Netflix divulga trailer da última temporada de “On My Block”
A Netflix divulgou o trailer da 4ª temporada de “On My Block”, que vai encerrar a série divertida, tensa, dramática e sempre cheia de emoções. Com 95% de aprovação no Rotten Tomatoes, a produção acompanha quatro amigos inteligentes e descolados, que enfrentam as dores, os sucessos e os desafios do Ensino Médio em um bairro latino da pesada. O elenco destaca Diego Tinoco (série “Teen Wolf”), Jason Genao (“The Get Down”), Jessica Marie Garcia (“Liv e Maddie”), Brett Gray (“Ardmore Junction”) e a estreante Sierra Capri. Os cocriadores Lauren Iungerich (criadora de “Awkward”), Eddie Gonzalez e Jeremy Haft (roteiristas de “All Eyez on Me”, cinebiografia de Tupac Shakur) concluem a trama com os últimos 10 episódios disponibilizados em 4 de outubro.
“Generation” é cancelada na 1ª temporada
A HBO Max cancelou a série “Generation” após uma única temporada de 16 episódios. “Não seguiremos com uma 2ª temporada de ‘Generation'”, disse a plataforma em um comunicado. “Estamos muito orgulhosos de ter parceria com Zelda e Daniel Barnz para representar fiel e autenticamente a juventude LGBTQIAP+ com um grupo tão diversificado de personagens e histórias. Agradecemos a eles e ao nosso elenco maravilhosamente talentoso por todo o trabalho duro e colaboração.” Criada por Zelda Barnz, de 19 anos, em parceria com seu pai, Daniel Barnz (de “A Fera” e “Cake: Uma Razão para Viver”), a série era produzida por Lena Dunham (“Girls”) e mostrava um retrato mais realista que “Gossip Girl” sobre as obsessões sexuais da nova geração, embora tenha ido ao extremo de transformar heterossexuais em minoria. A séria tinha closes explícitos de nudes, usava a palavra “cringe” e destacava Justice Smith (de “Pokémon: Detetive Pikachu) em seu elenco, que ainda incluía Nathanya Alexander (“Oito Mulheres e um Segredo”), Chloe East (“Kevin (Probably) Saves the World”), Lukita Maxwell (“Speechless”), Uly Schlesinger (“Sombras do Terror”), Chase Sui Wonders (“On the Rocks”), a estreante Haley Sanchez e os adultos Martha Plimpton (“Raising Hope”), Nathan Stewart-Jarrett (“Misfits”) e Sam Trammell (“True Blood”).
“Zoey e a Sua Fantástica Playlist” tem retorno confirmado como especial de Natal
A plataforma Roku confirmou a produção de um especial de Natal que voltará a juntar o elenco da série “Zoey e a Sua Fantástica Playlist” (Zoey’s Extraordinary Playlist), cancelada em junho passado pela rede NBC. A produção começará a ser gravada agora em setembro e contará com o retorno de Jane Levy (“O Homem nas Trevas”) e todo o elenco de coadjuvantes, com direção a cargo de Richard Shepard, que assinou o piloto da série. “Zoey e a Sua Fantástica Playlist” tinha uma média de 1,8 milhão de telespectadores ao vivo, mas aumentava seu público nas plataformas digitais – atingindo até 3,6 milhões – e era bem cotada, com 79% de aprovação no Rotten Tomatoes. Por isso, a Lionsgate alimentava até a expectativa de uma mudança da atração para o serviço de streaming Peacock, do mesmo conglomerado da NBC, o que acabou não acontecendo. A série gira em torno da personagem-título, vivida por Jane Levy, uma jovem inteligente, mas socialmente deslocada, que de uma hora para outra passa a escutar os pensamentos de todos ao seu redor. O detalhe é que esses pensamentos se manifestam de uma forma peculiar: por meio de canções e grandes números musicais. Em suma, todos passam a cantar e dançar à sua volta, expressando o que realmente estão pensando. Criada por Austin Winsberg, escritor da adaptação do musical “A Noviça Rebelde Ao Vivo!” (2013), e produzida pelo cineasta Paul Feig, diretor de “Missão Madrinha de Casamento” (2011), “Caça-Fantasmas” (2015) e “Um Pequeno Favor” (2018), a série também inclui em seu elenco central Lauren Graham (“Gilmore Girls”), Skylar Astin (“A Escolha Perfeita”), Alex Newell (“Glee”), John Clarence Stewart (“Luke Cage”), Peter Gallagher (“Covert Affairs”) e Mary Steenburgen (“The Last Man on Earth”/”O Último Cara da Terra”). No Brasil, as duas temporadas foram disponibilizadas pela Globoplay.
