Outcast: Série do autor de The Walking Dead tem cancelamento oficializado após duas temporadas
O canal pago Cinemax oficializou o cancelamento de “Outcast”, série de terror baseada nos quadrinhos homônimos de Robert Kirkman, autor de “The Walking Dead”. O próprio Kirkman era responsável pela atração, sua segunda série original (a primeira foi “Fear the Walking Dead”), tendo escrito o primeiro e o quarto episódios e produzido as duas temporadas. O mínimo que se pode dizer é que não foi surpresa. Trata-se do cancelamento mais previsto do ano. Afinal, toda a forma como o canal lidou com a produção foi equivocada. A começar pela decisão de renovar a série para sua 2ª temporada antes da estreia. Muita confiança no produto, mesmo diante da falta de tradição do Cinemax com séries. A audiência não correspondeu ao investimento. E a prima pobre da HBO desistiu de produzir séries de gênero, voltando a assumir seu perfil de canal de ação. Para queimar de vez o produto, decidiu só exibir os episódios finais dois anos após a conclusão da temporada inaugural, tempo suficiente para que os contratos do elenco e da equipe vencessem – e até um dos integrantes do elenco central morresse: o ator Reg E. Cathey. Ao mesmo tempo, liberou os mesmos episódios para exibição no exterior. Os fãs brasileiros, por exemplo, assistiram a 2ª temporada na íntegra em abril do ano passado, quando todos os capítulos foram disponibilizados ao mesmo tempo no aplicativo da Fox. Já o Cinemax só passou a exibir os mesmos episódios do segundo ano em julho passado, 14 meses depois, e semanalmente. Dizer que a série não funcionou muito bem, por isso foi cancelada, é ignorar a sabotagem deliberada que sofreu. Assim, “Outcast” ficou sem final na televisão, encerrando num cliffhanger bastante tenso. A trama acompanhava Kyle Barnes, um jovem que foi afligido por testemunhar possessões demoníacas desde a infância e ficou marcado por agredir a esposa durante um surto, embora ninguém soubesse o verdadeiro motivo: ela tinha sido possuída. Novamente em liberdade, ele embarca em uma jornada para encontrar respostas, descobrindo que sua cidade foi dominada pelos demônios que acompanham sua vida. O protagonista era vivido por Patrick Fugit (“Quase Famosos”) e o elenco também incluía o citado Reg E. Cathey (série “Luke Cage”), o ator britânico Philip Glenister (série “Life on Mars”), Wrenn Schmidt (série “Boardwalk Empire”), Kate Lyn Sheil (“Você É o Próximo”), Brent Spiner (“Independence Day: O Ressurgimento”) e as crianças Callie Brook McClincy (série “The Originals”), Madeleine McGraw (“Sniper Americano”) e Gabriel Bateman (“Annabelle”). Desde a crise dessa produção, Robert Kirkman assinou um contrato de desenvolvimento de séries para a Amazon, mas até agora não lançou nenhum projeto novo.
Trailer da temporada final de House of Cards mostra atentado contra Claire
A Netflix divulgou o trailer da 6ª e última temporada de “House of Cards”, que mostra Claire Underwood (Robin Wright) como presidente dos Estados Unidos. Ela aparece renegando a herança política de seu ex-marido, após a revelação de que Frank Underwood (personagem de Kevin Spacey) morreu. Mas seu súbito empoderamento desagrada de adversários a aliados políticos, que cobram compromissos assumidos por Frank. Sua vontade de mudar tudo acaba tornando-a alvo de um atentado à bala, conforme mostra a prévia. A reviravolta na trama aconteceu em decorrência de eventos da vida real. Kevin Spacey caiu em desgraça e foi demitido da atração após uma denúncia do colega Anthony Rapp (série “Star Trek: Discovery”) e de atores que trabalharam no teatro Old Vic, de Londres, quando ele dirigiu o estabelecimento, que revelaram assédios em série. Isto encorajou pelo menos oito pessoas da produção de “House of Cards”, segundo reportagem do canal de notícias CNN, a confirmarem abusos de Spacey nos bastidores da série premiada. Diante disso, houve a decisão de cancelar a série, mas após negociações ficou estabelecido que ela teria uma última temporada, com Robin Wright à frente do elenco. A temporada final acabou reduzida, com apenas oito capítulos, cinco a menos que nas temporadas anteriores. Além disso, os episódios foram reescritos, mudando o foco da narrativa para a personagem de Wright e dando um fim no protagonista original. As mudanças também incluem novidades do elenco. Greg Kinnear (“Pequena Miss Sunshine”), Diane Lane (“Batman vs Superman”) e Cody Fern (revelação de “The Assassination of Gianni Versace: American Crime Story”) entraram na trama como uma poderosa família de empresários, cuja ambição se provará uma pedra no caminho da agora presidente Claire Underwood. Os novos episódios estreiam em 2 de novembro na Netflix.
