Nova série anime de Ghost in the Shell ganha trailer, novo pôster e previsão de estreia
A Netflix Asia divulgou um novo pôster e o primeiro trailer completo de “Ghost in the Shell: SAC_2045”, que traz novas aventuras de Motoko Kusanagi em bela computação gráfica. O anime foi anunciado há dois anos e é uma coprodução dos estúdios Production IG e Sola Digital Arts, com direção de uma dupla de peso: Shinji Aramaki (“Appleseed”) e Kenji Kamiyama (“Ghost in the Shell: Stand Alone Complex”). Os dois também dirigiram o anime do “Ultraman” na Netflix, que estreou em abril. A união dos diretores de “Appleseed” e “Stand Alone Complex” num novo “Ghost in the Shell” é especialmente apropriada por considerar que o criador do mangá original, Masamune Shirow, também criou “Appleseed”. “Ghost in the Shell” surgiu em quadrinhos em 1989 e explodiu na cultura pop seis anos depois, ao originar o cultuado anime homônimo de 1995, dirigido por Mamoru Oshii. Comparado ao impacto de “Akira” (1988), o longa animado apresentou a obra de Shirow para o mundo ocidental e influenciou todas as produções focadas em sci-fi cyberpunk que vieram depois – inclusive a trilogia “Matrix”. A história acompanhava a major Mokoto Kusanagi, comandante ciborgue de uma unidade de combate ao terrorismo cibernético (Seção 9), que lutava contra uma conspiração de hackers, cujo objetivo era levar anarquia às ruas de uma megacidade japonesa no ano de 2029. O sucesso de filme de 1995 deu origem a uma franquia animada, composta por mais três longas, quatro OVAs (filmes lançados diretamente em vídeo) e duas séries de televisão. O que acabou chamando atenção de Hollywood e inspirou o lançamento da adaptação live-action dirigida por Rupert Sanders, que foi criticada por escalar uma atriz branca, Scarlett Johansson, no papel de Kusanagi. Agora, a franquia volta às suas origens japonesas. A última animação da franquia tinha sido “Ghost in the Shell: The New Movie”, de 2015, que concluía a trama da série “Ghost in the Shell: Arise”. A prévia e o pôster também revelam que a série tem previsão de estreia para abril em streaming.
Novo filme animado do Pokémon ganha trailer da Netflix
A Netflix divulgou o trailer da mais recente filme animado de Pokémon. Intitulado, em inglês, “Pokémon: Mewtwo Strikes Back Evolution”, o filme mostra os personagens tradicionais da franquia num combate contra Mewtwo, em versão criada por computação gráfica. Além da volta do personagem clássico, o visual digital também chama bastante atenção, por ser bem diferente da série original. Para quem não lembra, Mewtwo foi o principal pokémon do primeiro “Pokémon – O Filme”, lançado em 1998. E agora, 22 anos depois, ele volta à ativa para enfrentar Pikachu, Ash e outros personagens conhecidos da franquia animada. O filme tem direção da dupla Kunihiko Yuyama (da série “Pokémon”) e Motonari Sakakibara (de “Final Fantasy”) e foi originalmente lançado nos cinemas japoneses em julho passado. Ainda sem título em português, “Pokémon: Mewtwo Strikes Back Evolution” vai estrear em streaming no dia 27 de fevereiro, data em que a Nintendo comemora o Dia do Pokémon.