“Republic of Sarah” termina nos EUA com 0,0 de audiência
A cancelada série “Republic of Sarah” teve a pior despedida possível, com seu último episódio batendo recorde negativo de audiência nos EUA. A atração se despediu da programação da rede The CW na noite de segunda-feira (6/9) marcando 0,0 ponto de audiência, de acordo com a contabilização da Nielsen. Deu traço, um feito extremamente raro. A rede The CW raramente cancela séries, mas o desempenho da 1ª e única temporada de “Republic of Sarah” foi tão ruim que não teve como segurar a atração. Vista por apenas 299 mil espectadores ao vivo na saideira, só teve mais público no canal que “Dynasty” (244 mil), série misteriosamente incancelável apesar de quase ninguém assistir. Inédita no Brasil, a trama seguia a Sarah do título, uma professora de ensino médio (Stella Baker, de “Tell Me Your Secrets”) que se aproveita de uma lacuna cartográfica para declarar independência de sua pequena cidade, antes que uma empresa de mineração gananciosa possa assumir controle do local. Assim, Sarah passa liderar um jovem grupo de desajustados enquanto tenta iniciar seu próprio país do zero. O elenco ainda destacava Luke Mitchell (“Blindspot”) no papel de irmão de Sarah, que também é o advogado da empresa de mineração, além de Ian Duff (“Judas e o Messias Negro”), Nia Holloway (do reality “Majors & Minors”) e Hope Lauren (atualmente nos cinemas em “Uma Noite de Crime: A Fronteira”).
“The Republic of Sarah” é cancelada na 1ª temporada
A rede The CW cancelou a série “The Republic of Sarah” após sua 1ª temporada. Geralmente generosa com as produções iniciantes, desta vez a CW não aliviou. O criador da série, Jeffrey Paul King (roteirista-produtor de “Elementary”), foi quem deu a notícia em um post no Instagram nesta quinta-feira (2/9). “Estou triste por dizer que as notícias não são boas”, escreveu King. “’The Republic of Sarah’ chegará ao fim na segunda-feira com o que agora será o final da nossa série. Muito obrigado a todos que assistiram e deixaram nossa pequena série entrar em suas vidas. Isso significa o mundo para nós. Por favor, sintonize na segunda-feira e ajude-nos a dizer adeus a Greylock.” A série seguia a Sarah do título, uma professora de ensino médio (Stella Baker, de “Tell Me Your Secrets”) que se aproveita de uma lacuna cartográfica para declarar independência de sua pequena cidade, antes que uma empresa de mineração gananciosa possa assumir controle do local. Assim, Sarah passa liderar um jovem grupo de desajustados enquanto tenta iniciar seu próprio país do zero. O elenco ainda destacava Luke Mitchell (“Blindspot”) no papel de irmão de Sarah, que também é o advogado da empresa de mineração, além de Ian Duff (“Judas e o Messias Negro”), Nia Holloway (do reality “Majors & Minors”) e Hope Lauren (atualmente nos cinemas em “Uma Noite de Crime: A Fronteira”). Curiosamente, a série tinha sido reciclada pela CW após ter sido originalmente recusada pela CBS em 2019, quando Sarah Drew (“Grey’s Anatomy”) faria o papel-título. Vista por apenas 326 mil espectadores ao vivo, a atração só tinha mais público no canal que “Dynasty” (244 mil), série misteriosamente incancelável apesar de quase ninguém assistir. O último episódio vai ao ar na segunda (6/9) nos EUA. Confira abaixo o trailer da produção.
