Dois Irmãos tem uma das piores estreias de animação da Pixar nos EUA
A nova animação da Disney/Pixar, “Dois Irmãos – Uma Jornada Fantástica”, estreou em 1º lugar nas bilheterias dos EUA e Canadá com arrecadação de US$ 40 milhões. O valor correspondeu à expectativa do mercado, que já calculava que o novo lançamento do estúdio não repetiria fenômenos anteriores por não fazer parte de uma franquia. Mesmo assim, foi uma das piores estreias para uma animação da Pixar na América do Norte, com desempenho similar ao de “O Bom Dinossauro”, que abriu com US$ 39,2 milhões em 2015 e deu prejuízo. Para preocupar não apenas a Disney, mas todos os grandes estúdios de Hollywood, o faturamento internacional foi bem pior. O surto mundial de coronavírus impactou a arrecadação do lançamento, que rendeu apenas US$ 28 milhões em 47 mercados (incluindo US$ 1,1 milhão no Brasil). Todos os cinemas da China estão fechados, assim como boa parte do parque exibidor da Coreia do Sul, Japão e Itália. Ao todo, “Dois Irmãos” teve uma estreia global de US$ 68 milhões. A produção recebeu uma nota A- no CinemaScore, pesquisa de opinião feita junto ao público americano, e conquistou 86% de aprovação entre os críticos no Rotten Tomatoes, o que pode ajudar a animação a se manter entre os filmes mais vistos nas próximas semanas. Líder da semana passada, “O Homem Invisível” caiu para o 2º lugar, somando mais US$ 15,1 milhões na sua conta para superar os US$ 50 milhões na América do Norte e se aproximar dos US$ 100 milhões em todo o mundo. Orçado em apenas US$ 7 milhões, o terror da Universal é um sucesso bastante visível e extremamente lucrativo. A outra grande estreia da semana na América do Norte ficou com o 3º lugar. Ainda sem título em português, “The Way Back”, que traz Ben Affleck lutando contra o alcoolismo, num paralelo com sua vida real, rendeu US$ 8,5 milhões em 2,7 mil cinemas. Muito abaixo das projeções. Mas os críticos se impressionaram o suficiente para dar ao drama 87% de aprovação no Rotten Tomatoes. A estreia no Brasil vai acontecer apenas em 24 de abril. Outros números relevantes do ranking são a aproximação de “Sonic: O Filme” da marca dos US$ 300 milhões mundiais, o avanço de “O Chamado da Floresta” para os US$ 100 milhões mundiais – ainda longe de cobrir seu orçamento de US$ 135 milhões – , a chegada lenta de “Aves de Rapina” na vizinhança dos US$ 200 milhões globais e o sucesso incontestável de “Bad Boys para Sempre”, que superou os US$ 200 milhões tanto nas bilheterias domésticas quanto no mercado internacional para atingir mais de US$ 400 milhões de arrecadação total. Confira abaixo mais detalhes dos rendimentos dos 10 filmes mais vistos no fim de semana no mercado norte-americano – e clique em seus títulos para ler mais sobre cada produção. BILHETERIAS: TOP 10 América do Norte 1. Dois Irmãos – Uma Jornada Fantástica Fim de semana: US$ 40M Total EUA e Canadá: US$ 40M Total Mundo: US$ 68M 2. O Homem-Invisível Fim de semana: US$ 15,1M Total EUA e Canadá: US$ 52,6M Total Mundo: US$ 98,2M 3. The Way Back Fim de semana: US$ 8,5M Total EUA e Canadá: US$ 8,5M Total Mundo: US$ 9,1M 4. Sonic: O Filme Fim de semana: US$ 8M Total EUA e Canadá: US$ 140,8M Total Mundo: US$ 295,6M 5. O Chamado da Floresta Fim de semana: US$ 7M Total EUA e Canadá: US$ 57,4M Total Mundo: US$ 99,5M 6. Emma Fim de semana: US$ 5M Total EUA e Canadá: US$ 6,8M Total Mundo: US$ 20,8M 7. Bad Boys para Sempre Fim de semana: US$ 3M Total EUA e Canadá: US$ 202M Total Mundo: US$ 415M 8. Aves de Rapina Fim de semana: US$ 2,1M Total EUA e Canadá: US$ 82,5M Total Mundo: US$ 195,7M 9. Impractical Jokers: The Movie Fim de semana: US$ 1,8M Total EUA e Canadá: US$ 9,6M Total Mundo: US$ 9,6M 10. My Hero Academy: Heroes Rising Fim de semana: US$ 1,5M Total EUA e Canadá: US$ 12,7M Total Mundo: US$ 27,8M
O Homem Invisível não tira Sonic: O filme do topo das bilheterias do Brasil
Ao contrário do que aconteceu nos EUA, a estreia do terror “O Homem Invisível” não conseguiu tirar “Sonic: O filme” do topo das bilheterias brasileiras. O filme infantil foi o mais visto no Brasil de quinta (27/2) a domingo (1/3) passados, com público de 376 mil pessoas e R$ 6,1 milhões em ingressos vendidos. Em três semanas em cartaz, a adaptação do videogame já arrecadou R$ 36,9 milhões no mercado nacional. “O Homem Invisível” teve o segundo maior público do fim de semana. Foram 197 mil espectadores e R$ 3,6 milhões em bilheteria para a reimaginação do monstro clássico da Universal no país. O título que completa o Top 3 é “Dolittle”. Grande fracasso mundial de público e crítica, a produção infantil conseguiu atrair 170 mil espectadores e faturar R$ 3 milhões em seu segundo fim de semana em cartaz. Nas demais posições, destaca-se “Parasita”, que se mantém no ranking há 16 semanas e recebeu novo impulso comercial após vencer o Oscar 2020. Atualmente em 6º lugar, vendeu 70 mil ingressos