Dietland é cancelada após 1ª temporada de baixa audiência
O canal pago americano AMC anunciou o cancelamento de “Dietland”, série estrelada por Julianna Margulies (“The Good Wife), que girava em torno de feministas assassinas. A série nunca rendeu boa audiência. Após estrear diante de 668 mil espectadores ao vivo, perdeu mais da metade do público, encerrando sua temporada inaugural com uma sintonia de 300 mil – e marcando apenas 0,08 ponto na demo (a faixa demográfica de adultos entre 18 e 49 anos, mais relevante para os anunciantes). Cada ponto equivale a 1,3 milhão de adultos na medição da consultoria Nielsen. Desenvolvida por Marti Noxon, criadora de “UnReal” e “Girlfriends’ Guide to Divorce”, a produção era baseada no romance homônimo de Sarai Walker, lançado em 2015, e centrada numa mulher com obesidade mórbida chamada Plum Kettle (Joy Nash, vista em “Twin Peaks”). Assistente da editora de revista de moda vivida por Margulies, ela vive cercada por modelos magras e se esforça para ser menos rejeitada, até se juntar a grupos feministas radicais. Um deles usa táticas de guerrilha para atacar a indústria de cosméticos e o outro, ainda mais radical, mutila e mata homens, despejando seus cadáveres na cidade. A série era uma co-produção entre a Skydance Television e o AMC Studios, e primeiro projeto criado por Noxon após assinar um contrato de três anos para desenvolver séries para a Skydance.
The Deuce é renovada para sua 3ª e última temporada
A HBO anunciou a renovação de “The Deuce”, estrelada por James Franco, para sua 3ª temporada. Mas a série também ganhou data para acabar. O terceiro ano será o último da produção. Criada por David Simon e George Pelecanos (respectivamente criador e roteirista de “The Wire”, uma das melhores séries já feitas), “The Deuce” conta a história da legalização e do crescimento da indústria pornográfica em Nova York, abordando também a epidemia da Aids, a violência resultante do aumento do tráfico de cocaína e a especulação imobiliária que acabou mudando a cidade. A produção chegou a ser paralisada entre a 1ª e a 2ª temporada, ocasião em que quase foi cancelada graças às acusações de assédio sexual contra James Franco, trazidas à tona após ele vencer o Globo de Ouro 2017 por seu papel no filme “Artista do Desastre”. Além de interpretar irmãos gêmeos na série, Franco é produtor e dirigiu dois episódios. A HBO declarou ter conduzido uma investigação interna sobre o comportamento do ator no set e, após constatar ausência de reclamações contra o astro, deu prosseguimento à produção. O elenco também destaca a atriz Maggie Gyllenhaal (“Batman – O Cavaleiro das Trevas”), Margarita Levieva (série “Revange”), Gary Carr (série “Downton Abbey”), Emily Meade (“Nerve”), Lawrence Gilliard Jr. (série “The Walking Dead”), Chris Bauer (série “True Blood”), Dominique Fishback (minissérie “Show Me a Hero”), Michael Rispoli (série “Magic City”), Kim Director (“A Bruxa de Blair 2”), Olivia Luccardi (série “Orange Is the New Black”) e o rapper Method Man (série “Luke Cage”). Atualmente em exibição, a 2ª temporada de “The Deuce” estreou no último dia 9 de setembro e se estenderá até novembro. A última temporada irá ao ar em 2019. Sobre o caso,
American Woman, estrelada por Alicia Silverstone, é cancelada no final da 1ª temporada
O canal pago americano Paramount cancelou a série “American Woman”, estrelada por Alicia Silverstone (a eterna Cher de “Patricinhas de Beverly Hills”) e Mena Suvari (a Heather de “American Pie”), ao final da 1ª temporada. O último episódio foi exibido em 23 de agosto e a série não conseguiu se destacar na imprensa nem obter público expressivo, vista em média por 364 mil telespectadores semanais. Passada nos anos 1970, “American Woman” tinha uma boa premissa, buscando explorar a revolução sexual e a segunda onda do feminismo, ao acompanhar a trajetória de Bonnie (a personagem de Silverstone), que após flagrar uma infidelidade do marido decide se separar. Divida entre a nova vida de solteira e a dificuldade para se sustentar, com duas filhas, ela encontra apoio em suas melhores amigas para alcançar sua independência, numa época marcada pelo machismo. Mena Suvari e Jennifer Bartels (da série “Broken”) vivem suas melhores amigas, Makenna James (série “Transparent”) e Lia McHugh (“Totem”) são as filhas, James Tupper (série “Big Little Lies”) é o ex-marido e Cheyenne Jackson (“American Horror Story”) um novo interesse romântico. Apesar do tema feminista, a série não refletia o empoderamento nos bastidores. “American Woman” era criação de um homem, John Riggi (roteirista de “The Comeback” e “30 Rock”). Ele chegou a ser substituído como showrunner antes da estreia. Mas por outro homem: John Wells (de “Shameless”).
