assuntos mais comentados no Twitter do dia. Além dele, Billie Eilish, Dua Lipa, Cardi B, BTS e Taylor Swift também foram escalados, entre muitos outros, para realizar shows durante o evento. Veja a lista completa de artistas que irão se apresentar no evento no vídeo abaixo. E assim o Grammy garante uma sintonia elevada, embora o prêmio em si atravesse sua maior crise de credibilidade, entre demissões de Presidente da Academia, seleção contestada, acusações de corrupção e muitas intrigas de bastidores. A premiação de 2021 vai acontecer no domingo (14/3), a partir das 22h, com transmissão ao vivo no Brasil pelo canal pago TNT. Ver essa foto no Instagram Uma publicação compartilhada por Recording Academy / GRAMMYs (@recordingacademy)
Cardi B beija dançarinas em clipe com cenas quentes
Cardi B esquentou o YouTube nesta sexta (5/2) com o clipe de “Up”. As cenas de pegação entre a cantora e suas dançarinas, com muitas línguas de fora e nas bocas alheias, beijos a três, passadas de mão e chupada de dedo renderam ao vídeo quase 10 milhões de visualizações e o primeiro lugar entre os mais vistos do dia, antes de 24 horas. Com direção de Tanu Muino, que já trabalhou com Katy Perry e Rosalía, o vídeo também capricha nas coreografias, trocas de figurino (com direito a roupa de plástico “invisível”) e também na propaganda deslavada de produtos – de sex toy à bebida alcoólica. Tudo isso, enquanto a rapper rebola e rima sua bunda em inglês, em frases que sempre incluem flexão do verbo gozar. “Up” é o segundo single do segundo álbum de Cardi B pela Atlantic Records. O disco ainda não teve seu título revelado, nem tem previsão de estreia.
Personagens de Quanto Mais Idiota Melhor retornam em comercial com Cardi B
Mike Myers e Dana Carvey ressuscitaram seus personagens de “Wayne’s World”, o esquete do humorístico “Saturday Night Live” que virou o filme “Quanto Mais Idiota Melhor” em 1993 (e sua continuação de 1994), para um comercial do Uber Eats que será exibido durante o intervalo do Super Bowl no próximo domingo (7/1). Disponibilizado antecipadamente no YouTube, o vídeo mostra que a dupla continua a mesma, apresentando seu programa sem orçamento, gravado num porão para um canal de acesso público sem audiência. Mesmo assim, eles ainda atraem participações de celebridades. Ninguém menos que a rapper Cardi B é a convidada da dupla no comercial, que é dedicado a destacar a importância de pedir comida em restaurantes locais. “Como um programa de TV de acesso local, queremos que todos apoiem os restaurantes locais”, diz Myers, com a peruca de Wayne Campbell, acompanhado por Carvey como Garth Algar, ambos trajados de forma “excelente” para os anos 1990. Vale destacar que a página oficial do Uber Easts no YouTube também postou uma versão estendida do comercial, com quase duas horas e meia de duração de “cenas de créditos”, que pode ser conferida abaixo.
Cardi B vai estrelar sua primeira comédia como protagonista
A rapper Cardi B emplacou seu primeiro papel como protagonista na vindoura comédia “Assisted Living”, da Paramount. No longa-metragem escrito por Kay Oyegun, roteirista da série “This Is Us”, a rapper vai viver Amber, uma vigarista que se vê perdida quando um assalto dá errado. Para fugir da polícia e dos ex-parceiros, ela se disfarça como uma mulher idosa e se esconde em um lugar que ninguém pensaria em procurar: a casa de repouso em que sua avó mora. Vencedora do Grammy de Melhor Álbum de Rap em 2019 pelo disco “Invasion of Privacy”, Cardi B fez sua estreia no cinema como coadjuvante de Jennifer Lopez, Constance Wu e Keke Palmer em “As Golpistas”. Ela também garantiu uma pequena participação em “Velozes e Furiosos 9”, o próximo filme da franquia de ação encabeçada por Vin Diesel. Só que esses papéis foram praticamente figurações de luxo. “Assisted Living” marcará sua estreia como atriz principal. A revista Variety descreveu o filme como tendo o estilo de comédias clássicas como “Tootsie”, “Mudança de Hábito” e “Uma Babá Quase Perfeita”, filmes em que pessoas se disfarçam e passam a viver experiências para as quais não estavam preparadas. Mas o enredo lembra mais é “Vovó… Zona!” Ainda não há diretor definido nem cronograma para a produção.