no fim de semana, com uma arrecadação R$ 1,5 milhão. Desde a estreia, o filme sul-coreano já acumula R$ 17 milhões em bilheteria e público de 893 mil pessoas, um ótimo desempenho para uma produção asiática no Brasil. Também com participação longeva no ranking, “Minha Mãe é Uma Peça 3” completou 9 semanas em cartaz, ampliando sua arrecadação para R$ 180 milhões e atingindo quase 11,5 milhões de espectadores. O filme bateu o recorde de bilheteria do cinema brasileiro em janeiro e continua a ampliá-lo. Além disso, tornou-se nesse fim de semana o segundo filme nacional mais visto de todos os tempos, superando “Os Dez Mandamentos”. Saiba mais sobre os recordes de “Minha Mãe é Uma Peça 3” aqui. E veja abaixo o Top 10 dos filmes mais vistos no Brasil no fim de semana passado, segundo apuração da consultoria Comscore. #Top10 #bilheteria #filmes Final Semana 27/02-01/03:1. Sonic – O Filme2. O Homem Invisível3. Dolittle4. Maria e João – O Conto das Bruxas5. Aves de Rapina6. Parasita7. A Hora da Sua Morte8. Minha Mãe é Uma Peça 39. 191710. Luta por Justiça — Comscore Movies BRA (@cSMoviesBrazil) March 2, 2020
O Homem Invisível estreia em 1º lugar nos EUA
“O Homem Invisível” se tornou o primeiro filme de terror a liderar as bilheterias da América do Norte em 2020. A reimaginação do clássico da Universal faturou US$ 29 milhões em sua estréia, atraindo público com críticas elogiosas e 92% de aprovação no Rotten Tomatoes. Trata-se do melhor desempenho do gênero desde “It: Capítulo Dois” em setembro passado, e uma das melhores aberturas de uma coprodução da Blumhouse, a produtora especializada em terrores baratos de Jason Blum. Mantendo a característica econômica dos orçamentos da produtora, o filme foi rodado com apenas US$ 7 milhões (sem P&A, as despesas de marketing e divulgação) e já registra lucro em seu lançamento. Além dos US$ 29 milhões nos EUA e Canadá, “O Homem Invisível” faturou mais US$ 20,2 milhões no exterior e soma US$ 49,2 milhões mundiais. São números excelentes para um mercado enfraquecido, que não conta com os cinemas da China, devido ao coronavírus, e sofre diminuição de público em vários países pelo mesmo motivo. Também representa uma reação importante diante do quadro de filmes de terror que o antecederam, grandes fracassos de crítica e bilheteria, que criavam risco de generalização em relação a novos lançamentos. Campeão por duas semanas consecutivas, “Sonic: O Filme” caiu para o 2º lugar com US$ 16 milhões, mas ainda manteve sua liderança no exterior, onde somou outros US$ 26,8 milhões. Ao todo, a adaptação do videogame já faturou US$ 265,4 milhões em todo o mundo. O Top 3 se completa com “O Chamado da Floresta”, que fez mais US$ 13,2 milhões e totaliza US$ 79,3 milhões mundiais. Entretanto, por causa de seu pesado orçamento de US$ 150 milhões, deve terminar como mais um prejuízo na fatura da compra da Fox pela Disney. As bilheterias ainda registraram, em 4º lugar, a estreia do anime “My Hero Academy: Heroes Rising”, baseado na popular franquia animada japonesa, que fez US$ 6,3 milhões em 1,2 mil cinemas. Trata-se de um desempenho acima da média para um anime que, mesmo dublado em inglês, ocupa apenas um terço do circuito habitual dos blockbusters americanos. Outra curiosidade, “Impractical Jokers: The Movie”, versão de cinema de um reality show televisivo, atingiu o 7º lugar com U$ 3,5 milhões. Lançado na semana passada em circuito limitado, o longa já soma US$ 6,6 milhões no circuito doméstico. O fim de semana ainda registrou algumas marcas importantes para outros filmes em cartaz. “Bad Boys para Sempre” superou os US$ 400 milhões globais, confirmando seu potencial lucrativo. A produção da Sony foi orçada em US$ 90 milhões e, mesmo com despesas altas de marketing, já rendeu o suficiente para justificar os planos de uma nova sequência. A marca mais impressionante, porém, ficou com “Parasita”. O suspense sul-coreano vencedor do Oscar 2020 tornou-se o quarto filme não falado inglês a superar os US$ 50 milhões em ingressos vendidos no mercado norte-americano. Ao todo, faturou US$ 51,6 milhões nos EUA e Canadá e continua movimentando as bilheterias – foram US$ 1,5 milhão de arrecadação nos últimos três dias, em 12º lugar. Confira a seguir os rendimentos dos 10 filmes mais vistos no fim de semana no mercado norte-americano – e clique em seus títulos para ler mais sobre cada produção. BILHETERIAS: TOP 10 América do Norte 1. O Homem-Invisível Fim de semana: US$ 29M Total EUA e Canadá: US$ 29M Total Mundo: US$ 49,2M 2. Sonic: O Filme Fim de semana: US$ 16M Total EUA e Canadá: US$ 128,2M Total Mundo: US$ 265,4M 3. O Chamado da Floresta Fim de semana: US$ 13,2M Total EUA e Canadá: US$ 45,8M Total Mundo: US$ 79,3M 4. My Hero Academy: Heroes Rising Fim de semana: US$ 6,3M Total EUA e Canadá: US$ 8,4M Total Mundo: US$ 23,5M 5. Bad Boys para Sempre Fim de semana: US$ 4,3M Total EUA e Canadá: US$ 197,3M Total Mundo: US$ 405,3M 6. Aves de Rapina Fim de semana: US$ 4,1M Total EUA e Canadá: US$ 78,7M Total Mundo: US$ 188,3M 7. Impractical Jokers: The Movie Fim de semana: US$ 3,5M Total EUA e Canadá: US$ 6,6M Total Mundo: US$ 6,6M 8. 1917 Fim de semana: US$ 2,6M Total EUA e Canadá: US$ 155,8M Total Mundo: US$ 362,3M 9. Brahms: O Boneco do Mal 2 Fim de semana: US$ 2,6M Total EUA e Canadá: US$ 9,7M Total Mundo: US$ 16,1M 10. Ilha da Fantasia Fim de semana: US$ 2,3M Total EUA e Canadá: US$ 24M Total Mundo: US$ 40,4M