Insecure: Issa Rae pondera o final da jornada no teaser da última temporada
A HBO Brasil divulgou o teaser legendado da 5ª e última temporada de “Insecure”, série criada e estrelada por Issa Rae. A prévia mostra a comediante lidando com o fato de que a jornada está chegando ao fim, além de revelar a data de estreia dos capítulos derradeiros. “Insecure” recebeu ampla aclamação da crítica ao longo de suas quatro temporadas, que lhe rendeu uma média de 95% de aprovação no Rotten Tomatoes. Além de “Insecure”, Issa Rae também produz o humorístico “A Black Lady Sketch Show”, que foi renovado para a 3ª temporada, e emplacou o papel da Mulher-Aranha na sequência de “Homem-Aranha no Aranhaverso”, entre muitos outros projetos. A estreia da 5ª temporada está marcada para 24 de outubro.
“Dickinson” vai acabar na 3ª temporada
A Apple TV+ anunciou que a série “Dickinson” vai acabar em sua 3ª temporada. Segundo comunicado, a decisão segue os planos de sua produtora. Criada por Alena Smith (roteirista-produtora de “The Affair”), “Dickinson” não é uma biografia fiel, retratando a poeta Emily Dickinson (papel de Hailee Steinfeld) como uma garota moderna, que diz gírias atuais e tem a mente de uma jovem do século 21, embora se vista como uma mulher de dois séculos atrás. Com este anacronismo, a produção filtra o passado por um olhar contemporâneo, que ressalta as restrições da sociedade, gênero e família na perspectiva de uma escritora iniciante que definitivamente não se encaixa em seu próprio tempo. “Quando me propus a realizar ‘Dickinson’, imaginei a série como uma jornada de três temporadas que contaria a história de origem da maior poeta dos EUA de uma maneira totalmente nova, destacando a relevância e ressonância de Emily para nossa sociedade hoje”, declarou Alena. “Obrigado a Hailee Steinfeld e toda a nossa equipe ‘Dickinson’ por tornar esta viagem criativa inesquecível. Sou grata por minha parceria com a Apple e mal posso esperar para continuar contando histórias mais originais com eles nos próximos anos”, agradeceu a criadora. Apesar da declaração, a continuação da série poderia se tornar inviável pela entrada de Hailee Steinfeld no MCU (Universo Cinematográfico da Marvel). A atriz vai estrear na série “Hawkeye”, prevista para o começo de 2022, como Kate Bishop, aprendiz e provável substituta do Gavião Arqueiro (Jeremy Renner) numa futura versão dos Vingadores. A 3ª temporada de “Dickinson” vai estrear no dia 11 de novembro. Veja abaixo o teaser que confirma que serão os episódios finais.
Elenco de “Manifest” comemora ressurreição da série
Após a Netflix anunciar o salvamento da série “Manifest”, a equipe criativa e o elenco da atração comemoram a notícia nas redes sociais. “Estamos de volta!”, resumiu Melissa Roxburgh, celebrando a ressurreição do programa, que tinha sido cancelado há dois meses pela rede NBC. De forma ensaiada, a maioria apontou a coincidência entre a data do anúncio e o número do voo da série. Em inglês, 28 de agosto é escrito como 8/28, igual ao voo 828 de “Manifest”. A Netflix explorou essa coincidência ao anunciar a continuidade da produção. “Não poderíamos deixar um dia tão significativo quanto o de hoje passar sem ser celebrado”, disse o texto oficial da plataforma sobre a 4ª temporada, acompanhado de um vídeo com várias cenas em que o elenco diz “828”. O detalhismo chegou ao cúmulo de marcar o anúncio para as 8h28 da manhã em Los Angeles. “Está tudo conectado”, teorizou Josh Dallas, cujo personagem é responsável por organizar todas as teorias de conspiração da trama. A plataforma encomendou 20 capítulos inéditos, que darão um final à trama, interrompida sem fim em sua 3ª temporada. “Tudo por causa de vocês, manifesters”, apontou Daryl Edwards. “Agora temos que voltar ao trabalho e entregar o que vocês merecem”, acrescentou Matt Long, que já tinha encaixado papel no piloto de outra atração. A declaração demonstra que ele vai priorizar o esforço dos fãs pelo salvamento da série. “Agora vamos descobrir