Diretor de “O Caso Evandro” prepara série para a Amazon
A Amazon prepara uma nova série brasileira, que será ambientada no Sertão da Paraíba e contará com a direção de Aly Muritiba (do filme “Ferrugem” e da minissérie “O Caso Evandro”). A atração será uma coprodução com a O2 Filmes, estrelada por atores pouco conhecidos, na faixa dos 20 anos. Apesar disso, a premiada Marcélia Cartaxo (“Pacarrete”) está cotada para o elenco. A produção está sendo considerada uma das mais ambiciosas da Amazon e deve começar a ser gravada ainda em 2021.
Dira Paes troca “Sob Pressão” por “Pantanal”
Com participação prevista na 4ª temporada de “Sob Pressão”, Dira Paes (“Divino Amor”) não vai mais atuar na atração. Como as gravações da série acabaram coincidindo com o início da preparação do remake de “Pantanal”, a Globo optou por deixá-la exclusivamente na novela. A atriz interpretará a importante personagem Filó, que foi vivida por Jussara Freire na versão original de “Pantanal”. Em “Sob pressão”, ela apareceria num episódio como uma mãe que tem o filho atingido por uma bala perdida em plena pandemia. Agora, outra atriz será escalada para o papel. Entre as participações já confirmadas na série estão Arlete Salles, Ary Fontoura, Yanna Lavigne, Karen Junqueira, Miwa Yanagizawa, Cyria Coentro, Roger Gobeth, Adriano Garib e Grace Passô. A atração também contará com uma novidade no elenco fixo. O ator David Junior, que viveu o Dr. Mauro durante o especial “Sob Pressão: Plantão Covid”, vai se juntar a Marjorie Estiano, Julio Andrade, Bruno Garcia e Drica Moraes na equipe médica da série.
Animação de “Bob Cuspe” é premiada no Festival de Annecy
“Bob Cuspe – Nós Não Gostamos de Gente” foi premiado neste sábado (19/6) no Festival de Annecy, na França. O primeiro longa-metragem de Cesar Cabral, feito pela Coala Filmes de São Paulo, conquistou a láurea principal da seção Contracampo, destinada a obras mais ousadas, na edição de 60 anos do evento mais prestigioso do mundo para as produções animadas. O filme foi feito com bonecos ao longo de cinco anos, utilizando a técnica de stop motion (na qual objetos são fotografados quadro a quadro para passar a ilusão de movimento) e com a voz do ator Milhem Cortaz (“O Lobo Atrás da Porta”) no papel do punk de periferia dos quadrinhos de Angeli. O próprio Angeli aparece na trama, numa versão animada, disposto a dar a Bob Cuspe o mesmo fim da Rê Bordosa. Mas o punk não aceita a extinção (afinal, “punk’s not dead!”) e parte para um acerto de contas. A vitória é mais um reconhecimento ao talento brasileiro. Annecy, que é conhecido como uma espécie de Cannes da animação, e já consagrou várias obras brasileiras, como os longas “Uma História de Amor e Fúria” (2013), de Luiz Bolognesi, e “O Menino e o Mundo” (2014), de Alê Abreu. Também é um feito de resistência cultural no momento em que a Ancine e a Secretaria de Cultura promovem a maior paralisação de incentivos da história do cinema nacional. Não por acaso, a produtora Coala Filmes comemorou a vitória em seu Instagram com #forabolsonaro e #foragenocida. Veja abaixo. Ver essa foto no Instagram Uma publicação compartilhada por Coala Filmes (@coalafilmes_)
Críticos geeks dos EUA rasgam elogios para “Viúva Negra”: “A Marvel está de volta!”