Aves de Rapina é esquadrão de suicídio criativo
A DC/Warner parece não ter se incomodado muito com as críticas negativas de “Esquadrão Suicida”, quase uma unanimidade entre os piores filmes de super-heróis já feitos. Como a presença de Margot Robbie no papel de Arlequina foi um dos poucos – senão o único – acertos do filme, o estúdio resolveu investir em um novo filme com a personagem, que no anterior aparecia como namorada do Coringa, aqui tratado como Mr. C (ou Mr. J, no original). Já na época do “Esquadrão Suicida”, muito foi falado sobre a questão do relacionamento abusivo e tóxico dos dois, e “Aves de Rapina – Arlequina e sua Emancipação Fantabulosa” começa justamente com a separação dos dois, o sofrimento da Arlequina e sua posterior volta por cima, com um misto de humor e violência. Aliás, é curioso como as cenas de violência parecem uma fusão dos antigos desenhos da Warner, como Pernalonga, e os filmes de gângster do estúdio – referências esboçadas na série animada do Batman que introduziu a Arlequina nos anos 1990. As cenas de Arlequina quebrando as pernas de seus inimigos – são duas que se destacam – são até bastante gráficas, mas não jorram sangue, como num cartum. Ao mesmo tempo, há uma certa leveza na condução da personagem, apesar de isso ser um tanto contraditório em relação a seus atos. Como as cenas de ação são apenas o.k., cortesia da inexperiente diretora Cathy Yan (que antes só tinha comandado um único longa indie), o que acaba se destacando é o carisma de Margot, mesmo com sua personagem reduzida a diálogos fracos. “Aves de Rapina”, começa até interessante, com uma narração que lembra um pouco os primeiros filmes de Quentin Tarantino, com idas e vindas no tempo, a partir do ponto de vista de Arlequina. Mas quando ela deixa de ser a única personagem em foco, o filme sofre. As coadjuvantes femininas que se juntam no último ato do filme acabam tendo bem menos força. A culpa é do roteiro que relega a Canário Negro (Jurnee Smollet-Bell) ao papel de motorista do gângster vivido por Ewan McGregor, um desserviço para uma personagem tão icônica, e pouco explora a Caçadora vivida Mary Elizabeth Winstead, sem mencionar as demais, completamente diferentes de suas contrapartes dos quadrinhos. Em relação ao vilão encarnado por McGregor, é impressionante como seu Máscara Negra é irritante. Até dá para relevar, levando em consideração o tom debochado do filme, mas também passa aquela impressão de desprezo do estúdio pela própria produção. De fato, apresentar heroínas de quadrinhos que não tem nada a ver com as heroínas dos quadrinhos, filmar uma história inspirada em desenhos infantis com censura para maiores e colocar uma cineasta sem experiência em cenas ação à frente de um filme que é, basicamente, uma sucessão de cenas de ação parece mesmo auto-sabotagem.
Sonic: O Filme lidera bilheterias da América do Norte pela segunda semana
“Sonic: O Filme” liderou as bilheterias dos EUA e Canadá pelo segundo fim de semana consecutivo, após vencer uma disputa acirrada com “O Chamado da Floresta”. As duas produções infantis chegaram a se alternar no topo ao longo do fim de semana, mas a adaptação de videogame acabou faturando US$ 1,5 milhão a mais nas projeções deste domingo (23/2). Com os US$ 26,3 milhões dos últimos três dias, “Sonic: O Filme” superou a marca de US$ 100 milhões na América do Norte e atingiu o dobro disso no mercado mundial. “O Chamado da Floresta” ficou em 2ª lugar com US$ 24,8 milhões, somando US$ 40,2 milhões em todo o mundo. Mas esse desempenho não deve evitar mais uma “herança maldita” da Disney, numa cortesia da antiga Fox. Isto porque, na verdade, a diferença para “Sonic: O Filme” não é de US$ 1,5 milhão nas bilheterias, mas de US$ 50 milhões no orçamento de produção. O filme estrelado por Harrison Ford e um cachorro digital era uma tentativa da Fox de concorrer com a Disney nas adaptações infantis que misturam animação computadorizada e atores reais, e foi encomendado após o sucesso de “Mogli, o Menino Lobo” com um orçamento de US$ 135 milhões. Numa reviravolta do mundo dos negócios, a tentativa da Fox de parecer a Disney acabou virando Disney de verdade, com a aquisição da 20th Century Fox e sua transformação em 20th Century Studios. A trama até funciona bem no contexto das fábulas live-action do estúdio do Mickey Mouse, mas não é uma novidade