Ex-BBB Morango revela diagnóstico de autismo: “Eu chorei”
A ex-BBB Ana Angélica Martins, conhecida como Morango, surpreendeu seus seguidores com a revelação de que foi diagnosticada com Transtorno do Espectro Autista. A ex participante do reality fez um desabafo em um vídeo publicado em seu Instagram nesta terça (6/12). “Dentre uma série de novidades na minha vida pessoal e profissional, aconteceu uma que me deixou bastante tempo digerindo aquela novidade. Em agosto, eu busquei tratamento psicológico com um psicólogo especializado em pessoas com Transtorno do Espectro Autista e TDAH. Ele descartou TDAH, mas me diagnosticou como autista, um diagnóstico de mais de 20 páginas”, contou. Morango, que foi a primeira lésbica assumida a disputar o reality da Globo, disse que o diagnóstico a desestabilizou. “Quando eu fui diagnosticada pelo psicólogo, foi um baque. Eu chorei. Foi um choro ao mesmo tempo de medo, do que significava ser uma pessoa diagnosticada como autista. E ao mesmo tempo foi muito catártico, me trouxe um alívio muito grande, porque eu entendi que muita coisa de como eu funciono, como lido com as pessoas, tem um motivo. Não é uma questão de personalidade”, disse. A integrante do “BBB 10” ainda explicou qual seu nível no Espectro Autista. “Existem três níveis de autismo, que as pessoas também conheciam como leve, moderado e severo. Ser autista nível 1 de suporte significa que preciso de menos suporte de quem é nível 2 ou 3, mas eu tenho minhas questões e perante a lei sou reconhecida como uma pessoa com deficiência, uma PCD”. Ver essa foto no Instagram Uma publicação compartilhada por Angélica Martins (@morangoangelica)
As We See It: Amazon cancela série elogiada sobre autismo
A plataforma Prime Video, da Amazon, cancelou a série “As We See It” após uma temporada. Considerada uma boa surpresa e com 90% de aprovação no Rotten Tomatoes, a série girava em torno de três amigos autistas que decidem morar juntos, apesar de cada um deles manifestar uma forma de autismo diferente. Seu cancelamento aconteceu sem nenhum comentário da empresa. Adaptação da série israelense “On the Spectrum”, “As We See It” foi a primeira produção americana sobre autismo interpretada por atores que se enquadram na condição. Isto gerou um resultado extremamente genuíno, capaz de fazer rir e comover, sem cair nos clichês que séries sobre “autistas” normalmente caem. A adaptação foi feita pelo produtor Jason Katims, responsáveis por clássicos emocionais como “Friday Night Lights” e “Parenthood”. Por sinal, o tema é algo que ele conhece de perto, já que seu filho – que também inspirou um personagem em “Parenthood” – é autista. Os personagens de “As We See It” eram Jack (Rick Glassman), um programador de computação brilhante cuja capacidade de manter um emprego é prejudicada pela completa falta de filtros; Violet (Sue Ann Pien), funcionária de um Arby’s quer tanto um namorado que se tornou vítima de todas as colunas de conselhos de amor já escritas; e Harrison (Albert Rutecki), que sofre de agorafobia e não entende porque é inapropriado ser amigo do adolescente do apartamento de cima. As vidas desse trio eram facilitadas por Mandy (Sosie Bacon), uma assistente social que se tornou uma espécie de quebra-galho dos amigos, porque suas notas baixas impediram seu sonho de virar médica. Só que muitas vezes ela parecia ter mais problemas que eles. Veja o trailer da série.
