HBO Max atinge 67 milhões de assinantes após chegar à América Latina
A HBO Max deu um salto quantitativo ao chegar à América Latina, atingindo a marca de 67 milhões de assinantes mundiais. Do total de assinantes da plataforma, 47 milhões estão nos EUA, onde o serviço foi lançado há 15 meses. A HBO Max chegou na América Latina – e no Brasil – há menos de um mês, no dia 29 de junho. A meta original da AT&T, antiga proprietária da plataforma (toda a WarnerMedia foi comercializada com a Discovery neste ano), era que o streaming tivesse entre 67 e 70 milhões de assinantes até o final de 2021. Os números já foram atingidos e ainda há muito espaço de crescimento até dezembro. A plataforma tem diversas séries e filmes em desenvolvimento para atrair mais público e melhor se colocar na disputa pela audiência do streaming, atualmente liderada pela Netflix, que possuiu mais de 200 milhões de assinantes em todo o mundo.
HBO Max mistura “Game of Thrones” com “BBB” e encerra era premium da HBO
A HBO Max divulgou um vídeo para o mercado brasileiro que pode ser considerado divisor de águas, ao apresentar-se como o exato oposto daquilo que HBO clássica sempre jurou representar. Criadora do slogan “Não é TV, é HBO” para demonstrar que seus programas tinham mais qualidade que a TV comum, o canal mais premiado do Emmy neste século acabou emprestando seu nome e seu prestígio ao lançamento da plataforma de streaming de seu conglomerado. E agora vem o resultado. A nova campanha da HBO Max no Brasil inverte o velho slogan. Não é HBO, é TV mesmo. Mais especificamente é Globo, no que a Globo tem de mais popular. Lançado nesta quinta (22/7) nas redes sociais, o vídeo veste integrantes antigos do “BBB” com fantasias de “Game of Thrones”, num contexto de festa temática que valoriza mais o reality show brasileiro que o programa premiado, em falas sobre estalecas, paredão, etc. A iniciativa também tem cara de “Zorra Total” (humorístico da época em que essas pessoas estavam no “BBB”) e o claro objetivo de popularizar a plataforma de streaming para atrair assinantes de todas as classes sociais, ampliando sua base para muito além da elite que consumia o conteúdo premium (mais caro) da HBO tradicional. Não é questão de ser contra ou a favor de encontrar “Friends” num produto com o nome HBO. Apenas a constatação de que esses indicadores representam indiscutivelmente o fim de uma era – até pelo barateamento do streaming – e o enterro simbólico de uma grife que se orgulhava de ser diferenciada. Brigas entre casas, alianças, disputas por um prêmio. Deu uma saudade? Maratone #GameOfThrones agora na #HBOMax! Todas as temporadas disponíveis e com 50% de desconto enquanto durar sua assinatura*! Mas corre que é por tempo limitado 😉 https://t.co/Wwqa4nooTa*Termos se aplicam pic.twitter.com/jGJvsqPeAZ — HBO Max Brasil (@HBOMaxBR) July 22, 2021
Courteney Cox admite mágoa com indicações de “Friends” ao Emmy
Com a divulgação dos concorrentes aos prêmios Emmy deste ano, a atriz Courteney Cox deixou de ser a única integrante de “Friends” sem nenhuma indicação ao troféu da Academia de Televisão dos EUA. Entretanto, a nomeação não aconteceu por seu trabalho de intérprete e sim pela produção do especial “Friends: The Reunion”, da HBO Max. Courteney Cox é uma das produtoras executivas, ao lado dos demais colegas de elenco e dos criadores do programa original, Marta Kauffman e David Crane. E embora a atriz tenha ficado feliz pelo reconhecimento do programa na categoria de Melhor Especial de Variedades, ela admitiu que não foi a indicação com a qual sonhava. “Honestamente, estou muito feliz que o reencontro tenha sido reconhecido porque eu acho que é maravilhoso”, disse Cox à revista Entertainment Weekly. Mas acrescentou: “Esse não é exatamente o Emmy que eu estava procurando. Estou sendo honesta com você.” Para a atriz, a consagração de “Friends: The Reunion” é mais uma conquista do produtor e diretor Ben Winston, responsável pela reunião. “Estou feliz por fazer parte disso… naquele mesmo estúdio, no mesmo Stage 24, com aquelas pessoas incríveis que eu amo tanto. E estou muito emocionada, mas esse Emmy realmente pertence a Ben Winston”, afirmou, destacando que ele “fez um ótimo trabalho”. Em junho passado, ela desabafou ao radialista Howard Stern, na SiriusXM, que ser conhecida como a única estrela de “Friends” sem indicação ao Emmy era algo que a incomodava. “Sim, sempre machucou meus sentimentos”, disse na ocasião. “Quando todos os membros do elenco foram indicados, menos eu, definitivamente machucou meus sentimentos. Fiquei feliz por todos, e então finalmente me liguei, ‘Oh, eu sou a única?’. Isso machuca.” A 73ª edição do Emmy acontecerá no dia 19 de setembro em Los Angeles, nos EUA, com transmissão ao vivo no Brasil pelo canal pago TNT.