como “Sonic”. Ao contrário, trata-se de uma história conhecida demais nos EUA, onde o clássico literário de Jack London (1876–1916) que a inspira faz parte do currículo escolar. Por sinal, se o lançamento não tivesse acontecido nas férias, talvez mais crianças fossem conferir o longa como lição de aula. “Aves de Rapina”, que mudou de nome para “Arlequina: Aves de Rapina”, ficou em 3º lugar com US$ 7 milhões e, após três fins de semana, somou US$ 173,7 milhões mundiais, praticamente o dobro de seu orçamento de US$ 84,5 milhões. Entretanto, a arrecadação em queda e o colapso do mercado asiático após o surto do coronavírus podem virar barreiras para a produção atingir a meta mínima de US$ 250 milhões, ponto em começa a se distanciar do prejuízo. Segundo lançamento amplo do fim de semana, “Brahms: Boneco do Mal 2” abriu em 4º lugar com US$ 5,9 milhões. Trata-se de um fiasco até mesmo para os padrões de um terror barato que custou US$ 10 milhões. Mas ainda mais baixa que a arrecadação foi a avaliação da crítica. Com apenas 8% de aprovação na média do site Rotten Tomatoes, “Boneco do Mal 2” foi considerado pior que “Ilha da Fantasia” (10%), “Os Órfãos” (12%) e “O Grito” (20%), confirmando que 2020 não é um bom ano para filmes de terror. A qualidade da safra é tão fraca que pode afastar de vez o público do gênero e prejudicar possíveis exceções no baixo nível atual. Confira a seguir os rendimentos dos 10 filmes mais vistos no fim de semana no mercado norte-americano – e clique em seus títulos para ler mais sobre cada produção. BILHETERIAS: TOP 10 América do Norte 1. Sonic: O Filme Fim de semana: US$ 26,3M Total EUA e Canadá: US$ 106,6M Total Mundo: US$ 203,1M 2. O Chamado da Floresta Fim de semana: US$ 24,8M Total EUA e Canadá: US$ 24,8M Total Mundo: US$ 40,2M 3. Aves de Rapina Fim de semana: US$ 7M Total EUA e Canadá: US$ 72,5M Total Mundo: US$ 173,7M 4. Brahms: O Boneco do Mal 2 Fim de semana: US$ 5,9M Total EUA e Canadá: US$ 5,9M Total Mundo: US$ 8,1M 5. Bad Boys para Sempre Fim de semana: US$ 5,8M Total EUA e Canadá: US$ 191,1M Total Mundo: US$ 391,1M 6. 1917 Fim de semana: US$ 4,4M Total EUA e Canadá: US$ 151,9M Total Mundo: US$ 347,2M 7. Ilha da Fantasia Fim de semana: US$ 4,1M Total EUA e Canadá: US$ 20,1M Total Mundo: US$ 33,7M 8. Parasita Fim de semana: US$ 3,1M Total EUA e Canadá: US$ 48,9M Total Mundo: US$ 204,5M 9. Jumanji: Próxima Fase Fim de semana: US$ 3M Total EUA e Canadá: US$ 310,9M Total Mundo: US$ 787,9M 10. A Fotografia Fim de semana: US$ 2,8M Total EUA e Canadá: US$ 17,6M Total Mundo: US$ 17,6M
Parasita dispara nas bilheterias brasileiras após vencer o Oscar
O suspense sul-coreano “Parasita” disparou nas bilheterias brasileiras após conquistar quatro Oscars, incluindo o de Melhor Filme do ano. Refletindo a estratégia da distribuidora, que dobrou a quantidade de cópias disponíveis, o longa foi o 3º mais visto no Brasil no último fim de semana, aumentando seu público em 364%. Com projeção em 316 salas, “Parasita” teve 158 mil espectadores e arrecadou R$ 3,3 milhões em ingressos vendidos de quinta a domingo (16/2). No mesmo período da semana anterior, tinha sido exibido em 102 salas, com público de apenas 32,8 mil pessoas e faturamento de R$ 607 mil. Há 15 semanas em cartaz nos cinemas brasileiros, o único filme a vencer tanto o Festival de Cannes quanto o Oscar já acumula público de 563 mil espectadores e renda de R$ 10,6 milhões em ingressos vendidos no país. A premiação da Academia de Artes e Ciências Cinematográficas também teve efeito na bilheteria dos Estados Unidos, onde “Parasita” teve sua arrecadação ampliada 234%. Atualmente, a obra-prima do diretor Bong Joon-ho soma US$ 175 milhões de faturamento mundial. Acima da produção sul-coreana no ranking nacional, só ficaram dois blockbusters americanos, “Sonic: O Filme” e “Aves de Rapina”, em 1º e 2º lugar, respectivamente. O adaptação do videogame levou 708 mil pessoas aos cinemas e obteve R$ 11,6 milhões, enquanto o filme baseado em quadrinhos teve 306 mil espectadores e R$ 5,1 milhões em ingressos vendidos. Veja abaixo o Top 10 das bilheterias brasileiras, em levantamento da empresa Comscore. #Top10 #filmes #bilheteria Final Semana 13 a 16 FEV:1. Sonic – O Filme2. Aves de Rapina3. Parasita4. Bad Boys Para Sempre5. 9176. Minha Mãe É Uma Peça 37. O Grito8. Jumanji – Próxima Fase9. Jojo Rabbit10. Frozen 2 — Comscore Movies BRA (@cSMoviesBrazil) February 17, 2020
Sonic bate recorde com maior estreia de filme baseado em videogame nos EUA