Astro de Prision Break revela que é autista
O ator Wentworth Miller, conhecido por protagonizar as séries “Prision Break” e as primeiras temporadas de “Legends of Tomorrow”, revelou ser autista. O intérprete de Michael Scofield e do Capitão Frio contou em seu Instagram que foi diagnosticado no ano passado. “No isolamento, eu encontrei presentes inesperados. Neste outono completa um ano desde que recebi meu diagnóstico de autismo informal. Precedido por um auto diagnóstico. Seguido por um diagnóstico formal”, escreveu Miller. “Foi um processo longo e falho, que, na minha opinião, precisa ser atualizado. Sou um homem de meia-idade. Não uma criança de cinco anos. E eu reconheço que acesso a um diagnóstico é um privilégio que não agrada a muitos”. “Vamos dizer que foi um choque, mas não uma surpresa”, confessou. Em seu post, ele não quis se posicionar como porta-voz dos autistas, nem compartilhar cada passo de seu aprendizado com a descoberta de sua condição. “Existe agora uma narrativa cultural familiar (da qual eu já participei) sobre ‘figura pública compartilha A, B e C publicamente, dedica plataforma para D, E e F’. Bom para eles. Sério. Mas não é necessariamente o que vai acontecer aqui”, ponderou, lembrando o processo que passou ao se assumir gay em 2013. “Eu não sei o suficiente sobre autismo (há muito para saber)”, explicou. “Neste momento, meu trabalho parece evoluir meu entendimento. Reexaminando cinco décadas de experiências vividas através de lentes. Vai levar tempo”. “Enquanto isso, não quero correr o risco de, de repente, ser uma voz alta e mal informada. A comunidade autista (isto eu sei) tem historicamente tido outras pessoas falando em seu lugar. Eu não quero trazer mais prejuízos. [Quero] Apenas erguer minha mão e dizer: ‘estou aqui. Sempre estive (sem perceber)'”, acrescentou. “Se alguém tiver interessado em mergulhar em autismo e neurodiversidade, lhes indicarei vários indivíduos compartilhando conteúdo inspirador no Instagram e TikTok”, sugeriu o ator. “Descompactando a terminologia. Adicionando nuance. Lutando contra o estigma. Esses criadores (alguns bem jovens) falam sobre os assuntos relevantes com mais conhecimento/fluência que eu (eles têm me ensinado também)”. “Essa é a extensão do que estou inclinado a compartilhar no momento”, admitiu. Para completar, ainda acrescentou que ser autista faz parte de sua personalidade e, mesmo se pudesse, jamais buscaria apagar isso de sua vida. “Não é algo que eu mudaria. Não. Eu entendo – entendi – imediatamente que ser autista é central para ser quem eu sou. Para tudo que eu já conquistei e articulei”. Ver essa foto no Instagram Uma publicação compartilhada por Wentworth Miller (@wentworthmiller)
Trailer de “Atypical” prepara final da série
A Netflix divulgou o pôster e o trailer dos últimos episódios de “Atypical”, que vai acabar em sua 4ª temporada. Lançada em 2017, a elogiada série, que atingiu 100% de aprovação no Rotten Tomatoes em sua temporada passada, gira em torno de um jovem autista de 18 anos, que decide se tornar mais independente da mãe superprotetora. Diante do crescimento do garoto, a família inteira precisa se adaptar às mudanças, enquanto questiona o que significa ser “normal”, especialmente quando a irmã assume uma namorada. Em sua temporada final, o jovem protagonista decide sair de casa e morar sozinho, buscando demonstrar sua capacidade para viver uma vida adulta responsável, enquanto descobre que sua vida entra em nova fase após terminar os estudos. Estrelada por Jennifer Jason Leigh (“Os Oito Odiados”) e Keir Gilchrist (“Corrente do Mal”), respectivamente como mãe e filho, “Atypical” ainda inclui Michael Rapaport (série “Justifed”) como pai do garoto, Brigette Lundy-Paine (“O Homem Irracional”) como sua irmã caçula andrógina e Amy Okuda (série “How to Get Away with Murder”) como a terapeuta. Os últimos 10 episódios da série criada pela roteirista Robia Rashid (que escrevia “How I Met Your Mother”) e produzida pelo cineasta Seth Gordon (“Baywatch”) irão ao ar em 9 de julho.
“The Good Doctor” é renovada para 5ª temporada
A rede americana ABC anunciou a renovação de “The Good Doctor” para sua 5ª temporada. A atração estrelada por Freddie Highmore (de “Bates Motel”), atualmente na reta final de sua 4ª temporada nos EUA, é uma das séries dramáticas mais assistida da ABC – só perde para “Grey’s Anatomy” – e, repetindo o feito do ano passado, é a primeira série renovada pelo canal em 2021. A audiência, porém, desabou pela metade. No ano passado, contabilizando todas as plataformas, chegava à média de 15,6 milhões de espectadores. Neste ano, está com 8,4 milhões – 100 mil a menos que “Grey’s Anatomy”. Desenvolvida por David Shore (o criador de “House”), a série traz Freddie Highmore como o Dr. Shaun Murphy, um médico autista, anti-social, terrível na hora de interagir com as pessoas, mas também brilhante e intuitivo quando o assunto é Medicina. Além do protagonista, “The Good Doctor” traz em seu elenco Richard Schiff, Antonia Thomas, Hill Harper, Christina Chang, Fiona Gubelmann, Will Yun Lee e Paige Spara. A série é disponibilizada no Brasil pela plataforma Globoplay.