Netflix vai disponibilizar 21 animes clássicos do Studio Ghibli
A Netflix anunciou ter fechado um contrato com o Studio Ghibli, célebre estúdio de animação japonês, e disponibilizará 21 filmes animados na plataforma a partir de 1 de fevereiro. A informação veio acompanhada por um trailer, que inclui cenas de vários clássicos do mestre Hayao Miyazaki, fundador do estúdio, como o vencedor do Oscar “A Viagem de Chihiro” (2001), “Meu Amigo Totoro” (1988) e “Princesa Mononoke” (1997). A lista também inclui várias obras do grande Isao Takahata (indicado ao Oscar por “O Conto da Princesa Kaguya”), além de Hiromasa Yonebayashi, Hiroyuki Morita, Tomomi Mochizuki, Hiromasa Yonebayashi, Yoshifumi Kondô e Gorô Miyazaki, filho de Hayao. A plataforma vai dividir os lançamentos dos filmes em três etapas, entre fevereiro e abril. Confira o cronograma abaixo. 1º de fevereiro de 2020: “O Castelo no Céu” (1986), “Meu Amigo Totoro” (1988), “O Serviço de Entregas da Kiki” (1989), “Memórias de Ontem” (1991), “Porco Rosso: O Último Herói Romântico” (1992), “Eu Posso Ouvir o Oceano” (1993) e “Contos de Terramar” (2006). 1º de março de 2020: “Nausicaä do Vale do Vento” (1984), “Princesa Mononoke” (1997), “Meus Vizinhos, Os Yamadas” (1999), “A Viagem de Chihiro” (2001), “O Reino dos Gatos” (2002), “O Mundo dos Pequeninos” (2010) e “O Conto da Princesa Kaguya” (2013). 1º de abril de 2020: “Pom Poko: A Grande Batalha dos Guaxinins” (1994), “Sussurros do Coração” (1995), “O Castelo Animado” (2004), “Ponyo – Uma Amizade que Veio do Mar” (2008), “Da Colina Kokuriko” (2011), “Vidas ao Vento” (2013) e “As Memórias de Marnie” (2014) TODOS OS 21 FILMES DO ESTÚDIO GHIBLI VÃO ESTAR DISPONÍVEIS A PARTIR DE FEVEREIRO. EU TÔ GRITANDO SIM!! pic.twitter.com/0hNfN1o6s6 — Netflix Brasil (@NetflixBrasil) January 20, 2020
Versão live-action de Akira volta a cair no limbo
A adaptação dos quadrinhos de “Akira” voltou a cair no limbo. A Warner divulgou seu calendário de futuros lançamentos sem a presença da produção, que teria sido – novamente – adiada. O novo adiamento foi ocasionado pelo diretor Taika Waititi, que pediu tempo para concluir as filmagens de “Thor: Love and Thunder”. Em entrevista de outubro, Waititi confirmou que a produção da Warner seria seu próximo trabalho após o longa da Marvel e explicou que, por isso, as filmagens precisariam ser adiadas. “Infelizmente, tudo aconteceu pelo timing envolvendo ‘Akira’. Nós estávamos trabalhando duro no roteiro, e a data para o início das filmagens precisou ser adiada várias vezes. Chegou um momento que colidiu com a produção de ‘Thor 4’. Ficaram muito próximas. Não seria possível fazer daquele jeito, e eu já estava comprometido com a Marvel naquela altura. Então, a melhor decisão foi adiar a estreia de ‘Akira’, pois vamos começar após ‘Thor 4’ ser concluído”, explicou. Assim, a data reservada para o lançamento de “Akira”, 21 de maio de 2021, vai agora abrigar outra produção da Warner, “Matrix 4” – que terá o retorno de Keanu Reeves e Carrie-Anne Moss aos papéis de Neo e Trinity. O projeto de “Akira” está em desenvolvimento há 17 anos na Warner, e é curioso que o estúdio insista em sua produção num momento em que aumenta a pressão para que filmes sobre personagens japoneses sejam estrelados por atores asiáticos, e após adaptações americanas recentes de mangás terem