Série da Amazon sobre Maradona ganha pôster e data de estreia
A Amazon divulgou o cartaz de sua primeira série argentina, centrada no craque Diego Armando Maradona, que morreu no ano passado. A arte confirma a data de estreia da atração em 29 de outubro. “Maradona: Conquista de um Sonho” vai retratar o jogador de futebol em três fases diferentes de sua vida, da juventude aos últimos dias de vida, e cada uma dessas fases contará com um ator diferente: Nazareno Casero (“Estamos Juntos”), Juan Palomino (“Magnifica 70”) e Nicolas Goldschmidt (“Supermax”). O elenco também destaca as atrizes Julieta Cardinali (“En Terapia”) e Laura Esquivel (“Patito Feo”) no papel de Claudia Villafañe, com quem Maradona se casou em 1989 e acabou se divorciando mais de uma década depois. Segundo Brad Beale, vice-presidente de aquisição de conteúdos para televisão da Amazon Prime Vídeo, “a série mostrará um lado sem precedentes de Diego, não só como um campeão, mas como homem”. A produção é comandada por Alejandro Aimetta (“El Secreto de Selena”), que tem as funções de showrunner, roteirista e até diretor de alguns episódios Gravada em locações na Argentina, Uruguai, Espanha, Itália e México, a série contará com 10 episódios.
Ricardo Darín vai condenar ditadura no primeiro filme argentino da Amazon
A Amazon vai produzir seu primeiro longa-metragem argentino. Que será, como não poderia deixar de ser, estrelado por Ricardo Darín (“Relatos Selvagens”), astro mais proeminente do cinema do país. Mais interessante que o elenco é o tema, que aponta como Brasil e Argentina optaram por caminhos diferentes para lidar com o passado sombrio de suas ditaduras e, como resultado, vivem hoje momentos muito diferentes. Em contraste com a reação militar contra a Comissão da Verdade e a fanfarronice de que nunca houve ditadura no Brasil, a produção da Amazon, batizada de “Argentina, 1985”, é um filme inspirado no julgamento de militares que governaram o país com mão de ferro entre 1976 e 1983. “Uma batalha de Davi contra Golias com os protagonistas menos esperados”, descreve o comunicado da Amazon Studios. “Argentina, 1985” se inspira no trabalho da equipe de promotores que realizou a denúncia no julgamento de nove comandantes da ditadura (1976-1983). A sentença lida em 9 de dezembro de 1985 condenou o ex-ditador Jorge Videla e o ex-chefe da Marinha Emilio Massera à prisão perpétua; o ex-general Roberto Viola, sucessor de Videla, a 17 anos anos; o chefe da Marinha Armando Lambruschini a oito anos e meio e o Chefe da Aeronáutica Omar Graffigna, a quatro anos e meio. Os outros quatro réus foram absolvidos. “Senhores juízes, nunca mais”, foi a frase pronunciada pelo já falecido promotor Julio Strassera para encerrar uma emocionada declaração da promotoria, também composta por Moreno Ocampo, que mais tarde se tornou promotor do Tribunal Penal Internacional. No episódio, a procuradoria “ousou contra o relógio e sob constante ameaça acusar a mais sangrenta ditadura militar argentina”, acrescenta o comunicado. Foi a primeira vez que o sistema de justiça argentino ouviu os relato de testemunhas e sobreviventes de centros clandestinos de detenção e tortura da ditadura, que deixou 30 mil desaparecidos, segundo organizações de direitos humanos. A história causou comoção no país e não houve reação militar à condenação dos ditadores e comandantes das forças armadas. O país se pacificou e nunca mais ouviu-se falar em golpe na Argentina. Tudo ao contrário do que aconteceu no Brasil, onde a impunidade marcou o final da ditadura e a palavra “golpe” frenquenta cada vez mais o noticiário cotidiano. O filme tem direção de Santiago Mitre e trará Ricardo Darín e Peter Lanzani (“O Clã”) interpretando os promotores Julio Strassera e Luis Moreno Ocampo. Será o quarto filme da parceria entre Mitre e Darín, após “A Cordilheira” (2017), “Elefante Branco” (2012) e “Abutres” (2010) – este último foi apenas escrito pelo cineasta. Todos excepcionais. As filmagens vão acontecer nas locações reais onde os fatos ocorreram. A estreia está programada para 2022, com lançamento nos cinemas argentinos antes de ficar disponível no Amazon Prime Video.
