Lucky Hank: Nova série do astro de “Better Call Saul” ganha primeiro trailer
O canal pago americano AMC divulgou o teaser, o trailer e o pôster de “Lucky Hank”, nova série estrelada por Bob Odenkirk (“Better Call Saul”). A prévia destaca o descontentamento do personagem de Odenkirk, um professor universitório que enfrenta uma crise da meia-idade, à medida que se aproxima rapidamente de um colapso emocional. Na trama, Odenkirk vive William Henry “Hank” Devereaux Jr., o improvável e relutante diretor do departamento de inglês de uma faculdade subfinanciada no interior da Pensilvânia. Seu descontentamento está enraizado em questões não resolvidas com seu pai, com um corpo estudantil medíocre e autoritário, e com o fato de que seu departamento é mais selvagemente dividido do que a ex-Iuguslávia. Sua esposa, Lily Devereaux (Mireille Enos, da série “The Killing”), é a vice-diretora da escola secundária local na zona rural da Pensilvânia, onde eles moram. À medida que a vida de Hank começa a desmoronar, Lily questiona o caminho em que está e as escolhas que fez. Ela começa a explorar outras oportunidades para si mesma enquanto faz o possível para manter Hank e sua filha (Olivia Scott Welch, da trilogia “Rua do Medo”) no caminho certo. A trama é baseada no romance homônimo de Richard Russo (roteirista dos filmes “A Sangue Frio” e “De Bico Calado”), e é produzida pelos produtores-roteiristas Aaron Zelman (“The Killing”) e Paul Lieberstein (“The Office”). Além disso, os episódios contarão com direção de Peter Farrelly, vencedor do Oscar de Melhor Filme por “Green Book – O Guia” (2018). O elenco ainda conta com Oscar Nunez (“The Office”), Tom Bower (“Senior Love Triangle”), Kyle Maclachlan (“Twin Peaks”), Chris Diamantopoulos (“Silicon Valley”), Diedrich Bader (“Better Things”), Suzanne Cryer (“Silicon Valley”), Cedric Yarbrough (“Reno 911!”), Alvina August (“Nancy Drew”), Jackson Kelly (“V/H/S/99”) e Arthur Keng (“O Beijo do Destino”). “Lucky Hank” estreia em 19 de março.
“Starsky & Hutch” vai ganhar remake estrelado por mulheres
O canal americano Fox está desenvolvendo um remake da série clássica “Starsky e Hutch – Justiça em Dobro”. Segundo o site The Hollywood Reporter, a nova versão será estrelada por duas mulheres. A série original de “Starsky e Hutch – Justiça em Dobro” durou quatro temporadas, exibidas entre 1975 a 1979, e foi estrelada por David Soul, como Kenneth “Hutch” Hutchinson, e Paul Michael Glaser, no papel de Dave Starsky. Durante sua exibição, também ficou conhecida como a série mais violenta da TV. O remake de “Starsky & Hutch” vai acompanhar as detetives Sasha Starsky e Nicole Hutchinson, que resolvem crimes na cidade de Desert City enquanto tentam descobrir quem mandou seus pais para a prisão há 15 anos por um crime que eles não cometeram. O presidente de entretenimento da Fox, Michael Thorn, afirmou que vai ler ao menos dois roteiros da série, escritos pelas roteiristas/showrunners Sam Sklaver (“Filho Pródigo”) e Elizabeth Peterson (“The Resident”), antes de tomar uma decisão sobre o prosseguimento da atração. Caso vá adiante, essa não será a primeira vez que “Starsky e Hutch” ganha uma nova versão. A série também rendeu uma comédia nos cinemas em 2004, estrelada por Ben Stiller e Owen Wilson, e que ainda contou com participação de Snoop Dogg e figurações dos protagonistas originais. A nova versão de “Starsky & Hutch” ainda não tem previsão de estreia. Confira abaixo a abertura clássica da série original.