o que Cal sabe”, adiantou Ty Doran, que apareceu nos últimos segundos da 3ª temporada como a versão adulta do jovem Cal Stone (originalmente interpretado pelo menino Jack Messina). Até o fã mais famoso da série se manifestou. Dirigindo-se aos fãs e aos responsáveis pela campanha #SaveManifest, ele concluiu: “Vocês salvaram uma série legal”. Veja abaixo as principais manifestações da equipe da série. Couldn't let a day as significant as today go uncelebrated. Manifest will officially return for a super-sized fourth and final season, only on Netflix! pic.twitter.com/HGns7vCvhX — Netflix (@netflix) August 28, 2021 SAVED! Who did this?YOU did this. WHO did this?YOU DID THIS!#Netflix#20Episodes#SavedManifest pic.twitter.com/z7u4yUqRO1 — Jeff Rake (@jeff_rake) August 28, 2021 It’s all connected!!! #manifest ✈️ https://t.co/DhEdUmgeQU — joshdallas (@JoshDallas) August 28, 2021 We’re back!!!!! 💙✈️ https://t.co/0FYIUTcMPa — Melissa Roxburgh (@melissaroxburgh) August 28, 2021 Happy #828Day!! We did it ✈️. #SaveManifest #Netflix RT — luna blaise (@lunablaise) August 28, 2021 828 — JR Ramirez (@JR8Ramirez) August 28, 2021 AHHHHHHHHHH this wouldve never happened without the amazing #SaveManifest campaign led by the fans! it’s all you. such exciting news 😍 #manifest https://t.co/nAOl4xxUCc — holly taylor (@HollyTaylor97) August 28, 2021 We're coming back for Season 4 on #Netflix! All because of YOU, Manifesters!!! https://t.co/HLXYjYiJEm — Daryl Edwards (@Darylgedwards) August 28, 2021 Ver essa foto no Instagram Uma publicação compartilhada por Matt Long (@realmattlong) You’re all on the lifeboat with us!!! So excited for this incredible news- thank you for watching. #828 https://t.co/bzxxBE2lvs — Ellen Tamaki (@ellentorii) August 28, 2021 We are #4 on Netflix today because it is all connected – Season 4!! Now we get to find out what Cal knows!! YOU did this Manifesters. #HolyGrail #SaveManifest #828Day https://t.co/8yQoMEn6os — Ty Doran (@TyDoran28) August 28, 2021 Happy 828 Day!!!!!! 🎉 #savedmanifest 💙✈️ https://t.co/ty0YQuDMTM — Jared Grimes – Adrian Shannon on NBC’s Manifest (@JaredMGrimes) August 28, 2021 I could not be more grateful. Whether or not I get to return as Doctor Bustamante, I will forever be thankful to @jeff_rake and the entire cast & crew of Manifest. No show deserves to be finished more than this beautiful work of heart. BRAVO❤️🔥📺✈️ #ManifestSaved #828rides https://t.co/iVwCmNiFKv — Paco Lozano (he/him) (@Puertopaco) August 28, 2021 Amazing! #manifest #netflix @jeff_rake #828Day Netflix Revives "Manifest" for Fourth and Final Season After NBC Cancellation https://t.co/uulwdA5GUw — Jack Messina (@theJackMessina) August 28, 2021 Congrats @jeff_rake and Manifest family:). Well deserved! #828 pic.twitter.com/briIjGilfa — Michael Smith (@SmithSmitherrs) August 28, 2021 All of you at the end of season three, right? pic.twitter.com/vJsaYoEBdJ — Manifest Writers' Room (@ManifestRoom) August 28, 2021 Now that we've gotten the news we've worked so hard for these last few months, I wanna take a moment to thank the amazing team behind this account, who all worked tirelessly and put so many hours into this campaign. — Saved Manifest (@SaveManifest) August 28, 2021 You guys saved a cool show. — Stephen King (@StephenKing) August 28, 2021
Netflix salva “Manifest” e série terá temporada final
A Netflix salvou a série “Manifest”, cancelada há dois meses pela rede americana NBC. A plataforma encomendou 20 capítulos inéditos, que darão um final à trama, interrompida sem fim em sua 3ª temporada. Com isso, a 4ª temporada será a maior de toda a série, que geralmente tinha 13 episódios por temporada. Mas a Netflix deve dividir a exibição em duas partes. O salvamento marca uma reviravolta notável para a série, após a própria Netflix afirmar que não tinha como salvá-la, devido aos vários contratos internacionais firmados pela Warner com diferentes empresas, mercado por mercado – por exemplo, para o canal pago Sky no Reino Unido