Continuação da série clássica “Punky, a Levada da Breca” é cancelada
O revival de “Punky, a Levada da Breca” com a estrela da série original, Soleil Moon Frye, tornou-se o primeiro cancelamento da plataforma Peacock. Intitulada em inglês “Punky Brewster”, a série não será mais produzida após os 10 episódios de sua 1ª e agora única temporada. “’Punky Brewster’ foi uma série amada que abordou enredos significativos com muito coração”, disse Lisa Katz, presidente do departamento de séries roteirizadas da NBCUniversal Television e Streaming, em comunicado. “Foi uma luz brilhante para tantos telespectadores e somos eternamente gratos ao Universal Studio Group, aos produtores, ao elenco e à equipe, especialmente a Soleil Moon Frye por reacender o Punky Power dentro de todos nós.” Exibida originalmente entre 1984 e 1988, “Punky, a Levada da Breca” girava em torno de uma garota abandonada pela mãe em um shopping. Sem se deixar abater, ela começa a morar num apartamento vago de um prédio administrado pelo viúvo Henry (George Gaynes), que depois a adota. No Brasil, a sitcom foi transmitida com grande sucesso pelo SBT, e depois de cansar de reprisar por lá passou ainda pela Rede Bandeirantes. Além disso, uma versão em desenho animado foi produzida entre 1985 e 1987. A série acabou quando Soleil Moon Frye tinha 12 anos. Mas ela não parou de atuar, aparecendo em várias outras atrações televisivas, inclusive em “Friends”, “Galera do Barulho” (Saved by the Bell) e “Anos Incríveis” (The Wonder Years), até se destacar num papel fixo em “Sabrina, a Aprendiz de Feiticeira” (1996–2003) e como dubladora da franquia animada baseada nas bonecas “Bratz” (2004-2013). A atriz retomou a personagem em fevereiro nos EUA, interpretando Punky como uma mulher adulta. Na verdade, uma atrapalhada mãe divorciada de três crianças, que ainda não superou a separação do marido e ainda resolve incluir na família uma menina perdida que a lembrava de sua própria infância. A produção seguia uma tendência de outras séries em que crianças de programas clássicos retornavam adultas para estrelar continuações – situação que aconteceu recentemente em “Fuller House” e “A Casa da Raven” (Raven’s Home). Soleil Moon Frye não era a única integrante do elenco original de volta em “Punky Brewster”. Chrie Johnson também retomou seu papel como Cherie, melhor amiga de Punky. As novidades ficavam por conta de Freddie Prinze Jr. (“Ela É Demais”), que vive o ex-marido, Noah Cottrell (“Arranha-Céu: Coragem Sem Limite”), Oliver de los Santos (“Occupation: Rainfall”) e Lauren Lindsey Donzis (“No Good Nick”) como os filhos e a estreante Quinn Copeland, como a nova “Punky” – ou melhor, Izzy. “Punky Brewster” foi lançada na Peacock junto ao revival de outra atração infantil antiga, “Galera do Barulho”, que foi renovada para a 2ª temporada. As duas séries permanecem inéditas no país, assim como a plataforma Peacock, que ainda não tem previsão de lançamento no Brasil. Veja abaixo o trailer americano da atração.
Filme “Campo dos Sonhos” vai virar série do criador de “Brooklyn Nine-Nine”
O produtor-roteirista Michael Schur, responsável por sucessos televisivos como “Parks and Recreation”, “Brooklyn Nine-Nine” e “The Good Place”, está desenvolvendo uma série baseada em “Campo dos Sonhos”, filme de 1989 estrelado por Kevin Costner. A série foi oficializada em comunicado da plataforma de streaming Peacock. “Ao longo dos anos, ‘Campo dos Anos’ continuou um favorito do público e manteve seu lugar por direito na história”, disse Lisa Katz, presidente de televisão e streaming da NBCUniversal, dona da Peacock e dos direitos do longa. “É extravagante e pé-no-chão, um lugar que [Schur] se destaca, e estamos animados para trazer uma nova versão deste clássico para a Peacock”. “Campo dos Sonhos” foi inspirado no livro “Shoeless Joe”, de W. P. Kinsella, e conta a história de um fazendeiro de milho de Iowa, que ao ouvir vozes do milharal as interpreta como uma ordem para construir um estádio de beisebol em seus campos. Assim que ele o completa, recebe uma visita dos fantasmas do time do Chicago White Sox de 1919. Escrito e dirigido por Phil Alden Robinson, o longa virou febre nos EUA e cravou a frase “Se você construir, eles virão” na cultura pop moderna. Também foi indicado ao Oscar de Melhor Filme. Mas teve repercussão bem menor no resto do mundo, devido à especificidade de sua temática esportiva. A versão seriada de “Campo dos Sonhos” ainda não tem previsão para estrear. Lembre abaixo o trailer do longa original.
