PIPOCAMODERNA
Pipoca Moderna
  • Filme
  • Série
  • Reality
  • TV
  • Música
  • Etc
  • Filme
  • Série
  • Reality
  • TV
  • Música
  • Etc

Nenhum widget encontrado na barra lateral Alt!

  • Filme

    Lista dos candidatos brasileiros à vaga ao Oscar destaca filmes de cineastas femininas

    23 de agosto de 2018 /

    A Secretaria do Audiovisual, do Ministério da Cultura, divulgou a lista dos filmes que disputarão por representar o Brasil entre os candidatos às vagas do Oscar 2019 de Melhor Filme em Língua Estrangeira. Ao todo, habilitaram-se 23 longas, mesmo número do ano passado, dos quais 4 são documentários. E o que chama atenção é a forte representatividade feminina entre os diretores. 40% dos filmes são dirigidos por mulheres. Quatro títulos se destacam entre os mais premiados da lista. Dois deles tratam de temas modernos, ligados ao bullying nas redes sociais: “Aos Teus Olhos”, de Carolina Jabor, e “Ferrugem”, de Aly Muritiba. O terceiro é o terror “As Boas Maneiras”, de Juliana Rojas e Marco Dutra. E há ainda o caso de “Benzinho”, de Gustavo Pizzi, que encantou a crítica americana ao passar pelo Festival de Sundance. Curiosamente, o longa mineiro “Arábia”, de Affonso Uchoa e João Dumans, vencedor do Festival de Brasília, não entrou na seleção. A comissão que avaliará e escolherá o representante brasileiro é formado pelo presidente da Academia Brasileira de Cinema, Jorge Peregrino, a produtora Lucy Barreto, os diretores Flávio Tambellini, Jeferson De, João Jardim, Hsu Chien e a atriz Bárbara Paz. No ano passado, o escolhido foi “Bingo – O Rei das Manhãs”, que não conseguiu vaga no Oscar, completando duas décadas em que o país ficou de fora da disputa de Melhor Filme em Língua Estrangeira. O último filme nacional que obteve indicação ao prêmio foi “Que É Isso Companheiro?”, de Bruno Barreto, que concorreu ao Oscar em 1998. O filme escolhido será conhecido no dia 11 de setembro. Veja a lista completa dos concorrentes: “O Grande Circo Místico”, de Cacá Diegues “Benzinho”, de Gustavo Pizzi “As Boas Maneiras”, de Juliana Rojas e Marco Dutra “Aos Teus Olhos”, de Carolina Jabor “Ferrugem”, de Aly Muritiba “Antes que Eu Me Esqueça”, de Tiago Arakilian “O Caso do Homem Errado”, de Camila de Moraes “O Desmonte do Monte”, de Sinai Sganzerla “Como é Cruel Viver Assim”, de Julia Rezende “Dedo na Ferida”, de Silvio Tendler “Encantados”, de Tizuka Yamasaki “Talvez uma História de Amor”, de Rodrigo Bernardo “Entre Irmãs”, de Breno Silveira “Canastra Suja”, de Caio Soh “Ex-Pajé”, de Luiz Bolognesi “Alguma Coisa Assim”, de Esmir Filho e Mariana Bastos “O Animal Cordial”, de Gabriela Amaral Almeida “Além do Homem”, de Willy Biondani “Canastra Suja”, de Caio Soh “Não Devore Meu Coração!”, de Filipe Bragança “Unicórnio”, de Eduardo Nunes “Yonlu”, de Hique Montanari “Paraíso Perdido”, de Monique Gardenberg

    Leia mais
  • Etc

    Craig Zadan (1949 – 2018)