Surpresa? As primeiras reações dos jornalistas geeks às sessões de imprensa do filme “Viúva Negra” foram só elogios, num ritual de louvação que costuma acompanhar todos os lançamentos da Marvel sem exceções. Enquanto isso, a opinião da imprensa série foi guardada para as publicações oficiais, que serão conhecidas apenas na véspera da estreia do longa, supostamente a despedida do papel de Scarlett Johanssen do papel da heroína do título, com estreia marcada para 8 de julho no Brasil. Em meio aos muitos elogios exacerbados sobre como, pela 23ª vez, a Marvel fez um dos seus melhores filmes, destacam-se as declarações positivas a respeito das performances do elenco, especialmente sobre como David Harbour (“Stranger Things”) rouba as cenas como alívio cômico e como Florence Pugh (“Midsommar”) impressiona e se posiciona rapidamente como uma sucessora digna de Johanssen, transformando sua personagem, Yelena Belova, em nova favorita entre as heroínas da Marvel. Veja abaixo uma mostra impressionista dos elogios da crítica geek americana à “Viúva Negra” nas redes sociais. “‘Viúva Negra’ mostra exatamente porque Natasha Romanoff era a cola que mantinha os Vingadores juntos. Um pouco de ‘John Wick’ nas cenas de luta & sequências de ação criativas embaladas em uma história comovente & profunda sobre família & sobre como o mundo trata garotas. Empolgada para ver Yelena carregar a tocha. Yelena será uma nova favorita dos fãs depois de ‘Viúva Negra’. Florence Pugh realmente arrasou. Ela e Scarlett Johansson estão fenomenais juntas como duas “irmãs” usadas e abusadas por um sistema que precisam quebrar”, escreveu Alisha Grauso do site Screen Rant. “O elenco de ‘Viúva Negra’ é ótimo em construir personagens divertidos e descomunais, mas Florence Pugh como Yelena Belova rouba a cena completamente. Fãs da Marvel vão adorá-la. Eu sai desse filme empolgada para o futuro envolvimento dela no MCU. Ela vai ser uma favorita dos fãs instantaneamente”, acrescentou Meagan Damore, do CBR (Comic Book Resources). “Eu amei ‘Viúva Negra’… e isso me deixa com raiva. ScarJo merecia esse filme há muito tempo. Eu amei todo mundo nele, mas me incomoda que a Marvel esperou tanto tempo. ScarJo estava incrível como sempre. Florence Pugh, eu amei em tudo que já vi ela fazer e continuo amando. Rachel Weisz é maravilhosa. David Harbour também. A história é sombria, mas completamente intrigante. As cenas de luta… Eu só odiei que tivemos que aguardar para ver isso só depois de ‘Ultimato’. É difícil separar meus sentimentos sobre esse fato da minha opinião sobre esse filme”, ponderou Jenna Busch, do Vital Thrills, numa rara crítica à Marvel, que teria sido machista por demorar a realizar o filme que os fãs sempre pediram, priorizando produções com heróis masculinos. “‘Viúva Negra’ tem um dos melhores elencos de um filme da Marvel. Scarlett, David, Rachel e Florence todos tem momentos para roubar as cenas, que mantém o filme se movendo rapidamente. Provavelmente tem mais ação que qualquer outro filme solo da Marvel e eu senti que estava em uma montanha-russa o tempo todo”, descreveu James Viscardi, do site Comic Book. “Os filmes da Marvel estão de volta! ‘Viúva Negra’ é um thriller de espionagem tenso e cheio de ação que realmente completa a história de Natasha de modo visceral e emocional. Florence Pugh arras e é um ícone imediato do MCU. É como um filme de James Bond no MCU com pitadas de ‘Missão Impossível’ e ‘Thelma & Louise'”, comemorou o já veterano geek Erik Davis, do Fandango. “‘Viúva Negra’ é uma profusão de emoções com sequências de ação emocionantes, incluindo uma perseguição de carro fantástica, e o tipo de performance energética que torna o MCU um lugar tão especial de se visitar. Me deixou querendo fazer campanha para outro filme da ‘Viúva Negra’, então algumas coisas nunca mudam”, concluiu outro veterano da cena, Brett White, do Decider. “Cate Shortland teve a difícil tarefa de preencher a história de fundo de Natasha Romanoff e acertou em cheio em ‘Viúva Negra’. Enquanto todo o elenco foi ótimo, Florence Pugh e David Harbour detonaram com suas performances. Não tem jeito de o público não querer mais dos dois personagens. Além disso, a ação é ininterrupta e muito bem feita. Agradeçam ao diretor da 2ª unidade, Darrin Prescott. Você conhece o trabalho dele dos filmes ‘John Wick’, ‘Pantera Negra’ e ‘Capitão América: Guerra Civil’. Não assista no Disney+. Veja isso em um cinema”, recomendou Steven Weintraub, do site Collider, o mais respeitável da turma.