Markie Post (1950-2021)
A atriz Markie Post, que estrelou as séries clássicas “Duro na Queda” (The Fall Guy) e “Night Court”, morreu no sábado (8/8) aos 70 anos, após uma batalha de quase quatro anos contra um câncer. Ela começou no entretenimento trabalhando nos bastidores de game shows até ganhar crédito de produtora associada em “Double Dare” de Alex Trebek, em 1976, e aparecer diante das câmeras pela primeira vez em “Card Sharks”, em 1978. Depois de surgir como modelo em “Card Sharks”, conseguiu ser chamada para mostrar sua beleza em vários episódios seguidos de séries – “CHiPs”, “Barnaby Jones”, “O Incrível Hulk”, “Buck Rogers” e “Casal 20” para citar só as aparições de 1979. No ano seguinte, entrou no elenco fixo de sua primeira série, “Semi-Tough”, mas não pôde comemorar muito, porque a atração saiu do ar no quinto capítulo, cancelada por baixa audiência. Seguiram-se a minissérie “The Gangster Chronicles”, sobre a era da Lei Seca, e aparições em “O Barco do Amor”, “Ilha da Fantasia” e “Esquadrão Classe A”, preparando caminho para sua estreia em “Duro na Queda”. Ela entrou na 2ª temporada como a fiadora Terri Michaels, que oferece um trabalho para Colt Severs (o personagem de Lee Majors), e ficou na atração por 65 episódios, de 1982 até 1985. Acabou não participando da última temporada da atração porque foi escalada como protagonista de uma produção ainda mais popular. Post estrelou as nove temporadas de “Night Court”, de 1985 a 1992, no papel da defensora pública Christine Sullivan. A longevidade da série, que acompanhava julgamentos num plantão de tribunal noturno, foi consequência de uma audiência fenomenal e consagração crítica, que lhe rendeu sete prêmios Emmy. Após o fim daquela série, ela ainda encaixou mais três temporadas da comédia “Hearts Afire” (1992–1995), ao lado de John Ritter, ficando 13 anos no horário nobre da televisão americana sem interrupções. Mais recentemente, fez ainda aparições de destaque em “Scrubs” como a mãe de Sarah Chalke, e “30 Rock”, interpretando a si mesma, além de ter integrado os elencos de “O Homem da Casa” (Odd Man Out), “Chicago P.D.” e “The Kids Are Alright”. Durante as gravações desta última série, exibida em 2018 e 2019, ela já estava fazendo quimioterapia. Post fez poucos filmes, tendo se destacado na comédia “Quem vai Ficar com Mary” no papel da mãe da personagem-título, vivida por Cameron Diaz. Seu último trabalho foi um telefilme natalino, “Surpresa de Amor no Natal”, exibido pelo canal pago Lifetime no fim de 2019. Seu marido era o roteirista-produtor Michael A. Ross, com quem trabalhou num episódio de “Santa Clarita Diet”, da Netflix, em 2019. Uma das filhas do casal, Kate Armstrong Ross, virou atriz e contracenou com a mãe na série “Rack and Ruin” em 2014.
Apple TV+ renova “Physical” para 2ª temporada
A Apple TV+ renovou a série de comédia “Physical”, que gira em torno da febre de ginástica aeróbica dos anos 1980, para sua 2ª temporada. A atração traz Rose Byrne (“Vizinhos”) como uma dona de casa entediada que encontra uma improvável válvula de escape de seu cotidiano no mundo da aeróbica. Após se viciar em exercícios, ela descobre uma forma de unir essa nova paixão com a promissora tecnologia das fitas de videocassete para dar início a um empreendimento revolucionário, transformando-se de esposa negligenciada em guru de um estilo de vida. Criada por Annie Weisman (“Almost Family”), a 1ª temporada de 10 episódios se encerra nesta sexta-feira (6/8). “Não poderíamos estar mais orgulhosos de mostrar a visão singular de Annie Weisman sobre essa história sombria, divertida, comovente e ousada”, disse Michelle Lee, diretora de programação da Apple TV+. “E ainda pudemos assistir Rose Byrne habitar esse personagem incrível e multifacetado, dando-nos uma performance inesquecível. Ficamos emocionados em ver o público ao redor do mundo se apaixonar e se sentir visto por este show e mal podemos esperar que todos vivenciem os próximos capítulos da jornada de Sheila em direção ao fortalecimento pessoal”, ela completou no comunicado sobre a renovação. O elenco da atração também conta com Rory Scovel (“Wrecked”), Dierdre Friel (“Hospital New Amsterdam”), Della Saba (dubladora de “Steven Universo”), Lou Taylor Pucci (“A Morte do Demônio”), Paul Sparks (“House of Cards”) e Ashley Liao (“Fuller House”).
