Elenco de “Yellowjackets” vomitou na gravação de cena polêmica da 2ª temporada
O episódio mais recente da série “Yellowjackets”, intitulado “Edible Complex”, terminou de maneira impactante, numa cena que chocou não apenas o público, como o elenco da série. No final do segundo episódio da 2ª temporada (spoiler!), o grupo de adolescentes decide queimar o corpo de Jackie (Ella Purnell), que morreu no final da temporada anterior. Porém, Shauna (Sophie Nélisse) não permite que as colegas tirem o casaco de Jackie do corpo dela. Mas, assim que o corpo de Jackie começou a queimar, a neve começou a cair no fogo e a cozinhar o cadáver de Jackie. Como a fome já estava tomando conta do grupo, Shauna e suas colegas não resistiram e começaram a comer o que sobrou de Jackie. Aparentemente, aquele momento não foi traumático apenas para as personagens, mas também para as atrizes. “Foi definitivamente chocante para nós quando entramos e vimos a Jackie morta na madeira”, disse Sophie Nélisse à revista Entertainment Weekly. “Embora estivéssemos comendo um papel arroz falso, a imagem era tão vívida. O que estávamos pegando parecia tão real que nossos cérebros não conseguiam distinguir e todos nós estávamos vomitando assim que cortaram a cena. Foi nojento.” “Era papel arroz para a pele e o interior era jaca”, acrescentou Jasmin Savoy Brown, intérprete de Taissa. “A consistência parecia carne. Algumas pessoas vomitaram. E se você acha que isso é ruim, é apenas o episódio 2”. Segundo a co-showrunner Ashley Lyle, houveram muitas conversas a respeito de como a série iria mostrar o canibalismo. “Tivemos muitas conversas no início na sala dos roteiristas e pensamos, ‘vamos enlouquecer logo no começo e anunciar nossas intenções’. Estamos estabelecendo o parâmetro e depois vamos tentar superá-lo”. “Um dos nossos muitos mantras é que a série não é sobre se o canibalismo [acontece]. Nós já dizemos isso no piloto. É sobre o porquê”, completou o co-showrunner Jonathan Lisco. A cena em questão é intercalada por cenas fantasiosas de um banquete ao estilo romano, como forma de aquelas pessoas se distanciarem do que estavam fazendo. “Às vezes as pessoas dizem que a série é tão terrível, mas certamente não planejamos ser terríveis”, disse Lisco. “Não é isso que estamos fazendo. Mas quando é objetivamente necessário mostrar as experiências terríveis que eles estão tendo, vamos lá. Mas, obviamente, não queríamos fazer uma sequência inteira delas apenas devorando o cadáver de Jackie. Nós não achávamos que isso era necessário. Portanto, a pátina que colocamos sobre isso é o fato de que todos elas tiveram que, por razões de autopreservação, se distanciar do que estavam fazendo, imaginando esse tipo de festa pré-romana. E então, é claro, poderíamos intercalar essa filmagem de uma forma que a tornasse realmente vívida e dinâmica”. “Nós realmente tentamos sair logo de cara com um golpe duplo com esses dois primeiros episódios”, continuou ele. “Somos o tipo de roteiristas que sentem que se pode fazer isso desde o início, porque a série não é apenas sobre valor de choque, não é apenas sobre incidentes ou enredo concreto. E temos muito terreno emocional e psicológico para explorar além do que acontece no final do episódio 2.” Com 100% de aprovação no site Rotten Tomatoes, a série chamou atenção por ter como ponto de partida uma história similar a de “Sobreviventes dos Andes” (1976), sobre o acidente real de um avião com um time uruguaio de rúgbi que apelou para o canibalismo para não morrer de fome no meio da neve das montanhas chilenas. Em “Yellowjackets”, o acidente acontece com jogadoras adolescentes de futebol, que sobrevivem a uma queda de avião apenas para se verem perdidas em montanhas geladas, famintas e ameaçadas por lobos. Escrita por Ashley Lyle e Bart Nickerson (que trabalharam juntos em “The Originals” e “Narcos”), a trama se desdobra em dois tempos diferentes. Além de mostrar o período do acidente, também lida com as mentiras que elas contaram após serem resgatadas, reencontrando as personagens já adultas, 25 anos depois, em busca de um ajuste de contas pelo que aconteceu no passado. As versões adultas das protagonistas são vividas por Christina Ricci (“Wandinha”), Juliette Lewis (“Segredos e Mentiras”), Melanie Lynskey (“Mrs. America”) e Tawny Cypress (“The Blacklist”). “Yellowjackets” está em exibição na Paramount+. Veja o trailer em duas versões: dublada em português e no idioma original.
