Série Vikings voltará com o dobro de episódios em sua 4ª temporada
A série “Vikings” voltará maior e mais forte em sua 4ª temporada, com a encomenda de novos episódios adicionais. Ao todo, os fãs da saga de Ragnar Lothbrok terão 20 episódios para se regozijar em 2016, que o canal pago americano History promete ser a mais grandiosa da produção. Deste modo, a 4ª temporada terá o dobro de duração das anteriores, que exibiram apenas 10 episódios. A estratégia, porém, manterá uma divisão entre os 10 primeiros e os demais episódios, marcada por uma longa pausa no meio da temporada. Isto se deve à necessidade de gravar os novos capítulos, que não estavam previstos e ainda nem começaram a ser produzidos. A nova temporada teve sua estreia marcada para 18 de fevereiro, e voltará com a segunda metade dos episódios ainda em 2016, no segundo semestre. São esperadas novas batalhas dignas do cerco de Paris, que quase custou a vida a Ragnar (Travis Fimmel) na temporada anterior, mas os novos episódios também tratarão da busca por seu sucessor. Ciente da própria mortalidade, Ragnar precisará definir quem é seu herdeiro ao trono, incluindo seu filho mais velho, Bjorn (Alexander Ludwig), e os de sua segunda esposa, a Rainha Aslaug (Alyssa Sutherland). Enquanto isso, seu irmão Rollo (Clive Standen) faz seus próprios planos, traindo os vikings numa aliança com os francos de Paris.
Deuses do Egito ganha novo trailer que fantasia o Egito antigo com atores brancos
A Paris Filmes divulgou o novo trailer legendado de “Deuses do Egito”, aventura épica repleta de efeitos visuais, mas que tem dado mais o que falar devido ao elenco repleto de atores brancos, muitos deles loiros, numa representação realmente fantasiosa do Egito antigo. Como a prévia anterior, não faltam artifícios digitais, como monstros gigantes e homens brancos voadores, enquanto faltam, claramente, diálogos para os coadjuvantes negros. Também foi divulgado um novo pôster americano da produção. Espécie de “Fúria de Titãs” egípcio, o filme do diretor Alex Proyas (“Eu, Robô”) mostra o deus Set (Gerard Butler, de “300”) escravizando a humanidade, enquanto um jovem mortal (Brenton Thwaites, de “O Doador de Memórias”) tenta convencer o deus Horus (Nikolaj Coster-Waldau, da série “Game of Thrones”) a se aliar aos egípcios para lutar contra o rival. O elenco central também inclui as top models australianas Courtney Eaton e Abbey Lee (ambas vistas em “Mad Max: A Estrada da Fúria”), Geoffrey Rush (franquia “Piratas do Caribe”), Rufus Sewell (“Hércules”), Elodie Yung (“G.I. Joe: Retaliação”) e um único ator negro, Chadwick Boseman (“James Brown”). Escrito pela dupla Matt Sazama e Burk Sharpless, responsáveis pelos similares “O Último Caçador de Bruxas” e “Drácula: A História Nunca Contada”, “Deuses do Egito” estreia em 25 de fevereiro no Brasil, um dia antes do lançamento nos EUA.
