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“Amigas para Sempre” vai acabar na 2ª temporada
A Netflix vai encerrar “Amigas para Sempre” (Firefly Lane) em sua 2ª temporada, que tem estreia marcada para dezembro. A série estrelada por Katherine Heigl (a Dra. Izzie Stevens de “Grey’s Anatomy”) e Sarah Chalke (a Dra. Eliot Reid de “Scrubs”) é uma adaptação do romance homônimo de Kristin Hannah e originalmente sua história se estende por várias décadas, acompanhando o envelhecimento das personagens para demonstrar, segundo sua premissa, que “a maior história de amor de todas pode ser entre amigas”. Elas vivem Tully, “a garota ousada e atrevida que você não pode ignorar”, e Kate, “a garota tímida que você nunca nota”, segundo a sinopse oficial. Mas quando uma tragédia as une na adolescência, elas ficam ligadas para o resto da vida, superando 30 anos de altos e baixos, até que uma traição impensável sacode essa amizade, deixando dúvidas se elas conseguirão se reconciliar. Vale reparar que “Amigas para Sempre” foi a primeira série estrelada por Heigl, desde que saiu de “Grey’s Anatomy”, a não acabar após uma temporada. Ela não tinha emplacado nenhum sucesso em sua tentativa de voltar às produções televisivas, após uma carreira frustrante no cinema. Atrações que protagonizou, como “State of Affairs” e “Doubt”, foram canceladas com menos de 13 episódios exibidos. Para completar, ela entrou em “Suits” e a série acabou logo em seguida. O elenco de “Amigas para Sempre” também inclui Ali Skovbye (de “O Homem do Castelo Alto”) e Roan Curtis (“The Magicians”) como as versões adolescentes das protagonistas, além de Ben Lawson (“Designated Survivor”), Yael Yurman (também de “O Homem do Castelo Alto”) e Beau Garrett (“The Good Doctor”).
Amigas para Sempre: Série com Katherine Heigl é renovada
A Netflix anunciou a renovação de “Amigas para Sempre” (Firefly Lane), série que junta Katherine Heigl (a Dra. Izzie Stevens de “Grey’s Anatomy”) e Sarah Chalke (a Dra. Eliot Reid de “Scrubs”). Vale reparar que esta é a primeira renovação de uma série estrelada por Heigl desde que ela saiu de “Grey’s Anatomy”. Ela não tinha emplacado nenhum sucesso em sua tentativa de voltar às produções televisivas. Atrações que protagonizou, como “State of Affairs” e “Doubt”, foram canceladas com menos de 13 episódios exibidos. Para completar, ela entrou em “Suits” e a série acabou logo em seguida. Adaptação do romance homônimo de Kristin Hannah, “Amigas Para Sempre” foi desenvolvida por Maggie Friedman (que também criou “Eastwick” e “As Bruxas de East End”) e sua história se estende por várias décadas, acompanhando o envelhecimento das personagens para demonstrar, segundo sua premissa, que “a maior história de amor de todas pode ser entre amigas”. Amigas desde os 14 anos, “Tully é a garota ousada e atrevida que você não pode ignorar, enquanto Kate é a garota tímida que você nunca nota”, segundo a sinopse oficial. Mas quando uma tragédia as une, elas ficam ligadas para o resto da vida, superando 30 anos de altos e baixos, até que uma traição impensável sacode essa premissa, deixando dúvidas se elas conseguirão se reconciliar. As versões adolescentes de Tully e Kate são interpretadas por Ali Skovbye (de “O Homem do Castelo Alto”) e Roan Curtis (“The Magicians”), respectivamente, e o elenco ainda inclui Ben Lawson (“Designated Survivor”), Yael Yurman (também de “O Homem do Castelo Alto”) e Beau Garrett (“The Good Doctor”). Passando aqui pra avisar que Kate e Tully voltam em breve. Amigas Para Sempre está oficialmente renovada para a segunda temporada! 💖 pic.twitter.com/Qvwd7aRYOS — netflixbrasil (@NetflixBrasil) May 26, 2021
Atrizes de Grey’s Anatomy e Scrubs são Amigas para Sempre em trailer de série
