Apple TV+ estreia com preço baixo, pouco conteúdo e críticas negativas
O serviço de streaming de vídeo Apple TV+ estreou nesta sexta-feira (1/11) em todo o mundo. A ideia é competir com a Netflix e os vindouros serviços Disney+ (Disney Plus), HBO Max e Peacock, já anunciados. A prática, porém, é outra. Gigante no mercado de tecnologia, a Apple começa como uma anã no segmento de streaming. Sem catálogo de séries e filmes antigos, a plataforma oferece apenas programação original, mas o material é escasso. Tanto que chega com um preço muito mais baixo que seus rivais. No Brasil, custa R$ 9,9 mensais. Além do preço, o alcance é outro diferencial do serviço, disponibilizado em mais de 100 países já no lançamento. Entretanto, o principal atrativo deveria ser o conteúdo. A Apple TV+ estreou com episódios de quatro séries adultas, o programa de variedades “Oprah’s Book Club”, um documentário sobre a natureza e três séries infantis. Atrações adicionais serão acrescentadas todos os meses, mas o crescimento deve ser lento. Tanto que vai seguir uma estratégia de disponibilização de episódios semanais – em contraste com as maratonas de temporadas da Netflix – , para ter tempo de produzir conteúdo. O problema não se resume à pequena quantidade de opções. Ele é amplificado pela qualidade das produções, porque a maioria das séries foi destruída pela crítica. Uma das piores recepções coube àquela que deveria ser a joia da programação, “The Morning Show”, série dramática que traz Jennifer Aniston em seu primeiro papel em série desde “Friends”, ao lado de Reese Witherspoon (“Little Big Lies”) e Steve Carell (“The Office”). “Chamativa, mas frívola”, resumiu a avaliação do Rotten Tomatoes, junto de uma aprovação de 60% da crítica em geral e apenas 40% dos críticos top (dos principais veículos da imprensa americana e inglesa). Ainda mais destrutiva foi a avaliação de “See”, sci-fi épica estrelada por Jason Momoa (“Aquaman”), que aparenta custar tanto quanto “Game of Thrones” e obteve apenas 42% de aprovação geral e míseros 30% entre os tops do Rotten Tomatoes. A produção caríssima chegou a ser chamada de “comédia não intencional” pelo jornal britânico Telegraph. “For All Mankind” se saiu melhor. O drama de “história alternativa” em que a União Soviética chegou primeiro à lua foi considerado lento e até tedioso, mas sua materialização de um passado diferente pero no mucho (ainda é machista) rendeu comparações a “Mad Men” e esperanças na capacidade do produtor Ronald D. Moore (“Battlestar Galactica”) para chegar logo ao cerne da trama, que avança em largos saltos temporais. Com o voto de confiança, atingiu 75% entre todos os críticos e 61% na elite. A comédia “de época” “Dickson” teve maior apoio da crítica em geral, com 76% de aprovação, mas os tops se entusiasmaram bem menos, com 57%. A série que traz Hailee Steinfeld (“Quase 18”) como uma versão adolescente punk gótica da poeta Emily Dickinson, em meio a vários anacronismos, foi a que ganhou mais elogios entusiasmados, mas também comparações pouco lisonjeiras às produções teen da rede The CW. Essa programação pode criar alguma curiosidade no público, mas, por enquanto, não demonstra potencial para virar tópicos de discussões como as primeiras séries da Netflix, “House of Cards” e “Orange Is the New Black”. A tarefa de gerar assinantes é nova na carreira de Jamie Erlicht e Zack Van Amburg, ex-presidentes da Sony Pictures Television, que assumiram o comando do projeto de desenvolvimento de séries da Apple. A dupla foi responsável pelo lançamento de diversos sucessos como copresidentes da divisão de produção televisiva da Sony. Entre as atrações que eles produziram estão “Breaking Bad”, “Better Call Saul”, “The Blacklist”, “Community”, “Hannibal”, “The Goldbergs” e “The Crown”. Com a necessidade de produzir conteúdo para manter a plataforma funcionando, eles já autorizaram as produções das segundas temporadas das séries que estrearam nesta sexta. Mas essa renovação instantânea foi uma exceção, já que há bastante material sendo produzido para preencher a Apple TV+, com a missão de tornar o serviço mais atraente nos próximos meses. Entre as próximas atrações da Apple, atualmente em produção, destacam-se “Amazing Stories”, revival da série de antologia sci-fi criada por Steven Spielberg em 1985; “Servant”, um terror psicológico desenvolvido pelo cineasta M. Night Shyamalan (“Vidro”); “Foundation”, baseada na trilogia “Fundação”, do escritor Isaac Asimov (1942-1993), uma das obras mais famosas da ficção científica; “Home Before Dark”, drama de mistério baseado na vida real de uma jornalista mirim (vivida por Brooklynn Prince, a estrelinha de “Projeto Flórida”), que, obcecada em virar repórter, desvendou um crime sozinha aos 11 anos de idade; “Time Bandits”, adaptação da sci-fi “Os Bandidos do Tempo” (1981), desenvolvida