“Em um Bairro de Nova York” rende polêmica na mídia dos EUA
Lançado no Brasil neste fim de semana, o filme “Em um Bairro de Nova York”, produzido e adaptado por Lin Manuel Miranda a partir de seu próprio musical da Broadway, abriu debate sobre o colorismo no cinema. A crítica diz respeito à ausência de peles mais escuras no filme, que se apresenta como uma representação abrangente dos latinos em Nova York. O questionamento começou depois que uma jornalista afro-cubana chamou atenção para o fato de que os latinos representados na tela são de cor clara e “poderiam se passar por brancos”, levando a questão racial a ganhar peso na apreciação da obra. O colorismo tem assumido maior destaque no debate sobre representatividade desde que Zoe Saldana interpretou Nina Simone em seu filme biográfico de 2016, apesar de a cantora ter a pele muito mais escura que a atriz. Até Viola Davis, uma das atrizes negras mais premiadas de todos os tempos, costuma dizer que seu tom de pele escuro dificultou sua carreira. “Se você é mais escura do que um saco de papel, então não é considerada sexy, não é uma mulher”, disse ela em uma entrevista, usando uma expressão da época da escravidão. As mulheres com pele mais clara que um saco de papel marrom costumavam trabalhar dentro da casa dos escravagistas, enquanto as mais escuras eram enviadas para o trabalho pesado nos campos. Apesar disso, as críticas contra o musical latino também assumiram muitas generalizações, como o fato de que “Em um Lugar em Nova York” só teria negros nos números de dança. Entretanto, o segundo personagem masculino mais importante da trama foi vivido por Corey Hawkins, que antes interpretou o rapper Dr. Dre em “Straight Outta Compton”. Diante do crescimento da polêmica, alimentada por declarações desastrosas do diretor Jon M. Chu (“Podres de Ricos”) sobre contratar “as pessoas que eram as melhores para os papéis” (como Hollywood sempre disse para justificar brancos em papéis de negros), Lin Manuel Miranda decidiu se manifestar e pedir desculpas públicas. “Comecei ‘Em um bairro de Nova York’ porque não me via refletido e é o que tenho buscado nos últimos 20 anos, que todos nós nos vejamos refletidos”, afirmou Miranda. Acompanho a discussão sobre a representação dos afro-latinos em nosso filme e está claro que essa comunidade não se sente suficientemente representada, sobretudo nos papéis principais. Eu ouço a dor e a frustração com o colorismo (…). Ao tentar pintar um mosaico desta comunidade, falhamos. Sinto muito. Estou aprendendo com suas questões. Obrigado por lançá-las. Eu os escuto”, concluiu. Mas a controvérsia não acabou aí. Lenda de Hollywood, a atriz Rita Moreno, primeira latina vencedora do Oscar, desabafou no programa de Stephen Colbert: “Parece que você nunca consegue acertar”. A declaração gerou outras críticas. E ela própria acabou tendo que se desculpar. “Ao fazer uma declaração em defesa de Lin-Manuel Miranda no Colbert Show ontem à noite, eu estava claramente desconsiderando as vidas dos negros que importam em nossa comunidade latina”, ela se retratou em comunicado. Uma ironia, porque a própria Moreno sentiu na pele a discriminação de Hollywood. Quando filmou “Amor Sublime Amor” (West Side Story), filme que lhe rendeu o Oscar em 1962, teve que se contentar com um papel coadjuvante, enquanto o papel principal, da porto-riquenha Maria, foi vivida pela branquérrima Natalie Wood, filha de imigrantes europeus. Outro apresentador de talk show televisivo dos EUA, Bill Maher, também resolveu criticar Miranda em seu programa na noite de sexta-feira (18/6), só que por pedir desculpas. “Pare de se desculpar”, disse Maher. “Você é o cara que transformou os pais fundadores dos EUA em negros e hispânicos [no musical ‘Hamilton’]! Não acho que você tenha que pedir desculpas ao Twitter. ” “Quer dizer, ele é um latino fazendo um filme latino com um elenco latino. E não esta bom o suficiente! Nada é bom o suficiente para essas pessoas. Eles são como crianças. Não criamos nossos filhos direito e isso se reflete na mídia. Ninguém nunca diz aos filhos: ‘Cala a boca. Sente-se. Ouça os mais velhos. Pare de reclamar.’” Maher concluiu: “As pessoas vão ter que enfrentar esses valentões, porque isso é simplesmente bullying. É ‘Eu posso fazer você rastejar como um cachorro e eu gosto disso’”, concluiu Maher, atacando as patrulhas ideológicas das redes sociais. A declaração de Maher só aumentou a polêmica, abrangendo outros segmentos e mais discussões sobre temas diferentes, adentrando a cultura do cancelamento.