dado enormes prejuízos – de “Ghost in the Shell” em 2017 a “Alita: Anjo de Combate” no começo do ano. Até o momento, todas as versões do projeto, sugeridas pela Warner, preveem um “Akira” totalmente americanizado, ao mesmo tempo em que preservariam a trama central que opõe Kaneda, o líder de uma gangue de motoqueiros, a seu melhor amigo Tetuso, um jovem poderoso que enlouquece com suas habilidades psíquicas. Tudo isso se passaria após a reconstrução de Nova York, destruída na 3ª Guerra Mundial, e enquanto o governo tenta manter o segredo sobre os poderes incontroláveis de uma criança chamada Akira, com capacidade de desencadear o apocalipse. A troca da ambientação de Neo-Tóquio para Neo-York foram originalmente, na década passada, justificativa para abrir negociações com nomes do calibre de Leonardo DiCaprio (“O Regresso”) e Joseph Gordon-Lewitt (“A Travessia”) para os papéis principais. DiCaprio está até hoje envolvido no projeto, como produtor. Entre os diversos atores cotados para os papéis principais, também foram sugeridos Keanu Reeves (de “Matrix”), Garrett Hedlund (“Tron: O Legado”) e até o ex-casal de “Crepúsculo”, Kristen Stewart e Robert Pattinson, além de Gary Oldman (“Planeta dos Macacos: O Confronto”) e Ken Watanabe (“A Origem”) como o Coronel e Helena Bonham Carter (“Os Miseráveis”) para o papel de Lady Miyako. Nos primórdios do projeto, em 2002, o filme seria dirigido por Stephen Norrington (“A Liga Extraordinária”). Também quase virou dois filmes, cada um condensando três dos seis volumes da obra original, que seriam dirigidos pelos irmãos Allen e Albert Hughes (“O Livro de Eli”). Mas o orçamento de US$ 230 milhões assustou a Warner. A produção foi retomada novamente como um único filme ao custo de US$ 90 milhões, sob o comando do irlandês Ruairí Robinson (“O Planeta Vermelho”), que até divulgou artes conceituais com Joseph Gordon-Levitt no papel do vilão Tetsuo. Finalmente, com orçamento ainda mais enxuto, US$ 65 milhões, chegou perto de sair do papel com direção de Jaume Collet-Serra (“Sem Escalas”). Embora “Akira” tenha se tornado conhecido devido a seu famoso anime de 1988, que chamou atenção mundial para a animação adulta japonesa, o projeto tem sido apresentado como uma adaptação mais fiel dos mangás de Katsuhiro Otomo, publicados entre 1982 e 1990, cujo final é bastante diferente do filme. Os quadrinhos também são muito mais complexos, motivo pelo qual a Warner realmente chegou a considerar dividir o filme em duas partes. O roteirista mais recente a tentar simplificar a história foi Marco Ramirez, em seu primeiro trabalho no cinema, após se destacar roteirizando episódios das séries “Sons of Anarchy”, “Orange Is the New Black” e “Da Vinci’s Demons”, além de “Demolidor”, na qual foi promovido a showrunner da 2ª temporada. Sua versão foi encomendada após o estúdio recusar adaptações escritas por Dante Harper (“No Limite do Amanhã”), Steve Kloves (roteirista de quase todos os filmes da franquia “Harry Potter”, exceto “A Ordem da Fénix”), Mark Fergus e Hawk Ostby (dupla de “Homem de Ferro” e “Filhos da Esperança”). Taika Waititi disse que estava mexendo na história, portanto um novo roteiro ainda deve estar produção. Embora não haja a menor previsão para o início das filmagens, os movimentos de bastidores sugerem que elas realmente irão acontecer.
