PIPOCAMODERNA
Pipoca Moderna
  • Filme
  • Série
  • Reality
  • TV
  • Música
  • Etc
  • Filme
  • Série
  • Reality
  • TV
  • Música
  • Etc

Nenhum widget encontrado na barra lateral Alt!

  • Etc,  Filme

    Uma Thurman revela acidente que a fez crer que Tarantino queria matá-la

    3 de fevereiro de 2018 /

    Além de relatar ter enfrentado violento assédio sexual de Harvey Weinstein, Uma Thurman revelou ao jornal The New York Times que sofreu um acidente muito grave durante as filmagens de “Kill Bill”, a ponto de achar que Quentin Tarantino estava tentando matá-la. O acidente aconteceu logo após ela contar pela segunda vez para Tarantino que odiava Weinstein desde que tinha sido assediada, o que fez o cineasta ir tirar satisfações com o produtor. Ela relata que, em seguida, começaram as filmagens de “Kill Bill”. E ela percebeu uma agressividade maior que o comum da parte do diretor. Tarantino teria feito questão de agredi-la pessoalmente, cuspindo na sua cara, na cena em que Michael Madsen faz isso no filme, e a enforcando com uma corrente, na cena de luta contra Chiaki Kuriyama. Na última semana de produção, Tarantino a pressionou a realizar uma cena num carro que uma dublê poderia fazer. Ela se recusou, por não se considerar boa motorista e por ser alertada sobre problemas no veículo pela equipe técnica, mas o diretor não queria perder tempo e lhe garantiu que tudo estava bem com o carro e com a estrada, que ela só precisava acelerar em linha reta. Entretanto, isso acabou não sendo verdade. O carro rodopiou e bateu numa árvore, deixando a atriz presa nas ferragens. “O volante estava na minha barriga e as minhas pernas presas debaixo de mim”, ela contou, dizendo ter sentido que poderia ter ficado paralisada. Sofreu traumatismos e danos irreversíveis no pescoço e nos joelhos. “Quentin e eu tivemos uma enorme discussão, e eu o acusei de tentar me matar”, ela disse. Isso deixou o cineasta nervoso. Foi a vez de Ethan Hawke, então casado com Uma Thurman, ir até o set para confrontar o diretor. “Cara, ela é uma grande atriz e não uma dublê”, disse o ator, que foi entrevistado pelo Times, revelando que Tarantino ficou “muito arrependido e pediu perdão”. Aquele incidente revelou para a atriz até que ponto ia a “desumanização” no meio cinematográfico, colocando vidas em perigo. “Harvey me atacou [sexualmente], mas isso não me matou. O que me afetou mesmo foi o acidente, foi sentir que tinha sido agredida de tal forma que ficara vulnerável”, ela disse. “E apenas para que o diretor fizesse um take barato”. Ela exigiu ver as filmagens do acidente, mas nem Tarantino nem Weinstein permitiram. Apesar disso, ela e Tarantino precisaram promover “Kill Bill” juntos. E as brigas pessoais se intensificaram, a ponto de sepultarem a parceria da dupla. Logo em seguida, Tarantino filmou um filme de acidentes de carros, “À Prova de Morte” (2007), em que mulheres morriam de todas as formas em batidas de veículos. O filme promoveu Zoë Bell, dublê de Uma, a atriz principal. Uma continuou exigindo as filmagens durante anos, mas só conseguiu pegá-las recentemente, após o escândalo sexual de Weinstein vir à tona. Tarantino teria ficado pasmo com a extensão dos abusos do produtor e lhe cedeu as filmagens. A atriz forneceu um vídeo do acidente ao jornal – que pode ser visto abaixo. Ela diz que nunca se recuperou fisicamente. E com isso sua carreira sofreu. “Eu caí de colaboradora criativa e protagonista à condição de uma ferramenta quebrada”, comparou. “Mas Quentin finalmente mostrou arrependimento depois de 15 anos, certo?”, disse, referindo-se à entrega do vídeo. “Não que isso importe agora, com meu pescoço permanentemente danificado e meus joelhos quebrados”. Para Uma, a decisão de revelar essa história, tantos anos depois, tem a ver com o contexto de acerto de contas em curso em torno da violência contra as mulheres. Procurado, Quentin Tarantino não respondeu à reportagem do Times. Logo após as denúncias de assédio de Weinstein se tornarem conhecidas, o diretor confessou ao jornal que sabia de alguns casos. “Eu sabia o suficiente para fazer mais do que eu fiz. Existia mais do que apenas rumores ou fofocas normais. Eu não sabia de ouvir falar. Eu sabia que ele tinha feito algumas dessas coisas”, contou Tarantino. “Eu gostaria de ter tomado alguma atitude contra o que ouvi. Se eu tivesse feito o que podia ser feito, não deveria mais trabalhar com ele”.