Millie Bobby Brown estaria namorando o filho de Bon Jovi
A atriz Millie Bobby Brown, que já fez 17 anos, estaria namorando Jake Bongiovi, o filho de 19 anos do cantor Jon Bon Jovi. Nesta semana, os dois foram fotografados passeando de mãos dadas em Nova York na companhia de Winnie, o cãozinho de estimação da atriz. Embora tenha sido o primeiro “flagra” mais claro do relacionamento, os dois já compartilharam fotos como “amigos” em suas redes sociais. Jake é filho de Bon Jovi com Dorothea Hurley, com quem o roqueiro é casado há mais de 30 anos, e tem mais dois irmãos: Stephanie Rose, 28, Jesse James Louis, 26, e o caçula Romeo Jon, 17. Millie Bobby Brown está atualmente gravando a 4ª temporada de “Stranger Things”, que estreia ainda neste ano.
Zack Snyder e Val Kilmer defendem vida sexual de Batman
O diretor Zack Snyder e o ator Val Kilmer resolveram defender a vida sexual de Batman, após Justin Halpern, co-criador de “Harley Quinn”, revelar ter sofrido censura ao tentar incluir uma cena de sexo oral do herói na série animada da Arlequina. “Segundo a DC, seria difícil vender um boneco do Batman quando ele está na televisão fazendo sexo oral na Mulher-Gato. Eles me disseram ‘você absolutamente não pode fazer isso, pois heróis não fazem isso’”, contou Halpern à revista Variety nesta semana. Snyder chutou o pau da barraca. Já que foi mesmo dispensado pela Warner após a edição de “Liga da Justiça de Zack Snyder”, ele publicou em suas redes sociais um desenho em que Batman faz exatamente o que foi censurado na Mulher-Gato. Ao publicar a arte de Danny Bags, Snyder escreveu na legenda: “Cânone”. Uma forma de dizer que, como sempre, Batman faz o que os heróis não fazem. Já Val Kilmer, que interpretou o herói no cinema em 1995, questionou em seu Twitter: “Ele faz ou não…?”, junto de um gif de uma cena de “Batman Eternamente”, em que o herói ouve o pedido da personagem interpretada por Nicole Kidman: “Nós poderíamos tentar – eu trarei o vinho”. Canon pic.twitter.com/rpPaRhVnQ8 — Zack Snyder (@ZackSnyder) June 18, 2021 Does he or doesn’t he…? pic.twitter.com/oGVfqf0tUx — Val Kilmer (@valkilmer) June 16, 2021
Meu Pai e Outros Vexames: Netflix cancela série de Jamie Foxx
A Netflix cancelou “Meu Pai e Outros Vexames” (Dad Stop Embarrassing Me!), série de comédia estrelada por Jamie Foxx após uma temporada. Inspirada no relacionamento de Foxx com sua filha Corinne, a produção era a primeira série do ator em 20 anos, desde que ele saiu da TV para o cinema. O showrunner, por sinal, era Bentley Kyle Evans, co-criador da série anterior do astro, “The Jamie Foxx Show”, que durou 100 episódios entre 1996 e 2001. O elenco também incluía David Alan Grier, que coestrelou com Foxx o humorístico “In Living Color” nos anos 1990, além de Kyla-Drew (“Nicky, Ricky, Dicky & Dawn”), no papel de sua filha, e Jonathan Kite (“2 Broke Girls”). A filha real, Corinne Foxx, era coprodutora. Lançada em abril passado, a série não teve a menor repercussão, a menos que se conte as críticas extremamente negativas recebidas da imprensa americana. Com apenas 25% de aprovação na média do Rotten Tomatoes, “Meu Pai e Outros Vexames” foi um verdadeiro vexame do pai de Corinne. Com a agenda cheia, Foxx pode até ter comemorado o cancelamento, já que pretende estrelar uma minissérie como Mike Tyson, trabalha atualmente em três longas simultâneos e ainda tem mais três projetos encaminhados. Seu próximo filme será “Homem-Aranha: Sem Volta para Casa”, com estreia em dezembro, em que repetirá o papel do vilão Elektro, visto em “O Espetacular Homem-Aranha 2” (2014).