Série baseada no clássico “Grandes Esperanças” ganha trailer
O canal pago americano FX divulgou o primeiro trailer e o pôster de “Great Expectations”, série baseada no clássico da literatura “Grandes Esperanças”, de Charles Dickens. A prévia destaca uma mudança feita pela série em relação ao livro: o fato de trazer atores e atrizes negros interpretando personagens descritos como brancos no livro original. Com isso, a atração segue o caminho de “Bridgerton” em sua proposta mais inclusiva. O livro de Dickens narra a história de amadurecimento de um órfão chamado Pip a quem foi concedida uma fortuna a fim de ele se tornar um cavalheiro. O elenco é formado por Fionn Whitehead (“Dunkirk”), Olivia Colman (“A Favorita”), Matt Berry (“O Que Fazemos nas Sombras”), Shalom Brune-Franklin (“The Tourist”) e Ashley Thomas (“Eles”). “Great Expectations” foi criada por Steven Knight (“Peaky Blinders”), e a produção ficou por conta do ator Tom Hardy (“Venom: Tempo de Carnificina”) e do cineasta Ridley Scott (“Casa Gucci”). A série estreia em 26 de março, no canal FX e na plataforma de streaming Hulu.
Continuação de “Eu Sou a Lenda” vai se basear em final alternativo do filme
A vindoura continuação da sci-fi “Eu Sou a Lenda” (2007) vai se basear em um final alternativo do filme, que mostra o protagonista (vivido por Will Smith) sobrevivendo aos ataques das criaturas sobrenaturais. A revelação foi feita pelo roteirista do filme, Akiva Goldsman, em entrevista ao site Deadline. O primeiro filme foi uma adaptação do clássico romance distópico homônimo de Richard Matheson, publicado em 1954 e que já tinha rendido dois filmes antes, “Mortos que Matam” (1974) com Vincent Price e “A Última Esperança da Terra” (1971) com Charlton Heston. A versão estrelada por Smith foi a mais bem-sucedida de todas, arrecadando US$ 585 milhões. “Nós retornamos ao livro original de [Richard] Matheson e ao final alternativo em oposição ao final lançado no filme original”, explicou Goldsman. “O que Matheson estava falando era que o tempo do homem no planeta como espécie dominante havia chegado ao fim. Isso é uma coisa realmente interessante que vamos explorar. Haverá um pouco mais de fidelidade ao texto original.” Além de trazer Will Smith de volta, o novo “Eu Sou a Lenda” também vai contar com uma adição de peso ao elenco. O ator Michael B. Jordan (“Pantera Negra”) vai co-estrelar e produzir o lançamento. “O filme vai começar algumas décadas depois do primeiro”, explicou Goldsman. “Estou obcecado por ‘The Last of Us’, em que vemos o mundo no pós-apocalipse, após um lapso de 20 a 30 anos. Você vê como a terra reclama o mundo, e há algo bonito na questão de, à medida que o homem deixa de ser o inquilino principal, o que acontece? Isso será especialmente visual em Nova York. Não sei se eles vão subir até o Empire State Building, mas as possibilidades são infinitas.” A continuação de “Eu Sou a Lenda” ainda não tem previsão de estreia. Confira abaixo o final alternativo do filme.
Filme sobre criação do jogo “Tetris” ganha primeiro trailer
A plataforma de streaming Apple TV+ divulgou o primeiro trailer de “Tetris”, filme que vai mostrar a origem do famoso jogo homônimo. Embalada pela canção “The Final Countdown”, da banda Europe, a prévia detalha as perseguições e conspirações políticas envolvidas na exportação do jogo “Tetris” da União Soviética para os EUA em plena Guerra Fria. Escrito por Noah Pink (criador da série “Genious”), o filme conta a história real de Henk Rogers (Taron Egerton, de “Rocketman”), o sujeito responsável por colocar o “Tetris” dentro do console Game Boy e transformar os dois em fenômenos de vendas. Na trama, Rogers se envolve em negociações com oficiais da União Soviética e várias batalhas legais enquanto tenta trazer o criador do jogo, Alexey Pajitnov (Nikita Efremov, de “Syostry”), para os Estados Unidos. O elenco ainda conta com Toby Jones (“O Pálido Olho Azul”), Roger Allam (“Endeavour”), Anthony Boyle (“The Plot Against America”), Togo Igawa (“Invasão”), Ken Yamamura (“Pássaro do Oriente”), Ben Miles (“The Crown”) e Matthew Marsh (“Knightfall: A Guerra do Santo Graal”). Dirigido por Jon S. Baird (“Stan & Ollie”), “Tetris” fará sua première no Festival SXSW em 15 de março, antes de chegar à Apple TV+ em 31 de março.