Vilão de “Stranger Things” vai estrelar remake de “Espírito Assassino”
O ator Jamie Campbell Bower, conhecido por seu papel como o vilão Vecna na série “Stranger Things”, vai estrelar o remake do terror clássico “Espírito Assassino” (Witchboard, 1986). O filme tem um enredo cheio de personagens e reviravoltas. A trama segue Emily, seu noivo Christian e um grupo de amigos que abre um café orgânico em uma casa antiga em Nova Orleans. Porém, Emily encontra no lugar um antigo tabuleiro de pêndulo, que já foi usado para convocar espíritos, o que a coloca em perigo. Christian busca ajuda de um especialista em ocultismo, mas o sujeito tem segredos próprios, conhecendo os destinos fatais que os ligam ao tabuleiro. Em meio a tudo isso, surge um grupo de bruxas que faz parte de um perigoso jogo que coloca a alma de Emily em risco. O filme original foi dirigido por Kevin Tenney (“Meu Amigo Pé Grande”), virou cult e chegou a ganhar duas continuações. O remake foi escrito por Greg McKay (produtor de “Noite dos Demônios”) e Chuck Russell (“A Bolha Assassina”), que também vai dirigir o filme. “Existe uma tradição no cinema de grandes atores ingleses que têm o carisma que associamos ao estrelato, bem como as habilidades de atuação para realmente ser um camaleão, interpretando uma variedade de tipos de personagens”, disse Russell, em comunicado. “Jamie Campbell Bower é esse tipo de ator e agora é o momento dele”. O novo “Witchboard” ainda não tem previsão de estreia. Jamie Campbell Bower será visto em breve no western “Horizon”, dirigido por Kevin Costner (“Yellowstone”), e no terror “True Haunting”, sobre o primeiro caso de exorcismo televisionado da história. Os filmes ainda não têm data de lançamento definida. Assista abaixo ao trailer de “Espírito Assassino”.
Cardi B vai estrelar filme baseado no hit “Baby Shark”
A rapper Cardi B vai ser uma das vozes principais da animação “Baby Shark’s Big Movie!”, filme do Baby Shark, personagem conhecido pela música viral de mesmo nome e pela série infantil “Baby Shark’s Big Show!”, da Nickelodeon. Cardi B vai interpretar uma personagem chamada Sharki B. Além dela, vários membros da sua família vão participar do filme, como o parceiro e músico Offset (que dará voz a Offshark) e suas filhas Kulture (Kulture Sharki) e Wave (Wavey Shark). O elenco de dubladores ainda contará com Kimiko Glenn (“Orange Is the New Black”), Luke Youngblood (“Community”), Natasha Rothwell (“Insecure”), Eric Edelstein (“We Bare Bears”), Debra Wilson (“MADtv”), Patrick Warburton (“Seinfeld”), Ashley Tisdale (“High School Musical”), Aparna Nancherla (“Mira, Royal Detective”), Ego Nwodim (“Saturday Night Live”), Chloe Fineman (“Saturday Night Live”), o grupo de K-pop Enhypen e o cantor Lance Bass, ex-‘N Sync. A trama vai mostrar o Baby Shark sendo forçado a deixar para trás o mundo que ama depois que sua família se muda para a grande cidade. Ele deve se ajustar à sua nova vida sem seu melhor amigo, William. Quando Baby Shark encontra uma estrela do pop malvada chamada Stariana que planeja roubar seu dom da música para dominar toda a música subaquática, ele deve quebrar seu feitiço para restaurar a harmonia nos mares. O personagem teve sua origem no vídeo “Pinkfong Baby Shark”, que estreou no YouTube em novembro de 2015 e se tornou o primeiro vídeo do mundo a atingir 10 bilhões de visualizações na plataforma. Ele gerou músicas de sucesso e o fenômeno viral, #BabySharkChallenge, que teve mais de 1 milhão de vídeos de covers em todo o mundo. Em 2021, a Nickelodeon lançou a série animada “Baby Shark’s Big Show!”, que atualmente está na 2ª temporada. “Baby Shark’s Big Movie!” é um spin-off da série. O filme tem direção de Alan Foreman (“Mr. Sheep & Sleepy Bear & the Department of Dreams”) e está sendo desenvolvido para a plataforma de streaming Paramount+. Ainda não há previsão de estreia.