Netflix revive a série Designated Survivor para uma 3ª temporada
É oficial: a Netflix reviveu mais uma série cancelada pela TV americana. A plataforma anunciou que irá produzir uma 3ª temporada de “Designated Survivor”, protagonizada por Kiefer Sutherland. A série dramática vai voltar com menos episódios (10), com um novo showrunner (Neal Baer, de “Under the Dome”) e sem a participação do ABC Studios. Ou seja, será uma produção original da Netflix, em parceria com o estúdio eOne. A rede ABC anunciou o cancelamento de “Designated Survivor” em maio, mas a Netflix precisou resolver conflitos de direitos de streaming da atração antes de confirmar seu resgate. Apesar de a plataforma disponibilizar a série no mercado internacional, era a Hulu que fazia sua exibição por streaming nos Estados Unidos. Assim que o acordo para repassar a série inteiramente para a Netflix foi fechado, a produção recebeu sinal verdade para desenvolver novos episódios. “A continuação da série via Netflix é uma vitória para todos os envolvidos”, disse o produtor Howard Gordon, em comunicado. “A história do Presidente Kirkman e daqueles que o rodeiam não foi totalmente contada e estamos ansiosos para trabalhar com o nosso novo parceiro na continuação da série para um público global.” Kiefer Sutherland, intérprete do Presidente fictício da série, ainda acrescentou: “Acredito que esse formato nos permitirá continuar nos aprofundando nas histórias e questões relativas ao eleitorado americano que antes não eram possíveis”. O título da série, “Designated Survivor”, é um termo técnico utilizado para se referir a um integrante do governo norte-americano que é levado a um local isolado e seguro, durante reuniões conjuntas do Presidente e outros líderes do país. O objetivo é que, em caso de algum acidente fatal, este “sobrevivente designado” possa assumir o comando do país. Pois, na trama, um atentado terrorista elimina todos os representantes eleitos do pais, cabendo ao sobrevivente, o secretário de desenvolvimento urbano Tom Kirkman (papel de Sutherland), assumir o governo durante o momento de crise e lidar com a situação de emergência. A série foi criada por David Guggenheim, roteirista do ótimo filme de ação “Protegendo o Inimigo” (2011), que divide a produção com Sutherland, Mark Gordon (produtor de “Criminal Minds”, “Grey’s Anatomy” e inúmeros filmes) e Simon Kinberg (produtor-roteirista da franquia “X-Men”). Em sua 3ª temporada, o Presidente Kirkman vai passar pela primeira vez pelo teste de aprovação de seu mandato, ao disputar eleições. A produção terá início ainda em 2018 e deve chegar à Netflix no ano que vem. Além de “Designated Survivor”, a Netflix também resgatou “Lucifer” do cancelamento. Outros salvamentos recentes incluíram ainda “Brooklyn Nine-Nine” (salvo pela rede NBC), “The Expanse” (pela Amazon) e “Last Man Standing” (pela Fox, um ano após seu cancelamento na ABC). Com isso, os fãs de “Colony” e “Dark Matter” são os mais inconsoláveis, pois não conseguiram salvar suas séries favoritas, embora tenham reclamado com mais ênfase que o público da maioria das séries ressuscitadas – e, para piorar, ambas acabaram em cliffhanger, sem final.