Sia pede desculpas por Music, filme indicado ao Globo de Ouro
A cantora australiana Sia publicou um pedido de desculpas em suas redes sociais pela representação do autismo no filme “Music”, sua estreia na direção, depois que o filme surpreendentemente conseguiu duas indicações ao Globo de Ouro. “Music” gerou polêmica por escalar a atriz Maddie Ziegler para interpretar uma mulher autista que ouve música sem parar em seus fones de ouvido. No filme, a atriz se comporta como se tivesse retardo mental e não os sinais tradicionais de autismo. Após sua nomeação para o Globo, Sia prometeu remover as cenas mais graves, de contenção da personagem, e disse que o filme será atualizado com um aviso. “Sinto muito”, ela disse simplesmente em uma postagem. Em outra, acrescentou: “Pretendo remover as cenas de restrição de todas as cópias futuras. Ouvi as pessoas erradas e essa é minha responsabilidade, minha pesquisa claramente não foi completa o suficiente, não foi ampla o suficiente. ” Depois disso, ela simplesmente deletou sua conta no Twitter. Sia já esteve envolvida em discussões no Twitter sobre o filme, num tom bem diferente. Em novembro passado, ela protestou contra críticas que estava sofrendo de pessoas autistas, dizendo que tentou “representar a comunidade com amor”. Muitos perguntaram por que um ator deficiente não poderia ter preenchido o papel. Sia sugeriu que autistas não eram bons atores e reclamou das cobranças. “Duh. Passei três anos pesquisando, acho que é por isso que estou tão chateada. ” O filme foi destruído pela crítica nos EUA e tem apenas 29% de aprovação no Rotten Tomatoes. Mesmo assim, ganhou duas indicações ao prêmio da Associação da Imprensa Estrangeira de Hollywood (HFPA), concorrendo ao Globo de Ouro de Melhor Atriz (Kate Hudson) e Melhor Filme de Comédia ou Musical. Hudson, que vive a irmã mais velha de Ziegler no filme, disse que ficou “sem palavras” após a indicação. “Music” estreia comercialmente na próxima semana nos EUA. Veja o trailer abaixo.
Music: Filme polêmico de Sia ganha novo trailer
O StudioCanal lançou o pôster e um novo trailer de “Music”, primeiro longa-metragem escrito e dirigido pela cantora Sia. A premissa lembra “Tommy” (1975), a clássica opera rock da banda The Who, só que com uma garota no lugar do rapaz incapaz de sentir o mundo como o resto das pessoas. Só que a execução do conceito acabou criando uma polêmica inesperada. O problema se deve à escalação da dançarina Maddie Ziegler (estrela de vários clipes de Sia) no papel de uma garota autista, que a prévia retrata com um comportamento meio abobado e totalmente diferente das pessoas que sofrem de autismo. A polêmica estourou junto da divulgação do primeiro trailer, há cerca de um mês, quando a interpretação de Ziegler foi tachada de “ofensiva” e “imprecisa” nas redes sociais. A crítica acabou se ampliando com o engajamento de Sia, que passou a insultar autodeclarados autistas. O piti de Sia, com direito a xingamentos, fez a situação sair tanto de controle que organizações dedicadas ao atendimento de autistas decidiram fazer campanha de boicote contra o filme. “Music”, que também tem em seu elenco Kate Hudson (“Marshall: Igualdade e Justiça”), Leslie Odom Jr. (“Hamilton”), Juliette Lewis (“Segredos e Mentiras”), Mary Kay Place (“A Festa de Formatura”), Ben Schwartz (“Sonic: O Filme”), Hector Elizondo (“Last Man Standing”) e Tig Notaro (“Star Trek: Discovery”), será lançado em 14 de janeiro na Austrália, junto com o disco de sua trilha sonora.