pelo diretor Taika Waititi (“Thor: Ragnarok”); “Life Undercover”, thriller de espionagem estrelado por Brie Larson (a “Capitã Marvel”), baseada nas experiências reais de uma ex-agente da CIA; “Truth to Be Told”, em que Octavia Spencer (“A Forma da Água”) vive uma jornalista de podcast criminal; “Mythic Quest”, comédia sobre videogames, criada por Rob McElhenney e Charlie Day (criadores e estrelas de “It’s Always Sunny in Philadelphia”); séries ainda sem títulos dos cineastas Damien Chazelle (“La La Land”) e Justin Lin (“Velozes e Furiosos 6”), etc. A plataforma também vai começar a disponibilizar filmes, como “Hala”, sobre uma jovem muçulmana, produzido pela atriz Jada Pinkett Smith (“Gotham”), que teve sua première no Festival de Sundance, o próximo longa de Sofia Coppola (“Maria Antonieta”) e títulos exclusivos do estúdio indie A24 (de “Hereditário” e “Moonlight”). Há muito mais conteúdo em desenvolvimento. Mas a pressão por um lançamento rápido, antes da Disney+ (Disney Plus) (que chega em duas semanas), não ajudou a passar a melhor primeira impressão.
For All Mankind: Série sci-fi do criador de Battlestar Galactica ganha novo trailer
A Apple divulgou o segundo trailer de “For All Mankind”, sci-fi produzida por Ronald D. Moore, criador do reboot de “Battlestar Galactica” e da série “Outlander”. A prévia apresenta os diversos personagens e a curiosa premissa retrô da atração. “For All Mankind” vai mostrar uma linha temporal alternativa, em que os astronautas soviéticos foram os primeiros a pousar na Lua, e a partir daí imagina o que aconteceria se a corrida espacial entre Estados Unidos e União Soviética não tivesse acabado nos anos 1970. As cenas recriam o visual e a tecnologia dos anos 1960 e 1970 com um viés inesperado, com avanços que não existiram na época – como a participação de astronautas femininas nos primeiros voos para a lua. O protagonista é o ator Joel Kinnaman (“Esquadrão Suicida”), que vive um dos principais astronautas da NASA, e o elenco também inclui Michael Dorman (“Patriot”), Wrenn Schmidt (“The Looming Tower”), Jodi Balfour (“The Crown”), Chris Bauer (“True Blood”), Sarah Jones (“Damnation”), Shantel VanSanten (“O Atirador”) e Michael Harney (“Orange Is the New Black”). Com coprodução da Sony Television, a série marca uma parceria criativa de Ronald D. Moore com dois produtores de “Fargo”, Matt Wolpert e Ben Nedivi, que também trabalharão nos roteiros da atração. A estreia vai acontecer em 1 de novembro, junto com o lançamento da plataforma Apple TV+.
Battlestar Galactica: Nova série do criador de Mr. Robot não será remake
Após o anúncio de lançamento da Peacock, plataforma de streaming da Comcast (leia-se NBCUniversal), revelar a produção de uma nova versão de “Battlestar Galactica”, o produtor responsável pelo projeto correu para o Twitter para acalmar os fãs. A nova série está sendo desenvolvido por Sam Esmail, criador da premiada “Mr. Robot”, que se assume fã do remake desenvolvido por Ronald D. Moore em 2003. Em sua mensagem, ele garantiu que não faria um novo remake, simplesmente porque seria impossível aprimorar a perfeição da obra anterior. Em vez disso, descreve sua abordagem como “uma nova história” dentro da mitologia criada pela atração. “Fãs de ‘BSG’, este não será um remake da série incrível de Ron D. Moore, porque… por que mexer com perfeição? Em vez disso, exploraremos uma nova história dentro da mitologia, mantendo-nos fiéis ao espírito da ‘Battlestar'”. Ele completa a mensagem com a frase “So say we all!”, criada pela produção de Moore como um equivalente ao “amém” cristão. A versão do século 21 de “Battlestar Galactica” era bem diferente da série original de 1978, concebida por Glen A. Larson. Apenas a premissa foi mantida. Em todas as versões, a trama acompanha a jornada dos últimos remanescentes da humanidade, após um ataque catastrófico de Cylons (robôs no primeiro remake, alienígenas no original) destruir todas as 12 colônias do sistema solar. Galactica é a última nave de combate remanescente, comandando uma pequena frota de naves espaciais que carrega os sobreviventes em busca de um novo planeta habitável, de preferência a lendária 13º colônia humana, há muito considerada perdida e conhecida pelo nome de Terra. A Universal chegou a cogitar iniciar uma franquia cinematográfica baseada na série. Quando foi originalmente anunciado, o filme seria uma adaptação da série clássica de 1978 – ou seja, ignoraria o cultuado remake de 2003 – e a direção estaria a cargo de Bryan Singer (“X-Men: Apocalipse”), mas essa abordagem acabou engavetada após os fãs da nova versão protestarem. “Battlestar Galactica” também ganhou duas produções derivadas de curta duração, “Caprica” (de 2009), passada antes da destruição das 12 Colônias, e a websérie “Blood & Chrome” (de 2012, depois relançada como um telefilme completo), sobre a primeira guerra contra os Cylons. A nova série ainda não tem nome oficial nem previsão de estreia. Não está claro se ela estará disponível para o lançamento da plataforma de streaming. A Peacock tem sua inauguração agendada para abril de 2020. BSG fans, this will NOT be a remake of the amazing series @RonDMoore launched because… why mess with perfection? Instead, we’ll explore a new story within the mythology while staying true to the spirit of Battlestar. So say we all! — Sam Esmail (@samesmail) September 17, 2019