Manifest pode ser salva pela Netflix
O desempenho de “Manifest” em streaming pode salvar a série, que foi cancelada pela rede NBC na terça passada (15/6), após três temporadas, deixando sua história sem fim. A Netflix se tornou o principal alvo da Warner Bros. TV, responsável pela produção, para um resgate de última hora, graças ao sucesso das duas primeiras temporadas da série na empresa. O timing foi bastante oportuno, já que a estreia de “Manifest” aconteceu na quinta-feira retrasada (10/6) no catálogo americano da Netflix, onde subiu rapidamente ao 1º lugar e passou a liderar o ranking como conteúdo mais visto da plataforma por uma semana consecutiva. Segundo o site Deadline, as conversas entre a Warner e a Netflix já teriam começado. A empresa de streaming estaria avaliando a viabilidade e os custos de produzir uma 4ª temporada da atração. Embora muitas produtoras vejam o streamer como salvação, a Netflix não resgatou muitas séries, sendo a mais notável “Lucifer”. Como “Lucifer” é uma produção da Warner Bros. TV, já existe uma base de entendimento entre o estúdio e o serviço sobre como proceder. Outra coincidência é que Netflix também assumiu “Lucifer” após três temporadas e renovou a série por outras três. “Manifest”, que encerrou sua 3ª (e até o momento última) temporada em 10 de junho, também tinha um plano de durar seis temporadas. O criador da série, Jeff Rake, ainda tem esperanças de contar a história completa e tem apoiado o movimento #SaveManifest, que está crescendo visivelmente nas redes sociais. O elenco topou esperar duas semanas pelas conversas com a Netflix, antes de procurar outras opções para suas carreiras. Todos também apoiaram a hashtag dos fãs e, segundo as fontes do Deadline, estariam dispostos a continuar no programa. No Brasil, “Manifest” faz parte do acervo do Globoplay e chegou a ter seu primeiro episódio exibido na rede Globo com grande audiência – 28 pontos no Ibope Kantar, tanto no Rio quanto em São Paulo, um dos melhores resultados do ano da faixa chamada de “Tela Quente”.
Warner filmará vida de Marvin Gaye com produção de Dr. Dre
A Warner vai realizar uma cinebiografia do cantor Marvin Gaye, que conta com produção do rapper Dr. Dre e será dirigida por Allen Hughes (“O Livro de Eli”). Vale lembrar que inúmeros projetos anteriores, com os diretores F. Gary Gray, Cameron Crowe, os atores James Gandolfini e Jamie Foxx, o produtor Scott Rudin e até o cantor Lenny Kravitz já tentaram levar a história de Marvin Gaye para as telas, mas até então nenhum tinha conseguido a autorização da família ou o financiamento necessário para cobrir os custos. Ao contrário de tentativas anteriores, desta vez a família deu a benção e não faltou verba para bancar os direitos das músicas do cantor, da Motown às suas gravações finais, garantindo a utilização dos maiores sucessos de sua carreira na produção – entre eles clássicos como “What’s Going On”, “Get It On” e “Sexual Healing”. Para conseguir deixar todo mundo satisfeito, o estúdio estaria bancando um orçamento acima de US$ 80 milhões. Dr. Dre e seu sócio na Beats Electronics (fábrica de fones vendida para a Apple), Jimmy Iovine, iniciaram o projeto e contataram todas as partes, incluindo Andrew Lazar (produtor de “Sniper Americano”), proprietário da Mad Chance Productions, que é afiliada da Warner Bros. “Você já ouviu falar de todos esses diretores de renome que tentaram por 35 anos consolidar esses direitos”, comentou Allen Hughes para o site Deadline. “Mas esse filme começou com Dre dizendo, ‘Vamos fazer isso juntos’, e então Jimmy apareceu, e Andrew Lazar, e nós trabalhamos com a Motown e algumas outras coisas que precisavam ser amarradas, e conseguimos”. O roteiro foi escrito pelo poeta-dramaturgo Marcus Gardley, produtor da série “The Chi”, que também assina a versão musical de “A Cor Púpura” (prevista para 2023) para a Warner. Hughes e os produtores estão agora em busca do intérprete de Gaye para agendar o começo das filmagens, que ainda não têm previsão de lançamento.