HBO suspende gravações de “Westworld” e spin-off de “Game of Thrones” por covid-19
As gravações de duas séries do canal pago HBO foram paralisadas nesta semana por contaminação de covid-19. Ambas tiveram membros de suas equipes com resultados positivos para o coronavírus. “House of the Dragon”, série derivada do universo de “Game Of Thrones”, está sendo gravada no Reino Unido desde abril, mas só agora experimentou contágio, adotando os protocolos de contenção recomendados. O teste positivo aconteceu logo após “Bridgerton”, da Netflix, também sofrer paralisação pelos mesmos motivos, apontando um aumento da contaminação no Reino Unido, que atualmente enfrenta o avanço da variante delta. Já as gravações da 4ª temporada de “Westworld” começaram há menos de um mês e estão acontecendo principalmente em Los Angeles, nos EUA. As duas séries tiveram seus trabalhos suspensos por duas semanas, enquanto os integrantes de suas equipes passam por quarentenas preventivas.
Associação de Roteiristas homenageia Paulo Gustavo com nome de prêmio
Embora fosse mais conhecido como ator, Paulo Gustavo também era um roteirista bem-sucedido, autor de peças, criador de séries, idealizador de especiais e escritor de scripts de filmes. Por conta disso, ele recebeu nesta quinta (22/7) uma homenagem especial da ABRA (Associação Brasileira de Autores Roteiristas), passando a batizar um prêmio da organização com o seu nome. A partir da edição deste ano, a quinta da premiação, o troféu de Melhor Roteiro de Comédia passará a ser chamado de Prêmio Paulo Gustavo. A oficialização do novo nome aconteceu durante uma live da ABRA, exibida nas páginas oficiais da associação dos roteiristas do audiovisual no YouTube e Facebook, e foi acompanhada por um vídeo com participação dos atores Mônica Martelli, Fabio Porchat e o roteirista Fil Braz, que contam um pouco da sua relação com o comediante, falecido em decorrência da covid-19. Veja o vídeo da live abaixo, que também apresenta projetos da associação para apoiar o trabalho dos roteiristas brasileiros, inclusive bolsas para viabilizar roteiros.
