O suspeito de fazer ataques racistas, transfóbicos e misóginos contra Douglas Silva, Linn da Quebrada, Natália Deodato e outros participantes do “BBB 22”, teve celulares e computadores apreendidos pela Polícia Civil do Rio Grande do Sul, na última sexta-feira (28/1). Ele já era investigado em outro inquérito policial, por suspeita de fomentar ódio e integrar um grupo extremista que faz ameaças a negros, judeus e homossexuais na internet.
A defesa de Aristides sustenta que ele teve o computador invadido e que não foi o responsável pela criação do blog ou pelas ofensas e ameaças. É a mesma alegação feita durante o inquérito anterior, no qual ele ainda não foi punido, apesar da existência de vídeos do suspeito imitando macacos para atacar negros.
De acordo com a delegada Andréa Mattos, titular da Delegacia de Polícia de Combate à Intolerância, Aristides Braga deve ser ouvido sobre o caso do “BBB 22” ainda nesta semana.
“Eu já fiz o interrogatório dele [nesta outra investigação]. Ele diz que roubaram o perfil, que não é ele que faz os posts. O que eu quero agora é analisar o material que eu apreendi. Aí, depois eu vou interrogá-lo novamente”, disse para a imprensa.
A página ofensiva foi invadida pelo grupo de hackers Anonymous na quarta (26/1) e atualmente encontra-se deletada. Um aviso da plataforma WordPress, onde estava hospedada, avisa que os autores retiraram o conteúdo do ar.