Globo demite mulher de Faustão e apresentador dará entrevista na Band
Com a antecipação da saída de Fausto Silva do comando do “Domingão”, sua esposa Luciana Cardoso também foi afastada pela emissora. Ela trabalhava como roteirista e produtora do programa do marido há mais de uma década e seguirá com Faustão para a Band. A saída de Luciana teria sido em comum acordo, já que seu contrato acabou em março, mas ela continuou creditada como roteirista até o último dia do marido no programa. Ela cuidava das demandas pessoais de Fausto Silva e também ajudava a selecionar os famosos que participam do júri artístico da “Super Dança dos Famosos”. Atualmente negociando detalhes de sua rescisão, Faustão pretende estrear logo na Band, nem que seja concedendo uma entrevista exclusiva à sua nova casa. O mais cotado para comandar as boas-vindas à Faustão na Band é o também apresentador José Luiz Datena. Mas não em seu programa habitual, o “Brasil Urgente”, e sim na faixa nobre da emissora. Foi o acerto de Faustão com a Band que precipitou sua saída do “Domingão”. O vazamento da informação na imprensa, oito meses antes do fim de seu contrato, incomodou a cúpula da emissora. Após a Globo trocar Faustão por Thiago Leifert, a estreia do apresentador na Band, inicialmente planejada para 2022, pode acontecer ainda neste esse ano.
Drama queer de Isabelle Fuhrman vence Festival de Tribeca
O júri do Festival de Tribeca consagrou nesta sexta-feira (18/6) a produção independente “The Novice”, de Lauren Hadaway. O drama sobre uma caloura queer. que se junta à equipe de remo de sua universidade e empreende uma jornada física e psicológica para chegar ao topo, ganhou três prêmios: Melhor Filme, Melhor Fotografia e Melhor Atriz para a protagonista Isabelle Fuhrman (ainda hoje lembrada como “A Órfã”). O filme marcou a estreia na direção de Hadaway, uma sonoplasta premiada, que trabalhou na sonorização de filmes conhecidos como “Os Oito Odiados” e “Liga da Justiça de Zack Snyder”, e escreveu a história de “The Novice” inspirada em sua própria juventude como uma remadora competitiva. O prêmio de Melhor Ator ficou com Matthew Leone, por “God’s Waiting Room”, escrito e dirigido por Tyler Riggs, enquanto a atriz Nana Mensah (da série “13 Reasons Why”) faturou o troféu de Melhor Direção em sua estreia na função pelo filme “Queen of Glory”, que ela também estrelou. Na competição internacional, quem fez a limpa foi a coprodução russa e georgiana “Brighton 4th”, de Levan Koguashvili. A história de um ex-campeão de luta livre da Georgia que viaja a Nova York para ajudar o filho com dívidas de jogo venceu os troféus de Melhor Filme Internacional, Roteiro e Ator para o veterano Levan Tediashvili (“Khareba da Gogia”). Para completar, o Melhor Documentário foi “Ascension”, dirigido por Jessica Kingdon, que também levou o prêmio especial Albert Maysles de Melhor Estreia na Direção da categoria. Os vencedores do prêmio do público do festival serão anunciados na próxima semana.
The Moodys: Fox cancela série de Denis Leary na 2ª temporada
A Fox decidiu aposentar a família Moody. A rede americana de TV cancelou “The Moodys” após sua 2ª temporada. Originalmente, o casal formado por Denis Leary (“Rescue Me”) e Elizabeth Perkins (“Sharp Objects”), além de todos os seus parentes, deveriam aparecer apenas em seis episódios, numa temporada centrada numa festa de Natal. Mas a Fox quis conhecer melhor a família disfuncional de Chicago. Infelizmente, ao estender a história para um segundo ano, a série precisou modificar sua premissa natalina, passando a acompanhar os Moodys em seu cotidiano diário. E isso não interessou tanto ao público, que abandonou a atração. Como resultado, a rede discretamente tirou o programa do ar após seu quinto episódio da 2ª temporada, em abril passado, retornando só agora em junho com os três capítulos finais. A produção da CBS TV Studios era originalmente baseada na série australiana “A Moody Christmas”, e foi adaptada por Bob Fisher, Rob Greenberg (dupla do remake de “Homem ao Mar”) e Tad Quill (“Angel from Hell”). Juntamente com Leary e Perkins, os Moodys incluíam François Arnaud (“Midnight, Texas”), Chelsea Frei (“Toymakers”) e Jay Baruchel (“Os Brutamontes”) nos papéis dos filhos adultos da família, e o elenco ainda trazia Maria Gabriela de Faria (“Deadly Class”), Josh Segarra (“Arrow”), Kevin Bigley (“Here and Now”) e Gerry Dee (“Mr. D”).












