O monstro de Alien Covenant não é o que se espera – e nem o filme
Embora a imprensa, no geral, esteja fazendo pouco caso, “Alien: Covenant” não é filme a se menosprezar. No gênero ficção científica, consegue o status de acima da média. Decepcionante sim é ele ser dirigido por Ridley Scott. Quando se trata de Scott, a expectativa sempre é grande. Não que ele mereça crédito de confiança, mas criou-se uma aura mítica em torno de seu nome, por conta de “Alien – O Oitavo Passageiro” (1979) e “Blade Runner” (1982), que talvez tenha colocado o diretor num patamar muito mais alto do que ele possa entregar. “Alien – O Oitavo Passageiro” e “Blade Runner” são dois filmes seminais, feitos um seguido do outro, e que trouxeram para o cinema dois pesadelos soturnos, contrapontos perfeitos a diversão e escapismo a que George Lucas e Steven Spielberg promoviam como tendência. Scott preferia o mistério, o estranhamento, e, mais que tudo, a desorientação do homem frente a um futuro complexo demais para entender. Os olhos do replicante no começo de “Blade Runner” tenta abarcar toda a extensão da Los Angeles de 2019, e se prostra frente ao mar de prédios, luzes e carros voadores. Essa perplexidade que nem o homem-máquina é capaz de processar, provoca um desconforto, uma aflição metafísica. A mesma razão leva os tripulantes da Nostromo, no primeiro “Alien”, a serem reticentes na busca e captura do visitante clandestino pelos corredores da nave, que, aliás, é escura e sinistra como uma caverna do principio dos tempos. Havia mesmo no Scott, daquela época, uma vontade de fazer filmes que escapassem ao controle da análise, e que revelassem a existência de uma realidade indizível do mundo. Parece viagem? Pois era a viagem do diretor, e ele não estava nem um pouco preocupado com o eco servil do poder financeiro do cinema. Mas isso tudo é passado. Os tempos mudaram e o mistério, o estranhamento por trás do “velho” “Alien” já não tem vez. “Alien: Covenant” é um filme que busca certezas. O espectador recebe uns chacoalhões, toma uns bons sustos, visita um planeta inóspito, enfrenta feras babonas e, no fundo, não quer escapar das convenções. Anseia por um terreno seguro. De olho na bilheteria e nas planilhas de sua produtora, a Scott Free, o diretor dá o que eles pedem. É tudo muito bem feito, com aquele apuro visual que o realizador aprendeu a vender como grife. Só falta uma trama bem amarrada e um desenvolvimento coerente e, se possível, inteligente. A inteligência dá as caras na abertura. Acena-se para uma reflexão filosófica sobre a natureza divina. Verdade que, para não correr riscos, o conceito será rapidamente abandonado. Mas está lá, desenvolvido enquanto o espectador se ajusta na poltrona e saboreia sua pipoca. O prólogo mostra o nascimento do personagem central de “Prometheus” (2012), o andróide David (Michael Fassbender). Ele abre os olhos e se vê, de pé, vestido de branco, em uma sala vasta e elegante, enquanto seu criador, Peter Weyland (Guy Pearce), provoca-o com perguntas oblíquas. O robô perceptivo já pode identificar uma estátua de Michelangelo, o mobiliário medieval em torno deles, e os acordes de um clássico de Richard Wagner. Ele foi programado para reconhecer e apreciar milhões de coisas, antes mesmo de tomar consciência da vida. Então a conversa se encaminha para um nó. Vida? O que é vida? Uma questão puxa a outra, num bombardeio de perguntas que só cessam quando David percebe a certeza única de sua existência. Ele sabe que o cientista o criou. Essa lógica, contudo, pertence ao mundo robótico. Mas quem criou o cientista? Em seguida, saltamos para 10 anos após os eventos de “Prometheus”, para a nave de colonização Covenant fazendo o seu trajeto através do espaço. Centenas de passageiros dormem numa viagem que levará sete anos até chegar em seu planeta