Saiba quem Emilia Clarke interpreta em “Invasão Secreta” da Marvel
A personagem interpretada pela atriz Emilia Clarke (“Game of Thrones”) na vindoura série “Invasão Secreta” foi finalmente revelada. Em entrevista à revista Vanity Fair, o ator Samuel L. Jackson (“Capitã Marvel”) e a própria Clarke afirmaram que ela será a filha skrull do personagem Talos (Ben Mendelsohn). Jackson faz referência à cena de “Capitã Marvel” (2019) em que Talos se reúne com sua família Skrull em uma estação espacial. “Lembra quando Ben estava lá com a esposa e filha?”, disse o ator. “Ela é a pequena garota Skrull crescida. Ela é a filha dele”. A personagem se chama G’iah e enxerga o seu pai como um líder e um pai fracassado. Ela também foi muito abalada pela sua experiência de vida. “Isso a endureceu, com certeza. Há um sentimento punk que você obtém dessa garota”, disse Clarke. “Ela é uma criança refugiada que teve Talos como pai, sabe? Talvez o fato de não sabermos que ele tinha uma filha até agora diga tudo o que você precisa saber sobre seu relacionamento”. No final de “Capitã Marvel”, Nick Fury (Jackson) promete a Talos (Ben Mendelsohn) que encontraria um lugar para eles viverem depois que seu planeta natal foi destruído. Porém, na série, muito tempo passou desde essa promessa, e os Skrulls decidiram agir por conta própria, comandados pelo líder da resistência, Gravik (Kingsley Ben-Adir), que os radicalizou. “Essas pessoas prometeram muitas coisas há muito tempo, e não muita coisa aconteceu. Então, compreensivelmente, uma certa quantidade de ressentimento foi construída”, disse Clarke, a respeito da sua personagem. “Há muitas emoções que vivem dentro dela, e há muitos aspectos confrontacionais em sua personalidade que surgiram por essas circunstâncias. Você entende por que ela tem os sentimentos que tem.” A trama de “Invasão Secreta” é uma adaptação dos quadrinhos homônimos, escritos por Brian Michael Bendis em 2008, sobre uma facção maligna dos skrulls (raça de alienígenas com poder de metamorfose), que planeja se infiltrar em posições-chave dos governos da Terra para dominar o planeta sem que ninguém saiba. Para impedir que isso aconteça, Fury vai se juntar a alguns aliados, como Talos, Maria Hill (Cobie Smulders), James “Rhodey” Rhodes (Don Cheadle), também conhecido como Máquina de Combate, e o agente Everett K. Ross (Martin Freeman). Além deles, o elenco também destaca Olivia Colman (“The Crown”), Kingsley Ben-Adir (“Uma Noite em Miami”), Christopher McDonald (“Space Jam: Um Novo Legado”) e Dermot Mulroney (“Hanna”). A série foi escrita por Kyle Bradstreet (“Mr. Robot”) e tem direção de Thomas Bezucha, que fez sucesso durante a pandemia com o thriller “Deixe-o Partir” (estrelado por Kevin Costner), e Ali Selim, especialista em séries de ação cerebral como “Condor”, “Manhunt” e “The Looming Tower”. A estreia está marcada para 21 de junho na Disney+.