Bruce Willis é diagnosticado com demência frontotemporal
O ator Bruce Willis (“Vidro”) foi dignosticado com demência frontotemporal, uma doença que causa modificações do comportamento e da personalidade. O anúncio foi feito por sua esposa Emma Willis, sua ex-esposa Demi Moore e suas filhas, por meio de um comunicado divulgado no site da Associação para Degeneração Frontotemporal. “Como família, queríamos aproveitar esta oportunidade para agradecer a todos pelo amor e compaixão por Bruce nos últimos dez meses”, disse o comunicado. “Sua generosidade de espírito foi impressionante e estamos tremendamente gratos por isso. Por sua gentileza e porque sabemos que vocês amam Bruce tanto quanto nós, gostaríamos de atualizá-los”. Há quase um ano, foi anunciado que Willis sofria de afasia, um distúrbio de linguagem que prejudica a capacidade de comunicação. Geralmente é causado por um ataque cardíaco ou traumatismo craniano, embora em alguns casos possa se desenvolver de forma gradual e progressiva. “Desde que anunciamos o diagnóstico de afasia de Bruce na primavera de 2022, a condição de Bruce progrediu e agora temos um diagnóstico mais específico: demência frontotemporal (conhecida como FTD)”, continua o comunicado. “Infelizmente, os problemas de comunicação são apenas um sintoma da doença que Bruce enfrenta. Embora isso seja doloroso, é um alívio finalmente ter um diagnóstico claro.” A família acrescentou ainda que a “FTD é uma doença cruel da qual muitos de nós nunca ouvimos falar e pode atingir qualquer pessoa. Para pessoas com menos de 60 anos, a FTD é a forma mais comum de demência e, como o diagnóstico pode levar anos, a FTD provavelmente é muito mais prevalente do que sabemos. Hoje não há tratamentos para a doença, uma realidade que esperamos que possa mudar nos próximos anos”. “À medida que a condição de Bruce avança, esperamos que qualquer atenção da mídia possa se concentrar em lançar uma luz sobre esta doença que precisa de muito mais conscientização e pesquisa”. O diagnóstico de afasia de Willis foi compartilhado em março de 2022, junto com a notícia de que ele se aposentaria da atuação.
Contrato de Rebel Wilson a proibia de perder peso
A atriz Rebel Wilson (“De Volta ao Baile”) revelou que seu contrato na franquia de comédia “A Escolha Perfeita” a proibia de perder peso. A revelação foi feita durante a participação da atriz no podcast “Call Her Daddy”, em que ela discutiu sua jornada de emagrecimento. “Eu esperei até ‘A Escolha Perfeita’ parecer que tinha acabado”, disse Wilson sobre o início da sua dieta. “Eu não podia perder muito peso porque estava nos contratos daquele filme. Você não pode perder – acho que não é mais do que 4,5 quilos ou ganhar mais de 4,5 quilos. Você tem que ficar no peso. Está no seu contrato”. Por conta disso, Wilson, que interpretou a personagem Fat Amy (Amy Gorda) na franquia, precisou atrasar o início dos seus planos. “Mas eu estive pensando por um tempo como, ‘Oh, eu quero ficar mais saudável'”. “E eu fui estereotipada ao interpretar aquela amiga gorda e engraçada, o que é muito difícil porque eu amo esses papéis”, continuou ela. “Eu amo fazer os papéis, amo essas personagens. Mas então eu queria fazer mais coisas, mas senti que ao ser a garota grande, você é apenas mais rotulada.” Em uma entrevista anterior, ao site The Hollywood Reporter, Wilson também falou sobre o rótulo que recebeu. “Fui muito estereotipada para interpretar a garota gorda e engraçada, que eu amava e com a qual ganhei milhões de dólares”, disse ela na época. “Para mim, isso não foi negativo, mas às vezes, quando você se transforma fisicamente, pode fazer as pessoas olharem para você de uma maneira ligeiramente diferente. Pode haver benefícios nisso e as pessoas olham para você e dizem: ‘Oh, ela está diferente agora, talvez devêssemos escalá-la para projetos diferentes.’” Rebel Wilson será vista a seguir no romance musical “Verona”, baseada na história real que inspirou o clássico “Romeu e Julieta”, de William Shakespeare. O filme chega aos cinemas americanos na véspera do Natal. Confira abaixo o trailer “A Escolha Perfeita”.
