Novo filme da franquia “Alien” define suas protagonistas
A atriz Isabela Merced (a Dora aventureira de “Dora e a Cidade Perdida”) vai co-estrelar com Cailee Spaeny (“Jovens Bruxas: A Nova Irmandade”) o novo filme da franquia espacial “Alien”, em desenvolvimento no 20th Century Studios pelo diretor uruguaio Fede Alvarez (“Millennium: A Garota na Teia de Aranha”). O filme ganhou aval da 20th Century após Alvarez impressionar com sua proposta para a franquia. O projeto está sendo desenvolvido inteiramente devido a à iniciativa do cineasta, que já entregou o roteiro finalizado. Apesar de contar com produção da Scott Free, produtora de Ridley Scott, o novo longa não será continuação de “Alien: Covenant” (2017), lançamento mais recente da franquia, nem terá relação com os filmes clássicos ou a série atualmente desenvolvida por Noah Hawley para o canal pago FX. A produção, porém, não está sendo desenvolvida para o cinema, mas para a plataforma americana Hulu – o que significa que chegará no Brasil pela Star+. Ao todo, a franquia “Alien” conta com seis filmes e mais dois derivados de “Alien vs. Predator”. Todos os títulos estão disponíveis no catálogo da Star+. Isabela Merced será vista a seguir no filme “Madame Teia”, derivado da franquia do Homem-Aranha, que estreia nos cinemas em fevereiro de 2024, e no drama “Tartarugas Até Lá Embaixo”, adaptação do best-seller de John Green (autor de “A Culpa É das Estrelas”). Já Cailee Spaeny será vista em breve no cinema como Priscilla Presley, numa cinebiografia dirigida por Sofia Coppola (“Bling Ring”), e no filme de ação “Civil War”, de Alex Garland (“Aniquilação”).
Atriz de “Jovens Bruxas” fará novo filme de “Alien”
A atriz Cailee Spaeny, de “Jovens Bruxas: A Nova Irmandade”, está negociando estrelar o próximo filme de “Alien” do 20th Century Studios. A notícia chegou na imprensa americana sem maiores detalhes sobre a produção, que foi roteirizada e será dirigida pelo uruguaio Fede Alvarez (“Millennium: A Garota na Teia de Aranha”). Com produção da Scott Free, produtora de Ridley Scott, o filme ganhou aval do estúdio após Alvarez impressionar com sua proposta para a franquia. O projeto está sendo desenvolvido inteiramente devido a sua iniciativa e ele já entregou o roteiro finalizado. O novo longa não será continuação de “Alien: Covenant” (2017), lançamento mais recente da franquia, nem terá relação com os filmes clássicos ou a série atualmente sendo desenvolvida por Noah Hawley para o canal pago FX. As filmagens encontram-se agendas para o início de 2023. A produção, porém, não está sendo desenvolvida para o cinema, mas para a plataforma americana Hulu – o que significa que chegará no Brasil pela Star+. Ao todo, a franquia “Alien” conta com seis filmes e mais dois derivados de “Alien vs. Predator”. Todos os títulos estão disponíveis no catálogo da Star+. Cailee Spaeny será vista em breve no cinema como Priscilla Presley, numa cinebiografia dirigida por Sofia Coppola (“Bling Ring”), e no filme de ação “Civil War”, de Alex Garland (“Aniquilação”).