Diretor de “Ad Astra” fará filme de terror
O cineasta James Gray, diretor de filmes elogiados como “Era Uma Vez em Nova York” (2013) e “Ad Astra: Rumo às Estrelas” (2019), vai comandar o filme de terror “Ezekiel Moses”, sobre um homem que, supostamente, consegue falar com fantasmas. A trama vai se passar na época da grande depressão dos EUA (na década de 1930) e acompanhar um garoto que vive em uma pequena cidade e faz amizade com um misterioso andarilho, que pode ou não ter a habilidade de se comunicar com os mortos. Escrito por Keith Bunin (“Dois Irmãos: Uma Jornada Fantástica”), o projeto já ronda Hollywood há alguns anos e, em certo momento, o ator Philip Seymour Hoffman (“O Mestre”) se interessou em dirigir o filme. Porém, com a sua morte trágica, em 2014, a produção não foi adiante. “Ezekiel Moses” ainda não tem previsão de estreia. James Gray atualmente está envolvido no filme “I Am Pilgrim”, sobre um espião que é tirado da aposentadoria para ajudar numa investigação, e na série “Mailer”, sobre o escritor Norman Mailer. Os dois projetos ainda estão em pré-produção e não têm data de lançamento definida.
Diretor de “Chernobyl” fará filme sobre Saddam Hussein
O cineasta sueco Johan Renck, responsável pela direção da elogiada série “Chernobyl” (2019), vai comandar o filme “The Prisoner in His Palace”, sobre os últimos dias de Saddam Hussein. O filme será baseado no livro “The Prisoner in His Palace: Saddam Hussein, His American Guards, and What History Leaves Unsaid”, de Will Bardenwerper, que narra a história dos 12 soldados americanos que guardavam o ex-líder iraquiano nos meses que antecederam sua execução. Além de dirigir, Renck também vai produzir o filme, que será escrito por Darby Kealey (“Patriota”). “Will Bardenwerper nos surpreendeu com sua corajosa análise do paradoxo que foi Saddam Hussein”, disse Michael Parets (“Light Years”), que vai produzir o filme, em comunicado. “Embora não evite a profunda crueldade do reinado de Saddam, Will nos leva a uma intimidade perturbadora com o ser humano perplexo e real por trás do cetro. É um livro desafiador e vital, e estamos muito gratos aos nossos amigos da [produtora] Fremantle por seu contínuo apoio e parceria”. “The Prisoner in His Palace” ainda não tem previsão de estreia. Renck venceu dois Emmys pelo seu trabalho em “Chernobyl” e estava desenvolvendo uma série derivada de “Duna”, mas acabou deixando o projeto por diferenças criativas. Atualmente, ele trabalha na pós-produção do filme “Spaceman”, estrelado por Adam Sandler (“Jóias Brutas”), e está envolvido numa série baseada no clássico de ficção científica “The Day Of The Triffids”, de John Wyndham (mesmo autor de “A Cidade dos Amaldiçoados”), ambos sem data de lançamento prevista.