“Avatar: O Caminho da Água” domina premiação de efeitos visuais
O filme “Avatar: O Caminho da Água” confirmou seu favoritismo no VES Awards, premiação promovida pelo Sindicato dos Técnicos de Efeitos Especiais dos EUA. O filme de James Cameron já havia batido o recorde de maior número de indicações já recebidas por uma produção, e saiu do evento na última quarta-feira (15/2) com nove prêmios. Entre as estatuetas vencidas por “Avatar”, estão as de Melhores Efeitos Visuais, Melhor Personagem Animado, Melhor Ambiente e Melhor Fotografia Digital. A animação “Pinóquio por Guillermo del Toro” também se destacou na sua categoria, vencendo três prêmios: Melhores Efeitos Visuais em Animação, Melhor Personagem Animado em Animação e Melhor Ambiente Criado em Animação. Já entre as séries, o destaque ficou “O Senhor dos Anéis: Os Anéis do Poder”, também contemplada em três categorias. Confira abaixo a lista completa dos vencedores. Melhores Efeitos Visuais em Filme “Avatar: O Caminho da Água” Melhores Efeitos Visuais de Apoio em Filme “Treze Vidas: O Resgate” Melhores Efeitos Visuais em Animação “Pinóquio por Guillermo del Toro” Melhores Efeitos Visuais em Série “O Senhor dos Anéis: Os Anéis do Poder” Melhores Efeitos Visuais de Apoio em Série “Cinco Dias no Hospital Memorial” Melhores Efeitos Visuais em Projeto de Tempo Real “The Last of Us Part I” Melhores Efeitos Visuais em Comercial “Frito-Lay; Push It” Melhores Efeitos Visuais em Projeto de Local Especial “ABBA: Voyage” Melhor Personagem Animado em Filme Kiri, “Avatar: O Caminho da Água” Melhor Personagem Animado em Animação Pinocchio, “Pinóquio por Guillermo del Toro” Melhor Personagem Animado em Série, Comercial ou Projeto em Tempo Real Pogo, “The Umbrella Academy” Melhor Ambiente Criado em Filme “Avatar: O Caminho da Água” Melhor Ambiente Criado em Animação “Pinóquio por Guillermo del Toro” Melhor Ambiente Criado em Série, Comercial ou Projeto de Tempo Real “O Senhor dos Anéis: Os Anéis do Poder” Melhor Fotografia Virtual em Projeto de CG “Avatar: O Caminho da Água” Melhor Modelo em Filme ou Animação “Avatar: O Caminho da Água” Melhor Simulação de Efeitos em Filme “Avatar: O Caminho da Água” Melhor Simulação de Efeitos em Animação “Gato de Botas 2: O Último Pedido” Melhor Simulação de Efeitos em Série, Comercial ou Projeto em Tempo Real “O Senhor dos Anéis: Os Anéis do Poder” Melhor Composição e Iluminação em Filme “Avatar: O Caminho da Água” Melhor Composição e Iluminação em Série “Love, Death and Robots” Melhor Composição e Iluminação em Comercial Ladbrokes, “Rocky” Melhores Efeitos Práticos em Filme, Animação ou Série “Avatar: O Caminho da Água” Melhores Efeitos Práticos em Filme Estudantil “A Calling. From the Desert to the Sea” Prêmio Tecnologia Emergente “Avatar: O Caminho da Água” (Water Toolset) Prêmio Winsor McKay Pete Docter Evelyn Lambart Craig McCracken Prêmio Ub Iwerks Visual Effects Reference Platform Prêmio Certificado de Mérito John Omohundro
Remake de “Colheita Maldita” ganha primeiro trailer
A distribuidora RLJE Films divulgou o primeiro trailer e pôster de “Children of the Corn”, remake de “Colheita Maldita” (1984). A prévia mostra um grupo de crianças, lideradas por Eden Edwards (Kate Moyer, de “Station Eleven”), que caçam e matam todos os adultos de uma cidadezinha do interior do estado de Nebraska. O filme é baseado em um conto famoso de Stephen King, que inexplicavelmente deu origem a uma longeva franquia de 10 filmes, misturando produções feitas para o cinema e outras lançadas diretamente no mercado de home video. O remake troca o sexo da criança maldita e acompanha uma menina possuída por um espírito no milharal, que recruta outras crianças em sua cidade para matar todos os adultos e qualquer outra pessoa que se oponha a seu domínio. Porém, ela acaba se deparando com uma pessoa capaz de confrontá-la e que se torna a única esperança de sobrevivência da cidade. “Children of the Corn” foi escrito e dirigido por Kurt Wimmer (“Ultravioleta”) e o elenco ainda conta com Elena Kampouris (“O Legado de Júpiter”), Callan Mulvey (“Firebite”) e Bruce Spence (“A Maldição da Casa Winchester”). O filme chega aos cinemas americanos em 3 de março e seu lançamento em VOD está marcado para 21 de março. Ainda não há previsão de estreia no Brasil.