    Leia mais
  • Etc

    Uma Thurman denuncia violência sexual sofrida nas mãos de Harvey Weinstein

    3 de fevereiro de 2018 /

    A atriz Uma Thurman se juntou à lista de mulheres que acusam o produtor Harvey Weinstein de assédio, abuso e violência sexual. Em entrevista publicada nesta sábado (3/2) no jornal The New York Times, a atriz disse que Weinstein a atacou sexualmente em 1994, num quarto de hotel em Londres, após a avant-première inglesa de “Pulp Fiction” (1994), de Quentin Tarantino. O filme foi produzido e distribuído pela Miramax, empresa de Weinstein. “Ele me empurrou para baixo. Tentou se enroscar em mim. Tentou se expor. Fez várias coisas desagradáveis, mas, na realidade, não se esforçou muito para me imobilizar. Foi mais como se eu fosse um animal se contorcendo para entrar ali. Como uma lagartixa”, descreveu a atriz. Antes disso, Uma Thurman relatou um primeiro incidente, num hotel de Paris. Na ocasião, ele teria vestido um roupão de banho durante uma reunião sobre um projeto e a quis levar a uma sauna. Quando ela questionou o motivo, o produtor ficou “nervoso” e foi embora. Ela contou que era amiga da família de Weinstein, especialmente da primeira mulher do produtor, Eve Chilton, e que estranhou o fato dele assediá-la. Até a situação escalar em Londres, quando ameaçou contar tudo. Uma marcou um encontro com Weinstein para conversar sobre o incidente, onde desabafou. Disse que, se ele tratasse outras mulheres da mesma forma, “perderia a sua carreira, reputação e família.” A atriz afirma não se lembrar do que ocorreu depois. Uma amiga que a esperava na entrada do hotel revelou que ela apareceu “com os olhos doidos e totalmente fora de controle”. A amiga afirmou que, na ocasião, Uma disse que Weinstein tinha ameaçado acabar com a sua carreira. Após este incidente, ela continuou tendo que conviver com o produtor em eventos sociais, mas passou a considerá-lo seu inimigo. A Miramax continuou produzindo filmes da atriz, inclusive os dois volumes de “Kill Bill”, dirigidos por Tarantino em 2003 e 2004. Em nota à revista The Hollywood Reporter, um porta-voz de Weinstein admitiu que ele passou uma “cantada desajeitada” na atriz, mas negou tê-la assediado fisicamente, acrescentando que essa é a primeira vez que ele ouve falar na história e se disse espantado dela decidir compartilhá-la depois de 25 anos. Weinstein deve estar mesmo muito espantado, pois também ouviu falar pela primeira vez de outras 50 histórias similares. Durante a avalanche de denúncias de assédio sexual contra o produtor, no ano passado, Uma Thurman chegou a sugerir em pelo menos duas ocasiões que tinha uma história para contar. Durante o Dia de Ação de Graças, ela agradeceu no Instagram que o escândalo que acabou com a carreira de Weinstein estivesse acontecendo devagar. “Você não merece uma bala”, ela disparou.