Sia briga com a comunidade autista ao lançar o trailer de seu primeiro filme
A cantora Sia comprou briga com a comunidade autista por conta de seu primeiro longa-metragem, “Music”, que ela escreveu e dirigiu. Sia diz que queria homenagear essa comunidade, mas escalou sua protegida, a dançarina Maddie Ziegler, no papel de uma garota autista, e o trailer do longa, revelado no fim de semana, mostrou a jovem apresentando um comportamento meio abobado e totalmente diferente das pessoas que sofrem desse mal. A polêmica estourou junto do trailer, após a interpretação de Ziegler ser considerada “ofensiva” e “imprecisa” nas redes sociais, o que deu início a uma troca de insultos entre Sia e autodeclarados autistas. A situação saiu tanto do controle que até organizações dedicadas ao atendimento de autistas decidiram fazer campanha de boicote contra o filme. Sia acabou tuitando que ficou “muito confusa” com a negatividade em relação ao seu trabalho. Uma atitude bem diferente do entusiasmo demonstrado ao lançar o trailer. A atriz irlandesa Bronagh Waugh foi a primeira a questionar Sia sobre a polêmica interpretação de Ziegler. “Posso perguntar por que você não escalou um ator deficiente para este papel?”, ela escreveu no Twitter. “É muito ofensivo a maneira que você escolheu para retratar essa personagem. Pessoas com deficiência não estão quebradas e não precisam de conserto.” Ao ver o comentário, Sia respondeu que tentou “representar amorosamente a comunidade”. Isso desencadeou várias críticas contestando o resultado, com muitos perguntando por que um ator deficiente não poderia ter interpretado o papel. Sia tentou se defender, dizendo a certa altura: “Duh. Passei três anos pesquisando, acho que é por isso que estou tão chateada. ” Ela afirmou que contratou muitas “crianças com habilidades especiais” para trabalhar no filme, incluindo uma garota do espectro, antes de escalar Ziegler. “Ela achou desagradável e estressante”, disse Sia sobre a jovem do espectro. Neste ponto, uma seguidora se ofereceu, dizendo que ela e várias outras atrizes autistas estariam disponíveis para o papel. Ao que Sia respondeu: “Talvez você seja apenas uma atriz ruim”. As respostas atravessadas acabaram gerando ainda mais raiva dentro da comunidade que Sia supostamente estava tentando agradar, até a Sociedade Nacional de Autismo do Reino Unido dizer que “Sia entendeu tudo errado” e a Associação Americana de Pessoas com Deficiências conclamar: “Não assistam ao filme da Sia”. Diante disso, Sia defendeu suas opções e pediu que criticassem o produto acabado, não o trailer. Mas fez o pedido de maneira, digamos, pouco educada, com palavrões. “Grrr. F*** f**ida, por que vocês não assistem meu filme antes de julgá-lo?”, ela escreveu no Twitter. “FÚRIA.” Este piti acabou gerando reação de uma proeminente celebridade deficiente, a atriz Marlee Martlin, vencedora do Oscar por “Filhos do Silêncio” (1986). “Querida Sia, como todo respeito como colega artista, é esse o tipo de resposta que você deseja que as pessoas vejam ao discutir um tópico tão importante, como pessoas com autismo? Por favor, não seja surda ao que eles têm a dizer”, escreveu Matlin. O filme será lançado em fevereiro, junto com o disco de sua trilha sonora. Veja abaixo o trailer que irritou os autistas e a reação que levou Marlee Martlin a se pronunciar. Dear @Sia, With respect as a fellow artist, is this the kind of response you want people to see when discussing such an important topic such as people with Autism? Please don't be deaf to what they have to say. Marlee Matlin — Marlee Matlin (@MarleeMatlin) November 21, 2020
Atypical é renovada para 4ª e última temporada
A Netflix anunciou a renovação/cancelamento de “Atypical”, que vai acabar em sua 4ª temporada. A notícia foi compartilhada nas redes sociais da plataforma. Veja abaixo. “Estou emocionada por estarmos fazendo a 4ª temporada de Atypical. E, embora eu esteja triste por estar chegando ao final desta série, estou extremamente agradecida por ter sido capaz de contar essa história”, disse a criadora e showrunner Robia Rashid em comunicado, que acompanhou a divulgação. “Nossos fãs têm sido tão belos e vibrantes apoiadores desta série. Obrigada por serem tão abertos à voz e às histórias de Sam e às de toda a família Gardner. É minha esperança que o legado de ‘Atypical’ seja que mais vozes continuem sendo ouvidas e que, mesmo após o término desta série, continuemos contando histórias engraçadas e emocionais de pontos de vista sub-representados”, acrescentou. A trama gira em torno de um jovem autista de 18 anos, que