Raquel Welch, sex symbol de Hollywood, morre aos 82 anos
Raquel Welch, um dos maiores símbolos sexuais de Hollywood, que marcou época em filmes como “Mil Séculos Antes de Cristo” (1966) e “Viagem Fantástica” (1966), morreu nesta quarta-feira (15/2) aos 82 anos. Estrela que se manteve em cartaz por cinco décadas, Rachel Welch nasceu Jo Raquel Tejada (seu nome de batismo) em 5 de setembro de 1940, em Chicago. Quando tinha dois anos, ela se mudou com a família para San Diego, onde passou boa parte da juventude. Enquanto ainda estava na escola, venceu diversos concursos de beleza e chegou a ganhar uma bolsa de estudos para a Universidade Estadual de San Diego, onde estudou teatro por um tempo. Ela ganhou o sobrenome do seu primeiro marido, James Welch, com quem teve dois filhos. Em 1963, já divorciada, Raquel se mudou para Los Angeles, onde começou a trabalhar como atriz. Em seu começo de carreira, fez pequenas aparições em filmes e séries (como “O Homem de Virgínia” e “A Feiticeira”), mas logo ganhou um papel de destaque em “Viagem Fantástica”, uma aventura sci-fi sobre a a tripulação de um submarino especial, que é reduzido a um tamanho microscópico para entrar na corrente sanguínea de um paciente importante e salvar sua vida, realizando uma cirurgia delicada dentro de seu corpo. Usando um traje emborrachado de mergulhador branco e justo, ela hipnotizou o público e ajudou a transformar o longa num grande sucesso, que marcou época. Em seguida, Raquel apareceu num traje ainda mais chamativo, ao entrar na fantasia pré-histórica “Mil Séculos Antes de Cristo” (1966). Apesar de só dizer uma fala de roteiro, o filme foi responsável por transformá-la em uma estrela. Toda a divulgação da obra foi focada em Welch e no biquíni “pré-histórico” que ela usava. A atriz não estava preparada para toda essa atenção. “De uma vez só, tudo na minha vida mudou e tudo sobre o meu verdadeiro ‘eu’ foi varrido”, escreveu ela, anos depois, sobre a fama repentina. “Ela veio à consciência pública como uma presença física, sem voz… Parecia que eu tinha tropeçado em uma armadilha”. Nos anos seguintes, Welch estrelou filmes internacionais, como a comédia “As Rainhas” (1966) e a francesa “O Amor Através dos Séculos” (1967). Nos EUA, ela apareceu em “A Mulher de Pedra” (1968), ao lado de Frank Sinatra, “O Preço de um Covarde” (1968), com James Stewart, e “100 Rifles” (1969), em que formou um casal interracial com o ator Jim Brown. No filme “O Diabo É Meu Sócio” (1967), de Stanley Donen, ela foi vista seduzindo um jovem que vendeu a sua alma para o Diabo. “Eu não tinha muitas falas”, lembrou ela numa entrevista para o site The Hollywood Reporter em 2019. “Tudo o que fiz foi passear em um biquíni de renda vermelha e dizer: ‘Pãezinhos com manteiga quente?’ Eu fiz isso com um sotaque sulista porque imaginei que Lust [luxúria] vinha de um lugar quente”. Pouco tempo depois, ela estrelou aquele que se tornou o seu papel mais arriscado: “Homem e Mulher Até Certo Ponto” (1970). O filme é uma adaptação do romance escandaloso de Gore Vidal sobre um cinéfilo gay que finge sua própria morte, passa por uma operação de mudança de sexo e depois afirma ser sua própria viúva. A atriz interpretou o papel principal. Apesar de a produção ter sido um desastre, com diversos atrasos do diretor Michael Sarne e conflitos internos, Welch sempre se orgulhou da sua personagem no filme. “Myra Breckinridge é a antítese do símbolo sexual”, disse ela à GQ em 2012. “Ela é revolucionária. Ela é uma guerreira.” Mas “Homem e Mulher Até Certo Ponto” também acabou se tornando cultuado