    Leia mais
  • Etc

    Agente de Halle Berry e Taraji P. Henson é acusado de assédio por nove mulheres

    2 de fevereiro de 2018 /

    Nove mulheres acusaram o agente de talentos Vincent Cirrincione de assédio e avanços sexuais indesejados durante um período de duas décadas. As denúncias contra o empresário das carreiras de Halle Berry e Taraji P. Henson foram publicadas pelo jornal The Washington Post. De acordo com a reportagem, Cirrincione usa o nome de suas estrelas famosas há duas décadas para se apresentar “como uma porta de entrada para atrizes negras” e assim “atacar jovens mulheres negras que procuravam ingressar em Hollywood”. Uma das mulheres, Tamika Lamison, conta que ela tinha 27 anos e era uma atriz de teatro de Nova York, quando teve uma audição com Cirrincione em 1996. O encontro “de negócios” terminou quando ele a agarrou, a beijou à força e disse que a aceitaria como cliente em troca de sexo. Três das mulheres o acusam de exigir sexo como condição para representá-las. Quando elas recusaram, ele não as aceitou como clientes. Uma quarta, de acordo com o Post, disse que o empresário se ofereceu para explodir sua carreira por sexo mensal, e uma quinta disse que ele se masturbava na frente dela “em seu escritório durante os anos em que a empresariou”. As alegações de conduta inadequada vão de 1993 a 2011. Cirrincione abordou as acusações com uma declaração encaminhada ao jornal, em que confirma ter se relacionado com as mulheres, mas nega os assédios, dizendo que os relacionamentos foram consensuais. “Vivemos em um momento em que os homens estão sendo confrontados com uma oportunidade muito real de assumir a responsabilidade por suas ações. Eu apoio esse movimento de todo o coração. Eu tive clientes e funcionárias femininas em toda minha carreira. Eu criei uma reputação por avançar as carreiras das mulheres de cor. “Eu tive casos enquanto estava em relacionamentos sérios, alguns que agora me envergonho de dizer que estão vindo à luz e nublando meu passado e minha reputação. Posso dizer sem dúvida que nunca usei favores, sexuais ou de outra forma, como motivo para administrar qualquer pessoa. Quero deixar claro que nenhum desses relacionamentos deixou de ser consensual. “Eu assumo a responsabilidade pela minha parte na situação e não estou aqui para diminuir os sentimentos ou experiências de ninguém. Peço desculpas a essas mulheres, meus parceiros do passado e do presente, meus clientes e funcionários pela dor que isso está trazendo. Tinha a impressão de ter vivido como um homem que servia de apoio para as mulheres. É com um coração pesado que vejo agora que eu estava errado”. Nenhuma das nove mulheres faz acusações de estupro ou outras alegações criminais. Seis escolheram não publicar seus nomes. As mulheres disseram ao Post que ficaram em silêncio durante anos por medo de repercussões na carreira. Halle Berry também deu uma declaração sobre a situação. Integrante da iniciativa de Time’s Up, de apoio à vítimas de assédio, a atriz terminou seu relacionamento profissional com Cirrincione há três anos. Ela disse ao Post que cortou seus laços com o agente após saber de uma acusação de falta de conduta. “Há cerca de três anos, uma mulher foi ao rádio dizer que o atente de Halle Berry tinha sido sua pior experiência de ‘teste do sofá’. Essa notícia literalmente me congelaram. Eu imediatamente confrontei Vince sobre isso e ele negou completamente. Mas mesmo com sua negação, meu espírito continuou incomodado e, com a possibilidade de que fosse verdade, acabei imediatamente com nossa relação de mais de 25 anos”. Berry disse que o agente nunca fez nenhum ato inadequado contra ela, desde que começaram a trabalhar juntos em 1988. Por sua vez, Taraji P. Henson, que tem a carreira administrada pelo agente há duas décadas, disse ao Post que “nunca ouviu falar de nenhum comportamento inadequado de Cirrincione”. “Nunca tive nenhum problema com isso em qualquer nível”, disse Henson. “Ele sempre me respeitou totalmente”. Ela disse que considerava Cirrincione como uma “figura paterna”, que às vezes pagava seu aluguel e a taxa de matrícula da escola de seu filho quando seu salário não dava conta de todas as despesas. “Ele viu uma mãe solteira tentando fazer seus sonhos se tornar realidade, e ele apoiou isso”, disse Henson. “Ele assinou cheques e não pediu nada em troca. Isso não veio de alguém assustador. Ao contrário, ele me empoderou. Eu amo este homem por ter acreditado em mim.” O Post informa que Cirrincione também é parceiro nas produções de Henson, e que a profissional de relações públicas da atriz, Pam Sharp, é namorada de longa data do agente.

    Leia mais
  • Filme

    Festival de Berlim barra filmes de assediadores denunciados, mas esquece o condenado Kim Ki-duk