e a plataforma Globoplay no Brasil. Mas o detalhe é que, desde que foi cancelada, “Manifest” viu seus fãs se multiplicarem. E não apenas em campanhas pelo salvamento da série, que incluíram até o escritor Stephen King tuitando “save Manifest”. Em audiência mesmo. A atração estreou na Netflix na mesma época do cancelamento e ficou mais um de um mês como a atração mais vista da plataforma nos EUA. Atentos a este desdobramento, o criador da série, Jeff Rake, e a equipe da Warner Bros. TV fizeram plantão para convencer a Netflix a salvar a atração. A princípio, a resposta da plataforma foi negativa, o que levou até o elenco a se despedir dos fãs nas redes sociais. Alguns atores, inclusive, já negociavam papéis em novas atrações. Mas os números de audiência não caíram como muitos acreditavam que aconteceria com o cancelamento, que deixou a trama sem fim. Ao contrário, as maratonas aumentaram. Impressionada com esse fenômeno, a Netflix voltou à mesa de negociações. “Desde sua estreia na Netflix em junho, ‘Manifest’ provou ser muito popular entre nossos membros”, disse Bela Bajaria, chefe de TV global da Netflix. “Jeff Rake e sua equipe criaram um mistério cativante que deixa os telespectadores de todo o mundo ansiosos e acreditando novamente em segundas chances, e estamos entusiasmados por eles trazerem aos fãs um desfecho final nesta temporada vitaminada”. “O que começou anos atrás como um voo de fantasia no fundo da minha imaginação evoluiu para a jornada de uma vida”, acrescentou o showrunner Jeff Rake. “Nunca, em meus sonhos mais loucos, eu poderia imaginar a demonstração mundial de amor e apoio por esta história, seus personagens e à equipe que trabalha tão duro para trazer tudo à vida. O fato de que agora somos capazes de recompensar os fãs com o final que eles merecem me comove sem parar. Em nome do elenco, da equipe, dos escritores, diretores e produtores, obrigado à Netflix, à Warner Bros. e, claro, aos fãs. Vocês fizeram isso.” Uma curiosidade sobre a renovação é que seu anúncio foi feito às 8h28 deste sábado (28/8) em Los Angeles, horário e dia que contém os números do fatídico Voo 828 da série. “Manifest” acompanha os passageiros de um avião, que após ficar cinco anos desaparecido, chega ao aeroporto de seu destino como se fosse um voo normal. Os passageiros estão exatamente como eram, sem que o tempo tivesse avançado para eles, o que chama atenção do governo, da mídia e afeta as famílias que os consideravam mortos. Além do mistério do desaparecimento, os viajantes do voo 828 ainda precisam lidar com um efeito colateral inesperado, passando a ouvir “chamados” para fazer determinadas coisas. Segundo os produtores, entre eles o célebre cineasta Robert Zemeckis (“De Volta para o Futuro”), a trama foi inspirada pelo desaparecimento misterioso do voo 370 da Malaysia Airlines, mas a premissa também sugere influência de “Lost” e “The 4400”. O elenco é liderado por Josh Dallas (o Príncipe Encantado de “Once Upon a Time”), Melissa Roxburgh (série “Valor”), Parveen Kaur (série “Beyond”), Luna Blaise (série “Fresh Off the Boat”), J.R. Ramirez (série “Jessica Jones”), Athena Karkanis (série “Zoo”), Matt Long (“Helix”), Daryl Edwards (“Demolidor”), Holly Taylor (“The Americans”) e o menino Jack Messina (“Maravilhosa Sra. Maisel”). Jack Messina não deve voltar, pois o cliffhanger que encerrou a 3ª temporada mostrou que ele tinha viajado no tempo e retornado mais velho, interpretado por outro ator. E enquanto o impasse se estendia, Matt Long entrou no piloto de uma nova série. Não está claro se ele voltará atrás nesta decisão, nem quem mais se encontra na mesma situação. O anúncio também não foi acompanhado de maiores explicações sobre as consequências do resgate em relação aos contratos internacionais da produção, em especial sobre a forma com que o público de outros países terá acesso ao episódios inéditos. Isto é, se a última temporada é exclusiva da Netflix ou se será exibida, por exemplo, pela Globoplay no Brasil.