decide se tornar mais independente da mãe superprotetora e começar a namorar. Diante do crescimento do garoto, a família inteira precisa se adaptar às mudanças, enquanto questiona o que significa ser “normal”, especialmente quando a irmã assume uma namorada. Estrelada por Jennifer Jason Leigh (“Os Oito Odiados”) e Keir Gilchrist (“Corrente do Mal”), respectivamente como mãe e filho, “Atypical” ainda inclui Michael Rapaport (série “Justifed”) como pai do garoto, Brigette Lundy-Paine (“O Homem Irracional”) como sua irmã caçula andrógina e Amy Okuda (série “How to Get Away with Murder”) como a terapeuta. Os últimos 10 episódios da série criada pela roteirista Robia Rashid (que escrevia “How I Met Your Mother”) e o cineasta Seth Gordon (“Baywatch”) irão ao ar em 2021. A quarta e última temporada de @Atypical logo logo chega. Eu tô tentando não ficar ansiosa pra saber desse final 🐧🐧🐧 pic.twitter.com/uL1Dg1rKzn — Netflix Brasil (@NetflixBrasil) February 24, 2020 Join Sam on one last expedition. Atypical will return for a fourth and final season. 🐧 pic.twitter.com/0IfN0fEIUG — Netflix US (@netflix) February 24, 2020
The Good Doctor é renovada para 4ª temporada
A rede americana ABC anunciou a renovação de “The Good Doctor” para sua 4ª temporada. A atração estrelada por Freddie Highmore (de “Bates Motel”), atualmente na reta final de sua 3ª temporada nos EUA, é o programa mais assistido da ABC e foi a primeira série renovada pelo canal em 2020. A audiência ao vivo é de 6,41 milhões de espectadores, mas, contabilizando todas as plataformas, chega à média de 15,6 milhões de espectadores. Nova criação de David Shore (o criador de “House”), a série traz Freddie Highmore como o Dr. Shaun Murphy, um médico autista, anti-social, terrível na hora de interagir com as pessoas, mas também brilhante e intuitivo quando o assunto é Medicina. A série é disponibilizada no Brasil pela plataforma Globoplay.
Cinemas de São Paulo passarão a ter sessões especiais para crianças autistas
Os cinemas da cidade de São Paulo vão ter que oferecer pelo menos uma sessão mensal adaptada a crianças e adolescentes com Transtorno do Espectro Autista (TEA), o que implica em luzes levemente acesas, som baixo e sem propagandas. A lei foi publicada na quarta (15/1) no Diário Oficial do Estado e tem 90 dias para entrar em vigor. A lei tem autoria do vereador Rinaldi Digilio (Republicanos) e foi aprovada pela Câmara Municipal em dezembro. “São Paulo conta com um contingente estimado de quase 250 mil autistas, que não conseguem ir ao cinema, com exceção de projetos especiais. Uma política pública séria vai garantir esse acesso tão necessário para essas pessoas que já são tão excluídas”, disse o vereador. Pela lei, as sessões deverão ser identificadas com o símbolo mundial do espectro autista, que será fixado na entrada da sala de exibição. Embora alguns cinemas já tenham experimentado oferecer esse tipo de sessão, especialmente durante o lançamento de “Frozen 2”, no começo de janeiro, as iniciativas até então eram escassas. Mas a projeção de “Sensory Friendly Films” (STF) para o público autista é uma tendência já consolidada no exterior Desde 2007, a maior rede de cinemas dos EUA, a AMC, realiza sessões de “Sensory Friendly Films”, e levou apenas dois anos para o costume se espalhar por outros países, após ganhar apoio da UK Cinema Association, no Reino Unido, entre inúmeras empresas internacionais do setor. Em São Paulo, o descumprimento da lei implicará, primeiramente, em advertência. Se houver reiteração, será aplicada uma multa no valor de R$ 3 mil. Em caso de nova reincidência, a multa aplicada será de R$ 10 mil. O local também poderá ser interditado.
3ª temporada de Atypical ganha trailer legendado
A Netflix divulgou o pôster e o trailer legendado da 3ª temporada de “Atypical”. O vídeo oferece uma prévia das novas crises da família protagonista, com destaque para o começo da vida universitária de Sam (Keir Gilchrist, de “Corrente do Mal”), o jovem autista que alimenta os principais conflitos da trama. Diante do crescimento do garoto, a família inteira precisa se adaptar às mudanças, enquanto questiona o que significa ser “normal”. A família também é formada por Jennifer Jason Leigh (“Os Oito Odiados”) e Michael Rapaport (série “Justifed”) como os pais do garoto, e Brigette Lundy-Paine (“O Homem Irracional”) como sua irmã caçula andrógina. A série foi criada pela roteirista Robia Rashid (que escrevia “How I Met Your Mother”) e o cineasta Seth Gordon (“Baywatch”), e os novos episódios serão disponibilizados em 1º de novembro.