    22 de agosto de 2018 /

    Morreu Craig Zadan, produtor de “Chicago” (2002), filme vencedor do Oscar, que marcou sua carreira com a produção de musicais para o cinema e a televisão. Ele faleceu na noite de segunda-feira (21/8) em sua casa em Hollywood Hills, aos 69 anos, vítima de complicações decorrentes de uma recente cirurgia de substituição do ombro. “Estamos surpresos que o homem por trás de tantas produções incríveis de cinema, teatro e televisão – muitas delas musicais alegres – tenha sido levado tão de repente”, disse o presidente da NBC Entertainment, Bob Greenblatt. “A distinta carreira de Craig como produtor apaixonado e consumado é eclipsada apenas por seu amor genuíno pelos milhares de atores, diretores, escritores, músicos, designers e técnicos com os quais trabalhou ao longo dos anos. Sua ausência será sentida em nossos corações e em todo o nosso negócio.” Zadan iniciou sua carreira de produtor com o musical “Footloose: Ritmo Louco”, estrelado por Kevin Bacon em 1984, e logo no musical seguinte, “A um Passo da Fama’ (1989), estabeleceu sua longa e frutífera parceria com o futuro sócio Neil Meron. Os dois conquistaram um nicho de mercado no começo dos anos 1990 ao produzir telefilmes e minisséries de prestígio para a TV, desde dramas LGBTQIA+ como “Servindo em Silêncio” (1995), estrelado por Glenn Close, até a adaptação do musical “Gypsy” (1993), com Bette Midler, uma versão de “Cinderela” com Whitney Houston e telebiografias sobre a vida dos Beach Boys, Judy Garland, Lucille Ball e a parceria de Dean Martin e Jerry Lewis, entre outras. Depois do Oscar de “Chicago”, a dupla se estabeleceu como referência dos musicais modernos, produzindo “Hairspray: Em Busca da Fama” (2007), o remake de “Footloose” (2013) e até a primeira série sobre os bastidores da produção de um musical, “Smash” (2012–2013), que durou duas temporadas. Logo, foram convidados a produzir a cerimônia de entrega da Oscar, ficando à frente do evento da Academia por três anos, de 2013 a 2015. A dupla também produziu a bem-sucedida série de comédia “Drop Dead Diva” (2009–2014). Mas seu principal legado foi o revival das exibições de musicais ao vivo na rede NBC, tradição dos primórdios da TV, resgatada com pompa pela exibição de “A Noviça Rebelde Ao Vivo!”, em 2013. Vieram diversos outros especiais, inspirando até competição de canais rivais. O trabalho mais recente de Zadan, ao lado de seu velho parceiro, foi “Jesus Cristo Superstar ao Vivo”, que foi ao ar no Domingo de Páscoa nos EUA – e disputa 13 prêmios Emmy no mês que vem. Ele planejava levar a seguir uma montagem de “Hair” para a TV. Ao todo, as produções de Zadan e Meron venceram 6 Oscars, 5 Globos de Ouro, 17 Emmys, 2 Tonys, 2 Peabodys e 1 Grammy.

    Leia mais
  • Etc,  Filme

    Framboesa de Ouro diz que planos do Oscar de “honrar” filmes populares desvaloriza premiação dos piores do ano

    13 de agosto de 2018 /

    A organização do troféu Framboesa de Ouro, também conhecido como Razzies, que premia os piores filmes e artistas da indústria cinematográfica americana, divulgou uma carta aberta à Academia de Artes e Ciências Cinematográficas dos Estados Unidos, a respeito do anúncio dos planos de incluir uma categoria de “filmes populares” no Oscar. “Os Framboesas nem sempre acertam. Somos cobrados por isso. E nós geralmente ignoramos porque… quem leva Framboesa de Ouro a sério?” começa a carta . “Mas, falando sério, não somos o Oscar. O Oscar não é uma estatueta de US$ 4,97 que lembra às pessoas talentosas aquilo que fizeram de ruim e as sem talento que elas já ganharam dinheiro demais.” “Rebaixar-se para ‘honrar’ a produção popular apenas para obter mais visibilidade não é adequado à tradição do Oscar. Todo mundo conta com o Oscar para apontar as coisas boas que não poderiam ser vistas de outra forma”, continua a carta, que ainda acrescenta que a nova categoria pode até ofuscar o trabalho da premiação do Framboesa de Ouro. “Nós vasculhamos o entretenimento popular e, às vezes, impopular sem profundidade. Os Framboesas convidam os ‘des-honrados’ a se humilharem e ‘assumirem sua ruindade’.” Esse é o nosso trabalho ”, descreve o texto. “Então, uma dica para o nosso irmão mais velho e careca: Você é nossa inspiração – não nos falhe agora. Os Framboesas são co-dependentes do Oscar. Se você se desvalorizar – nós também nos desvalorizaremos.”