destino. Apenas um único tripulante está acordado, o andróide Walter, coincidentemente um robô da mesma série que David (Fassbender também interpreta o personagem). Passa-se uns 50 minutos, antes que esses dois andróides se encontrem num inóspito e misterioso planeta. O primeiro diálogo entre ambos é fabuloso, pela forma como se estudam. Outros encontros virão, e gradativamente os dois robôs se revelarão tão competitivos quanto os humanos que eles criticam. Surpreende o fato que os aliens não são o prato principal do filme. Os técnicos de efeitos até concebem um monstro híbrido mais bizarro que o original, mas a criatura xenomorfa não causa mais grande impacto (seis filmes depois, o que poderia nos assustar?). “Prometheus” já tinha deixado claro que esse bicho papão não impressiona mais. Lá, Fassbender roubou a cena do monstro. Torna a dominar as atenções aqui, agora em papel duplo. O verdadeiro clímax de “Covenant” acontece do confronto desses dois androides. Um espelha o outro, e a briga obviamente é tão balanceada, que fica difícil prever quem sairá vencedor. A frustração do público advém dessa mudança de rumo inesperado. Pagaram esperando ver uma coisa e, pelas indecisões dos roteiristas e do diretor, estão vendo outra. Como se não bastasse, todo o resto do elenco, inclusive a nova mocinha guerreira, vivida por Katherine Waterston (a heroína de Animais Fantásticos e Onde Habitam), são pouco expressivos. Não passam de adereços em volta dos aliens e da dupla de robôs. Pra desculpar a falta de interesse de Scott por eles, somos constantemente lembrados que os tripulantes da Covenant não são soldados ou pessoas treinadas para lidar com emergências; ou seja, não passam de um bando de zé ninguém, que muitas vezes tentam ajudar e cometem trapalhadas. A maior patetada desta equipe ocorre quando aterrissam no planeta. Parece piada. Se a turma do 8º ano do meu filho fosse fazer uma exploração interplanetária, certamente que não se portaria de forma tão estúpida como os colonos. O quê, o nível de oxigênio está bom? Então vamos tirar os capacetes, certamente não existem agentes patogênicos no ar! Isso dá uma boa medida de como começará a contaminação desta vez. Pior em “Alien: Covenant” é constatar que o tempo de Ridley Scott também expirou. Ele será sempre um cineasta lembrado pelos dois filmes supracitados que dirigiu 40 anos atrás. Cabe uma pausa aqui. Um exame frio sobre a filmografia do cineasta, para recapitular o que de verdadeiramente relevante, ele realizou ao longo da carreira. Após “Alien” e “Blade Runner”, há um honroso “Thelma & Louise” (1991), seguido de meia dúzia de filmes medianos ou decepcionantes, e então “Gladiador” (2000) e “Falcão Negro em Perigo” (2001). Depois, meia dúzia de bombas e, então, “O Gângster” (2007). Finalmente, mais algumas bobagens e finalmente “Perdido em Marte” (2015). A filmografia de Scott parece o gráfico de um paciente terminal: de vez em quando, dá uns picos, gera certa animação, mas em seguida descamba. Um mito se desfaz aqui. É duro admitir, mas se havia alguma vitalidade criativa em Scott, a sobrevida artística está sendo mantida por máquinas. Ele se acomodou na função de artesão. Permanece o incrível bom gosto visual, mas é um diretor que perdeu o senso de ambição, um cineasta à mercê de um time de roteiristas inspirados. Quando encontra um, se sobressai. Como aconteceu em “Perdido em Marte”. Quando não encontra, temos no pior dos casos algo infame como “Êxodo: Deuses e Reis” (2014) ou, na sorte, algo passável como “Alien: Covenant”. A carpintaria bem feita e, quase toda digital, dá uma enganada, mas, no fim, o filme funciona de soquinho. Avança um pouquinho, para, avança outro, emperra… Resta torcer para que não haja a mesma filosofia por traz da aguardada sequência de “Blade Runner” que Scott produz.