Novo “Predator” bate recorde de audiência na Star+
O 20th Century Studios anunciou nesta terça (9/8) que “O Predador: A Caçada” (Prey) bateu recordes de audiência nos serviços de streaming Hulu, Star+ e Disney+ em todos os países em que foi lançado. Segundo comunicado, a produção teve a maior estreia entre todos os conteúdos do catálogo da Hulu, incluindo filmes e séries, já lançados nos Estados Unidos. O filme também teve a estreia mais assistida na Star+ em toda a América Latina. Além disso, foi o maior lançamento sob o rótulo Star na Disney+ em outros territórios, com base nas horas assistidas nos três primeiros dias de exibição. Os números específicos relativos à audiência não foram divulgadas. Atualmente, apenas a Netflix oferece alguma transparência sobre o desempenho de suas produções. Lançado no Brasil pela Star+ na última sexta-feira (5/8), “O Predador: A Caçada” também recebeu as críticas mais positivas de toda a franquia sci-fi, atingindo 92% de aprovação no Rotten Tomatoes, bem à frente dos 80% do primeiro longa, estrelado por Arnold Schwarzenegger em 1987. Para se ter ideia, o terceiro melhor filme, segundo a crítica dos EUA, é “Predadores”, de 2010, que soma 65%. O quinto “Predador” se diferencia por uma abordagem inédita na franquia, apresentando um combate entre o caçador alienígena e caçadores de uma tribo Comanche. A trama se passa 300 anos atrás e destaca uma protagonista feminina, uma guerreira menosprezada por sua tribo por ser mulher, mas que caça leões da montanha e acredita ser especialista em sobrevivência. A personagem tem o melhor desenvolvimento de todos os que já enfrentaram o Predador. Além disso, a interpretação de Amber Midthunder (a Rosa de “Roswell, New Mexico”) também se destaca no elenco, composto majoritariamente por atores nativo-americanos e das nações originárias. Por sinal, a escalação faz da sci-fi um trabalho mais representativo que muitos westerns convencionais. O roteiro foi escrito por Patrick Aison, mais conhecido por séries de ação e espionagem (como “Jack Ryan” e “Treadstone”), e a produção foi rodado totalmente sem alarde em Calgari, no Canadá, com direção de Dan Trachtenberg. “O Predador: A Caçada” é apenas o segundo longa de Trachtenberg, que deu uma sumida após estrear com a ótima sci-fi “Rua Cloverfield, 10” há seis anos. Desde então, ele filmou quatro episódios de séries – “Black Mirror”, “The Boys” e os pilotos da já cancelada “The Lost Symbol” e da vindoura “Waterworld” (baseada no filme homônimo). Mas seu talento foi novamente confirmado com os muitos elogios recebidos pela nova produção. “O diretor Dan Trachtenberg entrega o melhor filme de ação do ano”, escreveu o jornal irlandês Irish Times. “A ação é propulsiva, encharcada de sangue, mas inventiva”, elogiou o jornal inglês Times. Chamando de “grande melhoria” na franquia, a revista americana Variety ainda destacou que “a jornada de Naru (Midthunder) confere uma coerência emocional que a maioria dos filmes ‘Predador’ nunca teve”. Confira o trailer abaixo.
Novo “Predator” supera clássico de Schwarzenegger no Rotten Tomatoes
O novo filme da longeva franquia sci-fi “Predador”, que chegou na sexta-feira (5/8) na plataforma Star+, conquistou as críticas mais positivas entre todos os títulos da saga produzida desde os anos 1980. Com 93% de aprovação no agregador Rotten Tomatoes, “O Predador: A Caçada” (Prey) superou com folga os 80% do primeiro longa, estrelado por Arnold Schwarzenegger em 1987. Para se ter ideia, o terceiro melhor filme, segundo a crítica dos EUA, é “Predadores”, de 2010, que soma 65%. A opção da Disney por lançar o filme em streaming reflete, inclusive, o modo como a franquia foi desvalorizada por lançamentos fracos. O mais recente é “O Predador”, de 2018, que teve apenas 33% de aprovação e deu prejuízo com uma arrecadação nas bilheterias de US$ 168 milhões em todo o mundo. O quinto “Predador” se diferencia por uma abordagem inédita na franquia, apresentando um combate entre o caçador alienígena e uma tribo Comanche. A trama se passa 300 anos atrás e destaca uma protagonista feminina, uma guerreira menosprezada por sua tribo por ser mulher, mas que caça leões da montanha e acredita ser especialista em sobrevivência. A personagem tem o melhor desenvolvimento de todos os que já enfrentaram o Predador. Além disso, a interpretação de Amber Midthunder (a Rosa de “Roswell, New Mexico”) também se destaca no elenco, composto majoritariamente por atores nativo-americanos e das nações originárias. Por sinal, a escalação faz da sci-fi um trabalho mais representativo que muitos westerns convencionais. O roteiro foi escrito por Patrick Aison, mais conhecido por séries de ação e espionagem (como “Jack Ryan” e “Treadstone”), e a produção foi rodado totalmente sem alarde em Calgari, no Canadá, com direção de Dan Trachtenberg. “O Predador: A Caçada” é apenas o segundo longa de Trachtenberg, que deu uma sumida após estrear com a ótima sci-fi “Rua Cloverfield, 10” há seis anos. Desde então, ele filmou quatro episódios de séries – “Black Mirror”, “The Boys” e os pilotos da já cancelada “The Lost Symbol” e da vindoura “Waterworld” (baseada no filme homônimo). Mas seu talento foi novamente confirmado com os muitos elogios recebidos pela nova produção. “O diretor Dan Trachtenberg entrega o melhor filme de ação do ano”, escreveu o jornal irlandês Irish Times. “A ação é propulsiva, encharcada de sangue, mas inventiva”, elogiou o jornal inglês Times. Chamando de “grande melhoria” na franquia, a revista americana Variety ainda destacou que “a jornada de Naru (Midthunder) confere uma coerência emocional que a maioria dos filmes ‘Predador’ nunca teve”. Confira o trailer abaixo.