Trailer e pôster de The Big Bang Theory alertam que a 12ª temporada será o final da série
A rede CBS divulgou o pôster e o trailer da 12ª temporada de “The Big Bang Theory”, destacando que os próximos episódios marcarão a despedida da série. A série, que estreou em 2007, vai atingir um total de 279 episódios, finalizando sua trajetória como a sitcom convencional mais longeva da história da TV americana. E também como uma das mais bem-sucedidas. Até hoje, 11 anos depois, a atração lidera a audiência da TV americana. O sucesso de “The Big Bang Theory” inflacionou os salários de seu elenco, transformando seus atores nos mais bem-pagos da TV americana. Entretanto, isso também encareceu a produção dos episódios e o anúncio do cancelamento coincide com o momento de discussões de renovações contratuais – época em que aumentos ou cortes são buscados. Mesmo assim, o final só vai acontecer porque Jim Parsons, intérprete do protagonista Sheldon Cooper, decidiu não assinar novo contrato para permanecer na série e os produtores não viram como continuar sem ele. Ao todo, “The Big Bang Theory” recebeu 52 indicações ao Emmy e soma 10 vitórias até o momento, embora nunca tenha conquistado o troféu de Melhor Série de Comédia. Individualmente, o mais premiado é justamente Jim Parsons, que venceu um Globo de Ouro e quatro Emmys pelo papel de Sheldon – além de ter lançou um bordão (“Bazinga!”) na cultura pop. Apesar do final da atração, o universo da série vai continuar no ar com “Young Sheldon”, spin-off que mostra a infância do protagonista. A última temporada de “The Big Bang Theory” começa a ser exibida em 24 de setembro e seu episódio final deve ir ao ar no início de 2019. No Brasil, a série faz parte da programação do canal pago Warner.
House of Cards: Teaser da última temporada revela destino de Frank Underwood
A Netflix divulgou um teaser da 6ª e última temporada de “House of Cards”, que revela o destino do Presidente Frank Underwood, personagem de Kevin Spacey. A prévia mostra Claire Underwood (Robin Wright), ex-mulher do personagem, jogando uma maldição sobre seu túmulo. Kevin Spacey caiu em desgraça e foi demitido da série após uma denúncia do colega Anthony Rapp (série “Star Trek: Discovery”) e de atores que trabalharam no teatro Old Vic, de Londres, quando ele dirigiu o estabelecimento, que revelaram os assédios do ator. Isto encorajou pelo menos oito pessoas da produção de “House of Cards”, segundo reportagem do canal de notícias CNN, a revelarem assédio e abuso sexual de Spacey nos bastidores da série premiada. Diante disso, houve a decisão de cancelar a série, mas após negociações ficou estabelecido que ela teria uma última temporada, com Robin Wright à frente do elenco. A temporada final, porém, acabou reduzida, com apenas oito capítulos, cinco a menos que nas temporadas anteriores. Além disso, os episódios foram reescritos, mudando o foco da narrativa para a personagem de Robin Wright e dando um fim no protagonista original. As mudanças também incluem novidades do elenco. Greg Kinnear (“Pequena Miss Sunshine”), Diane Lane (“Batman vs Superman”) e Cody Fern (revelação de “The Assassination of Gianni Versace: American Crime Story”) entraram na trama como uma poderosa família de empresários, cuja ambição se provará uma pedra no caminho da agora presidente Claire Underwood. Os novos episódios estreiam em 2 de novembro na Netflix.
Série Easy é renovada para a 3ª e última temporada na Netflix
A Netflix anunciou a renovação de “Easy” para sua 3ª temporada, que também será o final da série escrita e dirigida por Joe Swanberg. “Easy” é uma antologia de formato tradicional (cada episódio conta uma história completa), que acompanha diversos personagens em busca de amor, mas principalmente de sexo. Graças a este formato, que não envolve muito comprometimento do elenco, a série atrai diversos atores conhecidos, alguns dos quais até bisaram suas participações nas duas primeiras temporadas. As participações incluem astros como Dave Franco (“Vizinhos”), Zazie Beetz (“Deadpool 2”), Aubrey Plaza (série “Legion”), Judy Greer (“Homem-Formiga”), Joe Lo Truglio (série “Brooklyn Nine-Nine”), Kiersey Clemons (“Um Vizinho Perigoso”), Michael Chernus (série “Orange Is the New Black”), Aya Cash (série “You’re the Worst”), Kate Micucci (“Sonhos à Deriva”), Elizabeth Reaser (“Crepúsculo”), Jacqueline Toboni (série “Grimm”), Evan Jonigkeit (série “Frontier”) e Marc Maron (série “Glow”). A série caiu nas graças da crítica norte-americana, com 97% de aprovação no Rotten Tomatoes, mas não tem grande repercussão na mídia. Como a Netflix não divulga sua audiência, isso pode ser visto como indício dos motivos para o cancelamento da produção após mais uma leva de episódios.