Roteirista de Lost vai escrever o reboot de Xena: A Princesa Guerreira
O reboot da série clássica “Xena: A Princesa Guerreira” deu mais um passo para se tornar realidade. A rede americana NBC contratou o roteirista Javier Grillo-Marxuach (séries “Lost”, “Medium” e “Helix”) para escrever a história do piloto. Segundo o site Variety, Grillo-Marxuach também servirá como produtor executivo da nova versão, ao lado de Rob Tapert, cocriador da série original, e do cineasta Sam Raimi (trilogia “Homem-Aranha), que produziu a Xena dos anos 1990. A atração também deve contar com algum envolvimento de Lucy Lawless, pois, além de ter estrelado a série clássica, ela é casada com Tapert. Durante uma entrevista na última Comic-Con, a atriz revelou ter vontade de ver Xena de volta às telas: “Há uma onda de interesse ainda”, disse Lucy. “Os fãs ainda perguntam quando o filme da Xena vai chegar. Acho que seria divertido ter um reinício”. Criada por John Schulian e Robert Tapert, “Xena: A Princesa Guerreira” surgiu como uma produção derivada de outra série, “Hércules: A Lendária Jornada”, e acabou sendo exibida por seis temporadas, mostrando as aventuras da guerreira, que tentava se redimir de seu passado ao ajudar as pessoas. Além de Xena, a atração também destacava sua fiel escudeira Gabrielle (Renée O’Connor). De acordo com fontes do Hollywood Reporter, a nova Xena teria que ter o charme e o carisma de Lucy, mas também a esperteza, rebeldia e liderança natural de Katniss, de “Jogos Vorazes”, resultando em uma heroína para uma nova geração. A notícia da produção do reboot coincide com a tendência de resgate de atrações clássicas atualmente em voga na TV americana. Depois de uma minissérie que trouxe de volta os personagens de “24 Horas” em 2014, seguiram-se os retornos de “Heroes” e “Arquivo X”, e há vários outros projetos nostálgicos atualmente em desenvolvimento.
The Last Kingdom é renovada para sua 2ª temporada
A rede britânica BBC renovou a série “The Last Kingdom” para sua 2ª temporada. A atração medieval é baseada na saga literária conhecida como “Crônicas Saxônicas”, escrita por Bernard Cornwell. Desenvolvida por Stephen Butchard (séries “Vincent” e “Good Cop”), sua trama se passa no ano de 872, quando muitos dos reinos separados que hoje formam a Inglaterra foram invadidos pelos vikings, e o grande reino de Wessex precisou se defender sozinho sob o comando do Rei Alfredo, o Grande. O elenco destaca David Dawson (série “Ripper Street”) como o Rei Alfredo, enquanto Alexander Dreymon (série “American Horror Story: Coven”) interpreta o herói do “último reino”, Uhtred, que teve seus pais assassinados pelos vikings e foi sequestrado e criado como um deles. A trama acompanha a busca de Uhtred para reivindicar seu direito de nascença, o que o leva a trilhar um caminho perigoso, escolhendo entre sua origem e as pessoas que o criaram. O elenco também inclui Matthew Macfadyen (“Anna Karenina”), Ian Hart (série “Boardwalk Empire”), Tobias Santelmann (“Expedição Kon-Tiki”), Rutger Hauer (série “True Blood”) e Thomas W. Gabrielsson (“O Amante da Rainha”). A princípio, “The Last Kingdom” teria apenas oito episódios de uma hora, encerrando sua história como uma minissérie. Mas a produção agradou e renderá novos capítulos em 2016.
A Lenda de Tarzan: Trailer mostra Alexander Skarsgard surpreendente como o homem-macado
A Warner Bros. divulgou o pôster e o primeiro trailer legendado de “A Lenda de Tarzan”, novo longa-metragem sobre o icônico personagem criado por Edgar Rice Burroughs. A prévia surpreende com imagens magníficas da selva e pela forma como apresenta o “homem-macaco”, primeiro como uma lenda, nas palavras de Jane (Margot Robbie, de “Golpe Duplo” e “Esquadrão Suicida”), depois como um vulto, entre cipós e as sombras da floresta, para finalmente revelar a presença desconcertante de Alexander Skarsgard (série “True Blood”) de terno, bebendo chá, enquanto Samuel L. Jackson (“Os Vingadores”) o provoca com um folhetim sobre suas aventuras, chamando-o de Tarzan, o Rei das Selvas. O último corte muda radicalmente a cena, alternando o olhar civilizado do lorde inglês com um combate frontal contra um gorila aterrador. Fantástico. Com direção de David Yates, responsável pelos quatro últimos filmes de “Harry Potter”, o longa apresenta um Tarzan diferente daquele visto nos filmes anteriores, encontrando-o muitos anos após seu resgate e retorno à Londres nos anos 1880, onde vive como o aristocrata Lorde Greystoke, título que herdou dos pais, e já casado com Lady Jane. Na trama, ele é convidado a voltar ao Congo como um emissário do Parlamento. Apesar de inicialmente hesitante, ele aceita voltar com a esposa, mas logo os dois se vêem novamente em perigo na selva africana. A história escrita por Adam Cozad (“Operação Sombra – Jack Ryan”), Stuart Beattie (“Piratas do Caribe”), John Collee (“Mestre dos Mares – O Lado Mais Distante do Mundo”) e Craig Brewer (do remake de “Footloose”) segue um rumo oposto à narrativa do primeiro romance de Burroughs, onde um homem selvagem recuperava sua civilização. Desta vez, ele precisará resgatar seu instinto animal para sobreviver ao novo desafio. Além dos atores citados, o elenco do filme também conta com Djimon Hounsou (“Guardiões da Galáxia”) e Christoph Waltz (“007 Contra Spectre”). O lançamento está marcado para 1 de julho nos EUA e 20 dias depois, em 21 de julho, no Brasil.