    2 de fevereiro de 2018 /

    O diretor do Festival de Berlim, Dieter Kosslick, afirmou nesta sexta-feira (2/2) que a programação deste ano barrou a inclusão de filmes com a participação de pessoas acusadas de abusos ou assédio sexual, em concordância com a campanha #MeToo. Em um encontro com a Associação da Imprensa Estrangeira na Alemanha, Kosslick não quis citar os títulos recusados nem os nomes dos envolvidos, mas confirmou que retirou do evento filmes que pretendia exibir. “São menos de cinco”, especificou o diretor. Kosslick destacou a importância do debate aberto pela campanha #MeToo, que começou com as denúncias de abuso sexual contra um dos produtores mais poderosos de Hollywood, Harvey Weinstein. Apesar disso, ele afirmou que não pode garantir que entre os 400 filmes que serão exibidos não exista alguém que possa virar alvo de denúncias. “Vamos aguardar ver o que acontecerá. Espero que não aconteça nada sério com os filmes que escolhemos”, apontou. Entretanto, algo “sério” já aconteceu com o diretor sul-coreano Kim Ki-duk, presente na mostra Panorama com seu novo filme “Human, Space, Time and Human”. Ele não foi apenas denunciado, mas condenado por agredir uma atriz durante a produção do longa “Moebius” em 2013. Kim Ki-duk já venceu o prêmio de Melhor Direção do Festival de Berlim com “Samaritana” (2004). Vale lembrar que o Festival de Berlim também premiou Roman Polanski como Melhor Diretor há bem pouco tempo. Foi em 2010, por “Escritor Fantasma”. O prêmio foi especialmente significativo, porque reconheceu o cineasta logo após sua detenção na Suíça, por mais de 200 dias, a pedido da promotoria de Los Angeles. Na ocasião, havia a expectativa de que ele fosse extraditado para os EUA, onde seria julgado por estupro de menor – o caso de Samantha Geimer, de 1977. Mas Polanski acabou libertado, após campanha de várias celebridades e intelectuais, e seu filme bastante comemorado em Berlim. Para Kosslick, o debate é “difícil”, principalmente quando se analisa a possibilidade de separar a obra de arte do seu autor, quando este é alvo de graves acusações de assédio ou abusos sexuais. Entre os filmes que já terminaram as filmagens e poderiam figurar no festival, mas não foram incluídos, estão “A Rainy Day in New York”, de Woody Allen, e “The House That Jack Built”, de Lars von Trier. O Festival de Berlim 2018 começa em 15 de fevereiro, com a exibição de “Isle of Dogs”, animação de Wes Anderson, e termina dia 25, com a entrega dos Ursos de Ouro e Prata.

    Leia mais
  • Etc

    Rose McGowan diz que outro famoso de Hollywood a molestou quando era menor

    2 de fevereiro de 2018 /

    Rose McGowan revelou que Harvey Weinstein não é o único “monstro” de sua vida. Em entrevista diante de uma plateia em Nova York, conduzida pelo jornalista Ronan Farrow sobre seu livro de memórias “Brave”, lançado nesta semana nos Estados Unidos, a atriz de 44 anos confirmou que, antes de Weinstein, sofreu outro abuso. Mas demorou a entender do que se tratava, pois ainda era menor de idade. Na conversa, Farrow trouxe à tona a nova denúncia, que não foi mencionada no livro da atriz. Segundo seu relato, trata-se de outro nome “proeminente” de Hollywood, que teria se aproveitado de McGowan no começo da carreira, quando ela adolescente. A atriz explicou que só percebeu que havia sofrido um abuso duas semanas depois que os casos de Weinstein começaram a ser divulgados. A partir dos relatos de outras colegas, passou a lembrar da situação com outros olhos e entender melhor o que havia acontecido na época. “Acho que fui molestada”, foi sua conclusão. “Este homem me pegou quando eu tinha 15 anos. Ele me levou para sua casa e me mostrou um filme erótico que havia gravado para o [canal pago] Showtime, sob um pseudônimo. E depois ele fez sexo comigo”, afirmou a atriz. McGowan já tinha compartilhado anteriormente a identidade do abusador com Farrow e o jornalista perguntou se ela estava pronta para tornar o nome público. “Em geral? Claro”, disse Rose. “Mas não neste momento, já tive um grande dia”. Ela acrescentou que é uma “questão de tempo” até estar pronta para revelar quem foi o “famoso” que se aproveitou dela.