Vídeo de bastidores discute o reboot de “Anos Incríveis” com família negra
A rede americana ABC divulgou um vídeo de bastidores do reboot de “Anos Incríveis” (The Wonder Years), que traz depoimentos da equipe e do elenco, enquanto intercala cenas da série original e da nova versão. A apresentação discute os vários pontos em comum entre as duas atrações, mas também o que as distingue. Em comum, há deste o tema musical – “With a Little Helps from My Friends”, de Joe Cocker – até a estrutura narrativa. Exibida nos anos 1980, “Anos Incríveis” girava em torno de uma família de classe média dos 1960, que tinha sua típica vida suburbana recortada pelo olhar do pequeno Kevin Arnold, vivido por Fred Savage. A nova versão repete a premissa, mas desta vez com todo o contexto histórico apresentado pelo ponto de vista de uma criança negra. Elisha “EJ” Williams é quem interpreta o novo protagonista, Dean, de 12 anos, que vive em Montgomery, Alabama, em 1968. O ator-mirim atualmente dubla o cão Bingo no desenho animado “Puppy Dog Pals”, da Disney Junior, e já apareceu nas séries “Henry Danger” e “Força Danger”, da Nickelodeon. O elenco também destaca Dulé Hill (“Psych” e “Suits”) e Saycon Sengbloh (“No Escuro/In the Dark”) como os pais do menino e Laura Kariuki (“Black Lightning/Raio Negro”) como sua irmã mais velha. Além deles, Don Cheadle (o Máquina de Combate da Marvel) tem o papel da versão adulta do protagonista, que é apenas ouvido na série, narrando detalhes de sua infância ao longo dos episódios. Fenômeno de audiência, a série original rendeu seis temporadas exibidas entre 1988 e 1993, que se tornaram referência para muitas produções que se seguiram, com seu formato imitado por séries de sucesso como “Todos Odeiam o Cris”, “Os Goldbergs” e “Young Sheldon”. Um detalhe curioso é que Fred Savage, o eterno Kevin, é diretor do piloto e produtor executivo do reboot. Ele dirige séries desde 1999 e já contabiliza a realização de capítulos de mais de 70 atrações diferentes no currículo. Já o roteirista responsável pela adaptação é o comediante Saladin K. Patterson, que assinou episódios de “The Big Bang Theory” e “Psych”. Patterson, Savage e o cineasta Lee Daniels (criador de “Empire”) dividem a responsabilidade pela produção, que vai estrear em 22 de setembro nos EUA.
Sylvester Stallone revela preparativos para “Os Mercenários 4”
Sylvester Stallone revelou que já está se preparando para “Os Mercenários 4″. Ele postou no Instagram uma foto de anel de caveira dourada, que deve ser usado por seu personagem no filme. Ao lado da foto, escreveu: “Acabei de desenhar o novo anel para ‘Os Mercenários 4’. É um pouco pesado, mas com certeza vai colocar alguns músculos nas pontas dos dedos”. Stallone estrelou, escreveu e dirigiu o primeiro “Os Mercenários” em 2010, juntando vários astros do cinema de ação dos anos 1980 e 1990. O filme arrecadou um total de US$ 274,5 milhões de bilheteria, levando à produção de mais duas sequências. O último foi lançado em 2014, e desde então há conversas sobre retomar a franquia – e até mesmo lançar uma versão feminina. Em 2017, ele chegou a brigar com o produtor Avi Lerner, da Millennium Films, e anunciou que não faria mais continuações da franquia. A briga girou em torno do nome do diretor, o roteiro e alguns “elementos qualitativos” do filme, com ênfase para os efeitos visuais. Lerner queria usar sua empresa de efeitos para a realizar a produção e Stallone contestou a qualidade do serviço. Um ano depois, os dois fizeram as pazes e Stallone anunciou que o filme tinha voltado a ser desenvolvido. “Barney estará de volta, mais a equipe e um par de novos membros”, ele escreveu em 2018, referindo-se à seu personagem e ao elenco grandioso da franquia. A produção de “Mercenários 4” ainda não anunciou nenhum nome de sua equipe, mas é possível resumir que Stallone possa reprisar todas as funções que exerceu no primeiro filme. Ver essa foto no Instagram Uma publicação compartilhada por Sly Stallone (@officialslystallone)
Novo trailer de “Ghostbusters: Mais Além” reforça ligação com “Os Caça-Fantasmas”