Cavaleiros do Zodíaco: Parte 2 do remake ganha primeiras imagens e data de estreia
A Netflix revelou as primeiras imagens e anunciou a data de estreia da Parte 2 de “Saint Seiya: Cavaleiros do Zodíaco”, remake do anime dos anos 1980. As novidades foram disponibilizadas na conta japonesa da plataforma no Twitter. Confira abaixo. Intitulada em português “Os Cavaleiros do Zodíaco: Saint Seiya”, a série é uma coprodução da Netflix com a Toei Animation, responsável pela animação original, e terá mais 6 episódios disponibilizados – metade do total de capítulos encomendados – , completando a temporada inaugural, originalmente iniciada em julho passado. Os novos episódios também foram escritos por Eugene Son (séries “Os Vingadores Unidos” e “Ultimate Homem-Aranha”) e tiveram sua estreia marcada para o dia 23 de janeiro. Além da série inédita, a Netflix também disponibilizou todos os episódios da versão clássica de “Os Cavaleiros do Zodíaco” (1986) em seu catálogo. _人人人人人人人人人人_> 小宇宙を燃やせ! < ̄Y^Y^Y^Y^Y^Y^Y^Y^Y ̄ Netflixオリジナルアニメシリーズ『聖闘士星矢: Knights of the Zodiac』2020年1月23日(木)よりパート2(全6話)全世界一挙独占配信🎉 聖闘士の頂点・黄金聖闘士が動き出す―!#ネトフリアニメ #聖闘士星矢KoTZ pic.twitter.com/rdI5YedPvP — Netflix Japan Anime (@NetflixJP_Anime) December 6, 2019
Pokémon: YouTube disponibiliza estreia da nova temporada com a infância de Pikachu
A nova temporada da série animada “Pokémon”, que mostra o protagonista Ash revisitando diversas regiões de anos anteriores da série, teve seu primeiro episódio liberado integralmente no YouTube. O episódio, chamado “Pocket Monster”, conta um pouco da infância de Ash em Pallet e de seu fiel Pikachu – quando ainda era um Pichu, criado em uma tribo de Kangaskhan, antes de evoluir para virar o Pokémon adorado mundialmente e começar suas aventuras ao lado de Ash. O episódio ainda mostra um pouco mais de Gou, novo personagem da trama. A nova temporada de Pokémon é a 23ª da série lançada em 1997 e estreou em 17 de novembro no Japão. Por enquanto, o episódio está disponível apenas em japonês sem legendas – confira abaixo.
Volta de Saiki Kusuo ganha trailer legendado
A Netflix divulgou os pôsteres japoneses e o trailer legendado do anime “Saiki Kusuo no Psi-nan: Reativado”, que na verdade é a 3ª temporada de “Saiki Kusuo no Psi-nan”, mais conhecido pelo título em inglês “The Disastrous Life of Saiki K.”. A prévia indica que a trama é continuação, ao relatar eventos que aconteceram anteriormente na saga de Saiki Kusuo. O mais curioso é que as duas primeiras temporadas estão disponíveis na Netflix, assim como um especial que mostrou a suposta conclusão da série, lançado em dezembro passado. Criado em 2012 pelo mangaka Shūichi Asō como personagem de quadrinhos, Kusuo Saiki é um estudante do ensino médio que nasceu com poderes psíquicos como telepatia, psicocinese, teletransporte e outros. Apesar de possuir todos esses poderes, Saiki enfrenta diversas dificuldades causadas por eles, e por isso tenta evitar chamar atenção. A história segue Saiki enquanto ele tenta utilizar seus poderes de uma forma secreta para ter uma vida normal como estudante junto aos seus colegas da P.K. Academy. Como nos episódios anteriores, a série continua sendo produzida pela EGG Firm e J.C. Staff, com direção de Hiroaki Sakurai, roteiro de Michiko Yokote e design de personagens por Masayuki Onji. A estreia da “reativação” de Saiki Kusuo está marcada para 30 de dezembro.