Trailer de Blade Runner 2049 ressuscita a marca Atari
Além do visual futurista, o trailer de “Blade Runner 2049”, lançado na segunda-feira (8/5), chamou atenção por um detalhe nostálgico: um enorme logotipo da Atari, exibido com destaque durante os primeiros segundos. Principal empresa de videogames dos anos 1970, a Atari entrou em decadência no ano seguinte ao lançamento do “Blade Runner” original e nunca mais se recuperou. Mas em 1982, quando Rick Deckard ainda caçava androides, parecia que a companhia se tornaria uma das maiores do mundo. Por isso, o futuro imaginado por “Blade Runner” incluía várias referências à Atari em sua cenografia, que a primeira prévia da continuação extrapola ainda mais, mostrando a onipresença da empresa no ano de 2049. A citação pode ser simples nostalgia e uma forma de manter coesão com o filme dos anos 1980 – que na verdade se passava em 2019. Entretanto, outras empresas antigas citadas em “Blade Runner”, como PanAm e RCA, não ganharam a mesma homenagem. Pode-se alegar que a Atari pertencia à Warner, responsável pela franquia cinematográfica. Mas a companhia de games foi dividida e vendida em 1985. Parte destes direitos foram novamente revendidos em 1998 e 2000. E em 2013 o que sobrou da Atari pediu falência. Desde então, o negócio tenta se reerguer focando games online, ao estilo de cassinos. Ou seja, a Atari não morreu, apenas se tornou irrelevante. Para saber se o lançamento de “Blade Runner 2049” tem a ver com alguma estratégia comercial para reabilitar a marca, será necessário aguardar a estreia do filme, marcada para 5 de outubro no Brasil.
Harrison Ford diz que continuação de Blade Runner é “emocionalmente profunda”
O novo trailer de “Blade Runner 2049”, que já está na internet, foi apresentado originalmente num evento para a imprensa, nos EUA, realizado na segunda-feira (8/5) com a presença dos atores Ryan Gosling e Harrison Ford. Durante a entrevista coletiva, Ford disse que o novo filme será “emocionalmente profundo” e destacou a primeira cena “complexa” que compartilhou com Gosling durante as filmagens. “Era uma cena sobre todo o ocorrido desde a última vez que vimos meu personagem e a primeira vez que ele é visto neste filme, e as referências que unem estes dois personagens (o de Ford e o de Gosling), que são inesperadamente profundas, emocionalmente profundas e realmente ricas”, comentou. O ator explicou que o novo longa-metragem “reconhece e trata algumas das questões éticas que a tecnologia apresenta hoje em dia” e que a trama explorará tanto os benefícios como as consequências desses avanços. Após retomar outros personagens clássicos de sua carreira como Indiana Jones e Han Solo, Ford também explicou porque decidiu retornar a Rick Deckard, o protagonista do “Blade Runner” original, lançado em 1982. “O personagem se encaixa na história de uma maneira que me intrigou. Há um contexto emocional muito forte e a relação entre meu personagem, Deckard, e o resto me pareceu fascinante. É interessante desenvolver um personagem assim depois de tanto tempo. Foi uma experiência muito gratificante”, comentou. Já Ryan Gosling, que interpreta no filme o novo Blade Runner, oficial K, afirmou que nunca fez parte de um projeto tão ambicioso. “Eu me vi completamente submerso neste universo com o qual cresci. Para mim, a chave foi não demonstrar na câmera o que sentia, porque se supõe que meu personagem está acostumado a essa realidade, embora eu nunca tenha visto cenários assim. Nunca trabalhei em algo nesta escala”, disse o ator canadense. Além dos atores citados, o elenco ainda inclui Robin Wright (série “House of Cards”), Dave Bautista (“Guardiões da Galáxia”), Mackenzie Davis (série “Halt and Catch Fire”), Lennie James (série “The Walking Dead”), o somali Barkhad Abdi (“Capitão Phillips”) a holandesa Sylvia Hoeks (“O Melhor Lance”), a suíça Carla Juri (“Zonas Úmidas”) e Edward James Olmos, que retoma o papel de Gaff, visto no primeiro filme. Escrita por Hampton Fancher (do primeiro “Blade Runner”) e Michael Green (“Logan”), a continuação vai refletir a passagem do tempo, situando sua ação décadas após a primeira adaptação do conto de Philip K. Dick. A direção é de Denis Villeneuve (“A Chegada”) e a produção de Ridley Scott, o diretor do longa original. A estreia acontece em 5 de outubro no Brasil, um dia antes do lançamento nos EUA.
