Arnold Schwarzenegger se diz “em choque e muito triste” por denúncia de abuso de Eliza Dushku
Arnold Schwarzenegger, astro de “True Lies”, manifestou-se sobre a denúncia de abuso sexual sofrido pela atriz Eliza Dushku durante as filmagens do longa de 1994, quando ela tinha 12 anos. Ela acusa o coordenador de dublês Joel Kramer de se aproveitar de sua posição na equipe para levá-la para sua piscina em seu hotel e depois boliná-la em seu quarto. “Lembro-me de como ele me deitou na cama e me prendeu com seu corpo gigantesco, e começou a se esfregar em mim”, contou Eliza em seu Facebook. O ator se manifestou no Twitter ao responder uma mensagem de seu colega Tom Arnold. “Tom, você pode apostar que nós faríamos alguma coisa [se soubéssemos]. Eu estou em choque e muito triste por Eliza, mas eu também tenho orgulho dela por ter se transformado em um grande talento e uma mulher extraordinária. Ela é muito corajosa”. Eliza interpretou a filha do personagem de Arnold Schwarzenegger e Jamie Lee Curtis em “True Lies”. Além de Schwarzenegger, também se manifestaram sobre o caso, a atriz Jamie Lee Curtis e o diretor James Cameron. E, depois da denúncia de Eliza, outras duas mulheres relataram abusos de Kramer nos anos 1980 e 1990. Kramer trabalhou como dublê de Schwarzenegger por mais de uma década, entre “Comando Para Matar” (1985) e “Batman e Robin” (1997). Diante da repercussão das denúncias, ele foi dispensado pela agência que cuidava de sua carreira, mas nega todas as acusações, as quais chama de “fabricadas”. “Com todas essas acusações, parece até que sou um monstro. Não preciso esconder nada”, declarou. Tom, you bet your ass all of us would have done something. I’m shocked and saddened for Eliza but I am also proud of her – beyond being a great talent and an amazing woman, she is so courageous. https://t.co/EJJbkdior2 — Arnold (@Schwarzenegger) 16 de janeiro de 2018
Timothee Chalamet anuncia que doará cachê recebido pelo novo filme de Woody Allen
Mais um integrante do elenco de “A Rainy Day in New York”, próximo filme de Woody Allen, anunciou que doará o cachê recebido pelo trabalho. Repetindo a iniciativa de Rebeca Hall, Timothee Chalamet decidiu destinar seus vencimentos a três instituições que combatem assédio sexual, entre elas o próprio Time’s Up, fundo criado por várias atrizes e produtoras de Hollywood para combater o assédio. Chalamet postou em seu Instagram um texto anunciando a decisão. O ator afirmou que não podia comentar sobre sua participação no longa de Woddy Allen por “questões contratuais”. No entanto, manifestou sua decisão de não querer “lucrar com a atuação no filme”. Considerado um dos grandes nomes da nova geração de Hollywood, ele é favorito ao Oscar 2018 por seu papel em “Me Chame pelo seu Nome” e também está em outro filme badalado da temporada, “Lady Bird”. As denúncias contra Harvey Weinstein e o avanço do movimento #Metoo, em que vítimas denunciam assédio, fizeram renascer as acusações de Dylan Farrow, filha de Woody Allen, que teria sofrido abuso do próprio pai aos sete anos de idade. Um dos principais denunciantes de Weinstein foi Ronan Farrow, irmão de Dylan e também filho de Allen, que assinou a reportagem contundente da revista New Yorker com acusações de estupro contra o produtor. Em sua mensagem, Chalamet disse que até o presente momento de sua carreira, escolheu seus trabalhos com a “perspectiva de um jovem ator tentando seguir atores mais experientes” que admira. No entanto, fazendo alusão a sua decisão de participar do filme de Allen, afirmou que está aprendendo que “um bom papel não é o único critério para aceitar um trabalho”. Veja o post original abaixo. Uma publicação compartilhada por Timothée Chalamet (@tchalamet) em 15 de Jan, 2018 às 8:51 PST