por seu apelo sexual, com Rachel Welch em cenas lésbicas e se portando como uma dominatrix em situações de dominação picantes. Várias imagens da produção viraram pôsteres, enquanto a fama do filme entre pervertidos e cinéfilos continuou aumentando ao longo das décadas. Entretanto, foi um fracasso de crítica e bilheteria na época de seu lançamento. Depois de chocar puritanos com a obra, ela optou por projetos mais comerciais na década de 1970, estrelando filmes como “Brutal Beleza” (1972), sobre uma patinadora que tenta equilibrar sua vida pessoal e seus sonhos de estrelato, “Os Três Mosqueteiros” (1973), adaptação da obra de Alexandre Dumas, “O Fim de Sheila” (1973), thriller de mistério no estilo de Agatha Christie, “Festa Selvagem” (1975), comédia sobre a chegada do cinema falado, e “Emergência Maluca” (1976), co-estrelado por Bill Cosby e Harvey Keitel. Em 1982, Welch entrou com um processo contra o estúdio MGM, após ser despedida do filme “Esquecendo o Passado” (1982) sob a justificativa de que ela estava se atrasando para as filmagens. Ela acabou vencendo o processo de US$ 10 milhões em indenização, mas seu nome ficou manchado em Hollywood, na época extremamente machista e incapaz de perdoar a ousadia de uma mulher de enfrentar um estúdio. Por conta disso, seus papéis minguaram. Ela passou anos sem aparecer no cinema, fazendo apenas telefilmes, e quando voltou seus trabalhos se resumiram a pequenas participações em filmes como “Escândalo na Cidade” (1988), “Sombra na Noite” (1993) e “Corra que a Polícia vem Aí! 33 1/3: O Insulto Final” (1994). Depois disso, ela ainda apareceu nas séries “Lois & Clark – As Novas Aventuras do Superman” (1995), “Seinfeld” (1997) e “Spin City” (1997 e 2000). Até ser resgatada em 2001 na comédias “Legalmente Loira” e “Sabores da Vida”. Seus últimos filmes foram as comédias “Forget About It” (2006), com Burt Reynolds, e o sucesso “Como se Tornar um Conquistador” (2017), com Eugenio Derbez – inspiração da série “Acapulco”.
Djalma Limongi Batista, diretor de “Asa Branca”, morre aos 75 anos
O cineasta brasileiro Djalma Limongi Batista, diretor de filmes como “Asa Branca: Um Sonho Brasileiro” (1981) e “Bocage: O Triunfo do Amor” (1998), morreu nessa quarta-feira (15/2), em São Paulo, aos 75 anos. Nascido em 9 de outubro de 1947, na cidade de Manaus, Djalma Limongi Batista sempre foi um apaixonado por cinema e começou a fazer seus curtas quando ainda era jovem, usando uma câmera de 8 mm. Seu primeiro trabalho amador foi o curta “As Letras 1” em 1960. Ele teve a oportunidade de estudar cinema em 1964, quando sua família se mudou para Brasília. Frequentando a UnB (Universidade de Brasília), Batista teve aulas com grandes nomes da teoria e da realização cinematográfica brasileira, como Paulo Emílio Salles Gomes, Nelson Pereira dos Santos e Jean-Claude Bernardet. Em 1968, ele continuou a sua educação cinematográfica, desta vez em São Paulo, onde se matriculou na Escola de Comunicação e Artes da USP (Universidade de São Paulo). Em pouco tempo, a teoria deu lugar à prática, pois no mesmo ano ele lançou o curta “Um Clássico, Dois em Casa, Nenhum Jogo Fora”, sobre dois jovens homossexuais em São Paulo. A obra é apontada como primeiro filme LGBTQIAP+ do Brasil e venceu os prêmios de Melhor Filme, Melhor Direção, Melhor Roteiro e Melhor Edição no Festival de Curtas do Jornal do Brasil. Ele ainda fez o curta de ficção “O Mito da Competição do Sul” (1969), o curta documental “Porta do Céu” (1973) e o experimental “Hang-Five” (1975) antes de se arriscar no comando de um longa-metragem. A