YouTube remove vídeos de Bolsonaro por espalhar fake news durante a pandemia
O YouTube removeu nesta quinta (22/7) vários vídeos do canal do presidente Jair Bolsonaro por violarem suas diretrizes. Até então com passe livre para difundir fake news sobre a pandemia, Bolsonaro perdeu vários conteúdos publicados desde 2020, em que defendia medicamentos comprovadamente ineficazes contra a covid-19, como cloroquina, hidroxicloroquina e ivermectina no tratamento da covid-19. Também foram deletados vídeos de conteúdo negacionista, em que Bolsonaro se manifestava contra o uso de máscaras de proteção e medidas preventivas contra o coronavírus, além de minimizar a pandemia e questionar a eficácia das vacinas. Em comunicado, a plataforma disse que, após análise cuidadosa, os vídeos foram removidos por violarem as políticas do YouTube de informações médicas incorretas sobre a covid-19. “Nossas regras não permitem conteúdo que afirma que hidroxicloroquina e/ou ivermectina são eficazes para tratar ou prevenir covid-19; garante que há uma cura para a doença; ou assegura que as máscaras não funcionam para evitar a propagação do vírus”, informou o YouTube. “Essas diretrizes estão de acordo com a orientação das autoridades de saúde locais e globais e atualizamos nossas políticas conforme as mudanças nessas orientações. Aplicamos nossas políticas de forma consistente em toda a plataforma, independentemente de quem seja o produtor de conteúdo ou de visão política”, acrescentou o comunicado. A verdade, porém, é diferente do que alega o texto. Bolsonaro operou sem restrições por mais tempo que qualquer canal brasileiro enquadrado pelas diretrizes do portal. Tanto é que canais bolsonaristas como Terça Livre e outros vêm sofrendo apagões do YouTube por tempo suficiente para já serem considerados reincidentes. Em agosto de 2020, o próprio YouTube divulgou um relatório de transparência sobre a ação do serviço em moderar conteúdos publicados. E, de acordo com o documento, o Brasil foi um dos países que mais se destacaram negativamente no quesito, acumulando 981 mil vídeos removidos no começo da pandemia. Em março deste ano, a plataforma anunciou que removeu mais 30 mil vídeos com mentiras sobre a vacinação da covid-19. E em abril informou que removeria todos os vídeos que recomendassem cloroquina e ivermectina. Bolsonaro estava acima destas regras até esta quinta, quando o número de mortes por covid-19 no Brasil chegou a 546 mil. Vale observar ainda que, horas após a ação do YouTube, o ex-capitão voltou a espalhar fake news contra a vacina Coronavac em sua live semanal. O novo vídeo, que como os anteriores viola as políticas do portal, ainda está alojado no canal de Bolsonaro.
Dani Calabresa sobre Marcelo Adnet: “Acabou com minha vida”
A comediante Dani Calabresa disse que a traição que levou ao fim de seu casamento com o também humorista Marcelo Adnet, em 2017, acabou com sua vida. Em entrevista ao podcast “Calcinha Larga”, ela lembrou o período turbulento, bastante explorado pela mídia, que antecedeu o fim da relação de dez anos. “O Adnet foi o meu primeiro namorado. Eu nunca tinha namorado sério. Eu tinha peguetinhos de meses, nunca tinha namorado um ano ninguém. Eu tinha 25 ou 26. A gente ficou em 2007. Começamos a namorar em 2008 e, em 2014, ele acabou com a minha vida. E aí, em 2015, eu escolhi dar chance. Em 2016, eu espalhei merda até onde não podia mais dentro do meu couro cabeludo, tentando dar chance. Em 2017, separamos”, ela resumiu. Ela comentou como foi difícil chegar à decisão de se separar, mesmo após as traições públicas de Adnet, flagradas pela imprensa. “É sofrido para caramba, mesmo que você saiba que tem que separar (…) Mesmo querendo. Porque as pessoas falavam: ‘Sabe o que é bom? É que agora você quer’. Gente, é horrível querer, é horrível não querer. É muito difícil você recuperar a fé no amor (…) Eu sou romântica, eu amo filme da Disney. E aí a gente tinha uma relação muito legal, amorosa, e uma relação no trabalho. Uma relação de amizade. É meio que um tchau para tudo, porque, até voltar a amizade, você tem que ter um tempo de tchau também, né? Você tem que dar uma limpada no arquivo para vir uma nova vida e ver quem você é depois dessa experiência toda”. Segundo Calabresa, dedicar-se à profissão foi fundamental para sua recuperação. “Foi muito louco, porque, em 2017, eu foquei no trabalho, o trabalho foi me salvando. Passei por coisas bem legais no trabalho também, que nem queiram saber”, completou, entre risadas. Atualmente, ela está noiva do publicitário Richard Neuman.