Steven Seagal diz que acusação de estupro é mentira financiada por uma conspiração mundial
O ator Steven Seagal diz que a mulher que o acusa de estupro é mentirosa e foi paga para mentir, sugerindo existir uma conspiração mundial por trás da onda de denúncias de assédio sexual. “Ela mentiu e foi paga para mentir sobre mim, sem evidências, provas ou testemunhas”, disse Seagal em entrevista em vídeo ao podcast de extrema-direita InfoWars. “Isso é uma tragédia. Não só para mim, como para centenas de pessoas ao redor do mundo”, continuou o ator, acrescentando que “muitas dessas pessoas [acusadas de assédio e estupro] são inocentes. As pessoas estão sendo pagas para mentir e as pessoas que estão pagando os mentirosos serão expostas”. Veja a íntegra da entrevista abaixo. Na semana passada, Regina Simons denunciou Seagal por estupro em 1993, quando tinha 18 anos de idade. Hoje com 43 anos e mãe de dois filhos, ela relatou ao site The Wrap que foi figurante do filme “Em Terreno Selvagem” e, algumas semanas depois, recebeu um telefonema convidando-a para uma festa de encerramento das filmagens na casa de Seagal. Quando chegou, o lugar estava vazio e sem sinais de que aconteceria uma celebração. “Eu perguntei a ele onde estava todo mundo e ele falou que todos já tinham ido embora”, lembrou a mulher. Ela conta que em seguida o ator a levou até seu quarto “e então começou a me beijar”. “Ele tirou minhas roupas e antes que eu percebesse estava em cima de mim, me estuprando… eu ainda não era ativa sexualmente na época”, contou. “A única forma que consigo descrever a situação é que eu literalmente senti que eu deixei meu corpo. Eu estava completamente indefesa. Lágrimas desciam do meu rosto e sei que doeu, ele era três vezes maior que eu”. Simmons ainda disse ao The Wrap que não denunciou o ator e nem falou nada para ninguém, porque sua família “não permitia nem que eu namorasse, então para mim era uma situação vergonhosa”. “Eu pensava, ‘meu Deus, como isso aconteceu?’, então acabei me culpando e fingindo que nada tinha acontecido”. Ela aponta que o trauma a afastou da atuação. Ela trabalha agora como advogada para famílias nativas norte-americanas. Após a denúncia, a polícia de Los Angeles abriu uma investigação criminal contra o ator. Essa é a primeira vez que Steven Seagal é acusado de estupro, mas o astro já foi alvo de mais de uma dúzia de denúncias de assédio sexual. Algumas das acusadoras são atrizes conhecidas. Eva LaRue, que estrelou a série “CSI: Miami” por oito temporadas, disse ao site Deadline que o ator a trancou em uma sala durante um teste em sua casa em 1990 e depois abriu seu quimono, ficando de pé diante dela, apenas de cueca. E Portia de Rossi, da série “Arrested Development” e casada com a apresentadora Ellen DeGeneres, relatou no Twitter que, durante outro suposto teste, Seagal desceu o zíper da sua calça de couro, o que a fez sair correndo.