A Netflix divulgou o pôster e o trailer legendado de “Amigas para Sempre”, série que junta Katherine Heigl (a Dra. Izzie Stevens de “Grey’s Anatomy”) e Sarah Chalke (a Dra. Eliot Reid de “Scrubs”). Depois de interpretarem médicas em atrações rivais, elas vivem melhores amigas na produção dramática, que em inglês se chama “Firefly Lane” (Travessa do Vagalume), em novo caso de tradução “criativa” da plataforma. A série se estende por várias décadas, acompanhando o envelhecimento das personagens (e das atrizes) para demonstrar, segundo sua premissa, que “a maior história de amor de todas pode ser entre amigas”. “Você nunca estará sozinha. Você está presa comigo para sempre”, diz Tully, a personagem de Heigl, no início do trailer, antes de um desfile de cenas celebrar a amizade da dupla com danças, abraços e apoio constante durante 30 anos de problemas. Entretanto, segundo a sinopse oficial, as duas não poderiam ser mais diferentes, nem sua amizade existiria sem enfrentar conflitos. Amigas desde os 14 anos, “Tully é a garota ousada e atrevida que você não pode ignorar, enquanto Kate é a garota tímida que você nunca nota”, descreve o texto. Mas quando uma tragédia as une, elas ficam ligadas para o resto da vida, superando 30 anos de altos e baixos – “triunfos e decepções, desgosto e alegria, e um triângulo amoroso que prejudica sua amizade”, completa a descrição novelesca. As versões adolescentes de Tully e Kate são interpretadas por Ali Skovbye (de “O Homem do Castelo Alto”) e Roan Curtis (“The Magicians”), respectivamente, e o elenco ainda inclui Ben Lawson (“Designated Survivor”), Yael Yurman (também de “O Homem do Castelo Alto”) e Beau Garrett (“The Good Doctor”). Adaptação do romance homônimo de Kristin Hannah, a série foi desenvolvida por Maggie Friedman (que também criou “Eastwick” e “As Bruxas de East End”) e tem estreia marcada para 31 de dezembro.
Sobre Viagens e Amores celebra um verão inesquecível com superação de preconceitos
Marco (Brando Pacitto) e Maria (Matilda Lutz, de “O Chamado 3”) são dois jovens italianos que se conhecem, mas não chegam a gostar um do outro. Em função de um amigo comum, acabam compartilhando uma viagem improvável, mas fascinante, aos Estados Unidos. Mais precisamente, a São Francisco, onde serão hospedados por um casal de rapazes gays (Taylor Frey, de “G.B.F”, e Joseph Haro, da série “Awkward”). O que virá daí é uma jornada de descobertas pessoais, sexuais, existenciais que, claro, produzirá mudanças profundas em todos eles. Um verão para nunca mais esquecer. Aquelas situações que marcam para sempre uma vida, no caso, quatro vidas. Esse tipo de narrativa poderia favorecer a eclosão de clichês, mensagens edificantes, finais felizes e definitivos. Mas o diretor italiano Gabriele Muccino (“À Procura da Felicidade”), que fez carreira com melodramas hollywoodianos, escapa dessas armadilhas. Os jovens em questão são gente reconhecível, com o vigor e a disponibilidade característicos dessa faixa etária, mas com seus conflitos, seus medos, seus preconceitos, suas indecisões. A juventude é o momento mais favorável para estar aberto ao novo, ao que não se conhece, ao que não se entende, e com disposição para arriscar. É nessa linha que os personagens de “Sobre Viagens e Amores” se coloca. Dessa forma, suas experiências se tornam mesmo transformadoras. O que não significa que tudo que se deseja possa acontecer, que os momentos felizes se eternizem, que as coisas não voltarão a mudar, no futuro. E que as frustrações, inevitáveis na vida, não surjam logo ali, virando a esquina. Se a felicidade como tal não existe, momentos felizes fazem toda a diferença, marcam vidas, se tornam inesquecíveis. Embora passem, como tudo passa, nem por isso deixam de ser muito importantes para quem os viveu. A maioria dos momentos felizes que vivemos faz parte da nossa identidade, alimenta e enriquece a nossa existência. O filme de Gabriele Muccino celebra isso num tom alegre, vital, energético, tocado por quatro jovens atores, simpáticos e empenhados em seus papéis, que dão conta do recado. É um bom filme para ser visto pelos jovens, pois comunica com facilidade e bom ritmo questões importantes desse momento de vida, que envolve escolhas, superação de estereótipos e preconceitos, com vistas a uma vida adulta mais aberta e consistente. E foca na afetividade e na vida real, coisas que o cinema dirigido aos jovens tem negligenciado, em favor de heróis do mundo virtual, extraídos dos quadrinhos, da fantasia, dos jogos eletrônicos, do mundo intergalático, essas coisas todas. Nada contra. Mas o cinema para esse público tem que se diversificar, ir além da mera diversão dos filmes de ação, mesmo para os mais jovens.