Disney+ revela trailer de documentário inédito de Billie Eilish
A Disney+ divulgou o trailer de uma novo documentário da cantora Billie Eilish. Enquanto a produção da Apple, “Billie Eilish: The World A Little Blurry”, abria sua casa e intimidade para falar do começo de sua carreira e seu primeiro álbum, o novo especial visual, “Happier Than Ever: A Love Letter To Los Angeles”, traz a cantora numa jornada por sua cidade natal, que culmina numa apresentação ao vivo do material de seu segundo disco com acompanhamento da Orquestra Filarmônica de Los Angeles. Dirigido pelos cineastas Robert Rodriguez (“Alita: Anjo de Combate”) e Patrick Osborne (vencedor do Oscar pelo curta animado “O Banquete”), o especial também incluirá elementos de animação, levando os espectadores a uma jornada onírica por Los Angeles e seus cenários mais icônicos. Uma curiosidade sobre os músicos que acompanham a cantora e seu irmão-parceiro Finneas na produção é que entre eles há um brasileiro, o violinista/guitarrista virtuoso Romero Lubambo, que desde 1985 vive nos EUA. O álbum “Happier Than Ever” será lançado no próximo dia 30 de julho, já o especial, que também ganhou um título em portinglês (“Happier than Ever: Uma Carta de Amor para Los Angeles”), chegará ao streaming em 3 de setembro.
Artista de “13 Reasons Why” se reapresenta como mulher trans
Tommy Dorfman, que interpretou Ryan Shaver na série “13 Reasons Why” e outros papéis masculinos em “Jane the Virgin”, “American Princess” e na recente minissérie “Love in the Time of Corona”, anunciou em suas redes sociais que passou a se identificar como uma mulher trans. “Emocionada por me reintroduzir como a mulher que sou hoje. Meus pronomes são ela/dela”, escreveu no Instagram, ao lado de fotos que refletem a mudança. “Sou especialmente grato a cada pessoa trans que trilhou esse caminho, quebrou barreiras e arriscou suas vidas para viver de forma autêntica e radical como si mesma antes de mim. Obrigada a todas as mulheres trans que me mostraram quem eu sou, como viver, me comemorar e ocupar espaço neste mundo”, continuou. Os fãs já vinham especulando sobre a transição devido à postagens anteriores no Instagram. Mas Dorfman só assumiu a mudança ao dar uma entrevista à revista Time, publicada nesta quinta (22/7), pouco antes de abordar o assunto com seus seguidores. Na entrevista, ele explicou ter feito a transição ao longo do último ano e afirmou que, apesar da mudança de gênero, não pretende alterar seu nome. “Eu tenho o nome do irmão da minha mãe, que morreu um mês depois de eu nascer, e me sinto muito conectada com esse nome, um tio que me segurou no colo enquanto estava morrendo. Isso é uma evolução de Tommy. Estou me tornando ainda mais Tommy”, explicou. Ele contou que a ansiedade e demora para vir a público estava lhe prejudicando. “Eu estava vivendo essa versão de ‘sair do armário’ em que eu não me sentia segura o suficiente para falar a respeito, então eu só fiz [a transição]. Mas eu reconheço que fazer a transição é lindo. Por que não deixar o mundo ver como é?”, contou. “Eu aprendi, como pessoa pública, que quando eu me recuso a esclarecer isso, eu posso perder a liberdade de controlar minha própria narrativa. Desde a transição médica, vejo conversas sobre o meu corpo, e isso começou a me incomodar”, continuou. “Eu estou alinhando meu corpo e minha alma. Tudo o que eu posso fazer agora é procurar um futuro em que eu espero que seja radicalmente honesta. É essa a pessoa que eu estou me tornando”, concluiu. Ver essa foto no Instagram Uma publicação compartilhada por tommy dorfman (@tommy.dorfman)