Levius: Adaptação do mangá de boxe “mecha” ganha trailer legendado
A Netflix divulgou dois pôsteres internacionais e o trailer legendado de “Levius”, série animada japonesa sobre um esporte do “futuro”: o boxe cibernético – ou, na linguagem do anime, “mecha boxing”. O curioso, porém, é que a trama se passa numa versão alternativa do século 19, e toda a tecnologia é uma variação das máquinas a vapor, ao melhor estilo steampunk. A série é uma adaptação do mangá homônimo de Haruhisa Nakata, criado em 2013 e ainda publicado no Japão. A trama gira em torno do personagem-título, um jovem que perdeu a maior parte de sua família e um braço na guerra, e ao ganhar uma prótese mecânica se dedica aos treinamentos para virar lutador de “mecha boxing”. Levius não luta porque deseja fama ou glória, luta porque é a única maneira de um ciborgue como ele sobreviver no mundo. Além disso, ele é realmente bom nisso. A animação, que usa computação gráfica, tem direção de Hiroyuki Seshita (da recente trilogia anime de “Godzilla”) e Keisuke Ide (que trabalhou com Seshita em “Ajin”) e contará com 13 episódios em sua 1ª temporada. A estreia está marcada para 28 de novembro.
Eden: Anime futurista da Netflix ganha primeiro teaser legendado
A Netflix divulgou o pôster japonês e o primeiro teaser legendado de “Eden”, minissérie animada de quatro capítulos que chega em 2020. A trama do anime se passa em um futuro distante, num mundo que habitado somente por robôs, porque os humanos foram extintos há muito tempo. A maioria dos robôs de Eden 3 sequer acredita que humanos existiram algum dia e os consideram um mito. Até que num dia aparentemente comum, dois robôs agrícolas esbarram em uma câmara criogênica que contém uma garotinha humana. Em um mundo que não está pronto para se reintegrar com humanos, os dois decidem criar a jovem Sara em segredo. “Eden” tem roteiro de Kimiko Ueno (de “Little Witch Academia”), direção de Yasuhiro Irie (“Fullmetal Alchemist: Brotherhood”) e produção da Qubic Pictures.
Nova série anime de Ghost in the Shell ganha primeiro teaser
A Netflix divulgou o pôster e o primeiro teaser da nova série animada da franquia “Ghost in the Shell”. A prévia apresenta o visual da protagonista Motoko Kusanagi em bela computação gráfica. O anime foi anunciado há dois anos. Intitulado “Ghost in the Shell: SAC_2045”, é uma coprodução dos estúdios Production IG e Sola Digital Arts e terá direção de uma dupla de peso: Shinji Aramaki (“Appleseed”) e Kenji Kamiyama (“Ghost in the Shell: Stand Alone Complex”). Os dois também dirigiram o anime do “Ultraman” na Netflix, que estreou em abril. A união dos diretores de “Appleseed” e “Stand Alone Complex” num novo “Ghost in the Shell” é especialmente apropriada por considerar que o criador do mangá original, Masamune Shirow, também criou “Appleseed”. “Ghost in the Shell” surgiu em quadrinhos em 1989 e explodiu na cultura pop seis anos depois, ao originar o cultuado anime homônimo de 1995, dirigido por Mamoru Oshii. Comparado ao impacto de “Akira” (1988), o longa animado apresentou a obra de Shirow para o mundo ocidental e influenciou todas as produções focadas em sci-fi cyberpunk que vieram depois – inclusive a trilogia “Matrix”. A história acompanhava a major Mokoto Kusanagi, comandante ciborgue de uma unidade de combate ao terrorismo cibernético (Seção 9), que lutava contra uma conspiração de hackers, cujo objetivo era levar anarquia às ruas de uma megacidade japonesa no ano de 2029. O sucesso de filme de 1995 deu origem a uma franquia animada, composta por mais três longas, quatro OVAs (filmes lançados diretamente em vídeo) e duas séries de televisão. O que acabou chamando atenção de Hollywood e inspirou o lançamento da adaptação live-action dirigida por Rupert Sanders, que foi criticada por escalar uma atriz branca, Scarlett Johansson, no papel de Kusanagi. Agora, a franquia volta às suas origens japonesas. A última animação da franquia tinha sido “Ghost in the Shell: The New Movie”, de 2015, que concluía a trama da série “Ghost in the Shell: Arise”. A nova produção tem previsão de estreia apenas para 2020 em streaming.