    Leia mais
  • Etc,  Filme

    Críticos condenam criação da categoria de “filmes populares” no Oscar

    8 de agosto de 2018 /

    O anúncio de que o Oscar incluirá uma categoria dedicada a “filmes populares” e entregará prêmios para outras categorias (impopulares) durante os intervalos comerciais da premiação não pegou bem entre jornalistas, críticos de cinema e membros da Academia. Diversos artigos foram escritos em protesto, enquanto o Twitter lotou de posts ironizando e/ou reclamando da decisão, que teria sido resultado de pressão da rede de TV ABC. “A indústria de cinema morreu hoje”, escreveu o ator Rob Lowe na rede social, repercutindo o anúncio feito na quarta-feira (8/8). “Isto significa que filmes como ‘Pantera Negra’ e ‘Missão Impossível’ não podem competir como Melhor Filme?”, questionou Stuart Oldham, editor da revista Variety. “Já existe um prêmio para filmes populares. Chama-se ‘dinheiro'”, lembrou Mark Harris, jornalista do site Vulture, que também roteirizou o documentário “Five Came Back”. Na falta de quem desenhasse, o jornalista Frank Pallotta postou um gráfico no canal de notícias CNN, que apontou que os filmes de maior bilheteria de todos tempos, de “E o Vento Levou” a “Avatar”, foram indicados ao Oscar de Melhor Filme. “Dos dez maiores sucessos do cinema, atualizados pela inflação, apenas um não foi indicado ou venceu o Oscar de Melhor Filme, “Branca de Neve”, que recebeu um Oscar honorário”, ele observou, antes de concluir: “Filmes populares são filmes”. A decisão de incluir uma categoria para filmes populares foi tomada depois que a exibição da premiação deste ano registrou a pior audiência televisiva da história do Oscar nos Estados Unidos. A rede ABC, que fechou contrato para transmitir o Oscar até 2028, teria feito um balanço sobre a transmissão e apontado problemas que a Academia deveria resolver, segundo apurou a revista Variety. O principal era a longa duração. A cerimônia de 2018 durou 3 horas e 53 minutos. Mas também foi considerado significativo o fato de os principais concorrentes serem filmes independentes que pouca gente assistiu. Os nove indicados ao Oscar de Melhor Filme faturaram, em média, US$ 78,7 milhões nas bilheterias dos EUA. A Academia teria incorporado as sugestões em seu pacote de mudanças na premiação, buscando reduzir o evento para 3 horas – com entregas de prêmios durante os intervalos – e incluindo uma categoria exclusiva para blockbusters. Entretanto, seria bem menos controverso estabelecer um limite fixo de 10 títulos na disputa do Oscar. Atualmente, o número de indicados depende de uma avaliação subjetiva da Academia e raramente atinge os 10 permitidos. Esta mudança na regra foi instituída em 2009. Antes disso, apenas cinco filmes concorriam à estatueta de melhor produção do ano. O aumento de indicados já tinha sido uma tentativa de incluir blockbusters entre os finalistas. Mas a própria Academia sabota esta iniciativa ao não preencher todas as vagas. Neste ano, deixou de fora “Logan”, por exemplo, que foi indicado a Melhor Roteiro e poderia muito bem fazer História ao disputar o troféu de Melhor Filme. Nenhum longa de super-herói jamais foi reconhecido pela Academia em sua categoria mais nobre. De todo modo, vale observar que a ideia de dividir a premiação entre filmes de méritos artísticos e filmes de apelo popular não é nova. Ela praticamente nasceu com o Oscar. Em 1928, no primeiro ano da premiação, o Oscar de Melhor Filme foi dividido entre dois vencedores: o épico de guerra “Asas”, de William A. Wellman, venceu o troféu de “Filme Excepcional”, enquanto que o drama “Aurora”, de F.W. Murnau, foi considerado o “Melhor Filme Artístico”. Mas essa divisão foi considerada tão bizarra que acabou extinta já no ano seguinte. Ou seja, o Oscar quer recuperar um formato que já foi testado e reprovado há 90 anos.