Pouco se salva do naufrágio de No Coração do Mar
Existem três ou quatro filmes diferentes dentro de “No Coração do Mar”. Em algum lugar, lá no fundo, apenas um deles é muito bom. Talvez aquele sobre o embate entre o homem e a natureza, quando a baleia finalmente aparece, até o momento em que a tripulação chega a uma ilha. Mas, infelizmente, daria um curta de tão breve. O primeiro filme é sobre Herman Melville se inspirando para escrever o clássico literário “Moby Dick”, por meio de uma entrevista, que leva ao longo flashback que é o filme. Hollywood adora esse recurso narrativo e foi mais feliz em produções como “Amadeus” (1984), de Milos Forman, e “Titanic” (1997), de James Cameron. Mesmo com as boas atuações de Ben Whishaw (“007 Contra Spectre”), como o lendário escritor, e Brendan Gleeson (“O Guarda”), no papel do sobrevivente que conta a história, você torce para que o verdadeiro filme comece. E não é o que vem a seguir, quando conhecemos Owen Chase (Chris Hemsworth, o “Thor”), homem de origem humilde, casado e pronto para ser pai. Sonha com o dia em que será o capitão do próprio navio, mas a oportunidade que bate à sua porta é a de primeiro imediato de um almofadinha nascido em berço de ouro (Benjamin Walker, de “Abraham Lincoln: Caçador de Vampiros”). Owen logo parte para o oceano em busca do lucrativo óleo de baleias, mas promete voltar são e salvo para a esposa, que tem um mau pressentimento na hora da partida. Curioso como acontece a mesma coisa antes de Tom Hanks partir em direção à Lua em “Apollo 13” (1995), também do cineasta Ron Howard. Não só isso. Esta parte é dominada por irritantes clichês e uma trilha desnecessariamente heroica e onipresente. Comparando, perde de mil a zero para “Mestre dos Mares” (2003), de Peter Weir. É só lembrar como o longa protagonizado por Russell Crowe não tem a ajuda da música para criar tensão ou imprimir heroísmo. Além do mais, tem atores melhores e um roteiro que consegue desenvolver bem as relações entre os personagens. Não é o que acontece aqui. Embora Chris Hemsworth tenha carisma, não podemos dizer que ele é capaz de comandar o show sem o cosplay do Thor. O roteiro de Charles Leavitt (“Diamante de Sangue”), aliás, não prepara o espectador para o terror que virá a seguir, não trabalha o mito ou o medo do desconhecido, com exceção de uma rápida cena com os restos de outra tripulação alertando sobre um demônio dos mares. Mas é neste ponto que o melhor filme começa. Juntando a sequência em que Owen e seus homens detonam uma pobre baleia, que solta seu último esguicho misturando água e sangue – a melhor cena de “No Coração do Mar” – à aparição da monstruosa criatura que se tornaria Moby Dick no livro de Melville, Ron Howard voa alto. Temos uma breve reflexão sobre a ação do homem contra a natureza, demonstrando toda a nossa força e capacidade para pensar sempre em dinheiro, mas também confrontando a réplica de que não somos deuses. Estranhamente, a trilha perde sua euforia exagerada e assume um ar fúnebre, que pesa um pouco para deixar claro (para quem não notou na cena do esguicho de sangue) que os homens são os vilões; não Moby Dick. Pena que esse momento de horror intimista, sobre a pequenez do homem, quase que sem diálogo, tomado por olhares fortes, dure tão pouco