Kristen Stewart dirige três clipes da banda indie boygenius
A atriz Kristen Stewart (“Crimes do Futuro”) dirigiu “The Film”, uma coletânea com três videoclipes da banda indie boygenius, formada por Lucy Dacus, Phoebe Bridgers e Julien Baker. Os três singles, que fazem parte do álbum “The Record”, lançado nessa sexta-feira (31/3), formam uma espécie de curta-metragem. O vídeo começa com “$20”, clipe que mostra a banda fazendo um juramento de sangue com suas versões mais jovens. Em seguida, entra a faixa “Emily I’m Sorry”, cujo clipe acompanha Phoebe Bridgers em meio a um rali de caminhões. Por fim, o clipe da música “True Blue”, mostra Bridgers, Dacus e Baker pintando uma casa e se aconchegando ao final. Esse não é a primeira vez que Stewart se arrisca na direção. Ela já comandou os clipes “Take Me Down to the South” (2014), de Sage + the Saint, e “Down Side of Me” (2017), de Chvrches. Além disso, também assinou o curta-metragem “Come Swim” (2017) e um episódio da série “Feito em Casa”. Atualmente, Stewart se prepara para dirigir seu primeiro longa-metragem, “The Chronology of Water”, uma adaptação das memórias da escritora Lidia Yuknavitch que será estrelada por Imogen Poots (“Outer Range”).
Aos 92 anos, Clint Eastwood vai dirigir mais um filme
O ator e cineasta Clint Eastwood (“Cry Macho: O Caminho para Redenção”) vai dirigir um novo filme. De acordo com o site Discussing Film, o projeto se chama “Juror #2” e estaria sendo desenvolvido para a Warner. A trama vai acompanhar um jurado em um julgamento por assassinato, que percebe que pode ter causado a morte da vítima e precisa lidar com o dilema de manipular o júri para salvar a si mesmo ou revelar a verdade e se entregar. Fontes apontam que Eastwood pode se aposentar após as filmagens de “Juror #2”, que está sendo chamado de o “último filme de Clint Eastwood”. Até o momento, não foram divulgados mais detalhes sobre a produção, mas Eastwood já estaria de olho em uma “jovem estrela” para protagonizar o filme. “Juror #2” não tem estreia prevista. Este será o 40º filme dirigido por Clint Eastwood, que já venceu dois Oscar de Melhor Diretor, por “Os Imperdoáveis” (1992) e “Menina de Ouro” (2004).
Megalopolis: Projeto ambicioso de Francis Ford Coppola encerra filmagens
As filmagens de “Megalopolis”, projeto ambicioso que o diretor Francis Ford Coppola (“O Poderoso Chefão”) está bancando do próprio bolso, foram encerradas. O anúncio foi feito na perfil oficial do filme no Instagram, em uma postagem em que é possível ver uma claquete gigantesca com o nome do filme. O fim das filmagens é uma boa notícia para a produção, que estava passando por diversos problemas financeiros. Em certo momento, foi necessário trocar boa parte da equipe técnica e mudar o estilo de efeitos especiais que seriam usados no filme, para reduzir os custos. As demissões feitas pelo diretor para se manter dentro do orçamento incluíram o supervisor de efeitos especiais Mark Russell (“Em Um Bairro de Nova York”), a designer de produção Beth Mickle (“O Esquadrão Suicida”) e o diretor de arte David Scott (“Homem Aranha: Sem Volta para Casa”). Porém, apesar dos problemas e até da ameaça de um processo judicial por parte do Sindicado dos Diretores de Arte, Coppola e o protagonista Adam Driver (“Star Wars: O Despertar da Força”) afirmavam que a produção não estava sendo afetada. “Está tudo bem aqui! Não tenho certeza de qual set você está falando! Eu não reconheço esse! Eu já estive em sets caóticos e esse está longe disso”, disse Driver ao site IndieWire em janeiro. “O ambiente que está sendo criado por Francis é de foco e inspiração. Por enquanto, estamos no cronograma, fazendo nossas diárias e, honestamente, tem