Taika Waititi confirma que vai filmar Akira após Thor: Love and Thunder
O diretor Taika Waititi não desistiu de dirigir a adaptação live-action de “Akira”. Em entrevista ao site IGN para promover seu novo filme “Jojo Rabbit”, Waititi confirmou que a produção da Warner será seu próximo trabalho após “Thor: Love and Thunder” e, inclusive, explicou porque as filmagens foram adiadas. “Infelizmente, tudo aconteceu pelo timing envolvendo ‘Akira’. Nós estávamos trabalhando duro no roteiro, e a data para o início das filmagens precisou ser adiada várias vezes. Chegou um momento que colidiu com a produção de ‘Thor 4’. Ficaram muito próximas. Não seria possível fazer daquele jeito, e eu já estava comprometido com a Marvel naquela altura. Então, a melhor decisão foi adiar a estreia de Akira, pois vamos começar após ‘Thor 4’ ser concluído”, explicou. O projeto de “Akira” está em desenvolvimento há 17 anos na Warner, e é curioso que o estúdio insista em sua produção num momento em que aumenta a pressão para que filmes sobre personagens japoneses sejam estrelados por atores asiáticos e após adaptações americanas recentes de mangás terem dado enormes prejuízos – de “Ghost in the Shell” em 2017 a “Alita: Anjo de Combate” no começo do ano. Todas as versões desenvolvidas pela Warner preveem um “Akira” totalmente americanizado, ao mesmo tempo em que preservariam a trama central que opõe Kaneda, o líder de uma gangue de motoqueiros, a seu melhor amigo Tetuso, um jovem poderoso que enlouquece com suas habilidades psíquicas. Tudo isso se passaria após a reconstrução de Nova York, destruída na 3ª Guerra Mundial, e enquanto o governo tenta manter o segredo sobre os poderes incontroláveis de uma criança chamada Akira, com capacidade de desencadear o apocalipse. A troca da ambientação de Neo-Tóquio para Neo-York seria a justificativa para abrir negociações com nomes do calibre de Leonardo DiCaprio (“O Regresso”) e Joseph Gordon-Lewitt (“A Travessia”) para os papéis principais. DiCaprio está até hoje envolvido no projeto, como produtor. Entre os diversos atores cotados para os papéis principais, também foram sugeridos Keanu Reeves (“De Volta ao Jogo”), Garrett Hedlund (“Tron: O Legado”) e até o ex-casal de “Crepúsculo”, Kristen Stewart e Robert Pattinson, além de Gary Oldman (“Planeta dos Macacos: O Confronto”) e Ken Watanabe (“A Origem”) como o Coronel e Helena Bonham Carter (“Os Miseráveis”) para o papel de Lady Miyako. Nos primórdios do projeto, em 2002, o filme seria dirigido por Stephen Norrington (“A Liga Extraordinária”). Também quase virou dois filmes, cada um condensando três dos seis volumes da obra original, que seriam dirigidos pelos irmãos Allen e Albert Hughes (“O Livro de Eli”). Mas o orçamento de US$ 230 milhões assustou a Warner. A produção foi retomada novamente como um único filme ao custo de US$ 90 milhões, sob o comando do irlandês Ruairí Robinson (“O Planeta Vermelho”), que até divulgou artes conceituais com Joseph Gordon-Levitt no papel do vilão Tetsuo. Finalmente, com orçamento ainda mais enxuto, de US$ 65 milhões, chegou perto de sair do papel com direção de Jaume Collet-Serra (“Sem Escalas”). Embora “Akira” tenha se tornado conhecido devido a seu famoso anime de 1988, que chamou atenção mundial para a animação adulta japonesa, o projeto tem sido apresentado como uma adaptação mais fiel dos mangás de Katsuhiro Otomo, publicados entre 1982 e 1990, que tem final bastante diferente do filme. E são muito mais complexos, motivo pelo qual a Warner realmente chegou a considerar dividir o filme em duas partes. O roteirista mais recente a tentar simplificar a história foi Marco Ramirez, em seu primeiro trabalho no cinema, após se destacar roteirizando episódios das séries “Sons of Anarchy”, “Orange Is the New Black” e “Da Vinci’s Demons”, além de “Demolidor”, na qual foi promovido a showrunner da 2ª temporada. Sua versão foi encomendada após o estúdio recusar adaptações escritas por Dante Harper (“No Limite do Amanhã”), Steve Kloves (roteirista de quase todos os filmes da franquia “Harry Potter”, exceto “A Ordem da Fénix”), Mark Fergus e Hawk Ostby (dupla de “Homem de Ferro” e “Filhos da Esperança”).