Tudo é grandioso e épico no novo trailer de “Duna”
A Warner divulgou um novo trailer legendado do remake de “Duna”, que abre sua narrativa com a “garota dos sonhos” do personagem principal. A prévia começa com Paul Atreides, o papel de Timothée Chalamet (“Me Chame Pelo Seu Nome”), sonhando com a jovem misteriosa interpretada por Zendaya (“Homem-Aranha: De Volta ao Lar”), que introduz visões de seu futuro como um herói predestinado. Mas o principal vem após o logotipo da produção. A prévia destaca o visual espetacular e épico da produção, com cenas de batalhas grandiosas, que a primeira adaptação da obra não chegou nem perto de materializar, além dos vermes gigantes das dunas do título, uma direção de fotografia de tirar o fôlego e incontáveis efeitos visuais. Fãs de ficção científica conhecem de cor a história de “Duna”. Trata-se de um clássico do gênero, originalmente escrito por Frank Herbert em 1965 e levado pela primeira vez às telas em 1984 com direção de David Lynch (o criador de “Twin Peaks”). O material ainda rendeu duas minisséries do canal Syfy e uma franquia literária, que continua a ser estendida, anos após a morte de Herbert, em 1986. Na trama, uma família aristocrática deixa seu planeta para assumir a supervisão da mineração da Especiaria, o elemento mais valorizado do universo, que só existe no mundo de Arrakis. Quem controla a Especiaria tem uma vantagem econômica significativa diante dos adversários, o que faz com que a família real enfrente complôs e sofra um atentado. Mas o filho, Paul Atreides, escapa e procura se vingar, usando a ecologia bizarra de Arrakis como sua principal arma. Em particular, os vermes gigantes que habitam as grandes dunas – e que são os verdadeiros responsáveis pela produção da Especiaria. O elenco reunido para materializar essa história é tão grandioso quanto a escala da produção, incluindo ainda Jason Momoa (o “Aquaman”), Josh Brolin (o Thanos de “Vingadores: Guerra Infinita”), Oscar Isaac (“Star Wars: Os Últimos Jedi”), Rebecca Ferguson (“Missão Impossível: Efeito Fallout”), Sharon Duncan-Brewster (“Rogue One: Uma História Star Wars”), Charlotte Rampling (indicada ao Oscar por “45 Anos”), Dave Bautista (“Guardiões da Galáxia”), Stellan Skarsgard (“Thor”) e Javier Bardem (“007: Operação Skyfall”) – entre outros. A direção é de Denis Villeneuve (“Blade Runner 2049”), que também trabalhou no roteiro com Jon Spaihts (“Prometheus”) e Eric Roth (“Forest Gump”). Já o favorito ao Oscar 2021 de Melhor Direção de Fotografia se chama Greig Fraser, em sua primeira parceria com Villeneuve e após estrear na sci-fi com “Rogue One: Uma História Star Wars” (2016). Anos antes da estreia, “Duna” já tinha uma continuação confirmada. Isto sugere que a adaptação será dividida em duas partes. Villeneuve também está trabalhando numa série derivada para o serviço de streaming HBO Max, tamanha é a expectativa da Warner para a franquia. O filme terá première internacional no Festival de Veneza, em 3 de setembro, e chega aos cinemas do Brasil no dia 14 de outubro.