Brad Pitt e Jennifer Aniston teriam reatado a amizade
A separação de Angelina Jolie ajudou Brad Pitt a recuperar a amizade de Jennifer Aniston. O ex-casal voltou a se falar após Pitt ter parabenizado Aniston pelo seu aniversário. De acordo com a coluna Page Six, do jornal New York Post, a relação não é romântica e os dois são “amigos novamente”. “Brad disse [a Jennifer] que está tendo dificuldades com sua separação e os dois trocaram algumas mensagens lembrando seu passado juntos”, afirmou uma fonte. “Estão fazendo parecer que Brad está correndo atrás de Jen, mas isso não é verdade, é simplesmente que eles estão em contato novamente um com o outro”. Pitt e Aniston foram casados de 2000 a 2005. A separação foi traumática, com Aniston percebendo que tinha sido trocada por Angelina Jolie, de quem seu marido se tornou íntimo durante as filmagens de “Sr. e Sra. Smith” (2005). Aniston é atualmente casada com Justin Theroux (série “The Leftovers”).
Nikki Reed celebra amizade com Nina Dobrev com denúncia da cultura do ódio dos sites de celebridades
A atriz Nikki Reed resolveu acabar de vez com os boatos de brigas e que seu ciúme do marido Ian Somerhalder teria sido responsável pela saída de Nina Dobrev da série “The Vampire Diaries”. Alguns rumores chegaram até a dizer que ela tinha ameaçado se separar de Ian Somerhalder, caso o ator continuasse a ter cenas românticas com Dobrev na série. Vale lembrar que o relacionamento dos personagens Damon e Elena foi transportado para a vida real de seus intérpretes, que namoraram por vários anos, antes de Ian se casar com Nikki. Mas a vampira da saga “Crepúsculo” jura que foi tudo intriga, que é grande amiga da vampira de “The Vampire Diaries” e que o suposto triângulo romântico é, na verdade, um belo círculo de amizade na vida real. Além de escrever um longo desabafo no Instagram, ela postou a foto de “los 3 amigos” juntos para ilustrar o textão, que acerta sua crítica na jugular das publicações focadas em fofocas e direcionadas ao público de mulheres jovens. A iniciativa é praticamente uma campanha para acabar com a cultura de perpetuação de ódio e raiva entre as mulheres, fomentadas pela indústria da cultura de fofocas de celebridades. “Nos últimos anos nós optamos por tratar todos os rumores sem fundamentos com silêncio, achávamos que era a melhor maneira”, escreveu a atriz em sua postagem no Instagram. “Além disso, quem perderia tempo respondendo histórias inventadas sobre amigos de bastidores, ex-namorado ou membros de elenco, baboseiras escritas pelo Hollywood Life que são apenas pessoas perpetuando coisas sem procedência”. “Vejo agora que o silêncio foi tomado como uma oportunidade para preencher os espaços em branco com ainda mais falsidades”, continuou. “Acredito que temos uma responsabilidade moral de acabar com essa narrativa, porque no final de tudo disso… é a a paixão e devoção sem fim para um programa de TV que está sendo aproveitada e substituída por sentimentos de raiva por meio de técnicas de divisão, e pior ainda, mentes estão sendo moldadas… [para formar] mulheres que odeiam mulheres. Porque no final do dia, é disso que se trata: ensinar as meninas que você tem que odiar outras meninas só gera uma geração de mulheres que acreditam que você tem que odiar outras mulheres. E é isso que essas revistas, sites e blogs não entendem. Essa é a consequência nociva de suas histórias de treta e temos uma responsabilidade moral de corrigir isso. Vamos virar esta página juntos. E, finalmente, vamos usar isso como um exemplo de como é importante parar esta tendência de escrever manchetes horríveis sobre as mulheres, pintando-as como amargas, raivosas, inseguras, desoladas, sem filhos, brigando, traindo… É uma vergonha para esses sites, por visarem um demografia muito jovem, incutir isso em uma idade precoce, quando as meninas são ainda mais suscetíveis, mais vulneráveis e mais maleáveis. Quando escrevem estas manchetes, ensinam ódio. Vamos mudar o que colocamos no universo a partir de agora, e espero que a gente comece a ver uma mudança na forma como tratamos uns aos outros e como vemos a nós mesmos”. Uau! For the last few years we thought addressing any baseless rumors with silence was the best way. Besides, who wants to respond to made up stories about "friends backstabbing friends", "cheating exes", or "cast members exiting shows" on low-brow websites like hollywoodlife that are just perpetuating trends that preceded us. Yuck. I now see that silence was taken as an opportunity to fill in the blanks with even more falsities, and juicer stories, and we, yes WE, believe we have a moral responsibility to young girls to end that narrative, because at the end of all of this, those young girls are the ones who lose. Their passion and endless devotion for a tv show is being taken advantage of, replaced with feelings of anger through divisive techniques, & even worse, their minds are being shaped & molded as their view of