sido uma das melhores experiências de filmagem que já tive”. Vale lembrar que Coppola não é alheio a problemas de produção. Filmes como “O Poderoso Chefão” (1972) e, principalmente, “Apocalypse Now” (1979) enfrentaram inúmeros percalços, mas a qualidade do produto final acabou justificando a dificuldade ao longo do caminho. O problema é que as vezes o resultado nem sempre compensa do ponto de vista financeiro. Em 1981, o diretor financiou o filme “O Fundo do Coração”, que foi um fracasso de bilheteria, mas impressionou esteticamente, seguido por “Cotton Club” (1984), que custou ainda mais e deu prejuízo maior, desta vez com menos adeptos entre a crítica. A trama de “Megalopolis” vai acompanhar um arquiteto que busca reconstruir a cidade de Nova York como uma utopia após um desastre. Fontes dizem que Coppola inicialmente empregou uma nova tecnologia de efeitos especiais semelhante à usada em “The Mandalorian”. Mas, à medida que os custos aumentaram, ele teria mudado para uma abordagem tradicional (usando tela verde e CGI). “Não há uma boa resposta aqui”, disse um executivo de produção. “[Coppola] vai gastar muito mais dinheiro do que pretendia. Você pode imaginar o quanto ele já investiu. Seria uma pílula muito amarga não terminá-lo.” Parte do orçamento também pode ter sido gasto nos salários dos atores, visto que o filme reuniu um elenco de peso formado por Adam Driver (“Casa Gucci”), Aubrey Plaza (“The White Lotus”), Forest Whitaker (“Pantera Negra”), Nathalie Emmanuel (“Velozes e Furiosos 9”), Jon Voight (“Ray Donovan”), Shia LaBeouf (“Ninfomaníaca”), Giancarlo Esposito (“Caleidoscópio”), Jason Schwartzman (“Fargo”), Talia Shire (“Rocky: Um Lutador”), Dustin Hoffman (“Os Meyerowitz: Família Não Se Escolhe”) e Laurence Fishburne (“Matrix”). “Megalopolis” ainda não tem previsão de estreia. Ver essa foto no Instagram Uma publicação compartilhada por Megalopolis (@megalopolisfilm)
Diretor de “Green Book: O Guia” fará série para a Apple TV+
O cineasta Peter Farrelly (“Green Book: O Guia”) vai produzir e dirigir o episódio piloto de uma série sobre o jogador de baseball Lou Gehrig. Desenvolvida para a plataforma de streaming Apple TV+, a série vai adaptar o livro “Luckiest Man: The Life and Death of Lou Gehrig”, escrito por Jonathan Eig. A série foi criada por Dan Key (“Invasão de Privacidade”), que também vai atuar como showrunner da atração. A trama vai mostrar a trajetória de Gehrig, que jogou 17 temporadas pelo New York Yankees e ganhou o apelido de The Iron Horse por sua incrível sequência de jogar em 2.130 partidas consecutivas. Porém, Gehrig precisou se afastar do esporte quando foi diagnosticado com esclerose lateral amiotrófica, doença que acabou custando a sua vida. Até hoje, a esclerose lateral amiotrófica também é conhecida por outro nome: Doença de Lou Gehrig. A atração tem o título provisório de “The Luckiest Man”, numa referência a um discurso icônico de aposentadoria feito por Gehrig no Hall da Fama em 1939, dois meses depois de ele ter sido diagnosticado com a doença. A vida de Gehrig já foi retratada anteriormente no filme “Ídolo, Amante e Herói” (1942), estrelado por Gary Cooper. Recentemente, o livro de Eig, composto por entrevistas e mais de 200 páginas de cartas escritas ou recebidas pelo atleta, quase virou um filme dirigido por Jay Russell (“Meu Monstro de Estimação”), mas esse projeto acabou não indo adiante. “The Luckiest Man” ainda não tem previsão de estreia. A série vai marcar a mais nova parceria de Farrelly com a Apple TV+, depois de ter feito o filme “Operação Cerveja” (2022). Atualmente, o cineasta está trabalhando na pós-produção da comédia “Ricky Stanicky”, ainda sem data de lançamento.