Edward James Olmos reprisará seu papel original de Blade Runner na continuação
Harrison Ford não é o único integrante original do elenco de “Blade Runner” (1982) que retornará na sequência. O ator Edward James Olmos (série “Battlestar Galactica”) revelou que também reprisará seu papel em “Blade Runner 2049”. Em uma entrevista recente no programa The Trend Talk Show, o ator confirmou que retornará como Gaff no novo filme, “Esta é a primeira vez que eu estou dizendo a todos que sim, eu vou ser Gaff em ‘Blade Runner 2049′”. O ator também revelou que sua participação será bem pequena. “Meu papel, assim como no original, será pequeno. No filme original eu só tinha quatro cenas, neste, eu só tenho uma”. Nesta cena, ele deve contracenar com Ryan Gosling (“La La Land”), pelo que adiantou. “Alguém que quer tentar descobrir certas coisas sobre nós naquela época vem até mim, que estou aposentado”, adiantou. Anteriormente, chegou a circular um rumor que até um replicante original do filme apareceria na continuação. Até o momento, pouco se sabe sobre o enredo da história, que foi escrita por Hampton Fancher (do primeiro “Blade Runner”) e Michael Green (“Lanterna Verde”) e se passa décadas após o enredo do longa de 1982 – a primeira adaptação de um conto do celebrado escritor Philip K. Dick. A sinopse oficial diz apenas que, “30 anos após os eventos do primeiro filme, um novo blade runner, o oficial K (Ryan Gosling), descobre um segredo há muito tempo enterrado que tem o potencial para mergulhar o que resta da sociedade no caos. A descoberta de K o conduz a uma busca por Rick Deckard (Harrison Ford), um ex-blade runner que está desaparecido há 30 anos”. Além dos citados, o elenco ainda inclui Jared Leto (“Esquadrão Suicida”), Robin Wright (série “House of Cards”), Dave Bautista (“Guardiões da Galáxia”), Mackenzie Davis (série “Halt and Catch Fire”), a holandesa Sylvia Hoeks (“O Melhor Lance”) e a suíça Carla Juri (“Zonas Úmidas”). O filme tem direção de Denis Villeneuve (“A Chegada”) e produção de Ridley Scott, o diretor do filme original. A estreia acontece em 5 de outubro no Brasil, um dia antes do lançamento nos EUA.Aproveite e veja aqui o primeiro teaser da produção.
Ryan Gosling encontra Harrison Ford em oito fotos da continuação de Blade Runner
A revista Entertainment Weekly divulgou oito fotos da aguardada continuação de “Blade Runner” (1982), que destacam o encontro de Ryan Gosling (“La La Land”), o novo caçador de androides, com Harrison Ford, o Blade Runner original. A cubana Ana de Armas (“Bata Antes de Entrar”) também aparece numa foto, ao lado de Gosling. Intitulado “Blade Runner 2049”, em alusão ao ano em que se passa a trama, o filme tem direção de Denis Villeneuve (“A Chegada”) e produção de Ridley Scott, o diretor do filme original. Ambos podem ser vistos nas imagens, em meio aos bastidores da produção. O elenco ainda inclui Jared Leto (“Esquadrão Suicida”), Robin Wright (série “House of Cards”), Dave Bautista (“Guardiões da Galáxia”), Mackenzie Davis (série “Halt and Catch Fire”), a holandesa Sylvia Hoeks (“O Melhor Lance”) e a suíça Carla Juri (“Zonas Úmidas”). Até o momento, pouco (ou quase nada) se sabe sobre o enredo da história, que foi escrita por Hampton Fancher (do primeiro “Blade Runner”) e Michael Green (“Lanterna Verde”) e se passa décadas após o enredo do longa de 1982 – a primeira adaptação de um conto do celebrado escritor Philip K. Dick. A estreia acontece em 5 de outubro no Brasil, um dia antes do lançamento nos EUA.Aproveite e veja aqui o primeiro teaser da produção.