    Leia mais
  • Filme

    Oscar vai incluir categoria de “filmes populares” em suas próximas premiações

    8 de agosto de 2018 /

    A Academia de Artes e Ciências Cinematográficas dos Estados Unidos divulgou nesta quarta-feira (8/8) uma grande novidade para o Oscar 2019: a premiação mais importante do cinema agora terá uma categoria dedicada aos filmes populares. A novidade foi anunciada por meio de uma nota oficial divulgada aos membros da Academia, mas sem maiores explicações sobre quais filmes poderiam concorrer. “Iremos criar uma nova categoria para melhor filme popular. Critérios para elegibilidade e outros detalhes importantes serão divulgados posteriormente”, diz o texto. É possível que a nova categoria possa abrigar filmes de grande sucesso de bilheteria que nem sempre se enquadram no perfil dos tradicionais competidores dos Oscar. É o caso, por exemplo de “Batman: O Cavaleiro das Trevas”. O longa de Cristopher Nolan, que rendeu um prêmio póstumo a Heath Ledger, foi esnobado na seleção dos Melhores Filmes em 2009, o que é até hoje criticado pela mídia especializada. A Academia também pretende resolver outro alvo de críticas negativas: a longa duração da cerimônia do Oscar. Comprometida a realizar uma premiação mais enxuta, a organização anunciou que ela terá apenas três horas. Para isso, alguns prêmios serão entregues durante os intervalos comerciais da transmissão televisiva, em momentos que serão editados e exibidos mais tarde. Para completar a lista de novidades, a entrega do Oscar 2020 foi antecipada. A premiação vai acontecer no dia 9 de fevereiro de 2020, e não mais no dia 23 do mesmo mês. Isso, porém, não altera a data da festa do cinema em 2019, que se mantém em 24 de fevereiro. O comunicado afirma que as mudanças têm como objetivo “manter o Oscar e a Academia relevantes em um mundo em transformação”.

    Leia mais
  • Etc

    Mulher de Polanski é convidada a integrar Academia do Oscar e rejeita acusando hipocrisia

    8 de julho de 2018 /

    A atriz francesa Emmanuelle Seigner rejeitou o convite para se tornar membro da Academia de Artes e Ciências Cinematográficas dos Estados Unidos. Ela considerou a proposta “hipócrita” e “ofensiva”, por ter sido feita apenas dois meses depois da expulsão de seu marido, o diretor Roman Polanski. “Esta proposta é a gota que preenche o copo da minha relativa discrição”, reclamou Seigner, em carta aberta publicada neste domingo pelo jornal francês Le Journal du Dimanche. “A Academia americana de Artes e Ciências Cinematográficas propõe que me junte na companhia de outras atrizes, em nome de uma feminização necessária. Quem pode pensar que eu não me preocupe com a igualdade entre homens e mulheres?”, escreveu Emmanuelle. “Fui feminista desde sempre, mas como vou agir como se não soubesse que a Academia, há algumas semanas, expulsou o meu marido, Roman Polanski, para ficar bem com os tempos atuais. A mesma Academia que o premiou com um Oscar de Melhor Diretor por ‘O Pianista’, em 2003. Amnésia curiosa!”, acrescentou. “Esta Academia provavelmente pensa que sou uma atriz arrivista, sem carácter, para esquecer que sou casada há 29 anos com um dos maiores cineastas. Eu o amo, é meu marido, pai dos meus filhos. Rejeitam-no como a um pária e alguns acadêmicos invisíveis pensam que eu poderia ‘subir as escadas da glória’ nas costas dele? Hipocrisia insuportável!”, criticou. Taxando a proposta de “ofensiva”, a atriz garante ser “a única que pode dar conta de até que ponto ele [Polanski] lamenta o que aconteceu há quarenta anos”. Primeiro porque “foi sempre um pai de família e um marido excepcional”, e, além disso, porque ela mais que do ninguém sabe o quanto Polanski “lamenta” o que aconteceu em 1977 com a modelo Samantha Geimer, então menor. Na época, Polanski ficou preso por 42 dias na Califórnia, por abuso confesso de uma menor de 13 anos, e escapou para a França, seu país natal, quando obteve liberdade provisória. Desde então, luta na justiça americana para que o período preso seja considerado sentença cumprida, já que era parte de um acordo original com a promotoria, que o juiz do caso pretendia rejeitar – o que motivou sua fuga. Ele não pode sair da França sob pena de enfrentar processo de extradição, o que já aconteceu na Suíça em 2009, quando chegou a ficar dois meses detido, e mais recentemente na Polônia, onde o caso foi resolvido sem que ele fosse preso. Isto não o impediu ser premiado com o Oscar por “O Pianista”. “Tenho a impressão de que, desde os nazistas na sua infância até estes últimos anos, Roman foi condenado a fugir de forma perpétua sem a menor vontade”, acrescentou Seigner, que ainda recordou que Polanski criou “personagens femininas inesquecíveis” que foram interpretadas por atrizes como Sharon Tate, Catherine Deneuve, Mia Farrow, Faye Dunaway, Nastassja Kinski e Sigourney Weaver. “É uma hipocrisia insuportável”, concluiu. A vítima de Polanski, Samantha Geimer, atualmente com 55 anos, também reclamou da hipocrisia da Academia ao banir Polanski após lhe dar um Oscar, descrevendo a expulsão de “um membro que há 41 anos se declarou culpado de uma única acusação e cumpriu sua sentença” como um “ato cruel que só serve às aparências”. “Isso não contribui em nada para mudar a cultura sexista em Hollywood e prova que eles comeriam uns aos outros para sobreviver”, Geimer escreveu em seu blog pessoal.