Trailer do novo “Predador” é caçada feroz à tribo indígena
A plataforma Star+ divulgou o pôster e o trailer nacionais de “O Predador: A Caçada” (Prey), quinto filme da franquia sci-fi “Predador”. A prévia mostra uma abordagem completamente diferente das anteriores, apresentando um combate entre o caçador alienígena e uma tribo Comanche. A trama se passa 300 anos atrás e destaca uma protagonista feminina, uma guerreira menosprezada pela tribo por ser mulher, mas que enfrenta ursos e se descreve como especialista em sobrevivência. A personagem é interpretada por Amber Midthunder (a Rosa de “Roswell, New Mexico”). O roteiro foi escrito por Patrick Aison, mais conhecido por séries de ação e espionagem (como “Jack Ryan” e “Treadstone”), e a produção foi rodado totalmente sem alarde em Calgari, no Canadá, com direção de Dan Trachtenberg. “O Predador: A Caçada” é apenas o segundo longa de Trachtenberg, que deu uma sumida após estrear com a ótima sci-fi “Rua Cloverfield, 10” há seis anos. Desde então, ele filmou quatro episódios de séries – “Black Mirror”, “The Boys” e os pilotos da já cancelada “The Lost Symbol” e da vindoura “Waterworld” (baseada no filme homônimo). A estreia vai acontecer em 5 de agosto e será exclusivamente em streaming. Veja o trailer abaixo em duas versões: legendada e dublada em português.
Diretor de “O Homem nas Trevas” fará próximo filme de “Alien”
O uruguaio Fede Alvarez, diretor de “A Morte do Demônio” (2013) e “O Homem nas Trevas” (2016), assinou com o 20th Century Studios para escrever e dirigir um novo filme da franquia “Alien”. De acordo com o site Deadline, o novo longa não será continuação de “Alien: Covenant” (2017), lançamento mais recente da franquia, nem terá relação com os filmes clássicos ou a série atualmente sendo desenvolvida por Noah Hawley para o canal pago FX. O cineasta Ridley Scott, que dirigiu o longa original de 1979 e as duas edições mais recentes da franquia, produzirá o novo filme por meio de sua empresa Scott Free. A produção, porém, não está sendo desenvolvida para o cinema, mas para a plataforma americana Hulu – o que significa que chegará no Brasil pela Star+. Ainda não há título conhecido, premissa ou previsão de estreia. Ao todo, a franquia “Alien” conta com seis filmes e mais dois derivados de “Alien vs. Predator”. Todos os títulos estão disponíveis no catálogo da Star+.