BTS lidera premiação da MTV Europeia, que também consagrou Pabllo Vittar
O fenômeno sul-coreano BTS foi, pela segunda vez consecutiva, o grande vencedor dos MTV European Music Awards (EMAs). A boy band venceu quatro troféus, incluindo Melhor Música (“Dynamite”), Grupo, Show Virtual e Fãs, na premiação transmitida na noite de domingo (8/11) pelo canal pago. O evento também premiou artistas locais em sua transmissão ao redor do mundo, e Pabllo Vittar venceu o troféu pelo Brasil. A cerimônia do ano passado aconteceu em Sevilla, na Espanha, onde o BTS igualmente venceu o maior número de prêmios da cerimônia. Já este ano, devido à segunda onda de coronavírus em todo o continente, os EMAs apresentaram performances gravadas em vários locais da Europa, em vez de acontecer num único palco numa cidade-sede. A premiação ainda destacou Lady Gaga, eleita como Melhor Artista em geral e Melhor Artista dos EUA, enquanto DJ Khaled levou o troféu de Melhor Clipe por “Popstar”, que contou com Drake e Justin Bieber. A colombiana Karol G também chamou atenção, vencendo a nova categoria de melhor Artista Latina e dividindo com Nicki Minaj a Melhor Parceria pela faixa “Tusa”. Anfitrião da cerimônia, o quarteto feminino britânico Little Mix recebeu o troféu de Melhor Artista Pop, além de apresentar uma performance de “Sweet Melody” gravada nos subúrbios Londres – e incorporando realidade aumentada. Entre outros prêmios, Cardi B venceu como Melhor Artista de Hip-Hop, enquanto David Guetta foi consagrado como Artista Eletrônico, Coldplay ganhou o troféu de Rock e Hayley Williams foi eleita a Melhor Artista Alternativa. Só que os premiados como eletrônicos, roqueiros e alternativos lançaram apenas hits de pop genérico em 2020. Para se ver como vão longe os dias de “120 Minutes” e “Alternative Nation” na MTV… Houve uma tendência política em várias apresentações, refletindo o clima atual – não apenas as eleições dos EUA – , com direito à premiação da música “I Can’t Breathe”, de H.E.R., inspirada na frase repetida por George Floyd enquanto era assassinado pela polícia de Columbus, na Georgia. H.E.R. ganhou um troféu especial, batizado de “Video for Good” (vídeo para o bem) das mãos do campeão de Formula 1 Lewis Hamilton. O evento também incluiu um tributo à lenda do rock Eddie Van Halen – que morreu no mês passado após uma longa batalha contra o câncer – , com participações do guitarrista Tom Morello (Rage Against the Machine), da cantora e guitarrista St. Vincent e do baterista Taylor Hawkins (Foo Fighters). E ainda inclui a terceira edição do Prêmio Mudança de Geração (Generation Change), que este ano homenageou cinco mulheres que lutam por justiça social e racial em todo o mundo. Os vencedores foram Kiki Mordi, uma jornalista investigativa que luta para acabar com a SARS na Nigéria; Temi Mwale, um ativista da justiça racial no Reino Unido; Catherhea Potjanaporn, fotógrafa de retratos na Malásia; Luiza Brasil, jornalista negra de moda no Brasil; e Raquel Willis, uma ativista transgênero negra nos EUA. Confira a lista completa dos vencedores no vídeo abaixo. Congrats to @BTS_twt on winning #MTVEMA Best Virtual Live! 🙌 pic.twitter.com/VTUNyKv9V6 — MTV EMA (@mtvema) November 8, 2020
Anitta lança clipe da parceria com Cardi B, gravado em Salvador
Anitta lançou o clipe de sua parceria com a rapper americana Cardi B. Gravado no Pelourinho, em Salvador, o vídeo de “Me Gusta” traz as duas entre percussão afro e modelos brasileiras, desfilando nas ruas e numa passarela improvisada, enquanto cantam em inglês e espanhol, acompanhadas pelo porto-riquenho Myke Towers. Quem conhece Cardi B pelos hits “WAP”, “Money” e “I Like It” pode se espantar por sua desenvoltura em espanhol. Mas ela nasceu no caldeirão cultural do Bronx, em Nova York, filha de pais caribenhos. Ela também já se mostrou fã de funk brasileiro, tendo compartilhado vídeos cantando hits do gênero nas redes sociais. Mas a verdade é que Cardi B não veio ao Brasil. Sua participação foi virtual, inserida por efeito especial. Ficou bem convincente. A música tem produção de Rafa Dias e Wallace Carvalho, integrantes do grupo baiano Attooxxa, enquanto o vídeo foi dirigido pelo americano Daniel Russell, que já trabalhou com Cardi B anteriormente – além de Justin Timberlake, SZA, Missy Elliott, Normani e Khalid.
Cardi B homenageia Pamela Anderson em ensaio fotográfico
A rapper e eventual atriz Cardi B (“As Golpistas”) publicou um ensaio fotográfico em seu Instagram, em que recria o visual de Barb Wire, personagem de quadrinhos que virou filme estrelado por Pamela Anderson em 1996. Ela aparece de arma em punho e com a roupa da personagem. Os quadrinhos tiveram curta duração (contando uma minissérie, foram 13 exemplares de 1994 a 1996), enquanto o filme foi destruído pela crítica (26% no Rotten Tomatoes) e fracassou nas bilheterias (arrecadou apenas US$ 3,8 milhões com um orçamento de US$ 23 milhões). Mas ganhou fama de cult com o lançamento em vídeo e com o passar do tempo. Cardi B ainda brincou com o nome da personagem ao legendar as imagens. Ela escreveu “Give it to Bardi” e “Bardi Anderson” no Twitter. Será curioso descobrir se há alguma razão especial para Cardi B canalizar Barb Wire nas redes sociais. Ela parece ser uma grande fã do personagem e pode estar em campanha para assumir o papel nas telas. Cardi B será vista a seguir em “Velozes e Furiosos 9”, em 2021. Confira abaixo do ensaio publicado no Instagram uma imagem de Pamela Anderson como Barb Wire, para perceber melhor a homenagem. Ver essa foto no Instagram Give it to Bardi Uma publicação compartilhada por Cardi B (@iamcardib) em 18 de Ago, 2020 às 3:30 PDT