para iniciar outro filme, o de sobrevivência, que também perde feio se comparado a produções como “Náufrago” (2000), de Robert Zemeckis, “As Aventuras de Pi” (2013), de Ang Lee, e “Até o Fim” (2013), de J.C. Chandor. A abordagem depressiva dessa parte não combina com o que vimos até então. Pelo menos, vale destacar o trabalho do elenco, inclusive Hemsworth emagrecendo até virar osso. Admirável, mas imagine se tivéssemos ótimos atores. O menino Tom Holland (“O Impossível”) é bom, mas tem pouco a fazer. Depois disso, todos os filmes pretendidos por Ron Howard se cruzam de alguma forma, mas não amarram os diferentes tons com harmonia. A parte técnica, no entanto, merece aplausos, mas isso era o mínimo que poderíamos esperar de um filme bancado por um grande estúdio e dirigido por um talento como Howard. Menções honrosas: a fotografia de Anthony Dod Mantle (vencedor do Oscar por “Quem Quer Ser um Milionário?”) é um espetáculo e a baleia, criada por efeitos visuais, realmente impressiona. Engraçado é que “os muitos filmes em apenas um” espelham a carreira de Ron Howard, que muda da água para o vinho – às vezes para o vinagre – num piscar de olhos e nem sempre acerta se aventurando por diversos gêneros. Vamos combinar que um diretor sério não pode pular de Herman Melville para Dan Brown (“Inferno” é seu próximo filme) nem entregar uma obra tão consistente quanto “Rush” e emendar numa colcha de retalhos como “No Coração do Mar”. Desta vez, quis atirar para todos os lados, ser John Ford, Howard Hawks, entre outros, quando tinha diante de si um alvo tão claro quanto Moby Dick.
Tarzan: Alexander Skarsgard aparece descamisado nas primeiras fotos do novo filme
A Warner Bros. divulgou as duas primeiras fotos de “A Lenda de Tarzan”, novo longa-metragem sobre o icônico personagem criado por Edgar Rice Burroughs. As fotos destacam o novo intérprete do “homem-macaco”, Alexander Skarsgard (série “True Blood”), que aparece descamisado, para alegria das fãs, e ao lado de sua Jane, Margot Robbie (“Golpe Duplo”, “Esquadrão Suicida”). Com direção de David Yates, responsável pelos quatro últimos filmes de “Harry Potter”, o longa vai mostrar um Tarzan diferente do apresentado na maioria dos filmes anteriores, revelando sua história após seu resgate e retorno à Londres nos anos 1880, com o título de Lorde Greystoke, que herdou dos pais, e já casado com Lady Jane. Na trama, ele é convidado a voltar ao Congo como um emissário do Parlamento. Apesar de inicialmente hesitante, ele aceita voltar com a esposa, mas logo os dois se vêem novamente em perigo na selva africana. A história escrita por Adam Cozad (“Operação Sombra – Jack Ryan”), Stuart Beattie (“Piratas do Caribe”), John Collee (“Mestre dos Mares – O Lado Mais Distante do Mundo”) e Craig Brewer (do remake de “Footloose”) segue um rumo oposto à narrativa do primeiro romance de Burroughs, onde um homem selvagem recuperava sua civilização. Desta vez, ele precisará resgatar seu instinto animal para sobreviver ao novo desafio. Além do casal principal, o elenco do filme também conta com Samuel L. Jackson (“Os Vingadores”), Djimon Hounsou (“Guardiões da Galáxia”) e Christoph Waltz (“007 Contra Spectre”). O lançamento está marcado para 1 de julho nos EUA e 20 dias depois, em 21 de julho, no Brasil.