Alan Ladd Jr. (1937–2022)
O produtor vencedor do Oscar Alan Ladd Jr. morreu nesta quarta-feira (2/3) aos 84 anos. Filho do lendário Alan Ladd, ator de clássicos dos anos 1940 e 1950 como “Alma Torturada” e “Os Brutos Também Amam”, o produtor foi um dos executivos mais influentes de Hollywood, responsável por lançar “Star Wars” e vários blockbusters que ganham continuações até hoje. Ladd Jr. raramente falava de seu pai, que morreu de aparente suicídio aos 50 anos, e foi criado por sua mãe longe de Hollywood. Seu primeiro emprego foi na imobiliária de seu padrasto. Mas sempre foi cinéfilo e, numa viagem a Londres, encontrou abertura para investir em produções independentes, lançado filmes britânicos no começo dos anos 1970: “O Preço de Amar”, “O Vilão”, “Amantes Infieis” e “Os que Chegam com a Noite”, estrelado por Marlon Brando, que fez sucesso nos EUA e o levou a Los Angeles. Em 1973, ele ingressou na 20th Century Fox como vice-presidente de produção, chegando a chefe de produção em 1974 e a presidente do estúdio em 1976. Embora a ascensão tenha sido rápida, ela se deu por meio de escolhas decisivas para a empresa, como o investimento em projetos controversos como “A Profecia”, “O Jovem Frankenstein”, “A Última Loucura de Mel Brooks” e “Guerra nas Estrelas”. Só este último filme rendeu US$ 500 milhões em seu lançamento, uma quantia nunca antes vista, fazendo com que, em cinco anos, Ladd quadruplicasse a receita e os lucros líquidos da Fox – de 1974 até sua saída em 1979. O detalhe é que ele foi considerado louco por bancar a visão do cineasta George Lucas. Ladd precisou colocar subalternos em seus lugares e contrariar o mercado cinematográfico inteiro para aprovar a produção de “Guerra nas Estrelas”, que, com orçamento de US$ 10 milhões, tinha sido recusado por todos os outros estúdios por ser considerado caro demais para valer o risco. A História mostrou quem tinha razão. O lançamento do filme em 1977 criou a era dos blockbusters modernos e dividiu o cinema em antes e depois de “Star Wars”. O Instagram oficial da Lucasfilm reconheceu a importância do produtor para a franquia numa homenagem póstuma, destacando que o “amigo querido” “ficou do lado de George [Lucas] naqueles dias iniciais, e seu impacto em ‘Star Wars’ não pode ser subestimado”. Carinhosamente conhecido na indústria como Laddie, Alan Ladd Jr. era respeitado por muitos e desdenhado por outros ao utilizar seu gosto como fator para fechar contratos, investir em projetos visionários e manter um perfil discreto e cordial em meio às suas conquistas, o que o distinguia do estilo extravagante, falastrão e processado por assédio que se tornou padrão em Hollywood nos últimos anos. Ele chegou a surpreender a indústria ao abandonar seu emprego de US$ 2 milhões por ano como chefe da 20th Century Fox porque sua equipe não estava sendo compensada o suficiente pelo sucesso de blockbusters como “Star Wars” e “Alien”. Poucos lembram, mas “Alien” também foi uma batalha pessoal de Ladd, que entendeu a importância de transformar Ripley (personagem masculino no roteiro original) em mulher, atendendo uma mudança solicitada pelo diretor Ridley Scott. Interpretada por Sigourney Weaver, a personagem foi a primeira heroína de ação moderna, inovando os blockbusters americanos. Após sair da Fox, o estúdio afundou com vários fracassos consecutivos, só voltando a se recuperar no final dos anos 1980. Já Ladd fundou sua própria produtora, a Ladd Co., que se tornou pioneira das produtoras “boutique”, empresas de cinema que atuam de forma independente, mas em aliança contratual com grandes estúdios – em seu caso, em parceria com a Warner Bros. Entre os diversos lançamentos históricos da Ladd Co., encontram-se filmes como “Corpos Ardentes”, “Era uma vez na América”, “Os Eleitos”, “Blade Runner”, “Loucademia de Polícia” e “Carruagens de Fogo”, que surpreendeu expectativas ao vencer o Oscar de Melhor Filme em 1981. Mas muitos de seus filmes de prestígio acabaram dando prejuízo. Hoje cultuadíssimo, “Blade Runner” de Ridley Scott foi um fracasso caríssimo em 1982. Isso fez com que ele voltasse aos grandes estúdios em meados dos anos 1980, virando presidente da MGM, por onde lançou “Feitiço da Lua”, que rendeu o Oscar para Cher, “Um Peixe Chamado Wanda” e “Rain Man”, vencedor do Oscar em 1989. Mas Ladd não ficou muito tempo à frente da MGM, saindo antes de conquistar o Oscar por “Rain Man”, quando o estúdio foi vendido. Em nova incursão independente, o produtor mostrou que continuava atento às novas tendências, lançando o hit “Thelma e Louise”, nova parceria com Ridley Scott, que revigorou o cinema de ação feminista em 1991 e o ajudou a reformar a Ladd Co, por onde produziu “Coração Valente”, épico estrelado e dirigido por Mel Gibson, que venceu o Oscar em 1996. Ladd se aposentou com o lançamento de “Medo da Verdade” em 2007, suspense que inaugurou a carreira de Ben Affleck como diretor. Ver essa foto no Instagram Uma publicação compartilhada por Industrial Light & Magic (@ilmvfx)