Peacock: Nova plataforma de streaming da NBC e Universal Pictures revela nome e séries exclusivas
A Comcast revelou nesta terça (17/9) maiores detalhes sobre sua plataforma de streaming, que será centrada em conteúdo da produtora NBCUniversal e oferecerá mais de 15 mil horas de programação. O serviço se chamará Peacock (“pavão”, em inglês), uma referência ao animal-símbolo da emissora norte-americana NBC, e vai incluir filmes da Universal, Illumination e DreamWoks Animation e programas dos canais NBC, USA, SyFy, Bravo, Telemundo, além de agregar futuramente a produção do canal pago inglês Sky, que se encontra em processo de incorporação pela Comcast. Entre as séries, isso inclui sucessos como “Parks and Recreation”, “The Office”, “Brooklyn Nine Nine”, “The Good Place”, “Mr. Robot”, “The Sinner”, “The Magicians”, “Psych”, “Law & Order”, “Will & Grace”, “Heroes”, “30 Rock”, “Friday Night Lights”, “House”, “Grimm”, “Battlestar Galactica”, “Twin Peaks”, “Saturday Night Live” e centenas de outras. A estreia está agendada para abril de 2020 nos EUA e não ainda não há previsão para expansão internacional. Os planos anunciados pela diretora da plataforma Bonnie Hammer buscarão valorizar não apenas o catálogo da NBCUniversal, mas também as marcas e os produtores de conteúdo sob contrato com o estúdio. Com isso em vista, foram anunciadas as primeiras produções originais encomendadas para o lançamento da plataforma. Num caso de sinergia incentivada, o produtor-roteirista Sam Esmail (criador de “Mr. Robot”, série mais premiada do USA) está desenvolvendo um novo remake/reboot de “Battlestar Galactica” (a série mais premiada do SyFy). O projeto será inspirado pela versão do Syfy, exibida entre 2004 e 2009, e não na “Battlestar Galactica” original, de 1978. A trama acompanha a jornada dos últimos remanescentes da humanidade, após um ataque catastrófico de Cylons (robôs no primeiro remake, alienígenas no original) destruir todas as 12 colônias do sistema solar. Galactica é a última nave de combate remanescente, comandando uma pequena frota de naves espaciais que carrega os sobreviventes em busca de um novo planeta habitável, de preferência a lendária 13º colônia humana, há muito considerada perdida, conhecida pelo nome de Terra. Outros dois resgates de franquias também foram anunciados. Serão novas versões das séries clássicas “Galera do Barulho” (Saved by the Bell) e “Punky: A Levada da Breca” (Punky Brewster), sitcoms voltadas ao público infantil. No caso de “Punky”, a produção não será um remake, mas uma continuação, que mostrará Punky adulta, vivida pela mesma intérprete dos anos 1980, Soleil Moon Frye. Estes dois projetos já estavam em desenvolvimento e foram incorporados ao serviço. E não foram os únicos. Também ganharam casa nova o segundo telefilme derivado da série “Psych”, a minissérie baseada no clássico sci-fi “Admirável Mundo Novo” (Brave New World), que já tinha inclusive começado a ser gravada para o canal pago USA, e “Dr. Death”, cujo elenco foi definido com Alec Baldwin, Jamie Dornan e Christian Slater. Entre as novidades trazidas à tona apenas nesta terça, as que mais chamaram a atenção foram as comédias “Rutherford Falls”, co-criada por Mike Schur (“The Good Place”) e o ator Ed Helms (“Se Beber Não Case”), que será estrelada por Helms, e “Straight Talk”, de Rashida Jones e estrelada por Jada Pinkett Smith. Além de séries de ficção, o serviço também oferecerá um programa documental focando o clássico humorístico “Saturday Night Live”, um talk show original com Jimmy Fallon, um programa apresentado por Amber Ruffin, com produção de Seth Meyers, e um spin-off do reality show “The Real Housewives”, do canal Bravo. Os novos títulos se juntam a “A.P. Bio”, que vai lançar sua 3ª temporada exclusivamente na Peacock, e “Angelyne”, novo drama desenvolvido por Sam Esmail, que terá Emmy Rossum (“Shameless”) como protagonista. Ambas já tinham sido anteriormente anunciadas. A plataforma também contará com notícias (da NBC News) e conteúdo esportivo (a NBC tem os direitos de transmissão das Olimpíadas de 2020) que serão revelados nas próximas semanas, junto com outros detalhes relevantes, como preço das assinaturas e a data formal de lançamento. Veja abaixo o vídeo com o logotipo oficial da plataforma.