Continuação de Blade Runner será proibida para menores nos EUA
A continuação do clássico “Blade Runner” (1982) será mais forte que o imaginado. O filme recebeu classificação “R” nos EUA, que impede que menores de 17 anos vejam o filme desacompanhados. É a mesma classificação que recebeu “Deadpool”, por exemplo, exibido no Brasil para maiores de 16 anos. Acima de “R”, só NC17, reservada para filmes de erotismo forte, e X, restrita a vídeos pornográficos. “Os produtores acham engraçado me lembrar que esse será um dos mais caros filmes independentes proibido para menores já feitos”, disse o diretor Denis Villeneuve em entrevista ao site Screen Daily. Mas a classificação “R” não é novidade na filmografia do diretor: “Sicario” (2015) e “Os Suspeitos” (2013) também receberam a mesma restrição etária – ambos entraram em cartaz com indicação para maiores de 16 anos no Brasil. Já “Blade Runner” foi recomendado para maiores de 14 anos no Brasil em 1982. Intitulado “Blade Runner 2049”, a sequência trará de volta Harrison Ford ao papel de Rick Deckard e Ryan Gosling (“La La Land”) como um novo caçador de androides. O elenco ainda inclui Jared Leto (“Esquadrão Suicida”), Robin Wright (série “House of Cards”), Dave Bautista (“Guardiões da Galáxia”), Mackenzie Davis (série “Halt and Catch Fire”), a cubana Ana de Armas (“Bata Antes de Entrar”), a holandesa Sylvia Hoeks (“O Melhor Lance”) e a suíça Carla Juri (“Zonas Úmidas”). Até o momento, pouco (ou quase nada) se sabe sobre o enredo da história, que foi escrita por Hampton Fancher (do primeiro “Blade Runner”) e Michael Green (“Lanterna Verde”) e se passa décadas após o enredo do longa dirigido por Ridley Scott em 1982 – a primeira adaptação de um conto do celebrado escritor Philip K. Dick. Diretor do longa original, Ridley Scott continua a bordo como produtor. A estreia está marcada para 5 de outubro no Brasil, um dia antes do lançamento nos EUA. Aproveite e confira o primeiro teaser divulgado.
Continuação de Blade Runner ganha primeiro trailer legendado
A Sony divulgou o primeiro trailer legendado da aguardada continuação de “Blade Runner” (1982). Climática, a prévia mostra o encontro de Ryan Gosling (“La La Land”), o novo caçador de andróides, com Harrison Ford, o Blade Runner original. Nota-se também uma preocupação em recriar a iconografia, figurino, fotografia, trilha e sons do longa de 1982. A frase de abertura também é uma citação clássica de Rick Deckard, personagem de Ford: “Replicantes são como qualquer outra máquina. São um benefício ou um perigo. Se são um benefício, não é problema meu”. Além de servir de prévia, o vídeo também confirma o título oficial da produção, que vai se chamar “Blade Runner 2049”, em alusão ao ano em que se passa a trama. O elenco ainda inclui Jared Leto (“Esquadrão Suicida”), Robin Wright (série “House of Cards”), Dave Bautista (“Guardiões da Galáxia”), Mackenzie Davis (série “Halt and Catch Fire”), a cubana Ana de Armas (“Bata Antes de Entrar”), a holandesa Sylvia Hoeks (“O Melhor Lance”) e a suíça Carla Juri (“Zonas Úmidas”). Até o momento, pouco (ou quase nada) se sabe sobre o enredo da história, que foi escrita por Hampton Fancher (do primeiro “Blade Runner”) e Michael Green (“Lanterna Verde”) e se passa décadas após o enredo do longa dirigido por Ridley Scott em 1982 – a primeira adaptação de um conto do celebrado escritor Philip K. Dick. Diretor do longa original, Ridley Scott continua a bordo como produtor. A direção está a cargo de Denis Villeneuve (“A Chegada”) e a estreia foi marcada para 5 de outubro no Brasil, um dia antes do lançamento nos EUA.