Dublê acusado por abuso de Eliza Dushku é denunciado por mais duas mulheres
Após a denuncia de Eliza Dushku, que acusou o coordenador de dublês Joel Kramer de abuso sexual durante as filmagens de “True Lies”, quando ela tinha apenas 12 anos, mais duas mulheres se manifestaram contra ele. Uma das acusações parte da dublê Laura Albert. Ela conta que em 1997, quando trabalhou com Kramer em “Vírus”, convidou sua irmã e uma amiga dela, ambas com 16 anos na ocasião, para acompanharem os bastidores do filme. Após as filmagens, as meninas quiseram acompanhar a equipe para uma corrida de kart. Mas Kramer as convenceu a dar um mergulho na piscina do hotel em que ele estava hospedado, antes de irem embora. Eliza Dushu também contou que foi convidada para a piscina, antes de sofrer abusos do responsável pelos dublês. Já na piscina, Kramer teria mostrado o pênis para as menores. Laura conta que sua irmã conseguiu escapar nesse momento, mas a amiga não. Joel confirma que fez sexo com a outra menina de 16 anos (que preferiu não se identificar), mas garante que a relação foi consensual e que ele não sabia a idade da garota. A outra acusação é mais antiga. Vem de outra dublê que filmou com Kramer no início dos anos 1980. A mulher conta que pegou uma carona com o coordenador após um encontro da equipe e que ele a teria levado de carro para um lugar calmo e residencial. Lá, ela teria sido obrigada a praticar sexo oral. Atualmente com 60 anos, Joel Kramer foi o dublê oficial de Arnold Schwarzenegger por mais de uma década, entre “Comando Para Matar” (1985) e “Batman e Robin” (1997). Entre seus filmes mais recentes, estão “Exterminador do Futuro: Gênesis” (2016), “Velozes e Furiosos 7” (2016), “Invocação do Mal 2” (2016) e “Blade Runner 2049” (2017). Diante da repercussão das denúncias, ele foi dispensado pela agência que cuidava de sua carreira, mas nega todas as acusações, as quais chama de “fabricadas”. “Com todas essas acusações, parece até que sou um monstro. Não preciso esconder nada”, declarou.
Aziz Ansari se manifesta após ser acusado de abuso sexual
O ator Aziz Ansari divulgou um comunicado à imprensa, após ter sido acusado de assédio no domingo (14/1) por uma fotógrafa de 23 anos. Vencedor do Globo de Ouro 2018 como Melhor Ator de Série de Comédia por “Master of None”, ele afirmou ter ficado “surpreso e preocupado” ao receber uma mensagem da mulher, um dia depois do encontro dos dois em setembro de 2017, em que ela contou ter ficado desconfortável durante a ocasião. “Em setembro do ano passado, eu conheci uma mulher em uma festa. Trocamos números de celular, conversamos por mensagem e fomos para um encontro. Fomos jantar e, eventualmente, acabamos tendo relações sexuais, o que, por todos os indícios, era completamente consensual”, contou Aziz. “No dia seguinte, recebi uma mensagem dela dizendo que apesar de ‘ter parecido estar tudo bem’, depois de refletir, ela se sentiu desconfortável. Era verdade que tudo parecia estar certo para mim. Então, quando ouvi que não foi o caso, fiquei surpreso e preocupado. Levei suas palavras ao coração e respondi de forma privada, depois de ter tempo para processar o que ela tinha afirmado”. Ele afirma que continua apoiando o movimento #Metoo e a iniciativa “Time’s Up”. O comunicado foi divulgado após uma fotógrafa, que não quis se identificar, afirmar que, durante um encontro com Ansari, em setembro do ano passado, o ator teria insistido em fazer sexo, apesar de suas negativas verbais e não verbais. Ela descreve diversos detalhes desconfortáveis, de como ele concordava em se afastar e voltava ao ataque sucessivamente. A denúncia foi publicada sob o título “Eu fui num encontro com Azis Ansari, que se tornou a pior noite da minha vida” num artigo do site Babe.