For All Mankind: Apple revela trailer de sua primeira série original
A Apple divulgou o primeiro trailer de uma série original de sua plataforma de streaming, a Apple TV+. Trata-se de “For All Mankind”, sci-fi produzida por Ronald D. Moore, criador do reboot de “Battlestar Galactica” e da série “Outlander”. “For All Mankind” vai mostrar uma linha temporal alternativa, em que os astronautas soviéticos foram os primeiros a pousar na Lua, e a partir daí imagina o que aconteceria se a corrida espacial entre Estados Unidos e União Soviética não tivesse acabado nos anos 1970. A prévia é cinematográfica, ainda que muito escura (como o episódio “The Long Night”, de “Game of Thrones”). As cenas recriam o visual e a tecnologia dos anos 1970 com um viés inesperado, com avanços que não existiram na época e não existem até hoje – como projetos de bases lunares. O protagonista é o ator Joel Kinnaman (“Esquadrão Suicida”), que vive um dos principais astronautas da NASA, e o elenco também inclui Michael Dorman (“Patriot”), Wrenn Schmidt (“The Looming Tower”), Jodi Balfour (“The Crown”) e Michael Harney (“Orange Is the New Black”). Com coprodução da Sony Television, a série marca uma parceria criativa de Ronald D. Moore com dois produtores de “Fargo”, Matt Wolpert e Ben Nedivi, que também trabalharão nos roteiros da atração. Apesar da divulgação, a série ainda não tem previsão de estreia.
Saiba quais são as séries em desenvolvimento para a Apple TV+
A Apple liberou a primeira prévia da programação de sua plataforma de streaming, a Apple TV+, anunciada em evento realizado nesta segunda (25/3) em Cupertino, na California. Com cerca de um minuto e meio de duração, é uma apresentação picotada que vai da comédia de época à ficção científica sem se deter em nenhuma produção, mas ao menos revela os títulos das novas séries. A programação construída pelos ex-chefes da Sony Television, Jamie Erlicht e Zach Van Amburg, inclui as séries descritas abaixo. “The Morning Show”: estrelada por Jennifer Aniston, Reese Whiterspoon e Steve Carell, acompanhará os bastidores de um programa de notícias matinal. “Nós vamos trazer um olhar honesto sobre relações entre homens e mulheres no ambiente de trabalho”, disse Aniston durante o evento de apresentação da plataforma, afirmando estar animada por voltar à TV com o projeto – sua primeira série desde o fim de “Friends”, em 2004. “Amazing Stories”: nova versão da série de antologia sci-fi criada por Steven Spielberg em 1985. “Vamos ressuscitar essa marca e levá-la a um novo público”, proclamou o cineasta. “See”: uma nova série de ficção científica estrelada por Jason Momoa (“Aquaman”) e Alfre Woodward (“Luke Cage”). O projeto é um “épico futurista” e se passa após a humanidade perder a capacidade de enxergar. Nesse futuro, a sociedade encontrou novas formas de interagir, construir, caçar e sobreviver. É então que um par de gêmeos nasce com olhos perfeitos, balançando o status quo. A série é criação do roteirista britânico Steven Knight (criador de “Taboo” e “Peaky Blinders”) e terá seus episódios dirigidos pelo cineasta Francis Lawrence (“Jogos Vorazes: Em Chamas”). “Truth to Be Told”: título oficial da produção que estava sendo desenvolvida como “Are You Sleeping”, sobre a obsessão norte-americana com podcasts de histórias de crimes reais não resolvidos. O elenco é liderado por Octavia Spencer (“A Forma da Água”), Lizzy Caplan (“Truque de Mestre 2”), Aaron Paul (“Breaking Bad”) e Ron Cephas Jones (“This Is Us”). Spencer vive a repórter investigativa de um podcast de crimes verdadeiros, que reabre o caso do assassinato do pai de duas irmãs gêmeas, interpretadas por Caplan. “Home Before Dark”: drama de mistério baseado na vida real da jornalista mirim Hilde Lysiak, que, obcecada em virar repórter, desvendou um crime sozinha aos 11 anos de idade. Brooklynn Prince (a estrelinha de “Projeto Flórida”) interpreta a jovem protagonista, que se muda de Nova York para a cidadezinha de seu pai (Jim Sturgess, de “Tempestade: Planeta em Fúria”), onde sua perseguição obstinada pela verdade a leva a desenterrar um caso criminal que todos naquele lugar, incluindo seu próprio pai, tentaram enterrar. “Mythic Quest”: comédia de meia hora de Rob McElhenney e Charlie Day (criadores e estrelas de “It’s Always Sunny in Philadelphia”), que traz o primeiro como diretor criativo de um estúdio de videogames. “Servant”: thriller psicológico desenvolvido pelo cineasta M. Night Shyamalan (“Vidro”) e o roteirista britânico Tony Basgallop (criador de “Hotel Babylon”), que envolve uma babá (Nell Tiger Free, de “Game of Thrones”) contratada por um casal para cuidar de seu filho recém-nascido. Toby Kebbell (o Messala de “Ben-Hur”) e Lauren Ambrose (“A Sete Palmos”, “Arquivo X”) vivem o casal e o elenco ainda inclui Rupert Grint (o Ron Weasley de “Harry Potter”) como o irmão da personagem de Ambrose. “Dickson”: comédia de época sobre a juventude da escritora Emily Dickson, estrelada por Hailee Steinfeld (“Quase 18”), em seu primeiro papel regular numa série. A produção é do cineasta David Gordon Green (“Especialista em Crise”). “For All Mankind”: sci-fi produzida por Ronald D. Moore, criador do reboot de “Battlestar Galactica” e da série “Outlander”, que vai lidar com uma linha temporal alternativa. A trama imagina o que aconteceria se a corrida espacial entre Estados Unidos e União Soviética não tivesse acabado nos anos 1970, após a conquista da lua. O protagonista é o ator Joel Kinnaman (“Esquadrão Suicida”). “Dear…”: série de documentários. “Hala”: filme sobre uma jovem muçulmana, produzido pela atriz Jada Pinkett Smith (“Gotham”), que teve sua première no Festival de Sundance. Além destes títulos citados no vídeo abaixo, a Apple desenvolve muito mais atrações. Confira abaixo algumas delas, que ainda podem mudar de título quando forem oficialmente anunciadas. “Little America”: antologia sobre a vida real de imigrantes nos Estados Unidos, baseado em relatos publicados na revista Epic Magazine e criada pelo casal de roteiristas Kumail Nanjiani e Emily V. Gordon, indicados ao Oscar 2018 por “Doentes de Amor”. Cada episódio destacará “a vida engraçada, romântica, sincera, inspiradora e inesperada dos imigrantes na América”, segundo a sinopse. “Little Voice”: drama musical produzido por J.J. Abrams (“Star Wars: O Despertar da Força”), com músicas originais da cantora e compositora Sara Bareilles, e roteiro e direção da cineasta Jessie Nelson (“Uma Lição de Amor”). Descrito como uma carta de amor à diversidade musical de Nova York, a série tem o mesmo título do álbum de estreia de Bareilles, de 2007, e vai explorar a jornada de uma jovem em busca de sua própria voz aos 20 e poucos anos. “Helpsters”: atração infantil, de caráter educativo, com os personagens da série clássica “Vila Sésamo”. “Foundation”: baseada na trilogia “Fundação”, do escritor Isaac Asimov (1942-1993), uma das obras mais famosas da ficção científica. A produção está sendo desenvolvida pela dupla de roteiristas-produtores David S. Goyer (criador de “Krypton” e “Constantine”) e Josh Friedman (criador de “Emerald City”). Os livros “Fundação” (1951), “Fundação e Império” (1952) e “Segunda Fundação” (1953) têm como pano de fundo um futuro em que a Via Láctea está sob o controle do Império Galático. Mas um matemático chamado Hari Seldon desenvolve um método de prever a queda do império. “Central Park”: série animada sobre uma família de zeladores do famoso parque de Nova York, que precisa salvar o local – e o mundo – , enquanto canta alguns números musicais. Foi criada por Loren Bouchard (o criador de “Bob’s Burgers”), Nora Smith (roteirista de “Bob’s Burgers”) e o ator Josh Gad (O LeFou de “A Bela e a Fera”). O próprio Josh Gad será uma das vozes principais, voltando a se reunir com Kristen Bell (série “The Good Place”), com quem fez parceria na dublagem do blockbuster animado “Frozen” – ele é a voz original de Olaf e ela dubla Anna. “Time Bandits”: adaptação da sci-fi “Os Bandidos do Tempo” (1981), desenvolvida pelo diretor Taika Waititi (“Thor: Ragnarok”). Na trama original, um menino é levado numa viagem pelo tempo por um grupo de anões, enquanto eles roubam grandes tesouros da História e encontram figuras épicas e míticas, como Napoleão Bonaparte e Robin Hood. “Life Undercover”: thriller de espionagem estrelado por Brie Larson (a “Capitã Marvel”), baseada nas experiências reais de uma ex-agente da CIA. “Peanuts”: a Apple fechou acordo para produzir uma nova série animada, programas variados e especiais protagonizados por Snoopy, Charlie Brown e os Peanuts, do desenhista americano Charles Schulz. Além destes, também estão em desenvolvimento uma série escrita e dirigida pelo cineasta Damien Chazelle (“La La Land”), um universo de séries de Justin Lin (“Velozes e Furiosos 6”), um filme de Sofia Coppola (“Maria Antonieta”), um documentário e um programa sobre saúde mental da apresentadora Oprah Winfrey, filmes exclusivos do estúdio indie A24, e muitas outras novidades. Apenas parte disso é apresentado no curtíssimo vídeo, que pode ser visto a seguir. Outros detalhes sobre a plataforma de streaming podem ser conferidos neste link.