Blade Runner: Warner divulga foto de bastidores e o título da continuação da sci-fi clássica
A Warner Bros divulgou a primeira foto dos bastidores da continuação de “Blade Runner” e revelou seu título. O filme vai se chamar “Blade Runner 2049”, numa referência ao ano em que a história se passa. A foto reúne os protagonistas e os diretores da franquia numa discussão em que Harrison Ford parece o mais animado. Intérprete de Rick Deckard no primeiro “Blade Runner”, ele vai voltar na sequência, que será estrelada por Ryan Gosling (“Dois Caras Legais”) e dirigida por Denis Villeneuve (“A Chegada”). Diretor do longa original, Ridley Scott continua a bordo como produtor. O elenco ainda inclui Jared Leto (“Esquadrão Suicida”), Robin Wright (série “House of Cards”), Dave Bautista (“Guardiões da Galáxia”), Mackenzie Davis (série “Halt and Catch Fire”), a cubana Ana de Armas (“Bata Antes de Entrar”), a holandesa Sylvia Hoeks (“O Melhor Lance”) e a suíça Carla Juri (“Zonas Úmidas”). Até o momento, pouco (ou quase nada) se sabe sobre o enredo da história, que foi escrita por Hampton Fancher (do primeiro “Blade Runner”) e Michael Green (“Lanterna Verde”) e se passa décadas após o enredo do longa dirigido por Ridley Scott em 1982 – a primeira adaptação de um conto do celebrado escritor Philip K. Dick.
Denis Villeneuve diz que vai se especializar em sci-fi e gostaria de filmar remake de Duna
O cineasta canadense Denis Villeneuve está entusiasmado com a ficção científica. Após ganhar destaque em Hollywood pelos thrillers “Os Suspeitos” (2013) e “Sicario: Terra de Ninguém” (2015), ele arrancou diversos elogios no Festival de Veneza com sua primeira sci-fi, “A Visita”, e já começou a trabalhar em outra produção do gênero, nada menos que a continuação do clássico “Blade Runner” (1982). Mas não é só. Em entrevista ao site da revista Variety, Villeneuve revelou que pretende seguir no gênero, que é sua verdadeira paixão cinematográfica. Inclusive, revelou que seu sonho é fazer um versão definitiva de “Duna”, clássico sci-fi do escritor Frank Herbert, que já foi filmado por David Lynch em 1984, com um elenco que tinha Kyle MacLachlan, Patrick Stewart, Linda Hunt, Max von Sydow e até o cantor Sting. Enquanto esse sonho não sai do papel, ele diz já ter outras duas ideias dentro do gênero, que pretende filmar após a continuação, ainda sem título, de “Blade Runner”. Sua primeira sci-fi, “A Chegada”, com Amy Adams, Jeremy Renner e Forest Whitaker, estreia nos cinemas brasileiros no dia 9 de fevereiro.
Diretor diz que novo Blade Runner é “projeto insano” e “encontro artístico enorme”
O cineasta canadense Denis Villeneuve falou rapidamente sobre a continuação de “Blade Runner”, durante o Festival de Veneza. Sem querer revelar muito, ele adiantou apenas elogios ao ator Ryan Gosling (“Dois Caras Legais”) e afirmou que se trata de um “projeto insano”. “Não posso dizer nada. É um projeto insano que está indo em frente”, resumiu, antes de revelar sua satisfação com o trabalho e com seu protagonista. “Estamos no meio da filmagem neste momento e Ryan Gosling é fantástico. Para mim, é um encontro artístico enorme, enorme, enorme… Jamais me senti tão inspirado por um ator… Ele está fazendo algo realmente especial diante da câmera neste momento”. Além de Gosling, o elenco inclui Jared Leto (“Esquadrão Suicida”), Robin Wright (série “House of Cards”), Dave Bautista (“Guardiões da Galáxia”), Mackenzie Davis (série “Halt and Catch Fire”), a cubana Ana de Armas (“Bata Antes de Entrar”), a holandesa Sylvia Hoeks (“O Melhor Lance”), a suíça Carla Juri (“Zonas Úmidas”) e o retorno de Harrison Ford, que viveu o protagonista do filme original. O roteiro foi escrito por Hampton Fancher (do primeiro “Blade Runner”) e Michael Green (“Lanterna Verde”) e deve se passar décadas após o enredo do longa dirigido por Ridley Scott em 1982, adaptado de um conto do escritor Philip K. Dick. A continuação de “Blade Runner”, ainda sem título definitivo, será a segunda sci-fi de Villeneuve, que levou a Veneza sua estreia no gênero, “A Chegada”, bastante elogiada pela crítica. A estreia está marcada para 5 de outubro de 2017 no Brasil, um dia antes do lançamento nos Estados Unidos.