Chefe da FX revela vários detalhes da série de “Alien”
A série baseada na franquia “Alien” ganhou mais detalhes nesta quinta (17/2), durante a teleconferência do CEO da FX, John Landgraf, com a Associação dos Críticos de Televisão dos EUA (TCA, na sigla em inglês). Landgraf revelou que já leu os roteiros de cinco episódios e confirmou que a trama, desenvolvida por Noah Hawley (criador de “Fargo” e “Legion”), será um prólogo passado na Terra e não contará com nenhum personagem dos filmes, incluindo Ellen Ripley (interpretada Sigourney Weaver). “’Alien’ se passa antes de Ripley”, disse ele. “É a primeira história da franquia Alien que se passa na Terra. Acontece em nosso planeta, perto do final deste século em que estamos – daqui a 70 e poucos anos.” “Tudo o que posso dizer é que Ripley não fará parte disso, e nem qualquer outro personagem além do próprio alien”, acrescentou. “Noah tem uma capacidade incrível de encontrar uma maneira de ser fiel e mostrar fidelidade a uma criação original, como fez com os irmãos Coen [com ‘Fargo’] ou agora com o filme de Ridley Scott e ‘Aliens’, de James Cameron, mas também de trazer algo novo que representa uma extensão e reinvenção ao mesmo tempo. Ele fez um trabalho magistral com ‘Alien’, assim como fez com ‘Fargo’. Há algumas grandes surpresas reservadas para o público.” O chefe da FX acredita que a produção será bastante original, apesar de fiel à franquia. “Espero que sintam que a produção é fiel à franquia que amam, mas também uma reinvenção corajosa e original dessa franquia”, comentou. “Colocar a trama na Terra é realmente interessante. Temos que pensar no futuro do planeta em termos de meio ambiente, governança, tecnologia e criar e projetar uma versão do planeta no futuro… Noah quer fazer isso de uma maneira distinta e original.” Além de Hawley, o diretor Ridley Scott, que assinou o primeiro e o último filme da franquia, está envolvido no projeto como produtor. Mas ainda vai demorar para o público ver qualquer episódio. Landgraf afirmou que Hawley precisará terminar de escrever e produzir uma nova temporada de “Fargo” – que acabou de ser renovada para a 5ª temporada – antes de começar a gravar “Alien”. “Precisamos gravar ‘Fargo’ no inverno (nosso próximo verão), então vamos fazer ‘Fargo’ antes de ‘Alien’, embora tenhamos mais roteiros prontos para ‘Alien’ do que ‘Fargo’”, disse o executivo. “Noah está escrevendo as dois suas séries neste instante.” Ele acrescentou que recebeu, até agora, apenas um roteiro de ‘Fargo’ contra cinco de ‘Alien’.
Ridley Scott confirma série live-action de “Blade Runner”
Ridley Scott revelou em entrevista à BBC que está desenvolvendo uma série live-action de “Blade Runner”, clássico de ficção científica de 1982. De acordo com o cineasta, o piloto já está escrito e a 1ª temporada terá dez episódios. “Já escrevemos o primeiro episódio, e também já finalizamos a bíblia para a temporada completa, as primeiras 10 horas”, afirmou o diretor. Neste caso, a “bíblia” se refere das anotações que detalham o que vai acontecer ao longo dos episódios, elaborada para orientar o trabalho dos roteiristas. Ele não mencionou para qual canal está desenvolvendo a atração, mas uma aposta certa seria a HBO Max, tendo em vista se tratar de uma propriedade intelectual da Warner Bros. e o fato da produtora do cineasta, Scott Free, já ter uma parceria com a plataforma com sua série “Raised by Wolves”. Além do filme clássico dos anos 1980, o universo de “Blade Runner”, inspirado num conto do escritor Philip K. Dick, já rendeu a continuação “Blade Runner 2049” (2017) e a recente série animada “Blade Runner: Black Lotus”, atualmente em exibição nos EUA pelo Adult Swim. Durante a entrevista, Scott também lembrou que já está em andamento uma série inspirada em “Alien”. “‘Alien’ se encontra no mesmo estágio, com o piloto sendo escrito”, ele mencionou. Esta série tem mais detalhes. Noah Hawley, criador de “Fargo” e “Legion”, é o responsável por adaptar a franquia para o canal pago FX e a plataforma Hulu, e a trama da atração será a primeira história de “Alien” ambientada na Terra – isto é, sem contar os dois filmes “Alien vs. Predador”.