    Leia mais
  • Etc

    Lançada no cinema por Woody Allen, Hayley Atwell renega o diretor

    31 de janeiro de 2018 /

    Mais uma atriz diz que não voltará a trabalhar com Woody Allen. A britânica Hayley Atwell, mais conhecida pelo papel de Agente Carter nas séries e filmes da Marvel, afirmou ao jornal The Guardian que se solidariza com as denúncias de Dylan Farrow, que acusa o pai adotivo de tê-la abusado quando tinha sete anos, e não pretende filmar novamente com o diretor. Ironicamente, Hayley foi lançada no cinema por Woody Allen, no filme “O Sonho de Cassandra” (2007). Na entrevista para o jornal, ela também descreveu a experiência como estranha. “Nunca falei sobre isso. Foi meu primeiro filme e não me senti dirigida por ele em momento algum. Não tivemos qualquer tipo de relacionamento, o que é ok, mas bizarro. Era uma grande oportunidade, então fiz o melhor que pude e fui embora. Não sabia na época o que sei agora. Se eu trabalharia com ele agora? Não. Me solidarizo com sua filha e ofereço minhas desculpas se meu trabalho lhe causou sofrimento de alguma forma. É empolgante poder dizer isso hoje e não entrar automaticamente numa lista negra.” O estilo frio da direção de Woody Allen também foi recentemente criticado por Marion Cotillard, estrela de “Meia Noite em Paris” (2011), que também declarou que não voltará a trabalhar com o diretor. “Não acho que ele me convidaria novamente, pois a experiência que tivemos foi bastante bizarra. Admiro parte de sua obra, mas não houve conexão alguma no set. Se ele me chamasse hoje eu questionaria mais, investigaria profundamente. Não sei, sou ignorante a respeito dessa história e só sei que dói ver o sofrimento alheio”. Várias publicações, como os jornais americanos The New York Times, The New York Post, o inglês Daily Mail e o espanhol El País publicaram artigos no domingo (28/1), em que revelam que o diretor está enfrentando dificuldades para conseguir que atores se comprometam com seu próximo filme. Não só isso, a Amazon estaria querendo encerrar seu acordo de distribuição com Allen. E o novo longa já filmado do diretor, “A Rainy Day in New York”, tende a nem sequer ser lançado, pois vários atores que participaram da produção agora se recusam a promovê-lo. Woody Allen sempre negou as acusações de que tivesse agido de forma imprópria com a filha. Mas Dylan retomou as denúncias de 1992 no rastro do #MeToo e prometeu, entre lágrimas, não parar até destruir a carreira de Woody Allen – como disse numa recente e emocional entrevista televisiva. Ela vem assediando atores que trabalharam com o pai adotivo para cobrar que o reneguem. E os que não o fazem são constrangidos por ela, como aconteceu recentemente com Justin Timberlake.

    Leia mais
  • Série

    Diane Lane e Greg Kinnear entram na última temporada de House of Cards

    31 de janeiro de 2018 /

    A Netflix anunciou duas novidades no elenco da 6ª e última temporada de “House of Cards”, que voltou a ser gravada, três meses após as denúncias de assédio sexual que causaram a demissão do ator Kevin Spacey. A atriz Diane Lane (“Batman vs Superman”) e Greg Kinnear (“Melhores Amigos”) entraram na atração. Eles interpretarão irmãos, mas seus papéis não tiveram maiores detalhes divulgados. O personagem de Spacey, o Presidente Frank Underwood, não deve aparecer na temporada final, que será protagonizada por Robin Wright, intérprete de Claire Underwood, sua esposa na série. A produção também confirmou os retornos de Michael Kelly, Jayne Atkinson, Patricia Clarkson, Constance Zimmer, Derek Cecil, Campbell Scott e Boris McGiver para os episódios finais. Ainda não há data prevista para a estreia da 6ª temporada, que, com apenas oito capítulos, também será a menor de “House of Cards”.

    Leia mais
  • Etc

    Harvey Weinstein usa Ben Affleck para desmentir Rose McGowan sobre abuso

    31 de janeiro de 2018 /

    O produtor Harvey Weinstein, que tinha sumido da face da Terra após sofrer uma avalanche de denúncias de abusos sexuais, voltou à tona. Por meio de seu advogado Ben Brafman, ele decidiu se pronunciar contra as alegações de Rose McGowan, que detalhou ter sido estuprada por Weinstein em seu livro de memórias, “Brave”. Weinstein nega as acusações de violação da atriz, afirmando que ambos tiveram um encontro consensual durante o Festival de Sundance de 1997. E para provar, seu advogado divulgou emails trocados entre ele, Ben Affleck e Jill Missick, que era empresária da atriz no período. O material contradiz a versão do livro de McGowan. No livro, a atriz diz que foi ao quarto de hotel de Weinstein para discutir um papel num filme, quando o produtor a puxou para a jacuzzi e a despiu, obrigando-a a fazer sexo oral. Depois disso, McGowan diz ter ido para uma sessão fotográfica com Ben Affleck para promover um lançamento – os dois trabalharam juntos em “Indo Até o Fim” (1997) e “Fantasmas” (1998). O ator teria presenciado o estado abalado da atriz e quando a questionou, ela contou o que tinha acontecido. Affleck ainda teria dito algumas palavras que deixavam implícito seu conhecimento de outros casos de abusos de Weinstein. Num email divulgado pelo advogado de Weinstein – e escrito em 26 de julho, antes de surgirem as denúncias contra o produtor – , Affleck nega que McGowan tenha lhe falado sobre a alegada violação. “Ela nunca me disse nem eu nunca entendi que ela tivesse sido atacada por qualquer um. Qualquer declaração em contrário é falsa. Não tenho conhecimento de nada que Rose fez ou alegou ter feito”, diz a mensagem enviada ao produtor. Em outro email, a ex-agente de McGowan, Jill Missick, diz que a atriz tinha lhe contado que entrou por vontade própria na jacuzzi de Weinstein, na noite em que foi convidada a ir a seu quarto, mas que se arrependeu dessa decisão. “Quando nos encontramos no dia seguinte, ela me contou, de forma hesitante, que durante a reunião naquela noite entrou na banheira de hidromassagem com o Sr. Weinstein. Ela foi muito clara de que entrar na banheira foi algo que fez de forma consensual e que, em retrospetiva, era algo de que se arrependia de ter feito”. Após estas revelações, Rose McGowan foi ao Twitter responder diretamente a Weinstein. A mensagem furiosa não é para os fracos de coração: “F*da-se você, seu maldito escroto perdedor dos infernos. Você vai queimar. Você vai ser um terno vazio dentro de um caixão. Espero que você suma do planeta, seu b*sta”. Veja sem asteriscos abaixo. Fuck you you fucking douche bag loser from hell. You will burn. You will be an empty suit coffin. You go fall off the planet you fuck. #RoseArmy BREATHE FIRE let motherfucker but https://t.co/tJq4M5lwiH — rose mcgowan (@rosemcgowan) January 31, 2018