    Leia mais
  • Filme

    Alice Braga e Carlinhos Brown são convidados a entrar na Academia e votar no Oscar 2019

    25 de junho de 2018 /

    A Academia de Artes e Ciências Cinematográficas dos Estados Unidos convidou um número recorde de novos integrantes nesta segunda-feira (25/6). Ao todo, 928 pessoas de 57 países foram convidadas para votar no Oscar 2019, 154 pessoas a mais que o recorde anterior, registrado no ano passado. Destes, nove são artistas brasileiros. São eles a atriz Alice Braga (“Elysium”), as documentaristas Petra Costa (“Elena”), Maria Augusta Ramos (“O Processo”) e Helena Solberg (“A Alma da Gente”), o curta-metragista Mauricio Osaki (“Lembrança”), os montadores Felipe Lacerda (“Chatô: O Rei do Brasil”) e Karen Harley (“Zama”), o músico Carlinhos Brown (da trilha de “Rio”) e a produtora Vania Catani (de “Zama” e “O Filme da Minha Vida”). Caso aceitem, cada um terá direito a votar em categorias específicas na premiação do Oscar 2019. Alice Braga, por exemplo, votará nos prêmios de interpretação (Melhor Ator, Atriz, Ator Coadjuvante e Atriz Coadjuvante). Já Carlinhos Brown foi selecionado no ramo música, o que significa que votará nas categorias de Melhor Canção Original e Trilha Sonora. Todos votam na categoria de Melhor Filme. O número elevado de convites confirma o compromisso da Academia em diversificar e rejuvenescer seus integrantes após sucessivas críticas, que atingiram o ponto alto após duas edições consecutivas do Oscar, em 2015 e 2016, não incluírem negros entre os indicados. Entre os convidados, 49% são mulheres. Em 2015, o número era 25%. Já entre os não-brancos, o total de selecionados chega a 38%. A lista de convidados inclui alguns astros que estouraram nos últimos anos, como Daisy Ridley (a Rey de “Star Wars”), Emilia Clarke (a Daenerys de “Game of Thrones”), Lena Headey (a Sersei de “Game of Thrones”), Pedro Pascal (o agente Javier Peña de “Narcos”), Daniel Kaluuya (protagonista de “Corra!”), Mindy Kaling (de “Oito Mulheres e um Segredo”), Blake Lively (“Águas Rasas”), Amy Schumer (“Descompensada”), Randall Park (“A Entrevista”), Hong Chau (“Pequena Grande Vida”), Lily James (“Cinderela”), Lily Collins (“Os Instrumentos Mortais”), Chloe Grace Moretz (“Carrie, a Estranha”), Olivia Munn (“X-Men: Apocalipse”), Gina Rodriguez (da série “Jane the Virgin”), Sarah Silverman (“A Guerra dos Sexos”), Jada Pinkett Smith (“Viagem das Garotas”) e Evan Rachel Wood (da série “Westworld”). Em compensação, o astro do basquete Kobe Bryant, premiado com o Oscar 2018 de Melhor Curta de Animação, como produtor e roteirista de “Dear Basketball”, não teve a indicação aceita, por a Academia considerar que dificilmente ele voltará a se envolver com cinema.