John Cho sofre grave acidente nas gravações da série Cowboy Bebop
O ator John Cho (o Sulu de “Star Trek”) sofreu um grave acidente nas gravações da série “Cowboy Bebop”, que aconteciam na Nova Zelândia. Detalhes do acidente não foram revelados, embora tenha acontecido há quase duas semanas. A notícia se tornou pública porque o ator foi trazido para Los Angeles para passar por uma cirurgia. Apesar da aparente gravidade, ele não corre risco de vida. O problema seria em seu joelho, e Cho precisará passar por extensa reabilitação para voltar a andar normalmente. Fontes ouvidas pelo site Deadline descreveram a lesão como um acidente bizarro que aconteceu na última tomada de uma cena de rotina e bem ensaiada. Por conta disso, as gravações de “Cowboy Bebop” foram interrompidas e só serão retomadas no segundo semestre de 2020. O novo cronograma da produção só será definido quando o estado de saúde de Cho, que interpreta o protagonista Spike Spiegel, estiver claro. A Netflix poderia optar por substituir o ator, pois nenhum episódio chegou a ser finalizado, mas a plataforma estaria comprometida com Cho. “Nossos pensamentos estão com John e ele tem nosso total apoio enquanto se recupera dessa lesão”, disse um porta-voz da Netflix em comunicado. “Cowboy Bebop” é um anime cultuadíssimo, que estreou no Japão em 1998, contando as aventuras de um grupo de caçadores de recompensa que viajava na espaçonave Bebop atrás de criminosos perigosos no ano de 2071. Originalmente, a versão americana ia ser um filme, que entrou em desenvolvimento na década passada, quando os direitos da adaptação foram adquiridos pela Fox. No projeto de 2009, Keanu Reeves viveria o protagonista Spike Spiegel, mas a produção foi abandonada pelo orçamento beirar os US$ 500 milhões – segundo revelou o ator. A nova encarnação começou a ganhar vida em 2017 num estúdio televisivo, o Tomorrow Studios, responsável pelas séries “Aquarius” e “Good Behavior”, numa parceria com o estúdio japonês Sunrise, proprietário da franquia, e a produtora Midnight Radio, de Josh Appelbaum, Andre Nemec, Jeff Pinkner e Scott Rosenberg, criadores da série “Zoo”. A adaptação foi desenvolvida pelo roteirista Christopher Yost (de “Thor: Ragnarok”) e conta com o diretor do anime, Shinichiro Watanabe, como consultor da produção. Além de Cho no papel principal, a série inclui Elena Satine (a Dreamer de “The Gifted”) no papel de Julia, Daniella Pineda (a bruxa Sophie Deveraux de “The Originals”) como Faye Valentine, Mustafa Shakir (o vilão John “Bushmaster” McIver em “Luke Cage”) como Jet, e Alex Hassell (“Suburbicon”) como Vicious, o assassino mais notório da galáxia. Mas apenas o cachorro corgi, que complementa o elenco, reflete o visual dos personagens nos desenhos originais. A 1ª temporada terá dez episódios, que agora só devem estrear em 2021.