A Paramount descobriu a fórmula ideal para lançar blockbusters. É simples: basta impedir a publicação das críticas até a estreia. Graças a esse estratagema, “Sonic: O Filme” teve desempenho acima do esperado na América do Norte, com faturamento de US$ 58 milhões entre sexta e domingo (16/2), recorde para uma adaptação de filmes baseados em videogames. O recorde anterior era de “Pokemon: Detetive Pikachu”, que abriu com R$ 54,3 milhões nos EUA e Canadá no ano passado. No resto do mundo, houve menos entusiasmo com a produção. “Sonic: O Filme” faturou US$ 43 milhões no exterior, somando US$ 111 milhões em bilheteria global. A adaptação do jogo clássico da Sega, que destaca a participação de Jim Carrey como o vilão Dr. Robotnik, precisou passar por uma revisão completa de efeitos, após o visual do personagem-título ter sido amplamente rejeitado pelo público, na divulgação do primeiro trailer. Temendo também rejeição da crítica ao resultado final, o estúdio proibiu a publicação de resenhas até a quinta-feira passada (13), dia da estreia do longa no mercado internacional. Assim que o embargo foi levantado, as primeira críticas publicadas foram dos sites geeks, fazendo com que o filme aparecesse com 70% de aprovação no Rotten Tomatoes. Como o principal site de venda de ingressos dos EUA, o Fandango, informa essa avaliação para os consumidores, houve estímulo para o comércio dos ingressos. Entretanto, a imprensa propriamente dita (jornais e revistas impressos) teve opinião diversa, fazendo a nota cair para 63% até domingo. Só que esta altura o filme já era um sucesso de público, apesar de ter sido rejeitado pelos críticos considerados top (representantes da própria imprensa), que consideram o filme apenas 50% passável – ou perfeitamente medíocre. Em termos de comparação, os 63% de aprovação geral de “Sonic” no Rotten Tomatoes equivalem à nota dos “tops” para “Aves de Rapina”, que caiu para o 2º lugar na América do Norte. Juntando os blogueiros geeks, o número do filme da Arlequina dispara para 79% no mesmo Rotten Tomatoes. E, mesmo assim, muita gente achou “Aves de Rapina” fraco. Imaginem, então, “Sonic: O Filme”. A adaptação dos quadrinhos da DC Comics faturou US$ 17,1 milhões em sua segunda semana em cartaz, atingindo US$ 61,6 milhões na América do Norte e US$ 145,2 milhões em todo o mundo. Sem a China e parte da Ásia para impulsionar as bilheterias mundiais, por culpa do coronavírus, a Warner vai ter contas a fazer nas próximas semanas, mas pelo menos aprendeu uma lição com “Liga da Justiça”: o orçamento mais baixo da nova produção, de US$ 84,5 milhões, ajuda a evitar prejuízo. A semana teve mais três lançamentos. O terror que adapta a série “Ilha da Fantasia” e o romance “A Fotografia” abriram muito próximos, respectivamente com 12,4 e 12,2 milhões, em 3º e 4º lugares. “Ilha da Fantasia”, porém, conseguiu uma distinção. Tornou-se o terror pior avaliado do ano, com 9% de aprovação no Rotten Tomatoes. Entre os críticos top, a situação chega a ser ainda mais aterradora, com 0%. Ou seja, teve pior avaliação que “O Grito” (20%) e “Os Órfãos” (12%), e o acúmulo de tantas lançamentos de baixo nível em tão pouco tempo sinaliza que os filmes do gênero atravessam uma fase de péssima qualidade em Hollywood. Quem se deu mal, realmente, foi “Downhill”, que fez apenas US$ 4,6 milhões em 10º lugar. O filme que completa a lista de novidades e não tem previsão de estreia no Brasil é um remake do drama sueco “Força Maior”. A versão estrelada pelos comediantes Will Ferrell e Julia Louis-Dreyfus conseguiu ser rejeitada por público e crítica. Enquanto o original de 2014 recebeu 94% de aprovação, a cópia inferior americana atingiu 40% (31% entre os tops). Hollywood insiste em refilmar sucessos internacionais com a desculpa de que o público americano não lê legendas. A vitória de “Parasita” no Oscar, em contraste com o acúmulo de fracassos dos remakes, pode mudar a tendência. “Parasita”, por sinal, voltou a aparecer no Top 10 com sua conquista do fim de semana passado. Fez US$ 5,5 milhões, para atingir 44,3 milhões na América do Norte, uma das maiores bilheterias para filmes estrangeiros nos EUA e Canadá. Em todo o mundo, o valor é US$ 175,3 milhões. Confira abaixo os rendimentos dos 10 filmes mais vistos no fim de semana no mercado norte-americano – se preferir, clique também em seus títulos para ler mais sobre cada produção. BILHETERIAS: TOP 10 América do Norte 1. Sonic: O Filme Fim de semana: US$ 58M Total EUA e Canadá: US$ 68M Total Mundo: US$ 112M 2. Aves de Rapina Fim de semana: US$ 17,1M Total EUA e Canadá: US$ 61,6M Total Mundo: US$ 145,2M 3. Ilha da Fantasia Fim de semana: US$ 12,4M Total EUA e Canadá: US$ 14M Total Mundo: US$ 21,6M 4. A Fotografia Fim de semana: US$ 12,2M Total EUA e Canadá: US$ 13,3M Total Mundo: US$ 13,3M 5. Bad Boys para Sempre Fim de semana: US$ 11,3M Total EUA e Canadá: US$ 182,8M Total Mundo: US$ 369,8M 6. 1917 Fim de semana: US$ 8M Total EUA e Canadá: US$ 145,6M Total Mundo: US$ 323,7M 7. Jumanji: Próxima Fase Fim de semana: US$ 5,7M Total EUA e Canadá: US$ 307M Total Mundo: US$ 780M 8. Parasita Fim de semana: US$ 5,5M Total EUA e Canadá: US$ 44,3M Total Mundo: US$ 175,3M 9. Dolittle Fim de semana: US$ 5M Total EUA e Canadá: US$ 71,7M Total Mundo: US$ 182,3M 10.