Jim Parsons publica carta aberta sobre o final de The Big Bang Theory
O ator Jim Parsons, apontado pela revista Entertainment Weekly como razão pela qual a série “The Big Bang Theory” vai chegar ao fim na próxima temporada, postou uma longa carta de agradecimento ao elenco, equipe e telespectadores pela parceria de 12 anos na atração, líder de audiência na TV dos Estados Unidos. Segundo o ator, a ficha do fim do programa ainda não caiu, o que provavelmente só acontecerá quando terminarem as gravações da última temporada, que já começaram. “Vou sentir saudade de todos vocês, mais do que eu consigo dizer e mais do que eu posso compreender neste momento”, escreveu Jim Parsons em texto compartilhado no Instagram. O 12º e último ano da sitcom estreia no dia 24 de setembro nos Estados Unidos e o episódio final deve ir ao ar no início de 2019. No Brasil, a série é exibida pelo canal pago Warner. Veja abaixo a íntegra da mensagem divulgada pelo ator nas redes sociais. “É difícil (quase impossível, na verdade) aceitar que essa [veja acima] é uma foto do primeiro dos 24 episódios finais de “The Big Bang Theory”. Tenho muita sorte de ter outros 23 episódios para fazer nesta temporada, porque tenho esperança de que, assim como para todo mundo, a ficha ainda cairá para mim. Além disso, me sinto grato — e gratidão não leva tempo para perceber. Esse sentimento de gratidão está sempre comigo, mas ele foi multiplicado no momento em que a temporada final foi anunciada. Sinto gratidão intensa por nossos devotos telespectadores, que são o motivo real de termos explorado esses personagens por 12 anos das nossas vidas. Sinto gratidão por nossa equipe — muitos estão conosco desde o início — , que são as pessoas que trazem um sentido de estabilidade e dependência, que são tão calorosas e legais e sempre prontas para dizer ´olá´ e sorrir toda vez que entramos no set. As pessoas que, apesar de vocês não verem na TV, são de muitas formas o coração que mantém tudo isso vivo e respirando enquanto nós, agitando nossos braços e pernas, agimos como bobos tentando fazer alguém sorrir. Eu sou grato a todos os roteiristas do programa, àqueles que estão conosco e àqueles que partiram, porque, sem eles, não existiria “The Big Bang Theory”. Os roteiristas pensaram esse programa. Os roteiristas criaram esses personagens. Os roteiristas encontram caminhos para deixar tudo orgânico e divertido, e manter essa série funcionando é uma tarefa muito mais desafiadora do que eles jamais vão entender. Sei que eles já sabem, e isso soa repetitivo, mas sou imensamente grato ao elenco da foto e ao elenco que não está nela, tanto os que estiveram em uma só cena quanto os que estrelaram muitos episódios. Vocês são meus parceiros pelos quais me apaixonei e que se tornaram parte da minha vida dentro e fora do set. Vocês são meus parceiros até quando não temos vontade de atuar, mas precisamos porque é nosso trabalho entrar em cena e fingir que somos esses personagens e olhamos uns para os outros e dizemos o texto e terminamos criando essa estranha realidade alternativa, que enriqueceu minha vida mais do que um dia irei compreender. Vou sentir saudade de todos vocês, mais do que eu consigo dizer e mais do que eu posso compreender neste momento.” ❤️Swipe for my caption to this picture which was too long to just write here (not surprising given the circumstances) ❤️ Uma publicação compartilhada por Jim Parsons (@therealjimparsons) em 23 de Ago, 2018 às 9:31 PDT
Decisão de encerrar The Big Bang Theory teria sido vontade de Jim Parsons
O decisão de encerrar a série “The Big Bang Theory” teria envolvido um impasse nas negociações de renovação de contrato com o ator Jim Parsons. A revista Entertainment Weekly afirma ter obtido informações de bastidores sobre a decisão, que dão conta que o intérprete de Sheldon Cooper, personagem mais conhecido da sitcom, “estava pronto para deixar o seriado”. Diante desse impasse na renegociação dos contratos, a rede CBS e a produtora WBTV (Warner Bros. Television) ponderaram que não faria sentido continuar a série sem o Dr. Sheldon Cooper. Assim, a 12ª temporada será a última de “The Big Bang Theory”. A Entertainment Weekly ainda diz ter procurado representantes de Parsons para confirmar ou desmentir as informações, mas eles não se manifestaram até o momento. A série já corria risco de ser cancelada, devido aos salários de seu elenco. Os cinco intérpretes originais da atração ganham cerca de US$ 1 milhão por episódio, e a CBS não pretendia negociar aumentos para fechar um novo contrato de dois anos com os atores, pois isso inviabilizaria a receita da produção. Ironicamente, Parsons é o único que continuará ligado em seu personagem após o fim da série. O universo de “The Big Bang Theory” recentemente se expandiu com “Young Sheldon”, mostrando a infância do personagem. Parsons é produtor e contribui com narrações para essa atração, que estreia sua 2ª temporada ainda neste ano. A 12ª temporada e última temporada de “The Big Bang Theory” estreia em 24 de setembro nos Estados Unidos. A série é exibida pelo canal pago Warner no Brasil.