    Leia mais
  • Etc

    Rose McGowan detalha abuso de Harvey Weinstein em seu livro de memórias

    31 de janeiro de 2018 /

    A atriz Rose McGowan publicou na terça-feira (30/1) seu livro de memórias, em que detalha o abuso sexual cometido por Harvey Weinstein. Intitulado “Brave” (Valente, em tradução literal), o livro da estrela da série “Charmed” e de filmes como “Planeta Terror” (2007) e “Conan, o Bárbaro” (2011) descreve um episódio que teria acontecido em 1997, durante o Festival de Cinema de Sundance. Rose McGowan tinha 23 anos quando Weinstein a convocou para uma reunião de trabalho a ser realizada em um restaurante, mas que foi transferida para o quarto de hotel do produtor. Ao fim de meia-hora de conversa, Weinstein a despiu e a obrigou a fazer sexo oral na jacuzzi. “Eu me senti muito suja. Eu tinha sido estuprada e estava triste até as profundezas do meu ser. Fiquei pensando que ele esteve sentado atrás de mim no cinema na noite que antecedeu (o estupro). Não era minha responsabilidade, mas era como se eu tivesse feito algo para tentá-lo. Isso me fez sentir ainda mais doente e suja”, escreveu. A atriz, que se refere no seu livro a Weinstein como “o monstro”, disse ter contado o que aconteceu ao ator Ben Affleck, com quem trabalhou em “Indo Até o Fim” (1997) e “Fantasmas” (1998). “Eu disse a ele para parar de fazer isso”, teria respondido o ator, segundo a versão de McGowan, que não foi confirmada por Affleck. Weinstein pagou posteriormente US$ 100 mil a McGowan em um acordo que a impedia de denunciá-lo. Por conta desse acordo, ela não quis ser entrevistada pelo jornal New York Times para a reportagem que denunciou o produtor em outubro do ano passado, embora seu nome tivesse sido citado no texto. Ela também não se pronunciou na reportagem da revista New Yorker, publicada logo em seguida com denúncias mais graves, inclusive de estupro. Mas após o escândalo sexual se tornar público, tornou-se uma das vozes mais estridentes do movimento #MeToo no Twitter.

    Leia mais
  • Etc

    Diane Keaton defende Woody Allen com resgate de entrevista da época do suposto abuso