Megan Thee Stallion pode estrelar filme dos diretores de “Jóias Brutas”
A cantora Megan Thee Stallion está em negociação para estrelar o novo filme dos cineastas Josh e Benny Safdie (“Jóias Brutas”). De acordo com o site Deadline, caso as negociações se concretizem, a cantora vai atuar ao lado de Adam Sandler, que protagonizou o filme anterior da dupla de diretores. Josh e Benny Safdie também escreveram o roteiro do filme, cuja sinopse está sendo mantida em segredo. Porém, Sandler afirmou recentemente que o longa-metragem deve falar sobre o mundo da memorabilia esportiva. O filme, que está sendo desenvolvido para a Netflix, ainda não tem previsão de estreia. Essa será a estreia de Megan Thee Stallion como atriz em um filme. Anteriormente, ela já fez participações nas séries “Good Girls”, “P-Valley” e “Mulher-Hulk: Defensora de Heróis”. Vale lembrar que “Joias Brutas” também contou com participação de um artista da indústria musical: The Weeknd
Paramount+ fará série de “Star Trek” sobre Academia da Frota Estelar
A plataforma de streaming Paramount+ está desenvolvendo uma nova série passada no universo de “Star Trek”. Intitulada “Star Trek: Starfleet Academy”, a atração vai se passar na Academia da Frota Estelar. De acordo com a sinopse oficial, a série vai apresentar um grupo de jovens cadetes que se une para perseguir um sonho comum de esperança e otimismo. Sob os olhos atentos e exigentes de seus instrutores, eles descobrirão o que é preciso para se tornar oficiais da Frota Estelar enquanto navegam por amizades florescentes, rivalidades explosivas, primeiros amores e um novo inimigo que ameaça tanto a Academia quanto a Federação em si. Uma vislumbre desta premissa pôde ser visto num episódio da 4ª temporada de “Star Trek: Discovery” exibido em dezembro de 2021, em que a tenente Tilly (Mary Wiseman) descobriu sua vocação para ensinar a nova geração de cadetes do espaço. Vale reparar ainda que “Starfleet Academy” (Academia da Frota Estelar) foi o título de uma publicação de quadrinhos baseada no universo trekker, originalmente publicada pela Marvel e mais recentemente resgatada pela IDW. A série vai ser produzida por Alex Kurtzman (“Star Trek: Discovery”) e por Noga Landau (“Nancy Drew”), que também vai atuar como showrunner da atração. “A admissão para a Academia da Frota Estelar está agora aberta!” disseram Kurtzman e Landau num comunicado que simula a chamada a novos cadetes. “Explore a galáxia! Capitaneie o seu destino! Pela primeira vez em mais de um século, nosso campus será reaberto para admitir indivíduos com um mínimo de 16 anos terrestres (ou o equivalente de outras espécies) que sonham em superar seus limites físicos, mentais e espirituais, que valorizam a amizade, camaradagem, honra e devoção a uma causa maior que a deles”. “O percurso será rigoroso, os instrutores estão entre as maiores referências em seus respectivos campos, e aqueles aceitos viverão e estudarão lado a lado com a população mais diversa de alunos já admitidos”, continuaram eles. “Hoje, encorajamos todos que compartilham nossos sonhos, objetivos e valores a se juntar a uma nova geração de cadetes visionários à medida que dão seus primeiros passos em direção à criação de um futuro brilhante para todos nós. Inscreva-se hoje! Ex Astris, Scientia!” “Star Trek: Starfleet Academy” será a mais nova série do universo de “Star Trek” em desenvolvimento. Recentemente as séries “Strange New Worlds” e “Lower Decks” foram renovadas. Em contrapartida, “Star Trek: Picard” e “Star Trek: Discovery” se encaminham para suas últimas temporadas. A nova séria ainda não tem previsão de estreia. Star Trek: #StarfleetAcademy is coming to @ParamountPlus! From executive producers @Alex_Kurtzman and @NogaLandau, the series will follow the adventures of a new class of Starfleet cadets as they come of age in one of the most legendary places in the galaxy. #StarTrek pic.twitter.com/Jay5o8DYJR — Star Trek on Paramount+ (@StarTrekOnPPlus) March 30, 2023