Catherine Deneuve pede desculpas às vítimas de assédio por apoiar “direito dos homens de importunar”
A atriz francesa Catherine Deneuve lamentou no domingo (14/1) que o texto assinado por ela e outras artistas europeias no jornal Le Monde tenha sido mal-interpretada e pediu desculpas às vítimas de assédio sexual que possam ter se sentido ofendidas pelo texto. Após o escândalo que expôs o produtor Harvey Weinstein como um estuprador em série, vítimas de abusos em Hollywood e na sociedade sentiram-se encorajadas a denunciar seus abusadores. Mas para a centena de atrizes, escritoras e jornalistas que assinam o texto no Le Monde, as acusações não passam de “puritanismo”. Deneuve afirmou que apoiou o texto que denuncia o “puritanismo” das feministas do movimento #Metoo por discordar da simplicidade da discussão e do “efeito manada” provocado após os protestos contra os graves abusos cometidos por Weinstein. “Evidentemente nada no texto pretende apresentar o assédio como algo bom. Se fosse assim, não o teria assinado”, justificou a atriz em um artigo publicado pelo jornal francês Libération, após feministas chamarem as mulheres que assinaram o manifesto conservador de “tias inconvenientes do jantar em família”, que resolvem opinar sobre algo que não entendem. Até a ministra francesa de Igualdade de Gênero, Marlene Schiappa, ficou incomodada com o texto de Deneuve e cia, que a certa altura chega ao absurdo de afirmar que mulheres podem ser fortes o suficiente para “não ficaram traumatizadas com assediadores no metrô”. A estrela lamentou que a defesa ao flerte e ao “direito dos homens de importunar”, conforme assinalado no texto original, tenha sido mal-interpretado também por mulheres que o assinaram. “Dizer em uma emissora televisão que é possível ter um orgasmo durante um estupro é pior que cuspir na cara de todas aquelas que sofreram esse crime”, indicou a veterana atriz, em referência às declarações da apresentadora Brigitte Lahaie, que participou do movimento. Ela encerra com um pedido de desculpas e manifestando apoio às vítimas. “Saudações com fraternidade a todas as vítimas de todos os repugnantes atos que possam ter se sentido ofendidas por esse texto no Le Monde. É a elas, e unicamente a elas, a quem peço desculpas”, concluiu a atriz.
Jamie Lee Curtis diz que Eliza Dushku trouxe à tona o abuso de crianças em Hollywood
A atriz Jamie Lee Curtis, que interpretou a mãe da personagem de Eliza Dushku em “True Lies” (1994), revelou que a amiga tinha lhe contado sua história de abuso sexual “há alguns anos atrás” e que, apesar disso, continuava a ficar chocada e entristecida com o relato “até hoje”. Curtis escreveu um artigo para o site Huffington Post neste domingo (14/1), ponderando o novo horror que a denúncia de Dushku representava. “Todos começamos a despertar para o fato de que abusos terríveis, que agora viraram notícias diárias, aconteciam o tempo inteiro no passado”, ela apontou. “Estes relatos freqüentemente são acompanhados por contestações dos perpetradores de que, como adultas, as vítimas teriam consentido com os atos. Mas a história de Eliza agora nos desperta do nosso sono de negação para uma realidade nova e horrível. O abuso de crianças”. Dushku revelou ter sido abusada aos 12 anos de idade, durante as filmagens de “True Lies”, pelo coordenador de dublês Joel Kramer, num texto publicado em seu Facebook no sábado (13/1). “Lembro-me de como ele me deitou na cama e me prendeu com seu corpo gigantesco, e começou a se esfregar em mim”, escreveu a atriz, acrescentando ter se sentido ameaçada para não contar nada, chegando a sofrer um “acidente” durante as filmagens, depois que Kramer, responsável por sua segurança nas cenas de ação, descobriu que ela falou para sua agente. Lembrando do acidente, Curtis considerou que a história de Dushku era agravada pelo fato de o agressor acusado ser alguém que “estava literalmente encarregado de nossas vidas, nossa segurança”. Ela ainda aponta que “muitos de nós envolvidos em ‘True Lies’ somos pais. Jim, Arnold e eu. Pais de filhas. O que alegadamente aconteceu com Eliza, longe do nosso alcance, é uma coisa terrível, difícil de saber e de aceitar”. “A verdade nos libertará”, ela completa. “Espero que essa liberdade [de contar a verdade] traga uma nova capacidade para se denunciar abuso e, quando esse abuso ocorrer, gerar ações rápidas e consistentes, para que ninguém mais precise esperar 25 anos para que sua verdade seja ouvida”.