estreia em longas aconteceu em “Asa Branca: Um Sonho Brasileiro” (1981), uma comédia sobre um modesto, mas talentoso jogador de futebol de um time pequeno que se muda para São Paulo e consegue chegar ao estrelato. O filme foi estrelado por Edson Celulari, em seu primeiro papel no cinema, e foi premiado nos festivais de Brasília e Gramado. Seu longa seguinte foi “Brasa Adormecida” (1986), que narrava a história de um triângulo amoroso formado por dois primos, Ticão (novamente Edson Celulari) e Toni (Paulo César Grande), e uma prima, Bebel (Maitê Proença). A relação deles se complica quando ela finalmente escolhe um dos dois parentes para se casar. O último trabalho de Batista como diretor foi “Bocage: O Triunfo do Amor” (1998), cinebiografia do poeta português do século 18 Manuel Maria du Bocage, interpretado por Victor Wagner. O filme também foi premiado no Festival de Gramado. Batista ainda trabalhou como fotógrafo e diretor teatral, tendo, inclusive, comandado uma peça sobre “Calígula”. E foi, durante muito tempo, professor de cinema, lecionando disciplinas de direção de atores e realização cinematográfica na FAAP (Fundação Armando Alvares Penteado). Ao saber da morte do diretor, Edson Celulari prestou uma homenagem no seu Instagram. Ele postou uma séries de fotos de “Asa Branca: Um Sonho Brasileiro”, descrevendo-o como seu primeiro trabalho profissional, junto com uma pequena biografia do diretor. O papel rendeu a ele a estatueta de melhor ator no Festival de Brasília, além dos prêmios de melhor direção para Limongi Batista. “Hoje Djalma nos deixou para, no céu, fazer muitos outros filmes, com o seu olhar cheio de irreverência. Obrigado pela sua arte meu amigo e que Deus te receba com todas as honras”. Ver essa foto no Instagram Uma publicação compartilhada por Edson Celulari (@edsoncelulari)
Trailer de série sci-fi com Kit Harington mostra impacto do aquecimento global
A plataforma de streaming Apple TV+ divulgou o primeiro trailer de “Além do Limite” (Extrapolations), série sci-fi sobre aquecimento global que conta com um elenco estelar. A prévia apresenta um mundo onde as doenças foram erradicadas, o homem já pousou em Marte e a tecnologia avançou muito. Mas nada disso importa, porque as mudanças climáticas tornaram a Terra um local terrível de se viver. A série foi criada, dirigida e produzida por Scott Z. Burns, roteirista do filme “Contágio” (2011), que “previu” a pandemia do coronavírus. Agora, ele pretende prever como as pessoas vão encarar as mudanças climáticas causadas pelo aquecimento global. Na trama, as consequências caóticas da crise climática influenciam oito histórias de vida em todo o mundo, que ampliam as diferentes escolhas que os indivíduos enfrentam diante do desastre iminente. O grandioso elenco conta com Meryl Streep (“Não Olhe para Cima”), Edward Norton (“O Incrível Hulk”), Marion Cotillard (“A Origem”), David Schwimmer (“Friends”), Kit Harington (“Game of Thrones”), Yara Shahidi (“Grown-ish”), Forest Whitaker (“Pantera Negra”), Eiza González (“Em Ritmo de Fuga”), Tobey Maguire (“O Grande Gatsby”), Daveed Diggs (“Expresso do Amanhã”), Matthew Rhys (“The Americans”), Heather Graham (“Amor Garantido”), Sienna Miller (“Crime sem Saída”), Tahar Rahim (“The Looming Tower”), Judd Hirsch (“Os Fabelmans”), Cherry Jones (“A Vila”), Michael Gandolfini (“Os Muitos Santos de Newark”), Diane Lane (“O Homem de Aço”), Keri Russell (“Espíritos Obscuros”), Gemma Chan (“Eternos”), Murray Bartlett (“The White Lotus”) e o cantor Ben Harper. “Além do Limite” estreia em 17 de março na Apple TV+.