“Intergalactic” é cancelada na 1ª temporada
A rede de TV paga britânica Sky cancelou a série de ficção científica “Intergalactic” após sua 1ª temporada. Durante participação no festival de TV de Edimburgo, Gabriel Silver, Diretor de Comissionamento de Dramas da rede disse que a empresa ficou “decepcionada com os números da audiência” do programa, que foi transmitido pela Sky One no início deste ano. A premissa de “Intergalactic” era interessante. A série seguia um grupo de presidiárias espaciais em fuga. O problema é que o desenvolvimento não ficou à altura das atrações de naves de foragidos que a precederam, da clássica “Blake 7” até as mais recentes “Dark Matter” e “Vagrant Queen”, que também sofreram cancelamentos e ficaram sem fim. A crítica achou medíocre, com 50% de aprovação no Rotten Tomatoes. Criada por Julie Gearey (“Diário Secreto de uma Garota de Programa”), a série destacava Savannah Steyn (“Predadores Assassinos”), Eleanor Tomlinson (“The Nevers”), Parminder Nagra (“Plantão Médico”/E.R.) e Natasha O’Keeffe (“Peaky Blinders”) em seu elenco. Silver acrescentou que a produção acabou sendo um “risco maior do que antecipávamos”, observando a dificuldade em encontrar público para “sci-fis com sotaque inglês”. Veja abaixo o trailer original de “Intergalactic”.
Sérgio Reis é o novo Wilson Simonal
O jornal O Globo foi o primeiro a fazer a relação entre Sérgio Reis e o cancelamento histórico de Wilson Simonal na cultura brasileira. E os fatos parecem apontar cada vez mais que o futuro do cantor caipira de 81 anos será lembrar de seu passado. Para quem nasceu neste século, há o filme “Simonal” (2018), mas vale resumir. Um dos artistas mais famosos do Brasil, Simonal caiu no ostracismo por ter convidado dois amigos do DOPS, a temida polícia política da ditadura, para enquadrar um ex-contador que suspeitava estar lhe roubando. O caso vazou, rendeu fama de aliado da ditadura e dedo-duro ao cantor e culminou num dos primeiros cancelamentos culturais do Brasil no início dos anos 1970. Já Sérgio Reis gravou vídeos e áudios como parte de uma conspiração antidemocrática, que a Procuradoria Geral da República (PGR) rotulou como “levante”, programada para acontecer em torno do Dia da Independência em Brasília com planos de “quebrar tudo”, cercar o Congresso e invadir o STF (Supremo Tribunal Federal), criando caos para “autorizar” o presidente Bolsonaro a dar um “contragolpe” – isto é, reestabelecer a ditadura no Brasil. “No dia 7 de setembro nós não vamos fazer nenhuma manifestação pela data, para não atrapalhar o presidente. Mas vamos parar em volta de Brasília”, contou Sergio Reis no áudio que circulou em grupos de Whatsapp, avisando que encontraria o presidente do Senado (Rodrigo Pacheco), ao lado de líderes dos sindicatos de caminhoneiros e produtores de soja no dia 8 de setembro para entregar uma intimação: “Eles vão receber um documento dizendo assim: ‘Vocês têm 72 horas para aprovar o voto impresso e para tirar todos os minitros do Supremo Tribunal Federal’. Não é um pedido, é uma ordem. Se não cumprirem em 72 horas, nós vamos parar o país”. “Não é um pedido, é uma ordem. Assim que vou falar com o presidente do Senado”, repetiu Reis em outra gravação. “Enquanto o Senado não tomar essa posição que nós mandamos fazer, vamos ficar em Brasília e não saímos de lá até isso acontecer. E, se em 30 dias não tirarem aqueles caras, nós vamos invadir, quebrar tudo e tirar os caras na marra”, disparou. Ele foi rapidamente repudiado por vários colegas, inclusive por parceiros históricos. “Eu estou profundamente decepcionado com a atitude do Sérgio em ameaçar a normalidade constitucional para fazer valer seus pontos de vista, desprezando o debate leal e democrático. Pregar a paralisação do país para obrigar o Senado a fechar o Supremo vai além do rocambolesco”, afirmou Guarabyra, que disse ter desistido de gravar uma parceria com o cantor bolsonarista. O compositor Luiz Carlos Sá e os cantores Maria Rita e Guilherme Arantes também comunicaram que deixaram o álbum de duetos de Sérgio Reis, atualmente em produção, que não tem mais autorização para incluir suas vozes e composições. “A democracia é um bem conquistado a duras penas. A música é uma arte democrática. Portanto, jamais usarei o meu prestígio para tentar usurpar o nosso sistema democrático”, resumiu Renato Teixeira, também buscando distanciamento. Além disso, o próprio Sérgio Reis revelou que teve shows e comerciais cancelados após suas manifestações golpistas. “Querem me massacrar. Já estou tendo prejuízo. Cancelaram quatro shows e dois comerciais que ia fazer agora. Tiraram do ar um que faço para um supermercado de Curitiba. Vão tirar por um mês do ar e esperar para ver o que acontece”, contou Sérgio Reis, em entrevista. Wilson Simonal só foi descancelado após sua morte, graças ao esforço dos filhos para contar melhor sua história. E ele nunca foi golpista.