The Royals é cancelada após atrizes denunciarem assédio sexual do criador da série
O canal pago E! Entertainment Television confirmou o cancelamento da serie “The Royals” após quatro temporadas. O anúncio era esperado, após o escândalo de bastidores que transformou a produção em notícia. O criador da série, Mark Schwahn, foi demitido em dezembro do ano passado após denúncias de assédio sexual pelas integrantes femininas do elenco. Elas se uniram em repúdio, inspiradas por uma denúncia anterior, feita pelas atrizes e roteiristas da antiga série do produtor, “One Tree Hill” (2003–2012), exibida na TV aberta brasileira como “Lances da Vida”. As atrizes e profissionais femininas de “The Royals” emitiram uma carta aberta conjunta, no mesmo molde da divulgada pelas profissionais de “One Tree Hill”, reforçando o repúdio ao produtor. “Ficou muito claro, lendo a declaração [da equipe de ‘One Tree Hill’] no início desta semana, de que a traição e a raiva que muitos de nós experimentamos durante nosso tempo em ‘The Royals’ não é exclusivamente nossa”, abre o texto. “Esta declaração é uma coleção de vozes das mulheres envolvidas em ‘The Royals’, que gostariam de finalmente responder ao comportamento de nosso showrunner. Que sentiu a inclinação de abusar de seu poder e influência em um ambiente onde ele tinha o comando sobre mulheres. Isso se manifestava no assédio sexual indesejado e repetido sobre múltiplos integrantes femininos do elenco e equipe”, diz o texto, que agradeceu enfaticamente “a todas as mulheres de ‘One Tree Hill’, cuja ética sólida nos tocou enormemente”. “Para vocês, tiramos nossas coroas”, concluiu o texto, assinado pelas “ladies” de “The Royals”, Hatty Preston, Sophie Colquhoun, Alex Watherson, Lydia Rose Bewley, April Church, Annalise Beusnel, Poppy Corby-Tuech, Florence Chow, Charlie Jones, Isabella Artitzone, Jade Armstrong, Rachel Walsh, Tania Vernava, Bonnie Vannucci, Merritt Patterson, Kate Benton, Jerry-Jane Pears, Jodie Simone, Kate Royds, Leonie Hartard, Lisa Mitton, Marie Deehan, Alice Woodward, Rachel Lennon e Kimberly Macbeth. Na ocasião, a E! informou que a 4ª temporada já estava gravada e que seria exibida conforme planejado. Mas não deu maiores informações sobre o futuro da produção. Isto chegou apenas agora. “A E! não seguirá adiante com mais uma temporada de ‘The Royals’, que foi lançada em 2015 como a primeira série original do canal”, disse a emissora em comunicado. “Ao longo de quatro temporadas, ‘The Royals’ levou os espectadores para trás dos portões do palácio em uma jornada escandalosa cheia de reviravoltas. Somos gratos ao elenco e aos nossos parceiros produtores da Lionsgate e da Universal Cable Productions.” Com o cancelamento, a E! não tem mais nenhuma série roteirizada no ar. O outro programa do canal, “The Arrangement”, tinha sido eliminado em maio. Fãs de “The Royals”, porém, não precisam iniciar campanhas para algum canal salvar a série. A Lionsgate vai tentar incluir a série em seu canal pago Pop, administrado desde 2015 em parceria com a rede CBS, e produzir uma 5ª temporada. Mas, para ser tomada, a decisão depende de negociações com a CBS e conversas orçamentárias.