    Leia mais
  • Filme

    Roman Polanski chama movimento #MeToo de “histeria coletiva” e “hipocrisia”

    8 de maio de 2018 /

    O cineasta Roman Polanski chamou o movimento #MeToo de “histeria coletiva” e “hipocrisia”, em uma entrevista para a edição polonesa desta semana da revista Newsweek. “Parece-me que é uma histeria coletiva, do tipo que acontece nas sociedades de tempos em tempos”, disse o diretor de 84 anos, em entrevista realizada poucos dias antes de ser expulso da Academia de Artes e Ciências Cinematográficas dos Estados Unidos, devido ao código de ética implementado justamente após demandas do #MeToo. Polanski comparou o movimento à histeria criada em outros momentos históricos da civilização. Para ele, tais fenômenos “às vezes tomam um rumo mais dramático, como a Revolução Francesa ou a noite de São Bartolomeu na França (massacre de protestantes em 1572), e às vezes menos sangrenta, como em 1968 na Polônia (revolta estudantil e campanha antissemita) ou o macarthismo nos Estados Unidos”, disse Polanski. “Todos, impulsionados principalmente pelo medo, se esforçam para se juntar a esse movimento. Quando observo isso, me faz lembra da morte de um amado líder norte-coreano, que fez todo mundo chorar terrivelmente, e alguns choravam tão forte que não pudemos deixar de rir”. “Então, é puramente hipocrisia?”, pergunta-lhe o jornalista da publicação. “Na minha opinião, é tudo hipocrisia”, confirma o diretor. Além do caso em que assumiu o estupro de Samantha Geimer, de 13 anos, em 1977, outras quatro mulheres, algumas delas atrizes, sentiram-se encorajadas pelo movimento #MeToo a acusar Polanski de outros abusos cometidos no mesmo período. Ele nega as novas acusações, que não foram à julgamento por terem prescrito. Após a entrevista, mas antes que Newsweek polonesa chegasse às bancas, Polanski foi expulso da Academia. “O Conselho continua a encorajar padrões éticos que exigem que membros mantenham os valores da Academia de respeito pela dignidade humana”, afirmou a instituição em nota.

    Leia mais
  • Filme

    Advogado e vítima de Polanski chamam expulsão do diretor pela Academia de abuso

    5 de maio de 2018 /

    O advogado do cineasta Roman Polanski considerou um “abuso” a decisão de sua expulsão da Academia de Artes e Ciências Cinematográficas dos Estados Unidos, anunciada na quinta-feira (3/5), junto do banimento do ator Bill Cosby, condenado na semana passada por estupro. E foi ecoado pela vítima do diretor, que chamou o ato de “cruel”. Polanski, atualmente com 84 anos, também tinha sido condenado por agressão sexual em 1977, envolvendo uma menina de 13 anos. Ele fez um acordo com promotoria pelo qual confessaria a culpa e passaria alguns dias na cadeia. Mas após cumprir esse período, percebeu nas audiências que o juiz do caso pretendia ignorar o acordo e fugiu para a França, de onde não poderia ser extraditado devido à sua nacionalidade, e lá continuou sua carreira como diretor de cinema. Mesmo no exílio, a Academia reconheceu seu trabalho, dando-lhe o Oscar de Melhor Direção por “O Pianista” (2002). “O que aconteceu tem a característica de abuso psicológico a nosso cliente, uma pessoa idosa. Colocar Bill Cosby e Roman Polanski no mesmo nível é um mal-entendido, uma perseguição”, manifestou-se o advogado do diretor, Jan Olszewski, em registro da agência France Presse. “Polanski teve apenas um incidente em sua vida, pelo qual foi considerado culpado, assumiu a responsabilidade, e pelo qual sua vítima o perdoou”, afirmou Olszewski, comparando o caso do diretor com o de Cosby, que não assumiu erro, foi acusado por mais de 40 mulheres e jamais perdoado. Segundo o advogado, o cineasta é um homem psicologicamente forte, mas está “chocado” com a decisão da Academia. “Ele já viveu coisas (ruins) em sua vida, e não está feliz. Está chocado”, ressaltou o defensor. A vítima de Polanski, Samantha Geimer, atualmente com 55 anos, também reclamou da hipocrisia da Academia ao banir Polanski após lhe dar um Oscar, descrevendo a expulsão de “um membro que há 41 anos se declarou culpado de uma única acusação e cumpriu sua sentença” como um “ato cruel que só serve às aparências”. “Isso não contribui em nada para mudar a cultura sexista em Hollywood e prova que eles comeriam uns aos outros para sobreviver”, ela escreveu em seu blog. A decisão de expulsar Polanski (e Cosby) aconteceu seis meses após a expulsão de Harvey Weinstein, cujo escândalo sexual precipitou um movimento de cunho feminista, que vem varrendo os predadores da indústria do entretenimento nos Estados Unidos, e pouco mais de um mês após o próprio presidente da Academia, John Bailey, ser inocentado de acusação de assédio sexual. Em dezembro, a Academia divulgou um código de conduta, motivado pelo caso de Weinstein, apontando que os membros da organização poderiam ser expulsos por abuso, assédio e discriminação. Polanski e Cosby foram os primeiros a ser enquadrados neste código. Assim como Polanski, Woody Allen também foi julgado por abuso de menor, a própria filha Dylan Farrow, mas o caso não resultou em condenação.