Chris Hemsworth revela transformação radical que sofreu para o filme No Coração do Mar
O ator Chris Hemsworth fez questão de registrar no Instagram sua transformação para o filme “No Coração do Mar”. Muito magro, com o corpo queimado, cara suja e barba longa e cerrada, ele ficou muito diferente do musculoso Thor, que interpretou no recente “Vingadores: Era de Ultron”. “Tentei uma nova dieta chamada ‘perdido no mar’. Não recomendo”, disse Hemsworth na legenda da imagem. Ambientado no inverno de 1820, “No Coração do Mar” narra a história verídica da luta dos tripulantes do navio inglês Essex para sobreviver ao ataque de uma baleia assassina, que teria inspirado o clássico literário “Moby Dick”, de Herman Melville. Além de Chris Hemsworth, o elenco inclui Benjamin Walker (“Abraham Lincoln: Caçador de Vampiros”), Cillian Murphy (“Batman Begins”), Brendan Gleeson (“O Guarda”), Sam Keeley (série “Raw”), Frank Dillane (série “Fear the Walking Dead”), Tom Holland (o novo Homem-Aranha) e Ben Whishaw (“007 – Operação Skyfall”), que tem o papel do próprio Melville. “No Coração do Mar” estreia em 3 de dezembro no Brasil, uma semana antes do lançamento nos EUA.
No Coração do Mar: Chris Hemsworth enfrenta Moby Dick em sete cenas do filme
A Warner Bros. divulgou sete cenas de “No Coração do Mar”, aventura marinha de Ron Howard (“Rush”) estrelada por Chris Hemsworth (“Thor”). As prévias foram reunidas num único vídeo e mostram a tripulação do navio inglês Essex, a determinação do capitão vivido por Benjamin Walker (“Abraham Lincoln: Caçador de Vampiros”) e o encontro fatídico com a baleia gigante, que será responsável por afundar o barco e perseguir os sobreviventes no mar. Ambientado no inverno de 1820, o filme narra a história verídica da luta dos tripulantes do navio inglês Essex para sobreviver ao ataque de uma baleia assassina, que teria inspirado o clássico literário “Moby Dick”, de Herman Melville. Além de Chris Hemsworth e Benjamin Walker, o elenco inclui Cillian Murphy (“Batman Begins”), Brendan Gleeson (“O Guarda”), Sam Keeley (série “Raw”), Frank Dillane (série “Fear the Walking Dead”), Tom Holland (o novo Homem-Aranha) e Ben Whishaw (“007 – Operação Skyfall”), que tem o papel do próprio Melville. “No Coração do Mar” estreia em 3 de dezembro no Brasil, uma semana antes do lançamento nos EUA.
Chris Hemsworth pode estrelar filmes do aventureiro Allan Quatermain
O ator Chris Hemsworth (“Thor”) estaria sendo cotado para viver o aventureiro Allan Quatermain em uma nova franquia cinematográfica, informou o site The Tracking Board. Quatermain surgiu no romance “As Minas do Rei Salomão”, do escritor H. Rider Haggard, publicado em 1885, e protagonizou diversas aventuras literárias. O personagem inglês é um grande caçador, que passa a maior parte de seus anos na África do Sul durante a era colonial, enfrentando rebeliões dos guerreiros zulus, mas também encontrando cidades e tesouros perdidos. Embora a descrição literária do personagem seja a de um homem pequeno, barbudo e que não chama a atenção por onde passa, nenhuma das adaptações cinematográficas seguiu essa referência. Quatermain já foi interpretado nos cinemas por Stewart Granger (em 1950), Richard Chamberlain (em dois filmes dos anos 1980) e por Patrick Swayze (em uma minissérie de 2004), além de ter sido vivido por Sean Connery na adaptação de quadrinhos “A Liga Extraordinária” (2003). A Sony Pictures pode encampar o projeto, especialmente se Hemsworth assumir o papel principal. Por sinal, o ator poderá ser visto numa grande aventura do século 19 em poucas semanas, na estreia do filme “No Coração do Mar”, do diretor Ron Howard (de Rush – No Limite da Emoção), marcada para 3 de dezembro no Brasil.