Warner muda título de Aves de Rapina após fracasso nas bilheterias
A Warner anunciou uma mudança no título do filme “Aves de Rapina”. O filme, que antes se chamava “Aves de Rapina: Arlequina e sua Emancipação Fantabulosa” passa agora a ser chamado oficialmente de “Harley Quinn: Birds of Prey” – ou “Arlequina: Aves de Rapina” – nos cinemas dos Estados Unidos. A alteração foi uma reação ao desempenho de bilheteria, considerado fraquíssimo no fim de semana de estreia. E comprova que a Warner não fez o dever de casa em relação ao filme. O título equivocado foi um dos tópicos levantados entre as avaliações pós-desastre do estúdio, diante da abertura de US$ 33,2 milhões no mercado americano – a pior estreia de um filme de super-heróis da DC Comics desde o fiasco de “Mulher-Gato” em 2004. Antes que alguém ligue o fato de “Aves de Rapina” e “Mulher-Gato” serem estrelados por mulheres como fator preponderante do fracasso – “Capitã Marvel” e “Mulher-Maravilha” enterraram essa tese – , há outros detalhes que aparecem em comum entre os dois filmes. Em ambos, as reclamações dos fãs sobre a escalação das intérpretes, que não refletem o perfil das personagens dos quadrinhos, jamais foram consideradas. A contratação de um(a) cineasta inexperiente só começou a ser tida como equivocada após os desempenhos negativos. Assim como o tom indeciso do roteiro, entre a comédia e a ação, que não agradou quem esperava mais de um ou de outro. O título, claro, era um dos problemas óbvios de “Aves de Rapina”. Afinal, porque o filme não se chamou “Arlequina”, se ela era a única conhecida? Parece que deu certo com “Coringa”. Mas agora, após uma fortuna gasta em marketing para divulgar “Aves de Rapina”, a Warner parece ter finalmente se dado conta do erro. Outro problema aparente teria sido a afobação do estúdio em construir um “universo cinematográfico”, que previa lançar uma franquia de “Aves de Rapina” paralela a novos filmes da Arlequina. Essa pressa resultou num segundo “Liga da Justiça” – que, em vez de lançar franquia, virou fim de linha. Ao contrário da Marvel, as adaptações da DC Comics tem sido bem-sucedidas quando não compartilham um “universo” de personagens. E, lógico, não há como entender a classificação etária “R” (para maiores nos EUA). “Esquadrão Suicida”, que lançou a Arlequina no cinema, foi exibido para menores (PG-13). E a própria Arlequina é uma personagem de desenho animado infantil. Além disso, ao contrário de “Coringa”, “Deadpool” ou “Logan”, “Aves de Rapina” não apresentou nenhuma cena especialmente violenta ou sexual, apenas linguagem imprópria – um ou outro palavrão – que a dublagem nacional tende até a esconder. A Warner também vacilou na data de estreia, marcada para o fim de semana do Oscar, quando o público ainda corria para ver os filmes indicados ao prêmio da Academia. Tanto é assim que o Top 10 do fim de semana resgatou até “Entre Facas e Segredos”, que já havia saído do topo do ranking – lançado em novembro passado! No mercado internacional, “Aves de Rapina” saiu-se um pouco melhor, elevando o total para US$ 81,2 milhões em todo o mundo. No Brasil, o longa liderou a bilheteria do último fim de semana. Mas como os cinemas chineses e de parte da Ásia estão fechados, devido ao coronavírus, o montante global não deve se tornar a “salvação” de sua balança comercial.
Aves de Rapina estreia em 1º lugar no Brasil
A estreia de “Aves de Rapina – Arlequina e sua Emancipação Fantabulosa” arrecadou R$ 10,7 milhões no Brasil, segundo levantamento da empresa de consultoria Comscore. O filme levou 621 mil pessoas aos cinemas brasileiros, o que não é um número muito elevado para uma produção de super-heróis. De todo modo, a distribuição não foi das maiores, com exibição em 413 salas apenas. O lançamento da Warner também teve um desempenho abaixo do esperado na América do Norte, onde faturou US$ 33 milhões em seus três primeiros dias de exibição – contra uma expectativa de mercado de cerca de US$ 50 milhões. Nos EUA e Canadá, porém, “Aves de Rapina” teve distribuição de blockbuster, em mais de 4 mil telas. “Bad Boys para Sempre” ficou em 2º lugar no fim de semana. Mantendo-se em cartaz em 325 salas, teve público de 234 mil espectadores e arrecadou R$ 4 milhões em bilheteria. Desde a estreia, há duas semanas, o longa acumula R$ 14,2 milhões e já levou 872 mil brasileiros aos cinemas. “Minha Mãe é uma Peça 3” completa o Top 3. Exibido em 299 salas, arrecadou R$ 3,7 milhões e teve 209 mil espectadores. Há sete semanas no circuito, a comédia estrelada por Paulo Gustavo já soma R$ 174,2 milhões em ingressos vendidos e público de 11 milhões de pessoas. É o filme nacional de maior bilheteria de todos os tempos. Dentre os filmes premiados no Oscar 2020, “1917” teve a maior bilheteria. Exibido em 363 salas, foi 4º mais visto do fim de semana, levando 163 mil pessoas aos cinemas para faturar R$ 3,3 milhões. A estreia de “Jojo Rabbit” amargou o 6º lugar, apesar da maior distribuição de todas. Em cartaz em 562 salas, teve apenas 74 mil espectadores e R$ 1,6 milhão em bilheteria. Para completar, “Parasita”, o grande vencedor do prêmio da Academia de Artes e Ciências Cinematográficas dos EUA, ficou em 8º lugar. O suspense sul-coreano levou 32 mil pessoas a 278 salas, somando R$ 607 mil. Exibido há 14 semanas no circuito nacional, o longa de Bong Joon Ho já foi assistido por 355 mil brasileiros e rendeu R$ 6,6 milhões. Veja abaixo o Top 10 dos filmes mais vistos no Brasil entre quinta e domingo (9/2), segundo levantamento da Comscore. #TOP10 #bilheteria #cinema Finde 6 a 9 Fev: 1. Ave de Rapina: Arlequina e Sua Emancipação Fantabulosa2. Bad Boys Para Sempre2. Minha Mãe É Uma Peça 34. 19175. Jumanji – Próxima Fase6. Jojo Rabbit7. Frozen 28. Parasita9. Um Espião Animal10. Judy: Muito Além do Arco Iris — Comscore Movies BRA (@cSMoviesBrazil) February 10, 2020