Testemunhas de Eliza Dushku acusam produtora de True Lies de saber dos abusos e não fazer nada
Duas pessoas próximas de Eliza Dushku na época dos abusos denunciados pela atriz, sua agente JoAnne Colonna e sua guardiã nas filmagens, Sue Booth-Forbes, confirmaram a veracidade da acusação contra o coordenador de dublês Joel Kramer durante a produção de “True Lies” (1994). Na época, a atriz tinha 12 anos. Num longo texto publicado em seu Facebook no sábado (13/1), a atriz relatou como foi abusada por Kramer. “Lembro-me de como ele me deitou na cama e me prendeu com seu corpo gigantesco, e começou a se esfregar em mim”, contou Eliza em seu Facebook. E de como se sentiu ameaçada para não falar nada, chegando a sofrer um “acidente” durante as filmagens, depois que o coordenador de dublês, responsável por sua segurança nas cenas de ação, descobriu que ela contou o abuso para sua agente. Colonna representava Dushku quando a jovem conseguiu o papel em “True Lies”, para viver a filha de Arnold Schwarzenegger e Jamie Lee Curtis, e se apresentou como a “amiga adulta” que ela menciona em seu relato, a quem havia confiado seu “terrível segredo”. Ao saber da história, a agente peitou o coordenador de dublês e denunciou o caso à produção do filme. O resultado? Uma repreensão da produtora Rae Sanchini, responsável pelas filmagens, que teria lhe dito: “O que uma menina de 12 anos estava fazendo com a equipe tarde da noite?”. “Ninguém fez nada”, Colonna relatou. Sue Booth-Forbes também levou o caso a Sanchini e a denúncia “não chegou em lugar nenhum”. Ou melhor, como Dushku contou, rendeu um acidente muito suspeito logo em seguida, durante uma cena de ação sob controle de Kramer. “Eu fui com ela ao hospital e posso garantir que ela se feriu e fraturou as costelas. Certamente, existem registros médicos em algum lugar para provar isso”, afirmou, contrariando declaração de Kramer, que disse que ela reclamava de um “machucadinho”. Diante da repercussão da denúncia, Sanchini divulgou uma declaração em que nega qualquer conhecimento prévio do abuso – o que é contrariado pelas testemunhas de Eliza. “Fiquei chocada e entristecida por ler a história de Eliza sobre o abuso sexual que sofreu durante a filmagem de ‘True Lies’. Ela tem meu apoio total e simpatia”, disse Sanchini, acrescentando: “Eu quero declarar que, até ontem, eu não sabia de nenhum caso ou acusação de assédio sexual ou ataque contra Eliza. Se eu soubesse, teria tomado medidas imediatas e vigorosas”. JoAnne Colonna e Sue Booth-Forbes afirmam que procuraram a produtora para denunciar Kramer. Ela foi informada. E não tomou “medidas imediatas e vigorosas”. Na verdade, não tomou medida alguma. O diretor James Cameron, que comandou o filme, também veio à público neste domingo (14/1) afirmar que não sabia de nada e que teria agido “sem piedade” se soubesse do abuso. Sanchini trabalha nos filmes de Cameron desde “True Lies” – foi produtora de “Titanic” (1997) e consultora de “Avatar” (2009). Ela nunca mais contratou os serviços de Joel Kramer após o longa de 1994.