Deuses do Egito: Primeiro trailer da aventura épica sugere equívoco dourado e branco
A Paris Filmes divulgou o primeiro trailer legendado de “Deuses do Egito”, aventura épica, repleta de efeitos visuais e tons dourados, assinada pelo diretor Alex Proyas (“Eu, Robô”). A prévia explora a escala grandiosa e o espetáculo de artifícios digitais, ao invocar deuses superpoderosos e monstros gigantes. Mas apesar de toda sua computação gráfica, a produção parece seguir mesmo o padrão das velhas aventuras de Hollywood, do bem contra o mal e dos atores loiros escalados como egípcios. Neste “Fúria de Titãs” egípcio, o deus Set (Gerard Butler, de “300”) escraviza a humanidade e cabe a um mortal (Brenton Thwaites, de “O Doador de Memórias”) convencer o deus Horus (Nikolaj Coster-Waldau, da série “Game of Thrones”) a lutar contra o rival. O elenco também inclui as top models australianas Courtney Eaton e Abbey Lee (ambas vistas em “Mad Max: A Estrada da Fúria”), Geoffrey Rush (franquia “Piratas do Caribe”), Rufus Sewell (“Hércules”), Elodie Yung (“G.I. Joe: Retaliação”) e um único ator negro, Chadwick Boseman (“James Brown”). Parte do elenco, por sinal, pode ser conferida nos pôsteres de personagens divulgados (abaixo). Escrito pela dupla Matt Sazama e Burk Sharpless, responsáveis pelos similares “O Último Caçador de Bruxas” e “Drácula: A História Nunca Contada”, “Deuses do Egito” estreia em 25 de fevereiro no Brasil, um dia antes do lançamento nos EUA.
O Último Caçador de Bruxas se beneficia da baixa expectativa
“O Último Caçador de Bruxas” se beneficia da baixa expectativa gerada por sua premissa – Vin Diesel caçando bruxas pela eternidade. O filme não se preocupa muito com o desenvolvimento dos personagens e assume todas as facilidades do roteiro, que nem sempre se encaixa ou se preocupa em fazer muito sentido. Mas boas cenas de ação, bem distribuídas e eficientes na manutenção do ritmo, somadas a efeitos especiais de qualidade, fazem da produção um entretenimento satisfatório. Na trama, o personagem de Diesel (“Velozes e Furiosos”) é um caçador de bruxas de 800 anos, que se tornou imortal por uma maldição da Rainha Bruxa. Séculos após a morte da vilã, uma conspiração ameaça a paz estabelecida entre humanos e bruxos, e o caçador precisa voltar à atividade na Nova York contemporânea. O ator, como de costume, demonstra um carisma muito maior do que suas capacidades interpretativas e, sem inventar muito, não compromete. Junto com ele, está Rose Leslie (série “Game of Thrones”), aquela que conhecemos por contar ao John Snow que ele não sabe nada, como uma bruxa boazinha que o auxilia em sua missão. A boa química entre os dois convence. O elenco ainda destaca Michael Caine (trilogia “Batman: O Cavaleiro das Trevas”), muito bem como um guardião idoso, e Elijah Wood (trilogia “O Senhor dos Anéis”), como o substituto, nem sempre tão bem assim. O roteiro da dupla Matt Sazama e Burk Sharpless (responsável pelo similar “Drácula: A História Nunca Contada”) em parceria com Cory Goodman (do também similar “Padre”) é simplório, mas o acabamento técnico ajuda “O Último Caçador de Bruxas” a entreter o público. De fato, é possível até elogiar o apuro técnico de sua fotografia, assinada por Dean Semler (“Malévola”), os figurinos, desenhados por Luca Mosca (“De Volta ao Jogo”), e um trabalho bastante impressionante com a maquiagem da Rainha Bruxa, vivida pela atriz francesa Julie Engelbrecht (“As Férias do Pequeno Nicolau”).