Netflix fica mais cara no Brasil
A Netflix reajustou nesta quinta (22/7) os valores dos planos de assinatura no Brasil. Os novos preços partem de R$ 25,90 (plano básico) e chegam a R$ 55,90 (premium). A empresa justificou o aumento com a promessa de uma experiência melhor para os assinantes e a ampliação do catálogo de filmes e séries originais, tanto brasileiros como internacionais — como foi revelado nesta semana, há ainda previsão de investimento em games. O aumento nos valores vale tanto para as novas assinaturas como para as antigas. Segundo a Netflix, os atuais assinantes serão comunicados da mudança nos próximos 30 dias e terão outros 30 dias para decidir alterar ou não seus planos, ou até mesmo cancelar a assinatura. Para convencer os assinantes a pagar mais, a plataforma também está empenhada em divulgar seus próximos conteúdos, que incluem o final da trilogia “A Barraca do Beijo” (em 11 de agosto), o novo filme de Larissa Manoela “Diários de Intercâmbio” (19 de agosto), a última temporada de “La Casa de Papel” (3 de setembro), a 3ª temporada de “Sex Education” (17 de setembro), a 2ª temporada de “The Witcher” (17 de dezembro) e a 2ª temporada da série brasileira “Sintonia”, ainda sem data definida. O último reajuste de preços do serviço no Brasil tinha ocorrido há mais de dois anos, em março de 2019. Veja abaixo os novos valores: Plano básico (1 tela): R$ 25,90 – custava de R$ 21,90; Plano padrão (2 telas, qualidade de vídeo em Full HD): R$ 39,90 – custava R$ 32,90; Plano Premium (4 telas, qualidade de vídeo em Ultra HD, HDR, Dolby Atmos): R$ 55,90 – custava R$ 45,90.
“Um Lugar Silencioso – Parte II” ocupa 85% dos cinemas nesta quinta
Quatro filmes chegam aos cinemas nesta quinta (22/7). Mas para o público casual pode parecer que há apenas uma estreia, porque a exibição de “Um Lugar Silencioso – Parte II” toma conta de 85% das telas disponíveis. Trata-se de domínio de mercado superior ao demonstrado por “Viúva Negra”, que apesar de liderar as bilheterias há duas semanas será despejado de várias salas para dar lugar ao terror. A continuação do filme de 2018 desembarca no Brasil quase dois meses após ser exibida com sucesso nos EUA, quando iniciou a lenta retomada do mercado cinematográfico. Na época, quebrou vários recordes da pandemia, posteriormente superados por “Velozes e Furiosos 9” e “Viúva Negra”. Foi também recebido de braços abertos por críticos ansiosos por uma boa estreia, atingindo 91% de aprovação no Rotten Tomatoes. Um exagero compreensível diante da falta de opções. Mas o filme é inferior ao primeiro. John Krasinski, que volta à direção, chega a repetir o mesmo truque de edição várias vezes para apresentar ações simultâneas, numa abordagem de Hitchcock para iniciantes. A trama revela o destino da esposa (Emily Blunt) do personagem de Krasinski (falecido no primeiro filme) e seus filhos, que agora incluem um bebê, em fuga das criaturas que reagem ao menor barulho com força extrema. Em sua jornada, a família acaba cruzando com novos personagens, entre eles os vividos por Cillian Murphy (“Peaky Blinders”) e Djimon Hounsou (“Capitã Marvel”), em busca de refúgio. Mas o desfecho é menos satisfatório, provavelmente levando em conta os planos para entender a franquia em mais filmes. Os lançamentos do circuito limitado são dois dramas europeus e uma produção nacional, todos premiados. “Slalom – Até o Limite” aborda o tema polêmico do abuso e assédio de menor em esporte olímpico. Ainda que esquiadores disputem os Jogos de Inverno, a presença das Olimpíadas no noticiário deixa a produção francesa em evidência. E até lembra casos que aconteceram com ginastas brasileiras – em 2018, 40 atletas acusaram o ex-técnico da seleção brasileira de abuso sexual. Baseado em experiências da própria diretora Charlène Favier, que foi atleta antes de estrear no cinema, o longa foi selecionado para o cancelado Festival de Cannes do ano passado e premiado no Festival de Deauville. “Irmãos à Italiana” é o título esquisito de “Padrenostro” no Brasil. O longa do italiano Claudio Noce rendeu a Copa Volpi de Melhor Ator no Festival de Veneza passado para