A Sony divulgou um novo trailer de “Ghostbusters: Mais Além”, em versões dublada e legendada, que deixa ainda mais clara a relação do filme com a franquia “Os Caça-Fantasmas”, com direito a cenas da comédia de 1984, participações especiais e a confirmação de parentesco dos novos personagens com um integrante da comédia original. Recém-chegados numa nova cidadezinha, para morar na casa herdada de seu avô, os personagens de Mckenna Grace (“Annabelle 3: De Volta para Casa”) e Finn Wolfhard (“Stranger Things”) são nada menos que netos do Dr. Egon Spengler, interpretado pelo falecido Harold Ramis nos dois “Caça-Fantasmas” dos anos 1980. Assim, Carrie Coon (“The Leftovers”), mãe solteira das duas crianças, interpreta a filha de Spengler. Mas algo aconteceu para ela não falar sobre o passado de seu pai com os filhos. Por isso, quem ajuda as crianças a entender o legado da família é um professor da sua escola, vivido por Paul Rudd (“Homem-Formiga”). A prévia também apresenta vários efeitos de luz e fantasmas ameaçadores. Confirmada como uma continuação direta das comédias originais, “Ghostbusters: Mais Além” ainda conta com participações do elenco original, como Annie Potts, que aparece falando da herança da família, e é possível ouvir Dan Aykroyd atendendo o famoso telefone dos Caça-Fantasmas (“quem você vai chamar?”) na cena final do vídeo. A direção é de Jason Reitman (“Juno”, “Tully”), filho do diretor dos dois primeiros Caça-Fantasmas, Ivan Reitman, e a estreia está marcada para 18 de novembro no Brasil, um dia antes do lançamento nos Estados Unidos.
“Chucky” original retorna no trailer da série do Brinquedo Assassino
O canal pago americano SyFy divulgou o trailer completo de “Chucky”, série baseada na franquia “Brinquedo Assassino”, que mostra como o personagem-título encontra suas novas vítimas, ao ser adquirido numa venda de garagem pelo jovem Jake (Zackary Arthur), adolescente gay vítima de bullying. A versão seriada de “Chucky” foi criada por Don Mancini, que escreveu o roteiro do “Brinquedo Assassino” original em 1988 e desde então explora sem parar a franquia, tendo assinado seis continuações e dirigido três longas do monstro de plástico. Além de escrever os roteiros e produzir os episódios, Mancini também dirigiu o capítulo inaugural da série. Ele vai trabalhar na atração com David Kirschner, produtor da franquia cinematográfica, e Nick Antosca, criador das séries “Channel Zero” e “The Act”. A série também vai manter a dublagem original de Chucky, feita pelo ator Brad Dourif, servindo assim de contraponto ao remake dublado por Mark Hamill (o Luke Skywalker) e exibido em 2019 nos cinemas – por sinal, a primeira e única versão de “Brinquedo Assassino” sem envolvimento de Mancini. “Chucky” vai estrear na véspera do Halloween, em 12 de outubro nos EUA, mas ainda não tem previsão de exibição no Brasil.
Chucky: Teaser anuncia data de estreia da série do Brinquedo Assassino
O canal pago americano Syfy divulgou o pôster e um teaser de “Chucky”, série baseada na franquia “Brinquedo Assassino”, que mostra rapidamente como o personagem-título encontra suas novas vítimas, além de revelar a data de estreia da atração. A versão seriada de “Chucky” foi criada por Don Mancini, criador do personagem. Ele escreveu o roteiro do “Brinquedo Assassino” original em 1988 e desde então explora sem parar a franquia, tendo assinado seis continuações e dirigido três longas do monstro de plástico. Além de escrever os roteiros e produzir os episódios, Mancini também dirigiu o piloto que foi aprovado – e que vai virar o capítulo inaugural da série. Ele vai trabalhar na série com David Kirschner, produtor da franquia cinematográfica, e Nick Antosca, criador das séries “Channel Zero” e “The Act”. Um detalhe que pode ser conferido na prévia é que a série vai manter a dublagem original de Chucky, feita pelo ator Brad Dourif, servindo assim de contraponto ao remake dublado por Mark Hamill (o Luke Skywalker) e exibido em 2019 nos cinemas – por sinal, a primeira e única versão de “Brinquedo Assassino” sem envolvimento de Mancini. “Chucky” vai estrear na véspera do Halloween, em 12 de outubro nos EUA, mas ainda não tem previsão de exibição no Brasil.