Stallone anuncia que fará Mercenários 4
Sylvester Stallone fez dois posts em sua conta no Instagram para confirmar que “Mercenários 4” vai acontecer com sua participação. “Barney estará de volta, mais a equipe e um par de novos membros”, ele escreveu, referindo-se à seu personagem e ao elenco grandioso da franquia. O anúncio é uma reviravolta na produção. Em março do ano passado, o ator brigou com o produtor Avi Lerner e disse que não faria mais parte da franquia. Mas já na época o produtor afirmava que a continuação “não está morta ainda”. Um mês depois, o ator já tinha mudado de tom. Perguntado pelo site TMZ se consideraria fazer “Os Mercenários 4”, o ator respondeu “absolutamente”. E acrescentou que, para isto acontecer, bastaria “tirar alguns obstáculos do caminho”, no sentido de que mudanças precisariam ser feitas. O desentendimento entre o ator e o chefe da produtora Nu Image/Millennium aconteceu em torno da definição do novo diretor, roteiro e alguns “elementos qualitativos” do filme, com ênfase para os efeitos visuais. Lerner queria usar sua própria empresa de efeitos para a produção, enquanto Stallone contestava a qualidade do serviço. Desde que a saída do astro foi anunciada, Arnold Schwarzenegger afirmou que não faria um novo filme sem o amigo, que foi quem criou a franquia. Em seguida, Wesley Snipes e Dolph Lundgren também se manifestaram, deixando claro que não filmariam “Os Mercenários 4” sem Stallone. Recentemente, porém, o ator foi envolvido na onda de denúncias de assédio sexual que vem sacudindo Hollywood. Ele foi acusado por duas mulheres de estupro nos anos 1980. Just when you thought it was safe to go outside…They’re coming back! Uma publicação compartilhada por Sly Stallone (@officialslystallone) em 12 de Jan, 2018 às 10:12 PST BARNEY WILL BE BACK ! PLUS THE CREW AND A COUPLE NEW MEMBERS … Uma publicação compartilhada por Sly Stallone (@officialslystallone) em 13 de Jan, 2018 às 2:07 PST
Vencedor do Globo de Ouro 2018, Aziz Ansari é acusado de assédio sexual
Outro ator premiado no Globo de Ouro 2018 foi acusado de assédio sexual. Uma semana após vencer como Melhor Ator em Série de Comédia por “Master of None”, Aziz Ansari foi denunciado por uma fotógrafa de 23 anos, identificada apenas como “Grace”, num artigo do site Babe. A denúncia foi publicada sob o título “Eu fui num encontro com Azis Ansari, que se tornou a pior noite da minha vida”. Segundo o texto, os dois teriam se conhecido durante a premiação do Emmy do ano passado e marcado um jantar. O encontro aconteceu e, depois, os dois seguiram para o apartamento do ator. A história, no entanto, não evoluiu bem: Ansari teria insistido que a fotógrafa fizesse sexo com ele, apesar de suas negativas verbais e não verbais. Ela descreve diversos detalhes desconfortáveis, de como ele concordava em se afastar e voltava ao ataque sucessivamente. Ansari foi um dos artistas que usaram broche da iniciativa #TimesUp, que combate o assédio sexual contra mulheres, durante o Globo de Ouro 2018, assim como James Franco, também acusado após vencer o prêmio de Melhor Ator de Comédia pelo filme “O Artista do Desastre”. Astro e criador da série “Master of None”, da Netflix, Ansari comentou o caso. Leia aqui.
James Cameron aplaude coragem de Eliza Dushku e diz que agiria “sem piedade” se soubesse do abuso
O diretor James Cameron se manifestou após a denúncia de Eliza Dushku de que sofreu abuso sexual durante as filmagens de “True Lies”, clássico do cinema de ação. Ela interpretou a filha de Arnold Schwarzenegger e Jamie Lee Curtis na produção de 1994 e acusa Joel Kramer, coordenador de dublês do filme. Na época, ela tinha 12 anos. Cameron disse que teria agido “sem piedade” se ele soubesse o que Eliza Dushku passou no set de seu filme. A afirmação foi feita durante o evento de imprensa semestral da TCA (Television Critics Association), em que Cameron apresentou seu projeto “Visionaries”, que contará a história da ficção científica. “Acabei de ouvir sobre isso, mas, obviamente, Eliza é muito corajosa por falar, e acho que todas as mulheres que estão denunciando querem um acerto de contas agora”. Expressando uma necessidade de mudança em todo o quadro, Cameron continuou: “Eu acho que isso tem sido endêmico em todos os sistemas humanos, e não apenas em Hollywood. A diferença é que Hollywood vitimou mulheres que eram desconhecidas há 10, 15, 20 anos atrás, mas hoje elas são famosas e conseguem ter uma voz mais alta quando se apresentam, então parabéns para elas por fazê-lo, e eu estou feliz que Eliza tenha feito isso. Mas é simplesmente doloroso o que aconteceu com ela”. Cameron lembra do homem que Dushku está acusando de molestá-la. “Eu conheço a outra parte, não tão bem, porque ele não trabalhou mais para mim desde então”, disse ele, “mas o fato de que isso estava acontecendo sob nossos narizes, e nós não sabíamos disso…” O diretor disse que não tinha ideia do que estava acontecendo porque ele sempre se distanciou de relacionamentos interpessoais nos sets, já que geralmente fica muito focado em seu processo criativo. “Os diretores são historicamente muito alheios às coisas interpessoais que estão acontecendo nos sets”, disse ele. “Se eu soubesse disso, não haveria piedade. Agora, especialmente que eu tenho filhas, realmente não teria tido piedade”. Claramente, Cameron sentiu-se perturbado a nível pessoal pelo testemunho de Eliza, apesar da esperança de que as coisas mudem em todas as indústrias. “Eu acho que este é um ótimo momento na história, infelizmente baseado em tragédias pessoais para tantas dessas mulheres. Isso não é um julgamento sobre Hollywood, isso não é um julgamento sobre os americanos, este é um julgamento sobre a raça humana. Esta merda vem acontecendo desde o primeiro dia…” “Espero que possamos criar uma nova prática na indústria para fazer o máximo que pudermos para mudar isso”, ele apontou. “É importante para todas as indústrias e, certamente, Hollywood, criar uma forma segura para que as pessoas possam denunciar qualquer um que possa ser um predador ou um agressor, e que isso seja encorajado e não haja vergonha por isso, haja consequências”.
Eliza Dushku revela ter sofrido abuso sexual nas filmagens de True Lies, quando tinha 12 anos
A atriz Eliza Dushku, estrela das séries clássicas “Buffy: A Caça-Vampiros” e “Dollhouse”, revelou ter sido abusada sexualmente nos anos 1990, enquanto filmava “True Lies”, do diretor James Cameron. Ela interpretou a filha de Arnold Schwarzenegger e Jamie Lee Curtis na produção de 1994 e acusa Joel Kramer, coordenador de dublês do filme. Na época, ela tinha 12 anos. “Eu me lembro como Joel Kramer me fez sentir especial, como ele metodicamente construiu a minha confiança e a dos meus pais por meses; exatamente como ele me atraiu para o seu quarto de hotel ao prometer para os meus pais que me levaria para nadar na piscina com o restante do elenco. Lembro vividamente como ele metodicamente diminuiu as luzes; como ele deixou o ar-condicionado em uma temperatura congelante; como ele desapareceu no banheiro e depois voltou nu, usando apenas uma toalha de rosto na frente. Lembro-me de como ele me deitou na cama e me prendeu com seu corpo gigantesco, e começou a se esfregar em mim”, contou Eliza em seu Facebook. Além do relato, Eliza afirmou que sofreu um acidente no set de filmagem logo após uma integrante mais velha do elenco ter confrontado Kramer sobre o abuso. A atriz quebrou algumas costelas e passou uma noite no hospital. “Para deixar claro, Joel Kramer era o responsável pela minha segurança no filme, que na época foi um marco no cinema de ação. Diariamente, ele pendurava o meu corpo de 12 anos em fios. Minha vida estava literalmente em suas mãos: ele me erguia ao ar livre, em uma torre ou no topo de um prédio. Para quem deveria ser o meu protetor, ele era meu abusador”. Em entrevista ao site The Wrap, Kramer negou as acusações. “Uau, isso é novidade para mim. Eu nunca a abusei. Ela era uma garota doce. Todos nós cuidamos dela, então isso é surpreendente. Estou chocado. Não sei por que ela está dizendo isso. Nós a levamos para jantar e depois a levamos para nadar na piscina do nosso hotel”. “Eu gostava da Eliza. Agora ela pode acabar com a minha carreira”, completou Kramer. A atriz foi vista recentemente nas séries “Banshee” e “Bull”, e participou de um piloto recusado para coestrelar o remake da série clássica “The Saint” (O Santo).