Roteirista de Millennium: A Garota na Teia de Aranha vai escrever o filme de Battlestar Galactica
A versão cinematográfica da série “Battlestar Galactica” contratou um novo roteirista. Jay Basu (“Millennium: A Garota na Teia de Aranha”) vai reescrever o primeiro roteiro encomendado pela Universal, que foi desenvolvido por Lisa Joy (criadora de “Westworld”). O novo desenvolvimento parece indicar que houve mudanças na prioridade do projeto, que será dirigido por Francis Lawrence (“Jogos Vorazes: A Esperança”), após se arrastar pelo estúdio Universal desde 2009. Infelizmente, atinge essa etapa após a morte do criador da atração, Glen A. Larson (1937–2014), e de seu astro original, Richard Hatch (1945–2017). Quando foi originalmente anunciado, o filme seria uma adaptação da série clássica de 1978 – ou seja, ignoraria o cultuado remake de 2003 – e a direção estaria a cargo de Bryan Singer (“X-Men: Apocalipse”), mas essa abordagem acabou engavetada após os fãs da nova versão protestarem. Desde então, o estúdio descartou o roteiro de John Orloff (“A Lenda dos Guardiões”) e, em 2014, contratou Jack Paglen para escrever uma nova trama. Plagen escreveu o bisonho “Transcendence: A Revolução” (2014) e foi um dos responsáveis pela decepção de “Alien: Covenant”, a continuação de “Prometheus” (2012). Após passar mais alguns anos esquecido num arquivo, a Universal voltou a lembrar do projeto ao contratar Lisa Joy e decidir começar tudo do zero, sem explicar se filme continuaria focado na trama original, criada por Glen A. Larson, ou se adaptaria o remake de Ronald D. Moore, que mudou o sexo de vários personagens em 2003, além de ter alterado a origem dos vilões Cylons, que deixaram de ser alienígenas para virar robôs rebelados capazes inclusive de parecer humanos. Ou seja, enquanto a primeira versão tinha sua gênese associada ao sucesso de “Guerra nas Estrelas” (1977), a mais recente sofreu influência de “O Exterminador do Futuro” (1984). O projeto tem produção de Michael de Luca (“Cinquenta Tons de Cinza”) e Scott Stuber (“Ted 2”), e ainda não possui cronograma para o início de suas filmagens ou previsão de estreia.
Joel Kinnaman vai estrelar nova série sci-fi do criador de Battlestar Galactica
O ator sueco Joel Kinnaman (“Esquadrão Suicida”) trocou uma série sci-fi por outra. Ele saiu de “Altered Carbon”, na Netflix, para estrelar a nova série sci-fi de Ronald D. Moore, criador “Battlestar Galactica”, em desenvolvimento para a plataforma de streaming da Apple. Ainda sem título, a série é uma sci-fi especulativa, que vai lidar com uma linha temporal alternativa. A trama imagina o que teria acontecido se a corrida espacial entre Estados Unidos e União Soviética não tivesse acabado nos anos 1970, após a conquista da lua. Kinnaman vai liderar o elenco como o melhor astronauta da NASA, Edward Baldwin. E, com a escalação, chega a sua terceira série de streaming, cada uma para uma plataforma diferente. Ele também está no elenco do thriller “Hanna”, na Amazon. Além do sueco, também entraram na atração os atores Sarah Jones (“The Path”) e Michael Dorman (“Patriot”), que viverão Tracy e Gordo Stevens, um proeminente casal da NASA. Coproduzida pela Sony Television, a série juntará Moore com dois produtores de “Fargo”, Matt Wolpert e Ben Nedivi, que trabalharão nos roteiros da atração. Esta também será a terceira série de Moore em produção atualmente. Ele é responsável ainda pelo sucesso “Outlander”, no canal pago Starz, e “Philip K. Dick’s Electric Dreams”, na Amazon.