William Smith (1933–2021)
O ator William Smith, que enfrentou Clint Eastwood em “Punhos de Aço: Um Lutador de Rua”, foi pai de Conan, o Bárbaro, e marcou época como vilão de “Pobre Homem Rico”, morreu na segunda-feira passada (5/7) num hospital de artistas de cinema em Woodland Hills, na Califórnia, aos 88 anos, de causa não divulgada. Ele começou sua carreira como figurante em “A Alma de Frankenstein”, de 1942, quando tinha oito anos de idade, e apareceu em vários clássicos da época, como “A Canção de Bernadette” (1943), “O Bom Pastor” (1943) e até mesmo “Gilda” (1946) e “O Menino dos Cabelos Verdes” (1948), antes de entrar na adolescência. Uma década depois, integrou o elenco do cultuado filme de rock “Escola do Vício” (1959), estrelado por Jerry Lee Lewis, antes de ganhar seu primeiro papel de destaque. Isto aconteceu na série policial “Asphalt Jungle” em 1961. Smith também estrelou a série de faroeste “Laredo” (1965-1967), como um Texas Ranger, e a última temporada de “Hawaí 5-0”, em 1979, como um policial havaiano. Entre uma série e outra, ainda apareceu em episódios de diversas outras atrações populares do período, como “Gunsmoke”, “O Homem de Virgínia”, “Perry Mason”, “Batman”, “Daniel Boone”, “Missão: Impossível”, “Kung Fu”, “Mod Squad”, “O Homem de Seis Milhões de Dólares”, “Os Gatões”, “Esquadrão Classe A”, etc. Mas seu papel mais memorável na TV foi, disparado, o do vilão Anthony Falconetti na minissérie de 1976 “Pobre Homem Rico” (Rich Man, Poor Man), que bateu recordes de audiência. Fez tanto sucesso que ganhou continuação no ano seguinte, explorando ainda mais a rivalidade entre Falconetti (caracterizado com um tapa-olho!) e os irmãos Jordache (Peter Strauss e Nick Nolte). O ator interpretou um vilão tão convincente que recebeu convite para enfrentar Clint Eastwood em “Punhos de Aço: Um Lutador de Rua”, lançado em 1980. Sua cena principal com Eastwood foi considerada a luta mais longa até então filmada no cinema. Antes disso, sua carreira cinematográfica era uma coleção de filmes trash apelativos. Curiosamente, muitos deles se tornaram cultuados, na linha do “tão ruim que é bom”, como “Motoqueiros Selvagens” (1970), “O Monstro de Duas Cabeças” (1971), “O Túmulo do Vampiro” (1971), “Invasão das Mulheres Abelhas” (1972) e “O Guerreiro do Futuro” (1975). Também chegou a escrever, produzir e estrelar “Hollywood Man” (1976), em que satisfez seu ego ao interpretar um astro de Hollywood. Mas depois de trocar socos com Estwood, acabou tento um gostinho do que era trabalhar de verdade em filmes de grande orçamento e com mestres do cinema. Foram dois longas de John Milius, como o pai de “Conan, o Bárbaro” (1982) e um comandante soviético que invadia os EUA em “Amanhecer Violento” (1984). E duas preciosidades de Francis Ford Coppola, como um balconista em “Vidas sem Rumo” (1983) e o policial assediador de “O Selvagem da Motocicleta” (1983). Os papéis, infelizmente, eram pequenos e a fase comercial se encerrou com o terror “Maniac Cop: O Exterminador” (1988). O resto de sua carreira pode ser resumida como uma coleção vasta de produções para videolocadoras, geralmente terror e ação de baixíssimos orçamentos. Ele ainda gravou participações em clipes das bandas de rock Ramones e Pantera. E atuou sem parar até o ano passado, despedindo-se na comédia pouco vista “Irresistible”, estrelada por Steve Carell e lançada direto em DVD no Brasil.