Jared Leto entra na continuação da sci-fi clássica Blade Runner
O ator Jared Leto (“Esquadrão suicida”) se juntou ao elenco da continuação do clássico sci-fi “Blade Runner, o Caçador de Andróides” (1982). O anúncio de sua participação não dá detalhes sobre o personagem que ele irá viver. Leto completa um elenco que já conta com o retorno de Harrison Ford, que viveu o protagonista do original, e ainda destaca Ryan Gosling (“A Grande Aposta”), Robin Wright (série “House of Cards”), Dave Bautista (“Guardiões da Galáxia”), Mackenzie Davis (série “Halt and Catch Fire”), a cubana Ana de Armas (“Bata Antes de Entrar”), a holandesa Sylvia Hoeks (“O Melhor Lance”) e a suíça Carla Juri (“Zonas Úmidas”). O roteiro foi escrito por Hampton Fancher (do primeiro “Blade Runner”) e Michael Green (“Lanterna Verde”) e deve se passar décadas após o enredo do longa dirigido por Ridley Scott, adaptado de um conto do escritor Philip K. Dick. A direção está a cargo de Denis Villeneuve (“Sicário”), que deve começar a filmagem em setembro, visando uma estreia em 6 de outubro de 2017 nos Estados Unidos.
Esquadrão Suicida: Jared Leto diz que várias cenas do Coringa foram cortadas do filme
A blitz publicitária do “Esquadrão Suicida” vai render uma bilheteria de estreia impactante, mas o filme não entrega o que promete. E um dos casos mais evidentes é o pouco espaço ocupado pelo Coringa na trama. Muito se falou sobre como Jared Leto incorporou o personagem nos bastidores da produção, mas na tela sua presença é mínima. Todas as cenas em que ele aparece foram mostradas nos trailers. E há, inclusive, imagens vistas na divulgação que não aparecem no filme. Segundo o próprio ator, sua participação foi bastante cortada. “Há muitas cenas que não entraram no filme final. Tomara que um dia elas sejam vistas. Quem sabe”, ele lamentou, em entrevista à publicação britânica TeleStar. Uma reportagem da revista The Hollywood Reporter apurou que o trabalho do diretor David Ayer sofreu intervenção do estúdio, que encomendou uma montagem para a equipe que criou os trailers. “Batman vs. Superman” também teve uma montagem diferente para os cinemas, mas o objetivo foi diminuir a duração e a violência, não alterar o filme completamente. Além disso, a produção de uma versão estendida para Blu-ray, considerada a “versão do diretor”, foi anunciado antes mesmo da estreia do longa-metragem. Como Jared Leto chama a atenção, desta vez não se sabe se as cenas cortadas de “Esquadrão Suicida” serão vistas pelo público. A regra não escrita é que obras com problemas de bastidores dificilmente ganham “versão do diretor”. Afinal, caso superem a produção exibida nos cinemas, essas revisões servem apenas para escancarar a incompetência do estúdio, que mexeu onde não deveria – e de forma autoritária. Há muita curiosidade, por exemplo, a respeito de como seria a versão do “Quarteto Fantástico” do diretor Josh Trank. Mas há casos raros em que o tempo permite distanciamento suficiente para um “mea culpa”. A própria Warner já lucrou bastante com sua constrição em relação a “Blade Runner” (1982), filme mutilado pelo estúdio, que foi remontado à revelia de Ridley Scott e ganhou uma narração inexistente no roteiro para sua estreia nos cinemas. O culto à obra, porém, fez crescer tanto o interesse na versão “perdida” que o estúdio acabou pagando para Scott remontar o filme. Desde a era do VHS, a montagem “do diretor” é que ocupa as prateleiras das locadoras e lojas de vídeo.