    Leia mais
  • Etc

    Bill Cosby e Roman Polanski são expulsos da Academia de Cinema dos EUA, responsável pelo Oscar

    3 de maio de 2018 /

    A Academia de Artes e Ciências Cinematográficas, instituição responsável pelo Oscar, anunciou nesta quinta-feira (3/5) a expulsão de Bill Cosby e Roman Polanski de seu quadro de membros. O ator e o cineasta foram julgados culpados em casos de estupros distintos. Polanski nos anos 1970, situação que não o impediu de receber um Oscar em 2003 como Melhor Diretor por “O Pianista”, e Cosby na semana passada. “O Conselho continua a encorajar padrões éticos que exigem que membros mantenham os valores da Academia de respeito pela dignidade humana”, afirmou a instituição em nota. A decisão aconteceu seis meses após a expulsão de Harvey Weinstein, cujo escândalo sexual precipitou um movimento de cunho feminista, que vem varrendo os predadores da indústria do entretenimento nos Estados Unidos, e pouco mais de um mês após o próprio presidente da Academia, John Bailey, ser inocentado de acusação de assédio sexual. Em dezembro, a Academia divulgou um código de conduta, motivado pelo caso de Weinstein, apontando que os membros da organização poderiam ser expulsos por abuso, assédio e discriminação. Polanski e Cosby foram os primeiros a ser enquadrados neste código.

    Leia mais
  • Etc,  Filme

    Milos Forman (1932 – 2018)