“Predador 5” ganha título oficial e primeira imagem conceitual
O 20th Century Studios divulgou o título oficial e a primeira imagem conceitual do novo filme da franquia “Predador”. Durante a produção, ele vinha sendo chamado de “Skulls” (crânios, no sentido de caveiras), mas o estúdio decidiu por outro nome para seu lançamento: “Prey” (presa, no sentido de vítima de predador) O quinto “Predador” vai envolver a primeira caçada dos alienígenas na Terra, realizada há 300 anos entre um grupo de guerreiros Comanche, e destaca uma protagonista feminina, interpretada por Amber Midthunder (a Rosa de “Roswell, New Mexico”). A imagem liberada remete a seu confronto com a criatura alienígena. O roteiro foi escrito por Patrick Aison, especialista em séries de ação e espionagem (como “Jack Ryan” e “Treadstone”) e a produção foi rodado totalmente sem alarde, encerrando suas filmagens em setembro passado, em Calgari, no Canadá, com direção de Dan Trachtenberg. “Prey” será apenas o segundo longa de Trachtenberg, que deu uma sumida após estrear com a ótima sci-fi “Rua Cloverfield, 10” há cinco anos. Desde então, ele filmou três episódios de séries – “Black Mirror”, “The Boys” e o piloto de “The Lost Symbol”. Ainda não há previsão de estreia, mas o lançamento será exclusivo da plataforma Hulu nos EUA e da Star+ no Brasil. An all-new entry in the @Predator franchise, “Prey” is set in the world of the Comanche Nation 300 years ago. See the original film directed by Dan Trachtenberg (“The Boys,” “10 Cloverfield Lane”) only on @Hulu in 2022. pic.twitter.com/3A3KSiWoqn — 20th Century Studios (@20thcentury) November 12, 2021
Novo filme do Predador encerra filmagens
O quinto filme da franquia “Predador” foi rodado totalmente sem alarde e já encerrou suas filmagens. O fim dos trabalhos foi anunciado no Instagram por Jeff Cutter, diretor de fotografia da produção, e confirmado, de certa forma, pelo diretor Dan Trachtenberg. Os dois trabalham juntos na sci-fi “Rua Cloverfield, 10” (2016). Cutter também revelou o título do filme em inglês em sua postagem. “É o fim das filmagens de ‘Skulls’! Não tenho palavras para agradecer o suficiente Dan Trachtenberg por me convidar para essa jornada épica e confiar em mim para ajudar a alcançar sua visão para este filme!”, ele escreveu, mencionando ainda integrantes do elenco e a “brava equipe de Calgari”, no Canadá, onde a produção foi filmada. Menos explícito, Trachtenberg publicou uma foto da região das filmagens e se despediu sem dar detalhes. “Adeus, Calgary. Obrigado pela paisagem”, escreveu suscintamente. “Skulls” será apenas o segundo longa de Trachtenberg, que deu uma sumida após estrear com a ótima sci-fi “Rua Cloverfield, 10” há cinco anos. Desde então, ele filmou três episódios de séries – “Black Mirror”, “The Boys” (também cinematografado por Cutter) e o piloto da vindoura “The Lost Symbol”. O quinto “Predador” ainda não tem sinopse oficial, mas vai envolver um grupo de guerreiros Comanche e uma protagonista feminina, interpretada por Amber Midthunder (a Rosa de “Roswell, New Mexico”). O roteiro foi escrito por Patrick Aison, especialista em séries de ação e espionagem (como “Jack Ryan” e “Treadstone”) e ainda não há previsão de estreia. Ver essa foto no Instagram Uma publicação compartilhada por Jeff Cutter (@jeff_cutter) Ver essa foto no Instagram Uma publicação compartilhada por Dan Trachtenberg (@dannytrs)
Yaphet Kotto (1939 – 2021)