Bilheterias: Estreia de Aves de Rapina fica muito abaixo das expectativas
A estreia de “Aves de Rapina: Arlequina e sua Emancipação Fantabulosa” ficou em 1º lugar nos EUA e Canadá. Mas os números não foram o que a Warner planejava comemorar, quando investiu US$ 97,1 milhões em sua produção. O estúdio tinha como parâmetro o sucesso comercial de “Esquadrão Suicida”, que abriu com US$ 133 milhões em 2016. “Aves de Rapina” rendeu apenas US$ 33,2 milhões – cerca de 24% do que fez o primeiro longa com a Arlequina nos cinemas norte-americanos. Trata-se, ainda, da pior estreia de um filme de super-heróis da DC Comics desde o reboot de “Homem de Aço”, em 2013. Com 80% de aprovação, o filme foi aprovado pela crítica. O problema é que a crítica não é o público alvo deste tipo de produção. E os fanboys vêm reclamando de decisões do estúdio desde que o projeto foi anunciado. Pois agora, postumamente, os executivos resolveram tabular o que os fãs estão dizendo, porque todo prejuízo precisa ser justificado diante dos sócios do conglomerado. Entre as ponderações óbvias estão desde o título da produção até a escalação equivocada das novas personagens. Porque o filme não se chamou “Arlequina”, se ela era a única conhecida? Parece que deu certo para “Coringa”. A afobação da Warner em construir “universo cinematográfico” também pode ser identificada na premissa, que previa lançar uma franquia de “Aves de Rapina” paralela a novos filmes da Arlequina, mas que resultou num segundo “Liga da Justiça” – que, em vez de lançar spin-offs, virou fim de linha. As reclamações dos fãs sobre a escalação das intérpretes, que não refletem o perfil das personagens dos quadrinhos, jamais foram consideradas. Uma cineasta inexperiente, de repente, passou a ser apontada como contratação equivocada – mas não era até o fracasso. O tom indeciso, entre a comédia e a ação, também teria desapontado quem esperava mais de um ou do outro. Mas o estúdio, habituado em encontrar as desculpas habituais, deve apontar a classificação etária “R” (para maiores nos EUA) como grande motivo pelo fracasso. “Esquadrão Suicida” foi exibido para menores (PG-13). E a verdade é que não havia justificativa para produzir um derivado exclusivamente para maiores. Afinal, trata-se de um filme estrelado por uma personagem de desenho animado infantil e, ao contrário de “Coringa”, “Deadpool” ou “Logan”, sem nenhuma cena especialmente violenta ou sexual, apenas linguagem imprópria – um ou outro palavrão – que a dublagem nacional tende até a esconder. A Warner também vacilou na data de estreia, marcada para o fim de semana do Oscar, em que o público corre para ver os filmes indicados que, por qualquer motivo, ainda não conseguira assistir. Tanto é assim que o Top 10 resgatou até “Entre Facas e Segredos”, que já havia saído do topo do ranking – lançado em novembro passado! No mercado internacional, “Aves de Rapina” saiu-se um pouco melhor, elevando o total para US$ 81,2 milhões em todo o mundo. Mas como os cinemas chineses e de parte da Ásia estão fechados, devido ao coronavírus, o montante global não deve se tornar a “salvação” da balança comercial. Confira abaixo os rendimentos dos 10 filmes mais vistos no fim de semana nos EUA e Canadá – se preferir, clique também em seus títulos para ler mais sobre cada produção. BILHETERIAS: TOP 10 América do Norte 1. Aves de Rapina Fim de semana: US$ 33,2M Total EUA e Canadá: US$ 33,2M Total Mundo: US$ 81,2M 2. Bad Boys para Sempre Fim de semana: US$ 12M Total EUA e Canadá: US$ 166,3M Total Mundo: US$ 336,3M 3. 1917 Fim de semana: US$ 9M Total EUA e Canadá: US$ 132,5M Total Mundo: US$ 287,3M 4. Dolittle Fim de semana: US$ 6,6M Total EUA e Canadá: US$ 63,9M Total Mundo: US$ 158,6M 5. Jumanji: Próxima Fase Fim de semana: US$ 5,5M Total EUA e Canadá: US$ 298,4M Total Mundo: US$ 768,4M 6. Magnatas do Crime Fim de semana: US$ 4,1M Total EUA e Canadá: US$ 26,8M Total Mundo: US$ 60,3M 7. Maria e João: O Conto das Bruxas Fim de semana: US$ 3,5M Total EUA e Canadá: US$ 11,5M Total Mundo: US$ 13,1M 8. Entre Facas e Segredos Fim de semana: US$ 2,3M Total EUA e Canadá: US$ 140,7M Total Mundo: US$ 299,6M 9. Adoráveis Mulheres Fim de semana: US$ 2,3M Total EUA e Canadá: US$ 102,6M Total Mundo: US$ 177,1M 10. Star Wars: A Ascensão Skywalker Fim de semana: US$ 2,2M Total EUA e Canadá: US$ 510,5M Total Mundo: US$ 1B
Aves de Rapina e Jojo Rabbit são as grandes estreias da semana nos cinemas