Pierfrancesco Favino, o Padrenostro, pai do menino protagonista do filme. Além da atuação, a fotografia também é notável, ao retratar a vida reclusa no campo de uma família alvo de atentados nos anos 1970. O foco da trama, porém, é a amizade repentina do filho com outro garoto que surge do nada, e que pode ser real, imaginário, amigo de verdade ou mal-intencionado. A programação se completa com “Música para Quando as Luzes se Apagam”. Filmado há quatro anos no Rio Grande do Sul, o longa foi premiado nos festivais do Rio, Brasília, Sheffield (Inglaterra) e Nyon (Suiça). Até hoje único longa dirigido por Ismael Caneppele (também ator, escritor e roteirista de “Os Famosos e os Duendes da Morte” e “Verlust”), apresenta-se como um híbrido documental sobre a vida de uma jovem real de Lageado, que se abre em reflexões identitárias para uma artista famosa (Julia Lemertz), quando esta chega ao local para produzir uma obra. Apesar da premissa, a filmagem foi toda à base de improvisos para câmeras ligadas o tempo inteiro, resultando num trabalho experimental que ganhou coesão na montagem. Veja abaixo os trailers de todas as estreias desta quinta nos cinemas. Um Lugar Silencioso – Parte II | EUA | Terror Slalom – Até o limite | França, Bélgica | Drama Irmãos à Italiana | Itália | Drama Música para Quando as Luzes se Apagam | Brasil | Drama
“O Mundo Sombrio de Sabrina” terá Parte 5 em quadrinhos
“O Mundo Sombrio de Sabrina” vai continuar em quadrinhos após o cancelamento da série na Netflix. O próprio criador da série, Roberto Aguirre-Sacasa, está escrevendo as histórias, que adaptarão a trama prevista para a Parte 5 da atração de streaming. A continuação da trama live-action será lançada numa nova publicação, intitulada em inglês “The Occult World of Sabrina”, que contará com artes de Audrey Mok (“Archie”, “Josie and the Pussycats”). Para evocar a série, os personagens serão desenhados com a aparência dos atores que os interpretam. A história inicial foi batizada de “A World Without Sabrina”, e vai acompanhar Nick, Harvey, as tias e outros coadjuvantes após a morte de Sabrina Spellman, que se sacrificou para salvar o mundo no final sombrio da série. Só que Aguirre-Sacasa nunca planejou encerrar a atração desta forma e os quadrinhos vão revelar como Sabrina retorna do além. Assim, a primeira coisa que a tia Zelda faz é recrutar uma equipe formada por sua família e amigos para ir ao submundo e trazer Sabrina de volta à vida. O roteirista-produtor também vai ressuscitar a revista “The Chilling Adventures of Sabrina”, que inspirou a série e estava sem circular desde 2017, onde contará histórias sem relação com a produção da Netflix e no visual tradicional dos quadrinhos da bruxinha de Greendale. “O retorno de Roberto ao grupo de quadrinhos é uma experiência muito especial”, disse Jon Goldwater, CEO e editor da Archie Comics. “Ele fez um trabalho notável criando histórias frescas, novas e cativantes em ‘Riverdale’, ‘Sabrina’ e ‘Katy Keene’, e agora volta para seu meio favorito, os quadrinhos, e o mundo que ele criou é realmente incrível”, completou o publisher em comunicado. Curiosamente, “O Mundo Sombrio de Sabrina” parecia ser um dos grandes sucessos da Netflix. Afinal, o programa chegou a ganhar um especial de Natal e foi renovado com bastante antecedência (no final de 2018) para suas Partes 3 e 4, que acabaram sendo as últimas produzidas. O final de “Sabrina” foi a culminação de uma fase terrível na carreira de Aguirre-Sacasa, que também teve sua outra série baseada em quadrinhos da Archie Comics, “Katy Keene”, cancelada pela rede The CW após a 1ª temporada. Além disso, o projeto que ele desenvolvia para a rede ABC, “The Brides”, sobre as noivas de Drácula, foi recusado. Mas o produtor continua ocupado com projetos televisivos, como o sucesso “Riverdale”, e atualmente prepara o lançamento de um reboot de “Pretty Little Liars” para a plataforma HBO Max. “The Occult World of Sabrina” ainda não tem previsão de lançamento, mas “The Chilling Adventures of Sabrina” volta em outubro às bancas virtuais de quadrinhos. Veja as capas das duas publicações abaixo.