Continuação da série clássica “Punky, a Levada da Breca” é cancelada
O revival de “Punky, a Levada da Breca” com a estrela da série original, Soleil Moon Frye, tornou-se o primeiro cancelamento da plataforma Peacock. Intitulada em inglês “Punky Brewster”, a série não será mais produzida após os 10 episódios de sua 1ª e agora única temporada. “’Punky Brewster’ foi uma série amada que abordou enredos significativos com muito coração”, disse Lisa Katz, presidente do departamento de séries roteirizadas da NBCUniversal Television e Streaming, em comunicado. “Foi uma luz brilhante para tantos telespectadores e somos eternamente gratos ao Universal Studio Group, aos produtores, ao elenco e à equipe, especialmente a Soleil Moon Frye por reacender o Punky Power dentro de todos nós.” Exibida originalmente entre 1984 e 1988, “Punky, a Levada da Breca” girava em torno de uma garota abandonada pela mãe em um shopping. Sem se deixar abater, ela começa a morar num apartamento vago de um prédio administrado pelo viúvo Henry (George Gaynes), que depois a adota. No Brasil, a sitcom foi transmitida com grande sucesso pelo SBT, e depois de cansar de reprisar por lá passou ainda pela Rede Bandeirantes. Além disso, uma versão em desenho animado foi produzida entre 1985 e 1987. A série acabou quando Soleil Moon Frye tinha 12 anos. Mas ela não parou de atuar, aparecendo em várias outras atrações televisivas, inclusive em “Friends”, “Galera do Barulho” (Saved by the Bell) e “Anos Incríveis” (The Wonder Years), até se destacar num papel fixo em “Sabrina, a Aprendiz de Feiticeira” (1996–2003) e como dubladora da franquia animada baseada nas bonecas “Bratz” (2004-2013). A atriz retomou a personagem em fevereiro nos EUA, interpretando Punky como uma mulher adulta. Na verdade, uma atrapalhada mãe divorciada de três crianças, que ainda não superou a separação do marido e ainda resolve incluir na família uma menina perdida que a lembrava de sua própria infância. A produção seguia uma tendência de outras séries em que crianças de programas clássicos retornavam adultas para estrelar continuações – situação que aconteceu recentemente em “Fuller House” e “A Casa da Raven” (Raven’s Home). Soleil Moon Frye não era a única integrante do elenco original de volta em “Punky Brewster”. Chrie Johnson também retomou seu papel como Cherie, melhor amiga de Punky. As novidades ficavam por conta de Freddie Prinze Jr. (“Ela É Demais”), que vive o ex-marido, Noah Cottrell (“Arranha-Céu: Coragem Sem Limite”), Oliver de los Santos (“Occupation: Rainfall”) e Lauren Lindsey Donzis (“No Good Nick”) como os filhos e a estreante Quinn Copeland, como a nova “Punky” – ou melhor, Izzy. “Punky Brewster” foi lançada na Peacock junto ao revival de outra atração infantil antiga, “Galera do Barulho”, que foi renovada para a 2ª temporada. As duas séries permanecem inéditas no país, assim como a plataforma Peacock, que ainda não tem previsão de lançamento no Brasil. Veja abaixo o trailer americano da atração.