    30 de janeiro de 2018 /

    Alec Baldwin não é o único que acha que a onda recente de repúdio a Woody Allen é “injusta e triste”. A atriz Diane Keaton, parceira de longa data do diretor, publicou no Twitter uma antiga entrevista em que Allen aborda as acusações de Dylan Farrow. Produzido na época em que o suposto abuso teria acontecido, o especial do programa “120 Minutes” traz o diretor afirmando aquilo que sempre disse: que é inocente e que sua ex-mulher Mia Farrow plantou a ideia do abuso para prejudicá-lo. “Woody Allen é meu amigo e continuo acreditando nele”, escreveu a atriz. “Pode ser do interesse de todos conferir a entrevista do ’60 Minutes’ de 1992 para ver o que acham”. O tuíte de Keaton se junta aos de Alec Baldwin, que comparou Dylan Farrow com a personagem de “O Sol É para Todos”, que mente sobre um estupro, levando um homem negro inocente à prisão. A opinião da atriz também se contrapõe ao movimento coletivo de repúdio ao diretor, embalado pelo movimento #MeToo, que fez com que Timothée Chalamet e Rebecca Hall se vissem compelidos a doar seus salários após participarem do filme mais recente de Allen, “A Rainy Day in New York”. Outros, incluindo Colin Firth, Greta Gerwig, Marion Cotillard e Mira Sorvino, disseram que se arrependeram de trabalhar com ele e não voltarão a fazer isso novamente, enquanto Kate Winslet preferiu mencionar “certos cineastas” no mesmo contexto. Woody Allen sempre negou as acusações de que tivesse agido de forma imprópria com a filha. Mas Dylan retomou as denúncias no rastro do #MeToo e prometeu, entre lágrimas, não parar até destruir a carreira de Woody Allen – como disse numa recente e emocional entrevista televisiva. Ela vem assediando atores que trabalharam com o pai adotivo para cobrar que o reneguem. E os que não o fazem são constrangidos por ela, como aconteceu recentemente com Justin Timberlake. Por conta disso, Allen estaria enfrentando dificuldades para conseguir que atores se comprometam com seu próximo filme. Não só isso. Diversos artigos publicados no domingo (28/1) apontaram que a carreira do diretor pode ter chegado a um encruzilhada, com a Amazon querendo encerrar o acordo de distribuição de suas obras, a ponto do lançamento do já filmado “A Rainy Day in New York” correr o risco de ser cancelado. Esta enorme repercussão negativa motivou Diane Keaton a resgatar a antiga entrevista, que pode ser vista abaixo. Woody Allen is my friend and I continue to believe him. It might be of interest to take a look at the 60 Minute interview from 1992 and see what you think. https://t.co/QVQIUxImB1 — Diane Keaton (@Diane_Keaton) January 29, 2018

    Leia mais
  • Etc

    Kate Winslet se diz arrependida por ter trabalhado com “certos cineastas”

    29 de janeiro de 2018 /

    A atriz Kate Winslet resolveu se manifestar neste domingo (28/1), durante homenagem por sua carreira na premiação do London Critic’s Circle, a associação dos críticos de Londres, afirmando ter “amargos arrependimentos” de aceitar trabalhar como “certos cineastas”. Sem citar nomes, a atriz afirmou que são diretores, produtores e homens poderosos que por décadas ganharam prêmios e foram aplaudidos por seus trabalhos na indústria. Ela já trabalhou com Harvey Weinstein, no filme “Almas Gêmeas” (1994) e “O Leitor” (2008), pelo qual ela ganhou o Oscar, e recentemente com Woody Allen, no filme “Roda Gigante” (2017). “Ficou claro para mim que, não dizendo nada, eu poderia estar aumentando a angústia de muitas mulheres e homens corajosos. Abuso sexual é crime”, disse.

    Leia mais
  • Filme

    Alec Baldwin ataca Dylan Farrow em defesa de Woody Allen

    29 de janeiro de 2018 /

    O ator Alec Baldwin voltou a defender Woody Allen no Twitter. Baldwin, que trabalhou em três filmes de Allen, já tinha dito que considera o ataque público ao diretor “injusto e triste”. Agora, decidiu contra-atacar Dylan Farrow, que acusa o diretor de ter abusado dela em 1992, quando tinha sete anos de idade. Em uma postagem de domingo (28/1), Baldwin comparou a filha adotiva de Allen à personagem Mayella, de “O Sol É para Todos”, que mente sobre um estupro, levando um homem negro inocente à prisão. Por meio do Twitter oficial de sua fundação, o ator escreveu: “Uma das armas mais eficientes que Dylan Farrow tem em seu arsenal é a ‘persistência da emoção’. Como Mayella em ‘O Sol É Para Todos’, suas lágrimas e apelos são feitos para constranger você a acreditar na história dela. Mas eu preciso mais do que isso antes de destruir alguém, independentemente da sua fama. Preciso de muito mais”. “Dizer que Dylan Farrow está falando a verdade é dizer que Moses Farrow [irmão dela] está mentindo. Qual dos filhos de Mia herdou o gene da honestidade, e qual não?”, continuou. Dylan há anos afirma que foi abusada pelo pai quando tinha sete anos – e detalhou o incidente em uma entrevista recente. Já seu irmão Moses, que se distanciou da família, nega que ela tenha sido abusada, afirmando que ela sofreu lavagem cerebral da mãe, Mia Farrow. Woody Allen sempre negou as acusações de que tivesse agido de forma imprópria com a filha. Mas Dylan fez as acusações ressurgirem em meio à campanha #MeToo, de denúncia de assédios, e prometeu, entre lágrimas, não parar até destruir a carreira de Woody Allen, numa recente e emocional entrevista televisiva. Ela vem assediando atores que trabalharam com o pai adotivo para cobrar que o reneguem. E os que não o fazem são constrangidos por ela, como aconteceu recentemente com Justin Timberlake. Assim, Dylan vem conseguindo seu objetivo. Diversos artigos publicados no domingo apontaram que a carreira do diretor pode ter chegado a um encruzilhada. Allen estaria enfrentando dificuldades para conseguir que atores se comprometam com seu próximo filme. Não só isso, a Amazon estaria querendo encerrar o acordo de distribuição de suas obras. E o novo longa já filmado do diretor, “A Rainy Day in New York”, pode nem sequer ser lançado, pois vários intérpretes que participaram da produção agora se recusam a promovê-lo. 1 of the most effective things Dylan Farrow has in her arsenal is the “persistence of emotion.” Like Mayella in TKAM, her tears/exhortations r meant 2 shame u in2 belief in her story. But I need more than that before I destroy some1, regardless of their fame.I need a lot more. — ABFoundation (@ABFalecbaldwin) January 28, 2018 To say that @RealDylanFarrow is telling the truth is to say that @MosesFarrow is lying.Which of Mia’s kids got the honesty gene and which did not?https://t.co/vpPhe5VFcG — ABFoundation (@ABFalecbaldwin) January 28, 2018 If my defense of Woody Allen offends you, it’s real simple.Unfollow.Condemn.Move on. — ABFoundation (@ABFalecbaldwin) January 28, 2018