Criador de Battlestar Galactica vai fazer nova série sci-fi espacial para a Apple
O roteirista e produtor Ronald D. Moore vai voltar a desenvolver uma sci-fi espacial. O criador do reboot de “Battlestar Galactica” recebeu sinal verde para produzir a 1ª temporada de uma nova série sci-fi, ainda sem título, para o serviço de streaming da Apple. Trata-se de uma série especulativa, que vai lidar com uma linha temporal alternativa. A trama imagina o que aconteceria se a corrida espacial entre Estados Unidos e Rússia não tivesse acabado nos anos 1970, após a conquista da lua. Com coprodução da Sony Television, a série marcará uma parceria criativa de Moore com dois produtores de “Fargo”, Matt Wolpert e Ben Nedivi, que também trabalharão nos roteiros da atração. A série de Moore é a segunda produção sci-fi encomendada pelo serviço de streaming da Apple, após um reboot da série de antologia clássica “Amazing Stories”, criada por Steven Spielberg nos anos 1980. Também será a terceira série de Moore com produção simultânea. Ele também é responsável pelo sucesso “Outlander”, no canal pago Starz, e “Philip K. Dick’s Electric Dreams”, na Amazon Prime.
Richard Hatch (1945 – 2017)
Morreu o ator Richard Hatch, que se tornou conhecido como o Capitão Apollo da série clássica “Galactica: Astronave de Combate” (Battlestar galactica), grande sucesso do fim da década de 1970. Ele lutava contra um câncer avançado no pâncreas e faleceu na terça-feira (7/2), aos 71 anos. “Richard Hatch era um bom homem, amável, e um profissional perfeito. Sua morte é um duro golpe para toda a família ‘BSG’, escreveu Ronald D. Moore, criador da nova versão televisiva da história, em seu Twitter — o reboot ficou no ar entre 2004 e 2009 e também contava com Hatch no elenco. O ator nasceu em 1945, em Santa Monica, na Califórnia, e iniciou a carreira televisiva com uma participação na novela “All My Children” em 1971. Logo se tornou bastante requisitado, aparecendo em inúmeras séries clássicas dos anos 1970, de “Kung Fu” a “Havaí 5-0”, e até teve participação recorrente como um integrante da família de “Os Waltons”, antes de conquistar seu primeiro papel fixo, como o inspetor Dan Robbins, substituindo Michael Douglas na 5ª e última temporada de “San Francisco Urgente”, em 1978. Mas foi por “Battlestar Galactica” que ganhou legiões de fãs. A série foi a primeira tentativa televisiva de realizar uma produção com nível cinematográfico. Tanto que os primeiros episódios foram exibidos nos cinemas em diversos países. A série foi criada por Glen A. Larson, que depois faria “Buck Rogers”, “A Supermáquina”, “Duro na Queda” e “Magnum”, entre outras. Mas tão importante quanto o roteirista foram os efeitos visuais empregados na atração. Um dos produtores era John Dykstra, supervisor de efeitos de “Guerra nas Estrelas” (1977), que trouxe para o projeto um virtuosismo visual até então inédito na TV. A premissa era uma espécie de “Eram os Deuses Astronautas?” misturado à “batalhas navais” que aconteciam no espaço. Combinando mitologias de antigas civilizações, dos egípcios aos gregos, a trama acompanhava um grande êxodo espacial, após um ataque alienígena destruir 12 planetas, com os últimos sobreviventes buscando um novo lar na 13ª colônia, que tinha se tornado perdida há muitos anos. O problema é que os inimigos, chamados de cylons, vinham atrás para destruir as naves que escaparam. E a única nave de combate que restara era a Galactica, uma espécie de porta-aviões espacial, que abrigava pequenos caças capazes de enfrentar as forças alienígenas. O Capitão Apollo, personagem de Hatch, era o líder do esquadrão de caças e filho do Comandante Adama (o veterano Lorne Greene, patriarca de “Bonanza”), principal oficial da Galactica. A série era caríssima e durou só uma temporada de 21 episódios. Graças à sua popularidade, porém, a rede ABC retomou a produção em 1980 com novo título, “Galactica: Batalha nas Estrelas” (1980), e menos efeitos visuais. A redução de custos foi obtida com a chegada da nave à colônia perdida: o planeta Terra. Infelizmente, vários personagens não sobreviveram à transição, entre eles os dois favoritos do público, Apollo e seu parceiro Starbuck. De todo modo, a série voltou a ser cancelada após o novo ciclo e nunca mais voltou ao ar na TV aberta. O ator foi reaparecer na 5ª temporada da série “Dinastia”, além de acumular passagens por atrações da época, de “Ilha da Fantasia” a “SOS Malibu” (Baywatch). Mas jamais superou o reconhecimento obtido por “Galactica”. Diante dos inúmeros convites para participar de convenções de fãs, ele chegou a escrever, produzir e estrelar um curta-metragem em forma de trailer em 1999, intitulado “Battlestar Galactica: The Second Coming”, com vários integrantes do elenco original, para tentar convencer a rede ABC a retomar a série. “The Second Coming” nunca virou realidade. Mas o sucesso do trailer nas convenções mostrou que a franquia tinha potencial para ser revivida. Isto acabou acontecendo em 2003, pelas mãos do produtor e roteirista Donald D. Moore, no canal pago Sci-Fi (atualmente, renomeado SyFy). O revival aconteceu como uma minissérie de dois episódios, que aproveitou a maior liberdade da TV paga para deixar a premissa mais sexy, violenta, política e realista. O sucesso foi tanto que o canal encomendou a produção de uma série semanal. E “Battlestar Galactica” virou a franquia mais importante do Sci-Fi, acumulando picos de audiência, prêmios, telefilmes, quadrinhos e spin-offs. Ciente da importância de Hatch para a série, Moore o trouxe à bordo da nova versão como um novo personagem, um líder rebelde e oportunista, chamado Tom Zarek, que ajudou a movimentar a trama. Ao fim do reboot de “Battlestar Galactica”, o ator voltou ao cotidiano de participações em convenções. Mas não reclamava. “‘Battlestar Galactica’ foi um marco histórico. Ela me permitiu viver meus sonhos e fantasias de infância”, disse, em seu site oficial.
Diretor da franquia Jogos Vorazes pode assumir filme baseado na série Battlestar Galactica
Após mais de uma década de idas e vindas, a versão cinematográfica da série “Battlestar Galactica” começa finalmente a sair do papel. A Universal contratou a roteirista Lisa Joy (criadora da vindoura série sci-fi “Westworld”) para desenvolver o roteiro, e negocia com o diretor Francis Lawrence, responsável por três dos quatro filmes da franquia “Jogos Vorazes”, para assumir o projeto. Segundo o site da revista Variety, a Universal já procurou Lawrence, mas as negociações ainda estão em estágio inicial. O projeto surgiu quando o remake da série (exibido entre 2003 e 2009) experimentava status de culto. Na época, a Universal chegou a contratar o roteirista John Orloff (“A Lenda dos Guardiões”) e negociar com o diretor Bryan Singer (franquia “X-Men”), mas a produção não saiu do papel, em parte devido a um conflito entre o produtor original, Glen A. Larson, que criou a série em 1978. Larson, porém, faleceu em 2014. Outro ponto de disputa diz respeito a qual versão da série seria levada ao cinema, se a trama original ou a do remake, que mudou, entre outras coisas, o sexo de um dos protagonistas. Até o momento, não está claro qual caminho a Universal escolheu. Ainda não há data para o início da produção.
Série Battlestar Galactica vai virar filme
A versão cinematográfica da série “Battlestar Galactica” vai finalmente sair do papel. Anunciado ainda em 2009, o projeto só agora definiu seus produtores. O estúdio Universal Pictures contratou Michael de Luca (“Cinquenta Tons de Cinza”) e Scott Stuber (“Ted 2”) para transformar a série numa franquia cinematográfica, informou o site The Hollywood Reporter. Quando foi originalmente anunciado, o filme seria uma adaptação da série clássica de 1978 – ou seja, ignoraria o cultuado remake de 2003 – e a direção estaria a cargo de Bryan Singer (“X-Men: Dias de um Futuro Esquecido”), mas essa abordagem acabou engavetada após os fãs da nova versão protestarem. Desde então, o estúdio descartou o roteiro de John Orloff (“A Lenda dos Guardiões”) e, em 2014, contratou Jack Paglen para escrever uma nova trama. Plagen escreveu o bisonho “Transcendence: A Revolução” (2014) e é um dos responsáveis por – medo – “Alien: Covenant”, a continuação de “Prometheus” (2012). Desta vez, a Universal não explicou se filme continuará focado na trama original, criada por Glen A. Larson, ou no remake de Ronald D. Moore, que mudou o sexo de vários personagens, além de ter alterado a origem dos vilões Cylons, que não seriam mais alienígenas, mas robôs rebelados capazes inclusive de parecer humanos. Enquanto a primeira versão tinha sua gênese associada ao sucesso de “Guerra nas Estrelas” (1977), a nova também sofreu influência de “O Exterminador do Futuro” (1984). Ainda não há cronograma para o início da produção.