    14 de abril de 2018 /

    O cineasta Milos Forman, vencedor de dois Oscars de Melhor Direção, morreu nesta sexta em Hartford, no estado americano de Connecticut, aos 86 anos. “Morreu em paz, rodeado por sua família e seus amigos íntimos”, disse a viúva do diretor às agências de notícia. A causa da morte, definida como uma “breve doença”, não foi divulgada. Famoso por clássicos do cinema americano, Forman era tcheco. Nasceu em 18 de fevereiro de 1932, na cidade de Caslav, perto de Praga, e perdeu seus pais nos campos de concentração nazistas durante a 2ª Guerra Mundial, vítimas do Holocausto. Sua carreira como cineasta começou nos anos 1960, em meio à nova onda cinematográfica que desafiava o regime comunista da então Tchecoslováquia. Nesse período, rodou longas como “Os Amores de uma Loira” (1965), drama feminista estrelado por sua bela ex-cunhada Hana Brejchová, e “O Baile dos Bombeiros” (1967), no qual denunciou a burocracia da sociedade comunista. Esta fase de inovação no cinema da Tchecoslováquia durou até 1968, quando a repressão soviética esmagou com tanques a Primavera de Praga. Forman se exilou nos Estados Unidos, onde deu continuidade a sua carreira com “Procura Insaciável” (1971), uma comédia sobre pais que procuram a filha que fugiu de casa, premiada no Festival de Cannes. Em 1975, veio o reconhecimento da Academia com “Um Estranho no Ninho”, filme em que Jack Nicholson se vê preso num hospício. A denúncia dos abusos do tratamento psiquiátrico conquistou cinco prêmios no Oscar: Melhor Filme, Ator (Nicholson), Atriz (Louise Fletcher), Roteiro Adaptado e, claro, Diretor. Seus filmes seguintes foram o musical “Hair” (1979), adaptação do espetáculo homônimo da Broadway e marco da contracultura hippie, e o drama “Na Época do Ragtime” (1981), que lidava com racismo na era do jazz. Mas foi por outro tipo de música que Forman voltou a conquistar um Oscar. A Academia ficou novamente a seus pés com “Amadeus” (1984), sobre a rivalidade intensa entre o jovem prodígio da música erudita Wolfgang Amadeus Mozart e o compositor italiano Antonio Salieri. As filmagens aconteceram em Praga, marcando seu primeiro retorno a seu país natal desde 1968. Além do Oscar de Direção, o longa venceu mais sete categorias, incluindo Melhor Filme. Ele deu muito azar em seu projeto seguinte, “Valmont – Uma História de Seduções” (1989), por ter sido precedido por “Ligações Perigosas” (1988), adaptação da mesma obra de Choderlos de Laclos. Mas sacudiu a poeira com “O Povo contra Larry Flint”, cinebiografia do editor da revista masculina Hustler, que defendia o direito à liberdade de expressão – o tema mais importante de sua filmografia. O longa lhe rendeu sua última indicação ao Oscar, em 1997, além de um Globo de Ouro. Forman completou sua filmografia americana com mais duas cinebiografias: “O Mundo de Andy” (1999), com Jim Carrey como o comediante Andy Kauffman, que lhe rendeu o Leão de Prata no Festival de Berlim, e “Sombras de Goya” (2006), com Stellan Skarsgård no papel do pintor Francisco de Goya, retratado em meio aos horrores da inquisição espanhola. Após estes trabalhos, ele voltou a Praga, finalmente livre do comunismo, e retomou contato com as referências culturais de sua juventude. Forman retomou literalmente suas raízes, decidindo filmar uma comédia musical tcheca de 1965, que ele próprio já havia adaptado para a TV do país em 1966, agora na companhia dos filhos, como a compartilhar sua história de vida. O resultado, “Dobre Placená Procházka” (2009), foi seu último filme.

    Leia mais
  • Etc

    Academia responsável pelo Oscar inocenta seu presidente de acusação de assédio

    28 de março de 2018 /

    A queixa de assédio sexual contra John Bailey, presidente da Academia de Artes e Ciências Cinematográficas dos Estados Unidos, foi rejeitada e ele continuará a servir como presidente da organização responsável pelo Oscar. “O Comitê decidiu por unanimidade que este assunto não merece nenhuma ação adicional”, disse a Academia em comunicado emitido na noite de terça (27/3). “Os resultados e recomendações do comitê foram reportados à Diretoria, que endossou sua recomendação. John Bailey permanece Presidente da Academia”. A declaração refere-se a uma investigação realizada por um comitê formado após uma queixa de assédio sexual ter sido apresentada contra o presidente da Academia. Enquanto a Academia disse que “levou a acusação muito a sério”, o comitê não encontrou nada que a comprovasse, nem outras reclamações de assédio, embora a revista Variety tenha mencionado três acusações. Bailey foi figura importante nos últimos meses por defender as vítimas de assédio e abuso sexual em Hollywood, inclusive expulsando da Academia o produtor Harvey Weinstein, acusado de assédio e estupro por mais de uma centena de mulheres, e por administrar a substituição do ator Casey Affleck, que também foi denunciado por assédio, na entrega do Oscar 2018 de Melhor Atriz neste ano. Em dezembro, a Academia divulgou um código de conduta apontando que os membros da organização poderiam ser expulsos por abuso, assédio e discriminação. Caso as acusações sejam acatadas pela Academia, o presidente será julgado pelo Conselho dos Governadores, composto por 51 pessoas responsáveis pela visão estratégica da organização. O atual presidente da Academia viveu seu auge como diretor de fotografia nos anos 1980, em filmes como “Gente Como a Gente” (1980), “Gigolô Americano” (1980), “A Marca da Pantera” (1982), “O Reencontro” (1983), “Mishima: Uma Vida em Quatro Tempos” (1985) e “A Encruzilhada” (1986). Ele nunca recebeu indicação ao Oscar, mas venceu um prêmio especial do Festival de Cannes, de Contribuição Artística por “Mishima”.

    Leia mais
 Mais Pipoca
Mais Pipoca 
@Pipoca Moderna 2025
Privacidade | Cookies | Facebook | X | Bluesky | Flipboard | Anuncie