themselves, other girls, & what those dynamics should look like are being formed. So here's to putting an end to all those fake stories of on set jealousy, betrayal, made-up-friendships lost & women hating women. Because at the end of the day, that's what this is about: teaching girls that you have to hate other girls only breeds a generation of women who believe you have to hate other women. And that's what these magazines, websites and blogs don't understand. That is the harmful unintended consequence of their bullshit stories and we have a moral responsibility to fix that. Let's turn this page together, as we all walk into the next chapter peacefully. And finally, let's use this as an example of how important it is to stop this trend of writing horrible headlines about women, painting us as bitter, angry, insecure, heartbroken, childless, feuding, backstabbing monsters because whether we want to admit it or not, it changes the way all women view themselves. And shame on these websites for now targeting an even younger demographic, instilling this at an earlier age when girls are even more susceptible, more vulnerable and more malleable. When we write these headlines we teach hate. I've seen it firsthand. Let's shift what we put into the universe starting now, & hopefully we will start to see a shift in the way we treat each other & view ourselves❤ Uma foto publicada por Nikki Reed (@iamnikkireed) em Fev 7, 2017 às 10:51 PST
Criadora de Grey’s Anatomy e Scandal prepara roteiro de cinema
Vivendo sua fase mais bem-sucedida na televisão americana, com seriados como “Grey’s Anatomy”, “Scandal” e “How to Get Away with Murder”, a produtora Shonda Rhimes prepara seu retorno aos cinemas. Segundo o site The Hollywood Reporter, ela está escrevendo um roteiro baseado na história de quatro amigas que se identificam como Dare Divas nas redes sociais. As Dare Divas dizem ter como objetivo viver ao máximo todos os tipos de experiências e compartilhá-las com seus seguidores nas redes sociais. Tudo começou quando Sheri Hunter perdeu o marido e decidiu curtir a vida ao lado das três amigas mais próximas. Pular de paraquedas, fazer automobilismo, rafting e mergulhar de penhascos são algumas das realizações do grupo, que ficou conhecido após um artigo da revista feminina More. Shonda Rhimes não escrevia um roteiro de cinema desde “O Diário da Princesa 2: Casamento Real” (2004). Antes disso, ela tinha escrito apenas “Crossroads: Amigas para Sempre” (2002), com Britney Spears, cuja história também acompanhava um grupo de amigas numa viagem de aventuras.
As Memórias de Marnie emociona com sensibilidade sobrenatural
Não fosse a marca forte e de qualidade dos estúdios Ghibli, “As Memórias de Marnie” talvez não tivesse a boa recepção internacional que merecidamente teve. Afinal, não é assinado por Hayao Miyazaki e Isao Takahata, os dois nomes mais conhecidos do estúdio. Mas o filme de Hiromasa Yonebayashi é um primor em sua história sobre solidão, amizade e relações familiares, aliado a um crescente e instigante clima de mistério. O contexto é muito comum à cultura japonesa, que lida com o próximo de uma maneira mais distanciada, enquanto, paradoxalmente, imagina os espíritos com formas físicas, como comprovam obras referenciais do J-horror, como “Contos da Lua Vaga” (1953), de Kenji Mizoguchi, e “Kwaidan – As Quatro Faces do Medo” (1964), de Masaki Kobayashi. Não que “As Memórias de Marnie” se enquadre exatamente nessa categoria, embora a tangencie (os momentos que aproximam a animação de um horror gótico lembram, inclusive, certas produções do gênero da velha Hollywood). A animação deixa claro, desde o início, que há algo de estranho na garotinha loira que mora em uma mansão abandonada. O lugar só pode ser acessado quando a maré está baixa ou via barco. E essa dificuldade cria um objeto de fascinação para a solitária Anna. Quando ela visita a mansão pela primeira vez, logo percebe que o lugar está abandonado. Mas vê que as luzes estão acesas. E finalmente tem a primeira visão e contato com a nova amiga. Há nuances nesse relacionamento que permitem imaginar que a atração entre as duas é mais que amizade, uma espécie de amor romântico, graças a detalhes como a forma como tocam suas mãos num barco, o momento em que Anna a convida para sua casa e a cena da dança na festa patrocinada pelos pais aristocratas de Marnie. O que as torna íntimas é a solidão que ambas sentem. As duas são órfãs e, por meio de suas conversas e flashbacks, os encontros viram confidências, aproximando-as também do espectador. Embora ameace cair no melodrama, “As Memórias de Marnie” se contém, evitando a manipulação ao atingir seu pico emocional, lá pelo finalzinho, quando o filme revela seu verdadeiro tema, a autodescoberta. E quando também, junto com Anna, o espectador finalmente descobre quem de fato é Marnie. Belo e sensível, “As Memórias de Marnie” foi indicado ao Oscar 2016 na categoria de Melhor Animação.