    Leia mais
  • Filme

    Carreira de Woody Allen pode ter chegado ao fim

    29 de janeiro de 2018 /

    A pressão de Dylan Farrow, que afirmou sua intenção de destruir a carreira de Woody Allen em sua recente e emocional entrevista televisiva, na qual cobrou atores e produtores que continuam trabalhando com seu pai, após ela acusá-lo de abuso sexual por mais de 20 anos, pode já ter conseguido seu objetivo. Várias publicações, como os jornais The New York Times, The New York Post, o inglês Daily Mail e o espanhol El País publicaram artigos no domingo (28/1), em que revelam que o diretor está enfrentando dificuldades para conseguir que atores se comprometam com seu próximo filme. Não só isso, a Amazon estaria querendo encerrar seu acordo de distribuição com Allen. E o novo longa já filmado do diretor, “A Rainy Day in New York”, tende a nem sequer ser lançado, pois vários atores que participaram da produção agora se recusam a promovê-lo. “’A Rainy Day in New York’ não vai sair ou (será) eliminado pela Amazon sem qualquer exibição de imprensa ou nos cinemas”, disse à coluna Page Six, do New York Post, um executivo da indústria cinematográfica que não quis ser identificado. Selena Gomez e Timothée Chalamet, que vivem os protagonistas do longa, recentemente doaram o dinheiro que receberam por participar da produção. Selena não mencionou o assunto e teria agido de forma anônima. Mas Timothée Chalamet, indicado ao Oscar de Melhor Ator pela atuação em “Me Chame Pelo Seu Nome”, comunicou no seu Instagram que doaria o cachê para três instituições. Rebecca Hall, que também faz parte do elenco, doou seu salário e ainda disse que não voltaria a trabalhar com o diretor. Já outros integrantes do elenco do filme – Elle Fanning, Jude Law, Liev Schreiber e Diego Luna – não se manifestaram. Outras atrizes que trabalharam como Woody Allen, como Marion Cotillard, Greta Gerwig e Mira Sorvino (que inclusive venceu um Oscar por um filme do diretor), disseram publicamente que não voltarão a trabalhar com ele. O New York Times ainda citou uma profissional de casting de Hollywood, que teria informado, sob a condição de anonimato para proteger seus relacionamentos profissionais, que está recomendando a seus clientes não trabalharem com Woody Allen. Ela disse que um papel em um filme de Allen está se tornando difícil de justificar – uma escolha de carreira, que pode colocar um ator numa saia-justa pouco indicada para o currículo. A reação negativa, por sinal, não se restringe a Hollywood. A produção de uma peça baseada num filme de Woody Allen também foi cancelada, com os produtores citando “os diálogos atuais sobre má conduta e assédio sexual.” Até o momento, a Amazon também não se pronunciou oficialmente sobre o futuro de seu contrato com Allen ou o lançamento de “A Rainy Day in New York”, que não tem estreia marcada. Letty Aronson, irmã mais nova de Woody Allen e produtora de seus filmes, lembrou que a Amazon tem contrato para financiar mais um filme de Allen. Ela também disse que ele pode trabalhar com novos atores. Ou escrever livros.

    Leia mais
 Mais Pipoca
Mais Pipoca 
@Pipoca Moderna 2025
Privacidade | Cookies | Facebook | X | Bluesky | Flipboard | Anuncie