O ator Yaphet Kotto, que marcou época com suas atuações em “Alien – O Oitavo Passageiro” (1979), “Com 007 Viva e Deixa e Viver” (1973) e na série “Homicídio”, morreu no domingo (14/3), aos 81 anos. O falecimento foi anunciado por sua esposa, Tessie Sinahon, no Facebook na noite de segunda-feira. “Estou triste e ainda chocada com o falecimento do meu marido de 24 anos”, ela escreveu. “Você interpretou um vilão em alguns de seus filmes, mas para mim e muitas pessoas sempre foi um verdadeiro herói. Um bom homem, um bom pai, um bom marido e um ser humano decente, muito raro de encontrar. Um dos melhores atores de Hollywood, uma Lenda. Descanse em paz, querido, vou sentir sua falta todos os dias, meu melhor amigo, minha rocha. ” Kotto nasceu na cidade de Nova York em 15 de novembro de 1939 e começou a estudar atuação aos 16 anos no Actors Mobile Theatre Studio. Aos 19, fez sua estreia profissional numa montagem de “Othello” e logo em seguida entrou na Broadway em “The Great White Hope”. Sua estreia no cinema aconteceu em 1964, com o drama racial “Nothing But a Man”, mas só voltou às telas quatro depois com o thriller “Crown, o Magnífico” (1968). Ele intercalou aparições em episódios de muitas séries (de “Tarzan” a “Havaí 5-0”) antes de finalmente se destacar em “A Máfia Nunca Perdoa” (1972), um clássico da era blaxpoitation. No ano seguinte, conquistou ainda mais destaque como antagonista em “Com 007 Viva e Deixa e Viver” (1973). No filme que introduziu Roger Moore como o agente secreto James Bond, Kotto desempenhou um papel duplo, retratando o corrupto ditador caribenho Dr. Kananga e também seu alter ego defensor das drogas, Mr. Big. Descrito no romance como um chefão monstruosamente obeso com olhos amarelos, pele cinza e uma cabeça com o dobro do tamanho de um homem normal, a versão elegante de Kotto dispensou as grotescas físicas e adicionou uma dose carismática de vilania estilosa. Após seu primeiro blockbuster, ele viveu o ditador de Uganda, Idi Amin, no telefilme “Resgate Fantástico” (1976), sobre o famoso sequestro de um avião israelense por terroristas muçulmanos, e contracenou com Rychard Pryor na comédia “Vivendo na Corda Bamba” (1978). Seu personagem mais conhecido surgiu logo em seguida, onde – o cartaz anunciava – ninguém podia ouvi-lo gritar: no espaço, a bordo de uma nave chamada Nostromo, onde também foi parar a criatura de “Alien”. O papel de Parker, um dos últimos tripulantes a morrer nas garras do monstro sanguinário, virou até “action figure” colecionável após o sucesso do filme, que redefiniu o subgênero sci-fi de terror em 1979. Impulsionada por “Alien”, sua filmografia ganhou volume nos anos 1980, passando a incluir várias outras produções icônicas. Kotto estrelou uma versão cinematográfica de “Othello” (1980), foi o braço direito de Robert Redford no drama prisional “Brubaker” (1980), o policial que denunciou “O Esquadrão da Justiça” (1983) de Michael Douglas, o parceiro de Arnold Schwarzenegger na sci-fi distópica “O Sobrevivente” (1987) e o agente do FBI no encalço de Robert De Niro e Charles Grodin em “Fuga à Meia-Noite” (1988). Até que uma nova fase começou na década seguinte, quando entrou na série “Homicídio” (Homicide: Life on the Street). Kotto interpretou o tenente Al Giardello, chefe dos detetives da série da NBC, por sete temporadas, de 1993 a 1999. A atração revolucionou o formato dos dramas policiais, ganhou vários prêmios e foi considerada uma das melhores séries de todos os tempos num balanço da revista Time, publicado em 2007. Além de estrelar a série, Kotto também foi um dos seus roteiristas. Ele ainda protagonizou o telefilme derivado, “Homicide: The Movie” em 2000, onde seu personagem foi assassinado. E, na véspera de encerrar a carreira, retomou outro papel célebre, dublando Parker no videogame “Alien: Isolation” (2014). Yaphet Kotto deixa sua esposa e seis filhos.