A semana reservou duas grandes estreias de cinema, com condições de agradar cinéfilos e fanboys. Primeiro filme de super-heróis do ano, “Aves de Rapina – Arlequina e sua Emancipação Fantabulosa” tem a maior distribuição. A produção da Warner, que junta a vilã Arlequina de Margot Robbie (isto é, o que dava para salvar de “Esquadrão Suicida”) com um novo grupo de heroínas relutantes, não é um “Deadpool” feminino, como muitos torciam, mas a versão mais colorida e pop de quadrinhos desde a clássica série de “Batman” dos anos 1960. Há mais ação que humor e pouca fidelidade às publicações que inspiram sua trama, mas o tom anárquico faz justiça à Arlequina. Além disso, sua perspectiva cartunesca traz um frescor divertido ao sombrio universo cinematográfico da DC Comics. Tanto que, dentre as adaptações recentes da editora, seus 90% de aprovação no Rotten Tomatoes só perdem para os 93% recebidos por “Mulher-Maravilha” em 2017. “Jojo Rabbit”, por sua vez, é a consagração de Taika Waititi (de outro filme de super-heróis, “Thor: Ragnarok”) como um dos diretores de comédia mais criativos da atualidade. Vencedor do Festival de Toronto e do WGA Awards, premiações que costumam subestimar comédias, é favorito a levar ao menos o Oscar de Melhor Roteiro Original no domingo (9/2). Por sinal, a demora da Disney/ex-Fox para lançar esse filme no Brasil vai obrigar os cinéfilos a disputar salas em seu circuito médio, para assisti-lo nos três dias que antecedem a premiação. Não precisava. Muito menos escolher uma data de lançamento em que as atenções que deveriam privilegiar esta pequena maravilha estarão divididas com um inescapável blockbuster. Não se pode esquecer que o longa ainda confirma a boa fase de Scarlett Johansson, que concorre ao Oscar pelo papel de mãe inconformada de um pequeno nazista, durante a 2ª Guerra Mundial. Para quem não sabe, a trama ultrajante acompanha esse menino, que é aspirante à membro da juventude hitlerista, sofre bullying dos coleguinhas fascistas e é confortado por seu amigo imaginário, ninguém menos que Adolf Hitler. A história tem uma reviravolta quando a criança descobre que sua mãe está escondendo uma garota judia em sua casa. Como a ideia de fazer piada com Hitler ainda é controvertida, o filme obteve “apenas” 80% no Rotten Tomatoes. A programação se completa com duas produções francesas convencionais. Confira abaixo os detalhes, com todos os títulos, sinopses e trailers das estreias da semana. Aves de Rapina – Arlequina e sua Emancipação Fantabulosa | EUA | Super-Heróis Arlequina (Margot Robbie), Canário Negro (Jurnee Smollett), Caçadora (Mary Elizabeth Winstead), Cassandra Cain e a policial Renée Montoya (Rosie Perez) formam um grupo inusitado de heroínas. Quando um perigoso criminoso começa a causar destruição em Gotham, as cinco mulheres precisam se unir para defender a cidade. Jojo Rabbit | EUA | Comédia Alemanha, durante a 2ª Guerra Mundial. Jojo (Roman Griffin Davis) é um jovem nazista de 10 anos, que trata Adolf Hitler (Taika Waititi) como um amigo próximo, em sua imaginação. Seu maior sonho é participar da Juventude Hitlerista, um grupo de composto por jovens que concordam com os seus ideais. Um dia, Jojo descobre que sua mãe (Scarlett Johansson) está escondendo uma judia (Thomasin McKenzie) no sótão de casa. Depois de várias tentativas frustradas para expulsá-la, o jovem rebelde começa a desenvolver empatia pela nova hóspede. A Chance de Fahim | França | Drama Forçado a fugir de Bangladesh, sua terra natal, o jovem Fahim (Assad Ahmed) e seu pai deixam o resto da família e partem para Paris. Após a sua chegada à França, eles começam uma verdadeira maratona de obstáculos para obter asilo político. Graças ao seu talento com xadrez, Fahim conhece Sylvain (Gérard Depardieu), um dos melhores treinadores da França. Quando o campeonato francês começa, a ameaça de deportação pressiona Fahim e seu pai. O jovem enxadrista tem apenas uma opção para continuar no país: ser campeão. Quem me Ama, me Segue! | França | Comédia Simone (Catherine Frot) e Gilbert (Daniel Auteuil), um casal de aposentados, vive em uma aldeia no sul da França. Após uma série de acontecimentos, como falta de dinheiro, a mudança do amante de Simone para outro lugar e as reclamações constantes de Gilbert, Simone decide simplesmente sair de casa. Agora, Gilbert está pronto para fazer qualquer coisa para ter sua esposa de volta.
Estrelas de Aves de Rapina dão dicas para curtir o carnaval como personagens de quadrinhos
As estrelas de “Aves de Rapina: Arlequina e Sua Emancipação Fantabulosa” gravaram um vídeo especialmente para o Brasil, onde arriscam um pouco de português e dão dicas de como curtir o carnaval como suas personagens dos quadrinhos – com muito glitter e roupas “emprestadas”. O vídeo foi gravado por Margot Robbie (a Arlequina), Jurnee Smollett-Bell (Canário Negro), Mary Elizabeth Winstead (Caçadora), Ella Jay Basco (Cassandra Cain) e Rosie Perez (Renee Montoya). Na trama, suas personagens se aliam para enfrentar os vilões interpretados por Ewan McGregor (Máscara Negra) e Chris Messina (Victor Zsasz). Escrito por Christina Hodson (“Bumblebee”) e dirigido pela chinesa Cathy Yan (“Dead Pigs”), “Aves de Rapina” estreia nesta quinta (6/2) no Brasil, um dia antes do lançamento nos Estados Unidos. Fevereiro chegou e trouxe duas coisas fantabulosas: Carnaval e #AvesDeRapina. Confira as dicas que o elenco do filme preparou para aproveitar ao máximo essa festa! #AvesDeRapina, 6 de fevereiro nos cinemas. Compre já seu ingresso. pic.twitter.com/nbHEYIxtEe — Warner Bros. Pictures Brasil (@wbpictures_br) February 3, 2020










